Metodologias de Aprendizagem

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Contemporânea

Metodologias de Aprendizagem
METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO - EDU510 - 1.5
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 2/9

Metodologias de Aprendizagem Contemporânea


Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 -
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas
Bastos.

Objetivos de Aprendizagem
• Entender o contexto da Metodologia Ativa.
• Reconhecer a forma de usar a Metodologia Ativa.
• Interpretar as práticas da Metodologia Ativa.
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Introdução
As Metodologias Ativas têm se destacado nas mídias sociais, ao se propor atuar na
educação de forma mais atraente, tanto para alunos como para professores.
O mundo escolar distingue-se pela necessidade de antever o futuro. As experiências
e expectativas do novo são reveladas, quando aquilo que a sociedade precisa é
inserido para ensinar. A pesquisa surge dentro da escola e vai para às ruas.
Permitir que o alunado crie ideias próprias e busque novas oportunidades e
alternativas, é inovar. A escola precisa acompanhar esse desenvolvimento. Para isso,
a implantação de Metodologias Ativas permite ampliar os horizontes educacionais.
Para Berbel (2011), “podemos entender que as Metodologias Ativas baseiam-se
em formas de desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou
simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das
atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos.”
Qual o sonho dos alunos? Terem tempo para não estudarem. Fazer o aluno vivenciar
uma situação, quer seja uma simulação ou dramatização; estudo de caso ou estudo
de campo; leitura ou escrita; ou ir ou falar; fazer ou observar são exemplos de
aplicação de educação híbrida, prevista nas metodologias ativas. Mais que aprender,
o importante é motivar para a solução.
Berbel (2011) continua: “Para que as Metodologias Ativas possam causar um efeito
na direção da intencionalidade pela qual são definidas ou eleitas, será necessário que
os participantes do processo as assimilem, no sentido de compreendê-las, acreditem
em seu potencial pedagógico e incluem uma boa dose de disponibilidade intelectual
e afetiva (valorização) para trabalharem conforme a proposta, já que são muitas
as condições do próprio professor, dos alunos e do cotidiano escolar que podem
dificultar ou mesmo impedir esse intento.
O engajamento do aluno em relação a novas aprendizagens, pela compreensão, pela
escolha e pelo interesse, é condição essencial para ampliar suas possibilidades de
exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões, em diferentes momentos
do processo que vivencia, preparando-se para o exercício profissional futuro.”
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Saiba Mais
A MUST oferece seminários periódicos apresentando trabalhos de
alunos. Neste vídeo, há a apresentação de trabalhos com exemplos de
aplicação de Metodologias Ativas com foco nas equipes e liderança.
Materiais Complementares:

1- VI SEMINARIO INTERNACIONAL DA MUST UNIVERSITY - DIA 05:


EDUCAÇÃO! - https://www.youtube.com/watch?
v=Scvb6M2SJik. Acessado em 14 de setembro de 2023.
2- Metodologias Ativas. - https://professor.escoladigital.pr.gov.br/
metodologias_ativas. Acessado em 14 de setembro de 2023.
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Ferramentas Tecnológicas

O uso da tecnologia em educação tem sido um desafio para o entendimento dos


profissionais dessa área. As ferramentas, cada vez mais atualizadas, e a agilidade com
que a tecnologia invade os espaços escolares têm trazido curiosidade e necessidade
de conhecimento.
Saber o que significa e-learning, suas características e ferramentas, permite entender
e atuar em um mundo que está cada vez mais virtual. Além disso, pode trazer retorno
positivos, os desafios vão desde a implantação de material físico apropriado e o
conhecimento dos professores em realizar as tarefas. O quadro digital é um bom
exemplo para entender e comprovar a necessidade da inclusão nos meios estudantis.
Os professores que estão iniciando os primeiros passos para serem inseridos nessa
carreira, precisam estudar sobre a tecnologia, a fim de permitir o seu uso de forma
correta e, principalmente, eficaz, para disponibilizar conteúdo para os alunos.
A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida nessas
exigências. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimentos disponíveis
num espaço de tempo tão curto. Consta no Plano Nacional de Educação, em suas
metas e objetivos, assegurar às escolas públicas, de nível fundamental e médio, o
acesso universal à televisão educativa e as outras redes de programação nas questões
de comportamento, evasão e desenvolvimento dos alunos. O mundo digital está
inserido na sociedade, assim como a sociedade aprendeu a depender da tecnologia
para as suas rotinas.
O termo e-learning tem sido usado por vários autores e estudiosos da educação
visando estabelecer uma relação entre o aprendizado através de tecnologias
informatizadas e o ensino presencial. A força da tarefa do e-learning está em ligar o
aluno com o conhecimento em horários e locais determinados pelo aluno, e não pela
instituição de ensino. O movimento fortaleceu-se com o crescimento da tecnologia
e a possibilidade de se adquirir um equipamento pelas pessoas físicas, ampliando o
envolvimento de todos. As empresas e escolas utilizam a tecnologia para abrir portas
para as pesquisas e desenvolvimento das mais diversas áreas, criando vínculos e
desafios educacionais.
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Bernardo-Rocha e Arata (2003, p. 3) destacam que o funcionamento do e-learning


está focado na comunicação eletrônica, através de ferramentas disponíveis na internet,
como e-mail, chat, vídeos, entre outros. Destacam que há três pontos principais,
comparando com o método tradicional de ensino: não há desperdício de tempo; o
ritmo é estabelecido pelo aluno e a eficiência do conteúdo é mais amplo.
Em relação às vantagens e desvantagens, Alonso (2001, p. 90) destaca: multiplicação
dos pontos de treinamento; facilidade ao acesso das informações; diminuição nos
custos; eliminação dos deslocamentos dos funcionários; minimização do tempo
utilizado em treinamentos; rapidez na atualização dos conteúdos; e definição do
ritmo pelo próprio aluno.
Além de ser adotado como ferramenta educacional online, há também o crescimento
em desenvolver uma relação para o desenvolvimento de estratégias onde o ambiente
físico seja intercalado com o virtual, criando possibilidades de inovação e interesse
dos alunos e professores.
O uso da tecnologia, em sala de aula, é uma das experiências que deve ser inserida
nos currículos da formação do professor. O estudo dos instrumentos existentes, no
mercado educacional, propiciará a segurança para que o professor possa desenvolver
as suas atividades. O uso das ferramentas tecnológicas é algo novo e inovador. Saber
como e quando usar é a tarefa para que os currículos sejam adaptados à realidade
das escolas brasileiras.
Levy (2008) discursa sobre o tema apontando que a velocidade da informação
existente, no mundo moderno, a facilidade de transformação do mundo e a
importância que a internet e a globalização trouxeram para a sociedade exige-se que
os educadores sejam sujeitos ativos na prática pedagógica. Sem conhecimento, não há
aprendizado. Os educadores precisam estar conscientes das propostas, ferramentas,
instrumentos existentes; optar por aquilo que deseja usar; e realizar a adequação do
seu componente curricular nas TICs.

Em Resumo

Em síntese, a escolha de uma tecnologia que permitirá aprimorar o aprendizado


dos alunos deve ser feita, levando-se em consideração o público-alvo, o conteúdo
programático e a escolha do professor, ou do grupo que realizará a atividade.
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Na ponta da língua
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Referências Bibliográficas
Alonso, Viviana. (2001). Pilares de uma estratégia de sucesso. HSM Management, São
Paulo, ano 5, n. 29.

Berbel, N. A. Navas. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos


estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun.
2011. Disponível em: https://bit.ly/h7v1ads. Acessado em 14 de setembro de 2023.

Bernardo-Rocha, Eliza E. R.; Arata, Renata Naomi. (2010). E-learning. O


desenvolvimento do aprendizado eletrônico para treinamento interno: uma proposta
para uma instituição de ensino profissionalizante. Disponível em: Anais do III EGEPE –
Brasília/DF. Disponível em: https://bit.ly/00vq17sd. Acesso em 12 de outubro de 2022
Levy, P. Pierre (2008). Cibercultura; Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo:
Editora 34.
Mello, C; Almeida Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para
o Futuro. Editora Proesso.
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LIVRO DE REFERÊNCIA:

Educação 5.0: Educação Para o Futuro


Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.

Imagens: Shutterstock

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