Justiça Transicional Pós Conflito
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TRANSICIONAL EM SOCIEDADES
PÓS-CONFLITO*
Paul van Zyl
1. Introdução
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Promovendo A justiça TRANSICIONAL
em sociedades pós-conflito
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PARTE I: CONCEITOS E DEBATES SOBRE JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO
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2.1. Justiça
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2 Veja, por exemplo, Roht-Arriaza, N. (ed.). Impunity and Human Rights in International
Law and Practice. Oxford University Press: Oxford, 1995.
3 A Corte Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia emprega mais de 1100 pessoas e
tem gasto mais de 500 milhões de dólares desde a sua criação em 1991. Desde essa data
conseguiu menos de 20 condenações definitivas. A Corte Penal Internacional para
Ruanda tem funcionado durante aproximadamente 7 anos, conta com um orçamento
de 100 milhões de dólares por ano e conseguiu menos de 10 condenações definitivas.
Parece pouco provável que a Corte Especial de Serra Leoa possa condenar mais de
30 pessoas no decorrer de seus primeiros três anos de funcionamento. Os Painéis
para Crimes Sérios em Timor-Leste têm condenado indivíduos (antes das apelações)
até a data e não é provável que dobrem essa cifra ao longo do tempo restante de
funcionamento. Ver Van Zyl, P., “Unfinished business: South Africa’s Truth and
Reconciliation Commission”, Bassiouni, C. (ed.), Post-Conflict Justice (2004).
4 Ver Dieng, A., “International criminal justice: from paper to practice – A contribution
from the International Criminal Tribunal for Rwanda to the establishment of
the International Criminal Court”, Fordham International Law Journal, vol. 25,
no. 3 (Março 2002), pp. 688-707; Hulthuis, H., “Operational Aspects of Setting Up
the International Criminal Court: Building on the Experience of the International
Criminal Tribunal for the Former Yugoslavia”, Fordham International Law Journal,
vol. 25, no. 3 (Março 2002), pp. 708-716.
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2.3. Reparação
6 Ver Gibney, M., “When Sorry Isn’t Enough: The Controversy Over Apologies and
Reparations for Human Injustice”, Human Rights Quarterly (2001), p. 1.
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2.5. Reconciliação
9 Ver Szczerbiak, A., “Dealing with the Communist Past or the Politics of the
Present? Lustration in Post-Communist Poland”, Europe-Asia Studies, vol. 54, no. 4
(Junho de 2002), pp. 553-572; Flournoy, M. A., “Dealing with Demons: Justice and
Reconciliation”, The Washington Quarterly, vol. 25, no. 4 (Outono de 2002), pp. 111-
123. Para exemplos de depuração, ver Kritz, N. J., “Coming to Terms with Atrocities:
A Review of Accountability Mechanisms for Mass Violations of Human Rights”, Law
and Contemporary Problems, vol. 59, no. 4 (Outono de 1996), p. 139.
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PARTE I: CONCEITOS E DEBATES SOBRE JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO
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10 Ver Boraine, A., A Country Unmasked (2000), pp. 340-378; Feher, M., “Terms of
Reconciliation”, Hesse, C., Post, R. (eds.), Human Rights in Political Transitions:
Gettysburg to Bosnia (1999), pp. 325-328; Huyse, L., Reconciliation After Violent
Conflict: A Handbook (International Institute for Democracy and Electoral Assistance,
(2003), pp. 10-33; Huyse, L., “Justice after Transition: On the Choices Successor Elites
Make in Dealing with the Past”, Law & Social Inquiry, no. 20 (1995), pp. 51-78.
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3.3.
Remoção dos violadores dos direitos humanos dos
cargos políticos
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3.4. F
ormas de tratar os danos às vítimas e forçar a
reconciliação
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15 Ver, por exemplo, Vale P., Security and Politics in South Africa. The Regional Dimension
(Lynne Rienner: Boulder, 2002). Ver também Jackson, T., Kotze, E., “Management
and Change in the South African National Defence Force: A Cross-Cultural Study”,
Administration and Society (2005), pp. 168-198.
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16 Ver, por exemplo, Honna, J., Military Politics and Democratization in Indonesia
(Routledge: 2000); Chandra, S., Kammen, D., “Generating Reforms and Reforming
Generations Military Politics in Indonesia’s Democratic Transition and Consolidation”,
World Politics (2002), pp. 96-136.
17 Ver Lane C., “Cop Land [Haitian Police Remain Vulnerable to Influence of Corrupt
Leaders]”, The New Republic (1997).
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passada dos atuais oficiais da polícia, mas que contribua para assegurar
que a polícia participe de forma adequada na construção da paz pós-
conflito18.
18 Ver Ahmed, S., “No Size Fits All: Lessons in Making Peace and Rebuilding States”,
Foreign Affairs (2005), pp. 162-169; Galleguillos, N., “Re-establishing Civilian
Supremacy Over Police Institutions: An Analysis of Recent Attempted Reforms of the
Security Sector in Chile”, Journal of Third World Studies (2004), pp. 57-77.
19 Young, G. K., “Amnesty and Accountability”, U. C. Davis Law Review (Janeiro, 2002),
pp. 427-482.
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PARTE I: CONCEITOS E DEBATES SOBRE JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO
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20 Ver Smith, C., op. cit.; Burgess, P., “Justice and Reconciliation in East Timor. The
Relationship between the Commission for Reception Truth and Reconciliation and
the Courts”, Criminal Law Forum, vol. 15, no. 1/2 (2004), pp. 135-158.
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