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Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados

Profs. Alexandre Lima e Moraes Junior


Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados
Aula 10
Estruturas Lógicas: Proposições; Valores Lógicos das
Proposições; Sentenças Abertas; Número de Linhas da
Tabela Verdade; Conectivos; Proposições Simples;
Proposições Compostas. Tautologia. Contradição.
Contingência. Implicações Lógicas: Implicação entre
Proposições; Propriedade das Implicações Lógicas; Relações
entre Implicações. Equivalências Lógicas: Equivalência entre
Proposições; Equivalência entre Sentenças Abertas;
Propriedade das Equivalências Lógicas; Operação com
Conjuntos.
10. Estruturas Lógicas ................................................................................................................. 3
10.1. Proposição ........................................................................................................................ 3
10.2. Conceitos Importantes ................................................................................................ 5
10.2.1. Valor Lógico ................................................................................................................. 5
10.2.2. Princípios do Raciocínio Lógico-Quantitativo .................................................. 5
10.2.3. Tabela-Verdade .......................................................................................................... 6
10.3. Conectivos ou Operadores Lógicos ....................................................................... 11
10.3.1. Conjunção ou Proposição Conjuntiva (“e” ou “^”) .................................... 11
10.3.1.1. Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva ................................................ 12
10.3.1.2. Representação por Conjuntos da Proposição Conjuntiva .................... 12
10.3.1.3. Propriedades da Proposição Conjuntiva ..................................................... 13
10.3.2. Disjunção ou Proposição Disjuntiva (“ou” ou “v”) ...................................... 13
10.3.2.1. Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva ................................................. 14
10.3.2.2. Representação por Conjuntos da Proposição Disjuntiva...................... 14
10.3.2.3. Propriedades da Proposição Disjuntiva ....................................................... 14
10.3.3. Disjunção Exclusiva ou Proposição Disjuntiva Exclusiva ou “Ou
Exclusivo” (“ou...ou...” ou “v”) .......................................................................................... 15
10.3.3.1. Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva Exclusiva ............................. 15
10.3.3.2. Propriedades da Proposição Disjuntiva Exclusiva ................................... 15
10.3.4. Proposição Condicional ou Implicação (“Se...então” ou “”) ............... 16
10.3.4.1. Tabela-Verdade da Proposição Condicional .............................................. 17
10.3.4.2. Representação por Conjuntos da Proposição Condicional ................... 19
10.3.5. Proposição Bicondicional ou Dupla Implicação (“Se e somente se” ou
“ ↔ ”) ............................................................................................................................................ 19
10.3.5.1. Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional ........................................... 20
10.3.5.2. Representação por Conjuntos da Proposição Bicondicional................ 21

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10.4. Negação (“~” ou “¬”) ................................................................................................ 21
10.4.1. Negação de Proposição Simples (“~p” ou “¬p”) ........................................ 21
10.4.1.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Simples ............................. 22
10.4.2. Negação de Proposição Composta .................................................................... 22
10.4.2.1. Negação de Proposição Conjuntiva (“~(p ^ q)”).................................... 22
10.4.2.1.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Conjuntiva ................... 23
10.4.2.2. Negação de Proposição Disjuntiva (“~(p v q)”) ...................................... 24
10.4.2.2.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva .................... 25
10.4.2.3. Negação de Proposição Disjuntiva Exclusiva (“~(p v q)”) .................. 26
10.4.2.3.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva 27
10.4.2.4. Negação de Proposição Condicional (“~(p  q)”) ................................. 28
10.4.2.4.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Condicional.................. 28
10.4.2.5. Negação de Proposição Bicondicional (“~(p ↔ q)”) .............................. 29
10.4.2.5.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Bicondicional .............. 29
10.4.2.6. Negação com Sinal de <, >, ≤, ≥, = e ≠ ................................................. 30
10.5. Precedência entre Operadores Lógicos ............................................................... 31
10.6. Tautologia ....................................................................................................................... 31
10.6.1. Tabela-Verdade da Tautologia ........................................................................... 31
10.7. Contradição .................................................................................................................... 32
10.7.1. Tabela-Verdade da Contradição ........................................................................ 32
10.8. Contingência .................................................................................................................. 32
10.9. Proposições Equivalentes ......................................................................................... 32
10.10. Memorize para a Prova ........................................................................................... 35
10.11. Exercícios de Fixação............................................................................................... 40
10.12. Gabarito ........................................................................................................................ 46
10.13. Exercícios de Fixação Comentados e Resolvidos .......................................... 47
Bibliografia ..................................................................................................................................... 84

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10. Estruturas Lógicas
Chegamos a nossa aula 10. Hoje, sairemos da matemática pura e aplicada e
veremos os conceitos do raciocínio lógico propriamente dito. Conforme
combinado, teremos uma semana de “descanso” (a cada cinco aulas), para
que você possa estudar e rever a matéria. A próxima aula será no dia 25 de
agosto.

10.1. Proposição

Para começar a estudar raciocínio lógico, temos que entender o que é


proposição. Proposição corresponde ao conceito mais elementar no estudo da
lógica e representa uma sentença que declara algo por meio de palavras e
símbolos. A partir daí, deve-se verificar se o conteúdo será verdadeiro ou falso.

Proposição ⇒ declaração (afirmativa ou negativa) ⇒ verdadeira ou falsa

As proposições podem ser simples (uma única proposição) ou compostas


(acompanhadas de outras proposições) e, normalmente, são representadas por
letras minúsculas (p, q, r, s, t, u, ...).

As proposições também podem ser abertas ou fechadas. As proposições


abertas possuem uma variável ou um elemento desconhecido e não há como
garantir que serão verdadeiras ou falsas. Por outro lado, as proposições
fechadas serão sempre verdadeiras ou falsas, e são estas que serão objeto de
nosso estudo.

Para não perder o costume, vamos ver alguns exemplos, que sempre
esclarecem melhor os conceitos. Vamos lá!

Exemplo 1: Proposições Simples


Navio é um meio de transporte utilizado no mar.
⇒ Declaração afirmativa ⇒ Valor Lógico = Verdadeiro

O automóvel é um meio de transporte utilizado no mar.


⇒ Declaração afirmativa ⇒ Valor Lógico = Falso

O Porsche Panamera, veículo utilitário de luxo, não é produzido no Brasil.


⇒ Declaração negativa ⇒ Valor Lógico = Verdadeiro

O Ford Ecosport não é fabricado no Brasil.


⇒ Declaração negativa ⇒ Valor Lógico = Falso

“10 + 5 = 14”
⇒ Declaração afirmativa ⇒ Valor Lógico = Falso

Tudo bem até aqui! Beleza, mas tenha atenção, pois nem toda frase é uma
proposição.
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ATENÇÃO!
Vitor, escove os dentes.
⇒ Não é uma declaração e, conseqüentemente, não é uma proposição.

O Fluminense vai cair para a segunda divisão?


⇒ Não é uma declaração e, conseqüentemente, não é uma proposição.

“10 + 5”
⇒ Não é uma declaração e sim uma indicação de uma operação matemática.

Exemplo 2: Proposições Compostas


O navio é um meio de transporte utilizado no mar e o automóvel é um meio de
transporte utilizado no continente.

Se chover amanhã, então eu não vou sair de casa.

Exemplo 3: Proposições Fechadas


Navio é um meio de transporte utilizado no mar.
Podemos afirmar, tranquilamente, que é verdadeira.

“10 + 5 = 14”
Podemos afirmar, tranquilamente, que é falsa.

Exemplo 4: Proposições Abertas


“X + 5 = 10”
Não há como afirmar se a proposição é verdadeira ou falsa, pois não
conhecemos o valor de X. Por isso, é chamada de proposição aberta.

“O carro X é fabricado no Brasil”


Não há como afirmar se a proposição é verdadeira ou falsa, pois não
conhecemos o valor de X. Por isso, é chamada de proposição aberta.

Memorize para a prova:

Proposição ⇒ declaração (afirmativa ou negativa) ⇒ verdadeira ou falsa

Proposição Simples: uma única proposição

Proposição Composta: acompanhada de outras proposições e,


normalmente, são representadas por letras minúsculas (p, q, r, s, t, u, ...).

Proposições Abertas: possuem uma variável ou um elemento desconhecido


e não há como garantir que serão verdadeiras ou falsas.

Proposições Fechadas: serão sempre verdadeiras ou falsas.

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10.2. Conceitos Importantes

A partir de agora, trataremos apenas de proposições fechadas.

10.2.1. Valor Lógico

Corresponde a um dos dois possíveis valores atribuídos a uma proposição,


verdadeiro ou falso. Ou seja, podemos dizer que o valor lógico será “binário”,
pois só há duas opções, verdadeiro ou falso.

Exemplos:
Navio é um meio de transporte utilizado no mar.
⇒ Valor Lógico = Verdadeiro

O automóvel é um meio de transporte utilizado no mar.


⇒ Valor Lógico = Falso

Memorize para a prova:

Valor Lógico: Corresponde a um dos dois possíveis valores atribuídos a uma


proposição, verdadeiro ou falso.

10.2.2. Princípios do Raciocínio Lógico-Quantitativo

Princípio da Identidade: uma proposição verdadeira é sempre verdadeira e,


conseqüentemente, uma proposição falsa é sempre falsa.

Princípio do Não-Contraditório: não existe proposição que seja verdadeira e


falsa ao mesmo tempo.

Princípio do Terceiro Excluído: uma proposição somente será verdadeira ou


falsa, e não há outra possibilidade.

Memorize para a prova:

Princípio da Identidade: uma proposição verdadeira é sempre verdadeira


e, conseqüentemente, uma proposição falsa é sempre falsa.

Princípio do Não-Contraditório: não existe proposição que seja verdadeira


e falsa ao mesmo tempo.

Princípio do Terceiro Excluído: uma proposição somente será verdadeira


ou falsa, e não há outra possibilidade.

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10.2.3. Tabela-Verdade

Representa todas as situações possíveis de uma proposição simples ou


composta. O número de linhas da tabela verdade é igual a 2n, onde “n” é o
número de proposições.

Exemplo: Proposições p, q, r e s
⇒ n=4
⇒ Número de Linhas = 2n = 24 = 16

Atenção! Dica para montar a tabela verdade, de modo que sejam


previstas todas as possibilidades:

Exemplo 1: duas proposições = p e q

Quantidade de linhas = 2n = 22 = 4

I – Na primeira coluna: Colocar “V” até a metade das linhas e “F” da linha
seguinte em diante.

Metade das Linhas = 4/2 = 2

Primeira coluna:
“V” ⇒ linhas 1 e 2
“F” ⇒ linhas 3 e 4
p q
V
V
F
F

II – Na segunda coluna: Colocar “V” até a metade das linhas com “V” da
coluna anterior e “F” da linha seguinte das linhas com “V” da coluna anterior
até a última linha com “V”. Repetir o procedimento para o “F”. Repetir o
procedimento para o “V” e o “F” até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com “V” ou “F” = 2/2 = 1

Segunda coluna:
“V” ⇒ linha 1
“F” ⇒ linha 2
“V” ⇒ linha 3
“F” ⇒ linha 4

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p q
V V
V F
F V
F F

Exemplo 2: três proposições = p, q e r

Quantidade de linhas = 2n = 23 = 8
I – Na primeira coluna: Colocar “V” até a metade das linhas e “F” da linha
seguinte em diante.

Metade das Linhas = 8/2 = 4

Primeira coluna:
“V” ⇒ linhas 1 a 4
“F” ⇒ linhas 5 e 8
p q r
V
V
V
V
F
F
F
F

II – Na segunda coluna: Colocar “V” até a metade das linhas com “V” da
coluna anterior e “F” da linha seguinte das linhas com “V” da coluna anterior
até a última linha com “V”. Repetir o procedimento para o “F”. Repetir o
procedimento para o “V” e o “F” até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com “V” ou “F” = 4/2 = 2

Segunda coluna:
“V” ⇒ linhas 1 e 2
“F” ⇒ linhas 3 e 4
“V” ⇒ linhas 5 e 6
“F” ⇒ linhas 7 e 8
p q r
V V
V V
V F
V F
F V
F V
F F
F F
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III – Na terceira coluna: Colocar “V” até a metade das linhas com “V” da
coluna anterior e “F” da linha seguinte das linhas com “V” da coluna anterior
até a última linha com “V”. Repetir o procedimento para o “F”. Repetir o
procedimento para o “V” e o “F” até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com “V” ou “F” = 2/2 = 1

Terceira coluna:
“V” ⇒ linha 1
“F” ⇒ linha 2
“V” ⇒ linha 3
“F” ⇒ linha 4
“V” ⇒ linha 5
“F” ⇒ linha 6
“V” ⇒ linha 7
“F” ⇒ linha 8
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F

Exemplo 4: quatro proposições = p, q, r e s

Quantidade de linhas = 2n = 24 = 16

I – Na primeira coluna: Colocar “V” até a metade das linhas e “F” da linha
seguinte em diante.

Metade das Linhas = 16/2 = 8

Primeira coluna:
“V” ⇒ linhas 1 a 8
“F” ⇒ linhas 9 e 16

p q r s
V
V
V
V
V
V
V
V
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F
F
F
F
F
F
F
F

II – Na segunda coluna: Colocar “V” até a metade das linhas com “V” da
coluna anterior e “F” da linha seguinte das linhas com “V” da coluna anterior
até a última linha com “V”. Repetir o procedimento para o “F”. Repetir o
procedimento para o “V” e o “F” até alcançar o número de linhas da tabela.
Metade das Linhas da Coluna Anterior com “V” ou “F” = 8/2 = 4

Segunda coluna:
“V” ⇒ linhas 1 a 4
“F” ⇒ linhas 5 e 8
“V” ⇒ linhas 9 e 12
“F” ⇒ linhas 13 e 16
p q r s
V V
V V
V V
V V
V F
V F
V F
V F
F V
F V
F V
F V
F F
F F
F F
F F

III – Na terceira coluna: Colocar “V” até a metade das linhas com “V” da
coluna anterior e “F” da linha seguinte das linhas com “V” da coluna anterior
até a última linha com “V”. Repetir o procedimento para o “F”. Repetir o
procedimento para o “V” e o “F” até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com “V” ou “F” = 4/2 = 2

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Terceira coluna:
“V” ⇒ linhas 1 e 2
“F” ⇒ linhas 3 e 4
“V” ⇒ linhas 5 e 6
“F” ⇒ linhas 7 e 8
“V” ⇒ linhas 9 e 10
“F” ⇒ linhas 11 e 12
“V” ⇒ linhas 13 e 14
“F” ⇒ linhas 15 e 16
p q r s
V V V
V V V
V V F
V V F
V F V
V F V
V F F
V F F
F V V
F V V
F V F
F V F
F F V
F F V
F F F
F F F

IV – Na quarta coluna: Colocar “V” até a metade das linhas com “V” da coluna
anterior e “F” da linha seguinte das linhas com “V” da coluna anterior até a
última linha com “V”. Repetir o procedimento para o “F”. Repetir o
procedimento para o “V” e o “F” até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com “V” ou “F” = 2/2 = 1

Quarta coluna:
“V” ⇒ linha 1
“F” ⇒ linha 2
“V” ⇒ linha 3
“F” ⇒ linha 4
“V” ⇒ linha 5
“F” ⇒ linha 6
“V” ⇒ linha 7
“F” ⇒ linha 8
“V” ⇒ linha 9
“F” ⇒ linha 10
“V” ⇒ linha 11
“F” ⇒ linha 12
“V” ⇒ linha 13
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“F” ⇒ linha 14
“V” ⇒ linha 15
“F” ⇒ linha 16
p q r s
V V V V
V V V F
V V F V
V V F F
V F V V
V F V F
V F F V
V F F F
F V V V
F V V F
F V F V
F V F F
F F V V
F F V F
F F F V
F F F F

Memorize para a prova:

Tabela-Verdade: Representa todas as situações possíveis de uma


proposição simples ou composta. O número de linhas da tabela verdade é
igual a 2n, onde “n” é o número de proposições.

10.3. Conectivos ou Operadores Lógicos

Como o próprio nome sugere, conectivos ou operadores lógicos são os termos


que unem duas proposições. Os operadores lógicos podem ser: conjunção,
disjunção, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional.

10.3.1. Conjunção ou Proposição Conjuntiva (“e” ou “^”)

Quando a proposição composta é conjuntiva, somente será verdadeira se


todas as proposições envolvidas forem verdadeiras.

peq

p^q

Vamos estudar por meio de nossos infalíveis exemplos!

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Exemplos:

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro e o São Paulo é um time de São


Paulo.
O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
O São Paulo é um time de São Paulo ⇒ proposição verdadeira
⇒ Proposição conjuntiva verdadeira (ambas as proposições são
verdadeiras).

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro e o São Paulo é um time de Minas


Gerais.
O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
O São Paulo é um time de Minas Gerais ⇒ proposição falsa
⇒ Proposição conjuntiva falsa (uma proposição é verdadeira e outra
proposição é falsa).

O Fluminense é um time de São Paulo e o São Paulo é um time de Minas


Gerais.
O Fluminense é um time de São Paulo ⇒ proposição falsa
O São Paulo é um time de Minas Gerais ⇒ proposição falsa
⇒ Proposição conjuntiva falsa (ambas as proposição são falsas).

10.3.1.1. Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F

10.3.1.2. Representação por Conjuntos da Proposição Conjuntiva

A proposição conjuntiva representa a interseção entre dois ou mais conjuntos.

⇒ interseção

p q

p q

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10.3.1.3. Propriedades da Proposição Conjuntiva

Comutativa: p ^ q  q ^ p

Associativa: p ^ (q ^ r)  (p ^ q) ^ r  p ^ q ^ r

Distributiva em relação à disjunção (*): p ^ (q v r)  (p ^ q) v (p ^ r)


(*) Será vista no próximo item.

Memorize para a prova:

Proposição Conjuntiva (“e” ou “^”): somente será verdadeira se


todas as proposições envolvidas forem verdadeiras.

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F

10.3.2. Disjunção ou Proposição Disjuntiva (“ou” ou “v”)

Quando a proposição é disjuntiva, somente será falsa se todas as


proposições envolvidas forem falsas.

p ou q

pvq

Exemplos:

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ou o São Paulo é um time de São


Paulo.
O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
O São Paulo é um time de São Paulo ⇒ proposição verdadeira
⇒ Proposição disjuntiva verdadeira (ambas as proposições são verdadeiras).

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ou o São Paulo é um time de Minas


Gerais.
O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
O São Paulo é um time de Minas Gerais ⇒ proposição falsa
⇒ Proposição disjuntiva verdadeira (uma proposição é verdadeira e outra
proposição é falsa).

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O Fluminense é um time de São Paulo ou o São Paulo é um time de Minas
Gerais.
O Fluminense é um time de São Paulo ⇒ proposição falsa
O São Paulo é um time de Minas Gerais ⇒ proposição falsa
⇒ Proposição disjuntiva falsa (ambas as proposições são falsas).

10.3.2.1. Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F

10.3.2.2. Representação por Conjuntos da Proposição Disjuntiva

A proposição disjuntiva representa a união entre dois ou mais conjuntos.

⇒ união
p q
p q

10.3.2.3. Propriedades da Proposição Disjuntiva

Comutativa: p v q  q v p

Associativa: p v (q v r)  (p v q) v r  p v q v r

Distributiva em relação à conjunção: p v (q ^ r)  (p v q) ^ (p v r)

Memorize para a prova:

Proposição Disjuntiva (“ou” ou “v”): somente será falsa se todas as


proposições envolvidas forem falsas.

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F

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10.3.3. Disjunção Exclusiva ou Proposição Disjuntiva Exclusiva ou “Ou
Exclusivo” (“ou...ou...” ou “v”)

Quando a proposição é disjuntiva exclusiva, somente será verdadeira se


uma das sentenças for verdadeira e a outra for falsa (sentenças
mutuamente exclusivas).

ou p ou q

pvq

Exemplos:

Ou o Fluminense é um time do Rio de Janeiro ou é um time de São Paulo.


O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
O Fluminense é um time de São Paulo ⇒ proposição falsa
⇒ Proposição disjuntiva exclusiva verdadeira (uma proposição é verdadeira
e a outra é falsa).

Ou o Fluminense é um time do Rio de Janeiro ou é um time de Rio de Janeiro.


O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ⇒ proposição verdadeira
⇒ Proposição disjuntiva exclusiva falsa (ambas as proposições são
verdadeiras).

Ou o Fluminense é um time de São Paulo ou é um time de Minas Gerais.


O Fluminense é um time de São Paulo ⇒ proposição falsa
O Fluminense é um time de Minas Gerais ⇒ proposição falsa
⇒ Proposição disjuntiva exclusiva falsa (ambas as proposições são falsas).

10.3.3.1. Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva Exclusiva

p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F

10.3.3.2. Propriedades da Proposição Disjuntiva Exclusiva

Comutativa: p v q  q v p

Associativa: p v (q v r)  (p v q) v r  p v q v r

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Memorize para a prova:

Proposição Disjuntiva Exclusiva (“ou...ou” ou “v”): somente será


verdadeira se uma das sentenças for verdadeira e a outra for falsa
(sentenças mutuamente exclusivas).
p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F

10.3.4. Proposição Condicional ou Implicação (“Se...então” ou “


”)

Quando a proposição é condicional, a proposição após o “se” é o antecedente


ou hipótese e a proposição após o “então” é o conseqüente. A proposição
condicional somente será falsa quando o antecedente (condição
suficiente) for verdadeiro e o conseqüente for falso.

Se p então q

pq

p ⇒ antecedente

q ⇒ conseqüente

Exemplos:

Se o Fluminense não cair para a segunda divisão, então ficarei 100 dias sem
beber coca-cola.
⇒ Proposição condicional verdadeira (O Fluminense não caiu para a segunda
divisão e eu fiquei 100 dias sem beber coca-cola).

Se o Fluminense não cair para a segunda divisão, então ficarei 100 dias sem
beber coca-cola.
⇒ Proposição condicional falsa (O Fluminense não caiu para a segunda
divisão, mas eu não fiquei 100 dias sem beber coca-cola).

Se o Fluminense não cair para a segunda divisão, então ficarei 100 dias sem
beber coca-cola.
⇒ Proposição condicional verdadeira (O Fluminense caiu para a segunda
divisão. Com isso, não importa se o conseqüente é verdadeiro ou falso, pois o
antecedente já é falso e não se cumpriu).

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10.3.4.1. Tabela-Verdade da Proposição Condicional

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

Atenção! Aqui, para entender melhor, pois a implicação, normalmente, é o


assunto que mais complica (implicação complica...estranho não!!! Tudo bem, é
só para descontrair), vamos analisar novamente:

Se o Fluminense não cair para a segunda divisão, então ficarei 100 dias sem
beber coca-cola.

Outras formas de expressar essa implicação:

1. Eu ficarei 100 dias sem beber coca-cola somente se o Fluminense não cair
para a segunda divisão.

2. O Fluminense não cair para a segunda divisão é condição suficiente para


que eu fique 100 dias sem beber coca-cola.

3. Eu ficar 100 dias sem beber coca-cola é condição necessária para o


Fluminense não cair para a segunda divisão.

Condição Suficiente: p  q ⇒ p é suficiente para q (se p ocorrer então q


ocorre)

Condição Necessária: ~q (*)  ~p ⇒ q é necessário para p (se q não


ocorrer então p não ocorre)
(*) ~ ⇒ símbolo de negação (será visto adiante).

Repare que a condição necessária é: q é necessário para p, apesar dela se


referir a “se q não ocorrer, então p não ocorre”.

Vamos a um exemplo para esclarecer melhor a dúvida.


Se Renata estudar muito, então ela passará no concurso de Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB).

Tipo de Proposição: Condicional


p = Renata estudar muito.
q = Ela passará no concurso de AFRFB.

Condição Suficiente: p  q ⇒ p é suficiente para q


Renata estudar muito é suficiente para que ela passe no concurso de AFRFB.

Condição Necessária: ~q  ~p ⇒ q é necessário para p


Para passar no concurso de AFRFB é necessário que Renata estude muito.
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Portanto, memorize para a prova:

p  q (proposição condicional)

p é condição suficiente para q


q é condição necessária para p

Tudo bem até aqui? Então vamos a uma dúvida comum entre os concurseiros:
Em uma proposição condicional, como explicar o caso em que uma condição
suficiente é verdadeira, ou seja, a condição foi realizada, e o resultado foi
falso? Uma condição suficiente gera um resultado necessário?

Veja um exemplo para esclarecer a dúvida:


Katya diz: Se sábado fizer sol, então eu vou para a praia.

(V) = verdadeiro
(F) = falso

Situações:
1) Sábado fez sol (V) e Katya foi praia. (V)
⇒ Katya cumpriu sua palavra. (V)

2) Sábado fez sol (V) e Katya não foi praia. (F)


⇒ Katya não cumpriu sua palavra. (F)

3) Sábado não fez sol (F) e Katya foi praia. (V)


⇒ Katya cumpriu sua palavra, pois ela não disse o que faria caso não fizesse
sol, o que significa que poderia ou não ir à praia. (V)

4) Sábado não fez sol (F) e Katya não foi praia. (F)
⇒ Katya cumpriu sua palavra, pois ela não disse o que faria caso não fizesse
sol, o que significa que poderia ou não ir à praia. (V)

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

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10.3.4.2. Representação por Conjuntos da Proposição Condicional

A proposição condicional representa que um ou mais conjunto estão contidos


em outro.

⇒ inclusão (está contido)

p q

p q

Memorize para a prova:

Proposição Condicional (“Se...então..” ou “


”): somente será falsa
quando o antecedente (condição suficiente) for verdadeiro e o
conseqüente for falso.

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

p  q (proposição condicional)

(i) p é condição suficiente para q


(ii) q é condição necessária para p

10.3.5. Proposição Bicondicional ou Dupla Implicação (“Se e somente


se” ou “ ↔ ”)

A proposição bicondicional, na verdade, é uma conjunção entre duas


proposições condicionais. A proposição bicondicional somente será falsa
quando uma proposição condicional for falsa e outra verdadeira, ou vice
versa, ou seja, quando tiverem valores lógicos diferentes.

p se e somente se q

p ↔q

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Exemplos:

O Fluminense não cairá para a segunda divisão se e somente se ganhar todos


os jogos até o final do campeonato.
⇒ Proposição bicondicional verdadeira (O Fluminense ganhou todos os
jogos até o final do campeonato e não caiu para a segunda divisão).

O Fluminense não cairá para a segunda divisão se e somente se ganhar todos


os jogos até o final do campeonato.
⇒ Proposição bicondicional verdadeira (O Fluminense não ganhou todos os
jogos até o final do campeonato e caiu para a segunda divisão).

O Fluminense não cairá para a segunda divisão se e somente se ganhar todos


os jogos até o final do campeonato.
⇒ Proposição bicondicional falsa (O Fluminense ganhou todos os jogos até o
final do campeonato e caiu para a segunda divisão).

O Fluminense não cairá para a segunda divisão se e somente se ganhar todos


os jogos até o final do campeonato.
⇒ Proposição bicondicional falsa (O Fluminense não ganhou todos os jogos
até o final do campeonato e não caiu para a segunda divisão).

Outra forma de expressar a bicondicional:

Para que o Fluminense não caia para a segunda divisão é condição


necessária e suficiente ganhar todos os jogos até o final do campeonato

10.3.5.1. Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional

p q p ↔q
V V V
V F F
F V F
F F V

Como a proposição bicondicional é representada por duas proposições


condicionais, podemos representar sua tabela-verdade da seguinte forma:

p q pq qp (p  q) ^ (q  p) p ↔q
V V V V V V
V F F V F F
F V V F F F
F F V V V V

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10.3.5.2. Representação por Conjuntos da Proposição Bicondicional

A proposição bicondicional representa que um ou mais conjunto são iguais.

p=q

Memorize para a prova:

Proposição Bicondicional (“Se...e somente se..” ou “ ↔ ”):somente será


falsa quando uma proposição condicional for falsa e outra verdadeira,
ou vice versa, ou seja, quando tiverem valores lógicos diferentes.

p q p ↔q
V V V
V F F
F V F
F F V

Como a proposição bicondicional é representada por duas proposições


condicionais, podemos representar sua tabela-verdade da seguinte forma:

p q pq qp (p  q) ^ (q  p) p ↔q
V V V V V V
V F F V F F
F V V F F F
F F V V V V

10.4. Negação (“~” ou “¬”)

Uma proposição será negação de outra quando, se uma for verdadeira, então a
outra é obrigatoriamente falsa; ou se uma for falsa, a outra é obrigatoriamente
verdadeira.

10.4.1. Negação de Proposição Simples (“~p” ou “¬p”)

Exemplos:

O América é o pior time do Brasil.


O América não é o pior time do Brasil (negação)

ATENÇÃO!
“O carro é preto” não é a negação de “O carro é branco”, visto que se o carro
não é preto (falso) não é obrigatoriamente verdade que o carro é branco. O
carro pode ser azul, vermelho, etc.
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A negação de “O carro é preto” é “O carro não é preto”.

ATENÇÃO! Quando classificamos uma sentença como “p” ou como “~p”,


fazemos por mera convenção e não porque a sentença é negativa ou positiva.
Vejamos:

Considere o seguinte: Pedro não é estudioso. ⇒ sentença negativa

Neste caso, se eu considerar que p: Pedro não é estudioso, a sua negação é


~p: Pedro é estudioso.

Por outro lado, se eu considerar que ~p: Pedro não é estudioso, a sua negação
é: p: Pedro é estudioso.

Ou seja, o que importa são os conceitos: “p é negação de ~p” e “~p é


negação de p”.

10.4.1.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Simples

p ~p
V F
F V

Memorize para a prova:


Negação (“~p” ou “¬p”): Uma proposição será negação de outra quando,
se uma for verdadeira, então a outra é obrigatoriamente falsa; ou se uma for
falsa, a outra é obrigatoriamente verdadeira.

p ~p
V F
F V

10.4.2. Negação de Proposição Composta

10.4.2.1. Negação de Proposição Conjuntiva (“~(p ^ q)”)

Exemplos:

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro e o São Paulo é um time de São


Paulo.

O Fluminense não é um time do Rio de Janeiro ou o São Paulo não é um time


de São Paulo (negação).

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ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q (*)


(*) Proposições equivalentes

10.4.2.1.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Conjuntiva

p q p^q ~(p ^ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F F V

Ou (adotando o procedimento descrito acima):

p q ~p ~q ~p v ~q
V V F F F
V F F V V
F V V F V
F F V V V

Memorize para a prova:


Negação da Proposição Conjuntiva

p q p^q ~(p ^ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F F V

Já caiu em prova! (Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental-MPOG-2009-Esaf) A negação de “Maria comprou uma blusa
nova e foi ao cinema com José” é:

a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.

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Resolução

1. Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José.

Tipo de Proposição: Conjunção


p = Maria comprou uma blusa nova
q = Maria foi ao cinema com José
p ^ q ⇒ Maria comprou uma blusa nova ^ foi ao cinema com José

2. Negação de p ^ q:
Procedimento a ser adotado na negação de proposição conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q


~p = Maria não comprou uma blusa nova
~q = Maria não foi ao cinema com José
~(p ^ q)  ~p v ~q
Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
GABARITO: A

10.4.2.2. Negação de Proposição Disjuntiva (“~(p v q)”)

Exemplos:

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro ou o São Paulo é um time de São


Paulo.

O Fluminense não é um time do Rio de Janeiro e o São Paulo não é um time


de São Paulo (negação).

ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o “ou” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva = ~(p v q)  ~p ^ ~q (*)


(*) Proposições equivalentes

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10.4.2.2.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva

p q pvq ~(p v q)
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V

Ou (adotando o procedimento descrito acima):

p q ~p ~q ~p ^ ~q
V V F F F
V F F V F
F V V F F
F F V V V

Memorize para a prova:


Negação da Proposição Disjuntiva

p q pvq ~(p v q)
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V

Já caiu em prova! (Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da


Fazenda-2009-Esaf) A negação de “Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica
em casa” é:

a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.


b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.

Resolução

1. Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa.

Tipo de Proposição: Conjunção


p = Ana ou Pedro vão ao cinema
q = Maria fica em casa
p ^ q => (Ana ou Pedro vão ao cinema) ^ Maria fica em casa

2. Negação de p ^ q:
Procedimento a ser adotado na negação de proposição conjuntiva:

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Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q

2.1. Negação de p: Ana ou Pedro vão ao cinema


p=rvs
r = Ana vai ao cinema
s = Pedro vai ao cinema

Procedimento a ser adotado na negação de proposição disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “ou” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva = ~p = ~(r v s)  ~r ^ ~s

~r = Ana não vai ao cinema


~s = Pedro não vai ao cinema
~p = Ana não vai ao cinema ^ Pedro não vai ao cinema

2.2. Negação de q: Maria fica em casa

~q = Maria não fica em casa

Negação de p ^ q = ~p v ~q
(Ana não vai ao cinema ^ Pedro não vai ao cinema) v Maria não fica em casa

Escrevendo de outra forma:


Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
GABARITO: B

10.4.2.3. Negação de Proposição Disjuntiva Exclusiva (“~(p v q)”)

Exemplos:

Ou o Fluminense é um time do Rio de Janeiro ou é um time de São Paulo.

O Fluminense é um time do Rio de Janeiro se e somente se é um time de São


Paulo (negação).

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ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
disjuntiva exclusiva:

Proposição Disjuntiva Exclusiva = p v q


1. Manter a primeira proposição;
2. Trocar o “ou exclusivo” pelo “se e somente se”; e
3. Manter a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva = ~(p v q)  p ↔ q (*)


(*) Proposições equivalentes

10.4.2.3.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva


Exclusiva

p q pvq ~(p v q)
V V F V
V F V F
F V V F
F F F V

Ou (adotando o procedimento descrito acima):

p q p ↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V

Nota: A negação da proposição disjuntiva exclusiva gera uma


proposição bicondicional. Por conseqüência, a negação de uma
proposição bicondicional gera uma proposição disjuntiva exclusiva.

Memorize para a prova:

Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva

p q pvq ~(p v q)
V V F V
V F V F
F V V F
F F F V

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10.4.2.4. Negação de Proposição Condicional (“~(p  q)”)

Exemplos:

Se o Fluminense não cair para a segunda divisão, então ficarei 100 dias sem
beber coca-cola.

O Fluminense não cai para a segunda divisão e não ficarei 100 dias sem
beber coca-cola (negação).

ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


condicional:

Proposição Condicional = p  q

1. Manter a primeira proposição;


2. Trocar o “Se...então” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Condicional = ~(p  q)  p ^ ~q (*)


(*) Proposições equivalentes

10.4.2.4.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Condicional

p q pq ~(p  q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F

Ou (adotando o procedimento descrito acima):

p q p ~q p ^ ~q
V V V F F
V F V V V
F V F F F
F F F V F

Memorize para a prova:

Negação da Proposição Condicional

p q pq ~(p  q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F

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10.4.2.5. Negação de Proposição Bicondicional (“~(p ↔ q)”)

Exemplos:

O Fluminense não cairá para a segunda divisão se e somente se ganhar todos


os jogos até o final do campeonato.

Ou o Fluminense não cairá para a segunda divisão ou ganhará todos os jogos


até o final do campeonato (negação).

ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


bicondicional:

Proposição Bicondicional = p ↔ q
1. Manter a primeira proposição;
2. Trocar o “se e somente se” pelo “ou exclusivo”; e
3. Manter a segunda proposição.

Negação da Proposição Bicondicional = ~(p ↔ q)  p v q (*)


(*) Proposições equivalentes

10.4.2.5.1. Tabela-Verdade da Negação da Proposição Bicondicional

p q p ↔ q ~(p ↔ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F V F

Ou (adotando o procedimento descrito acima):

p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F

Nota: A negação da proposição disjuntiva exclusiva gera uma


proposição bicondicional. Por conseqüência, a negação de uma
proposição bicondicional gera uma proposiação disjuntiva exclusiva.

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Memorize para a prova:

Negação da Proposição Bicondicional

p q p ↔ q ~(p ↔ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F V F

10.4.2.6. Negação com Sinal de <, >, ≤, ≥, = e ≠

Sinal Negação
Menor (<) Maior ou igual (≥)
Maior (>) Menor ou igual (≤)
Menor ou igual (≤) Maior (>)
Maior ou igual (≥) Menor (<)
Igual (=) Diferente (≠)
Diferente (≠) Igual (=)

Exemplo:
X ≥ 3 (o “3” está incluído, pois é maior ou igual)

Negação: X < 3 (o “3” não está incluído)

Memorize para a prova:

Negação com Sinal de <, >, ≤, ≥, = e ≠

Sinal Negação
Menor (<) Maior ou igual (≥)
Maior (>) Menor ou igual (≤)
Menor ou igual (≤) Maior (>)
Maior ou igual (≥) Menor (<)
Igual (=) Diferente (≠)
Diferente (≠) Igual (=)

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10.5. Precedência entre Operadores Lógicos

Para determinar a ordem na qual os operadores lógicos serão aplicados, na


maioria das vezes, são utilizados os parênteses.

Exemplo: ~(p ^ q).


Primeiro, faremos a conjunção p ^ q e depois faremos a negação da
conjunção.

Contudo, quando não há parênteses, deveremos seguir o nível de precedência


dos operadores lógicos, conforme abaixo:

1. Negação (~)
2. Conjunção (^)
3. Disjunção (v)
4. Condicional ( → )
5. Bicondicional ( ↔ )

Exemplo: ~p ^ q
Primeiro faremos a negação de p e depois faremos a conjunção ~p ^ q.

Memorize para a prova:

Precedência entre Operadores Lógicos:


1. Negação (~)
2. Conjunção (^)
3. Disjunção (v)
4. Condicional ( → )
5. Bicondicional ( ↔ )

10.6. Tautologia

Corresponde a uma proposição composta sempre verdadeira,


independentemente dos valores lógicos que a compõem.

10.6.1. Tabela-Verdade da Tautologia

A última coluna terá somente linhas com “V” (verdadeiro).


p q ..... Resultado
V V V
V F V
F V V
F F V

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10.7. Contradição

Diferentemente da tautologia, a contradição corresponde a uma proposição


composta sempre falsa, independentemente dos valores lógicos que a
compõem.

10.7.1. Tabela-Verdade da Contradição

A última coluna terá somente linhas com “F” (falso).


p q ..... Resultado
V V F
V F F
F V F
F F F

10.8. Contingência

Corresponde a toda proposição composta que não se caracteriza como


tautologia ou contradição.

Exemplo: Tabela-Verdade da Negação da Proposição Bicondicional

p q p ↔ q ~(p ↔ q) Contingência
V V V F última coluna não é
V F F V tautologia e nem
F V F V contradição.
F F V F

Memorize para a prova:

Tautologia: proposição composta sempre verdadeira.


Contradição: proposição composta sempre falsa
Contingência: Corresponde a toda proposição composta que não se
caracteriza como tautologia ou contradição.

10.9. Proposições Equivalentes

São proposições cujas tabelas-verdade são iguais e serão utilizadas para


resolver quase a totalidade das questões de prova.

Exemplo:
p q pq ~q ~p ~q  ~p
V V V F F V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V
Logo, p  q é equivalente a ~q  ~p.

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Se João foi ao cinema então ele não ficou em casa.

Esta implicação é equivalente a:


Se João ficou em casa então ele não foi ao cinema.

p q pq ~p q ~p v q
V V V F V V
V F F F F F
F V V V V V
F F V V F V
Logo, p  q é equivalente a ~p v q.

Se João foi ao cinema então ele não ficou em casa.

Esta implicação é equivalente a:


João não foi ao cinema ou ele ficou não ficou em casa.

Exemplo:
P q p  q q  p (p  q) ^ (q  p) p ↔q
V V V V V V
V F F V F F
F V V F F F
F F V V V V
Logo, p ↔ q é equivalente a (p  q) ^ (q  p).

Exemplos:
p q pvq p ~q p ↔ ~q
V V F V F F
V F V V V V
F V V F F V
F F F F V F
Logo, p v q é equivalente a p ↔ ~q.

P q pvq ~p q ~p ↔q
V V F F V F
V F V F F V
F V V V V V
F F F V F F
Logo:
p v q é equivalente a p ↔ ~q.
p v q é equivalente a ~p ↔ q.

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ATENÇÃO! Proposições equivalentes importantes para a prova:

p  q  ~q  ~p

p  q  ~p v q

Exemplo:
Se Carlos é pai de Escobar então Lúcio não é filho de Getúlio.
Proposições equivalentes:
Se Lúcio é filho de Getúlio então Carlos não é pai de Escobar.
Carlos não é pai de Escobar ou Lúcio não é filho de Getúlio.

p v q  p ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

Exemplo:
Ou Carlos é pai de Escobar ou Lúcio não é filho de Getúlio.

Proposições equivalentes:
Carlos é pai de Escobar se e somente se Lúcio é filho de Getúlio.
Carlos não é pai de Escobar se e somente se Lúcio não é filho de Getúlio.

Memorize para a prova:

Proposições Equivalentes: são proposições cujas tabelas-verdade são


iguais.

p  q  ~q  ~p
p  q  ~p v q
p↔qq↔p
p ↔ q  (p  q) ^ (q  p)
p v q  p ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

Já caiu em prova! (AFRFB-2009-Esaf) Considere a seguinte proposição:


“Se chove ou neva, então o chão fica molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar
que:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.


b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

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Resolução

1. Se chove ou neva, então o chão fica molhado.


Tipo de Proposição: Condicional

Proposições Equivalentes:
p  q  ~q  ~p

p = Chove ou neva
q = O Chão fica molhado
p  q ⇒ Chove ou neva  O chão fica molhado

~p = Não choveu e não nevou


~q = O chão não fica molhado = O chão está seco

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ O chão está seco  Não choveu e não nevou

Resposta: Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.


GABARITO: E

10.10. Memorize para a Prova

Conectivo Notação Denominação


E ^ Conjunção
Ou v Disjunção
Ou...ou v Disjunção exclusiva ou “Ou Exclusivo”
Se...então  Condicional ou Implicação
Se, e somente se ↔ Bicondicional ou Dupla Implicação
Não ~ Negação

Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F

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Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva Exclusiva

p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

p  q (proposição condicional)

p é condição suficiente para q


q é condição necessária para p

Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional

p q p ↔q
V V V
V F F
F V F
F F V

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Simples

p ~p
V F
F V

Procedimento a ser adotado na negação de proposição conjuntiva:


Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q (*)
(*) Proposições equivalentes

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Tabela-Verdade da Negação da Proposição Conjuntiva

p q p^q ~(p ^ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F F V

Procedimento a ser adotado na negação de proposição disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “ou” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva = ~(p v q)  ~p ^ ~q (*)
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva

p q pvq ~(p v q)
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V

Procedimento a ser adotado na negação de proposição disjuntiva


exclusiva:
Proposição Disjuntiva Exclusiva = p v q
1. Manter a primeira proposição;
2. Trocar o “ou exclusivo” pelo “se e somente se”; e
3. Manter a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva = ~(p v q)  p ↔ q (*)
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva

p q pvq ~(p v q)
V V F V
V F V F
F V V F
F F F V

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Procedimento a ser adotado na negação de proposição condicional:
Proposição Condicional = p  q
1. Manter a primeira proposição;
2. Trocar o “Se...então” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Condicional = ~(p  q)  p ^ ~q (*)
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Condicional

p q pq ~(p  q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F

Procedimento a ser adotado na negação de proposição bicondicional:


Proposição Bicondicional = p ↔ q
1. Manter a primeira proposição;
2. Trocar o “se e somente se” pelo “ou exclusivo”; e
3. Manter a segunda proposição.
Negação da Proposição Bicondicional = ~(p ↔ q)  p v q (*)
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Bicondicional

p q p ↔ q ~(p ↔ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F V F

Nota: A negação da proposição disjuntiva exclusiva gera uma


proposição bicondicional. Por conseqüência, a negação de uma
proposição bicondicional gera uma proposição disjuntiva exclusiva.

Negação com Sinal de <, >, ≤, ≥, = e ≠

Sinal Negação
Menor (<) Maior ou igual (≥)
Maior (>) Menor ou igual (≤)
Menor ou igual (≤) Maior (>)
Maior ou igual (≥) Menor (<)
Igual (=) Diferente (≠)
Diferente (≠) Igual (=)

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Precedência entre Operadores Lógicos:
1. Negação (~)
2. Conjunção (^)
3. Disjunção (v)
4. Condicional ( → )
5. Bicondicional ( ↔ )

Tabela-Verdade de uma Tautologia: última coluna terá somente linhas


com “V” (verdadeiro).

p q ..... Resultado
V V V
V F V
F V V
F F V

Tabela-Verdade de uma Contradição: última coluna terá somente


linhas com “F” (falso).

p q ..... Resultado
V V F
V F F
F V F
F F F

Contingência: Corresponde a toda proposição composta que não se


caracteriza como tautologia ou contradição.

Proposições Equivalentes

p  q  ~q  ~p
p  q  ~p v q
p↔qq↔p
p ↔ q  (p  q) ^ (q  p)
p v q  p ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

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10.11. Exercícios de Fixação

1.(APO-Mpog-2010-Esaf) Sejam F e G duas proposições e ~F e ~G suas


respectivas negações. Marque a opção que equivale logicamente à proposição
composta: F se e somente G.

a) F implica G e ~G implica F.
b) F implica G e ~F implica ~G.
c) Se F então G e se ~F então G.
d) F implica G e ~G implica ~F.
e) F se e somente se ~G.

2.(APO-Mpog-2010-Esaf) Considere os símbolos e seus significados: “~”


negação, “^” conjunção, “v” disjunção, “n” contradição e “t” tautologia.
Sendo F e G proposições, marque a expressão correta.

a) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = n
b) (F v G) ^ (~F e ~G) = t
c) (F v G) ^ (~F e ~G) = n
d) (F v G) ^ (~F e ~G) = F v G
e) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = F ^ G

3.(AFRFB-2009-Esaf) Considere a seguinte proposição: “Se chove ou neva,


então o chão fica molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar que:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.


b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

4.(AFRFB-2009-Esaf) Se α = 3 e, então β = 3 e. Se α = e3 , então β ou δ


3 3
são iguais a 3 e . Se δ = e , então β = e . Se δ = 3 e , então α = 3 e.
Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:

a) α = β = δ = e3
3
b) α = β = e , mas δ = 3 e
3
c) α = 3 e , mas β = δ = e
d) α = β = δ = 3 e
3
e) α = δ = 3 e , mas β = e

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5.(ATRFB-2009-Esaf) A afirmação: “João não chegou ou Maria está
atrasada” equivale logicamente a:

a) Se João não chegou, Maria está atrasada.


b) João chegou e Maria não está atrasada.
c) Se João chegou, Maria não está atrasada.
d) Se João chegou, Maria está atrasada.
e) João chegou ou Maria não está atrasada.

6.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) Entre os membros de uma família existe o seguinte arranjo: Se Márcio
vai ao shopping, Marta fica em casa. Se Marta fica em casa, Martinho vai ao
shopping. Se Martinho vai ao shopping, Mário fica em casa. Dessa maneira, se
Mário foi ao shopping, pode-se afirmar que:

a) Marta ficou em casa.


b) Martinho foi ao shopping.
c) Márcio não foi ao shopping e Marta não ficou em casa.
d) Márcio e Martinho foram ao shopping.
e) Márcio não foi ao shopping e Martinho foi shopping.

7.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) X e Y são números tais que: Se X ≤ 4, então Y > 7. Sendo assim:

a) Se Y ≤ 7, então X > 4.
b) Se Y > 7, então X ≥ 4.
c) Se X ≥ 4, então Y < 7.
d) Se Y < 7, então X ≥ 4.
e) Se X < 4, então Y ≥ 7.

8.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) A negação de “Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa” é:

a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.


b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.

9.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) A negação de: Milão é a capital da Itália ou Paris é a
capital da Inglaterra é:

a) Milão não é a capital da Itália.


b) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
d) Paris não é a capital da Inglaterra.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.

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10.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-
Sefaz/SP-2009-Esaf) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao
cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro vai
ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Tereza não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:

a) Ana não foi ao cinema.


b) Joana não foi ao cinema.
c) Pedro não foi ao cinema.
d) Paulo não foi ao cinema.
e) Maria não foi ao cinema.

11.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Assinale a opção verdadeira.

a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9

12.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Entre as opções abaixo, a única com valor lógico verdadeiro é:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.


b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da Inglaterra.
e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.

13.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Considere que: “se o dia está bonito, então não chove”. Desse
modo:

a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.


b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.

14.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Suponha que um pesquisador verificou que um determinado
defensivo agrícola em uma lavoura A produz o seguinte resultado: “Se o
defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”, enquanto que o mesmo
defensivo em uma lavoura distinta B produz outro resultado: “Se e somente se
o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”. Sendo assim, se as

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plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes, pode-se
concluir apenas que:

a) o defensivo foi utilizado em A e em B.


b) o defensivo foi utilizado em A .
c) o defensivo foi utilizado em B.
d) o defensivo não foi utilizado em A e foi utilizado em B.
e) o defensivo não foi utilizado nem em A nem em B.

15.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema
com José” é:

a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.

16.(Agência Nacional de Águas-2009-Esaf) Determinado rio passa pelas


cidades A, B e C. Se chove em A, o rio transborda. Se chove em B, o rio
transborda e, se chove em C, o rio nao transborda. Se o rio transbordou,
pode-se afirmar que:

a) choveu em A e choveu em B.
b) nao choveu em C.
c) choveu em A ou choveu em B.
d) choveu em C.
e) choveu em A.

17.(Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Um renomado


economista afirma que “A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do
ponto de vista lógico, a afirmação do renomado economista equivale a dizer
que:

a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.


b) se a taxa de juros aumenta, então a infl ação baixa.
c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
d) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.

18.(Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Sou amiga de Abel


ou sou amiga de Oscar. Sou amiga de Nara ou não sou amiga de Abel. Sou
amiga de Clara ou não sou amiga de Oscar. Ora, não sou amiga de Clara.
Assim,

a) não sou amiga de Nara e sou amiga de Abel.


b) não sou amiga de Clara e não sou amiga de Nara.
c) sou amiga de Nara e amiga de Abel.
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d) sou amiga de Oscar e amiga de Nara.
e) sou amiga de Oscar e não sou amiga de Clara.

19.(Analista de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Maria foi informada


por João que Ana é prima de Beatriz e Carina é prima de Denise. Como Maria
sabe que João sempre mente, Maria tem certeza que a afirmação é falsa.
Desse modo, e do ponto de vista lógico, Maria pode concluir que é verdade
que:

a) Ana é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise.


b) Ana não é prima de Beatriz e Carina não é prima de Denise.
c) Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise.
d) se Ana não é prima de Beatriz, então Carina é prima de Denise.
e) se Ana não é prima de Beatriz, então Carina não é prima de Denise.

20.(Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Dois


colegas estão tentando resolver um problema de matemática. Pedro afi rma
para Paulo que X = B e Y = D. Como Paulo sabe que Pedro sempre mente,
então, do ponto de vista lógico, Paulo pode afi rmar corretamente que:

a) X ≠ B e Y ≠ D
b) X = B ou Y ≠ D
c) X ≠ B ou Y ≠ D
d) se X ≠ B, então Y ≠ D
e) se X ≠ B, então Y = D

21.(Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Se X > Y,


então Z > Y; se X < Y, então Z > Y ou W > Y; se W < Y, então Z < Y; se W >
Y, então X > Y. Com essas informações pode-se, com certeza, afirmar que:

a) X > Y; Z > Y; W > Y


b) X < Y; Z < Y; W < Y
c) X > Y; Z < Y; W < Y
d) X < Y; W < Y; Z > Y
e) X > Y; W < Y; Z > Y

22.(Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura de Natal/RN–2008-Esaf)


Durante uma prova de matemática, Joãozinho faz uma pergunta para a
professora. Mariazinha, que precisa obter nota alta e, portanto, qualquer
informação na hora da prova lhe será muito valiosa, não escutou a pergunta
de Joãozinho. Contudo, ela ouviu quando a professora respondeu para
Joãozinho afi rmando que: se X ≠ 2, então Y = 3. Sabendo que a professora
sempre fala a verdade, então Mariazinha conclui corretamente que:

a) se X = 2, então Y ≠ 3
b) X ≠ 2 e Y = 3
c) X = 2 ou Y = 3
d) se Y = 3, então X ≠ 2
e) se X ≠ 2, então Y ≠ 3
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23.(Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura de Natal/RN–2008-Esaf)
X, Y e Z são números inteiros. Um deles é par, outro é ímpar, e o outro é
negativo. Sabe-se que: ou X é par, ou Z é par; ou X é ímpar, ou Y é negativo;
ou Z é negativo, ou Y é negativo; ou Y é ímpar, ou Z é ímpar. Assim:

a) X é par, Y é ímpar e Z é negativo.


b) X é par, Y é negativo e Z é ímpar.
c) X é ímpar, Y é negativo e Z é par.
d) X é negativo, Y é par e Z é ímpar.
e) X é ímpar, Y é par e Z é negativo.

24.(Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Ao resolver um


problema de matemática, Ana chegou à conclusão de que: x = a e x = p, ou x
= e. Contudo, sentindo-se insegura para concluir em definitivo a resposta do
problema, Ana telefona para Beatriz, que lhe dá a seguinte informação: x ≠ e.
Assim, Ana corretamente conclui que:

a) x ≠ a ou x ≠ e
b) x = a ou x = p
c) x = a e x = p
d) x = a e x ≠ p
e) x ≠ a e x ≠ p

(TCU-2009-Cespe) Para a análise de processos relativos a arrecadação e


aplicação de recursos de certo órgão público, foram destacados os analistas
Alberto, Bruno e Carlos. Sabe-se que Alberto recebeu a processos para
análise, Bruno recebeu b processos e Carlos recebeu c processos, sendo que a
× b × c = 30. Nessa situação, considere as proposições seguintes.

P: A quantidade de processos que cada analista recebeu é menor ou igual a 5;


Q: a + b + c = 10;
R: Um analista recebeu mais que 8 processos e os outros 2 receberam, juntos,
um total de 4 processos;
S: Algum analista recebeu apenas 2 processos.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
25. "Se P então Q" é sempre verdadeira.
26. Se R é verdadeira, então S é falsa.
27. A proposição ¬Q é equivalente à proposição seguinte: Pelo menos um
analista recebeu apenas um processo.

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10.12. Gabarito

1. B
2. C
3. E
4. D
5. D
6. C
7. A
8. B
9. B
10. ANULADA
11. D
12. C
13. A
14. C
15. A
16. B
17. D
18. C
19. C
20. C
21. A
22. C
23. ANULADA
24. C
25. Certo
26. Certo
27. Certo

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10.13. Exercícios de Fixação Comentados e Resolvidos

Nos dois primeiros exercícios, resolverei como você deve resolver na prova, de
forma rápida, com as proposições equivalentes “no seu sangue”, decoradas,
ou, como diria John Lennon, “learned by heart”.

Nas demais questões, resolverei passo a passo, de forma didática, para que
sirvam como verdadeiras ferramentas de estudo.

1.(APO-Mpog-2010-Esaf) Sejam F e G duas proposições e ~F e ~G suas


respectivas negações. Marque a opção que equivale logicamente à proposição
composta: F se e somente G.

a) F implica G e ~G implica F.
b) F implica G e ~F implica ~G.
c) Se F então G e se ~F então G.
d) F implica G e ~G implica ~F.
e) F se e somente se ~G.

Resolução

F se e somente G.
A proposição equivalente da bicondicional é:
p ↔ q é equivalente a (p  q) ^ (q  p).

Ou seja, F se e somente G é equivalente a (F implica G) e (G implica F) (I)

Além disso, sabemos que a proposição equivalente da condicional é:


p  q é equivalente a ~q  ~p

Portanto, (G implica F) é equivalente a (~F implica ~G) (II)

Consolidando (I) e (II), temos:


F se e somente G é equivalente a (F implica G) e (~F implica ~G)
GABARITO: B

2.(APO-Mpog-2010-Esaf) Considere os símbolos e seus significados: “~”


negação, “^” conjunção, “v” disjunção, “n” contradição e “t” tautologia.
Sendo F e G proposições, marque a expressão correta.

a) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = n
b) (F v G) ^ (~F e ~G) = t
c) (F v G) ^ (~F e ~G) = n
d) (F v G) ^ (~F e ~G) = F v G
e) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = F ^ G

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Resolução

Montando a tabela-verdade:

F G (F v G) ~F ~G (~F ^ ~G) ~(~F ^ ~G)


V V V F F F V
F V V V F F V
V F V F V F V
F F F V V V F

(F v G) (~F ^ ~G) (F v G) ^ (~F ^ ~G)


V F F
V F F
V F F
F V F

Portanto, (F v G) ^ (~F ^ ~G) é uma contradição (sempre falso).

(F v G) ~(~F ^ ~G) (F v G) ^ ~(~F ^ ~G)


V V V
V V V
V V V
F F F

Portanto, (F v G) ^ ~(~F ^ ~G) não é contradição (sempre falso) e nem


tautologia (sempre verdadeiro). Além disso, percebe-se, pela tabela-verdade
acima que:
(F v G) ^ ~(~F ^ ~G) = (F v G) = ~(~F ^ ~G)
GABARITO: C

3.(AFRFB-2009-Esaf) Considere a seguinte proposição: “Se chove ou neva,


então o chão fica molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar que:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.


b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

Resolução

1. Se chove ou neva, então o chão fica molhado.


Tipo de Proposição: Condicional

Proposições Equivalentes:
p  q  ~q  ~p

p = Chove ou neva

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q = O Chão fica molhado
p  q ⇒ Chove ou neva  O chão fica molhado

~p = Não choveu e não nevou


~q = O chão não fica molhado = O chão está seco

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ O chão está seco  Não choveu e não nevou
Resposta: Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.
GABARITO: E

4.(AFRFB-2009-Esaf) Se α = 3 e, então β = 3 e. Se α = e3 , então β ou δ


3 3
são iguais a 3 e . Se δ = e , então β = e . Se δ = 3 e , então α = 3 e.
Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:

a) α = β = δ = e3
3
b) α = β = e , mas δ = 3 e
3
c) α = 3 e , mas β = δ = e
d) α = β = δ = 3 e
3
e) α = δ = 3 e , mas β = e

Resolução

A primeira informação importante na questão é: Todas as afirmações são


verdadeiras.

Vamos relembrar a tabela-verdade da condicional:


p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

Informação 1. Se α = 3 e , então β = 3 e
Informação 2. Se α = e3 , então β ou δ são iguais a 3
e.
Informação 3. Se δ = e3 , então β = e3
Informação 4. Se δ = 3 e , então α = 3 e .

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Análise:
Informação 1. Se α = 3 e , então β = 3 e
Supondo que α=3e seja verdadeiro, para que a condicional seja verdadeira,
β=3e também deve ser verdadeiro (linha 1 da tabela-verdade).

Logo, teríamos as seguintes conclusões até o momento:


1. α=3e
2. β = 3 e

Informação 3. Se δ = e3 , então β = e3
3
Da conclusão 2: β = 3 e . Logo, β = e é falso. Com isso, para que a condicional
3
seja verdadeira, é necessário que δ = e seja falso (linha 4 da tabela-verdade).
3
3. δ ≠ e  Logo, δ = 3 e (a questão não deixa claro, mas as variáveis
possuem apenas duas opções  ou e3.

Informação 4. Se δ = 3 e , então α = 3 e.
Tipo de Proposição: Condicional

Proposições Equivalentes:
p  q  ~q  ~p
p= δ =3e
q= α =3e
p  q => δ = 3 e  α = 3 e

~p = α≠3e
~q = δ ≠3e
Proposição Equivalente:
~q  ~p => δ ≠ 3 e α ≠ 3 e

Como δ ≠ 3 e é falso, para que a condicional seja verdadeira, nada pode ser
afirmado sobre δ.

Informação 2. Se α = e3 , então β ou δ são iguais a 3


e.
Como α = e3 é falso e “ β ou δ são iguais a 3
e ” é verdadeiro, a condicional é
verdadeira (linha 3 da tabela-verdade), fato que está de acordo com a
informação da questão de que todas as afirmações são verdadeiras.
GABARITO: D

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5.(ATRFB-2009-Esaf) A afirmação: “João não chegou ou Maria está
atrasada” equivale logicamente a:

a) Se João não chegou, Maria está atrasada.


b) João chegou e Maria não está atrasada.
c) Se João chegou, Maria não está atrasada.
d) Se João chegou, Maria está atrasada.
e) João chegou ou Maria não está atrasada.

Resolução

Afirmação: João não chegou ou Maria está atrasada


Proposições Equivalentes:
p  q  ~p v q

Considerando:
~p = João não chegou
q = Maria está atrasada
~p v q: João não chegou ou Maria está atrasada

p = João chegou
q = Maria está atrasada
p  q: Se João chegou, (então) Maria está atrasada
GABARITO: D

6.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) Entre os membros de uma família existe o seguinte arranjo: Se Márcio
vai ao shopping, Marta fica em casa. Se Marta fica em casa, Martinho vai ao
shopping. Se Martinho vai ao shopping, Mário fica em casa. Dessa maneira, se
Mário foi ao shopping, pode-se afirmar que:

a) Marta ficou em casa.


b) Martinho foi ao shopping.
c) Márcio não foi ao shopping e Marta não ficou em casa.
d) Márcio e Martinho foram ao shopping.
e) Márcio não foi ao shopping e Martinho foi shopping.

Resolução

1. Se Márcio vai ao shopping, Marta fica em casa. (*)


(*) ATENÇÃO: a “,” (vírgula) representa o “então”.
Se Márcio vai ao shopping, então Marta fica em casa.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Márcio vai ao shopping


q = Marta fica em casa
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p  q ⇒ Márcio vai ao shopping  Marta fica em casa

~p = Márcio não vai ao shopping


~q = Marta não fica em casa

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ Marta não fica em casa  Márcio não vai ao shopping

2. Se Marta fica em casa, Martinho vai ao shopping.


Se Marta fica em casa, então Martinho vai ao shopping.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Marta fica em casa


q = Martinho vai ao shopping
p  q ⇒ Marta fica em casa  Martinho vai ao shopping

~p = Marta não fica em casa


~q = Martinho não vai ao shopping

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ Martinho não vai ao shopping  Marta não fica em casa

3. Se Martinho vai ao shopping, Mário fica em casa.


Se Martinho vai ao shopping, então Mário fica em casa.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Martinho vai ao shopping


q = Mário fica em casa
p  q ⇒ Martinho vai ao shopping  Mário fica em casa

~p = Martinho não vai ao shopping


~q = Mário não fica em casa

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ Mário não fica em casa  Martinho não vai ao shopping

4. Informação para resolver a questão: Mário foi ao shopping


Ou seja, “Mário não fica em casa”.

De acordo com o item 3:


~q  ~p ⇒ Mário não fica em casa  Martinho não vai ao shopping
Logo, pode-se concluir que Martinho não vai ao shopping.

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De acordo com o item 2:
~q  ~p ⇒ Martinho não vai ao shopping  Marta não fica em casa
Logo, pode-se concluir que Marta não fica em casa.

De acordo com o item 1:


~q  ~p ⇒ Marta não fica em casa  Márcio não vai ao shopping
Logo, pode-se concluir que Márcio não vai ao shopping.

Conclusões:
1. Mário não fica em casa.
2. Martinho não vai ao shopping.
3. Marta não fica em casa.
4. Márcio não vai ao shopping.

Vamos analisar as alternativas:


a) Marta ficou em casa. (F). A alternativa está INCORRETA.
b) Martinho foi ao shopping. (F). A alternativa está INCORRETA.

c) Márcio não foi ao shopping (V) e Marta não ficou em casa (V).
p = Márcio não foi ao shopping (V)
q = Marta não ficou em casa (V)
p ^ q => (V) ^ (V) => (V). A alternativa está CORRETA.

d) Márcio e Martinho foram ao shopping.


p = Márcio foi ao shopping (F)
q = Martinho foi ao shopping (F)
p ^ q => (F) ^ (F) => (F). A alternativa está INCORRETA.

e) Márcio não foi ao shopping e Martinho foi shopping.


p = Márcio não foi ao shopping (V)
q = Martinho foi ao shopping (F)
p ^ q => (V) ^ (F) => (F). A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: C

7.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) X e Y são números tais que: Se X ≤ 4, então Y > 7. Sendo assim:

a) Se Y ≤ 7, então X > 4.
b) Se Y > 7, então X ≥ 4.
c) Se X ≥ 4, então Y < 7.
d) Se Y < 7, então X ≥ 4.
e) Se X < 4, então Y ≥ 7.

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Resolução

1. Se X ≤ 4, então Y > 7
Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p=X≤4
q=Y>7
p  q => X ≤ 4  Y > 7

~p = X > 4
~q = Y ≤ 7

Proposição Equivalente:
~q  ~p => Y ≤ 7  X > 4
Se Y ≤ 7, então X > 4
GABARITO: A

8.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) A negação de “Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa” é:

a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.


b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.

Resolução

1. Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa.


Tipo de Proposição: Conjunção
p = Ana ou Pedro vão ao cinema
q = Maria fica em casa
p ^ q ⇒ (Ana ou Pedro vão ao cinema) ^ Maria fica em casa

2. Negação de p ^ q:
Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q

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2.1. Negação de p: Ana ou Pedro vão ao cinema
p=rvs
r = Ana vai ao cinema
s = Pedro vai ao cinema

Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “ou” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva = ~p = ~(r v s)  ~r ^ ~s

~r = Ana não vai ao cinema


~s = Pedro não vai ao cinema
~p = Ana não vai ao cinema ^ Pedro não vai ao cinema

2.2. Negação de q: Maria fica em casa

~q = Maria não fica em casa

Negação de p ^ q = ~p v ~q
(Ana não vai ao cinema ^ Pedro não vai ao cinema) v Maria não fica em casa

Escrevendo de outra forma:


Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
GABARITO: B

9.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) A negação de: Milão é a capital da Itália ou Paris é a
capital da Inglaterra é:

a) Milão não é a capital da Itália.


b) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
d) Paris não é a capital da Inglaterra.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.

Resolução

1. Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra.


Tipo de Proposição: Disjunção

p = Milão é a capital da Itália


q = Paris é a capital da Inglaterra
p v q ⇒ Milão é a capital da Itália v Paris é a capital da Inglaterra

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2. Negação de p v q:

Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “ou” pelo “e”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva = ~(p v q)  ~p ^ ~q


~p = Milão não é a capital da Itália
~q = Paris não é a capital da Inglaterra

~(p v q)  ~p ^ ~q
Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
GABARITO: B

10.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao
cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro vai
ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Tereza não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:

a) Ana não foi ao cinema.


b) Joana não foi ao cinema.
c) Pedro não foi ao cinema.
d) Paulo não foi ao cinema.
e) Maria não foi ao cinema.

Resolução

1. Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao cinema (*)


(*) ATENÇÃO: a “,” (vírgula), nesta questão, representa o “então”
Se Maria vai ao cinema, então Pedro ou Paulo vão ao cinema.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Maria vai ao cinema


q = Pedro ou Paulo vão ao cinema
p  q ⇒ Maria vai ao cinema  Pedro ou Paulo vão ao cinema

~p = Maria não vai ao cinema


~q = Pedro e Paulo não vão ao cinema (*)

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(*) q = r v s
r = Pedro vai ao cinema
s = Paulo vai ao cinema

~q = ~(r v s)  ~r ^ ~s

~r = Pedro não vai ao cinema


~s = Paulo não vai ao cinema
~r ^ ~s ⇒ Pedro não vai ao cinema e Paulo não vai ao cinema.
Outra forma de escrever: Pedro e Paulo não vão ao cinema.

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒
⇒ Pedro e Paulo não vão ao cinema  Maria não vai ao cinema
2. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema.
Se Paulo vai ao cinema, então Teresa e Joana vão ao cinema.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Paulo vai ao cinema


q = Teresa e Joana vão ao cinema
p  q ⇒ Paulo vai ao cinema  Teresa e Joana vão ao cinema

~p = Paulo não vai ao cinema


~q = Teresa ou Joana não vão ao cinema (*)

(*) q = r ^ s
r = Teresa vai ao cinema
s = Joana vai ao cinema

~q = ~(r ^ s)  ~r v ~s
~r = Teresa não vai ao cinema
~s = Joana não vai ao cinema
~r v ~s ⇒ Teresa não vai ao cinema ou Joana não vai ao cinema.

Outra forma de escrever: Teresa ou Joana não vão ao cinema.

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒
⇒ Teresa ou Joana não vão ao cinema  Paulo não vai ao cinema.

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3. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema.
Se Paulo vai ao cinema, então Teresa e Ana vão ao cinema.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Pedro vai ao cinema


q = Teresa e Ana vão ao cinema
p  q ⇒ Pedro vai ao cinema  Teresa e Ana vão ao cinema

~p = Pedro não vai ao cinema


~q = Teresa ou Ana não vão ao cinema (*)

(*) q = r ^ s
r = Teresa vai ao cinema
s = Ana vai ao cinema

~q = ~(r ^ s)  ~r v ~s
~r = Teresa não vai ao cinema
~s = Ana não vai ao cinema
~r v ~s => Teresa não vai ao cinema ou Ana não vai ao cinema.

Outra forma de escrever: Teresa ou Ana não vão ao cinema.

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒
⇒ Teresa ou Ana não vão ao cinema  Pedro não vai ao cinema.
4. Informação para resolver a questão: Teresa não foi ao cinema.
De acordo com o item 3:
~q  ~p ⇒
⇒ Teresa ou Ana não vão ao cinema  Pedro não vai ao cinema
(no caso, Teresa não foi ao cinema)
Logo, pode-se concluir que Pedro não vai ao cinema.

De acordo com o item 2:


⇒ Teresa ou Joana não vão ao cinema  Paulo não vai ao cinema
(no caso, Teresa não foi ao cinema)
Logo, pode-se concluir que Paulo não vai ao cinema.

De acordo com o item 1:


~q  ~p ⇒
⇒ Pedro e Paulo não vão ao cinema  Maria não vai ao cinema
Logo, pode-se concluir que Maria não vai ao cinema.

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Conclusões:
1. Teresa não foi ao cinema.
2. Pedro não vai ao cinema.
3. Paulo não vai ao cinema.
4. Maria não vai ao cinema.

Vamos analisar as alternativas:

a) Ana não foi ao cinema.


Não há como afirmar. A alternativa está INCORRETA.
b) Joana não foi ao cinema.
Não há como afirmar. A alternativa está INCORRETA.
c) Pedro não foi ao cinema. (V). A alternativa está CORRETA.
d) Paulo não foi ao cinema. (V). A alternativa está CORRETA.
e) Maria não foi ao cinema. (V). A alternativa está CORRETA.

Como há três alternativas corretas, a questão foi anulada.


GABARITO: ANULADA (gabarito antes dos recursos = “E”)

11.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Assinale a opção verdadeira.

a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição disjuntiva:

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
3 = 4 (F) ou 3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.

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b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição condicional:

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
3 = 3 (V)  3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.

c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
3 = 4 (F) e 3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.

d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição condicional:

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
3 = 4 (F)  3 + 4 = 9 (F). A alternativa está CORRETA.

e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição bicondicional:

p q p ↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
3 = 3 (V) ↔ 3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: D

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12.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-
2009-Esaf) Entre as opções abaixo, a única com valor lógico verdadeiro é:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.


b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da Inglaterra.
e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.


Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição condicional:

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

Se Roma é a capital da Itália (V)  Londres é a capital da França (F)


⇒ linha 2 da tabela verdade ⇒ proposição condicional falsa
Logo, a alternativa está INCORRETA

b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.

Se Londres é a capital da Inglaterra (V)  Paris não é a capital da França (F)


⇒ linha 2 da tabela verdade ⇒ proposição condicional falsa
Logo, a alternativa está INCORRETA

c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é


a capital da França.
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
p = Roma é a capital da Itália (V)
q = Londres é a capital da França (F)

Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)


⇒ linha 2 da tabela verdade ⇒ proposição conjuntiva falsa
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Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição disjuntiva:

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
r = Paris é a capital da França (V)

(Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)) (F)


v Paris é a capital da França (V)
⇒ linha 3 da tabela verdade ⇒ proposição disjuntiva VERDADEIRA
Logo, a alternativa está CORRETA

d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é


a capital da Inglaterra.
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
p = Roma é a capital da Itália (V)
q = Londres é a capital da França (F)

Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)


⇒ linha 2 da tabela verdade ⇒ proposição conjuntiva falsa
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição disjuntiva:

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F

r = Paris é a capital da Inglaterra (F)

(Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)) (F)


v Paris é a capital da Inglaterra (F)
⇒ linha 4 da tabela verdade ⇒ proposição disjuntiva falsa
Logo, a alternativa está INCORRETA

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e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
p = Roma é a capital da Itália (V)
q = Londres não é a capital da Inglaterra (F)

Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)


⇒ linha 2 da tabela verdade ⇒ proposição conjuntiva falsa
Logo, a alternativa está INCORRETA
GABARITO: C

13. (Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Considere que: “se o dia está bonito, então não chove”. Desse
modo:

a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.


b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.

Resolução

Vamos relembrar:

Condição Suficiente: p  q => p é suficiente para q (se p ocorrer então q


ocorre)
Condição Necessária: ~q  ~p => q é necessário para p (se q não ocorrer
então p não ocorre)

Se o dia está bonito, então não chove.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = O dia está bonito


q = Não chove
p  q ⇒ O dia está bonito  não chove

O dia estar bonito é condição suficiente para não chover.


Não chover é condição necessária para o dia estar bonito
(alternativa “a”)

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ATENÇÃO! Você poderia achar que a alternativa “e” está correta, mas
não está, pois a condição necessária é: q é necessário para p e não: ~q
é necessário para ~p. CUIDADO!
GABARITO: A

14.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Suponha que um pesquisador verificou que um determinado
defensivo agrícola em uma lavoura A produz o seguinte resultado: “Se o
defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”, enquanto que o mesmo
defensivo em uma lavoura distinta B produz outro resultado: “Se e somente se
o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes”. Sendo assim, se as
plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes, pode-se
concluir apenas que:

a) o defensivo foi utilizado em A e em B.


b) o defensivo foi utilizado em A .
c) o defensivo foi utilizado em B.
d) o defensivo não foi utilizado em A e foi utilizado em B.
e) o defensivo não foi utilizado nem em A nem em B.

Resolução

1. Defensivo agrícola em uma lavoura A:


“Se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes” (*)
(*) ATENÇÃO: a “,” (vírgula), nesta questão, representa o “então”
“Se o defensivo é utilizado, então as plantas não ficam doentes”

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = O defensivo é utilizado
q = As plantas não ficam doentes
p  q ⇒ O defensivo é utilizado  As plantas não ficam doentes

~p = O defensivo não é utilizado


~q = As plantas ficam doentes

Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ As plantas ficam doentes  O defensivo não é utilizado

2. Defensivo agrícola em uma lavoura B:


“Se e somente se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam
doentes”
Tipo de Proposição: Bicondicional

p = O defensivo é utilizado
q = As plantas não ficam doentes
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p ↔ q ⇒ O defensivo é utilizado ↔ As plantas não ficam doentes

3. Informação para resolver a questão:


As plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes.

De acordo com o item 2 (Lavoura B):


p ↔ q ⇒ O defensivo é utilizado ↔ As plantas não ficam doentes.
Logo, pode-se concluir que o defensivo é utilizado na lavoura B.

De acordo com o item 1 (lavoura A):


p  q ⇒ O defensivo é utilizado  As plantas não ficam doentes
Logo, não é possível concluir com certeza se o defensivo na lavoura A foi
utilizado ou não, pois o conseqüente pode ser verdadeiro (As plantas não ficam
doentes), independentemente se o antecedente é verdadeiro ou falso (O
defensivo é ou não é utilizado). Vide tabela verdade, linhas 1 e 3:

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
Conclusões:
1. O defensivo foi utilizado na lavoura B.
2. Não há como afirmar, com a informação do enunciado, se o
defensivo foi ou não utilizado na lavoura A.
GABARITO: C

15.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema
com José” é:

a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.

Resolução

1. Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José.


Tipo de Proposição: Conjunção
p = Maria comprou uma blusa nova
q = Maria foi ao cinema com José
p ^ q ⇒ Maria comprou uma blusa nova ^ foi ao cinema com José

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2. Negação de p ^ q:
Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q


~p = Maria não comprou uma blusa nova
~q = Maria não foi ao cinema com José
~(p ^ q)  ~p v ~q
Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
GABARITO: A

16.(Agência Nacional de Águas-2009-Esaf) Determinado rio passa pelas


cidades A, B e C. Se chove em A, o rio transborda. Se chove em B, o rio
transborda e, se chove em C, o rio não transborda. Se o rio transbordou,
pode-se afirmar que:

a) choveu em A e choveu em B.
b) não choveu em C.
c) choveu em A ou choveu em B.
d) choveu em C.
e) choveu em A.

Resolução

1. Se chove em A, o rio transborda.


Se chove em A, então o rio transborda.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Chove em A
q = O rio transborda
p  q ⇒ Chove em A  O rio transborda

~p = Não chove em A
~q = O rio não transborda
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ O rio não transborda  Não chove em A

2. Se chove em B, o rio transborda.


Se chove em B, então o rio transborda.

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Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Chove em B
q = O rio transborda
p  q ⇒ Chove em B  O rio transborda

~p = Não chove em B
~q = O rio não transborda
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ O rio não transborda  Não chove em B

3. Se chove em C, o rio não transborda.


Se chove em C, então o rio não transborda.

Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p = Chove em C
q = O rio não transborda
p  q ⇒ Chove em C  O rio não transborda

~p = Não chove em C
~q = O rio transborda
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ O rio transborda  Não chove em C

4. Informação para resolver a questão: O rio transborda

De acordo com o item 3:


~q  ~p ⇒ O rio transborda  Não chove em C
Logo, pode-se concluir que Não chove em C.

De acordo com o item 2:


p  q ⇒ Chove em B  O rio transborda
Logo, não é possível concluir com certeza se chove em B ou não, pois o
conseqüente pode ser verdadeiro (O rio transborda), independentemente se o
antecedente é verdadeiro ou falso (Chove em B ou não chove me B). Vide
tabela verdade, linhas 1 e 3:

p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

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De acordo com o item 1:
p  q ⇒ Chove em A  O rio transborda
Logo, não é possível concluir com certeza se chove em A ou não, pois o
conseqüente pode ser verdadeiro (O rio transborda), independentemente se o
antecedente é verdadeiro ou falso (Chove em A ou não chove me A).

Conclusão:
1. Não chove em C.
GABARITO: B

17.(Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Um renomado


economista afirma que “A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do
ponto de vista lógico, a afirmação do renomado economista equivale a dizer
que:

a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.


b) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
d) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.

Resolução

1. A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta.


Tipo de Proposição: Disjuntiva
A inflação não baixa v a taxa de juros aumenta.

Considere que:
~p = A inflação não baixa
q = A taxa de juros aumenta

Para resolver a questão, temos que lembrar das proposições equivalentes


abaixo:
p  q  ~p v q (proposições equivalentes)

p q pq ~p q ~p v q
V V V F V V
V F F F F F
F V V V V V
F F V V F V

Voltando à questão:
p = A inflação baixa
q = A taxa de juros aumenta
Proposição Equivalente:
p  q ⇒ A inflação baixa  A taxa de juros aumenta
Ou seja: Se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
GABARITO: D

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18.(Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Sou amiga de Abel
ou sou amiga de Oscar. Sou amiga de Nara ou não sou amiga de Abel. Sou
amiga de Clara ou não sou amiga de Oscar. Ora, não sou amiga de Clara.
Assim,

a) não sou amiga de Nara e sou amiga de Abel.


b) não sou amiga de Clara e não sou amiga de Nara.
c) sou amiga de Nara e amiga de Abel.
d) sou amiga de Oscar e amiga de Nara.
e) sou amiga de Oscar e não sou amiga de Clara.

Resolução

1. Sou amiga de Abel ou sou amiga de Oscar.


Tipo de Proposição: Disjuntiva

~p v q  p  q

~p = Sou amiga de Abel


q = Sou amiga de Oscar
~p v q ⇒ Sou amiga de Abel v Sou amiga de Oscar

p = Não sou amiga de Abel


q = Sou amiga de Oscar
Proposição Equivalente:
p  q ⇒ Não sou amiga de Abel  Sou amiga de Oscar

2. Sou amiga de Nara ou não sou amiga de Abel.


Tipo de Proposição: Disjuntiva

~p v q  p  q

~p = Sou amiga de Nara


q = Não sou amiga de Abel
~p v q ⇒ Sou amiga de Nara v Não sou amiga de Abel

p = Não sou amiga de Nara


q = Não sou amiga de Abel
Proposição Equivalente:
p  q ⇒ Não sou amiga de Nara  Não sou amiga de Abel

3. Sou amiga de Clara ou não sou amiga de Oscar.


Tipo de Proposição: Disjuntiva

~p v q  p  q

~p = Sou amiga de Clara


q = Não sou amiga de Oscar
~p v q ⇒ Sou amiga de Clara v Não sou amiga de Oscar
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p = Não sou amiga de Clara
q = Não sou amiga de Oscar
Proposição Equivalente:
p  q => Não sou amiga de Clara  Não sou amiga de Oscar

4. Informação para resolver a questão: Não sou amiga de Clara

De acordo com o item 3:


p  q ⇒ Não sou amiga de Clara  Não sou amiga de Oscar
Logo, pode-se concluir que Não sou amiga de Oscar.

Como a proposição 3 fala em “Não sou amiga de Oscar”, para resolver a


questão, vou inverter a proposição 1 (propriedade comutativa), conforme
abaixo:

Comutativa: p v q  q v p

1´. Sou amiga de Abel ou sou amiga de Oscar


Proposição equivalente: Sou amiga de Oscar ou sou amiga de Abel.

Tipo de Proposição: Disjuntiva

~p v q  p  q

~p = Sou amiga de Oscar


q = Sou amiga de Abel
~p v q ⇒ Sou amiga de Oscar v Sou amiga de Abel

p = Não sou amiga de Oscar


q = Sou amiga de Abel
Proposição Equivalente:
p  q ⇒ Não sou amiga de Oscar  Sou amiga de Abel

De acordo com o item 1´:


p  q ⇒ Não sou amiga de Oscar  Sou amiga de Abel
Logo, pode-se concluir que Sou amiga de Abel.

Como a proposição 1´ fala em “Sou amiga de Abel”, para resolver a questão,


vou inverter a proposição 2 (propriedade comutativa), conforme abaixo:

Comutativa: p v q  q v p

2´. Sou amiga de Nara ou não sou amiga de Abel.


Proposição equivalente: Não sou amiga de Abel ou sou amiga de Nara.

Tipo de Proposição: Disjuntiva

~p v q  p  q

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~p = Não sou amiga de Abel
q = Sou amiga de Nara
~p v q ⇒ Não sou amiga de Abel v Sou amiga de Nara

p = Sou amiga de Abel


q = Sou amiga de Nara
Proposição Equivalente:
p  q ⇒ Sou amiga de Abel  Sou amiga de Nara

De acordo com o item 2´:


p  q ⇒ Sou amiga de Abel  Sou amiga de Nara
Logo, pode-se concluir que Sou amiga de Nara.

Conclusões:
1. Não sou amiga de Clara (informação da questão).
2. Não sou amiga de Oscar (item 3).
3. Sou amiga de Abel (item 1´).
4. Sou amiga de Nara (item 2´).

Vamos analisar as alternativas:

a) não sou amiga de Nara (F) e sou amiga de Abel (V).


(F) ^ (V) = (F). A alternativa está INCORRETA.

b) não sou amiga de Clara (V) e não sou amiga de Nara (F).
(V) ^ (F) = (F). A alternativa está INCORRETA.

c) sou amiga de Nara (V) e amiga de Abel (V).


(V) ^ (V) = (V). A alternativa está CORRETA.

d) sou amiga de Oscar (F) e amiga de Nara (V).


(F) ^ (V) = (F). A alternativa está INCORRETA.

e) sou amiga de Oscar (F) e não sou amiga de Clara (V).


(F) ^ (V) = (F). A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: C

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19.(Analista de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Maria foi informada
por João que Ana é prima de Beatriz e Carina é prima de Denise. Como Maria
sabe que João sempre mente, Maria tem certeza que a afirmação é falsa.
Desse modo, e do ponto de vista lógico, Maria pode concluir que é verdade
que:

a) Ana é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise.


b) Ana não é prima de Beatriz e Carina não é prima de Denise.
c) Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise.
d) se Ana não é prima de Beatriz, então Carina é prima de Denise.
e) se Ana não é prima de Beatriz, então Carina não é prima de Denise.

Resolução

1. Ana é prima de Beatriz e Carina é prima de Denise.


Tipo de Proposição: Conjunção

p = Ana é prima de Beatriz


q = Carina é prima de Denise
p ^ q ⇒ Ana é prima de Beatriz ^ Carina é prima de Denise

Como João sempre mente, temos que fazer a negação da proposição acima:
2. Negação de p ^ q:

Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva: p ^ q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q

~p = Ana não é prima de Beatriz


~q = Carina não é prima de Denise
~(p ^ q)  ~p v ~q
Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise.
GABARITO: C

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20.(Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Dois
colegas estão tentando resolver um problema de matemática. Pedro afirma
para Paulo que X = B e Y = D. Como Paulo sabe que Pedro sempre mente,
então, do ponto de vista lógico, Paulo pode afirmar corretamente que:

a) X ≠ B e Y ≠ D
b) X = B ou Y ≠ D
c) X ≠ B ou Y ≠ D
d) se X ≠ B, então Y ≠ D
e) se X ≠ B, então Y = D

Resolução

1. X = B e Y = D.
Tipo de Proposição: Conjunção
p: X = B
q: Y = D
p^q ⇒ X=B^Y=D

Como Pedro sempre mente, temos que fazer a negação da proposição acima:
2. Negação de p ^ q:

Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o “e” pelo “ou”; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva = ~(p ^ q)  ~p v ~q


~p = X ≠ B
~q = Y ≠ D
~(p ^ q)  ~p v ~q
X ≠ B ou Y ≠ D.
GABARITO: C

21.(Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Se X > Y,


então Z > Y; se X < Y, então Z > Y ou W > Y; se W < Y, então Z < Y; se W >
Y, então X > Y. Com essas informações pode-se, com certeza, afirmar que:

a) X > Y; Z > Y; W > Y


b) X < Y; Z < Y; W < Y
c) X > Y; Z < Y; W < Y
d) X < Y; W < Y; Z > Y
e) X > Y; W < Y; Z > Y

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Resolução

1. Se X > Y, então Z > Y.


Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p
p: X > Y
q: Z > Y
pq ⇒ X>YZ>Y

~p: X ≤ Y
~q: Z ≤ Y
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ Z ≤ Y  X ≤ Y

2. Se X < Y, então Z > Y ou W > Y.


Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p
p: X < Y
q: Z > Y v W > Y
p  q ⇒ X < Y  (Z > Y v W > Y)

~p: X ≥ Y
~q: Z ≤ Y ^ W ≤ Y
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ (Z ≤ Y ^ W ≤ Y)  X ≥ Y

3. Se W < Y, então Z < Y.


Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p
p: W < Y
q: Z < Y
pq ⇒ W<YZ<Y

~p: W ≥ Y
~q: Z ≥ Y
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ Z ≥ Y  W ≥ Y

4. Se W > Y, então X > Y.


Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

p: W > Y
q: X > Y
p  q => W > Y  X > Y
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~p: W ≤ Y
~q: X ≤ Y
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ X ≤ Y  W ≤ Y

Conclusões:
1) X > Y  Z > Y
2) Z ≤ Y  X ≤ Y (equivalente de “1”)
3) X < Y  (Z > Y v W > Y)
4) (Z ≤ Y ^ W ≤ Y)  X ≥ Y (equivalente de “3”)
5) W < Y  Z < Y
6) Z ≥ Y  W ≥ Y (equivalente de “5”)
7) W > Y  X > Y
8) X ≤ Y  W ≤ Y (equivalente de “7”)

A questão, diferentemente das outras resolvidas até agora, não forneceu


nenhuma informação extra. Portanto, vamos analisar as alternativas, partindo-
se da premissa dada no enunciado: “Com essas informações pode-se,
com certeza, afirmar que”

a) X > Y; Z > Y; W > Y


Hipótese: W > Y (V)

De acordo com a conclusão 7: W > Y  X > Y.


Logo, pode-se concluir que X > Y (V).

De acordo com a conclusão 1: X > Y  Z > Y


Logo, pode-se concluir que Z > Y (V).

De acordo com a conclusão 6: Z ≥ Y  W ≥ Y


Logo, pode-se concluir que W > Y (V), que está de acordo com a
nossa hipótese.

A alternativa está CORRETA.

b) X < Y; Z < Y; W < Y


Hipótese: W < Y (V)

De acordo com a conclusão 5: W < Y  Z < Y


Logo, pode-se concluir que Z < Y (V).

De acordo com a conclusão 2: Z ≤ Y  X ≤ Y


Logo, pode-se concluir que X < Y (V).

Contudo, de acordo com a conclusão 4: (Z ≤ Y ^ W ≤ Y)  X ≥ Y


Logo, pode-se concluir que X > Y (V), o que está em desacordo com
a alternativa.
A alternativa está INCORRETA.

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c) X > Y; Z < Y; W < Y
Hipótese: W < Y (V)

De acordo com a conclusão 5: W < Y  Z < Y


Logo, pode-se concluir que Z < Y (V).

De acordo com a conclusão 2: Z ≤ Y  X ≤ Y


Logo, pode-se concluir que X < Y (V), o que está em desacordo com
a alternativa.
A alternativa está INCORRETA.

d) X < Y; W < Y; Z > Y


Hipótese: Z > Y (V)

De acordo com a conclusão 6: Z ≥ Y  W ≥ Y


Logo, pode-se concluir que W > Y (V), o que está em desacordo com
a alternativa.
A alternativa está INCORRETA.

e) X > Y; W < Y; Z > Y


Hipótese: Z > Y (V)

De acordo com a conclusão 6: Z ≥ Y  W ≥ Y


Logo, pode-se concluir que W > Y (V), o que está em desacordo com
a alternativa.
A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: A

22.(Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura de Natal/RN–2008-Esaf)


Durante uma prova de matemática, Joãozinho faz uma pergunta para a
professora. Mariazinha, que precisa obter nota alta e, portanto, qualquer
informação na hora da prova lhe será muito valiosa, não escutou a pergunta
de Joãozinho. Contudo, ela ouviu quando a professora respondeu para
Joãozinho afirmando que: se X ≠ 2, então Y = 3. Sabendo que a professora
sempre fala a verdade, então Mariazinha conclui corretamente que:

a) se X = 2, então Y ≠ 3
b) X ≠ 2 e Y = 3
c) X = 2 ou Y = 3
d) se Y = 3, então X ≠ 2
e) se X ≠ 2, então Y ≠ 3

Resolução

1. Se X ≠ 2, então Y = 3.
Tipo de Proposição: Condicional

p  q  ~q  ~p

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p: X ≠ 2
q: Y = 3
p  q ⇒ X ≠ 2Y=3

~p: X = 2
~q: Y ≠ 3
Proposição Equivalente:
~q  ~p ⇒ Y ≠ 3  X = 2
Se Y ≠ 3 então X = 2

Também há outra possibilidade de proposição equivalente (ATENÇÃO!!!)

p  q  ~p v q

Proposição Equivalente:
~p v q ⇒ X = 2 v Y = 3

X = 2 ou Y = 3 (alternativa “c”)
GABARITO: C

23.(Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura de Natal/RN–2008-Esaf)


X, Y e Z são números inteiros. Um deles é par, outro é ímpar, e o outro é
negativo. Sabe-se que: ou X é par, ou Z é par; ou X é ímpar, ou Y é negativo;
ou Z é negativo, ou Y é negativo; ou Y é ímpar, ou Z é ímpar. Assim:

a) X é par, Y é ímpar e Z é negativo.


b) X é par, Y é negativo e Z é ímpar.
c) X é ímpar, Y é negativo e Z é par.
d) X é negativo, Y é par e Z é ímpar.
e) X é ímpar, Y é par e Z é negativo.

Resolução

1. Ou X é par, ou Z é par
Tipo de Proposição: Disjunção Exclusiva ou “Ou Exclusivo”

pvqp ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

p = X é par
q = Z é par
p v q ⇒ X é par v Z é par

~p = X é não é par = X é ímpar


~q = Z não é par = Z é ímpar
Proposições Equivalentes:
p ↔ ~q ⇒ X é par ↔ Z é ímpar

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~p ↔ q ⇒ X é impar ↔ Z é par

2. Ou X é ímpar, ou Y é negativo
Tipo de Proposição: Disjunção Exclusiva ou “Ou Exclusivo”

pvqp ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

p = X é ímpar
q = Y é negativo
p v q ⇒ X é ímpar v Y é negativo

~p = X é não é ímpar = X é par


~q = Y não é negativo = Y é positivo
Proposições Equivalentes:
p ↔ ~q ⇒ X é ímpar ↔ Y é positivo
~p ↔q ⇒ X é par ↔ Y é negativo
3. Ou Z é negativo, ou Y é negativo
Tipo de Proposição: Disjunção Exclusiva ou “Ou Exclusivo”

pvqp ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

p = Z é negativo
q = Y é negativo
p v q ⇒ Z é negativo v Y é negativo

~p = Z é não é negativo = Z é positivo


~q = Y não é negativo = Y é positivo
Proposições Equivalentes:
p ↔ ~q ⇒ Z é negativo ↔ Y é positivo
~p ↔q ⇒ Z é positivo ↔ Y é negativo
4. Ou Y é ímpar, ou Z é ímpar
Tipo de Proposição: Disjunção Exclusiva ou “Ou Exclusivo”

pvqp ↔ ~q
p v q  ~p ↔ q

p = Y é ímpar
q = Z é ímpar
p v q ⇒ Y é ímpar v Z é ímpar

~p = Y é não é ímpar = Y é par


~q = Z não é ímpar = Z é par

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Proposições Equivalentes:
p ↔ ~q ⇒ Y é ímpar ↔ Z é par
~p ↔q ⇒ Y é par ↔ Z é ímpar
5. Informação da questão: X, Y e Z são números inteiros. Um deles é par,
outro é ímpar, e o outro é negativo.

Vamos analisar as alternativas:

a) X é par, Y é ímpar e Z é negativo.


Suponhamos que X é par (V):

De acordo com o item 1:


p ↔ ~q ⇒ X é par ↔ Z é ímpar
Logo, Z é ímpar (não condiz com a alternativa).

De acordo com o item 2:


~p ↔ q ⇒ X é par ↔ Y é negativo
Logo, Y é negativo (não condiz com a alternativa).

De acordo com o item 4:


~p ↔ q ⇒ Y é par ↔ Z é ímpar
Logo, Y é par (não condiz com a alternativa).

Além disso, contradiz a informação de que apenas um número seria par,


pois, neste caso, teríamos X e Y pares. A alternativa está INCORRETA.

b) X é par, Y é negativo e Z é ímpar.


Suponhamos que X é par (V):

De acordo com o item 1:


p ↔ ~q ⇒ X é par ↔ Z é ímpar
Logo, Z é ímpar (de acordo com a alternativa).

De acordo com o item 2:


~p ↔ q ⇒ X é par ↔ Y é negativo
Logo, Y é negativo (de acordo com a alternativa).

De acordo com o item 4:


~p ↔ q ⇒ Y é par ↔ Z é ímpar
Logo, Y é par (contradiz a informação de que apenas um número seria
par, pois, neste caso, teríamos X e Y pares).
A alternativa está INCORRETA.

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c) X é ímpar, Y é negativo e Z é par.


Suponhamos que X é ímpar (V):

De acordo com o item 1:


~p ↔ q ⇒ X é impar ↔ Z é par
Logo, Z é par (de acordo com a alternativa).

De acordo com o item 2:


p ↔ ~q ⇒ X é ímpar ↔ Y é positivo
Logo, Y é positivo (não condiz com a alternativa).
A alternativa está INCORRETA.

d) X é negativo, Y é par e Z é ímpar.


Suponhamos que X é negativo (V) ⇒ não há como tirar conclusão a
respeito dos demais, pois não há proposições neste sentido.

Portanto, suponhamos que, além de X ser negativo (V), Y é par (V):

De acordo com o item 4:


~p ↔ q ⇒ Y é par ↔ Z é ímpar
Logo, Z é ímpar (de acordo com a alternativa).

De acordo com o item 1:


p ↔ ~q ⇒ X é par ↔ Z é ímpar
Logo, X é par (não condiz com a alternativa).
A alternativa está INCORRETA.

e) X é ímpar, Y é par e Z é negativo.


Suponhamos que X é ímpar (V):

De acordo com o item 1:


~p ↔ q ⇒ X é impar ↔ Z é par
Logo, Z é par (não condiz com a alternativa).

De acordo com o item 2:


p ↔ ~q ⇒ X é ímpar ↔ Y é positivo
Logo, Y é positivo (não condiz com a alternativa).
A alternativa está INCORRETA.

Logo, não há alternativa correta.


GABARITO: ANULADA (antes dos recursos: “B”)

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24.(Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Ao resolver um
problema de matemática, Ana chegou à conclusão de que: x = a e x = p, ou x
= e. Contudo, sentindo-se insegura para concluir em definitivo a resposta do
problema, Ana telefona para Beatriz, que lhe dá a seguinte informação: x ≠ e.
Assim, Ana corretamente conclui que:

a) x ≠ a ou x ≠ e
b) x = a ou x = p
c) x = a e x = p
d) x = a e x ≠ p
e) x ≠ a e x ≠ p

Resolução

1. (x = a e x = p) ou x = e
Tipo de Proposição: Disjuntiva

p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
p: x = a e x = p
q: x = e

Como Beatriz informou que x ≠ e, x = e é falso. Logo, para que a proposição


disjuntiva continue verdadeira, “p” precisa ser verdadeiro. Nesse caso:

p: x = a e x = p
Tipo de Proposição: Conjuntiva

r s r^s
V V V
V F F
F V F
F F F
r: x = a
s: x = p
r ^ s (V) ⇒ r (V) ^s (V) => x = a (V) ^ x = p (V)
GABARITO: C

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(TCU-2009-Cespe) Para a análise de processos relativos a arrecadação e


aplicação de recursos de certo órgão público, foram destacados os analistas
Alberto, Bruno e Carlos. Sabe-se que Alberto recebeu a processos para
análise, Bruno recebeu b processos e Carlos recebeu c processos, sendo que a
× b × c = 30. Nessa situação, considere as proposições seguintes.

P: A quantidade de processos que cada analista recebeu é menor ou igual a 5;


Q: a + b + c = 10;
R: Um analista recebeu mais que 8 processos e os outros 2 receberam, juntos,
um total de 4 processos;
S: Algum analista recebeu apenas 2 processos.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
25. "Se P então Q" é sempre verdadeira.
26. Se R é verdadeira, então S é falsa.
27. A proposição ¬Q é equivalente à proposição seguinte: Pelo menos um
analista recebeu apenas um processo.

Resolução

a x b x c = 30
Como a, b e c devem ser inteiros, as possibilidades de valores são:
A b c
30 1 1
15 2 1
10 3 1
6 5 1
5 3 2

25. "Se P então Q" é sempre verdadeira.


Relembrando a tabela-verdade da condicional:
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V

Ou seja, a única possibilidade de a condicional ser falsa ocorre quando o


antecedente é verdadeiro e o conseqüente é falso.

P: A quantidade de processos que cada analista recebeu é menor ou igual a 5;


A única possibilidade em que P é verdadeiro ocorre quando a = 5; b = 3 e c =
2.

Neste caso: Q: a + b + c = 10 é verdadeira (5 + 3 + 2 = 10).


Portanto, se P então Q é sempre verdadeira.
GABARITO: Certo

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26. Se R é verdadeira, então S é falsa.

R: Um analista recebeu mais que 8 processos e os outros 2 receberam, juntos,


um total de 4 processos;
A única possibilidade em que Q é verdadeira ocorre quando a = 10; b = 3 e c
= 1.
Neste caso, S é falsa, pois nenhum analista recebeu apenas 2 processos:

S: Algum analista recebeu apenas 2 processos.


Portanto, se R é verdadeira, então S é falsa.
GABARITO: Certo

27. A proposição ¬Q é equivalente à proposição seguinte: Pelo menos um


analista recebeu apenas um processo.

¬ ⇒ símbolo para negação


A questão pede a negação da proposição (¬Q). Logo, ao negarmos a
proposição Q, teríamos: ¬Q: a + b + c ≠ 10

As possibilidades em que a + b + c ≠ 10 são:


A b c
30 1 1
15 2 1
10 3 1
6 5 1

Ou seja, em todas as quatro possibilidades, pelo menos um analista


recebeu apenas um processo.
GABARITO: Certo

Abraços e até a próxima aula,

Bons estudos,

Moraes Junior
[email protected]

Alexandre Lima
[email protected]

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