Prova de Mental

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Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Indivíduo com Transtorno

Mental
(Aula 1)
O que a SAE agrega de benefícios no cuidado ao indivíduo com transtornos mentais?
➔ Possibilita um cuidado individualizado e qualificado;
➔ Melhora na qualidade da assistência;
➔ Estabelece e facilita o Relacionamento Enfermeiro-Paciente;
➔ Promove continuidade e coordenação do cuidado;
➔ Estimula o autocuidado;
➔ Fortalece o vínculo entre profissional e paciente;

“O PE leva em consideração a complexidade da realidade que envolve o indivíduo e a


integralidade do cuidado.”

Na especificidade da assistência de enfermagem ao indivíduo com transtorno mental, de


que maneira a SAE pode ser implementada?

Teoria das Relações Interpessoais- Autora: Hildegard Peplau. Ano:1952. A teoria enfoca
a importância da relação enfermeiro-paciente.
Teoria da Relação Pessoa-Pessoa- Autora: Joyce Travelbee. Ano: A teoria aborda que
deve haver uma relação entre a enfermeira e o doente, neste sentido, os enfermeiros são
desafiados à implementação de uma prática mais reflexiva, pautada pela compaixão e pela
simpatia.

RELACIONAMENTO ENFERMEIRO-PACIENTE (REP): Desenvolver o potencial e a


capacidade do sujeito (paciente) para o enfrentamento dos problemas que vivência em sua
saúde e para sua reinserção social. A escuta terapêutica encontra-se inserida dentro da
REP.

A consulta de enfermagem permite trabalhar os sintomas clínicos dos distúrbios e viabiliza a


materialização do Processo de Enfermagem (PE).=> Longitudinalidade do cuidado + Projeto
Terapêutico Singular (PTS).

PE AO INDIVÍDUO COM TRANSTORNO MENTAL

Histórico de Enfermagem

• EEM = Entrevista + Observação (Roteiros)


• Identificação; motivo do atendimento e queixa principal; história da doença atual;
antecedentes pessoais e familiares; história social.
• Condições gerais – aparência física, higiene e trajes; consciência; atenção; orientação;
pensamento; memória; afetividade; senso-percepção; vontade; psicomotricidade;
inteligência e linguagem

Diagnóstico de Enfermagem
• Ansiedade relacionada o estresse;
• Medo relacionado ao estímulo fóbico;
• Risco de solidão relacionado ao isolamento;
• Baixa autoestima situacional relacionada a perdas afetivas.

Planejamento

• Possíveis intervenções: observação e vigilância ao indivíduo; estímulo ao desenvolvimento


de ações relacionadas ao autocuidado; ênfase à importância do tratamento; supervisão a
respeito de cuidados de higiene, etc.
• Resultados esperados: buscar ajuda ao sentir-se autodestrutivo; permanecer sem causar
danos a si mesmo; demonstrar interesse pelos eventos da vida; apresentar padrão de sono
adequado, etc.

Implementação

• Leva em conta uma abordagem humanizada, ética e respeitosa; • Deve ser considerado
como ação o estabelecimento do relacionamento terapêutico.

Avaliação

• Avaliar os resultados esperados; • Evidenciar os progressos do indivíduo e suas


necessidades emergentes; • A família e pessoas significativas para o indivíduo precisam ser
consideradas; • Novos diagnósticos podem surgir.

Que dados podem ter escapado? » Fiz algum julgamento inapropriado? » Os resultados
estabelecidos são adequados a esse sujeito, nesse local de atendimento, considerada a
realidade da condição do sujeito e os recursos disponíveis? » Houve melhora ou ganho
com o plano de cuidado elaborado? » As necessidades de enfermagem do sujeito do
cuidado foram atendidas? » Quais ações de enfermagem necessitam de revisão? » Devo
reordenar as prioridades?

SAE = MÉTODOS + PESSOAL + INSTRUMENTOS

Métodos: Teorias; Consulta de Enfermagem; Processo de Enfermagem (PE)


Pessoal: Dimensionamento adequado de pessoal
Insuficiência: fragiliza a relação terapêutica e a implementação da SAE
Instrumentos: Protocolos; Manuais e Impressos

INSTRUMENTOS => Protocolos, manuais, impressos, orientação, organização, diretrizes,


segurança no desenvolvimento do trabalho -> Autonomia profissional + Elevação da
qualidade e continuidade do cuidado.
SAE E OS CAPS

Os CAPS se constituem como componente decisivo para a política de saúde mental, por
serem serviços de saúde municipais, abertos, comunitários, compostos por equipe
multiprofissional que oferece atendimento diário às pessoas com transtornos mentais,
oportunizando inserção social e fortalecimento dos laços familiares.
Consulta de Enfermagem em Saúde Mental
(Aula 2)

➔ Atividade privativa da Enfermeira (o) sob lei n° 7.498 de 1986;


➔ Está contida dentro da Sistematização de Enfermagem (SAE);
➔ Materialização do Processo de Enfermagem (PE);
➔ Pode ser realizada em qualquer local, havendo o paciente e a profissional;
➔ Realiza a identificação de situações, prescrição e implementação do cuidado;
➔ Benefícios:
◆ Conferir orientação e ordenação;
◆ Estruturar e sistematizar;
◆ Documentar a assistência.

Escuta terapêutica -> É um dispositivo de cuidado; Valoriza o contexto em detrimento da


escuta da doença.

➢ A CE é um instrumento importante e potente para a garantia do princípio da


integralidade do SUS e soma esforços para a consolidação dos dispositivos da
RAPS e, em consequência, da PNSM à medida que se fundamente em uma
abordagem pautada no território e na desinstitucionalização.
➢ A CE contribui para a elevação da qualidade do cuidado em enfermagem no
campo da saúde mental. Para sua efetivação, faz-se necessário a qualificação
profissional e a provisão de recursos estruturais e instrumentos.
➢ Merece destaque a humanização na perspectiva do acolhimento, saber ouvir,
postura flexível, resolutiva e respeitosa.

Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Indivíduo com Distúrbios


relacionados ao Uso de Álcool e outras Drogas
(Aula 3)

SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

● Estão relacionadas a produção de sensação de prazer e excitação (dopamina é o


principal mediador envolvido);
● Ocasionam complicações clínicas e psíquicas. São substâncias com ação no
cérebro e repercussões no psiquismo/comportamento.
○ Álcool ○ Psicoestimulantes
○ Cafeína (cocaína)
○ Tabaco ○ Benzodiazepínicos
○ Cannabis ○ Opióides
○ Ansiolíticos

Substâncias Psicoativas - SPA


➢ Fissura (craving) => Desconforto importante gerado pela ausência da SPA; forte
desejo pela SPA.
➢ Fenômeno da Tolerância => O efeito da SPA nas mesmas doses é
acentuadamente reduzido com o passar do tempo. Há uma necessidade de doses
acentuadamente maiores da substância para obter o efeito desejado.
➢ Síndrome da Abstinência => Efeitos físicos e psíquicos desagradáveis que surgem
na redução ou ausência da SPA. Por ex. tremores, ansiedade, sudorese, insônia ou
sonolência.

Fissura = a vontade, o desejo.


Síndrome da Abstinência = Conjunto de sintomas, efeitos físicos e psíquicos.
ocasionam dependência física significativa.
A síndrome de abstinência é o conjunto de sinais e sintomas que ocorrem horas
ou dias após o indivíduo cessar ou reduzir a ingestão da substância que vinha sendo
consumida geralmente de forma pesada e contínua.

Critérios para diagnóstico de dependência de SPA: 1. Forte desejo de usar a droga


2. Dificuldade de controlar consumo. 3. Apesar das consequências maléficas, utilizar
persistentemente. 4. Prioridade dada ao consumo da droga. 5. Aumento da tolerância à
droga.

Na evolução do tratamento da síndrome da dependência, é possível encontrar:

➢ Lapso: uso da SPA associado às situações de risco para o consumo.


➢ Recaída: retomada do consumo após um período de abstinência, manifestando-se
como um padrão recorrente.
➢ Reinstalação: retomada do padrão de consumo característico da síndrome da
dependência.

ÁLCOOL

● Principal droga de consumo no Brasil


● As pessoas desenvolvem o fenômeno da tolerância e a síndrome da abstinência
● Episódios depressivos secundários a grande consumo

Delirium tremens: presente em processos de agravamento da síndrome de abstinência.


Sintomatologia: perturbação da consciência, confusão mental, alucinações, medo
infundado, agitação, inquietação, etc.

Alucinose alcoólica: alucinações audioverbais que falam do paciente na 3ª pessoa.

Delírio de ciúmes: crença que está sendo traído.

MACONHA
● SPA ilícita mais consumida no mundo
● Principais efeitos: sensação de leveza e relaxamento
● Reagudização de quadros psicóticos
● Síndrome do Pânico (uso é interrompido)

A interrupção abrupta do uso diário ou quase diário da droga frequentemente resulta em


síndrome de abstinência da substância, com ansiedade, inquietação, irritabilidade, raiva ou
agressividade, humor deprimido, insônia, redução do apetite.

NICOTINA

● Sensação instantânea de prazer, porém passageira


● Síndrome da abstinência: irritabilidade, Déficit de atenção, aumento de apetite,
alterações no sono
● Alta propriedade de induzir abuso.

Quadro acentuado de dependência, de maneira que o tratamento pode exigir uso de


medicações para diminuir a sensação de fissura => Forte desejo pela droga.

A diminuição da autoestima é um ponto importante nos transtornos por uso de


substâncias. Ela ocorre associada com redução dos interesses, deterioração dos cuidados
consigo mesmo, perda de vínculos sociais (não relacionados à obtenção e ao uso da
substância) e, eventualmente, envolvimento em atividades ilegais e criminosas para
obtenção da substância. Essa diminuição da autoestima relaciona-se também com perda
do autorrespeito, sentimentos de vazio e de solidão.

PE AO INDIVÍDUO COM DISTÚRBIOS RELACIONADOS AO USO DE ÁLCOOL E


OUTRAS DROGAS

Histórico de Enfermagem

• Entrevista + Observação
• Está emagrecido? Com pele ressecada? Narinas avermelhadas ou lesionadas?
Hematoma nos braços? Fala pastosa? Nega seus problemas? É agressivo? Manipula ou
seduz para obter a SPA?

Os problemas são identificados, listados e colocados em ordem de prioridade


Os diagnósticos de enfermagem são estabelecidos

Diagnóstico de Enfermagem

• Déficit de autocuidado relacionado aos efeitos do uso abusivo do álcool ou outras drogas
• Baixa autoestima situacional relacionada a perdas afetivas.
• Risco de violência direcionada a si mesmo relacionado ao efeito do uso da SPA.
• Interação social prejudicada relacionada a incapacidade de manter relacionamentos
evidenciada pelo isolamento social e rejeição.

Planejamento
• Possíveis intervenções: conhecimento acerca das condições pessoais e sociais do
indivíduo; confecção de lista com comportamentos substitutivos à procura e uso do álcool
ou outras drogas; estímulo ao autocuidado; ênfase na importância e continuidade do
tratamento.
• Resultados esperados: admitir que é dependente do álcool ou outras drogas e os riscos
decorrentes do seu uso; assumir compromisso com as estratégias de controle do uso do
álcool ou outras drogas; afastar-se de pessoas ou situações que influenciarão o uso do
álcool ou outras drogas; apresentar manifestações de recuperação da autoestima, etc.

Implementação

• Leva em conta uma abordagem humanizada, ética e respeitosa;


• Deve ser considerado como ação o estabelecimento do relacionamento terapêutico.

Avaliação

• Evidenciar os progressos do indivíduo e suas necessidades emergentes;


• A família e pessoas significativas para o indivíduo precisam ser consideradas.

Em 2003 foi publicada no Brasil a Política do Ministério da Saúde para a Atenção


Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas (PAIUAD). Esta Política é voltada para
os usuários de álcool e outras drogas e está articulada à Política de Saúde Mental do
Ministério da Saúde, a Lei nº 10.216/02.

A PAIUAD se baseia nos princípios de Redução de Danos, tendo em vista o rompimento


com as metas de abstinência como única possibilidade terapêutica e é convergente com os
princípios e orientações do SUS, buscando a universalidade do acesso e do direito à
assistência aos usuários.

★ CAPS AD “Serviço de Atenção Psicossocial para atendimento de pacientes com


transtornos decorrentes do uso e dependência de Substâncias Psicoativas [...]”
(Portaria 336/2002).

A SAE ao indivíduo com distúrbios relacionados ao uso de álcool e outras drogas vai ao
encontro dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica, posto que viabiliza o vínculo,
acolhimento, escuta, os quais são essenciais na atenção em saúde mental, especialmente,
por assegurar ao indivíduo o direito de participar das decisões que o envolvem.

Para mais, se insere em um contexto de cuidado cuja lógica é comunitária, longitudinal e


territorializada, de modo que deve ser atividade promotora de uma assistência que
respeite as individualidades do sujeito e esteja próxima do seu meio, promovendo sua
cidadania.

Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Indivíduo com Transtorno de


Humor
(Aula 4)

Humor é o ESTADO EMOCIONAL INTERNO em que se encontra o indivíduo em


determinado momento e que se reflete em seu comportamento.

➔ Os transtornos do humor, por conseguinte, são alterações psicopatológicas que


envolvem o humor e os afetos e que levam a pessoa a perder o controle sobre
estes.
➔ São doenças fásicas que podem se manifestar com episódios súbitos, únicos ou
repetidos. Podem ter remissão espontânea ou caminhar para a cronicidade.
➔ A etiologia é multifatorial e envolve fatores biológicos, psicológicos, ambientais e
genéticos.

Os TH estão se tornando cada vez mais comuns e se iniciando cada vez mais cedo entre
crianças e adolescentes.
As mulheres são mais vulneráveis em proporção 2x maior que os homens.

➢ Gera incapacidades para o trabalho e para o relacionamento social e familiar.


➢ O tratamento envolve uma combinação de farmacoterapia, psicoterapia, TCC,
suporte social e seu objetivo é a remissão dos sintomas e evitar recaídas.

● Episódio maníaco
● Transtorno afetivo bipolar (Transtorno Bipolar do Humor)
● Episódio depressivo

Episódios depressivos

Critério gerais para caracterização do episódio depressivo:

● O episódio deve ter duração de pelo menos 2 semanas.


● Não há sintomas maníacos em nenhuma época.
● O episódio não deve estar relacionado ao uso de SPA.

Critérios principais para caracterização do episódio depressivo (2 ou mais desses


sintomas devem estar presente):
● Humor depressivo;
● Inibição ou ausência da capacidade de sentir alegria ou prazer (anedonia);
● Redução de energia;
● Fatigabilidade aumentada.

Sintomas adicionais para os episódios depressivos:


● Perda de confiança, autoestima e esperança.
● Sentimentos de auto reprovação, culpa excessiva e inutilidade
● Pensamentos recorrentes de morte e manifestação de ideia e comportamento
suicida
● Lentificação ou agitação psicomotora e perturbação do sono.

A depressão pode ser classificada em:


● Leve
● Moderado
● Grave sem sintomas psicóticos
● Grave com sintomas psicóticos

Episódio maníaco

● A base da síndrome maníaca são sintomas de:


○ Euforia;
○ Alegria exacerbada;
○ Elevação (expansão do Eu), grandiosidade ou irritabilidade marcante,
desproporcionais aos fatos da vida e distintos do estado comum de alegria
ou entusiasmo que o indivíduo sadio apresenta em sua vida.
○ Aceleração das funções psíquicas (taquipsiquismo): agitação psicomotora,
exaltação, loquacidade e pressão para falar, assim como pensamento
acelerado até fuga de ideias.
○ Diminuição expressiva das horas de sono.

Humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e pelo menos mais três
dos sintomas abaixo (quatro se o humor for apenas irritado) durante pelo menos uma
semana:
● autoestima elevada ou grandiosidade muito falante,
● loquaz ou logorreico
● fuga de ideias
● distraibilidade
● ↓ necessidade de sono
● aceleração psicomotora
● desinibição social e/ou sexual ou ↑ gasto de dinheiro
● ↑ envolvimento em atividades prazerosas de risco

=> Impede ele de fazer as suas atividades diárias.

● Desdobramentos
○ Hipomania
○ Mania sem sintomas psicóticos
○ Mania com sintomas psicóticos

Hipomania
● O humor encontra-se elevado ou irritável, fora dos padrões normais para a pessoa
em foco, e presente há pelo menos 4 dias.
● Não pode haver sintomas psicóticos;
● Os sintomas não perturbam claramente o funcionamento profissional ou social, e
não há necessidade de hospitalização.
● Não impede de fazer as suas atividades diárias.

Caracterização do episódio maníaco (hipomania). Critérios principais (a pessoa


apresenta pelo menos 3 dos sintomas):
● Atividade aumentada ou inquietação física;
● Loquacidade aumentada;
● Distraibilidade;
● Aumento da energia sexual;
● Diminuição da necessidade de sono;
● Excesso de gastos e outros comportamentos imprudentes;
● Envolvimento excessivo em atividades potencialmente perigosas ou danosas.

Transtorno Afetivo Bipolar

É marcado por seu caráter fásico, episódico. Os episódios de mania e depressão ocorrem
de modo relativamente delimitado no tempo, e, com frequência, há períodos de remissão,
em que o humor do paciente encontra-se normal, eutímico, e as alterações psicopatológicas
mais intensas regridem

Subtipos de TB:

TB tipo I: episódios depressivos intercalados com fases de normalidade e pelo menos uma
(mas geralmente várias) fase maníaca bem caracterizada. Cursa com mania.

TB tipo II: ocorrem episódios depressivos intercalados com períodos de normalidade e


seguidos de fases hipomaníacas, (aqui o paciente não deve apresentar fases
evidentemente maníacas, mas exclusivamente hipomaníacas) .

TB ciclotímico: por pelo menos dois anos, deve haver numerosos períodos com sintomas
hipomaníacos e sintomas depressivos.

TB tipo ciclagem rápida: é necessário que o paciente tenha apresentado, nos últimos 12
meses, pelo menos quatro episódios bem caracterizados e distintos de transtorno do humor,
mania (ou hipomania) e/ou depressão. Os episódios podem ocorrer em qualquer
combinação (misto) ou ordem.

Para dois episódios da mesma polaridade, deve-se verificar intervalos de pelo menos dois
meses de remissão parcial ou total dos sintomas ou, no caso de episódios de polaridade
distinta, guinada para episódio de polaridade oposta (depressão para mania ou o inverso,
sem necessidade de períodos intermediários de normalidade do humor).

Critérios diagnósticos para os transtornos maníacos segundo o DSM-5 e a CID-11


(período de pelo menos uma semana com sintomas bem demarcados de humor
persistentemente elevado, irritado ou expansivo)

Histórico de Enfermagem

• Entrevista + Observação
• A pessoa apresenta-se excessivamente alegre ou triste, desinteressado de tudo, se está
com inadequações afetivas, muda bruscamente de humor, irritabilidade, chora sem motivo
aparente, etc.
• No caso de depressão: apresenta tristeza profunda, fala baixo e de forma monossilábica,
descuida da aparência e higiene pessoal, pode apresentar ideação suicida, etc.
• No caso de mania: mantém fisionomia alegre e risonha, fala alto, muda de assunto para
outro sem conclusão do pensamento, pode ser agressivo, gastar exageradamente, etc.

Diagnóstico de Enfermagem

• Risco de suicídio relacionado a tristeza profunda;


• Risco de solidão relacionado a falta de energia e isolamento;
• Fadiga relacionada à hiperatividade;
• Autonegligência;
• Padrão de sono prejudicado relacionado à hiperatividade;
• Risco de violência direcionada a outros evidenciado pela agitação, agressividade;

Planejamento

• Possíveis intervenções: observação e vigilância constantes do indivíduo; estímulo ao


autocuidado; ênfase na importância e continuidade do tratamento; supervisão quanto aos
cuidados de higiene; valorização do esforço do indivíduo quanto à mudança de
comportamento, etc.
• Resultados esperados: buscar ajuda ao sentir-se autodestrutivo, permanecer sem causar
danos a si mesmo, apresentar padrão de sono adequado, controlar agressividade, tomar
decisões adequadas, expressar vontade de viver; informar frequência e conteúdo de suas
ideias depressivas; etc.

Implementação

• Leva em conta uma abordagem humanizada, ética e respeitosa;


• Deve ser considerado como ação o estabelecimento do relacionamento terapêutico.

Avaliação
• Evidenciar os progressos do indivíduo e suas necessidades emergentes;
• A família e pessoas significativas para o indivíduo precisam ser consideradas.

Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Indivíduo com


Transtorno de Ansiedade
(Aula 5)

NÍVEIS DE ANSIEDADE

LEVE
• Associa-se com a tensão da vida diária • Indivíduo alerta, com campo da percepção
aumentado
• Motiva a aprendizagem e a criatividade

MODERADO

• O indivíduo concentra-se apenas em suas preocupações imediatas


• A pessoa vê, escuta e aprende menos

INTENSO

• O indivíduo foca em algo específico e não consegue pensar em nenhuma outra coisa
• Redução expressiva da percepção

PÂNICO

• Associa-se com temor e terror. Os detalhes parecem fora de proporção


• Perda total de controle e capacidade de realizar tarefas.
• Diminuição da capacidade de relacionar-se, de se comunicar.

RESPOSTAS À ANSIEDADE

Fisiológicas: taquicardia, HAS, dispneia, inquietação, diarreia, náusea, micção frequente,


sudorese localizada, rubor facial.

Comportamentais: hipervigilância, isolamento social, inquietação.

Cognitivas: bloqueio do pensamento, diminuição da atenção e concentração,


esquecimento, perda da objetividade, pesadelos.

Afetivas: medo, vergonha, desconforto

Ansiedade fisiológica x ansiedade patológica

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Caracterização: Ansiedade persistente, de grau intenso, desproporcional ao estímulo,


levando a preocupação crônica, não realista e excessiva. Sintomas presentes há pelo
menos 6 meses, causando comprometimento social, ocupacional e sofrimento.

Sintomatologia: Insônia, angústia, dificuldade de concentração, taquicardia, boca seca,


sudorese, cefaleia, tremores, etc.

TRANSTORNO DO PÂNICO

Caracterização: Presença de ataque de pânico (5 a 30min) que podem acontecer a


qualquer hora e lugar, com vivência de angústia que é limitante. Existe medo de morrer,
perder a razão ou o próprio controle e de cometer atos inapropriados.
Sintomatologia: Taquicardia, sudorese, dor e desconforto torácico, sensação de
desfalecimento, dispneia, sensação de desrealização.

TRANSTORNO FÓBICO-ANSIOSO - AGORAFOBIA

Caracterização: Medo de espaços abertos, locais públicos e de multidão ou de estar em


espaços nos quais a saída rápida seria difícil ou a chegada de socorro. É o medo de ter
medo ou de ter crise de pânico. É associada ao ataque de pânico ou apontada como
complicação deste.

Sintomatologia: Comportamento de evitação, medo (medo de passar mal, de algo ruim


acontecer.

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

Caracterização: Comportamento obsessivos e compulsivos recorrentes. A obsessão é um


pensamento, imagem ou impulso que se opõem a pessoa gerando ansiedade intensa,
sofrimento e compulsão.

Sintomatologia: Comportamentos ou atos mentais repetitivos que geram diminuição da


ansiedade (lavar as mãos repetidas vezes, tocar objetos ou pessoas, buscar simetria o
ordenação de objetos, verificação repetida de atos, etc.)

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO

Caracterização: Conjunto de manifestações ligadas à ansiedade que ocorre após um evento


psicologicamente estressante. A pessoa revive o trauma em sonhos e pensamento durante
a vigília. Também, evita coisas que relembrem o trauma.

Sintomatologia: Manter-se distante daquilo que possa lembrar o trauma, esquecimento do


ato/acontecimento, insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, hipervigilância, etc.

PE AO INDIVÍDUO COM TRANSTORNO DE ANSIEDADE


Histórico de Enfermagem

• Entrevista + Observação
• É fundamental uma postura de acolhimento, atenção e respeito. • Pode-se investigar se a
pessoa tem se tornado menos eficiente no trabalho e escola, distanciado de pessoas,
isolado, apresentando dificuldade de cuidar de si, de se comunicar, de reter informações,
etc.

Diagnóstico de Enfermagem

• Isolamento social relacionado à fobias


• Padrão de sono perturbado relacionado à ansiedade
• Memória prejudicada evidenciada pela ansiedade
• Desempenho de papel ineficaz relacionado à necessidade de execução de rituais
Planejamento

• Resultados esperados: Controla as respostas à ansiedade, executa as atividades da vida


diária, mantém padrão de sono adequado, mantém a ansiedade em níveis controláveis sem
realização de rituais, admite o evento traumático, frequenta grupo de apoio, etc.

• Possíveis intervenções: identificação precoce de manifestações de ansiedade, ensinar o


paciente a perceber os sinais e sintomas do aumento da ansiedade, uso de mensagens
simples e breves de forma clara e calma, encorajamento a verbalização de sentimentos,
atender inicialmente as necessidades de dependência do paciente, não deixar o paciente
sozinho, proporcionar ambiente seguro, obter história exata sobre o trauma e a resposta
específica do paciente com a família, dar tempo para a execução dos rituais, etc.

Implementação

• Leva em conta uma abordagem humanizada, ética e respeitosa;


• Deve ser considerado como ação o estabelecimento do relacionamento terapêutico.

Avaliação

• Evidenciar os progressos do indivíduo e suas necessidades emergentes;


• A família e pessoas significativas para o indivíduo precisam ser consideradas.

Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Indivíduo com


Esquizofrenia
(Aula 6)
ESQUIZOFRENIA => É uma psicose => Caracteriza-se por distorções do pensamento,
percepção e de afetos => É uma das mais estigmatizantes.

=> Comprometimento ocupacional, social familiar => Tem períodos de remissão e de


exacerbação dos sintomas => Possui causa multifatorial.

Sintomas positivos
Pensamento: desagregação, sonorização do pensamento, delírios.
Sensopercepção: alucinações
Comportamento bizarro

Sintomas negativos
Afetividade: apatia, embotamento
Pensamento: pobreza do pensamento, respostas incoerentes

Transtornos das relações interpessoais


Isolamento social, desinteresse pelo mundo, introspecção, déficit no autocuidado
SINTOMATOLOGIA
Uma das características marcantes é a ausência de insight (compreensão) em relação
ao seu próprio estado e ao mundo que vivencia. Há manifestações comuns no histórico
de pessoas com esquizofrenia sinais prodrômicos: verbalização de que algo está estranho
ou errado, retraimento social, manifestação de desconfiança e excentricidade, história de
poucos amigos, etc.

TIPOS DE ESQUIZOFRENIA
PARANÓIDE
• Mais comum
• Delírios persecutórios, de ciúme, grandeza e de referência e alucinações auditivas que lhe
dão ordens ou contém ameaças.
=> A forma paranóide, é caracterizada por alucinações e ideias delirantes, principalmente
de conteúdo persecutório (perseguição).

HEBEFRÊNICA
• Hiperatividade e incongruência emocional
• Pouco contato com a realidade
• Delírios e alucinações auditivas inconsistentes
• Mais exuberante em relação ao comportamento
=> A forma hebefrênica caracteriza-se por pensamento desorganizado, comportamento
bizarro e afeto marcadamente pueril (infantilizado).

CATATÔNICA
• Permanência em uma posição por longo período
• Não responde a estímulos
• Agitação violenta súbita
=> A forma catatônica é marcada por alterações motoras, hipertonia flexibilidade cerácea, e
alterações da vontade, como negativismo, mutismo e impulsividade;
❖ Flexibilidade Cerácea: O examinador coloca um segmento do corpo do paciente _
um membro, a cabeça ou o tronco _ nas mais diversas posições e o paciente irá
manter passivamente a postura corporal por bastante tempo, mesmo que esta seja
desconfortável. O corpo do paciente é amoldável, como se fosse de cera.
❖ Hipertonia: aumento do tônus muscular, em que o músculo perde a capacidade de
relaxar, resultando em rigidez.
SIMPLES
• Hipoatividade, hipobulia, embotamento afetivo
• Expressão facial de quem está alheio à realidade
• Atenção voltada a objetos ou animais
❖ Embotamento afetivo é a dificuldade de expressar emoções e sentimentos.
❖ Hipobulia é o sentimento da perda de energia, motivação, do sentimento de força,
vigor.
❖ Hipoatividade é um distúrbio de aprendizagem que afeta a capacidade de um
indivíduo de processar e reagir a informações ou situações em tempo hábil
=> Apesar de faltarem sintomas característicos, seria observado um lento e progressivo
empobrecimento psíquico e comportamental, com negligência quanto aos cuidados de si
(higiene, roupas, saúde), embotamento afetivo e distanciamento social.

Entretanto, os subtipos clínicos da esquizofrenia foram abandonados pelos sistemas de


classificação atuais (CID-11 e DSM-5), pois não se revelaram suficientemente úteis, pelas
seguintes razões (Braff et al., 2013):
● Não são estáveis ao longo do tempo (pacientes com frequência “mudam” de subtipo
ao longo dos anos);
● Não predizem padrão de evolução da doença; não predizem resposta a tratamentos
farmacológicos ou psicossociais;
● São muito heterogêneos em relação às bases genéticas e neuronais da
esquizofrenia; a delimitação dos subtipos têm sido cada vez menos utilizada em
pesquisas.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Diagnóstico:
• Quadro clínico, manifestações comportamentais, relatos da família e da própria pessoa.
Tratamento:
• Antipsicóticos, TCC, atividade física, psicoterapia, intervenções familiares, etc.

PE AO INDIVÍDUO COM TRANSTORNOS DO HUMOR

Histórico de Enfermagem
• Entrevista + Observação
• Observar aparência (desleixada, em geral), vestimenta (inadequada para as condições
climáticas ou ambiente), agitação e agressividade, expressão facial fora de sintonia com a
realidade, conduta estranha, etc.
Diagnóstico de Enfermagem
• Isolamento social relacionado ao retraimento
• Risco de violência direcionado a si mesmo
• Risco de violência dirigida a outros relacionado a agressividade
• Falta de adesão ao tratamento evidenciado pelo não seguimento das orientações
recebidas
Planejamento
• Resultados esperados: manifesta confiança nas pessoas, demonstra afetividade coerente
com a situação, não expressa autoagressividade nem heteroagressividade, reconhece que
as percepções das alucinações são irreais, reconhece que o conteúdo dos delírios não
condiz com a realidade, etc.
• Possíveis intervenções: Encorajamento a manter-se na realidade, estabelecimento de
relação de confiança, escuta atenta, estímulo a expressar sentimentos, atentar para a
comunicação não verbal, esforçar-se para compreender o paciente, incluir a família no
tratamento e plano de cuidados, etc.
Implementação
• Leva em conta uma abordagem humanizada, ética e respeitosa;
• Deve ser considerado como ação o estabelecimento do relacionamento terapêutico.
Avaliação
• Evidenciar os progressos do indivíduo e suas necessidades emergentes;
• A família e pessoas significativas para o indivíduo precisam ser consideradas.

PROBLEMAS COMUNS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

➢ Identificação dos problemas;


➢ Frustração pela falta de reação do paciente;
➢ Irritação e rejeição do paciente aos estímulos externos;
➢ Dificuldade para experimentar empatia e envolvimento com o paciente;
➢ Dificuldade por parte do enfermeiro em controlar o próprio comportamento ou
ansiedade diante das manifestações comportamentais do paciente.

A meta do tratamento é manter o paciente em uma realidade coerente.


Apesar de o comportamento do paciente ser extravagante e ilógico, é preciso atentar-se
para aquilo que ele quer expressar.

A enfermagem em Emergência Psiquiátrica: Intervenção em Crise


(Aula 7)

O atendimento deve ser imediato, em razão do risco para as pessoas, o outro, e o


ambiente.

CRISE
A crise surge quando a pessoa se depara com uma situação de conflito para o seu
equilíbrio e sente-se incapaz de ignorar ou resolver com seus mecanismos habituais de
enfrentamento.
A intervenção na crise tem por finalidade ajudar a pessoa a retornar aos seu nível de
funcionamento anterior à crise.

Características:
● Ocorrência em pessoas sem diagnóstico de transtorno mental.
● Caráter agudo
● Duração limitada.
● Ser experimentada como uma reação emocional excessivamente opressora.
● A gravidade do evento é definida pela pessoa que o experimenta.

Fatores de vulnerabilidade:
● Desemprego.
● Perdas significativas.
● Separação conjugal.
● História de Transtorno mental.
● Dificuldade para lidar com problemas do cotidiano

Tipos de Crise:

● Do desenvolvimento:
• Crise em decorrência da mudança de estágio da vida.
• O período de transição pode ser estressante ou opressor.

● Situacional:
• Fator externo que interfere no equilíbrio da pessoa
• Pode relacionar-se com a morte de pessoa querida, perdas, gravidez indesejada,
impacto de doença grave, testemunho de um crime, etc.

● Acidental:
• Crise em decorrência de situações que não fazem parte da vida diária da pessoa
• Pode ocorrer em caso de incêndio, inundação, terremoto, acidentes aéreos, etc.

Fases da Crise
A evolução da crise é previsível e descrita em 4 fases relacionadas ao aumento da
ansiedade quando os mecanismos de enfrentamento falham, gerando uma desorganização
da pessoa.

Fase 1: • Mecanismos habituais de enfrentamento não são suficientes para diminuir o nível
de ansiedade ou resolver o problema.
Fase 2:•Aumento do desconforto e ansiedade. Desorganização do funcionamento da
pessoa. Ensaio-erro. Sentimento de impotência e incapacidade.
Fase 3:• Ansiedade intensa. Isolamento, fuga.
Fase 4:• Ansiedade em nível de pânico. Confusão mental, pânico, violência a Fase 4 outros
e até suicídio.

Fatores que atuam na resolução:


● Sistema de apoio.
● Percepção adequada do evento.
● Mecanismos de enfretamento adequados.
● Resolução do problema.
● Experiências anteriores com eventos semelhantes
Intervenção
● Foco no problema atual a ser resolvido.
● Deve promover a segurança do paciente e a redução da ansiedade.
● Objetivo principal: retorno da pessoa ao estágio de funcionamento anterior à crise.

Intervenção em Crise e o PE

Histórico de enfermagem:
● Obter dados e identificar necessidades.
● É fundamental uma postura de acolhimento, atenção e respeito.
● O enfermeiro deve identificar os comportamentos da pessoa em crise, o evento
desencadeante, a percepção do evento, os sistemas de apoio, recursos de
enfretamento, etc.
● Avaliar risco para suicídio e homicídio.

Diagnóstico de enfermagem:
● Ansiedade em grau elevado relacionada a ameaça.
● Isolamento relacionado relacionado à percepção de suas limitações.
● Enfrentamento ineficaz individual.

Planejamento:
● Resultados esperados: Identifica padrões ineficazes de enfretamento para a crise,
identifica enfrentamento eficaz, verbaliza necessidade de ajuda, procura ajuda
profissional, utiliza o apoio social disponível, etc.
● Possíveis intervenções: Ouvir atentamente, encorajar a expressão de sentimentos,
oferecer apoio, identificar e encaminhar o indivíduo e a família para sistemas de
apoio, evitar explicações longas e focar na necessidades do momento, etc.

Implementação:
● Leva em conta uma abordagem humanizada, ética e respeitosa;
● Deve ser considerado como ação o estabelecimento do relacionamento terapêutico.

Avaliação:
● Evidenciar os progressos do indivíduo e suas necessidades emergentes;
● A família e pessoas significativas para o indivíduo precisam ser consideradas;
● Verificar a necessidade de encaminhamento para outro profissional.

Considerações finais:
Conhecimento, segurança e firmeza são essenciais para o enfermeiro na abordagem em
situações de crise/emergência psiquiátrica.

Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Cuidador Familiar do


Indivíduo com Transtorno Mental
(Artigo)
“Cuidando do familiar com transtorno mental: desafios percebidos pelos cuidadores
sobre as tarefas de cuidar”
Leonardo Martins Kebbe, Lígia Beatriz
Romeiro Rôse, Regina Célia Fiorati, Regina Yoneko
Dakuzaku Carretta

RESUMO:
● Cuidar de um familiar com transtorno mental exige que o cuidador auxilie nas
diversas atividades cotidianas, gerando dificuldades para quem cuida.
● Buscou-se conhecer como o cuidador ajuda o familiar nessas atividades e como
percebe o cuidado.
● Foi realizado um estudo qualitativo com oito cuidadores de familiares assistidos no
Hospital Dia, sendo os dados coletados em dois grupos focais e submetidos à
análise temática de conteúdo.
● Foi observado que a ajuda ao ente cuidado envolve sobrecarga pelo acúmulo de
funções desempenhadas e pelo despreparo do cuidador, sinalizando que os
equipamentos de saúde mental necessitam intervir na saúde do cuidador e capacitá-
lo para a oferta de cuidados.

LINK DO ARTIGO:
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/df7MBfpXSMx3n54tm5BKPgw/

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