Revista 1
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1
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Ano
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ST
A GO AH
I
Diversos artigos
relacionados à nutrição
esportiva, estética e
empreendedorismo.
GRADUAÇÃO
NUTRIÇÃO
ESPORTIVA & ESTÉTICA
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COORDENADOR:
RODOLFO
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SOBRE O CURSO
JORNADA DO CURSO
A Revista #goaheadnutrition chega a sua edição de aniversário. Nem uma pandemia
global conseguiu parar esse projeto maravilhoso de levar informação para estudantes,
profissionais e demais pessoas interessadas em aprender um pouco mais sobre nutrição
esportiva e clínica. Sempre com uma visão integrativa e funcional, chegamos a 12º edição.
revistadigital.plenitudeeducacao.com.br Já são mais de 100 artigos da mais alta qualidade, disponibilizados de forma gratuita.
Nesta edição, tenho a grande satisfação de escrever um artigo com um dos profissionais
que mais me inspiraram em minha carreira: Marcelo Saldanha Aoki. Juntos, elaboramos
um artigo sobre individualidade biológica, com conceitos da Nutrigenômica e como isso
pode impactar na prática clínica.
Editor Chefe Sabe-se das alterações fisiológicas geradas pelo envelhecimento. Mas você está
Rodolfo Peres preparado para atender da melhor maneira um paciente idoso? A nutricionista, Luciane
Mourise, aborda em seu artigo a relação da nutrição com os aspectos fisiológicos nessa
fase tão específica. Afinal, de nada adianta um aumento da expectativa de vida, se ela não
for acompanhada de uma excelente qualidade.
Você sabe qual a relação entre nutrição e acne? A nutricionista e farmacêutica, Laisa
Rocha, apresenta o que é mito e o que é verdade nessa relação. E aborda aspectos de
alimentação e suplementação que podem ser eficazes no tratamento.
Diretor de Edição
João Pinheiro Com a pandemia, muitas pessoas iniciaram a prática de atividades ao ar livre, como o
ciclismo. O nutricionista, Guilherme Ueda, discute as melhores estratégias de
alimentação e suplementação esportiva para esse esporte com tantos praticantes.
Imagens E o álcool? Impacta negativamente na performance ou isso é exagero? O nutricionista,
Canva Vinicius Paris, aborda esse assunto de fundamental importância na orientação daqueles
pacientes que não abrem mão da cervejinha ou do vinho.
Graduação em Nutrição Conseguir atingir o peso necessário em esportes de luta é um dos maiores desafios do
Esportiva e Estética e Pós atleta. O nutricionista, Leonardo Soares, discute como adequar o peso corporal do atleta
sem prejuízos para a saúde e performance.
Graduação em Nutrição
Clínica Integrativa Quer ser um profissional diferenciado? Estar sempre à frente? Acompanhe mensalmente
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Rodolfo Peres.
sequências. Ou seja, a diferença de apenas 0,1% na impressões digitais, íris e voz [3]. Curiosamente, o
sequência do DNA afeta tanto o fenótipo (altura, mesmo se aplica ao sistema imunológico. O
(forma pela qual se responde à alimentação e risco antígeno, que são codificados por um conjunto
para o desenvolvimento de doenças). Uma discreta limitado de genes capaz de sofrer rearranjos.
alteração na sequência do DNA pode causar Embora sejam mais semelhantes do que em irmãos
grandes consequências. Acha estranho? Então e irmãs comuns, esses receptores diferem
tente ligar para sua mãe ou namorado (a) mudando ligeiramente em gêmeos idênticos [4,5].
Da mesma forma, alguém com o genótipo Nessa batalha todos saem perdendo, a Nutrição, o
totalmente favorável para ser um atleta de elite, profissional e, principalmente, o cliente. Sim, o
mas que não gosta de praticar exercícios físicos, é o cliente, aquele indivíduo único, que é tratado por
mesmo que uma Lamborguini nas mãos de quem um determinado protocolo alimentar restrito e
não gosta de dirigir. inflexível, alheio às suas reais necessidades, suas
individuais quanto ao emagrecimento. Enquanto Seja a proposta low carb, cetogênica, jejum
alguns clientes apresentam respostas incríveis, intermitente ou até mesmo outra vertente do
mesmo realizando estratégias confortáveis, outros, "coma de tudo e emagreça˜, nenhuma respeita as
mesmo com periodização do treinamento variações no genótipo de cada indivíduo. Isso não
avançada e planejamento nutricional, apresentam quer dizer que somente com a realização de testes
resultados modestos. Descartando questões genéticos será possível elaborar o planejamento
comportamentais (extremamente importantes no nutricional. Afinal, durante o acompanhamento, o
acompanhamento), variações nos genes PPARG, profissional conseguirá compreender muitas
TLR4, FTO, MC4R e ADIPOQ, só para citar alguns, dessas variações avaliando a relação entre a
estão diretamente relacionadas às respostas prescrição realizada e os resultados obtidos. Com
glicêmicas [13, 14, 15], processos inflamatórios [17] e frequência, ao solicitar o teste genético, o
controle do apetite [13]. Fatores esses, diretamente profissional encontra a comprovação daquilo que já
relacionados à obesidade e à diabetes tipo 2 [18]. havia observado anteriormente. Conforme os
testes forem ficando com melhores custos, a
Agora, considerando toda essa complexidade que
tendência é fazerem parte da rotina de consultório
confere a individualidade biológica, você ainda acha
como hoje ocorre com a medida antropométrica.
possível que exista alguma dieta, algum protocolo
Sem mencionar que é fundamental, buscar testes
de suplementação nutricional, algum método de
genéticos validados e fidedignos. alheio às suas
treinamento físico ou alguma conduta de
reais necessidades, suas preferências e suas
reabilitação que seja capaz de servir a todos, sem
condições.
distinção? Atualmente, a área da saúde tem sofrido
muito com a polarização da sociedade.
Especialmente na nutrição, observa-se as mais
variadas vertentes, que excluem alimentos e/ou
nutrientes, tentando provar (ou vender) sua
superioridade em relação a outra.
As condutas de saúde precisam ser orientadas Fang Ma, Yu Yang, Xiangwei Li, Feng Zhou, Cong Gao, Mufei Li, Lei
Gao, The Association of Sport Performance with ACE and ACTN3
respeitando a individualidade biológica. Fatores
Genetic Polymorphisms: A Systematic Review and Meta-Analysis. PLoS
genéticos, comportamentais e ambientais não One. 2013; 8 (1): e54685.
sucesso e dinheiro, deve-se antes de tudo SER PALACIO, Diogo Queiroz AlleN; ,SILVA, Itamara Araújo; SILVA Carlos
Alberto. Perfil da Ingestão de Macronutrientes em Atletas de Jiu-Jitsu:
HUMANO.
Estudo comparativo entre período pré-competitivo e o período
normal de treino. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do
Exercício; 12(79): 1023-1028, 2018.
Com a evolução das redes sociais, as informações e Estar com o paciente é bem mais que atendê-lo,
críticas chegam ao público com imensa rapidez, e mas também mostrar interesse por seus problemas
uma informação desfavorável é capaz de e ser empático ao escutá-lo. Quando há empatia
comprometer anos de dedicação e trabalho, sendo por parte do profissional, associada à prática da
assim, eis mais um ponto favorável para que essa escuta e do diálogo, é suscitado o relacionamento
prática, onde cada paciente se sinta único, torne-se afetivo que por si só é terapêutico (ARRUDA; SILVA.
regra nos consultórios, o que infelizmente nos dias 2012).
de hoje ainda se enquadra nas exceções. A prática do profissional nutricionista exige, além
Estudos apontam que a escuta se configura como de conhecimentos técnico-científicos para tratar a
uma das pontes de aproximação dos sujeitos, necessidade biológica do paciente, sensibilidade
estabelecendo a confiança para as relações para compreender que o indivíduo não é
interpessoais entre quem fala para ser escutado e constituído apenas de um organismo que precisa
quem se permite escutar. O nutricionista deve de nutrientes. É necessário desenvolver uma visão
desenvolver atitudes que aperfeiçoem o diálogo e, integrativa para entender todos os sentimentos,
dessa forma, é preciso ter habilidades de percepções e situações que envolvem o
comunicação, sendo uma delas a escuta. Escutar comportamento alimentar. Acrescenta-se a isso, a
vai além de ouvir, pois exige de quem escuta a presença e o diálogo que juntos formam uma
atenção, o sentir e o perceber. É uma atitude ativa e intersubjetividade na nutrição que se humaniza na
requer do ouvinte “esforço para compreender o parceria. (FREITAS, et al, 2008). Por fim, deseja-se
significado do que é dito e não dito” (ALVARENGA que a conduta do profissional vá além do
et al., 2015, p.196). diagnóstico, das normas e técnicas, possibilitando
um espaço no qual as palavras que fluem na
A valorização da escuta é uma forma de oferecer
linguagem sejam mais valorizadas e encontrem
cuidado nutricional de forma integral, além de ser
espaço de escuta apropriado, assim como o
uma forma de humanizar o atendimento
acolhimento sensível das demandas individuais,
(DEMETRIO et al., 2011). Ter uma visão expandida
pois a escuta tem se mostrado fundamental para a
do processo saúde-doença requer não utilizar o
Nutrição, tendo em vista que essa ciência trabalha
modelo biomédico, tratando a “pessoa” e não a
diretamente o fator “alimentação” que tem
“doença”, e por meio da escuta compreender o
características biológicas, mas também, é
indivíduo em todo seu contexto biopsicossocial
carregada de subjetividades, envolvendo
proporcionando autonomia e protagonismo nesse
sentimentos, situações e relacionamentos.
processo, mas deixando evidente que se trata de
um processo em que o paciente jamais estará
desamparado e sozinho.
GO A HEAD NUTRITION | 12ªed. 16
ARTIGO
Referências:
ALVARENGA, Marle, et al. Nutrição comportamental. Barueri, SP, Manole, 2015.
ARRUDA, Cecilia; SILVA, Denise Maria Guerreiro Vieira da. Acolhimento e vínculo
na humanização do cuidado de enfermagem às pessoas com diabetes mellitus.
Rev. bras. enferm., Brasília , v. 65, n. 5, p. 758-766, Oct. 2012 . Available from .access
on 24 May 2016.
FREITAS MCS, Pena PGL, FONTES GAV, Silva DO, SANTOS LAS, MELLO AO, et
al. Uma leitura humanista da nutrição. In: Freitas MCS, Fontes GAV, Oliveira N.
Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA; 2008.
Unidade 11.
Outras condições relevantes que afetam a Tabela 1. Alterações fisiológicas que alteram a composição
corporal da pessoa idosa.
qualidade nutricional provocadas ao longo do
envelhecimento são o consumo excessivo de
medicamentos, que podem propiciar xerostomia,
sialorreia, alteração na palatabilidade, diminuição
da sensibilidade olfativa, hipocloridria (que está
diretamente relacionada com a redução da
produção de enzimas), entre outros (CAMPOS;
MONTEIRO; ORNELAS, 2000).
estímulos, colaboram para a aceleração dos A sugestão do Ministério da Saúde para a avaliação
processos prejudicando notavelmente a saúde na Atenção Básica pode ser muito relevante
física e mental do indivíduo, que pode proceder ao inclusive no âmbito ambulatorial, posto que a
declínio cognitivo (BRASIL, 2006b). metodologia engloba múltiplos fatores relacionados
No que tange ainda o estilo de vida, a inatividade a saúde da pessoa idosa e assim o tratamento pode
física é um fator potencializador de um processo ser tornar íntegro (BRASIL, 2006b) (BRASIL, 2005).
Considerações Finais
Referências:
BAIERLE, M. et al. Relationship between Inflammation and Oxidative Stress and
Cognitive Decline in the Institutionalized Elderly. Oxidative Medicine and Cellular
Longevity, v. 2015, p. 1–12, 19 mar. 2015.
ROSENBERG IH. Sarcopenia: origins and clinical relevance. Clin Geriatr Med, 2011
MANOLE (Ed.). . 2. ed. Barueri SP: [s.n.]. p. 2222. SIES, H. Strategies of antioxidant
defense. European Journal of Biochemistry, v. 215, n. 2, p. 213–219, 1993.
Tabela 1. Comparativo entre inflamação aguda e crônica sistêmica de Ainda nesse sentido, a associação entre inflamação
baixo grau
e doenças cardiovasculares (DCV) é também bem
estabelecida e reconhecida por diretrizes
brasileiras, tendo biomarcadores como moléculas
de adesão, citocinas e proteínas de fase aguda
como contribuintes na identificação de indivíduos
sob risco de desenvolver DCV (Neeland, 2019,
Diretriz Brasileira de Dislipidemia, 2017).
Já se sabe que inúmeras doenças têm como papel onde é observado aumento na produção de
central um estado inflamatório de baixo grau que é citocinas inflamatórias por processos ainda não
importante, isso inclui as doenças não- totalmente esclarecidos que promoveriam uma
comunicáveis (Christ, 2019). A literatura científica série de condições crônicas, como já comentado
esse tipo de inflamação, que pode estar associado Revisões apontam para uma série de causas
aos riscos aumentados, início e progressão de uma endógenas, como danos ao DNA e o estresse
série dessas doenças como a síndrome metabólica, oxidativo, e também não-endógenas, incluindo
diabetes tipos 2, esteatose hepática não alcoólica, infecções crônicas, obesidade induzida pelo estilo
hipertensão arterial, câncer, entre outras condições de vida, disbiose, poluentes industriais,
(Furman, 2019; Koch, 2019). xenobióticos e também a inatividade física e a dieta,
A própria obesidade é caracterizada como uma que podem aumentar as sinalizações inflamatórias
inflamação que ocorre no tecido adiposo, que passa (Figura 1) (Furman, 2019; Christ, 2019).
a produzir uma série de adipocinas somados à
própria infiltração do tecido por células do sistema
imune (Calder, 2013). Além disso, a deposição
ectópica de gordura como em músculos, fígado e
pâncreas apresenta forte correlação com a ativação
inflamatória (Longo, 2019) e o desenvolvimento de
doenças cardiometabólicas e diabetes (Neeland, Figura 1. Associação entre a inflamação de baixo grau, causas e
Quando falamos sobre o papel da nutrição, temos Essa endotoxina é capaz de ativar receptores
uma série de alegações e estudos sobre os importantes do sistema imune. (Bibbò, 2016;
potenciais alimentos e seus componentes, e Conlon, 2015; Hold, 2014). Os ácidos graxos
padrões alimentares como pró e anti-inflamatórios saturados, por sua vez, podem ter um impacto
(Koch, 2019; Ricker, 2017). A busca na identificação adicional na ativação desses receptores
de estímulos inflamatórios decorrentes dos hábitos sinalizadores de cascatas pró-inflamatórias, através
alimentares passa agora, nas últimas décadas, a ser da alteração do metabolismo de alguns tipos de
extensamente estudada, ao contrário de antes, células de defesa (Lancaster, 2018).
onde o foco nas buscas desses estímulos
Ainda nesse sentido, o consumo exagerado de sal
inflamatórios era centrado nas infecções crônicas.
também tem a sua influência. Característico da
O atual perfil de dieta ocidental consiste no baixo população brasileira, esse consumo aumentado é
consumo de alimentos in natura, como as frutas, demonstrado por dados da Pesquisa Nacional de
verduras e legumes, o no alto consumo de Saúde (2013) e da Pesquisa Nacional de
carboidratos refinados, açúcares, álcool, gordura Orçamentos Familiares (2008 e 2017) que indicam o
trans e alimentos ultraprocessados (Mozaffarian, consumo duas vezes maior que a recomendação.
2016; Monteiro, 2013) e tem sido amplamente Foi compilado por Müller (2019) em uma revisão,
investigado nas doenças crônicas não que o consumo excessivo de sal também pode levar
transmissíveis (DCNT) que assolam as sociedades à alteração na microbiota intestinal, principalmente
ocidentais. A atribuição de causalidade é ainda pela redução da espécie Lactobacillus associadas à
questionada, mas o que se discute fortemente é integridade da barreira epitelial intestinal e, então, a
que um estilo de vida ocidental desencadeia permeabilidade.
processos inflamatórios que, por sua vez, estão,
Ainda que mais evidente em modelos animais, o
sim, causalmente ligados à saúde (Christ, 2019;
impacto de uma dieta rica em gorduras trans e
Hossein, 2016).
açúcares, associada a um sustentado estresse
Em uma perspectiva da relação entre intestino e gerador de radicais livres pode oxidar moléculas de
inflamação, estudos reportam que esse padrão LDL-colesterol. Essas espécies oxidadas são mais
alimentar está associado ao aumento da reativas com os tecidos (Christ, 2019). A formação
permeabilidade intestinal facilitando a translocação da placa de ateroma, por sua vez, é atribuída a uma
de lipopolissacarídeos (LPS) para a circulação resposta inflamatória crônica da parede arterial,
sistêmica. que foi iniciada por uma lesão no endotélio
(Carvalho, 2010).
Essas lipoproteínas oxidadas são captadas pelas Por fim, o padrão alimentar mediterrâneo recebe
células de defesa, como os macrófagos, que juntos atenção da comunidade científica no que tange à
comporão as lesões iniciais macroscópicas da inflamação, justamente pelo alto teor de compostos
aterosclerose (Faludi, 2017), de modo que essas com perfis antioxidantes e anti-inflamatórios. A
espécies mais reativas podem favorecer a definição de um padrão exato da dieta
inflamação e a formação dessas placas (Christ, mediterrânea é difícil de ser encontrada, mas, de
2019). modo geral, a maioria dos estudos recorre às
diretrizes que definem a dieta em alto consumo de
Os ácidos graxos poli-insaturados são estudados
azeite de oliva extra-virgem, folhosos verdes,
no contexto inflamatório frequentemente. Os
cereais, castanhas, sementes e peixes (Widmer,
ômegas-3, especialmente o eicosapentaenoico
2016; Davis, 2015). Segundo uma revisão sistemática
(EPA) e o docosahexaenoico (DHA) presentes
de ensaios clínicos randomizados, seguidos de
principalmente em peixes, castanhas e sementes
metanálise, esse perfil de dieta tem sido
são precursores de moléculas que atuam na
correlacionado inversamente com marcadores de
resolução da inflamação, e estão envolvidos na
inflamação e redução de riscos cardiometabólicos
expressão de genes relacionados a ela (Calder,
(Schwingshackl, 2014).
2017). Ainda que o assunto seja controverso, uma
alta razão entre o consumo de ômega-6 e ômega-3 Por sua vez, o maior consumo de fibras alimentares
também é investigada em estudos recentes sobre a decorrente desse padrão alimentar, pode auxiliar
sua associação com doenças de perfil inflamatório na manutenção da integridade da mucosa
como a obesidade (Simopoulos, 2016) e a intestinal. As fibras são fermentadas pela
resistência à insulina (Brown, 2016). microbiota resultando em ácidos graxos de cadeia
curta (AGCC) que constituem uma fonte energética
Além disso, deficiências de micronutrientes como
para as células do intestino grosso. Como são
zinco podem estar associadas à inflamação de baixo
ácidos fracos auxiliam na redução do pH do cólon
grau. Sabe-se que o sistema de defesa é suscetível
regulando a composição microbiana, além de
às mudanças nos níveis de zinco séricos de forma
desempenhar funções imunomodulatórias (Kim,
aguda. Na deficiência crônica, um aumento na
2018; Conlon, 2015).
produção de citocinas inflamatórias pode ser
observado, de modo que diversos estudos têm sido
realizados e reunidos sobre essa temática
(Gammoh, 2017; Bonaventura, 2015).
Considerações Finais
A inflamação crônica sistêmica de baixo grau Christ, A., Lauterbach, M., Latz, E. Western Diet and the Imune System: An
inflammatory Connection. Immunity, 51, 19, 2019.
configura-se um cenário importante de atuais
Conlon, M. A., Bird, A. The impact of diet and lifestyle on gut microbiota and
investigações científicas, direcionadas ao melhor
human health. Nutrients, 7(1), 2015.
entendimento, assim como de suas causas, sinais e
Davis, C., Bryan, J., Hodgson, J., Murphy K. Definition of the Mediterranean diet: a
sintomas. Fica evidente que esse tipo de inflamação
literature review. Nutrients, 7(11), 2015.
exerce um papel importante no surgimento e
Faludi, A. A., Izar, M. C. O., Saraiva, J. F. K., Chacra, A. P. M. et al. Atualização da
progressão de inúmeras doenças crônicas, não
Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos
transmissíveis, que acometem à população. A Brasileiros de Cardiologia, v. 109, n 2, Supl. 1, 2017.
ocidental de alimentação rico em açúcares, Furman, D., Campisi, J., Verdin, E., Bastos, P. C., et al. Chronic inflammation in the
gorduras e sal parece estar intimamente etiology of disease across the life span. Nature Medicine, 25, 2019.
relacionado. De modo que mudanças nos hábitos Gammoh, N. Z., Rink, L. Zinc in infection and inflammation. Nutrients, 9(6), 2017.
silenciosa.
Hosseini, Z., Whiting, S.J., Vatanparast, H. Current evidence on the association of
the metabolic syndrome and dietary patterns in a global perspective. Nutrition
Referências Research Reviews, 29, 2016.
Bibbò, S., Ianiro, G., Giorgio, V., Scaldaferri, F. et al. The role of diet on gut
Kim, C. H. Immune regulation by microbiome metabolites. Immunology, 154(2),
microbiota composition. European Review for Medical and Phamacological
2018.
Sciences, 20, 2016.
Lancaster, G.I., Langley, K.G., Berglund, N.A., Kammoun, H.L., et al. Evidence that
Brown, T. J., Brainard, J., Song, F., Wang, X. et al. Omega 3, omega 6 and total
TLR4 Is Not a Receptor for Saturated Fatty Acids but Mediates Lipid-Induced
dietary polyunsaturated fat for prevention and treatment of type 2 diabetes
Inflammation by Reprogramming Macrophage Metabolism. Cell metabolism 27,
mellitus: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials.
2018.
BMJ, 336, 2019.
Longo, M., Zatterale, F., Naderi, J., Parrillo, L., Formisano, P., Raciti, G. A., Beguinot,
Calder, P. C. Omega-3 fatty acids and inflammatory processes: from molecules to
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man. Biochemical Society Transactions, 45 (5), 2017.
Metabolic Complications. Int. J. Mol. Sci., 20(9), 2019.
Müller, D. N., Wilck, N., Haase, S., Kleinewietfled, M. , et al. Sodium in the
microenvironemnt regulates immune responses and tissue homeostasis. Nature
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Neeland, I. J., Ross, R., Després, J. -P., Matsuzawa, Y. et al. Visceral and ectopic fat,
atherosclerosis, and cardioetabolic disease: a position statement. Lancet Diabetes
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Widmer, J. R., Flammer, A. J., Lerman, L. O., Lerman, A. The Mediterranean diet, its
components, and cardiovascular disease, The American Journal of Medicine,
128(3), 2016.
interleucinas (IL-1 e IL-17), levando ao processo de A acne também tem ligações estreitas com o trato
comedogênese (formação de comedão - cravos) o gastrointestinal, e muitos argumentam que a
que pode gerar o aumento das páspuas e das microbiota intestinal pode estar envolvida no
pústulas e também do processo inflamatório. processo patogênico da acne. As emoções de
estresse (por exemplo, depressão e ansiedade),
A dieta adequada deverá ser composta por
foram hipotetizadas para agravar a acne, alterando
carboidratos de baixa carga glicêmica, com
a microbiota e aumentando a permeabilidade
presença ampla de vegetais por serem ricos em
intestinal, contribuindo potencialmente para a
fibras. Também é recomendado incluir peixes e
inflamação da pele. Ao longo dos anos, um
alimentos que contenham ômega 3, como linhaça e
crescente corpo de pesquisas destacou a presença
chia. Além disso, usar produtos e compostos
de um eixo intestino-cérebro-pele que conecta
bioativos isolados ou em forma de alimentos como
micróbios intestinais, probióticos orais e dieta.
chá verde, berries e a cúrcuma, que possui ação na
inibição do mTOR e ativação do FOX, que leva à
Os estressores psicológicos fazem com que os
diminuição de todo esse processo de
micróbios intestinais produzam
comedogênese.
neurotransmissores (acetilcolina, serotonina,
Associado à alimentação, encontram-se benefícios norepinefrina) que atravessam a mucosa intestinal
com suplementação de EGCG para entrar na corrente sanguínea, resultando em
(epigalocatequinagalato) e o resveratrol. Em inflamação sistêmica.
algumas situações, medicações associadas e de
Metabólitos da microbiota intestinal podem
prescrição médica, como, por exemplo, a
controlar constitutivamente a expansão celular, o
metformina e a isotretinoína (derivado de vitamina
metabolismo da gordura e outras funções
A). A metiformina, usada para o controle glicêmico
metabólicas através da via mTOR. A própria via
e insulínico, e a isotretinoína para aumentar o FOX
mTOR também pode afetar a microbiota,
e diminuir a produção sebácea.
controlando a barreira intestinal. Em casos de
Quando a acne é inflamatória, ou seja, apresenta disbiose e uma barreira intestinal perturbada, um
muitas pápulas, pode ser utilizada a suplementação loop de feedback positivo pode ser formado, o que
de ômega 3, pois ele age como antiinflamatirio, pode amplificar o metabolismo e a inflamação do
diminuindo as citocinas inflamatórias. Diferente da hospedeiro. Considerando o possível papel do
oleosidade hormonal, quando precisamos pensar mTORC1 na fisiopatologia da acne, a interação
no metabolismo da glicose. entre o mTOR e a microbiota pode servir como um
mecanismo pelo qual a flora intestinal agrava a
acne.
TOMAR 1 DOSE PELA MANHÃ. pápulas. A associação entre acne e leite também
pode ser resultado do conteúdo de iodo no leite.
FASE 2: anti-inflamatório
b) Restrição de chocolate: O consumo de chocolate
ÔMEGA 3 1G (360mg EPA, 240mg DHA)
preparou células mononucleares do sangue
TOMAR 1 CAPS. NO ALMOÇO E 1 CAPS. NO
humano para liberar mais citocinas pró-
JANTAR.
inflamatórias, interleucina-1β e TNFα, mediante
FASE 3: inibidor de 5alfa-redutase
estimulação com Propionibacterium acnes. O
CAMELLIA SINENSIS 500MG
chocolate escuro contém mais antioxidantes que o
ÓLEO DE SEMENTE DE ABÓBORA 500MG
chocolate ao leite, o que levaria à conclusão de que
TOMAR 2 CAPS. ANTES DE DORMIR.
pode ter efeitos comedogênicos menores.
PROBIÓTICOS
c) Fibra alimentar: Pacientes com acne devem
Lactobacillus Rhamnosus
consumir diariamente 30g fibras. A fibra ajuda a
Lactobacillus Bulgaris
eliminar toxinas e hormônios usados no corpo.
Lactobacillus Gasseri
Alguns componentes solúveis da fibra alimentar,
Lactobacillus Paracasei
como farelo de aveia, pectina e goma de guar,
Lactobacillus Casei
estimulam a excreção fecal de ácidos biliares.
Lactobacillus Acidophilus
Lactobacillus Plantarum d) Limpeza frequente e proteção solar: os
produtos de lavagem e de venda livre são
intervenções comuns na acne.
Conclusão:
.Kim SJ, e outros. A estimulação do polipeptídeo insulinotrópico dependente de
glicose (GIP) da sobrevivência das células beta pancreáticas é dependente da
Estima-se que a acne afeta aproximadamente 10%
sinalização de fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K) / proteína quinase B (PKB),
da população global, tornando-a a oitava doença inativação do fator de transcrição forkhead Foxo1 e regulação negativa da
expressão bax. J Biol Chem. (2005).
mais prevalente no mundo. Podendo afetar a
qualidade de vida, a auto-estima e o humor de uma Makrantonaki E, Zouboulis CC. O metabolismo da testosterona em 5alfa-
dihidrotestosterona e a síntese de lipídios sebáceos são regulados pelo ligante
pessoa de maneira adversa. ácido linoléico ativado por proliferador de peroxissoma em sebócitos humanos.
Br J Dermatol. (2007).
Como qualquer patologia estética, para tratar da
acne é necessário um acompanhamento assíduo e Melnik BC. A deficiência nuclear de FoxO1 devido ao aumento da sinalização do
fator de crescimento / PI3K / Akt na acne vulgar é revertida pelo tratamento
rigoroso com equipe multidisciplinar. O com isotretinoína. Br J Dermatol. (2010).
Young Bok Lee, Eun Jung Byun, e Hei Sung Kim . Papel potencial do microbioma
na acne: uma revisão abrangente. J Clin Med. (2019).
MERENGUE PROTEICO DE
por:
Raphael Polonis
INGREDIENTES
Whey sem sabor;
Gelatina em pó sem sabor dissolvida em 50ml de água
Água;
Clara de ovo;
Eritritol
Morango
MODO DE PREPARO
Misture o whey, com gelatina dissolvida e o restante da água e coloque na
geladeira por 15min. Depois de passar 15 minutos bata com um fuê e coloque de
volta o creme na geladeira. Para fazer os suspiros, bata clara em neve e deixe
bem firme. Acrescente o eritritol (se quiser mais doce, coloque mais) e raspas de
limão. Bata bastante e coloque em um saquinho cortado para fazer os suspiros e
coloque-os no forno até dourar. Depois de pronto e frio, é só montar intercalando
o creme, morango e suspiros e ir repetindo as camadas.
natureza, o ciclismo promove saúde cardiovascular, termorregulador, indispensável para uma plena
saúde mental, enfim, ótima opção para todas as carboidratos e purificações são essenciais para
inclusive à falta no estoque, devido ao tamanho Precisamos ter um fluxo de água entrando porque
interesse da população. Inacreditável. temos constantemente um fluxo de água saindo. A
seja, o esforço aplicado varia de treino para treino, hipohidratação é o aumento na frequência cardíaca
relativa do ar), tempo de duração (minutos, horas, Estudos do American College of Sports Medicine
dias), bem como, o horário de realização (estado em recomendam uma hidratação balanceada no
jejum noturno ou alimentado). período de 24 horas antes de um evento. No
momento pré-prova (2 horas antes) consumir entre
500ml e 800ml de água por hora.
Esvaziamos em média 800 ml de líquido por hora O atleta está vulnerável nessa prova não pela
de atividade, o ideal então seria ingerir a cada 15 intensidade, mas pela exposição ao clima. Se perder
minutos, 200 ml de líquido. Após a prova, hidratar muito calor para o ambiente perderá energia que
com 500 a 1000ml de fluídos por hora. poderia ser utilizada para performance do exercício
alimento de uma só vez faz uma pressão sobre o Durante os treinamentos que antecedem ‘’o dia D’’
piloro prejudicando o esvaziamento gástrico. (decisivo), pratique comer (salgados, doces) e beber
Volumes menores não geram pressão e facilitam o (água, gel, suplementos) em cima da própria
esvaziamento gástrico progressivamente. bicicleta. Outros fatores contribuintes devem ser
Uma opção para atletas em quadro de desidratação identificados, como, por exemplo, os efeitos de
é a reposição hidroglicoeletrolítica com o soro viagens, estresse de competição, disponibilidade de
caseiro (água, açúcar e sal), com o objetivo de o alimentos, acomodações. Especialmente ao
carboidrato carregar consigo, 2,7L de água/g para competir em países diferentes, é importantíssimo
o fígado e músculo, facilitando ainda mais na também experimentar diferentes marcas de águas
reidratação. Por isso grande parte das bebidas engarrafada ao longo do dia, para minimizar os
esportivas é composta de água, sódio e glicose. efeitos de diferentes eletrólitos e purificações
Precisamos ressaltar efeitos como aumento da diversas.
frequência cardíaca, temperatura corporal,
No dia da prova, a única novidade tem que ser
náuseas, vômitos, tonturas, redução da capacidade
somente a prova em si, todos os demais fatores
de trabalho (perdas superiores a 4%), riscos de
precisam ser testados semanas antes da
colapso (acima de 7%), risco de óbito (9% ou mais)
competição. Uma estratégia é aumentar a
como reflexos da desidratação.
intensidade quando o sol estiver mais fraco e
Tratando-se de alto rendimento, o ideal é fazer diminuir quando estiver nos horários mais quentes.
uma aclimatação 15 dias antes da prova, ou seja, Otimizando a nutrição e a hidratação é possível
começar a treinar em temperatura e umidade atenuar parcialmente a fadiga central e periférica,
muito similar ao que irá enfrentar no dia da prova. A estresse térmico, depleção do estoque de
repetição do treinamento no calor torna o glicogênio, e assim, possibilitando melhores
indivíduo mais capacitado para tolerar o estresse colocações no ranking.
térmico.
Os atletas de ciclismo apresentam perdas elevadas Especialmente em intensidade com demanda igual
de sais minerais (sódio, magnésio, potássio, cálcio) ou maior que 70% de oxigênio (% VO2 máximo), as
pelo suor e urina, em períodos de treinamentos e reservas de carboidratos no fígado e músculo
provas intensas. Porém, ao elaborar um esquelético (glicogênio hepático e muscular),
planejamento nutricional equilibrado em energia sofrem depleção para fornecerem energia rápida
(sem restrições de calorias), baseado em vegetais para o músculo, cérebro, sistema nervoso e outros
folhosos, legumes, frutas, oleaginosas, água de tecidos (Rapoport, 2010) (LIPIDIOS).
coco, enfim, estudos demonstram não haver a
A quantidade de glicose liberada pelo fígado
necessidade da suplementação ergogênica de
depende da intensidade do exercício e do tempo de
vitaminas e minerais. Os próprios alimentos
duração, podendo este ficar limítrofe. Com o
auxiliam na produção de energia, tolerância e
aumento da intensidade, libera-se mais
utilização da glicose, reabsorção óssea, suporte ao
catecolaminas, estimulando o fígado a liberar mais
sistema imunológico, prevenção do estresse
glicose (através da enzima glicose-6-fosfatase),
oxidativo e redução de quadros de câimbras.
aumentando significativamente a velocidade da
Sabemos que o sistema imune é influenciado pelos glicogenólise. Além da liberação da glicose é
micronutrientes com importante papel na necessária a sua entrada nas células alvo, e,
recuperação muscular. Por outro lado, níveis consequentemente, sua absorção por elas. Quem
elevados de substâncias com propriedades facilita nesse processo é o GLUT-4 (transportador
antioxidantes podem inibir as respostas adaptativas de glicose) e a insulina, como agente hormonal.
ao treinamento e prejudicar sua recuperação. Uma vez que a fadiga durante longos treinos e
provas intensas é associada a concentrações
Estratégias nutricionais direcionadas para o
reduzidas de glicose no sangue, podemos entender
ciclismo precisam ser baseadas, principalmente,
então a importância da saúde hepática e
em uma alimentação rica em carboidratos (CHO).
pancreática para a regulação metabólica e
Está bem estabelecido que a oxidação de CHO é
fornecimento de energia para performance
mais aerobiamente eficiente e econômica do que a
esportiva.
oxidação de gordura. Os estoques de ácidos graxos
endógenos são essenciais, mas não geram ATP
(trifosfato de adenosina, molécula de energia) em
exercícios de maior intensidade ou de contrações
de alta força.
Aproximadamente três dias antes da prova, os O enxágue bucal pode ser uma opção para ativar a
carboidratos predominam na alimentação em rede sensorial do córtex oral, em casos em que há
recomendações de até 80% do valor calórico total, tolerância no consumo de CHO durante o
com a intenção de mitigar a perda de energia para exercício. É uma possibilidade viável para
manter a capacidade máxima de esforço. Não é maximizar o desempenho esportivo, e, ao mesmo
possível estocar todo glicogênio em apenas um dia, tempo, minimizar os efeitos do sistema
por conta do grande volume necessário de ingestão gastrointestinal. Em provas mais longas, acima de
de alimento. Caso também não consiga fazer a três, oito horas de pedal, fontes alimentares sólidas
ingestão em três dias, é indicado prolongar mais de fácil digestão, como sopas, pretzels, batatas
esse período. fritas, biscoito de arroz, são viáveis. São fontes
indicadas por conta da perda de sódio, o que eleva a
Para momentos ainda mais próximos do treino ou
palatabilidade por alimentos salgados, da metade
da prova (duas horas antes), soluções compostas
em diante da prova. Lembrando sempre de praticar
com 6-8% de carboidrato auxiliam na manutenção
o intestino e a habilidade de comer em cima da
da glicemia e na capacidade de hidrólise
bike, semanas antes do evento.
(hidratação). Durante a atividade é ideal tentar
manter as concentrações de glicose plasmática Após o exercício, a quantidade de carboidrato
através do consumo de 30 a 60g de CHO por hora ingerido nas próximas duas horas pelo menos, é em
de pedal. torno de 1,5kg/kg, acompanhada da hidratação
como mencionado anteriormente. Tratando-se das
Estratégia recém introduzida em esportes de
soluções, a concentrações indicadas são de 10-12%
endurance é a combinação de glicose com frutose,
do volume total.
por exemplo, em proporções de 1:1 a 2:1. Estudos
demonstram superioridade na oxidação de CHO, Ao pensarmos em uma prática de ciclismo com
mantendo a glicemia mais estável por maior tempo. intensidade reduzida (inferior a 60% do VO2
O desafio nesse contexto é em relação ao sabor da máximo), o lipídeo (LIP) pode ser o principal
frutose (muito mais doce) trazendo a sensação de substrato utilizado. Isso porque as reservas de
esgotamento no paladar. glicogênio muscular permanecem mais altas,
possível reflexo do aumento da participação dos
ácidos graxos livres (AGL) para o fornecimento de
energia.
Cada suplemento abordado apresenta protocolos Haakonssen EC, Ross ML, Knight EJ, Cato LE, Nana A, Wluka AE, Cicuttini FM,
Wang BH, Jenkins DG, Burke LM. The effects of a calcium-rich pre-exercise meal
de dosagens diferentes uns dos outros, baseados na on biomarkers of calcium homeostasis in competitive female cyclists: a
randomised crossover trial. PLoS One. 2015 May 13;10(5):e0123302. doi:
individualidade do atleta, necessitando de uma
10.1371/journal.pone.0123302. PMID: 25970439; PMCID: PMC4430171.
atenção mais detalhada. Alimentos como peixes de
Hoffman, M. D., & Stuempfle, K. J. (2016a). Does oral buffered sodium
águas frias, carne vermelha, espinafre, alface,
supplementation reduce nausea and vomiting during an ultramarathon?.
rúcula, suco de beterraba, açaí, café expresso, entre Research in Sports Medicine, 24(1), 94–103.
sua performance esportiva, promover saúde Kreider, R. B, Kalman, D. S., Antonio, J., Ziegenduss, T. N., Wildman, R., Collins, R.,
...& Lopez, H.I. (2017). International Society of Sports Nutrition position stand:
íntegra com menores incidências de lesões.
safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine.
Journal of the International Society of Sports Nutrition, 14 (1), 18.
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Aline Guimarães; induced by a 24-h treadmill run. Journal of Applied Physiology, 108(5), 1224–1233.
TIRAPEGUI, Julio. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse Marquezi, M.L. e Lancha Junior, A.H. 1998. Estratégias de reposição hídrica:
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1998), 219-227. DOI:https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1998.139563.
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economy and negates the performance benefits from intensified training in elite
race walkers. Journal Physiology, 595(9), 2785–2807.
Haakonssen EC, Ross ML, Knight EJ, Cato LE, Nana A, Wluka AE, Cicuttini FM,
Wang BH, Jenkins DG, Burke LM. The effects of a calcium-rich pre-exercise meal
on biomarkers of calcium homeostasis in competitive female cyclists: a
randomised crossover trial. PLoS One. 2015 May 13;10(5):e0123302. doi:
10.1371/journal.pone.0123302. PMID: 25970439; PMCID: PMC4430171.
Essas alterações podem ser atribuídas, Além de todas essas alterações no consumo, o
provavelmente, ao efeito inibidor do álcool no álcool é um nutriente de alta densidade energética,
córtex pré-frontal, região responsável pela tomada possuindo, por grama, 7kcal. Assim, seu consumo
de decisão racional. Desse modo, com o consumo excessivo proporciona um aumento na quantidade
alcoólico, há a tendência de ficarmos com menos calórica obtida da dieta, e, por isso, tem sido
autocontrole e à mercê de nossos impulsos e positivamente associado ao aumento da massa
desejos (ABERNATHY; CHANDLER; WOODWARD, corporal. Alguns dados sugerem que o álcool é
2010). associado com uma maior razão cintura/quadril,
promovendo a obesidade abdominal (HIRAKAWA
Uma meta-análise sobre os efeitos do álcool na
et al., 2014; YEOMANS; CATON; HETHERINGTON,
ingestão energética concluiu que o consumo de
2003), o que é um alerta, visto que o acúmulo de
bebidas alcoólicas, em baixas ou altas doses,
gordura visceral é um importante fator de risco
aumentou significantemente a ingestão calórica
para alterações metabólicas.
total (KWOK et al., 2019). Ainda foi observado um
efeito dose-resposta, ou seja, quanto maior a dose Na performance, o álcool pode prejudicar o
de álcool, maior a quantidade de calorias rendimento esportivo, pois, além de contribuir com
consumidas. o ganho de peso, ele também pode colaborar para a
desidratação. O mecanismo por trás da
É importante ressaltar que os efeitos agudos na
desidratação induzida pelo etanol é a inibição do
ingestão alimentar diferem dos efeitos do consumo
hormônio antidiurético (ADH). Além disso, o álcool
crônico. Isso porque esse último é, ao contrário do
também é um potente vasodilatador periférico,
consumo agudo, frequentemente associado com
aumentando a perda de líquidos pela evaporação
uma redução do apetite e do consumo calórico.
do suor (VELLA; CAMERON-SMITH, 2010).
Essa redução do consumo, associada às alterações
no sistema digestivo que prejudicam a absorção de
nutrientes, pode resultar na perda de peso e má-
nutrição em indivíduos que consomem álcool
frequentemente (ROSE; HARDMAN;
CHRISTIANSEN, 2015).
O principal problema do álcool na performance, Isso porque, mesmo que o consumo atrapalhe a
todavia, é o impacto na recuperação. O álcool sinalização e a recuperação pontual no dia, ele não
ingerido imediatamente após um exercício pode será suficiente para contrapor uma rotina de treino
gerar um prejuízo na ressíntese de glicogênio. Além e dieta.
disso, o álcool suprime vias de anabolismo, como a Entretanto, quando falamos de atletas, a melhor
via do mTOR, e aumenta a expressão de vias alternativa é não ingerir álcool, devido às diferenças
relacionadas ao catabolismo, como MuRF1 e entre o campeão e o segundo lugar serem muito
atrogina-1 (PARR et al., 2014). Essas modificações, pequenas. Todavia, caso esse indivíduo ainda
quando crônicas, estão associadas à miopatias que decida beber, deve ser orientado a manter uma boa
resultam em atrofia muscular (LAKI, 2019; STEINER hidratação e tentar voltar à rotina o mais rápido
et al., 2015; VELLA; CAMERON-SMITH, 2010). possível.
Ainda, o álcool prejudica a função imune, podendo Vale ressaltar, por fim, que os efeitos deletérios do
levar a uma maior susceptibilidade à doenças e álcool são dependentes do horário, da quantidade e
infecções. Além disso, o consumo de álcool é do status nutricional individual. Por isso, entender
associado à redução da qualidade e duração do todas as alterações metabólicas causadas pelo
sono, seja de forma direta, através do impacto do consumo é fundamental para traçar estratégias
álcool no processo do sono, ou indireta, como com o intuito de minimizar seus efeitos prejudiciais.
resultado do indivíduo estar acordado até mais
tarde consumindo álcool à noite (BARNES, 2014). CURIOSIDADE - Por que temos ressaca?
Nosso fígado consegue depurar em torno de uma
Portanto, para concluir, devido a todos os efeitos
dose de bebida, que daria mais ou menos 300 ml de
deletérios citados acima, é importante que o
cerveja a cada hora. Quando ultrapassamos esse
profissional da saúde sempre tente orientar o
limite de consumo por hora, há um acúmulo de
paciente a reduzir o consumo de álcool. Para
acetaldeído, um metabólito tóxico, o que gera uma
aqueles que praticam esportes como hobbies são
intoxicação aguda, causando alguns sintomas
consistentes e disciplinados com sua rotina, é
característicos.
possível levar um estilo de vida saudável, ter um
corpo bonito e beber esporadicamente. Ainda, alguns dos sintomas da ressaca, como boca
seca e dor de cabeça, são resultado da
desidratação. Esta, por sua vez, é causada pela falta
de ingestão de água e pelo aumento da diurese
quando se ingere bebidas alcoólicas.
Por isso, para evitar sentir ressaca no dia seguinte é VELLA, Luke D.; CAMERON-SMITH, David. Alcohol, athletic performance and
recovery. Nutrients, v. 2, n. 8, p. 781–789, 2010.
importante, além de ter moderação no consumo
WHO. Global status report on alcohol and health 2018. World Health
alcoólico, alternar as doses de bebidas alcoólicas
Organization, 2019.
com copos de água.
YEOMANS, Martin R. Effects of alcohol on food and energy intake in human
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: subjects: evidence for passive and active over-consumption of energy. British
Journal of Nutrition, v. 92, n. S1, p. S31–S34, 2004.
ABERNATHY, Kenneth; CHANDLER, L. Judson; WOODWARD, John J. Alcohol
and the Prefrontal Cortex. International Review of Neurobiology, v. 91, p. 289–
YEOMANS, Martin R.; CATON, Samantha; HETHERINGTON, Marion M. Alcohol
320, 2010.
and food intake. Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, v. 6, n.
6, p. 639–644, 2003.
BARNES, Matthew J. Alcohol: Impact on Sports Performance and Recovery in
Male Athletes. 2014.
CLAY, James M.; PARKER, Matthew O. Alcohol use and misuse during the
COVID-19 pandemic: a potential public health crisis? The Lancet Public Health,
2020.
HIRAKAWA, Miharu et al. Relationship between Alcohol Intake and Risk Factors
for Metabolic Syndrome in Men. Internal Medicine, v. 54, n. 17, p. 2139–2145, 2014.
Conclusão
Quando realizamos um exercício que não estamos
acostumados, principalmente se tiver um
componente excêntrico alto, podem ocorrer danos
musculares com a consequente rigidez, que
limitará nosso desempenho para as próximas
sessões. Por isso, a primeira estratégia para evitar a
incidência de rigidez será o planejamento ideal das
sessões de treinamento de forma a não aumentar
excessivamente a carga de treinamento. No
entanto, existem algumas estratégias nutricionais
que podem ajudar a reduzir a rigidez quando ela
ocorre, que incluem desde a ingestão de proteínas
para promover a regeneração muscular, até o
consumo de alimentos com propriedades anti-
inflamatórias.
Referências:
McKune A, Semple S, Peters-Futre E. Acute Exercise-Induced Muscle Injury. Biol
Sport [Internet]. 2012 Jan;29(1):3–10. Available from:
http://biolsport.com/abstracted.php level=5&ICID=978976Owens DJ, Twist C,
Cobley JN,
PERDA DE PESO EM
LUTADORES
GO A HEAD NUTRITION | 12ªed. 59
ARTIGO
Contra a prática de corte extremo de peso, foram É interessante notar que a distribuição na
propostas novas medidas como colocar classes de composição corporal é diferente entre as classes
pesos adicionais em alguns esportes, criar políticas esportivas e, claro, entre os diferentes sexos.
relacionadas ao reganho de peso após a pesagem,
agendar pesagens mais próximas da luta e
educação direcionada aos atletas e treinadores (9).
O problema é que, dependendo do tempo entre a Um dos riscos relacionados à manipulação de água
pesagem e a luta, o intervalo pode acabar não corporal é que essa alta ingestão de água, que pode
sendo suficiente para garantir a reidratação, chegar a 10L ou mais por dia, se não for
prejudicando muito a performance do atleta devidamente dividida ao longo do dia, poderá
durante a luta. Além disso, a redução muito grande causar uma hiponatremia hipovolêmica, quando
de comida, dias antes da luta, acaba reduzindo existe uma ingestão de água exagerada e os
muito os estoques de glicogênio e induzindo a um sintomas são basicamente os mesmos de um
estresse muito grande. Atletas que fizeram a quadro de desidratação (náuseas, dor de cabeça,
manobra de perda de peso tiveram um aumento na confusão mental e fadiga).
relação fTC, que é um fator testosterona/cortisol, Além disso, como foi comentado anteriormente, o
para indicar um estado catabólico e um possível período de 24h é muito pouco para que o atleta
estado de overtraining e overreaching (3). consiga retornar ao seu nível normal de hidratação,
Os atletas utilizam as mais diferentes táticas para e muitos atletas acabam lutando em um estado de
desidratar, como o aumento da quantidade de desidratação. Os atletas que perderam muito peso,
exercício com moletom, ficar dentro de uma sauna ou seja, desidrataram muito, perderam a luta. Fato
por longos períodos, usar pílulas diuréticas, alta correlacionado com provável queda da
ingestão de água (aumento da diurese), restrição de performance pelo estado de desidratação agudo
Quando essa restrição calórica ocorre na mulher, É importante também tomar cuidado com o local
parece ser mais preocupante ainda, dando origem onde o produto é adquirido. Tome cuidado quando
a uma condição chamada de Tríade de Atleta um amigo disser que um produto especifico deu a
Feminina, citada pela primeira vez, em 1992, pelo ele resultados que absolutamente nenhuma outra
Ameican College of Sports Medicine. Depois surgiu pessoa teve, mesmo utilizando a mesma coisa.
o termo Deficiência de Energia Reduzida nos Claro que em situações de saúde, a WADA permite
Esportes (RED-S), que engloba tanto mulheres a utilização de hormônios com intuito de
como homens, e tem um escopo mais amplo (5). tratamento de doença, mas o hipogonadismo
Uma característica da Tríade é que ela pode causar causado pelo excesso de treinamento e baixa
a perda de massa óssea, mas o problema é que, às ingestão energética não se enquadra nessa
estágio muito avançad, obrigando a atleta a se A perda de apenas 3% do peso corporal através da
afastar por anos, até que consiga se recuperar, ou, restrição calórica em atletas de Judô, que
em alguns casos, a encerrar para sempre a carreira. simularam um campeonato de lutas consecutivas,
foi capaz de aumentar a percepção de esforços
Um ponto importante é que independentemente
desses indivíduos. Importante pontuar que esse
da condição hormonal do atleta, eles não podem
estilo de campeonato onde são feitas lutas
fazer a reposição com testosterona, segundo a
consecutivas (30 minutos de intervalo), se mostrou
Agência Mundial Antidopagem (WADA). Isso
deletério até para os atletas que não fizeram a
caracteriza doping e está sujeito à desclassificação
redução de peso corporal, logo, não é surpresa que
do atleta. Além disso, é preciso ter cuidado com a
pessoas desidratadas sofram mais ainda com isso.
utilização de suplementos supostamente “naturais”
(10).
no mercado, pois muitos deles podem ter sido
adulterados e a WADA não se responsabiliza pela
Já no trabalho de Artioli et al (2010), também
falta de responsabilidade do atleta ou de sua equipe
realizado com judocas experientes, a perda de peso
(5).
de 5% do peso corporal em 5 dias, com um tempo
de 4h pós-pesagem para reganho de peso, não
apresentou alteração do desempenho, em
comparação com um grupo que apenas manteve o
peso.
Dois pontos importantes a se considerar aqui são: “Se eu comer algo doce, geralmente complemento
(1) Os atletas foram proibidos de utilizar laxantes, com algo a mais. Então eu geralmente faço alguns
diuréticos ou pílulas dietéticas, foi permitida apenas exercícios, como ir para um lugar correr ou
a utilização de restrição calórica e a desidratação caminhar ou qualquer coisa, de forma que eu sinta
convencional; (2) Os atletas ficaram livres para que fiz algo. Então me sinto melhor mentalmente
utilizarem seus próprios métodos, dando uma forte na cabeça.”
validade ao estudo.
Um ponto preocupante que foi relatado em um
Mas acredite quando digo que, em alguns casos, estudo, com um amplo número de lutadores de
essa restrição calórica não é apenas retirar 2 judô, foi que muitos iniciaram essa rotina de perda
colheres de arroz do almoço, mas algo muito fora de peso para competições ainda muito cedo, sendo
do que poderia se considerar saudável ou normal. que, com 15 anos, a frequência com que isso ocorria
No trabalho de Pettersson S. et al (2012) com anualmente era mais alta do que nas outras idades
lutadores profissionais, quando um atleta que (2).
estava na semana da competição foi questionado
sobre o que ele estava geralmente comendo nesses
dias, ele deu o seguinte relato:
desclassificados (4).
Pettersson S, Pipping Ekström M, Berg CM. The food and weight combat. A
Temos consciência de que a manipulação de peso problematic fight for the elite combat sports athlete. Appetite. 2012 Oct
corporal é uma tática comum nos esportes de Ragami C. A. et al. Physiological Function Is Not Fully Regained Within 24 Hours
combate, mas, infelizmente, nem todos os atletas of Rapid Weight Loss in Mixed Martial Artists. Journal of Exercise Physiology.
2018 Oct.
estão cientes dos riscos que correm ao usar essas
estratégias da forma errada. O ideal é que todas as Reale R, Burke LM, Cox GR, Slater G. Body composition of elite Olympic combat
sport athletes. Eur J Sport Sci. 2020
federações, de todos os esportes, adotem medidas
para combater esse tipo de situação, assim como a MarIsacco L, Degoutte F, Ennequin G, Pereira B, Thivel D, Filaire E. Rapid weight
loss influences the physical, psychological and biological responses during a
IBF fez. Outro ponto importante é adotar medidas simulated competition in national judo athletes. Eur J Sport Sci. 2020 Jun
Renato Augusto
LISTA DE ESPERA
PLENITUDEEDUCACAO.COM.BR
COORDENADOR:
RODOLFO
PERES
GRADUAÇÃO
NUTRIÇÃO
CLÍNICA INTEGRATIVA
FUNCIONAL
SOBRE O CURSO
A Pós Graduação em Nutrição Clínica Integrativa
Funcional traz uma abordagem diferenciada,
permitindo que o nutricionista possa colocar em prática
eficazes estratégias nutricionais, incluindo
suplementação no tratamento e prevenção de doenças.
JORNADA DO CURSO
Introdução à Nutrição Clínica Integrativa Funcional Nutrição, Dermatologia e estética
Bioquímica e Fisiologia da Nutrição Nutrição e Psicologia
Interpretação de Exames laboratoriais Nutrição e Psiquiatria
Nutrição, Endocrinologia e Metabologia Nutrição e Neurologia
Nutrição, Cardiologia e Pneumologia Fitoterapia e Terapia a base de Chás
Nutrição e Nefrologia Estratégias Alimentares
Nutrição e Modulação Intestinal Nutrição Clínica Vegetariana
Nutriçao, Alergologia e Imunologia Nutrição Ayurvédica e Medicina Tradicional Chinesa
Nutrição Oncológica Farmacologia Clínica
Nutrição e Infectologia Nutrição e Obesidade
Suplementaçao na prática integrativa funcional Nutrigenética, Epigenética e Metabolômica
Nutrição e Longevidade Fitoterapia e Aromaterapia
Aplicabilidade de Estratégias Alimentares Nutrição e Reumatologia
Específicas no tratamento e prevenção de doenças Nutrição e Oftalmologia
Nutrição e saúde da Mulher Nutrição e Atividade Física
Nutrição Materno infantil, Programação Metabólica Nutrição Enteral e parenteral
e fertilidade Atendimento Nutricional ao paciente crítico.
Tenha serenidade necessária para aceitar as
coisas que não pode modificar; coragem para
modificar aquelas que pode e sabedoria para
reconhecer a diferença entre elas.
Dale Carnegie