AV1 - Bullying e Cyberbullying J Maria Alexsandra

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PROJETO DE INTERVENÇÃO

(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE

BULLYING E
CYBERBULLYING - O
IMPACTO NAS NOSSAS
CRIANÇAS

DADOS DO PROJETO
CURSO(S) PROPONENTE(S): Pedagogia
ÁREA TEMÁTICA: Atenção a Criança e ao Adolescente
DISCENTES RESPONSÁVEIS: Maria Alexsandra Alexandre da Silva

QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO 1

1. Introdução:
O ambiente escolar, cuja premissa é a aquisição de conhecimento, também carrega em
seus meandros a opressão. Tal afirmativa se deve ao fato de que este espaço pode, por
vezes, abrigar situações de violência, pois pode ser um lugar onde algumas crianças e
adolescentes enfrentam preconceitos e constrangimentos. Alguns sujeitos são
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estigmatizados por motivos banais, como suas características físicas, sobrepeso, cor da pele,
deficiência, entre outros. As provocações podem gerar imenso desconforto, podendo
comprometer o aprendizado e trazer consequências psicológicas sérias as vítimas. Foi
elaborada uma pesquisa pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) com estudantes, sendo
relatado que: Em 2019, cerca de 23% dos escolares se sentiram humilhados pelos
colegas duas ou mais vezes nos 30 dias anteriores à pesquisa. Os percentuais foram
maiores entre as meninas (26,5%) do que entre os meninos (19,5%). Os três motivos mais
frequentes de bullying foram aparência do corpo (16,5%), aparência do rosto (11,6%) e cor
ou raça (4,6%). (PeNSE, 2021).
Em relação aos causadores dos ataques, a maioria é do sexo masculino. Outro fato
mencionado é a preocupação com as redes sociais que podem ser propulsoras do bullying
virtual, levando a pensar quais os danos são gerados às vítimas e a necessidade de
prevenções contínuas no ambiente escolar para enfrentá-los. Esses foram dados importantes
coletados na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE, 2021).
Cabe destacar que, desde 2016 no Brasil, vigora a Lei nº 13.185/2015 que institui o
Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional, e
estabelece no artigo 5º: “É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das
agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e
combate à violência e à intimidação sistemática bullying” (BRASIL, 2015). Sendo assim, as
instituições devem tomar medidas, pelo menos preventivas, para justificar a rejeição dessas
práticas de violências no ambiente escolar, onde se constrói a formação da criança e do
adolescente.
Algo preocupante é que geralmente as agressões, principalmente as psicológicas, não são
denunciadas e tampouco são percebidos pela equipe pedagógica ou pelos responsáveis.
Este fenômeno foi estudado pelo professor de Psicologia Dr. Dan Olweus, que elaborou um
trabalho de pesquisa sobre as agressões no ambiente escolar pelo mundo, com publicações
de livros na Escandinávia em 1973 e nos Estados Unidos no ano de 1978, tornando-se
pioneiro ao realizar um trabalho científico de pesquisa na Universidade de Bergen na
Noruega (FANTE, 2005).
É relevante para os professores se atentarem a este fenômeno, visto que a cada dia as
formas de violência dentro da escola e na sociedade se intensificam, para que sejam
utilizados os recursos disponíveis para promover um projeto educativo que envolva o corpo
docente, a família e a sociedade na identificação do problema. É importante compreender o
bullying e o cyberbullying para o enfrentamento das violências, posto que eles provocam
danos devastadores as vítimas, acarretando distúrbios psicológicos, isolamento social, entre
outros.
Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é discutir o bullying e ao cyberbullying no
ambiente escolar e possíveis estratégias de enfrentamento a essa questão. Parte-se da
hipótese de que o ambiente escolar é um local de formação e socialização, mas está sujeito
a conviver e a propagar situações de bullying e cyberbullying que precisam ser enfrentadas
por intermédio da informação, da conscientização e da sensibilização para o tema. O
fenômeno bullying e cyberbullying parte da compreensão de que há agressores, vítimas e
espectadores, mas também do significado e das consequências que podem acarretar aos
envolvidos. Com isso, surge a necessidade de buscar respostas para indagações sobre
esses fenômenos.
Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica. A
pesquisa representa um caminho para conduzir o trabalho, dispondo de um instrumental
elaborado, coerente, claro, com capacidade de conduzir a teoria e a prática. Assim, torna-se
necessário relevar o fato de que o objeto de estudo das Ciências Humanas e Sociais é

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histórico e essencialmente qualitativo, sendo elementos indispensáveis à sua compreensão a
transitoriedade, o dinamismo e a especificidade, devendo a cientificidade ser analisada não
como um modelo específico engessado, a fim de não empobrecer seu próprio objeto. Nesse
sentido, seria impossível fazer com que um estudo científico social nascesse em um
laboratório, uma vez que os “problemas intelectuais” nascem de problemas da vida prática,
ou seja, as Ciências Humanas e Sociais resultam de questões e interesses submetidos às
razões e objetivos científicos (MINAYO et al., 2002). Já a pesquisa bibliográfica se refere à
metodologia de busca de material de pesquisa realizada em fontes que fornecem
informações de dados pertinentes ao tema proposto, necessários para realizar uma pesquisa
bibliográfica, pois “[...] requer alto grau de vigilância epistemológica, de observação e de
cuidado na escolha e no encaminhamento dos procedimentos metodológicos” (LIMA; MIOTO,
2007, p. 44).
O trabalho está organizado em dois capítulos: o primeiro entende o sentido e o significado
da educação e o ambiente escolar como local de constituição e socialização humana, bem
como compreende os aspectos da violência escolar, o conceito de bullying e cyberbullying.
No segundo capítulo, reflete-se sobre as consequências, em sentido geral, para quem
protagoniza situações de bullying ou cyberbullying na escola e discute estratégias/práticas
educativas no enfrentamento da violência na escola.
Portanto, a escola assim como a família são instituições determinantes para a formação
dos sujeitos, em que o ato de ensinar, educar e socializar são atribuições destas instituições,
mas também as ações e medidas contra o bullying, contra a violência sofrida pelos jovens,
deverão encontrar ressonância tanto na escola quanto na família.

2. Objetivo:
• Refletir sobre atitudes, pensamentos e ações que afetam o ato de discriminar o outro;
• Proporcionar um momento de reflexão e diálogo sobre os temas abordados;
• Tentar despertar o repeito e se colocar no lugar do outro, tanto em igrejas, escolas, ruas,
e assim compreender que o outro merece ser respeitado;
• Alertar os pais para ficarem atentos aos filhos, na observação de prováveis mudanças de
comportamentos;
• E aumentar o conhecimento sobre um assunto tão importante.

3. Caracterização da área:
O projeto será realizado no município de Jandira, é uma microrregião de Osasco, e fica
situado na região metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo( BRASIL) . Pertence a
zona Oeste da grande São Paulo.
O município se estende por 17,7 km² e contava com 124 937 habitantes no último censo. A
densidade demográfica é de 7 062,6 habitantes por km² no território do município.
Morar no município de Jandira significa estar perto de tudo que acontece de importante no
setor financeiro do país e ao mesmo tempo cercado de lazer e infraestrutura de primeiro
mundo. Sem contar que os imóveis da região possuem um bom padrão, de forma geral. E além
disso Jandira conta com várias opções de passeio, para quem gosta de se aventurar em meio a
natureza.
Cabe destacar que a ação ocorrerá no município de Jandira no bairro Parque Iglesias, a
comunidade é tranquila , e conta com vários comércios locais, Jandira era uma cidade que

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pertencia a cidade de Cotia, mas foi emancipada, sua origem vem de imigrantes europeus com
a predominância de italianos.

4. Local de execução e público-alvo


O presente projeto será realizado na Igreja Evangélica Pentecostal Renovada Cristã, a
igreja conta com certa de 50 membros( incluindo as crianças), possui 1 gabinete
pastoral, 2 banheiros, 1 sala para as crianças e o próprio salão da igreja. Trata-se de
uma igreja evangélica localizada na Rua Crescêncio Pereira Santos, 39 Parque Iglesias
em Jandira, São Paulo. A Igreja Evangélica Pentecostal Renovada Cristã é
pastoreada pelo Apóstolo Cláudio Robi de Souza Silva e sua esposa a bispa Maria
Alexsandra Alexandre da Silva.
O projeto será realizado com crianças de 6 a 12 anos e com os responsáveis dos mesmos.

5. Materiais e métodos de abordagem


A execução do projeto será realizada no salão da igreja, no púlpito.
ETAPA 1: Recepção das crianças e dos pais, os mesmos terão um tempo para se organizarem
em seus lugares, darei um papel com uma breve parte do tema, os mesmo terão um tempo
para ler.
ETAPA 2: Mostrarei o tema,e também será o momento em que irei me apresentar as crianças
e aos pais, e farei uma introdução sobre o tema a ser trabalhado, o Bullying e Cyberbullying, e
darei continuidade falando e mostrando slides sobre o assunto, duração de 40 minutos para
que possam entender, e após abrirei um espaço para um diálogo, opiniões e relatos sobre oq
foi dito na palestra.
ETAPA 3: Neste momento passarei um filme para as crianças e para os pais, o filme tem
relação com o tema escolhido e tem por nome “ A Classe” , que vai falar sobre as atrocidades
cometidas contra Joosep, um adolescente tímido e sensível que vira alvo de um menino
chamado Anders e sofre vários tipos de violência. A situação piora quando um dos amigos de
Anders, Kaspar, decide mudar de comportamento e ajudar Joosep, tornando-se, então, mais
uma vítima de bullying.
ETAPA 4: Será servido um lanche para as crianças e para os pais, e nesse momento será um
tempo pra confraternização, interação entre todos os envolvidos. Após todos serão
dispensados.

6. Resultados esperados
Ao final deste projeto espera-se que as crianças despertem em si o Respeito e a empatia
pelo o outro visando a compreensão e o se colocar no lugar do outro, aprendendo assim a
respeitar as diferenças. E que sejam capazes de se tornarem pessoas melhores, aprendendo a
não fazer com o outro o que não gostaria que fizesse com a gente.

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7. Cronograma

2023
ATIVIDADES DO PROJETO
AGO SET OUT NOV DEZ

1- Levantamento dos dados / pesquisa X


2- Visita ao local da ação X
3- Compra do Material X
4- Preparação da apresentação X
5- Realização da atividade na igreja X
6- Envio do projeto para a universidade X
7- Escrita do relatório de extensão X
8- Envio do relatório de extensão X

7. Referências Bibliográficas
Livro a FACE OCULTA, escrito por Maldonado, Maria Tereza
Livro Bullying Mentes Perigosas nas escolas, escrito por Ana Beatriz Barbosa Silva

MARTINS, Maria José. O problema da violência escolar: uma clarificação e diferenciação de


vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de Educação, 18 (1), 93-105, 2005.

MORRONE B. (2016). A violência em sala de aula: uma análise no 1º ano do ensino


fundamental da escola municipal. Acessado em 01/11/2017
http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-violencia-sala-aula-umaanalise-no-1-o-
ano-ensino-fundamental.htm

NJAINE K. E MINAYO M. C. S., Violência na escola: identificando pistas para a prevenção, SP,
Revista Interface (Botucatu), v7, n13, p.119-34, (2003).

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