Estresse Termico - Completo
Estresse Termico - Completo
Estresse Termico - Completo
1. Introdução..........................................................................................................................................3
2. Estresse térmico.................................................................................................................................4
3. Temperaturas supraótimas...............................................................................................................5
4. Consequências do estresse térmico...................................................................................................6
5. Respostas das plantas ao estresse térmico........................................................................................6
6. Conclusão...........................................................................................................................................8
7. Referência Bibliográfica....................................................................................................................9
1. Introdução
A temperatura é um fator muito importante para a vida de todos os seres vivos, exercendo
grande influência em todas as atividades fisiológicas, por controlar as taxas das reações
metabólicas nas células. Especialmente para os vegetais, seres sésseis, as adaptações às
alterações de temperatura devem ser rápidas e eficientes, para garantir sua sobrevivência.
Calor é o estado termodinâmico, caracterizado pela alta energia cinética das moléculas. O calor
acelera o movimento das moléculas, enfraquecendo as ligações entre elas e tornando as camadas
lipídicas das biomembranas mais fluidas. A influência da temperatura sobre a fisiologia das
plantas tem sido demonstrada para vários órgãos e tecidos.
A cultura de tecidos tem sido apontada como um valioso instrumento para o estudo do
metabolismo primário e secundário, constituindo um sistema apropriado para a produção de
compostos importantes, dentre eles os carboidratos solúveis e suas enzimas associadas.
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2. Estresse térmico
As temperaturas acima ou abaixo das classificadas como ótimas são sentidas como estresse
térmico por todos os organismos vivos (NAGARAJAN & NAGARAJAN, 2010). Devido a
natureza sencivel das plantas, à medida que se desenvolvem, ficam expostas à mudanças físicas
em seu ambiente. As alterações de temperatura são os tipos mais comuns de estresse imposto às
plantas e estas variam com a sucessão das estações. Em estações como o verão, a alternância de
temperaturas entre o dia e a noite são frequentes, por isso, visando reduzir os danos ao seu
metabolismo e garantir sua sobrevivência, a evolução permitiu às plantas perceberem as
mudanças ambientais e ativarem respostas a fim de minimizar os danos sofridos para aumentar a
resistência à futuros estresses (IBA, 2002; HEINO & PALVA, 2003; RUELLAND &
ZACHOWSKI, 2010).
Os processos bioquímicos dos vegetais podem ser definidos por curvas de temperatura, as quais
demonstram claramente as temperaturas mínimas, máximas e ótimas. Estas temperaturas afetam
diretamente a hidratação do vegetal e, consequentemente, as múltiplas ligações entre proteínas e
moléculas de água que determinam a estruturação de proteínas secundárias e terciárias
importantes ao funcionamento regular das plantas. Além disso, decorrente das modificações
bioquímicas, há alterações em processos biológicos como a germinação crescimento e
desenvolvimento das plantas (LABORIAU, 1983; STEFANELLO et al., 2006; MATHEUS &
LOPES, 2009; THAKUR et al., 2010).
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3. Temperaturas supraótimas
O estresse produzido pelo calor é, geralmente, definido como o aumento da temperatura além de
um limiar por um período de tempo suficiente para causar danos irreversíveis ao crescimento e
desenvolvimento da planta. Normalmente, a elevação de 10-15ºC da temperatura ambiente é
considerada estresse ou choque térmico, porém, depende da intensidade, duração e taxa de
aumento da temperatura (WAHID et al., 2007).
O estresse por aquecimento altera a homeostase celular e quando severo pode conduzir ao atraso
do crescimento e desenvolvimento vegetal, acelerar a maturidade fisiológica e até mesmo causar
a morte celular, o que no cenário agrícola pode significar perdas excessivas de produção
(NAGARAJAN & NAGARAJAN, 2010). As altas temperaturas causam danos celulares severos,
podendo chegar à morte celular, devido à desordem do meio, derivada da desestabilização da
membrana celular. Em temperaturas moderadamente altas, as injúrias e a morte celular podem
ocorrer, entretanto, é necessária uma longa exposição. Há efeitos diretamente ligados às
temperaturas supraótimas, com a agregação e desnaturação protéica e o aumento da fluidez da
membrana celular. Ainda, há efeitos indiretos com a inativação de enzimas dos cloroplastos e
mitocôndrias, inibição da síntese protéica e proteólise (WAHID et al., 2007).
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grande parte da morte celular durante as condições de estresse (WAHID et al., 2007; KIM et al.,
2009; SOLIMAN et al., 2012).
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Consideramos, geralmente, adaptação como um processo que ocorre alongo prazo, envolvendo
muitas gerações, mas ela também pode ocorrer durante o período de vida de um indivíduo, quando então é
chamada aclimatação.
Quando a temperatura esta elevada plantas de clima temperado realizam a fotossíntese com
menor eficiência, ou seja, apresentam uma queda na incorporação de gás carbono na produção de
açúcar. Isso se deve ao fato de que parte do gás carbono originalmente absorvido é perdida através de
fotorrespiração na superfície da folha. Plantas tropicais, como a cana-de-açúcar, por exemplo,
são capazes de resistir ao clima quente e manter-se produtivas graças a uma modificação no seu
mecanismo fotossintético: o gás carbônico, que seria perdido por fotorrespiração na superfície da folha, é
coletado e trazido de volta ao interior do cloroplasto, onde se processa a fotossíntese, para ser
convertido em sacarose.
Plantas desse tipo têm células mesofílicas especiais e suas modificações anatômicas, conhecidas
como Síndrome de Kranz, ocorrem paralelamente com as alterações bioquímicas.
Não só a cana-de-açúcar ( Saccharum officinarum ), apresenta essa adaptação, mas muitas outras
plantas. O milho ( Zea mays), que é uma gramínea, como a cana, também pode realizar essa
alteração, e plantas de outras famílias também o fazem. Ainda para se proteger utilizam– se de
adaptações foliares como presença de tricomas, são apêndices da epiderme presentes em diversos
órgãos das plantas, e uma de suas funções é auxiliar na regulação de umidade e calor.Presença de
ceras foliares, orientação foliar vertical mantendo as folhas
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6. Conclusão
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7. Referência Bibliográfica
www.agrohelp2.blogspot.com/2008/06/fisiologia-do-estresse.html?m=1
www.ebah.com.br/content/ABAAAfoQsAI/estresse-po-temperaturas-elevadas