Cópia de Mylena Ceolin Sequinel - Processo Civil

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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR

Reconhecida pela Portaria - MEC nº 1580, de 09/11/93 - D.O.U. 16/11/93


Mantenedora: Associação Paranaense de Ensino e Cultura – APEC
CURSO DE DIREITO
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

ESTÁGIO SIMULADO: PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL

ALUNO: Mylena Ceolin Sequinel RA: 00221821

ATIVIDADE Nº 7
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA RECURSAL

Orientador (a): ___________________________________________________

Inexistente / Nulo _______


Insuficiente: _______
Suficiente: _______
Técnica Jurídica: _______
Redação e argumentação: _______
Pontualidade e assiduidade: _______
Interesse Pessoal: _______
Gentileza e urbanidade: _______
Conduta e postura ética _______
Nota Final: _______

Visto do Orientador Visto do Prof. Responsável


EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

LOIS GRIFFIN, brasileira, desempregada, inscrita no CPF/MF sob n°


654.987.321-21, portadora do RG n° 12.546.789-9, residente e domiciliada à Rua Fox,
bairro Disney, 1234, na cidade de Disneylândia/SP, com endereço eletrônico
[email protected], por seus advogados e bastante procuradores que esta
subscrevem, com escritório profissional, onde recebem notificações e intimações, vem,
com todo o respeito, perante esse Egrégio Tribunal de Justiça, com fundamento no
artigo 1.015 e seguinte do Código de Processo Civil, interpor AGRAVO DE
INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
RECURSAL, em face da decisão do mov 8.1 proferido no autos 897/2023, da 1° Vara
da Família da Comarca de Disneylândia - Estado de São Paulo, nos autos de Ação de
Alimentos, proposta pelo Agravante, em face de PETER GRIFFIN, brasileirio, solteiro,
supervisionar de qualidade, inscrito no CPF/MF sob n° 333.444.555-66, portador do RG
n° 8.888.999-00, residente e domiciliado à Rua Beer, bairro Mestre Cervejeiro, 1234, na
cidade de Disneylândia/SP, com endereço eletrônico [email protected], conforme
razões em anexo.

Outrossim requer seja o presente recurso no efeito devolutivo e no efeito


suspensivo, intimando-se a parte contrária para, querendo apresentar suas contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias. Por fim, requer a remessa dos autos para o Egrégio
Tribunal de Justiça para seu processamento e julgamento.

Cidade, 26 de Setembro de 2023


Advogado(a)
OAB....
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Processo: 897/2022

Agravante: LOIS GRIFFIN

Agravados: PETER GRIFFIN

Vara de Origem: 1° Vara da Família da Comarca de Disneylândia - Estado de São


Paulo

Cabimento e Tempestividade:

Consoante se depreende nos autos, o agravante foi intimado da decisão no dia


01/03/2023, tendo interposto o recurso no dia 26 de Setembro de 2023, cumprindo
portanto, a exigência dos 15 dias previstos em lei.

A questão objeto do presente recurso trata-se de decisão interlocutória artigo 1.015, inc
I, do Código de Processo Civil, razão pela qual é cabível o presente recurso de agravo de
instrumento.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre:

I - tutelas provisórias;

Do Pedido de Justiça Gratuita:

Em que pese já tenha sido concedido em favor da Agravante em 1° grau a


assistência judiciária gratuita, que a Agravante reitera que é insuficiente perante a lei,
fazendo jus à garantia judiciária gratuita prevista no art. 98 do CPC, bem como a
jurisprudência, conforme documentos que instruem o presente agravo.
Observamos o art. 98 do CPC:

“Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou


estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma
da lei.”

Nesse a jurisprudência:

“RESPONSABILIDADE CIVIL – Ação declaratória de


inexistência de relação jurídica c.c. indenização por dano
moral – Alegados descontos indevidos de parcela de
contrato de empréstimo consignado, o qual a autora afirma
desconhecer ou não ter firmado – Cerceamento de
produção de prova pericial grafotécnica inocorrente -
Existência e validade da contratação do empréstimo
consignado comprovadas nos autos – Dívida não
infirmada - Ato ilícito – Inocorrência – Exercício regular
de direito da instituição financeira - Autora que não se
desincumbiu do seu ônus probatório – Artigo 373, inc. I,
do CPC – Improcedência mantida - Recurso improvido.

(TJSP; Apelação Cível 1002337-22.2021.8.26.0482;


Relator (a): Correia Lima; Órgão Julgador: 20ª Câmara de
Direito Privado; Foro de Presidente Prudente - 3ª Vara
Cível; Data do Julgamento: 13/06/2022; Data de Registro:
13/06/2022)”

Das Razões Recursais

Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento com Pedido de Antecipação dos


Efeitos da Tutela Recursal interposto em face da Decisão Interlocutória do mov. 8.1,
proferida pelo Juizo 1° Vara da Família da Comarca de Disneylândia - Estado de São
Paulo, nos autos 897/2023, a qual indeferiu o pedido de tutela antecipada inaudita altera
parte, rejeitando o pedido de fixação de alimento gravídicos com base nos fundamentos,
sob argumento que é convencionado o indício de existência de paternidade, ao contrário
da decisão da Meritíssima Juíza indeferiu, ao contrário do art 6° da Lei n°11.804/08.

Vejamos o 6 ° da Lei n°11.804/08:

“Art. 6° Convencido da existência de indícios da


paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que
perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as
necessidades da parte autora e as possibilidades da parte
ré.
Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os
alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão
alimentícia em favor do menor até que uma das partes
solicite a sua revisão.

“ Desse modo, verifica-se que os alimentos gravídicos no presente caso serão de


extrema importância, visto a Agravante não deter nenhuma renda, e estar dependendo
de terceiros para sua subsistência e de seu filho. Vejamos a Jurisprudência:

“TJPA - AgIn 2009.3.017474-9 - 5.ª Câmara Cível


Isolada - j. 4/3/2010 - v.u. - julgado por Luzia Nadja
Guimarães Nascimento - DJPA 11/3/2010 - Área do
Direito: Civil ALIMENTOS - Verba provisória - Pensão
alimentícia - Estabelecimento em benefício de mulher
grávida - Pretendida desobrigação da responsabilidade até
a comprovação da paternidade através de exame de DNA -
Inadmissibilidade - Procedência do pedido, no entanto, no
que se refere à redução da obrigação alimentar, a fim de
atender ao binômio necessidade/possibilidade.

Da Concessão de Efeito Suspensivo Ativo e Concessão de Tutela Antecipada


Recursal.

Pelo exposto, a Agravante demonstrou todos os requisitos estampados no art. 561 e


inciso do Código de Processo Civil, fazendo jus ao deferimento da liminar, conforme
prevê o artigo 562 do mesmo diploma legal.
Assim, negada em primeira instância, merece a Agravante agora em sede
recursal a antecipação da tutela prevista no art. 1.019, inciso I do Código de Processo
Civil.

Ademais e consoante o já apresentado, o Agravante não pode esperar o trâmite


de processo e deste recurso pode acarretar em insuficiência física, danos à saúde visto o
Agravante não deter nenhuma fonte de renda.

Do Pedido

A) Seja conhecido o presente agravado, eis que tempestivo é cabível, conforme art
1.015 do cpc.
B) Deferimento da liminar de tutela antecipada.
C) Reforma da decisão atacada, deferindo a tutela de alimentos gravídicos.
Nestes Termos,
Pede Deferimento
Cascavel, 26 de Setembro de 2023
Advogado, OAB ....

Rol de Documentos

- Inicial

- Procuração

- Contestação

- Decisão do Mov 8.1

- Comunicado Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

- Comprovante de pagamentos das custas


Questões:

1.a) Conforme o artigos 1.517 e 1.520 do Código Civil, é necessário atingir a idade
núbil para o casamento, no brasil sendo 16 anos, no caso Videl ainda não atingiu a idade
núbil, não podendo ser realizado o referido casamento.

b) Os efeitos desse casamento serão nulos, podendo ser postulado ação anulatória dos
nubentes, no caso enquadrado no art. 1.556 do Código Civil, pois Gohan consentiu com
o de Videl que não atingiu a idade núbil.

2.a) Seria objetiva, conforme o artigos 12 e 14 do CDC, pois em relação de consumo só


existe responsabilidade objetiva.

b) Sim, o efeito da inversão ônus da prova não recai somente para relações de consumo,
mas em qualquer situação em que a parte autora for hipossuficiente de fato para
comprovar a responsabilidade ou erro, conforme § 1º do artigo 373 do CPC.

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