Eia - CTR Barra Mansa
Eia - CTR Barra Mansa
Eia - CTR Barra Mansa
Estudo de
Impacto
Ambiental
CTR Barra Mansa - Classe 1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
SUMÁRIO
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 i
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 ii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 iii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 iv
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 v
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 vi
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 vii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 viii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 ix
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 x
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xi
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xiii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
11.4.1.2 VALORAÇÃO...................................................11-7
11.4.1.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS.....................11-8
11.4.2 MODIFICAÇÃO DO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FAUNA.........11-8
11.4.2.1 DESCRIÇÃO.....................................................11-8
11.4.2.2 VALORAÇÃO...................................................11-9
11.4.2.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS.....................11-9
11.4.3 ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DO AR .............................11-10
11.4.3.1 DESCRIÇÃO...................................................11-10
11.4.3.2 VALORAÇÃO..................................................11-11
11.4.3.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-11
11.4.4 AUMENTO NO NÍVEL DE RUÍDO ...................................11-11
11.4.4.1 DESCRIÇÃO...................................................11-11
11.4.4.2 VALORAÇÃO..................................................11-12
11.4.4.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-12
11.4.5 MODIFICAÇÃO DA MORFOLOGIA DO TERRENO ................11-13
11.4.5.1 DESCRIÇÃO...................................................11-13
11.4.5.2 VALORAÇÃO..................................................11-13
11.4.5.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-14
11.4.6 ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E
SUBTERRÂNEAS .....................................................11-14
11.4.6.1 DESCRIÇÃO...................................................11-14
11.4.6.2 VALORAÇÃO..................................................11-15
11.4.6.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-15
11.4.7 INDUÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS .............................11-15
11.4.7.1 DESCRIÇÃO...................................................11-15
11.4.7.2 VALORAÇÃO..................................................11-16
11.4.7.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-17
11.4.8 ALTERAÇÃO NO REGIME HIDROGEOLÓGICO ...................11-17
11.4.8.1 DESCRIÇÃO...................................................11-17
11.4.8.2 VALORAÇÃO..................................................11-17
11.4.8.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-18
11.4.9 GERAÇÃO DE EXPECTATIVAS POSITIVAS RELACIONADAS AO
EMPREENDIMENTO ..................................................11-18
11.4.9.1 DESCRIÇÃO...................................................11-18
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xiv
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
11.4.9.2 VALORAÇÃO..................................................11-19
11.4.9.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-19
11.4.10 GERAÇÃO DE EXPECTATIVAS NEGATIVAS RELACIONADAS AO
EMPREENDIMENTO ..................................................11-19
11.4.10.1 DESCRIÇÃO.................................................11-19
11.4.10.2 VALORAÇÃO................................................11-20
11.4.10.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-20
11.4.11 AMPLIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DINAMIZAÇÃO DA
ECONOMIA LOCAL ..................................................11-20
11.4.11.1 DESCRIÇÃO.................................................11-20
11.4.11.2 VALORAÇÃO................................................11-22
11.4.11.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-22
11.4.12 ALTERAÇÃO NO COTIDIANO DA POPULAÇÃO ..................11-22
11.4.12.1 DESCRIÇÃO.................................................11-22
11.4.12.2 VALORAÇÃO................................................11-23
11.4.12.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-24
11.4.13 DESVALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA E DA TERRA ...................11-24
11.4.13.1 DESCRIÇÃO.................................................11-24
11.4.13.2 VALORAÇÃO................................................11-25
11.4.13.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-25
11.4.14 MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA INTEGRADA DE RESÍDUOS..11-25
11.4.14.1 DESCRIÇÃO.................................................11-25
11.4.14.2 VALORAÇÃO................................................11-26
11.4.14.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-26
11.5 SÍNTESE CONCLUSIVA..........................................................11-27
11.6 MATRIZ SÍNTESE DOS IMPACTOS.............................................11-28
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xv
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xvi
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xvii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
1. QUADRO DE CORRELAÇÕES
ITEM DA INSTRUÇÃO TÉCNICA CEAM/PRES Nº 06/2016 ITEM CORRESPONDENTE NO EIA
1. OBJETIVO
Esta instrução tem como objetivo orientar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório de Impacto
Ambiental - Rima, para análise da viabilidade ambiental para implantação de um aterro sanitário de resíduos classe I
Item informativo
(perigosos), sob responsabilidade da Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa S.A., como consta do processo E-
07/002.3065/2015.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1. O Estudo de Impacto Ambiental deverá ser elaborado, considerando o que dispõe a Resolução CONAMA nº. 001/1986,
Item informativo
a Lei Estadual nº 1.356/88 e a DZ-041.R-13.
2.2. O Estudo de Impacto Ambiental – EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental – Rima deverão ser
apresentados ao Inea em 01 (uma) via formato A-4 e 01 (uma) via em meio digital, em formato PDF, juntamente com o
Seção 1 - Quadro de Correlação da IT
quadro de correlação de conteúdo aos itens dessa Instrução Técnica, obedecendo às orientações contidas nesta instrução
para o aceite com fins de análise.
2.3. Após o aceite o empreendedor encaminhará 01 (uma) cópia em formato A-4 e 01 (uma) cópia em meio digital
Item informativo
(formato .pdf) do EIA-Rima ao Inea.
2.4. Deverá ser encaminhada 01 (uma) cópia em meio digital (arquivo único em .pdf) do EIA/Rima, de forma a
Item informativo
disponibilizar o referido estudo no Portal deste Instituto;
2.5. O empreendedor encaminhará concomitantemente uma cópia em meio digital, juntamente com cópia da notificação
Item informativo
de aceite do EIA/Rima emitida pelo Inea, para os seguintes locais:
2.5.1.Prefeitura Municipal de Barra Mansa; Item informativo
2.5.2.Câmara Municipal de Barra Mansa; Item informativo
2.5.3.Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ; Item informativo
2.5.4.Ministério Público Federal; Item informativo
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
2.5.5.Ministério Público Estadual - Coordenação de Meio Ambiente do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE); Item informativo
2.5.6.Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA; Item informativo
2.5.7.Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; Item informativo
2.5.8.Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN; Item informativo
3. DIRETRIZES GERAIS
3.1. Todas as representações gráficas deverão ser apresentadas em escala adequada, permitindo uma análise clara dos
Seção 15 - Caderno de Mapas
dados plotados;
3.2. As espacializações das análises deverão estar georreferenciadas no Sistema Geodésico de Referência SIRGAS 2000,
sistema de projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), e datum vertical IMBITUBA, contendo informação do fuso, Seção 15 - Caderno de Mapas
escala gráfica e numérica, legenda com boa diferenciação de cores;
3.3. Os dados geográficos deverão ser apresentados no formato digital vetorial shapefile (.shp), juntamente com os
projetos (*.mxd) e os arquivos layer.lyr (cores/classes/legenda). No entanto, também poderão ser aceitos, de forma
Arquivo Digital em CD
complementar, arquivos vetoriais produzidos em CAD em versão inferior a 2012 (.dxw e .dxf), desde que apresentem
referência espacial (georreferenciamento) e seja acompanhado pelo cadastro dos metadados;
3.4. Todos os arquivos shapefile (.shp) deverão ser acompanhados, obrigatoriamente, dos arquivos .shx, .prj e .dbf; cada
projeto .mxd deverá ser acondicionado junto com seus respectivos arquivos vetoriais (.shp, .shx, .dbf, .prj), raster(TIFF, Arquivo Digital em CD
GeoTIFF, ECW, IMG) e CAD, em pastas(folders) correspondentes;
3.5. Os arquivos raster (imagens de satélite, ortofotos, fotografias aéreas, modelos digitais de relevo, entre outros)
devem ser apresentados no formato TIFF, GeoTIFF, ECW ou IMG. Ressalta-se que todos os mapas, plantas e imagens Arquivo Digital em CD
deverão também ser apresentados em formato de apresentação (.pdf e .jpeg);
3.6. Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o atendimento de qualquer um dos itens
propostos nessa Instrução Técnica, sua omissão ou insuficiência deve ser justificada com argumentação objetiva, porém, Item informativo
fundamentada.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
3.8. Comunicar ao Inea, assim que identificada a existência de comunidades indígenas, quilombolas e/ou bens culturais Item 9.1.7 - Arqueologia. Não foram
acautelados, observando os limites definidos na legislação, para solicitação de termos de referência específicos pelos encontrados Quilombos ou Terras
órgãos responsáveis, conforme determinação da Portaria Interministerial nº 60, de 24 de Março de 2015; Indígenas
3.8.1.Caso seja comprovada a existência das comunidades supracitadas, deverá ser encaminhada uma cópia em meio
Item informativo
digital do EIA/Rima ao órgão responsável;
3.9. Deverão ser indicadas as bibliografias consultadas e as fontes de dados e informações. Seção 13 - Referências Bibliográficas
4. INFORMAÇÕES GERAIS
Seção 2 - Caracterização do
4.1. Apresentar caracterização do empreendedor e da empresa responsável pela elaboração do EIA/Rima:
Empreendedor
Seção 2 - Caracterização do
4.1.1.Nome, razão social e endereço para correspondência;
Empreendedor
Seção 2 - Caracterização do
4.1.2.Inscrição Estadual e C.N.P.J.;
Empreendedor
Seção 2 - Caracterização do
4.1.3.Nome, telefone e endereço eletrônico do responsável pelo empreendimento;
Empreendedor
Seção 2 - Caracterização do
4.1.4.Nome, telefone e endereço eletrônico do responsável técnico pela elaboração do EIARima.
Empreendedor
4.3. Listar o conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis (federal, estadual e municipal), que regem sobre o
empreendimento e a proteção ao meio ambiente na área de influência e que tenham relação direta com a proposta
Seção 4 - Legislação Ambiental
apresentada. Deverá ser procedida, também, análise das limitações por eles impostas, bem como as medidas para
promover compatibilidade com o objetivo do empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
4.4. Analisar a compatibilidade do projeto, com as políticas setoriais, os planos e programas governamentais de ação Seção 5 - Planos e Programas; Item
federal, estadual e municipal, propostos ou em execução na área de influência, notadamente em consonância com a 9.3.2.1 - Uso do solo municipal; Mapa
legislação, em especial no que tange ao Plano Diretor e Zoneamento Municipal. 3 - Aspectos Socioeconômicos
4.5.1. Apresentar alternativas locacionais e tecnológicas, justificando a alternativa adotada, inclusive a não realização do
Seção 6 - Alternativas Técnológicas e
empreendimento, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico, incluindo croquis e mapas para cada uma das
Locacionais
alternativas locacionais apresentadas.
4.5.2. Deverão ser identificados e avaliados, para cada alternativa locacional, os impactos ambientais gerados sobre a
Subseção 6.3 - Alternativas
área de influência, em todas as etapas do empreendimento, incluindo as ações de manutenção e a desativação das
Locacionais; Tabela 6-2
instalações, quando for o caso. Apresentar quadro comparativo das alternativas.
4.5.4. Apresentar as principais restrições técnicas que possam afetar significativamente os custos, riscos de engenharia ou
inviabilizar a construção do aterro, como a proximidade com interferências e estruturas superficiais ou subterrâneas Subseção 6.2 - Restrições Técnicas
(adutoras, canalizações, redes de alta tensão, entre outros); condições geológicas, geotécnicas e hidrológicas.
5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
5.1. Apresentar localização do projeto em imagem georreferenciada, indicando na área de influência direta – AID, as Mapa 2 - Localização do
seguintes informações: Empreendimento
Mapa 2 - Localização do
5.1.1. Limites municipais;
Empreendimento
Mapa 2 - Localização do
5.1.2. A delimitação do empreendimento com as coordenadas dos respectivos vértices;
Empreendimento
Mapa 2 - Localização do
5.1.3. Os corpos d'água e seus usos;
Empreendimento
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Mapa 2 - Localização do
5.1.6. As vias de acesso e circulação existentes e projetadas.
Empreendimento
5.1.7. Layout geral do projeto plotado em imagem georreferenciada, contemplando todas as unidades previstas e locais Mapa 2 - Localização do
das frentes de avanço do aterro e áreas de apoio; Empreendimento
Mapa 2 - Localização do
5.1.8. Distância em relação à área urbana, rodovias e ferrovias;
Empreendimento
5.1.9. Unidades de Conservação e Zonas de Amortecimento. Item 9.2.3 - Unidades de Conservação
5.2. Apresentar Memorial descritivo com as seguintes informações:
5.2.1. Tipologias de resíduos a serem recebidos pelo aterro, incluindo uma descrição das características qualitativa e
Item 8.1.1 - Tipologia de Resíduos
quantitativa, classificação conforme ABNT NBR 10.004/2004, assim como a origem dos mesmos;
5.2.3. Descrição e cronograma físico e financeiro das etapas de implantação e operação, dados técnicos, ilustrados por Item 8.1.3 - Cronograma físico e
mapas, plantas, diagramas e quadros; financeiro
5.2.4. Cálculo da vida útil do aterro, de cada célula e estimativa prevista de recebimento diário/mensal de resíduos; Item 8.1.4 - Estimativa de vida útil
5.2.5. Descrição do sistema de coleta e tipo de tratamento que será dado aos efluentes líquidos, gasosos e líquidos
Item 8.1.5 - Sistemas de coleta e
percolados gerados no aterro (fluxograma, insumos, substâncias empregadas e rota tecnológica), estimando a quantidade
tratamento de efluentes
a drenar e a remover, a eficiência esperada e o ponto de lançamento;
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5.2.7.Descrição do sistema de infraestrutura de água potável: localização e informações sobre tipo de captação Item 8.1.7 - Abastecimento de água
(subterrânea, superficial ou de concessionária); potável
5.2.8.Apresentação de todas as intervenções hidráulicas existentes no terreno, assim como o anteprojeto de obras
previstas (canalização, capeamento, construção de pontes, travessias, etc.), nos corpos hídricos da área em análise, Item 8.1.8 - Intervenções hidráulicas
apresentando quais serão os trechos afetados;
5.2.10. Indicação de jazida alternativa, caso a jazida apresentada no item anterior não tenha capacidade para atender o Item 8.1.9 - Áreas de empréstimo,
recobrimento do aterro por toda a vida útil prevista. bota fora e bota espera
5.3. Apresentar, no mínimo, as seguintes representações gráficas, em escala adequada, que permita uma análise clara dos dados plotados (informar a escala
utilizada em todas as plantas, mapas ou cartas):
5.3.1.Mapeamento georreferenciado da cobertura vegetal presente na ADA, incluindo as formações vegetais herbáceas, Mapa 10 - Vegetação, Uso e Ocupação
arbustivas e arbóreas em seus diferentes estágios de regeneração natural (inicial, médio e avançado), identificando cada das Terras; Tópico E - Considerações
uma dessas formações com legendas distintas, bem como àquela(s) que poderá(ão) ser alvo de supressão (formato digital sobre o mapeamento de estágios
SHP, em Sistema de projeção UTM e datum SIRGAS 2000); sucessionais (Item 9.2.1)
5.3.2. Vias de circulação e de acesso (principal e alternativa) a partir das principais rodovias, prevendo inclusive a Mapa 2 - Localização do
execução de acessos alternativos, vias internas do empreendimento e pátios de manobra; Empreendimento
5.3.3.Possíveis áreas com presença de sítios arqueológicos; Mapa 3 - Aspectos Socioeconômicos
5.3.4.Topografia da área do empreendimento contendo os trechos dos cursos d’água, áreas alagadas, nascentes e olhos Mapa 4 - Topografia das Áreas de
d’água; Influência; Mapa 6 - Recursos Hídricos
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5.3.5.Indicação dos locais pretendidos para a construção das diferentes frentes de avanço do aterro, tanto aquelas a Item 8.1.10 - Locais das frentes de
serem realizadas em rampa quanto em área. avanço
5.4. Apresentar no mínimo as seguintes informações relativas à caracterização do impacto viário:
5.4.1.Previsão e distribuição parcial do volume de tráfego gerado pelo empreendimento, por tipologia de veículos
Item 8.1.11 - Previsão e distribuição
(caminhões basculantes e/ou compactadores; veículos de transporte de resíduos, carretas etc.), nas fases de implantação
parcial do volume de tráfego
e operação;
5.4.2.Plano de sinalização horizontal e vertical para o tráfego nos acessos principais, incluindo redutores de velocidade, Item 8.1.12 - Plano de sinalização
faixa de servidão e etc.; horizontal e vertical para o tráfego
Mapa 2 - Localização do
5.4.3.Identificação das vias de acesso existentes incluindo condições físicas das vias e a trafegabilidade das mesmas; Empreendimento; Subitem 9.3.3.4 -
Condição das Vias e Tráfego
Mapa 2 - Localização do
5.4.4.Identificação das vias de acesso projetadas;
Empreendimento
5.5.3. Destinação do material advindo da remoção da vegetação, movimentação de terra, terraplenagem, escavação,
Item 8.2.3 - Destinação do material
entre outros, e descrição das áreas a serem utilizadas como botafora, se for o caso;
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5.5.4. Localização e dimensionamento preliminar das atividades a serem desenvolvidas no canteiro de obras
(alojamentos, refeitórios, serralheria, depósitos, oficina mecânica), infraestrutura de saneamento e destinação dos Item 8.2.4 - Canteiro de obras
efluentes gerados, demanda e origem de água e energia;
5.5.5. Origem, tipos e estocagem dos materiais de construção, incluindo jazidas se necessárias; Item 8.2.5 - Materiais de obra
Item 8.2.6 - Mão de obra para a
5.5.6. Origem e estimativa da mão de obra empregada;
implantação
5.5.7.Sistema de drenagem das águas superficiais, não só as que tendam a escoar para a área do empreendimento, bem
Item 8.2.7 - Drenagem de águas
como aquelas que precipitam diretamente sobre essa área, indicando o traçado, rede de drenagem e pontos de
superficiais
lançamento;
5.5.8.Sistema de controle de emissões de material particulado proveniente de terraplenagem e de circulação de veículos Item 8.2.8 - Controle de emissão de
em vias pavimentadas ou não; Prever bacias de sedimentação e contenção; material particulado
5.5.13. Mapeamento georreferenciado da cobertura vegetal presente na ADA, incluindo as formações vegetais herbáceas, Mapa 10 - Vegetação, Uso e Ocupação
arbustivas e arbóreas em seus diferentes estágios de regeneração natural (inicial, médio e avançado), identificando cada das Terras; Tópico E - Considerações
uma dessas formações com legendas distintas, bem como àquela(s) que poderá(ão) ser alvo de supressão (formato digital sobre o mapeamento de estágios
SHP, em Sistema de projeção UTM e datum SIRGAS 2000); sucessionais
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5.6.1. Descritivo da operação do aterro, desde sua recepção até disposição, indicando como serão realizadas as Item 8.3.1 - Descritivo da Operação;
movimentações, compactação de resíduos, construções de bermas, taludes e barreiras hidráulicas, colocação de sistemas Subitem 8.2.9.1 - Drenagem de
de drenagem, revegetação etc.; percolados
5.6.4. Origem e estimativa da mão de obra empregada; Item 8.3.4 - Mão de obra
5.6.7. Descrição do sistema de monitoramento das águas subterrâneas, incluindo a localização de poços de Item 8.3.7 - Monitoramento das águas
monitoramento; subterrâneas
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5.7.4. Configuração final das áreas, incluindo anteprojeto paisagístico; Item 8.4.3 - Configuração final da área
5.7.5. Uso futuro das áreas; 8.4.4 - Uso futuro
Item 8.4.5 - Impermeabilização
5.7.6. Impermeabilização superior; e
superior
6.1. Definir, justificar e apresentar em mapa devidamente georreferenciado os limites das áreas geográficas a serem
direta e indiretamente afetadas pelo empreendimento (ADA – Área Diretamente Afetada, AID – Área de Influência Direta e
Seção 7 - Áreas de Influência; Mapa 5 -
AII – Área de Influência Indireta), considerando, em todos os casos, bacias hidrográficas e ecossistemas na qual se localiza
Áreas de Influência
ou o recorte político-administrativo para o meio socioeconômico, apresentando a justificativa da definição das áreas de
influência e incidência dos impactos, acompanhada de mapeamento, em escala adequada.
6.1.1.Plotar nos mapas de delimitação das áreas de influência as Áreas de Domínio Público, Áreas de Preservação Mapa 5 - Áreas de Influência; Item
Permanente, Unidades de Conservação da Natureza e áreas protegidas por legislação especial; 9.2.3 - Unidades de Conservação
6.2. Descrever e analisar os fatores ambientais e suas interações de modo a caracterizar claramente as alterações dos Seção 9 - Diagnóstico Ambiental; Seção
fatores ambientais considerados, incluindo mapas temáticos e fotografias. 15 - Caderno de Mapas
6.3. Apresentar a metodologia empregada para levantamento dos dados e informações que subsidiaram o detalhamento
Seção 9 - Diagnóstico Ambiental
de cada item relacionado ao Meio Físico, Biótico e Socioeconômico.
6.4. MEIO FÍSICO
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.4.1. Delimitação da bacia hidrográfica (preferencialmente, a(s) ottobacia(s) - segundo resolução CNRH nº 30/2002 -
Item 9.1.1 - Recursos Hídricos; Mapa 6
correspondentes) dos corpos hídricos que se encontram na área do empreendimento, indicando sua área, em mapa
- Recursos Hídricos
georreferenciado;
6.4.2.Caracterização geológico-geotécnica, incluindo perfis de sondagens e capacidade de suporte do solo, Item 9.1.3 - Caracterização Geológica-
geomorfológica e pedológica; Geotécnica
6.4.4. Caracterizar a bacia hidrográfica onde se localiza o empreendimento, indicando sua área, dados planialtimétricos,
Item 9.1.1 - Recursos Hídricos; Mapa 6
corpos hídricos e/ou nascentes e áreas de drenagem de cada curso d’água, utilizando imagens aéreas e mapas
- Recursos Hídricos
georreferenciados;
6.4.5.Localização, identificação e caracterização quanto aos diferentes aspectos hidrológicos, físicos, químicos e
Item 9.1.1 - Recursos Hídricos; Mapa 6
biológicos dos cursos d’água existentes na área do empreendimento e seu entorno, inclusive áreas brejosas ou
- Recursos Hídricos; Anexo 9.1-1 -
encharcadas, intermitentes ou perenes, com a delimitação
Águas superficiais e subterrâneas
de suas bacias de contribuição hidrológica;
6.4.7.Caracterização das águas subterrâneas, incluindo o nível do lençol, tipos de aquíferos presentes, áreas de recarga e Anexo 9.1-1 - Águas superficiais e
descarga, fluxo, características hidráulicas, qualidade etc.; subterrâneas
6.4.8.Estabelecimento da vulnerabilidade da contaminação do aquífero, discriminando a metodologia utilizada; Item 9.1.1 - Recursos Hídricos
6.4.9. Apresentar diagnóstico espeleológico de toda a área do empreendimento, considerando o Decreto Federal
Item 9.1.6 - Espeleologia
6.640/08;
6.4.10. Caracterização da qualidade do ar na área de influência; Item 9.1.8 - Qualidade do ar
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.4.11. Caracterização climatológica da área de influência, contendo no mínimo os seguintes parâmetros: índice
pluviométrico, precipitações máximas, médias e distribuição anual, radiação, temperatura máxima, média e mínima, Item 9.1.2 - Clima e Aspectos
umidade relativa do ar, ventos predominantes, direção e velocidade dos ventos, ilustradas com gráficos, distribuição e Meteorológicos
frequência;
6.5.1. Apresentar o levantamento da fauna silvestre na Área de Influência Indireta (AII) do empreendimento através de
Tópico 9.2.2.2.1 - Área de Influência
dados secundários para mamíferos (incluindo quirópteros), aves, répteis, anfíbios e entomofauna utilizando como
Indireta - AII
indicador a ordem Lepidóptera;
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.5.6. Avaliar a interferência do empreendimento na fauna da região, considerando a distribuição e diversidade, sítios de Item 9.2.2 - Fauna; Seção 11 -
reprodução, nidificação, deslocamento e alimentação das espécies identificadas. Impactos Ambientais
6.5.8. Descrever, a partir de dados secundários, as áreas de vida (home range) dos exemplares da fauna ameaçados de Subitem 9.2.2.7 - Espécies Ameaçadas
extinção, raros, vulneráveis ou menos conhecidos, com a indicação das respectivas áreas (em hectare) em texto e mapa de Extinção, endêmicas, de
georreferenciados. Caso não existam dados secundários sobre o tema, deverão ser apresentados dados primários. importância comercial e exóticas
Flora
O levantamento da flora nativa, quando existente, deverá abranger a área de influência direta (AID) e a área diretamente afetada (ADA) de acordo com os itens a
seguir:
6.5.9.Realizar, na ADA, Censo Florestal, elaborado por profissional(is) da engenharia florestal devidamente habilitado(s), Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente
com a(s) respectiva(s) Anotação(ões) de Responsabilidade Técnica quitada(s), contendo, no mínimo, o seguinte: Afetada (ADA)
6.5.10. Os levantamentos de campo deverão ser realizados em estações do ano propícias, de maneira que favoreçam a
Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente
identificação botânica (nos casos em que houver ocorrência de Floresta Estacional, as campanhas de campo deverão
Afetada (ADA)
contemplar períodos de estações úmidas).
6.5.12.1. para a vegetação com DAP inferior a 5 cm, ou para os indivíduos com altura inferior a 1,30m, considerar o Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
Diâmetro à Altura do Colo (DAC); Metodológicos
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.5.12.2. para a vegetação herbácea, plântulas e epífitas, considerar unidades amostrais de 1,00 m x 1,00 m, com Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
distribuição sistemática simples para sua qualiquantificação; Metodológicos
6.5.12.2.1. descrever a metodologia de amostragem utilizada, e suas respectivas justificativas baseadas em literatura Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
científica; Metodológicos
6.5.13. Índices e parâmetros fitossociológicos para toda a população: densidade absoluta (DA), densidade relativa (DR),
Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
dominância absoluta (DoA), dominância relativa (DR), freqüência absoluta (FA), Frequência relativa (FR), índice de valor
Metodológicos
de importância (IVI), índice do valor de cobertura (IVC), e outros que forem considerados pertinentes;
6.5.15. Distribuição por classes de DAP, por espécie (5-10 cm, 10-20 cm, 20-30 cm, 30-50 cm, 50-70cm, 70-100 cm, acima Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
de 100 cm, ou em intervalos menores). Metodológicos
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.5.19. Identificação das espécies ameaçadas de extinção existentes na área do empreendimento, listadas na Portaria Tópico D - Considerações sobre a
MMA nº 443/2014, devidamente georreferenciadas como estabelece a Lei Federal nº 11.428/2006, e seu Decreto Supressão de Espécies Ameaçadas
Regulamentador (nº 6.660/2008); (Tópico 9.2.1.3.3)
6.5.20. No caso de existirem espécies ameaçadas de extinção, enquadradas na Portaria MMA nº 443/2014, o
empreendedor deverá apresentar estudo científico, elaborado por especialista(s) botânico(s) pertencente(s) a uma das
seguintes Instituições de notório saber na área de botânica no Estado do Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Tópico D - Considerações sobre a
- JBRJ, UFRJ/Ecologia, UFRJ/Botânica, UFRJ/Museu Nacional, UERJ/Departamento de Botânica, UFRRJ/Instituto de
Supressão de Espécies Ameaçadas
Botânica, UFF/Labes, UENF/Herbário. Este estudo deverá avaliar se a supressão de indivíduos da(s) espécie(s)
(Tópico 9.2.1.3.3)
ameaçada(s) de extinção, existente(s) na área a ser suprimida, não acarretará, em qualquer hipótese, em risco à sua
sobrevivência in situ, bem como especifique e adote, através de apresentação de Plano de Recuperação e Conservação,
práticas que visem garantir a preservação da(s) mesma(s) na área de influência direta;
6.5.21. Apresentar, no ato de requerimento da supressão (geralmente, na Licença de Instalação): Item informativo
6.5.21.1. Documento com declaração de opção: Item informativo
6.5.21.1.1. pela execução da Reposição Florestal; ou Item informativo
6.5.21.1.2. pelo Mecanismo Financeiro de Compensação Florestal, conforme Resolução Conjunta SEA/INEA nº 630/2016; Item informativo
6.5.22. Caso a opção seja pela execução da Reposição Florestal, apresentar a localização da(s) área(s) correspondentes,
Item informativo
conforme estabelece a Resolução Inea nº 89/2014, considerando as premissas contidas no art. 4º;
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.5.23. Caso a destinação de área de Reposição Florestal seja enquadrada no inciso III, art. 4º, da Resolução Inea nº
89/2014, deverá ser apresentado Projeto Executivo de Reposição Florestal, com a localização já definida da(s) área(s) do
projeto, metodologias de trabalho e cronogramas mínimos de 4 anos (48 meses) ou até o pleno restabelecimento da área Item informativo
reflorestada – com as etapas de pré-implantação, implantação, manutenção e monitoramento (nos moldes do Termo de
Referência que consta da Resolução Inea nº 36).
6.5.24. Cópia de todas as fichas de campo, ou planilha eletrônica fidedigna. Arquivo Digital em CD
6.5.25. Descrever os estágios sucessionais (inicial, médio e avançado) da vegetação nativa presente na AID e ADA, de Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente
acordo com os parâmetros descritos pelas Resoluções CONAMA nº 10/93 e 06/94, com a indicação das respectivas Afetada (ADA); Tópico 9.2.1.3.3 - Área
áreas(em hectare) em tabelas, texto e mapas georreferenciados. de Influência Direta (AID)
6.5.28. Descrever a Área de Reserva Legal (RL), conforme Lei nº 12.651/2012, com a indicação da respectiva área(em
Seção 15 - Caderno de Mapas
hectare) em mapa georreferenciados.
6.5.29. Descrever as Unidades de Conservação da Natureza (UC), áreas protegidas por legislação especial e corredores
ecológicos existentes, conforme Lei nº 9.985/2000, com a indicação das respectivas áreas(em hectare) em tabelas, texto Item 9.2.3 - Unidades de Conservação
e mapa georreferenciados.
6.5.30. Apresentar projeto para a criação de possíveis corredores ecológicos entre fragmentos florestais e/ou unidades de 9.2.2.8 - Identificação de Corredores
conservação, existentes na área. Ecológicos
6.6. MEIO SOCIOECONÔMICO
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.6.1.Caracterização da área de Influência Direta e Indireta (AID e AII), abordando os seguintes temas: (a) Dinâmica populacional, (b) Nível de Vida, (c) Análise de
renda e pobreza da população, (d) Estudo de Uso e Ocupação; (e) Situação Econômica, com:
6.6.1.1. Mapeamento em escala adequada, das áreas de expansão urbana, delimitação das áreas industriais e turísticas e
dos principais usos do solo incluindo as categorias: residencial, comercial, industrial, de recreação, turístico, agrícola,
Mapa 3 - Aspectos Socioeconômicos
pecuária e atividades extrativas, bem como dos equipamentos urbanos e elementos do patrimônio histórico, arqueológico,
paisagístico e cultural, incluindo o zoneamento legal municipal;
6.6.1.2. Evolução da dinâmica populacional (em números absolutos e percentuais, por grupos de idade e sexo) e
Tópico 9.3.2.2 - Dinâmica Populacional
exposição da taxa de crescimento demográfico das três últimas décadas (CENSO 1991/2000/2010) para AID e AII;
6.6.1.3. Análise da renda e pobreza da população da AII contendo no mínimo: a proporção da população economicamente Tópico 9.3.2.3.4 - Análise da Renda;
ativa (PEA) por setor de atividade, idade, sexo, estratificação da renda; população em situação de pobreza; IDH; Tópico 9.3.2.3.5 - População
Domicílios particulares permanentes por classes de rendimento nominal mensal domiciliar; Proporção dos domicílios Economicamente Ativa – PEA; Tópico
particulares permanentes com coleta de lixo; e Proporção de domicílios particulares permanentes por tipo de 9.3.3.3.4 - Coleta de Lixo e
esgotamento sanitário e abastecimento de água; Esgotamento Sanitário
6.6.1.4. Identificar a atual cobertura da coleta de lixo (com destaque para os industriais) dos municípios contemplados
pelo projeto apontando: as estruturas existentes; os locais de recepção, a atuação de catadores (autônomos, organizados Tópico 9.3.3.3.4 - Coleta de Lixo e
ou associados), estruturas de reciclagem, incluindo atuação de programas concernentes ao PNRS – Plano Nacional de Esgotamento Sanitário
Resíduos Sólidos;
6.6.1.5. Situação econômica para os municípios da AII contendo ao menos: evolução do PIB (últimos 5 anos); participação
dos setores da economia no PIB; arrecadação municipal; números de estabelecimentos e de mão de obra empregada por Subitem 9.3.2.3 - Situação Econômica
setor e porte dos estabelecimentos (micro, pequena, média e grande empresas).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.6.2.2. Caracterização socioespacial da vizinhança, apontando os estabelecimentos e as instituições escolares e Subitem 9.3.3.2 - Caracterização
hospitalares, postos de saúde, públicas, representativas, etc.; Socioespacial da Vizinhança
6.6.2.5. Caracterização do Uso da Água apontando os principais usos consuntivos e nãoconsuntivos das águas superficiais,
Subitem 9.3.3.5 - Caracterização do
apresentando a listagem das utilizações levantadas, incluindo os imóveis, bairros e comunidades a jusante do curso
Uso das Águas
d´água provindos da área do empreendimento;
6.6.3. Avaliação da situação atual do patrimônio arqueológico da área de estudo, conforme determina a Portaria n° 230,
Item 9.1.7 - Arqueologia
de 17/12/2002 do IPHAN.
7. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
7.1. O prognóstico ambiental deverá ser elaborado após a realização do diagnóstico, considerando tecnicamente os
Seção 10 - Prognóstico Ambiental
seguintes cenários;
7.2. Não implantação do empreendimento; Seção 10 - Prognóstico Ambiental
7.3. Implantação e operação do empreendimento, com a implementação das medidas e programas ambientais e os
Seção 10 - Prognóstico Ambiental
reflexos sobre os meios físico, biótico, socioeconômico e no desenvolvimento da região.
7.4. Elaboração de quadros prospectivos, mostrando a evolução da qualidade ambiental da Área de Influência do
Seção 10 - Prognóstico Ambiental
empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
8.1. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, por meio de identificação, previsão da magnitude
e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos
(benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazo, temporários, permanentes e cíclicos; Seção 11 - Avaliação de Impactos
locais, regionais e estratégicos; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas com os impactos Ambientais
do empreendimento e com os impactos existentes nas áreas de influência; a distribuição dos ônus e benefícios sociais para
todos os grupos sociais afetados, contemplando os seguintes itens:
8.1.1. Previsão da magnitude (definição na DZ-041 R.13), considerando graus de intensidade de duração e a importância Subseção 11.3 - Metodologia de
dos impactos identificados, especificando indicadores de impacto, critérios, métodos e técnicas de previsão utilizadas; Classificação e Valoração dos Impactos
8.1.2. Atribuição do grau de importância dos impactos, em relação ao fator ambiental afetado e aos demais, bem como a Subseção 11.3 - Metodologia de
relevância conferida à cada um deles pelos grupos sociais afetados (definição na DZ-041 R. 13); Classificação e Valoração dos Impactos
8.3. Apresentar síntese conclusiva a partir da análise integrada dos impactos ocasionados nas fases de implantação e
Subseção 11.5 - Síntese Conclusiva
operação.
9.3. Definição e descrição dos programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos, indicando os fatores
ambientais e parâmetros a serem considerados nas fases de implantação e de operação incluindo a definição dos locais a
Seção 12 - Programas Ambientais
serem monitorados, parâmetros, frequência, indicadores e técnicas de medição acompanhados dos respectivos
cronogramas de investimento e execução.
9.4. Apresentar cronograma de implantação e elaboração dos planos e programas propostos Seção 12 - Programas Ambientais
10. E EQUIPE PROFISSIONAL
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
10.1. Apresentação da cópia do comprovante de inscrição no “Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental” da equipe multidisciplinar responsável pela elaboração do estudo de impacto ambiental. (Lei nº. 6.938 Seção 14 - Equipe Técnica
Art. 17 inciso I).
10.2. Indicação e assinatura do coordenador e dos profissionais habilitados que participaram da elaboração do EIA/Rima,
informando: (a) nome; (b) qualificação profissional; respectivas áreas de atuação no estudo; (c) número do registro do Seção 14 - Equipe Técnica
profissional, em seus respectivos conselhos de classe e região; (d) cópia da ART/AFT expedida; (e) currículos.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa S.A
I.E: 79.805.017
CNPJ: 10.840.738/0001/10
E-mail: [email protected]
Telefone:(21) 3974-7883
CNPJ: 16.924.579/0001-19
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 2-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 3-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Esta seção dedica-se a apresentar, abrangendo os âmbitos federal, do estado do Rio de
Janeiro e do município de Barra Mansa, a legislação ambiental e correlata aplicável ao
empreendimento em processo de licenciamento no INEA, com vistas à obtenção de
Licença Prévia (LP).
A legislação está apresentada segundo a sua origem (federal, estadual e municipal), de
forma ordenada por ascendência de aplicação, incluindo, também, nos domínios federal
e estadual, normas, diretrizes e instruções técnicas, muito especialmente ligadas ao
objeto do empreendimento, um Aterro Classe I (Resíduos Perigosos), na área do CTR-
BM.
4.1 Legislação Federal
Constituição Federal de 05/10/1988 — O Título VIII, Capítulo VI, art. 225, estabelece
que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum ao povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo—se ao Poder Público e
à coletividade o dever de defendê—lo e preservá—lo para as presentes e futuras
gerações.
— Leis
Lei no 13.186, de 11/11/2015 — Institui a Política de Educação para o Consumo
Sustentável.
Lei no 13.156, de 04/08/2015 — Altera a redação do § 2º do art. 5º da Lei 7.797/1989,
que cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente.
Lei no 12.862, de 17/09/2013 — Altera a Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no
consumo de água.
Lei no 12.727, de 17/10/2012 — Altera a Lei 12.651/2012, que dispõe sobre a proteção
da vegetação nativa e a Lei 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e institui o
Cadastro de Defesa Ambiental.
Lei no 12.651, de 25/05/2012 — Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. (Código
Florestal). Alterada pela Lei 12.727/12.
Lei no 12.305, de 02/08/2010 — Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e altera
a Lei 9.605/1998, que define as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente. Regulamentada pelo Decreto 7.404/2010.
Lei no 11.516, de 28/08/2007 — Dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio); altera as Leis 7.735/1989, 9.985/2000 e
11.284/2006.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
— Medida Provisória
Medida Provisória no 2.163-41-01, de 23/08/2001 — Acrescenta dispositivo à Lei
9.605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente.
— Decretos
Decreto no 8.437, de 22/04/2015 — Regulamenta o disposto no art. 7o, caput, inciso
XIV, alínea "h", e parágrafo único, da Lei Complementar 140/2011, para estabelecer as
tipologias de empreendimentos e atividades cujo licenciamento ambiental será de
competência da União.
Decreto no 7.830, de 17/10/2012 — Dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental
Rural, o Cadastro Ambiental Rural, estabelece normas de caráter geral aos Programas
de Regularização Ambiental, de que trata a Lei 12.651/2012.
Decreto no 7.515, de 08/07/2011 — Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e altera o Decreto no 3.607, de 21
de setembro de 2000, que dispõe sobre a implementação da Convenção sobre Comércio
Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).
Alterado pelo Decreto 8.099/2013.
Decreto no 7.404, de 23/12/2010 — Regulamenta a Lei 12.305/2010, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional
de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística
Reversa.
Decreto no 6.985, de 20/10/2009 — Dá nova redação ao art. 4o do Decreto 3.524/2000,
que regulamenta a Lei 7.797/1989, que cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Decreto no 6.848, de 14/05/2009 — Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto
4.340/2002, para regulamentar a compensação ambiental.
Decreto no 6.792, de 10/03/2009 — Altera e acresce dispositivos ao Decreto
99.274/1990, para dispor sobre a composição e funcionamento do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA).
Decreto no 6.660, de 21/11/2008 — Regulamenta dispositivos da Lei 11.428/2006, que
dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.
Decreto no 6.640, de 07/11/2008 — Dá nova redação aos artigos 1o, 2o, 3o, 4o e 5o e
acrescenta os artigos 5-A e 5-B ao Decreto 99.556/1990, que dispõe sobre a proteção
das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional.
Decreto no 6.514, de 22/07/2008 — Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo administrativo federal para
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
— CTF/APP. Revoga os artigos 2o, 7o, 8o, 9o, 11, 12, 14, 17 e 18, e os Anexos II e III,
todos da Instrução Normativa IBAMA 31/2009, que dispõe sobre a obrigação de
cadastramento de pessoas físicas e jurídicas que se dedicam às atividades
potencialmente poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de
produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e
subprodutos da fauna e flora. Alterada pelas Instruções Normativas IBAMA 01/2014 e
18/2014.
Instrução Normativa IBAMA no 01, de 25/01/2013 — Regulamenta o Cadastro Nacional
de Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP), estabelece sua integração com o
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais (CTF/APP) e com o Cadastro Técnico Federal de Atividades e
Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA), e define os procedimentos
administrativos relacionados ao cadastramento e prestação de informações sobre
resíduos sólidos, inclusive os rejeitos e os considerados perigosos.
Instrução Normativa IBAMA no 13, de 18/12/2012 — Publica a Lista Brasileira de
Resíduos Sólidos, a qual será utilizada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, pelo Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como por futuros sistemas
informatizados do Ibama que possam vir a tratar de resíduos sólidos.
Instrução Normativa IBAMA no 10, de 07/12/2012 — Regula os procedimentos para
apuração de infrações administrativas por condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, a imposição das sanções, a defesa, o sistema recursal e a cobrança de multas
no âmbito do IBAMA. Alterada pelas Instruções Normativas IBAMA 04/2013 e 15/2013.
Instrução Normativa IBAMA no 11, de 29/09/2011 — Estabelece procedimentos para
transporte e armazenamento de plantas matrizes das espécies nativas do Brasil das
famílias Bromeliaceae, Cactaceae e Orchidaceae constantes em listas oficiais da flora
ameaçada de extinção e/ou nos anexos da CITES.
Instrução Normativa IBAMA no 04, de 13/04/2011 — Estabelece procedimentos para
elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) ou Área Alterada,
para fins de cumprimento da legislação ambiental, bem como dos Termos de Referência
constantes dos Anexos I e II desta Instrução Normativa.
Instrução Normativa IBAMA no 31, de 03/12/2009 — Dispõe sobre a obrigação de
cadastramento de pessoas físicas e jurídicas que se dedicam às atividades
potencialmente poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de
produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e
subprodutos da fauna e flora, considerando as disposições do art. 17, incisos I e II, da
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
— Leis
Lei no 7.421, de 23/08/2016 — Altera a Lei no 5.438 de 17/04/2009 que institui o
Cadastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais e a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental no Estado do Rio de
Janeiro e dá outras providências.
Lei no 7.214, de 18/01/2016 — Altera o Inc. II do art. 5º da Lei 3.325/1999, que dispõe
sobre a educação ambiental no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 7.061, de 25/09/2015 — Altera a Lei 6.572/2013.
Lei no 6.805, de 18/06/2014 — Inclui artigos na Lei 4.191/03, Política Estadual de
Resíduos Sólidos, instituindo a obrigação da implementação de sistemas de logística
reversa para resíduos eletroeletrônicos, agrotóxicos, pneus e óleos lubrificantes no
âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 6.572, de 31/10/2013 — Dispõe sobre a compensação devida pelo empreendedor
responsável por atividade de significativo impacto ambiental no Estado do Rio de
Janeiro, institui a Contribuição por Serviços Ecossistêmicos nos termos da Lei Federal
9.985/2000. Alterada pela Lei 7.061/2015.
Lei no 6.459, de 03/06/2013 – Dispõe sobre o Patrimônio Cultural Imaterial do Estado
do Rio de Janeiro.
Lei no 6.362, de 19/12/2012 — Estabelece normas sobre o gerenciamento estadual
para disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos em aterros
sanitários.
Lei no 5.990, de 20/06/2011 — Dispõe sobre a eliminação gradativa da queima da palha
da cana de açúcar e revoga o art. 20 da Lei 2.049/1992, que dispõe sobre a proibição
de queimadas da vegetação no estado em áreas e locais que especifica.
Lei no 5.695, de 19/04/2010 — Considera Patrimônio Cultural para fins de tombamento
de natureza imaterial o acervo cultural do Ponto de Ação Cultural (PAC) de Barra Mansa.
Lei no 5.690, de 14/04/2010 — Institui a Política Estadual sobre Mudança Global do
Clima e Desenvolvimento Sustentável.
Lei no 5.629, de 29/12/2009 — Altera a Lei 5.438/2009, que institui o Cadastro Técnico
Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais.
Lei no 5.541, de 17/09/2009 — Disciplina a comercialização e o descarte de óleos
lubrificantes e de filtros de óleo, na forma da Resolução CONAMA 362/2005.
Lei no 5.438, de 17/04/2009 — Institui o Cadastro Técnico Estadual de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e a Taxa de Controle
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
fiscalização.
Lei no 3520, de 27/12/2000 — altera a redação dos artigos 2º, 4º e 9º da Lei
1.060/1986.
Lei no 3.467, de 14/09/2000 — Dispõe sobre as Sanções Administrativas derivadas de
condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro. Alterada pela Lei
5.101/2007.
Lei no 3.325, de 17/12/1999 — Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política
Estadual de Educação Ambiental, cria o Programa Estadual de Educação Ambiental e
complementa a Lei Federal nº 9.795/99 no âmbito do estado do Rio de Janeiro.
Lei no 3.239, de 02/08/1999 — Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos; cria o
Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e regulamenta a Constituição
Estadual, em seu artigo 261, parágrafo 1º, inciso VII. Regulamentada, em parte, pelo
Decreto 32.7672003. Alterada pela Lei 4.247/2003.
Lei no 3.187, de 13/02/1999 — Cria a Taxa Florestal para viabilizar a Política Florestal
no Estado do Rio de Janeiro. Altera o art. 4º do Decreto 10.893/1987 e os artigos 3º, 4º
e seu parágrafo único e 5º da Lei 1.315/1988.
Lei no 3.111, de 18/11/1998 — Complementa a Lei 1.356/1988, que dispõe sobre os
procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto
Ambiental estabelecendo o princípio de análise coletiva de EIA/RIMA, quando numa
mesma bacia hidrográfica.
Lei no 3.007, de 9/07/1998 — Dispõe sobre o transporte, armazenamento e queima de
resíduos tóxicos no Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 2.894, de 09/03/1998 — Revoga o parágrafo 2º do art. 1º da Lei 1.356/1988,
que dispõe sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos
Estudos de Impacto Ambiental
Lei no 2.803, de 07/10/1997 — Veda a utilização e a instalação subterrânea de
depósitos e tubulações metálicas, para armazenamento ou transporte de combustíveis
ou substâncias perigosas, sem proteção contra a corrosão.
Lei no 2.787, de 15/09/1997 — Cria, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o Programa
da Agenda 21, com a finalidade de normatizar, facilitar e integrar as ações necessárias
ao planejamento sócio-econômico-ambiental participativo.
Lei no 2.575, de 19/06/1996 — Acrescenta dispositivos à Lei 1.060/1.986, que institui
o Fundo Estadual de Conservação Ambiental (FECAM).
Lei no 2.535 de 08/04/1996 — Acrescenta dispositivos à Lei 1.356/1988, que dispõe
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
fiscalizatórias do INEA.
Resolução INEA no 23, de 30/11/2010 — Procedimentos para tramitação de processos
de licenciamento ambiental.
Resolução INEA no 07, de 29/04/2009 — Define a competência do Conselho Diretor e
do Diretor Presidente para deliberar, respectivamente, sobre processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de alto e médio impacto
ambiental.
Resolução INEA no 06, de 17/06/2009 — Disciplina o procedimento para o exercício do
Poder de Polícia Ambiental pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Resolução INEA no 02, de 03/03/2009 — Define a competência originária da Diretoria
de Licenciamento Ambiental para a expedição de Licenças Ambientais.
Resolução INEA no 01, de 28/01/2009 — Disciplina o uso pelo Instituto Estadual do
Ambiente (INEA), de instrumentos administrativos adotados pelas extintas SERLA,
FEEMA e IEF.
Portaria INEA PRES no 659, de 05/04/2016 — Cria grupo de trabalho para elaborar
Instrução Técnica específica e proceder à análise e acompanhamento de Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e de seu Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), para a
implementação de um aterro de resíduos Classe I, localizado no município de Barra
Mansa, sob a responsabilidade da Empresa Central de Tratamento de Resíduos de Barra
Mansa S.A.
— Resoluções Conjuntas
Resolução Conjunta SEA/INEA no 630, de 18/05/2016 — Regulamenta o mecanismo
financeiro de compensação florestal de que trata o art. 3o-B da Lei no 6.572/2013,
introduzido pela Lei no 7.061/2015, e dá outras providências.
Resolução Conjunta SEA/INEA no 638, de 08/11/2016 — Estabelece procedimentos
para a celebração de Termos de Compromisso de Compensação Ambiental (TCAA), para
cumprimento da obrigação referente à compensação ambiental de que trata o art. 36
da Lei Federal no 9.985/2000 e Lei Estadual no 6.572/2013.
— Deliberações CECA
Deliberação CECA/CN no 4.888, de 02/10/2007 — Estabelece procedimentos para
gradação de Impacto Ambiental para fins de Compensação Ambiental, de que trata a
Lei 9.985/2000.
Deliberação CECA/CN no 3.425, de 14/11/1995 — Dispõe sobre a suspensão de
atividade real ou potencialmente causadora de dano ambiental.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
— Diretrizes – DZs
DZ-1310.R-7 — Sistema de manifesto de resíduos.
DZ-1313.R-1 —Diretriz para impermeabilização inferior e superior de aterros de
resíduos industriais perigosos.
DZ-525.R-1 — Critérios para formulação de exigências de controle e estabelecimento
de padrões de emissão para atividades industriais poluidoras do ar.
DZ-209.R-2 — Diretriz de controle de efluentes líquidos industriais
DZ-041.R-13 — Diretriz para a implementação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
— Instruções Técnicas (ITs)
IT-1302.R-1 — Instrução Técnica para requerimento de licenças para aterros sanitários.
IT-1304.R-5 – Instrução Técnica para requerimento de licenças para aterros de resíduos
industriais perigosos.
— Normas Administrativas (NAs)
NA-042.R-9 — Pedido, recebimento e análise de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
NA-051.R-9 – Indenização dos custos de análise e processamento dos requerimentos de
licenças, certificados, autorizações e certidões ambientais
NA-0052.R-1 — Regulamentação para publicação das licenças obrigatórias e do início
do estudo de impacto ambiental do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras.
NA-0063.R-0 – Procedimentos para requerimento de licenças ambientais.
NA-905.R-6 — Rotina de expedição de Licença Prévia (LP).
NA-906.R-5 — Rotina de expedição de Licença de Instalação (LI).
NA-907.R-4 — Rotina de expedição de Licença De Operação (LO)
NA-5.001.R-0 — Norma para elaboração e controle de Termo de Ajustamento de
Conduta – TAC.
— Normas Operacionais (NOPs)
NOP-INEA-02.R-1 – Norma Operacional para a indenização dos custos de análise e
processamento dos requerimentos de licenças, certificados, autorizações e certidões
ambientais.
NOP-INEA-24 — Norma Operacional para o licenciamento ambiental da atividade de
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Lei no 3.943, de 17/01/2011 — Revoga o art. 16, da Lei 3.049/1998, que dispõe sobre
a política municipal do meio ambiente
Lei no 3.891, de 13/05/2010 — Institui no Calendário Oficial de Eventos do Município
de Barra Mansa o "Dia de Mobilização Municipal em Defesa do Meio Ambiente".
Lei no 3.867, de 28/12/2009 — Institui o Programa de Educação Ambiental nas Escolas
da Rede Municipal.
Lei no 3.813, de 01/06/2009 — Determina o tombamento do Projeto Música nas Escolas
em Patrimônio Cultural do Município.
Lei no 3.779, de 29/12/2008 — Autoriza o Poder Executivo a criar a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Município de Barra
Mansa.
Lei no 3.707, de 10/12/2007 — Dá destinação ao lixo eletroeletrônico.
Lei no 3.702, de 22/01/2007 — Altera a redação do inciso III do art. 2º da Lei
3.049/1998, que dispõe sobre a política municipal do meio ambiente.
Lei no 3.619, de 06/12/2006 — Institui a regulação urbanística e de parcelamento do
solo, atendendo especificamente os núcleos de posse considerados Zonas de Especial
Interesse Social (ZEIS).
Lei no 3.276, de 11/01/2002 — Cria o Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos de Barra Mansa.
Lei no 3.163, de 08/03/2001 — Incorpora o conceito de Passivo Ambiental à Lei
3.049/1998, que dispõe sobre a política municipal do meio ambiente.
Lei no 3.064, de 17/05/1999 — Estabelece a divisão Político-Administrativa do Distrito
Sede de acordo com o Projeto de Organização Territorial Urbana (PROTEU) do Município
de Barra Mansa.
Lei no 3.049, de 23/12/1998 — Dispõe sobre a política municipal do meio ambiente do
município de Barra Mansa. Alterada pelas Leis 3.702/2007 e 3.943/2011.
Regulamentada, em parte, pelo Decreto 4.805/2006.
Lei no 2.624, de 09/12/1993 — Considera Patrimônio Público Municipal e cria o
Parque Florestal do Entorno da Cicuta.
— Leis Complementares
Lei Complementar no 65, de 18/08/2014 — Dá nova redação ao art. 72 da Lei
Complementar 53/2007, que dispõe sobre o Código de Execução de Projetos, de
Edificações e de Obras (CODEX).
Lei Complementar no 53, de 10/12/2007 — Dispõe sobre o Código de Execução de
Projetos, de Edificações e de Obras – CODEX do Município de Barra Mansa.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Resíduos Sólidos Industriais. Os resíduos industriais gerados devem ser inventariados por
meio de Manifestos de Resíduos que, ao disponibilizados aos órgãos públicos
competentes, poderão auxiliar no direcionamento de políticas de gerenciamento desse
tipo de resíduo em todo o País.
Lei no 6.362, de 19/12/2012 — Estabelece normas sobre o gerenciamento estadual
para disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos em aterros
sanitários. Ainda, regulamenta o processo de licenciamento ambiental de aterros e
dispõe sobre os critérios de localização e funcionamento. Tais previsões foram
consideradas no regimento deste EIA e na escolha da localização do aterro em Barra
Mansa.
Lei no 4.191, de 30/09/2003 — Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Ordena o processo de licenciamento ambiental de aterros e de geração, destinação e
reaproveitamento de resíduos sólidos gerados no Rio de Janeiro. Por se tratar de local
de deposição final e tratamento de resíduos sólidos, o processo de licenciamento,
instalação e operação do CTR Barra Mansa irá seguir o postulado nessa Lei.
Portaria INEA PRES no 659, de 05/04/2016 — Portaria específica para o processo de
licenciamento do aterro de resíduos Classe I, CTR Barra Mansa.
IT-1304.R-5 – Instrução Técnica para requerimento de licenças para aterros de resíduos
industriais perigosos. As documentações postuladas na IT se enquadram no processo de
licenciamento em curso.
Lei no 3.276, de 11/01/2002 — Cria o Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos de Barra Mansa. O aterro do CTR Barra Mansa integrará o Sistema do município,
como um dos centros de destinação e tratamento de resíduos do município e da região
em que se insere.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5. PLANOS E PROGRAMAS
Os principais Planos e Programas desenvolvidos nas esferas federal, estadual (Rio de
Janeiro) e municipal (Barra Mansa) estão sendo apresentados a seguir. Além da
descrição dos Programas em curso atualmente nas três esferas mencionadas, também
é citado o grau de sinergia desses com o empreendimento. Para isso há três tipos de
classificações:
• Neutralidade, quando não interfere positiva ou negativamente no andamento do
Programa;
• Sinergia, quando contribui para os objetivos estabelecidos pelo Programa;
• Conflito, quando os objetivos são conflitantes ao empreendimento.
5.1. Programas e Políticas federais
Os Programas e Planos desenvolvidos na esfera federal estão sendo detalhados nos itens
5.1.1 a 5.1.11, a seguir.
5.1.1 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)
Programa do governo federal que, juntamente com estados, Distrito Federal e
municípios, pretende garantir a alfabetização e o ensino de matemática para todas as
crianças até os oito anos de idade ou até completarem o terceiro ano do ensino
fundamental. Segundo o PNAIC, até esse período escolar, os estudantes “precisam ter
a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das
correspondências grafofônicas (...); a fluência de leitura e o domínio de estratégias de
compreensão e de produção de textos escritos”. (MEC, 2016)
Os professores atuantes no PNAIC realizam curso de formação durante dois anos em
Instituições de Ensino Superior (IES) em todo o País. Em sala de aula, os professores
contam com materiais didáticos específicos para o projeto, incluindo livros e obras
pedagógicas, jogos e softwares de apoio à alfabetização. Os alunos são avaliados
durante todo o período de aprendizagem e, especificamente ao final do 3o ano, onde
são submetidos a provas organizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Em relação ao empreendimento, sua implantação e operação, o PNAIC possui
neutralidade.
5.1.2 Programa Mais Educação
O Programa Mais Educação é coordenado pela Secretaria de Educação Básica do
Ministério da Educação (SEB/MEC) em associação com as secretarias de educação
estaduais e municipais de todo o Brasil. Sua operacionalização é feita por meio do
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5.3.4 Cinestesia
Com apoio da iniciativa privada, o projeto Cinestesia objetiva levar filmes e
documentários para estudantes dos 8o e 9o anos das escolas do município. Os filmes são
sobre temas como sustentabilidade, educação no trânsito, cidadania, entre outros. O
objetivo é promover a cultura e arte à população de baixa renda, promovendo
conscientização e debates para a juventude.
A execução desse projeto é considerada neutro em relação ao empreendimento em
FOCO.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Aterro Classe II adjacente. Visto isto, caso o solo não apresente o esperado coeficiente
de permeabilidade, o solo terá de ser adquirido de uma jazida particular, o que
aumentará os custos de implantação e operação do mesmo.
6.2.3 Condições climáticas
As condições climáticas também podem interferir de forma significativa na implantação
do Aterro Classe I. Não se recomenda realizar a implantação das áreas em épocas de
chuva, uma vez que dificulta a escavação das cavas, requer uma atenção para a
drenagem da água pluvial nas células e impossibilita a implantação e solda do material
geossintético. Deste modo, a chuva pode interferir consideravelmente no cronograma
de implantação do aterro
6.3 Alternativas Locacionais
6.3.1 Seleção das áreas
Na identificação de áreas para a instalação do empreendimento, diversos aspectos
ambientais, sociais, técnicos e econômicos foram considerados, de forma a garantir a
viabilidade do empreendimento, em termos de licenciamento e como negócio rentável.
Inicialmente, foi-se identificado que, no Estado do Rio de Janeiro, não existem aterros
para resíduos Classe I, fazendo com que as indústrias fluminenses tenham que enviar
seus resíduos para aterros localizados em Minas Gerais, São Paulo ou Espírito Santo
(Figura 6-3)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Essa condição faz com que resíduos perigosos tenham que ser transportados por longas
distâncias nas estradas do Rio de Janeiro, aumentando a probabilidade de acidentes
rodoviários. Além disso, o Estado perde em termos de arrecadação de impostos e
geração de empregos.
Atualmente, encontra-se em fase de implantação um Aterro Classe I em Macaé, na
região norte fluminense (cerca de 350km de Barra Mansa).
Em vista da grande demanda da região sul fluminense, onde localiza-se as siderúrgicas
do Estado, as montadoras, e um grande número de indústrias com geração de resíduos
perigosos, é necessário, e economicamente viável, a implantação de um Aterro Classe
I na região.
Para a seleção do local para a implantação de um Aterro Classe I, ainda há de se
considerar a acessibilidade, pois é necessário estar nas cercanias de estradas asfaltadas
e de grande porte, de forma a não aumentar o custo de transporte, desde a fonte, para
o gerador do resíduo, o que pode inviabilizar economicamente o empreendimento.
Após essas considerações em escala regional, optou-se pelo município de Barra Mansa,
nas proximidades do Aterro Classe II existente, de propriedade da Foxx Haztec. A
seleção desse local se deve, principalmente, ao fato do Aterro Classe II em operação
possuir um fluxo de caminhões de cerca de 700 veículos/dia, sendo este valor muito
superior ao número estimado para o aterro Classe I, que é de 5 veículos/dia. Dessa
forma, minimiza-se significativamente impactos relacionados com a movimentação de
veículos, especialmente na Fase de Operação. Além disso, a proximidade do Aterro
Classe I traz também benefícios em termos de operação conjunta dos
empreendimentos, levando a uma triagem e classificação mais eficiente dos resíduos.
Ainda, com a utilização do material de cobertura (solo) proveniente do Aterro Classe I,
minimiza-se custos e problemas ambientais relacionados com a utilização e transporte
do material proveniente de locais distantes.
Dessa forma, considerando todos os aspectos acima elencados, foram selecionadas as
três Alternativas Locacionais indicadas no Mapa 1 – Alternativas Locacionais. A seguir,
serão delimitados os critérios para a classificação das Alternativas, e sua avaliação,
com a proposição da melhor alternativa do ponto de vista ambiental e socioeconômico.
6.3.2 Critérios para a avaliação das alternativas locacionais
Como as Alternativas Locacionais propostas se encontram próximas umas das outras,
devido aos critérios anteriormente elencados, muitos dos parâmetros usualmente
utilizados na avaliação não apresentam variação entre as Alternativas, como, por
exemplo, a acessibilidade, sua inserção no Plano Diretor Municipal, impacto visual
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6.3.3.2 Vegetação
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 6-10 – Cursos d´água (linhas azuis) localizados próximos às Alternativas Locacionais. As
linhas brancas indicam vias de acesso.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 6-11 – Alternativa 1, com as benfeitorias próximas indicadas por círculos pretos
Figura 6-12 – Alternativa 2, com a benfeitoria próxima indicada pelo circulo preto
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Alternativas Locacionais
Critérios 1 2 3
Valor Peso Total Valor Peso Total Valor Peso Total
Topografia 1 2 2 1 2 2 3 2 6
Área e estágio sucessional da
1 2 2 2 2 4 3 2 6
vegetação
Proximidade de cursos d´água 3 1 3 3 1 3 1 1 1
Distância para benfeitorias 2 1 2 3 1 3 1 1 1
Total - - 9 - - 12 - - 14
Com relação aos impactos previstos devido aos processos de terraplenagem e supressão
de vegetação, a Alternativa 1 foi aquela que se apresentou como Preferencial, pelo
fato da área ser plana e ocupada por vegetação em estágio inicial de regeneração, com
dossel monodominante.
Já com relação à proximidade de cursos d´água e benfeitorias, a Alternativa 3 se
mostrou a mais adequada, por se encontrar mais isolada de residências, com os ruídos
gerados tendo menor efeito sobre a população do entorno. No entanto, com relação
aos recursos hídricos, a diferença é mínima, e todas as Alternativas descritas não
interferem na Faixa Marginal de Proteção dos rios adjacentes. Cabe destacar, ainda,
que não são previstos lançamentos de qualquer tipo de efluente líquido nos cursos
d´água, e que diversas medidas de monitoramento e controle das águas superficiais e
subterrâneas estão previstas (Seção 8 – Caracterização do Empreendimento),
minimizando a possibilidade de contaminação de recursos hídricos
Outros impactos identificados, como geração de expectativas relacionadas ao
empreendimento, ampliação de postos de trabalho e alteração na qualidade do ar, não
se manifesta de forma distinta nas Alternativas Locacionais.
Dessa forma, conclui-se que a Alternativa 1 é a Preferencial para a implantação do
empreendimento, considerando os aspectos técnicos, ambientais e econômicos.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 7-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ou aproveitamento.
Para o Meio Socioeconômico, foi considerado um raio de 2km a partir do
empreendimento, de modo a incluir os núcleos habitacionais do entorno, e um buffer
de 500 m para cada lado da Rodovia RJ-157 — por onde transitarão os caminhões com
os resíduos sólidos classe I — até o ponto de interseção com rodovia Presidente Dutra,
por onde chegarão esses carregamentos.
Para o Meio Físico, foi considerado um raio de 500m no entorno do empreendimento,
que é a região mais susceptível a impactos como ruídos, emissão de particulados, etc.
No Meio Biótico, foi considerado um raio de 1km no entorno do empreendimento,
abarcando os fragmentos mais próximos da ADA. Como o terreno é bastante
movimentado na região, considerou-se como pertencente à AID os fragmentos
localizados nas vertentes voltadas para o empreendimento, pois os impactos diretos
serão mais sentidos nesses locais do que nas vertentes voltadas para o lado oposto.
7.3 Área de Influência Indireta (AII)
A Área de Influência Indireta é aquela potencialmente ameaçada pelos impactos
indiretos da implantação e operação do empreendimento.
Considerando a magnitude do empreendimento, e o fato de que os efeitos diretos do
projeto se refletirão em âmbito municipal, fundamentalmente na economia e
infraestrutura disponível, a Área de Influência Indireta para fins de caracterização do
meio socioeconômico foi definida como o município de Barra Mansa, localizado no
Estado do Rio de Janeiro, unidade política-administrativa onde se insere o
empreendimento.
Para o Meio Físico, foi considerada como AII as bacias hidrográficas dos rios Carioca e
Bocaina, pois é a região que pode ser afetada por impactos indiretos de maior
alcance, como o carreamento de sedimentos durante a terraplenagem.
Para o Meio Biótico, foi considerado um raio de 5km a partir do empreendimento,
abarcando toda a extensão dos fragmentos inseridos na paisagem do entorno do
empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 7-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
8. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
8.1 Caracterização Geral
8.1.1 Tipologias de Resíduos
No aterro será permitido apenas a disposição de resíduos perigosos (Classe I), conforme
a definição da norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR
10.004/2.004 – “Resíduos Sólidos – Classificação”
Classe I – Resíduos Perigosos; são aqueles que apresentam periculosidade, seja por
inflamabilidade, corrosividade, toxidade, reatividade ou patogenicidade.
8.1.1.1 Caracterização Qualitativa
A instalação das valas de disposição na Central de Tratamento de Resíduos Barra Mansa
prevê o recebimento de Resíduos Classe I (Perigosos). O recebimento dos resíduos será
procedido de um sistema de cadastro prévio do gerador e do transportador, além de
uma análise laboratorial para classificação do resíduo, de forma a se enquadrar nas
especificações da Norma NBR 10.004 da ABNT. Após o cadastramento, a cada chegada
de resíduos, a empresa deve apresentar o respectivo manifesto. Em cada viagem, é
coletada uma amostra da carga para efetuar análises laboratoriais que comprove a
correta classificação dos resíduos.
8.1.1.2 Caracterização Quantitativa
O Aterro Classe I de Barra Mansa é um empreendimento privado, sujeito à demanda de
mercado para o serviço de tratamento e disposição de resíduos. Para o objetivo de
planejamento e estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, foi adotada
como premissa a demanda de recebimento de 100 toneladas/dia de resíduos,
totalizando 2.200 toneladas/mês.
O horário previsto para funcionamento do aterro será das 07:00h às 17:00h, de segunda
à sexta-feira, podendo, em situações esporádicas, operar aos sábados e domingos, no
mesmo horário. Os resíduos serão transportados até o aterro por empresas
especializadas em transporte desse material, contratadas pelo gerador do resíduo.
8.1.1.3 Origem
Não são conhecidos todos os tipos de resíduos perigosos gerados no Parque Industrial
da região em que se insere o aterro, porém, somente serão aceitos para disposição no
aterro, resíduos perigosos que atendam aos critérios descritos na NBR 10.004 (Tabela
8-1), e desde que acompanhados do respectivo Manifesto de Transporte de Resíduos.
Os principais segmentos industriais geradores de resíduos perigosos são:
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Indústria química
Galvanoplastia
Óleos e lubrificantes
Tintas e pigmentos
Curtumes
Industria automobilística
Siderúrgicas e metalúrgicas
Indústria de fundição
Tabela 8-1 – Resíduos previstos para recebimento
Geradora
Resíduo eletrônico
Pilha
Bateria
Borra oleosa
Latas contaminadas (Embalagens de óleo)
Borra de tinta
Materiais de Pintura contaminados com tinta
Resíduos contaminados com óleo (serragem, trapo, manta, papel/papelão,
plásticos, etc.)
Lodo de ETE
Filtros contaminados
Pó de exaustor
Refugo de peneira das plantas de blendagem
Resíduo da CSAO
Bombonas contaminadas
Sobras de produtos químicos (utilizados em laboratório)
Solo/Terra/Areia Contaminada
Produtos diversos vencidos (Matérias primas)
Resíduos contendo Amianto
Telhas de Amianto
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A portaria que dará acesso ao empreendimento deverá ser instalada próxima à sua face
sudeste, de frente à entrada do aterro Classe II existente, de propriedade da Foxx
Haztec. A portaria será deslocada para oeste de forma a não ocupar a área da FMP.
Uma via periférica deverá abranger todo o perímetro externo da ADA, localizando-se
sobre a plataforma elevada. Além disso, a norte/nordeste do aterro, uma bifurcação
da estrada deverá possibilitar o acesso ao topo do aterro de resíduos ou às áreas de
operação, quando ainda não finalizadas.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
As áreas livres poderão ser empregadas para outras instalações porventura necessárias.
Quanto à infraestrutura geral, será utilizada aquela que atende, atualmente, o aterro
localizado do outro lado da RJ-157 (CTR-BM Classe II), incluindo:
Refeitório
Auditório
Balança
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Após a escavação, a vala será preparada de forma a garantir que o fundo apresente
aspecto uniforme, sem a existência de depressões e/ou saliências oriundas da presença
de blocos de rocha preexistentes, respeitando a declividade de 2%.
O espaçamento desses drenos será definido por ocasião da construção, em função das
particularidades locais e, principalmente, em função de potenciais pontos de
surgimento de líquidos.
Os poços de drenagem de gás e liquido foram previstos para serem executados com as
dimensões e características como na Figura 8-3, e serão instalados à medida que os
aterros forem sendo alteados.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Haverá energia elétrica instalada, com capacidade para atender a toda demanda
necessária para execução das obras e operação. Numa fase inicial, o suprimento
energético será realizado através de geradores de 50kva e, posteriormente, através da
rede de distribuição da concessionaria Light S.A.
A iluminação externa será distribuída por meio de postes com 10m de altura,
distanciados de 20 em 20m, com lâmpadas de LED (Light Emitting Diode) de 300 watts.
A partir desta linha aérea externa, serão alimentados os quadros terminais de luz e
força de cada dependência, com condutores isolados, dimensionados pela potência
instalada e envelopados em eletrodutos.
A iluminação das dependências será do tipo LED. Todos os quadros de distribuição serão
do tipo montagem externa com disjuntores adequados.
Caso tenhamos operação do aterro durante a noite, deverá ser implantada iluminação
em todas as frentes de trabalho, mediante sistemas moveis (Torre de Iluminação – 4.000
watts – Figura 8-5), de forma a possibilitar a operação durante 24 horas por dia.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
caixas d’água
caixas de descarga
chuveiros elétricos;
hidrantes de coluna
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A água para suprimento das diversas operações do aterro e unidades de apoio será
adquirida de empresas especializadas no ramo, obtida através de caminhões pipa, que
apresentem o respectivo licenciamento e que estejam em conformidade com a
legislação em vigor.
A água para consumo humano será suprida, preferencialmente, por bebedouros de água
mineral instalados nas diversas dependências das unidades de apoio ao aterro.
A opção de captação e tratamento de água superficial para uso menos nobres, como
limpeza e urbanismo, deverá ser estudada com maior profundidade no decorrer do
detalhamento do projeto executivo.
8.1.8.1 Provisórios
8.1.8.2 Definitivos
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Descidas hidráulico por canal trapezoidal em gabião manta (colchão tipo reno)
Caixas de passagem;
Bacias de enrocamento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-12
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
[email protected] / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
1 / 10
Amostra de referência
ABERTURA E DESCRIÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO - ABNT/NBR-6457-1986 -
900-01-I-LAB MA-16-119
Informações gerais
Peticionário Alta Geotecnia
Cliente Alta Geotecnia
Projeto CTR-Barra Mansa
Descrição da amostra
Litologia Prof. Observações
m P- penetrômetro V - vane -test (kPa)
Areia Siltosa 0
0.3
ENSAIOS REALIZADOS
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DO SOLO - ABNT/NBR-6457-1998
MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE SOLOS - ABTN/NBR-6508-1984
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO - ABNT/NBR-7181-1984
ANALISE GRANULOMÉTRICA DE SOLO POR SEDIMENTAÇÃO. MÉTODO DO DENSÍMETRO - ABNT/NBR-7181-1984
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ, LIMITE DE PLASTICIDADE E INDICE DE PLASTICIDADE DO SOLO - ABTN/NBR-6459-1984 - ABTN/NBR-7180-1984
ENSAIO DE COMPACTAÇAO PROCTOR NORMAL - ABNT(MB33)
DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA EM CAIXA BI PARTIDA, CD residual - ASTM D3080.
PERMEABILIDADE DO SOLO COM CONTRA PRESSÃO - 900-11-I-LAB
Observações
As informações aqui contidas referem-se exclusivamente as seguintes folhas de teste com o mesmo número de referência da amostra
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
[email protected] / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
2 / 10
Amostra de referência
ANEXO FOTOGRÁFICO -
MA-16-119
COMENTÁRIOS
MA-16-119
MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE SOLOS - ABTN/NBR-6508-1984
Resultados
Teor de umidade, w (%) 22.6
(Valor médio 2 Determinações )
Resultados
Massa esp. aparente (g/cm3)
Massa específica seca (g/cm3)
Resultados
COMENTÁRIOS
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
[email protected] / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
4 / 10
Amostra de referência
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO - ABNT/NBR-7181-1984
MA-16-119
100
90
80
70
60
% que passa
50
40
30
20
10
0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
100
90
80
70
60
% que passa
50
40
30
20
10
0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
Tamanho das partículas em mm Sedimentação Peneiramento
COMENTÁRIOS
60 y = -8.4ln(x) + 79.447
R² = 0.9834
52.4
50
40
Umidade em %
30
20
10
0
10 25 40
Número de golpes
COMENTÁRIOS
Dados do Ensaio
Ponto nº 1 2 3 4 5
D
Área do molde (cm2) 81.71 81.71 81.71 81.71 81.71
e Volume do molde (cm3) 1005.03 1005.03 1005.03 1005.03 1005.03
n Agua adicionada (%) 8 10 12 14 16
s Peso do Molde (g) 2308.0 2308.0 2308.0 2308.0 2308.0
i Molde+solo+agua (g) 3950.0 4000.0 4063.0 4090.0 4107.0
d Solo+agua (g) 1642.0 1692.0 1755.0 1782.0 1799.0
a Solo (g) 1411.9 1432.7 1456.4 1455.9 1443.8
d
e
Densidad seca (g/cm3) 1.40 1.43 1.45 1.45 1.44
Densidad aparente (g/cm3) 1.63 1.68 1.75 1.77 1.79
U Tara (g) 18.14 18.20 18.06 17.98 18.14
m Tara+solo+agua (g) 68.25 74.00 74.25 47.18 46.27
i Tara+solo (g) 61.22 65.45 64.70 41.83 40.71
d Solo (g) 43.08 47.25 46.64 23.85 22.57
a Agua (g) 7.03 8.55 9.55 5.35 5.56
d Umidade (%) 16.3 18.1 20.5 22.4 24.6
e
Grau de saturação (*) (%) 48.38 56.22 65.64 71.73 77.58
1.63
Densidad seca g/cm3
21.9; 1.45
1.46
1.28
1.10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
UMIDADE %
OBSERV.
100
Tens. tangencial em kPa
80
II
60
40
I
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Deslocamento horizontal em (mm) GRÁFICO GRÁFICO
2 2
OBSERVAÇÕES
Corbes de consolidação
0.0
I
0.1
0.2
Deformação vertical na Consolidação (mm)
0.3
0.4 II
0.5
0.6
0.7
III
0.8
10 100 1 000 10 000 100 000 1 000 000
-1.5
I
Deformação vertical durante a Ruptura
-1.0
-0.5
(mm)
0.0
II
0.5
III
1.0
1.5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Deslocamento horizontal em (mm) GRÁFICO 4
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
[email protected] / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
10 / 10
Amostra de referência
PERMEABILIDADE DO SOLO COM CONTRA PRESSÃO - 900-11-I-LAB
MA-16-119
Curva de permeabilidade
3.5
Alteração do volume em cm3
2.5
1.5
0.5
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo em segundos
COMENTÁRIOS
F
Figura 8-6 — Layout das frentes de avanço do projeto
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
8.1.11.2 Operação
Já na fase de operação estima-se que serão utilizados os equipamentos listados na
Tabela 8-6.
Tabela 8-6 - Equipamentos a serem utilizados na fase de operação
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
As placas de identificação serão fixadas junto ao acesso principal, a todas e cada uma
das diversas unidades do empreendimento, contendo sua designação, bem como em
pontos estratégicos do sistema viário, de modo a organizar e disciplinar o fluxo de
veículos em direção às frentes de operação, sendo idênticas (na forma, dimensões e
conteúdo das mensagens) àquelas utilizadas, para o mesmo fim, nas vias urbanas e
rodovias.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Todo o resíduo deverá ser instalado sobre um aterro, visando manter a distância
mínima de 2m do lençol freático em épocas chuvosas e minimizar os riscos de
eventuais inundações em épocas de cheias dos rios
Regularização do fundo da vala, de forma a conduzir a declividades e estabelecer
praças iniciais de operação e tráfego de caminhões
Maciço de resíduos:
Assim sendo, a Figura 8-7 mostra a projeção de cotas médias de fundo e movimentações
de terra após a realização do aterro de regularização. A conformação do terreno em
forma de platô conduz à necessidade de execução de trechos em aterro de solo
compactado e outros de corte da topografia natural.
Sobre o platô, deverão ser utilizados 56.000m³ de solo compactado para a execução
dos diques periféricos (Figura 8-8), que deverá possuir 5m de altura acima do nível da
plataforma. Prevê-se que o fundo da vala varie entre as cotas 424,5 e 430,7m,
coincidindo com o topo da plataforma que a sustenta e de forma a dar o caimento
necessário ao seu sistema de drenagem de percolados.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 8-7 — Projeção da terraplenagem da plataforma base, com cotas mínimas e máximas de
seu topo e volumetria de movimentação de terra
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Todas as camadas devem ser compactadas na umidade ótima, com variação de ± 2%,
até obter-se a massa específica seca mínima de 98% do ensaio regularizado pela norma
ABNT NBR 71.822. As camadas ressecadas ou encharcadas devem ser removidas antes
da execução da próxima camada.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Além das vagas apresentadas na Tabela 8-7, haverá ainda a geração de postos de
trabalhos para a manutenção dos equipamentos, comércio e transporte de
equipamentos e materiais, e um apoio de backoffice que não precisará ficar lotado no
local da obra.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 8-12 — Seção típica das descidas d´água em talude com colchão drenante
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O pano que forma a base é dobrado, durante a produção, para formar os diafragmas,
um a cada metro, os quais dividem o colchão em células de aproximadamente 2m2. Na
obra, é desdobrado e montado para que assuma a forma de paralelepípedo. O seu
interior é preenchido com pedras de diâmetros adequados em função da dimensão da
malha hexagonal (Figura 8-15).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O sistema de drenagem de percolados será composto por uma rede do tipo espinha de
peixe, constituída por um dreno principal abastecido por drenos secundários, que
conduzem o percolado para o ponto mais baixo do fundo aterro, onde deverá existir
uma bacia de acumulação e bombeamento. Posteriormente, a cada período, o mesmo
será bombeado para um caminhão-tanque e levado para o tratamento adequado.
Em cada camada de células do aterro de resíduos, com altura de 5m, serão instaladas
redes de drenos horizontais, em formato de espinha de peixe, sob uma mesma projeção
vertical da rede instalada no fundo dos vales, interligados à drenagem de base pelos
drenos verticais (tipo PDR-Ranzini).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O ensaio pelo método bail test consiste na extração de um volume de água do poço,
acompanhando-se a recuperação do nível até a sua estabilização. Para esta técnica é
empregado o equipamento MiniDiver, fabricado pela Schlumberger, que permite a
medição da variação do nível d’água com o tempo, cujo sistema de aquisição de dados
permite realizar e armazenar leituras em intervalos de tempo curtos (até 0,5 segundo),
registrando de forma mais clara toda a curva de rebaixamento ou recuperação do nível
d’água subterrânea e garantindo maior precisão na interpretação dos dados.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Manifesto/Nota
Resíduos contaminados com
Todos os Bombonas cinza Hidroserv (LAS n° fiscal/Certificado de
1 óleo (Trapos ,estopas, latas de Classe I Aterro classe I
Setores identificada/ Estoque 3 IN017344) Destruição/Registro no
tinta)
sistema Protheus
2 Manifesto/Nota
Resíduos líquidos
Todos os Armazenamento na própria Hidroserv (LAS n° fiscal/Certificado de
contaminados (solventes, Classe I Aterro classe I
Setores embalagem/Estoque 3 IN017344) Destruição/Registro no
produtos quimicos em geral)
sistema Proteus
3
Manifesto/Nota
Todos os Hidroserv (LAS n° fiscal/Certificado de
Pilhas e Baterias Classe I Bombona cinza identificada Aterro classe I
Setores IN017344) Destruição/Registro no
sistema Prohteus
4
Manifesto, N.F., Certif. de
Todos os Hidroserv (LAS n°
Lâmpadas fluorescentes Classe I Bombona cinza identificada Aterro classe I Destruição,MOPP, CIPP /
Setores IN017344)
Protheus
5
Transportador a Cooperativa de
Sucata Eletrônica Administração/b Classe I Próprio setor Manifesto
definir catadores
alança
6
Todos os Sacos Plásticos – recipiente Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Resíduos de Papel Classe II
Setores AZUL próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
9
Todos os Sacos Plásticos – recipiente Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Resíduos de Plásticos Classe II
Setores VERMELHO próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
11
Todas as áreas
Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Poda e Roçada com cobertura Classe II Cestos Retornáveis
próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
vegetal
12
Resíduo comum (Não Todos os Sacos Plásticos - recipiente Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Classe II
reciclável) Setores CINZA próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
13
Manifestos/Nota
Todos os Tanques de Armazenamento Hidroserv (LAS n° fiscal/Ordem de
Efluente Sanitário Classe II ETE
Setores de Efluente IN017344) serviço/Registro no sistema
Protheus
14
Sacos plásticos - recipiente
MARRON e lixeira Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Restos de alimentos Refeitório Classe II
identificada no refeitório para próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
esta finalidade.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Conforme a célula for preenchida, os resíduos serão cobertos por uma camada de solo
compactado. A conformação final será realizada por meio de passadas do trator esteira
D6 ou similar e o acabamento realizado com a escavadeira hidráulica com o objetivo
de garantir a máxima compactação do solo.
8.3.2 Número de camadas a serem implantadas
Empregando-se as premissas adotadas, a previsão é que o empreendimento atinja a
cota superior máxima próxima a 445m, resultando em um maciço de 15m de altura
média (5m em cada uma das três camadas), desde a sua base. A Figura 8-19 ilustra sua
vista em perspectiva.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O cinturão verde do Aterro Classe l será composto pela Faixa Marginal de Proteção,
onde poderá haver um enriquecimento, no âmbito da reposição florestal.
Os resíduos sólidos gerados na etapa de operação terão sua destinação conforme Tabela
8-10.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Local de Classificação
Item Resíduo Acondicionamento Transporte Destino final
geração NBR 10.004
Resíduos sólidos contaminados
1 Todos os Setores Classe I Coletores de Coloração Laranja Transporte próprio Aterro Classe l
(trapos, pincéis, latas de tinta, etc.)
2 Pilhas e Baterias Todos os Setores Classe I Coletores de Coloração Laranja Transporte próprio Aterro Classe l
Descontaminação /
Caixas de madeira de coloração Realizado pelo
3 Lâmpadas fluorescentes Todos os Setores Classe I Reciclagem / Brasil
LARANJA Receptor
Recicle
Realizado pelo Realizado pelo
4 Embalagens de produtos químicos Laboratório Classe I Tambores de coloração LARANJA
fornecedor fornecedor
Caminhão baú/ Realizado pelo
5 Sucata Eletrônica TI e Administrativo Classe I Próprio setor
Utilitário (encaixotado) fornecedor HP
Aterro Classe ll
6 Resíduos de Papel Todos os Setores Classe II Sacos Plásticos – recipiente AZUL Transporte próprio
(CTR BM)
Sacos Plásticos – recipiente Aterro Classe ll
7 Resíduos de Plásticos Todos os Setores Classe II Transporte próprio
VERMELHO (CTR BM)
Todas as áreas
Aterro Classe ll
8 Poda e Roçada com cobertura Classe II Cestos Retornáveis Transporte próprio
(CTR BM)
vegetal
Aterro Classe ll
9 Resíduo comum (Não reciclável) Todos os Setores Classe II Sacos Plásticos - recipiente CINZA Transporte próprio
(CTR BM)
Toner e Cartucho para Impressora de Caixa apropriada e Identificada- Realizado pelo Realizado pelo
10 Todos os Setores Classe II
Tinta Almoxarifado fornecedor fornecedor HP
11 EPI's contaminados Todos os Setores Classe I Bombonas Transporte próprio Aterro Classe l
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
química e biológica do maciço e da área. O tempo de vida útil previsto é de 21,3 anos,
conforme detalhado no Item 8.1.4.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O tubo deverá prever um cap (tampa), também em PEAD, para prevenir a infiltração
de águas externas ao interior do maciço, o que poderia mascarar a investigação, dando
um resultado falso-positivo para vazamentos.
8.4.2.5 Monitoramento Geotécnico
8.4.2.5.1 Marcos superficiais
Os marcos-superficiais são elementos pré-moldados de concreto dotados de pino
topográfico de metal, engastados na parte superior, e instalados na superfície do
aterro, em diferentes pontos de crista, da berma e do pé do aterro. Estes elementos
têm o objetivo de servir de referência para medições de deslocamentos verticais e
horizontais do maciço. Os marcos devem possuir identificação e serem sinalizados e
cercados/protegidos para evitar possíveis danos causados pelas máquinas.
8.4.2.5.2 Piezômetros tipo Casagrande
Serão instalados piezômetros tipo Casagrande, de forma a possibilitar o monitoramento
da linha potenciométrica que será formada com o avançar da disposição. Os referidos
instrumentos são constituídos por um tubo de PVC conectado, no extremo inferior, a
um cilindro cerâmico ou a um trecho de tubo perfurado. O espaço existente entre o
tubo e a parede da perfuração deve ser preenchido com uma camada de um material
arenoso, colocado acima do material poroso e uma camada de um material selante
(ex.bentonita), sendo finalizado com uma camada de solo-cimento.
8.4.2.5.3 Análise de estabilidade
Os estudos de estabilidade geotécnica do aterro visam avaliar as condições de
segurança dos taludes para a situação mais atual, tomando como base os levantamentos
topográficos mais recentes e as investigações geotécnicas já realizadas para a região.
Para a realização das análises, deve-se atentar a uma série de fatores, como a posição
do nível potenciométrico e/ou chorume, pressão de gás no aterro, método de análise
empregado e os parâmetros dos materiais depositados e de fundação – a saber: peso
específico, ângulo de atrito e coesão.
8.4.2.6 Monitoramento da qualidade as águas superficiais
O monitoramento das águas superficiais tem como principal objetivo analisar e avaliar
a qualidade das amostras de água coletadas a jusante do empreendimento, para
averiguar as eventuais alterações da qualidade da água, considerando o seu
enquadramento em relação ao que determina a legislação vigente, devido ao
lançamento das águas pluviais nos corpos de água receptores no entorno do Aterro
Sanitário Classe I.
Serão coletadas, mensalmente, amostras de água dos rios que recebem a contribuição
das águas pluviais do Aterro Sanitário Classe I para análises dos seguintes parâmetros:
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
pH
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5)
Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes
Sólidos Sedimentáveis
E, anualmente, serão coletadas amostras desses rios, à montante e à jusante do Aterro
Sanitário Classe I, para realização de análises completas incluindo todos metais
pesados, em laboratório externo devidamente credenciado.
Os resultados deverão estar em conformidade com o permitido na legislação ambiental
em vigor, comprovando que não existam lançamentos de águas pluviais contaminadas
com percolado gerado pelo os resíduos do Aterro Sanitário Classe I.
8.4.2.7 Monitoramento das águas subterrâneas
O monitoramento das águas subterrâneas será realizado através dos poços a serem
instalados no entorno do Aterro Sanitário Classe I, com o objetivo de acusar a influência
de uma determinada fonte de poluição na qualidade dessas águas.
As amostragens serão realizadas nos poços a serem instalados e as análises deverão
atender os parâmetros pré-definidos com base na classificação das águas.
Para cada vala, será construído um poço de inspeção e monitoramento do lençol
subterrâneo. O monitoramento da água subterrânea será realizado semestralmente,
por meio da amostragem de todos os poços que se apresentarem nível d’água suficiente
para tal.
8.4.3 Configuração final da área
Farão parte do projeto paisagístico às áreas internas onde serão implantados jardins,
as vias de acesso definitivas e para os taludes de lixo, à medida que estes venham se
formando. As áreas de jardins e vias de aceso serão vegetadas com gramíneas e plantas
ornamentais. Assim que as pilhas de lixos forem sendo encerradas, serão submetidos
aos serviços de cobertura vegetal, que consistem no plantio de gramíneas, e
preservando, quando possível, as características da paisagem natural vizinha.
O processo de proteção vegetal dos taludes formados nas pilhas de lixos será realizado
através do sistema de aplicação de placas de gramas já desenvolvidas, as quais são
transportadas para o plantio no local desejado
Para o bom desenvolvimento vegetal, há necessidade de se espalhar, sobre o talude a
ser protegido, uma pequena camada de solo vegetal. Quando necessário, a utilização
de adubos e corretivos só deverá ser feita através de fórmulas obtidas após a análise
química do solo a ser protegido e da camada de solo vegetal a ser utilizada. Após
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
9.1. Meio Físico
9.1.1 Recursos Hídricos
9.1.1.1 Recursos Hídricos Superficiais
A Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, também conhecida como Lei das Águas,
estruturou a gerência dos recursos hídricos no Brasil (PORTO & PORTO, 2008).
O local onde será instalado o empreendimento está situado na bacia do rio Paraíba do
Sul (Figura 9.1-1), que se estende por uma área de aproximadamente 57.000km², entre
os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nessa bacia estão estabelecidas
áreas industriais, cuja produção responde por 10% do PIB nacional. Os altos níveis de
industrialização e urbanização de seu entorno comprometem a quantidade e qualidade
dos recursos hídricos disponíveis na região (MARENGO, 2005).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O território do Estado do Rio de Janeiro é ocupado por nove Regiões Hidrográficas (RH):
Baía da Ilha Grande, Guandu, Médio Paraíba do Sul, Piabanha, Baía de Guanabara, Lagos
de São João, Rio Dois Rios, Macaé/Rio das Ostras, Baixo Paraíba do Sul/Itabapoana (RIO
DE JANEIRO, 2013).
A área para instalação do aterro está inserida na Região hidrográfica do Médio Paraíba
do Sul (RH III), a qual se estende por uma área de 6.517km2 e abrange completamente
os municípios de Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda,
Pinheiral, Valença, Rio das Flores, Comendador Levy Gasparian, e parcialmente os
municípios de Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do
Alferes, Paraíba do Sul, Três Rios e Mendes.
Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas de Classe
III, segundo os critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de
Impacto Ambiental realizado na área da CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da
área do presente estudo). Usos que apontam a dessedentação de animais e pesca
amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico, os parâmetros de qualidade
de águas são especificados na resolução CONAMA no 357/05.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fonte:
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-3 — AII: bacia dos rios Bocainas e Carioca e pontos de observação.
Fonte: Google Earth, 2016
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Rio Carioca
Rio ADA
Bocaina
AID
O rio Bocaina (Foto 9.1-3) possui área total de 210km2, dos quais pelo menos 80% é
coberta por pastagens. Os outros 20% são cobertos por áreas florestadas. Percorre quase
27km desde sua nascente até sua foz no rio Bananal, pouco à montante da Rodovia
Presidente Dutra, na entrada do perímetro urbano da cidade de Barra Mansa (VEREDA,
2008).
O rio Carioca (Foto 9.1-4) é um afluente da margem direita do rio Bocaina e sua área
de drenagem de cerca de 40km2, com a predominância de pastagens (cerca de 90%),
sendo os outros 10% cobertos por fragmentos florestais.
Seu talvegue tem cerca de 18km, desde sua nascente até sua foz no rio Bocaina,
percorrendo estreitos vales, o que lhe confere um coeficiente de forma bastante
alongado, fazendo com que seu Tempo de Concentração seja relativamente longo para
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.1-1 — Vazões mínimas Q7,10 adotadas para bacia do rio Bananal e seus afluentes
Bocaina e Carioca tendo como referência a foz de cada corpo hídrico
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
lançados no rio Bocaina, já próximo de sua confluência com o rio Carioca, visto que
este corpo hídrico tem maior vazão e, portanto, maior capacidade de diluição. Porém,
deve-se considerar que o rio Bocaina já drena as águas procedentes do atual vazadouro
de Barra Mansa.
9.1.1.4 Recursos Hídricos Superficiais na ADA
A ADA do empreendimento tem uma área com cerca de 7,20ha, e corresponde a planície
de inundação do rio Bocaina, com a presença de pastagem abandonada e arbustos (Foto
9.1-5), além de tanques de piscicultura abandonados. Nos trabalhos de campo não foi
detectado nenhum corpo hídrico perene ou intermitente no interior da área.
9.1.1.5 Resultados analíticos das águas superficiais
O serviço de campo foi conduzido no dia 17 de outubro, e objetivou a realização de
coleta de amostras de águas superficiais no rio Carioca (montante e jusante) e no rio
Bocaina (montante e jusante) para análise e comparação com o CONAMA no 357/2005,
que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento. O relatório completo encontra-se no ANEXO 9.1-1.
Utilizou-se para a coleta o amostrador batiscafo de acordo com a norma NBR-9898
(Preservação e Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos Receptores).
Foram realizadas coletas de quatro amostras de águas superficiais (Figura 9.1-5), sendo
duas no rio Bocaina (montante e jusante) e duas no rio Carioca (montante e jusante).
O Tabela 9.1-2 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas
nos pontos de coleta de água superficial.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-5 — Localização da coleta das amostras de água superficial. Fonte: HAZTEC, 2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Os laudos analíticos e cadeias de custódia podem ser verificados no ANEXO 9.1-1. Vale
ressaltar que as amostras referentes à montante do rio Carioca; à jusante do rio
Carioca; à jusante do rio Bocaina e à montante do rio Carioca estão nomeadas nos
laudos como AS-01, AS-02, AS-03 e AS-04, respectivamente.
De acordo com os resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas,
foram verificadas concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para
o parâmetro Fósforo em todos os pontos de amostragem (montante e jusante dos rios
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O trabalho de campo para caracterização das águas subterrâneas foi relizado entre os
dias 12 de agosto e 9 de setembro de 2016 concomitantemente com a realização de
sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) para caracterização geológica-
geotécnica da área de interesse, caracterização do solo e com instalação de poços de
monitoramento, com caracterização da hidrogeologia de acordo com a ABNT NBR
15495:2007, coleta de amostras de solo e água subterrânea. A localização das sondagens
foi apresentada no item 9.1.4 – Caracterização Geológica-Geotécnica.
Para avaliação hidrogeológica do local, foram realizadas três sondagens com trado
manual, com coleta de amostras de solo e instalação de poços de monitoramento. Para
a determinação da condutividade hidráulica, foram executados dois ensaios
hidrogeológicos, do tipo bail test, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06,
conforme a Figura 9.1-23 apresentada no item 9.1.5 – Caracterização Pedológica.
Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo
humano, as concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução
CONAMA no 420/2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade,
assim como os valores da CETESB, EPA e Lista Holandesa, nesta ordem de prioridade, e
apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias, conforme supracitado.
Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro (PM-03) e
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A partir das sondagens realizadas, foram instalados três poços de monitoramento com
tubos de PVC branco, de 2 polegadas de diâmetro interno, não reciclável, com tubos
lisos e tubos ranhurados mecanicamente, ambos dotados de roscas, os quais atingiram
até 4,50m de profundidade, totalizando 12,50m de instalação. Os poços foram
instalados com trado manual, segundo norma NBR 15495-1 - Poços de Monitoramento
de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Projeto e Construção. A Figura 9.1-
23 mostra a localização dos poços instalados. A Tabela 9.1-7 apresenta os dados
construtivos dos novos poços instalados.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A partir do nível d’água e da cota topográfica dos poços foram calculados os valores de
carga hidráulica para cada poço, sendo estes utilizados para a elaboração do mapa
potenciométrico local, tornando possível a determinação do sentido de fluxo das águas
subterrâneas na área. O Tabela 9.1-8 apresenta as medições topográficas realizadas e
os valores das cargas hidráulicas calculadas.
Tabela 9.1-8 — Levantamento Topográfico
Poço de Coordenadas Nível d’água
Cota (m) Carga Hidráulica
Monitoramento X (m) Y (m) (m)
PM-03 580.505 7.502.346 427,432 2,65 424,782
PM-04 580.530 7.502.283 425,249 2,37 422,879
PM-06 580.624. 7.502.332 424,676 2,97 421,706
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
foram os seguintes:
Inorgânicos (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Berílio, Boro,
Cádmio,
Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Fenol, Ferro, Lítio, Manganês, Mercúrio,
Molibdênio, Níquel, Nitrato, Nitrito, Prata, Selênio, Sódio, Vanádio, e Zinco;
VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroeteno, 1,2,3-
Triclorobenzeno, 1,2,4-Triclorobenzeno, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano,
1,3,5-Triclorobenzeno, 1,4Diclorobenzeno, Benzeno cis-1,2-Dicloroeteno, Cloreto
de Vinila, Clorofórmio, Diclorometano, Estireno, Etilbenzeno, m,p-xilenos, o-
Xileno, Tetracloreto de carbono, Tetracloroeteno, Tolueno, e trans-
1,2Dicloroeteno;
SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, Benzo(a)antraceno,
Benzo(a)pireno, Benzo(b)fluoranteno, Benzo(k)fluoranteno, Criseno,
Dibenzo(a,h)antraceno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, e Pentaclorofenol;
PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-
Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila,
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-
Heptaclorobifenila; e
Pesticidas Organoclorados (métodos USEPA 8270 e 3510): Alaclor, Aldrin, Atrazina,
Carbofurancle, cis-Clordano, Cis-Permetrin, Clorotalonil, DDD, DDE, DDT, Dieldrin,
Endossulfan I, Endossulfan II, Endosulfan sulfato, Endrin, HCH gama, Heptacloro
Epoxido, Hexaclorobenzeno, Malation, Metalaclor, Metoxicloro, Molinato,
Pendimentalina, Propanil, Simazina, trans-Clordano, Trans-Permetrin, e
Trifluralina.
Os métodos analíticos utilizados nas análises estão de acordo com métodos
referenciados e com os procedimentos recomendados pela última edição do Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater e pela Environmental Protection
Agency (EPA).
Os resultados de água subterrânea deste diagnóstico foram comparados, com os valores
orientadores constantes da Resolução CONAMA no 396/2008, que dispõe sobre a
classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas.
Além disto, também foram comparados com os valores de investigação,
prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA no 460/2013 (antigo
CONAMA no 420/2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se manifesta, foram
utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São
Paulo, constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (CETESB, 2014). Alternativamente, em não havendo valores de
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Os dados utilizados para o estudo foram retirados das normais climatológicas do INMET
(instituto Nacional de Meteorologia) do período de 1961 a 1990 para a cidade de
Resende, município com medições mais próxima das Áreas de Influencias. Tais dados
foram obtidos do site do SIMERJ (Sistema meteorológico do Estado do Rio de Janeiro) e
em outros estudos ambientais da região. Com isso, chega-se à conclusão que o clima
regional se encaixa na classificação Cwa (Clima temperado úmido com verão seco e
inverno quente) do método de Köppen (1948).
As frentes frias têm suas trajetórias sul-norte e, na maioria das vezes, aquelas que
passam pela região Sul chegam ao estado do Rio de Janeiro. Por mês ocorrem,
aproximadamente de 1 a 6 frentes frias, sendo maior incidência entre os meses de
setembro a novembro (média mensal maior que 4) e entre os meses de fevereiro e junho
com a menor incidência (média mensal igual a 3). Desta forma, a frente fria também é
um fenômeno atmosférico muito importante para a localidade cujo tempo médio entre
as passagens de uma para outra é 8 dias, com tempo mínimo registrado de 3 dias.
A massa de ar polar que sucede a frente fria causa um efeito tampão devido à inversão
térmica provocada pela sua presença. Além disso, a entrada de uma frente fria muda a
direção do vento de do quadrante sul (preferencialmente sudoeste) para norte.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.2.3 Temperatura
A Figura 9.1-9 apresenta o comportamento mensal dos valores médios das
temperaturas média, máximas e mínimas. Pela figura constata-se, a respeito das
temperas médias os valores estão entre 17,2ºC no mês de julho e 24,2ºC em fevereiro.
A amplitude térmica entre o mês mais quente e o mês mais frio é de 7ºC.
A temperatura máxima mensal está entre 24,7ºC em junho e julho e 30,9ºC em fevereiro
e as temperaturas mínimas mensais se localizam no intervalo entre 12,1ºC no mês de
julho e 20,1ºC no mês de fevereiro.
Figura 9.1-9 - Temperaturas médias, máximas e mínimas mensais para Resende de 1961 a
1990 (VEREDAS, 2008)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.2.5 Precipitação
A Figura 9.1-12 apresenta a distribuição da precipitação média anual, bem como o
máximo de precipitação média mensal. A precipitação anual média acumulada foi
1592,5 mm.
Os valores de precipitação média mensal estiveram entre 289,4mm em janeiro e
22,2mm em julho. Uma estação chuvosa é bem evidente de outubro a abril, onde os
valores acumulados estão acima de 100mm. A precipitação do mês de janeiro equivale
à precipitação de abril a setembro somadas, e os quatro meses mais chuvoso (dezembro
a março) representam 62,3% da chuva anual. A precipitação da estação seca representa
11,3% de toda precipitação média acumulada.
Considerando os valores extremos de precipitação, o mês de novembro aponta o maior
valor com 226,6mm. O mês de junho apresenta o menor valor extremo de precipitação
de 27,4mm.
Uma das possíveis causas do grande volume de precipitação na região quando da estação
chuvosa são os fenômenos convectivos vindos do vale do Paraíba (a sudoeste) e daqueles
formados na serra da Mantiqueira (a oeste) que ocorrem preferencialmente no verão.
A serra da Mantiqueira é uma barreira natural à brisa marítima que se mostra muito
ativa no verão, por não haver sistemas frontais frequentes que perturbe as condições
de circulação local. Devido a sua grande extensão e altitude. A brisa quente e úmida
forma grande nuvem convectivas que caminham, empurradas pelos ventos em altitude,
em direção a região e podem mesmo atingir o grande Rio.
Figura 9.1-12 — Precipitação média mensal e precipitação máxima em 24 horas para Resende
de 1961 a 1990. Fonte: adaptado do site do SIMERJ
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.2.6 Radiação
A Figura 9.1-13 ilustra a nebulosidade média mensal em oitavos, bem como a insolação
média mensal em horas. A região apresenta maior nebulosidade nos meses de primavera
(7 oitavos) e no verão (6 oitavos). Os meses de inverno apresentam menores
nebulosidades médias (4 oitavos em junho e julho). A respeito da insolação, os meses
de inverno apresentam as maiores quantidades de horas com valores superiores a 165
h/mês, tendo o mês de julho o pico de horas com 189 h/mês de insolação. Os meses de
primavera têm as menores quantidades de horas com insolação inferiores a 145 h/mês,
sendo o mês de outubro aquele com menor quantidade de horas de insolação com 130
horas mensais de insolação.
A grande nebulosidade pode agir como um cobertor térmico, já que o vapor de água é
um dos gases do efeito estufa. A geração de calor de qualquer natureza (antropogênica
ou não) gera ondas longas (infravermelho) que é refletido em parte de volta a
superfície.
A baixa insolação nos meses de primavera reduz a evaporação da lagoa de chorume,
além disso, a estação, segundo Rodrigues et. al. (2004) tem a maior quantidade de
passagem de frente fria o que provoca mais dias encobertos e mais inversões térmicas
que dificulta a dispersão dos resíduos da queima.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.2.7 Ventos
Os ventos de leste são os mais velozes, atingido velocidades de 35km/h. Tal fato
demonstra a importância da AAS na circulação atmosférica da região.
Pelos gráficos, segundo os dados colhidos entre 1931 e 1960, os quadrantes de nordeste
a sudeste e de sudoeste a oeste são os mais frequentes. Ressalta-se que no mês de
outubro há uma componente de vento noroeste com velocidade média maior que 11
km/h e uma componente oeste com velocidade média superior a 20 km/h.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-14 — Velocidade média mensal por direção ABR-MAI-JUN. Normais do INMET 1931
a 1960 (VEREDAS, 2008).
Figura 9.1-15 — Velocidade média mensal por direção JUL-AGO-SET. Normais do INMET 1931
a 1960 (VEREDAS, 2008)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-16 — Velocidade média mensal por direção OUT-NOV-DEZ. Normais do INMET 1931
a 1960 (VEREDAS, 2008)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-17 — Pressão atmosférica média mensal para Resende de 1961 a 1990
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-18 — Mapa tectônico do Seguimento Central do Sistema Orogênico Mantiqueira (Heilbron et.al. 2004).
Legenda: 1. Riftes Cenozóicos; 2. Rochas alcalinas do Cretáceo e Terciário; Orógeno Brasília (3-4): 3. Nappes
Inferiores; 4. Nappes Superiores; 5. Embasamento do CSF e domínio autóctone; 6. Supergrupo São Francisco; 7.
Metassedimentos do Domínio Autóctone; Orógeno Ribeira (8-13): 8. Domínio Andrelândia e 9. Domínio Juiz de Fora
do Terreno Ocidental; 10. Klippe Paraíba do Sul; 11. Terreno Oriental; 12. Granitóides do Arco Magmático Rio Negro;
13. Terreno Cabo Frio; Orógeno Apiaí/Paranapiacaba (14-15): 4. Terrenos São Roque e Açunguí; 15. Terreno Embu.
Figura 9.1-19 — Seção estrutural composta do Orógeno Ribeira com a relação entre os diferentes terrenos e domínios
estruturais (extraída de Heilbron et al, 2004). Legenda: Terreno Ocidental (1-6): 1 a 3. Megassequência Andrelândia
nos domínios Autóctone, Andrelândia e Juiz de Fora, Terreno Ocidental; 4 a 6. Associações do embasamento
(Complexos Barbacena, Mantiqueira e Juiz de Fora); Terreno Paraíba do Sul (7-8): 7. Grupo Paraíba do Sul; 8.
Complexo Quirino; Terreno Oriental (9-13): 9. Sequência Cambuci; 10. Seqüência Italva; 11. Sequência Costeiro; 12.
Arco Magmático Rio Negro; 13. Granitos colisionais; Terreno Cabo Frio (14-15): 14. Sequências Búzios e Palmital; 15.
Complexo Região do Lagos.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A Klippe Paraíba do Sul registra paragêneses que indicam metamorfismo sob condições
da fácies anfibolito, enquanto que o Terreno Oriental registra condições tanto da fácies
anfibolito (no Domínio Italva), quanto da fácies granulito (nos Domínios Cambuci e
Costeiro).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O Domínio Italva ocorre como uma klippe sinformal sobre o Domínio Costeiro
(Tupinambá et al., 2007) e, assim, representa o compartimento estruturalmente
superior do Terreno Oriental na área alvo e se estende desde a região de Cantagalo até
o sul do Estado do Espírito Santo. O Grupo Italva é composto por um conjunto
metavulcano-sedimentar, rico em mármores e anfibolitos. Os gnaisses do Grupo Italva
ocorrem de duas formas distintas, homogêneos ou bandados, que se alternam em várias
escalas e apresentam contatos gradacionais entre si (Tupinambá et al., 2007). Os
mármores são esbranquiçados e podem ser calcíticos ou dolomíticos. Intercalações de
anfibolitos, rochas calcissilicáticas e bandas quartzo-feldspáticas podem representar
até 1/3 da seqüência metacarbonática. (Tupinambá et al., 2007).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
De acordo com a folha Volta Redonda, a área de estudo insere-se no contexto das
seguintes unidades:
a. Complexo Quirino
a. Depósitos Alúvio-Coluvionares
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
c. Suíte Campinho
As sondagens foram executadas com trado concha até atingir o lençol freático. Quando
não houve o avanço da perfuração com emprego do trado, ou seja, no caso de solo não
aderente (sondagem impenetrável), foi realizado nas sondagens o método de
perfuração por circulação de água, também conhecido como lavagem, protegidas por
revestimento 2 1/2“ de diâmetro nominal.
Para execução das sondagens, foi utilizada, sempre que possível, uma distância
aproximada de 100x100m. Foram distribuídos 11 pontos de sondagem na área de
interesse. Nas sondagens que atingiram material impenetrável, foi realizado, no
mínimo, 1 (um) deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da sondagem inicial.
A localização das sondagens SPT’s está representada na Figura 9.1-20. A descrição dos
litotipos encontrados ao longo dos perfis de sondagem SPT são apresentados na Figura
6.4.2-4. O Tabela 9.1-16 apresenta os dados das sondagens executadas. No ANEXO 9.1-
2 são apresentados os boletins de sondagem à percussão (SPT).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Legenda: NA, nível de água; *Não realizado o levantamento; Fonte: Dados de Campo Haztec/Aterro Industrial
Classe I.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos arenosos foi utilizado a Fórmula
Empírica de Terzaghi:
Qa = N / 10
Onde:
Qa= tensão admissível
N= Nspt (número de golpes dos últimos 30 cm do SPT).
Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos argilosos, foi utilizada a tabela
disponível no site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT)
(Tabela 9.1-17) através do documento ISF:2007: Estudos Geotécnicos, na qual admite:
No ANEXO 9.1-2 são apresentados os valores calculados de NSPT (número de golpes nos
últimos 30cm) e a tensão admissível nas sondagens à percussão realizadas.
Em quase toda a extensão do terreno foi observada uma camada de aterro, pouco
espessa (máximo 80 cm), geralmente formada por material argiloso com porções
arenosas e presença de detritos vegetais. Como a espessura do aterro não atingiu o
primeiro metro, não foi executado ensaio de SPT e, consequentemente, não há como
se determinar sua taxa admissível.
Com os resultados pode-se concluir que as tensões admissíveis mais altas estão
associadas aos solos arenosos, presentes nas zonas mais profundas (em média 3 metros)
de todas as sondagens realizadas, apresentando estados de compacidade de compacto
a muito compacto. A tensão admissível mais alta (4,6 kg/cm²) foi verificada na
sondagem a percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade. Sobrepondo essa camada
(zonas mais rasas) encontra-se solos argilosos de consistência mole à média
apresentando em geral tensões admissíveis na ordem de 1,0 kg/cm².
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Apresenta-se disposto sob a forma de camadas e/ou lentes nas margens dos rios ou em
subsuperfície, com extensão variando de alguns metros a dezenas de quilômetros e
possui espessura variável de até 30m.
A unidade é constituída por solos residuais de espessura variável que ocorrem capeando
o substrato rochoso cristalino, constituído por rochas. O relevo abrange morrotes com
forma de meia-laranja.
A unidade exibe horizonte de solo residual raso (com blocos de rocha) recobrindo a
rocha medianamente a muito alterada. Nos locais onde o horizonte de solo residual é
mais espesso, pode alcançar entre 10 e 40m.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Os processos erosivos desta unidade são, ainda, incrementados pela grande presença
de descontinuidades estruturais, representadas por planos de falhas, fraturas,
lineamentos, foliações, planos de acamamento e outras feições, que favorecem a
percolação das águas que desencadeiam desestruturação e remoção dos materiais desse
horizonte.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.1-8 –
Afloramento próximo a
entrada do aterro 1,
com a textura e
composição
dos ortognaisses do
Complexo Campinho.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.4 Geomorfologia
Na área central do Estado (ao norte das escarpas), predominam feições morfológicas
de amplitudes altimétricas maiores, como morros (100m – 200m), escarpas (acima de
400m), serras isoladas e serras locais de transição entre amplitudes altimétricas
diferentes (200m – 400m).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.4.2 Metodologia
As Áreas de Influência foram mapeadas a partir dos trabalhos desenvolvidos pelo Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), como o Projeto Rio de Janeiro (2001). Também foram
consultadas outras publicações em escalas menores, como o Projeto RADAMBRASIL e o
Mapa Geomorfológico do Brasil, desenvolvido pelo IBGE.
As unidades geomorfológicas são definidas como um arranjo de formas semelhantes ou
conjunto de tipos modelados. Tais semelhanças são resultantes de um tipo de
morfogênese e estão relacionadas a fatores paleoclimáticos regionais e a influências
geológicas de base, além dos arranjos fisiográficos combinados, como a vegetação,
solos e clima.
As unidades foram caracterizadas, considerando os aspectos morfológicos (tipos de
topos e de encostas) e morfométricos (densidade de drenagem, amplitude topográfica,
declividade das encostas), assim como os processos morfodinâmicos (tipo e
suscetibilidade à erosão) e da estrutura geológica e bases litológicas.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
melhor, porém mais suscetíveis aos processos erosivos devido à presença de gradientes
texturais no perfil do solo. Normalmente, apresentam textura média (35 –45% de argila)
no horizonte superficial e argilosa (50 – 60%) no horizonte B subsuperficial. Essa pequena
diferença de textura leva a uma infiltração diferenciada que auxilia no desenvolvimento
dos processos erosivos nesses solos.
Entre Volta Redonda e Resende, por sua vez, os processos geomorfológicos atingem
grandes magnitudes, sendo documentados por ocorrência generalizada de ravinamentos
e voçorocamentos; geração de concavidades estruturais; entulhamento de fundos de
vales com espessos depósitos alúvio-coluvionares, rampas de colúvio e fenômenos de
capturas de drenagem, coalescência de rampas e destruição de ivisores.
No Mapa Geomorfológico (Mapa 8), a unidade de relevo representa o compartimento
da paisagem. As unidades de relevo constatadas na área estão descritas a seguir.
a. Planícies Fluviais (PF)
Em geral, as planícies fluviais (Fotos 9.1-10 e 9.1-11) compreendem as áreas de
formações mais recentes, referidas ao Quaternário, presentes nas calhas dos principais
cursos d’água, formando manchas extensas e estreitas de sedimentos aluvionares e
coluvionares, compostos por cascalhos, areias, siltes e argilas.
São áreas sujeitas a inundações periódicas, onde ocorrem solos com coloração
acinzentada pela condição de hidromorfismo desses ambientes, desenvolvidos em
relevo dominantemente plano e, secundariamente, suave-ondulado.
Verificam-se depósitos arenosos finos, bem selecionados, que podem formar terraços
com pequenas espessuras, ou depósitos heterogêneos e localmente selecionados pela
ação das águas correntes na época das cheias. A fração coluvionar dos depósitos,
cascalheiras em uma matriz de variada textura, tem sua origem a partir da
desagregação e erosão das rochas e solos das partes mais altas situadas em torno dos
vales. Normalmente, estão ocupados por solos com características hidromórficas.
b. Colinas Isoladas (CI)
Esta unidade (Foto 9.1-12) apresenta relevo de topo convexo e vertentes com declive
fraco-ondulado, com declividades de até 15% e altitudes variando entre 20m e 70m,
associadas a formas de relevo de topos convexos e vertentes de declive forte, mais
elevadas que as formas circundantes. Os topos das colinas são arredondados, mostrando
interflúvios abaulados e vertentes convexas. Os solos são profundos, bem drenados,
com gradiente textural da classe dos Argissolos, associados, em menor proporção, a
solos mais jovens, de menor profundidade e pouco desenvolvimento estrutural. As
amplitudes variam de 30m a 50m.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Unidade de
Morfometria / Morfologia Efeitos da Morfodinâmica
Relevo
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foram realizadas três sondagens (Tabela 9.1-19 e Figura 9.1-22) para a avaliação
hidrogeológica do local, coleta de amostras de solo e instalação de poços de
monitoramento. As sondagens totalizaram 8,72m de perfuração realizadas com trado
manual, de acordo com a norma NBR-15492 Sondagem de reconhecimento para fins de
qualidade ambiental - Procedimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
UTM
Sondagem Nome da Amostra NA (m) Profundidade (m)
X Y
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A escolha dos parâmetros de interesse para análise foi feita com base nos resultados
dos trabalhos ambientais previamente realizados na área. Os parâmetros analisados e
as respectivas metodologias de análises para as amostras de solo e água subterrânea
foram os seguintes:
Metais (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio,
Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel,
Prata, Selênio, Vanádio e Zinco;
Nitrato e Nitrito (método MA-020-L2);
VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,1,2-Tetracloroetano, 1,1,1-Tricloroetano,
1,1,2,2- Tetracloroetano, 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroetano, 1,1-Dicloroeteno,
1,1-Dicloropropeno, 1,2,3-Triclorobenzeno, 1,2,3-Tricloropropano, 1,2,4-
Triclorobenzeno, 1,2,4-Trimetilbenzeno, 1,2-Dibromo-3-cloropropano, 1,2-
Dibromoetano, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano, 1,2-Dicloropropano, 1,3,5-
Triclorobenzeno, 1,3-Diclorobenzeno, 1,3-Dicloropropano, 1,4-Diclorobenzeno,
2,2-Dicloropropano, 2-Clorotolueno, 4-Clorotolueno, 4-Is'opropiltolueno, Benzeno,
Bromobenzeno, Bromoclorometano, Bromodiclorometano, Bromofórmio,
Bromometano, cis-1,2-Dicloroeteno, cis-1,3-Dicloropropeno, Cloreto de Vinila,
Clorobenzeno, Cloroetano, Clorofórmio, Cumeno, Dibromoclorometano,
Dibromometano, Diclorodifluormetano, Diclorometano, Estireno, Etilbenzeno,
Hexaclorobutadieno, m,p-Xilenos, Mesitileno, n-Butilbenzeno, n-Propilbenzeno, o-
Xileno, Sec-butilbenzeno, t-Butilbenzeno, Tetracloreto de carbono,
Tetracloroeteno, Tolueno, trans-1,2-Dicloroeteno, trans-1,3-Dicloropropeno,
Tricloroeteno, e Triclorofluormetano.; e
SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, 1,2,3,5-
Tetraclorobenzeno, 1-Metilnaftaleno, 2,3,4,5-Tetraclorofenol, 2,3,4,6-
Tetraclorofenol, 2,3,5,6-Tetraclorofenol, 2,3,5-Triclorofenol, 2,4,5- Triclorofenol,
2,4,6-Triclorofenol, 2,4-Diclorofenol, 2,6-Diclorofenol, 2-Clorofenol, 2-Metilfenol,
2- Metilnaftaleno, 3,4-Diclorofenol, 3-Metilfenol, 4-Metilfenol, Acenafteno,
Acenaftileno, Aldrin, Antraceno, Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno,
Benzo(b)fluoranteno, Benzo(g,h,i)perileno, Benzo(k)fluoranteno, beta- HCH, Bis(2-
etilhexil)ftalato, Criseno, DDD, DDE, DDT, Dibenzo(a,h)antraceno, Dieldrin,
Dimetilftalato, Di-nbutilftalato, Endrin, Fenantreno, Fenol, Fluoranteno, Fluoreno,
HCH gama, Hexaclorobenzeno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, Mirex, Naftaleno,
Pentaclorofenol, e Pireno;
PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-
Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5-Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila,
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5- Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-
Heptaclorobifenila.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
São solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B textural de cores mais amarelas
do que o matiz 2,5YR e mais vermelhas do que o matiz 7,5YR, na maior parte dos
primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA), e distinta diferenciação entre os
horizontes no tocante a cor, estrutura e textura, principalmente. São profundos, com
argila de atividade baixa, horizonte A do tipo moderado e textura arenosa/média,
média/argilosa e argilosa/muito argilosa. Eventualmente, ocorre textura cascalhenta,
tanto superficialmente quanto em subsuperfície.
São solos distróficos, com saturação por bases inferior a 50% e cobertos por vegetação
de porte florestal e, em menor proporção, por vegetação secundária, de porte
arbustivo, ou por pastagens.
Com exceção das áreas de relevo mais declivoso, poucas são as limitações à sua
utilização agrícola, sendo principalmente baixa a soma de bases trocáveis, que
determina a adoção de práticas corretivas de ordem química. A baixa fertilidade
natural e a suscetibilidade à erosão nos locais mais declivosos e/ou com presença de
forte gradiente textural, em alguns indivíduos, são os principais fatores limitantes.
Pode-se afirmar que a presença do horizonte B textural é um fator negativo em termos
da erosão do tipo superficial. Assim, aspectos relacionados ao gradiente textural,
mudança textural abrupta, ao tipo de estrutura e à permeabilidade, entre outros,
influenciam na sua maior erodibilidade.
Os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas sondagens realizadas foram
comparados prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA no
460/2013 (antigo CONAMA nº420/2009), para solos de uso industrial (CONAMA, 2009).
Para os parâmetros que o CONAMA não se manifesta, foram utilizados os Valores
Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, constantes da
Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB, 2014).
Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as
legislações supracitadas, a comparação de resultados foi realizada com os valores da
EPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites (USEPA,
2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida como Lista Holandesa, dispostos na
Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade. Não foram
verificados quaisquer parâmetros acima dos valores orientadores nas amostras de solo
coletadas.
Os resultados analíticos detalhados podem ser observados no ANEXO 9.1-2.
9.1.5.4 Avaliação dos Processos Erosivos
A avaliação da suscetibilidade à erosão foi realizada a partir das informações contidas
no estudo precedente de solos.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Para a determinação dos diferentes graus de suscetibilidade de cada uma das unidades
de mapeamento de solos, foram considerados vários fatores determinantes na
velocidade e atuação dos processos erosivos.
Os aspectos relacionados que foram considerados para a avaliação da suscetibilidade a
erosão dos solos foi cobertura vegetal, características e propriedades dos solos, lençol
freático, topografia e uso e manejo do solo.
Essa avaliação foi realizada de maneira comparativa, em primeira instância, seguindo-
se a classificação pedológica, ordens, subordens e grandes grupos, dentre outros
fatores. A legenda de erodibilidade das terras é apresentada no Tabela 9.1-20, a
seguir. A Tabela 9.1-21 apresenta os aspectos morfológicos e morfodinâmicos das
unidades de relevo da AID.
Tabela 9.1-20 — Suscetibilidade à erosão das terras
SUSCETIBILIDADE
DESCRIÇÃO
À EROSÃO
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
UNIDADE DE
MORFOMETRIA / MORFOLOGIA EFEITOS DA MORFODINÂMICA
RELEVO
Terrenos com baixa a moderada capacidade
de carga; freático elevado, ocorrência de
Superfícies sub-horizontais, alagadiços e enchentes sazonais; deposição
terraços fluviais e leques de finos durante as enchentes por
Planícies decantação e de areias por acréscimo
alúviocoluviais, com gradientes
Fluviais lateral; muito fraca erosão laminar, sem
extremamente suaves; terrenos
inundáveis. evidências erosivas marcantes, erosão
lateral e vertical do canal; erosão em sulcos
e desbarrancamentos na margem dos canais.
9.1.6 Espeleologia
As cavernas são componentes de um relevo denominado “carste”, encontrados em
cerca de 10 a 15% da superfície terrestre – as áreas carsticas (FORD & WILLIAMS,2007),
caracterizadas como um complexo dinâmico em constante modificação, principalmente
pela ação da agua atuando na formação, moldagem e deposição de inúmeras feições
(GILBERT et al.,1994). A gênese e a evolução destas paisagens dependem do padrão
estrutural, do grau de solubilidade da rocha e da ação de fluxo de água associada a
características ambientais que determinam o funcionamento geológico e biológico dos
ambientes subterrâneos (PALMER,1991).
Estima-se que as áreas cársticas brasileiras perfaçam cerca de 200 mil km². No entanto,
considerando o pouco conhecimento disponível sobre rochas suscetíveis à gênese de
cavernas no país, acredita-se que cerca de 5% da superfície (450.000 km²) apresente
condições favoráveis à ocorrência de ecossistemas subterrâneos (AULER et al., 2001).
Esses dados levam a crer que o potencial espeleológico brasileiro seja superior a 100
mil cavernas, o maior na América do Sul (AULER et al., 2001), entretanto, até o
momento cerca de 11.000 cavernas encontram-se cadastradas em bancos de dados
junto aos órgãos ambientais (CECAV/ICMBIO, 2013).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Portal do INEA os dados gerados nos últimos dez anos do monitoramento da Qualidade
do Ar e Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro.
A rede de estações semiautomáticas é apta a medir as concentrações de material
particulado nas frações de Partícula Total em Suspensão – PTS (< 100 µm), partículas
inaláveis - PM10 (< 10 µm) e partículas finas – PM2,5 (< 2,5 µm), a cada seis dias, com
amostragem programada para ocorrer durante um período de 24 horas (média diária).
A rede de estações automáticas pode medir as concentrações de poluentes do ar, tais
como material particulado em suspensão na atmosfera, Óxidos de Nitrogênio (NOx, NO
e NO2), Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Enxofre (SO2), Hidrocarbonetos Totais
(HCT), Ozônio (O3) e Benzeno, Tolueno e Xileno (BTX), e parâmetros meteorológicos,
tais como temperatura e umidade relativa do ar, direção e velocidade dos ventos,
radiação solar, pressão e precipitação pluviométrica.
9.1.8.2 Qualidade do ar na região do empreendimento
Para caracterizar a Qualidade do Ar da região utilizou-se dados bibliográficos
disponíveis nos Relatórios Anuais de Qualidade do Ar produzidos pelo INEA, Estudos de
Impacto Ambiental de empreendimentos situados no município ou no entorno do
mesmo, bem como a Avaliação Ambiental Integrada do Rio Paraíba do Sul, pesquisas
científicas e outros dados da literatura.
Os índices de qualidade apresentados nesta caracterização estão no último relatório de
Qualidade do Ar do Estado do Rio de Janeiro publicado tendo como base o ano de 2014.
Os municípios de Volta Redonda, Resende, Barra Mansa, Itatiaia, Quatis, Pinheiral,
Barra do Piraí, Piraí, Valença, Rio das Flores, Porto Real e Rio Claro constituem a região
do Médio Paraíba (RMP). Região, de grande importância econômica para o
desenvolvimento do Estado e do País, principalmente no que tange as atividades
industriais ao longo da rodovia Presidente Dutra.
As atividades industriais nessa região bem como a grande circulação de veículos pesados
ao longo do eixo viário que interliga os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo são
responsáveis pelos problemas ambientais relacionados à poluição do ar.
O monitoramento da qualidade do ar na RMP é realizado através de 13 estações
automáticas e 9 semiautomáticas no ano de 2014. A distribuição espacial das mesmas
é apresentada na Figura 9.1-25.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-68
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Parâmetros
Estações Automáticas Região D V
SO2 NOX O3 CO HC BTX PM10 PTS TEMP vel. vel. Umid Rad. Prec.
P(atm)
BTX – Benzeno, Tolueno e Xileno RS – Região Serrana SC – Santa Cruz, Rio de Janeiro PR – Porto Real
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-69
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-26 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de PTS monitoradas
nas estações semiautomáticas na RMP para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-70
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-27 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de PTS monitoradas
nas estações automáticas na RMP para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-71
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-28 — Concentrações médias anuais (longo período) de PTS nas estações
semiautomáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
Figura 9.1-29 — Concentrações médias anuais (longo período) de PTS nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-72
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-30 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de PM10 monitoradas
nas estações semiautomáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-73
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-31 — Máximas Concentrações médias diárias (curto período) de PM10 monitoradas
nas estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-74
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-32 — Concentrações anuais (longo período) de PM10 nas estações semiautomáticas
distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
Figura 9.1-33 — Concentrações médias anuais (longo período) de PM10 nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-75
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-34 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de SO2 monitoradas
nas estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-76
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-35 — Concentrações médias anuais (longo período) de SO2 nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-77
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-36 —. Máximas concentrações horárias (curto período) de NO2 monitoradas nas
estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015)
Figura 9.1-37 — Concentrações médias anuais (longo período) de NO2 nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-78
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-79
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-80
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-81
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.1.9 Ruídos
9.1.9.1 Introdução
Para compor esse item foram utilizados os relatórios feitos para o CTR Barra Mansa,
empreendimento localizado em frente ao futuro Aterro. Os relatórios visaram
caracterizar os níveis de ruído ambiental e comparar seus valores com os limites
ambientais da legislação. Para tanto, visaram atender à Resolução CONAMA 001/90,
utilizando o critério da NBR 10151/2000.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-82
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-83
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Figura 9.1-42 — Localização do Pontos de medição de ruídos. Em vermelho a área do aterro em licenciamento.
Fonte: Google Earth, 2016
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-84
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O equipamento utilizado foi o medidor de nível de pressão sonora, marca Bruel & Kjaer,
modelo 2238 Mediator, nº de série 2231564, em conformidade com as normas IEC1672.
Utilizou-se também um calibrador acústico marca Bruel & Kjaer, modelo 4231, nº de
série 2342549 atendendo as especificações da IEC 60942:2003, conforme item 4.2 da
NBR 10151/2000.
Conforme esta norma, as zonas avaliadas são classificadas como Área Mista até 40m ao
longo das laterais de um corredor de transito. Os níveis de pressão sonora permitidos
para esta classificação (NCA) são os limites máximos de ruídos externo para o período
diurno 70dB(A) e para o período noturno 55dB(A), segundo a Tabela 9.1-26, a seguir:
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-85
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.1-26 — Nível Critério de Avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)
Tipos de áreas Diurno Noturno
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Vizinhanças de hospitais (200m além divisa) 45 40
Área estritamente residencial urbana 50 45
Área mista, predominantemente residencial, sem corredores de
55 50
transito
Área mista. Com vocação comercial e administrativa, sem
60 55
corredores de transito
Área mista, com vocação recreacional, sem corredores de
65 55
transito
Área mista até 40m ao longo das laterais de um corredor de
70 55
transito
Área predominantemente industrial 70 60
Fonte: NBR 10.151/2000
9.1.9.3 Resultados
Os resultados das medições encontram-se nas Tabelas 9.1-27 e 9.1-28, a seguir:
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-86
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-87
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-88
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-89
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ANEXO 9.1-1
ÁGUAS
SUPERFICIAIS
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
Estrada do Bananal –Cotiara – Fazenda Barra das Antas – Barra Mansa/RJ
OUTUBRO / 2016
ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ....................................................................................... 5
1.1. Metodologia ............................................................................................................................................................ 5
1.2. Condições Gerais e Limitações .............................................................................................................................. 5
2. INFORM AÇÕES GERAIS .............................................................................................. 6
2.1. Localização e Uso e Ocupação do Solo ................................................................................................................. 6
2.2. Histórico de Uso e Ocupação do Solo .................................................................................................................... 7
3. SERVIÇOS EXECUTADOS .......................................................................................... 10
3.1. Amostragem de Água Superficial ......................................................................................................................... 10
3.2. Acondicionamento e Preservação das Amostras ................................................................................................. 12
3.3. Envio das Amostras e Análise Laboratorial .......................................................................................................... 12
4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO ......................................................................... 13
4.1. Caracterização Geológica Regional ..................................................................................................................... 13
4.2. Caracterização Hidrográfica ................................................................................................................................. 14
5. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................. 18
5.1. Avaliações de Campo .......................................................................................................................................... 18
5.2. Controles de Qualidade ........................................................................................................................................ 18
5.2.1. Análise de Branco de Laboratório ............................................................................................................. 18
5.2.2. Análise do Traçador (Surrogate) ............................................................................................................... 18
5.2.3. Análise de Controle Analítico (PCA) .......................................................................................................... 18
5.3. Resultados Analíticos das Amostras de Águas Superficiais ................................................................................ 19
6. CONCLUSÕES ........................................................................................................... 24
7. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................................... 25
7.1. Responsável Técnico ........................................................................................................................................... 25
8. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 26
FIGURAS
TABELAS
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
ANEXOS
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
Este relatório apresenta os Resultados Analíticos das Águas Superficiais, conduzidos pela HAZTEC
Tecnologia e Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro
Industrial Classe I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR
Barra Mansa, CNPJ 10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.
O serviço de campo foi conduzido no dia 17 de outubro, e objetivou a realização de coleta de amostras de
águas superficiais no rio Carioca (montante e jusante) e no rio Bocaina (montante e jusante) para análise e
comparação com o CONAMA nº 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento.
De acordo com os resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas, foram verificadas
concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para o parâmetro Fósforo em todos os pontos
de amostragem (montante e jusante dos rios Carioca e Bocaina), que podem ser justificadas pelas atividades
anteriormente realizadas na área (proximidade de currais), ou pela presença de fossas sépticas próximas à
área de interesse.
Ressalta-se que as concentrações anômalas de Fósforo verificadas à jusante do rio Bocaina são inferiores
comparadas com as concentrações à montante. Os resultados verificados de Fósforo em todos os pontos não
apresentaram diferença significativa entre as concentrações.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
4
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Este relatório apresenta os Resultados Analíticos das Águas Superficiais, conduzidos pela HAZTEC
Tecnologia e Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro
Industrial Classe I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR
Barra Mansa, CNPJ 10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.
Coleta de amostras de águas superficiais dos rios Carioca e Bocaina (montante e jusante);
Análise e comparação dos resultados com o CONAMA nº357/2005, que dispõe sobre a classificação
dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento.
Avaliação qualitativa dos corpos hídricos locais;
Avaliação dos resultados, conclusões e recomendações, com base nos dados levantados.
Este relatório apresenta como produto todos os resultados, conclusões e recomendações obtidas durante a
condução das atividades. Como anexos são apresentados: Anexo 1 – Laudos Analíticos e Cadeias de
Custódia; Anexo 2 – ART (Anotação de Responsabilidade Técnica); e Anexo 3 – Declaração de
Responsabilidade.
1.1. Metodologia
o
Todo o estudo foi conduzido de acordo com os procedimentos estabelecidos na Resolução n 357, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2005), que dispõe sobre a classificação dos corpos de água
e diretrizes ambientais para o seu enquadramento. Contemplou também as normas vigentes da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas, em especial, a norma NBR 9898: Preservação e técnicas de
amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores. Todas as legislações, procedimentos e normas
seguidas podem ser encontrados nas referências bibliográficas constantes do Item 8.
Esse relatório e todos os dados e anotações de campo foram compilados e/ou preparados pela Haztec de
acordo com o escopo do trabalho aprovado e conforme as metodologias científicas e de engenharia vigentes
no momento da execução dos trabalhos. As informações contidas são resultantes da aplicação da metodologia
de trabalho aliada às avaliações conduzidas pelos profissionais técnicos envolvidos.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
5
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
A área de enfoque deste estudo localiza-se na Estrada Bananal – Cotiara – Barra Mansa/RJ, com coordenadas
UTM 7502180.00m S e 580490.00m E, Datum WGS 84, ocupando uma área de aproximadamente 70.000m².
Seu entorno é caracterizado por fazendas pecuaristas, sendo a área classificada como zona rural,
apresentando morfologia acidentada. Com base na morfologia e padrão de drenagens locais o fluxo da água
subterrânea tem sentido preferencial para Leste/Sudeste.
Foi observada a presença de dois corpos hídricos nas cercanias da área de interesse, o rio Bocaina e o rio
Carioca. O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca,
pertencente a Serra do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210
quilômetros quadrados e 41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado
do Rio de Janeiro. O rio Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da
margem direita do rio Bananal. Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas
de Classe III segundo os critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto
Ambiental realizado na área da CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo), usos
que apontam a dessedentação de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico,
os parâmetros de qualidade de águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
6
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
A área de enfoque deste estudo era denominada como Fazenda Barra das Antas e pertencia a pessoa física
desde 1966, sendo adquirida em meados de 2008, pela empresa Novagerar Eco Energia Ltda., incorporada ao
patrimônio da Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental em 2009.
Através de informações fornecidas pela contratante, bem como por meio do Estudo de Impactos Ambientais
(EIA) realizado para Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa (localizada na porção Sul da área de
interesse), foi possível verificar que não eram realizadas atividades industriais na área de estudo para
implantação do Aterro Industrial Classe I. Porém, na época do referido EIA (2008), observou-se áreas de
pastagens, currais, bem como tanques de piscicultura, nos quais eram abastecidos através de um barramento
de nível com soleira livre, e uma pequena comporta, construído no rio Carioca, no topo de uma queda d’água.
Não há maiores informações a respeito dos tanques de piscicultura. Atualmente, os mesmos não se encontram
na área de interesse, sendo o site representado apenas por áreas verdes.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
7
ESPÍRITO
SANTO
BARRA MANSA
MINAS GERAIS
ATERRO
23K - 580490.00m E / 7502180.00m S
S Ã O PAU LO 7
-15
A RJ
V I
DO
RO
BARRA MANSA
BARRA MANSA
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERESSE E VIAS DE ACESSO AO LOCAL
DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig01 localizacao - aterro.cdr FIGURA:
01
LEGENDA:
1 ATERRO
4 RODOVIA RJ-157
5 ÁREA VERDE
6 VAZADOURO
3
5 LIMITE ATERRO
1 5
LIMITE CTR BARRA MANSA
RODOVIA RJ-157
4
LIMITE VAZADOURO BARRA MANSA
RIO BOCAINA
2
6
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO NO ENTORNO DA ÁREA INVESTIGADA
DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig02 cercanias - aterro.cdr FIGURA:
02
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
3. SERVIÇOS EXECUTADOS
A amostragem das águas superficiais foi executada segundo as determinações da Resolução CONAMA nº
357/2005. Utilizou-se para a coleta o amostrador batiscafo de acordo com a norma NBR-9898 (Preservação e
Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos Receptores).
Foram realizadas coletas de 04 (quatro) amostras de águas superficiais, sendo 2 (duas) no rio Bocaina
(montante e jusante) e 2 (duas) no rio Carioca (montante e jusante).
A Tabela 1 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas nos pontos de coleta de
água superficial.
o
Os parâmetros físico-químicos indicaram valores de Temperatura entre 23,18 e 24,734 C, pH entre 5,19 e
6,84, Condutividade Específica entre 45 e 156 µS/cm, Potencial de Oxirredução entre -85,6 e 76,9 mV e
Oxigênio Dissolvido entre 0,99 e 1,28 mg/L.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
10
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
As amostras coletadas foram acondicionadas em frascos apropriados e esterilizados, fornecidos pelo laboratório. O
tipo de frasco e de preservante utilizado estiveram em acordo com a análise a ser realizada. A amostra foi mantida,
o
tanto em campo como durante o envio ao laboratório, em caixa térmica com temperatura de 42 C, mantida
utilizando-se de gelo reciclável e monitorada constantemente com termômetro.
As amostras foram identificadas em campo através de etiquetas, com anotação da data, horário da coleta, e
parâmetro a ser analisado. Foram também preenchidas Cadeias de Custódia, com todos os dados da amostragem,
para controle das amostras até a entrada no laboratório. As cópias das Cadeias de Custódia são apresentadas no
Anexo 1.
As amostras de água superficial foram enviadas ao laboratório Innolab para análise dos parâmetros da lista CONAMA
nº357/2005 (Água Doce - Classe 3). Toda a etapa de envio das amostras, entre sua coleta e entrada no laboratório,
foi realizada obedecendo rigorosamente às condições de preservação e atendendo o prazo de validade para cada
análise.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
12
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
O município de Barra Mansa fica localizado às margens do Rio Paraíba do Sul, na região fluminense do Médio
Vale do Paraíba entre as Serras do Mar e da Mantiqueira.
Está inserido geologicamente na Faixa Ribeira, compreendendo, predominantemente, a unidade basal São
Fidelis do Complexo Paraíba do Sul, de idade Mesoproterozóica/Neoproterozóica e considerada como parte
das sequências supracrustais metamorfizadas, sendo esta constituída essencialmente por metassedimentos
detríticos, pelito-grauvaqueanos: granada-biotita-(sillimanita) gnaisses quartzo-feldspáticos (metagrauvacas)
com ocorrência generalizada de bolsões e veios de leucossomas graníticos derivados de fusão parcial in situ e
injeções.
A recristalização e foliação de forte ângulo de mergulho são características intrínsecas da unidade São Fidelis,
causadas pela proximidade com a zona de cisalhamento Paraíba do Sul. Além disso, por vezes são
observadas intercalações de quartzitos, rochas metacarbonáticas e calcissilicáticas, além de corpos de
anfibolitos e concentrações manganesíferas, com possíveis gonditos. Sobreposta a esta unidade ocorre
sedimentos aluvionares quaternários, relacionados à sedimentação do Rio Paraíba do Sul e às Bacias de Volta
Redonda e Resende.
Uma janela estrutural, com exposição da Suíte Quirino, de idade paleoproterozóica, representada por
hornblenda gnaisses, hornblenda-biotita gnaisses e biotita granitoides homogêneos, localmente
ocorrendo também anfibolitos. Todos esses litotipos possuem mobilizados félsicos, que conferem um
aspecto migmatítico aos gnaisses;
Um corpo granitoide de idade Neoproterozóica correlacionável a Suite Serra das Araras, sendo esta
caracterizada por granada-biotita granitos foliados do tipo-S, predominantemente leucocráticos, com
granulometria média a grossa, exibindo variedades porfiríticas. São muito ricos em restitos de
paragnaisses e, localmente, ocorrem blastomilonitos com níveis de calcissilicáticas deformadas; e
O domínio dos Terraços Fluviais do Rio Paraíba do Sul, compreendendo áreas planas, levemente
inclinadas, apresentando algumas vezes rupturas em declive, em direção ao leito do rio e às várzeas
recentes, situadas em nível inferior, entalhada devido às mudanças de condições de escoamento e
consequente retomada da erosão. Estas áreas estão sujeitas a eventuais inundações.
A cidade dispõe de uma significativa bacia hidrográfica, marcada pela presença do Rio Paraíba do Sul
drenando vasta região, através de uma grande quantidade de rios e córregos espalhados por toda a superfície.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
13
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
Pela margem direita, os principais afluentes são: Rio Bananal, Rio Barra Mansa, Rio Bocaina, Ribeirão
Brandão e o Córrego Cotiara; pela margem esquerda: Rio Turvo e os córregos Ano Bom e Água Comprida.
A área de interesse está inserida na Macrorregião Ambiental MRA – 06- Bacia do Rio Paraíba do Sul e Zona
Costeira adjacentes (Paraíba do Sul), na sub-bacia do rio Bananal, afluente da margem direita do Paraíba do
Sul, em seu trecho que banha o município fluminense de Barra Mansa.
A região hidrográfica do Médio Paraíba do Sul abrange integralmente os municípios de Itatiaia, Resende, Porto
Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Valença, Rio das Flores, Comendador Levy Gasparian,
assim como, parcialmente, os Municípios de Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty
do Alferes, Paraíba do Sul, Três Rios e Mendes conforme Resolução nº 107/2013 do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos.
O rio Paraíba do Sul resulta da confluência, próximo ao município de Paraibuna, dos rios Paraibuna, cuja
nascente é no município de Cunha, e Paraitinga, que nasce no município de Areias, ambos no estado de São
Paulo, a 1.800 metros de altitude. Até desaguar no Oceano Atlântico, no norte fluminense, na praia de Atafona,
no município de São João da Barra, o rio percorre aproximadamente 1.150km.
A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul abrange uma área de 62.074 km², entre os estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. A calha principal do rio se forma ainda no estado de São Paulo e percorre todo
o estado do Rio de Janeiro, delimitando a divisa deste com o estado de Minas Gerais ao longo da região
serrana. Desta forma a porção fluminense da bacia do rio Paraíba do Sul caracteriza-se por estar a jusante das
porções paulista, formada principalmente pelos rios afluentes Paraitinga e Paraibuna, e mineira, formada
principalmente pelos rios afluentes Preto, Paraibuna, Pomba e Muriaé.
A bacia do Médio Paraíba do Sul é uma das grandes sub-bacias formadoras do rio Paraíba do Sul e detém os
melhores percentuais de cobertura florestal e de extensão de florestas de toda a bacia do rio Paraíba do Sul.
No entanto, é possível observar, nas zonas urbanas e rurais, processos erosivos relevantes decorrentes dos
diversos ciclos econômicos e da falta de preservação e conservação do solo, bem como a falta de sistema de
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
14
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
esgotamento sanitário, que contribuem para a degradação ambiental e da qualidade da água do rio Paraíba do
Sul.
Nas cercanias da área de interesse verificam-se dois corpos hídricos, o rio Bocaina e o rio Carioca. O rio
Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca, pertencente a Serra
do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210 quilômetros quadrados e
41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro. O rio
Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da margem direita do rio
Bananal.
Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas de Classe III segundo os
critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto Ambiental realizado na área da
CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo). Usos que apontam a dessedentação
de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico, os parâmetros de qualidade de
águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
15
LEGENDA:
Depósito Colúvio-Aluvionar
Depósitos fluviais e flúvio-marinhos areno-síltico-argilosos com camadas de cascalheiras
associados a depósitos de tálus, e sedimentos lacustrinos e de manguezais retrabalhado
Complexo Embu
Cianita- sillimanita-granada-biotita-muscovita xisto e gnaisse, localmente grafitoso, com
bolsões e veios de leucogranito anatético. Intercalações de anfibolito, gnaisse calcissilicático e
rocha a quartzo e granada (gondito)
Suite Quirino
(Hornblenda)-biotita ortognaisse cálci-alcalino de composição tonalítica a granítica, na fácies
anfibolito, granoblástico a porfiroblástico, foliado,localmente com enclaves de anfibolito e
paragnaisse dobrados.Venulações aplíticas tardias são freqüentes
Fácies anfibolito
Hornblenda-biotita ortognaisseTTG damesma associação Pjf,em fácies anfibolito
BARRA
MANSA
0 10Km
ESCALA:
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: ATERRO LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA GEOLÓGICO REGIONAL
DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig04 geologico - aterro.cdr FIGURA:
04
ESPÍRITO
SANTO
RH X
MINAS RH IX
GERAIS
BARRA MANSA
RH VII
RH IV
RH III RH VIII
BARRA MANSA RH V
SÃO RH II
PAULO RH VI
RH I
OCEANO
O C E A NATLÂNTICO
O ATLÂNTICO
FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008) FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008)
LEGENDA:
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA DAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS
DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig05 hidrografico-aterro.cdr FIGURA:
05
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
Não foram observados quaisquer odores ou indícios visuais de alteração de qualidade das águas superficiais
dos rios amostrados.
Dados de controle de qualidade/qualidade assegurada (CQ/QA) devem estar presentes em todos os laudos
analíticos, visto que estes asseguram que a análise foi realizada de forma adequada, de acordo com o método
analítico e dentro de critérios aceitáveis de precisão e exatidão. Os controles de qualidade estão apresentados
no Anexo 1, inseridos nos laudos analíticos.
Os brancos do método ou brancos de análise são utilizados para determinar se há contaminação da amostra
proveniente do laboratório e se esta contaminação pode afetar a qualidade dos resultados analíticos. Consistem de
água pura contendo todos os reagentes que são usados na preparação da amostra para análise, incluindo padrão
interno. Esse controle foi feito para todos os parâmetros analisados.
O método da análise de traçador (Surrogate) consiste na adição de uma quantidade conhecida de uma
substância com comportamento cromatográfico semelhante aos compostos em análise, mas não presentes na
amostra em processamento. Sua determinação é feita juntamente com os demais parâmetros. O resultado é
expresso em porcentagem de recuperação da quantidade inicial. Esse controle foi realizado para as análises
de VOC. Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos
dentro dos intervalos aceitáveis para cada composto.
As amostras de Padrões de Controle Analítico (PCA) são amostras limpas (água destilada) fortificadas com
uma concentração conhecida dos analitos de interesse.
O desempenho de um método analítico está diretamente relacionado aos resultados de Spike. Se um método
analítico não atinge apropriadamente os valores de Spike, a capacidade deste método em obter resultados
precisos em amostras reais é questionável. O resultado é expresso em porcentagem de recuperação.
Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos dentro dos
intervalos aceitáveis.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
18
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
Os resultados analíticos das amostras de águas superficiais foram comparados com os valores orientadores da
Resolução CONAMA n° 357/2005 (Água Doce-Classe 3), de acordo com o enquadramento dos rios Bocaina e
Carioca, definidos no Estudo de Impactos Ambientais realizado em Barra Mansa (VEREDA, 2008).
Foram verificadas concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para o parâmetro Fósforo,
em todos os pontos de amostragem (montante e jusante dos rios Carioca e Bocaina).
Os resultados de Inorgânicos podem ser observados na Tabela 2, enquanto os de VOC, SVOC e Pesticidas
Organoclorados e Organofosforados são apresentados na Tabela 3, os de PCB na Tabela 4 e os resultados de
Outros são apresentados na Tabela 5.
Os laudos analíticos e cadeias de custódia podem ser verificados no Anexo 1. Vale ressaltar que as amostras
referentes à montante do rio Carioca; à jusante do rio Carioca; à jusante do rio Bocaina e à montante do rio
Carioca estão nomeadas nos laudos como AS-01, AS-02, AS-03 e AS-04, respectivamente.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
19
Tabela 2 - Resultados Analíticos de Água Superficial - Inorgânicos (µg/L)
Amostras de Água Superficial
Inorgânicos Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
Alumínio Dissolvido < 30 < 30 < 30 < 30 200 (1)
Arsênio < 10 < 10 < 10 < 10 33 (1)
Bário < 10 < 10 < 10 < 10 1000 (1)
Berílio < 10 < 10 < 10 < 10 100 (1)
Boro < 15 < 15 < 15 < 15 750 (1)
Cádmio <4 <4 <4 <4 10 (1)
Chumbo <9 <9 <9 <9 33 (1)
(1)
Cloreto 11400 <6 5240 5840 250000
Cobalto <5 <5 <5 <5 200 (1)
Cromo < 10 < 10 < 10 < 10 50 (1)
(1)
Ferro Dissolvido 2990 2150 4140 2190 5000
Fluoreto 387 380 171 124 1400 (1)
Fósforo 1060 1070 1010 1030 50 (1)
(1)
Lítio < 20 < 20 < 20 < 20 2500
Manganês < 10 < 10 < 10 < 10 500 (1)
Mercúrio < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 2 (1)
(1)
Níquel <5 <5 <5 <5 25
Nitrato < 15 < 15 215,4 206,4 10000 (1)
Nitrito < 15 < 15 < 15 < 15 1000 (1)
Nitrogênio Amoniacal 67 75 104 509 1000 (1)
Prata <5 <5 <5 <5 50 (1)
(1)
Selênio <9 <9 <9 <9 50
Urânio < 18 < 18 < 18 < 18 20 (1)
(1)
Vanádio < 15 < 15 < 15 < 15 100
Zinco < 70 < 70 < 70 < 70 5000 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de referência
especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
Tabela 3 - Resultados Analíticos de Água Superficial - VOC, SVOC, Pestic. Organoclorados e Organofosforados (µg/L)
Amostras de Água Superficial
Pestic. Organoclorados Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
(1)
1,1-Dicloroeteno < 3,00 < 3,00 < 3,00 < 3,00 30
(1)
1,2-Dicloroetano <3 <3 <3 <3 10
(1)
2,4,5-T < 1,50 < 1,50 < 1,50 < 1,50 2
2,4,5-TMetil Ester < 1,50 < 1,50 < 1,50 < 1,50 -
(1)
2,4,6-Triclorofenol < 0,04 < 0,04 < 0,04 < 0,04 10
2,4-Dimetil ester < 1,50 < 1,50 < 1,50 < 1,50 -
(1)
Aldrin < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,03
(1)
Atrazina < 2,00 < 2,00 < 2,00 < 2,00 2
Benzeno <3 <3 <3 <3 5 (1)
Benzo(a)pireno < 0,0375 < 0,0375 < 0,0375 < 0,0375 0,7 (1)
(1)
Carbaril < 5,00 < 5,00 < 5,00 < 5,00 70
(1)
Cianeto Livre <6 <6 <6 <6 22
Clordano < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,3 (1)
DDD < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 1 (1)
(1)
DDE < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 1
DDT < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 1 (1)
Demeton < 0,030 < 0,030 < 0,030 < 0,030 14 (1)
Dieldrin < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,03 (1)
Endosulfan < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,22 (1)
Endosulfan Sulfato < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 -
Endrin < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,2 (1)
Fenol <9 <9 <9 <9 -
Glifosato < 15,0 < 15,0 < 15,0 < 15,0 280 (1)
Gution < 0,010 < 0,010 < 0,010 < 0,010 0,005 (1)
HCH gama < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 2 (1)
Heptacloro epóxido < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,03 (1)
Malation < 0,030 < 0,030 < 0,030 < 0,030 100 (1)
Metoxicloro < 0,006 < 0,006 < 0,006 < 0,006 20 (1)
Mirex < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
(1)
Paration < 0,030 < 0,030 < 0,030 < 0,003 35
Pentaclorofenol < 0,04 < 0,04 < 0,04 < 0,04 9 (1)
(1)
Tetracloreto de Carbono <2 <2 <2 <2 3
Tetracloroeteno <3 <3 <3 <3 10 (1)
Toxafeno < 0,125 < 0,125 < 0,125 < 0,125 0,21 (1)
Tributilestanho < 0,0300 < 0,0300 < 0,0300 < 0,0300 2 (1)
(1)
Tricloroeteno <3 <3 <3 <3 30
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de referência
especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
Tabela 4 - Resultados Analíticos de Água Superficial - PCB (µg/L)
Amostras de Água Superficial
PCB Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
2,2',4,5,5' Pentachlorobifenila (#101) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,3,4,4´,5,5´ Heptaclorobifenila (#180) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,3,4,4´,5´ Hexaclorobifenila (#138) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,4,4´,5,5´ Hexaclorobifenila (#153) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,5,5´ Tetraclorobifenila (#52) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,3´,4,4´,5 Pentaclorobifenila (#118) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,4,4´ Triclorobifenila (#28) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
Tabela 5 - Resultados Analíticos de Água Superficial - Outros (µg/L)
Amostras de Água Superficial
Outros Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
Clorofila A 19,8 < 1,50 13,9 < 1,50 -
Cor 210,2 212,5 177,2 155,7 -
DBO 8460 6550 3500 3650 10000 (1)
Densidade de Cianobactérias 2 <1 <1 <1 -
Materiais flutuantes Ausente Ausente Ausente Ausente Ausência
MBAS < 15 < 15 < 15 < 15 500 (1)
Odor Inodoro Inodoro Inodoro Inodoro Não objetáveis
Óleos e Graxas < 10000 < 10000 < 10000 < 10000 Iridescências
pH 6,79 6,72 7,16 7 6a9
Sólidos Totais Dissolvidos 66000 74000 54000 76000 -
(1)
Sulfato 5430 7660 2450 2390 250000
Sulfeto de Hidrogênio Não Dissociado <2 <2 <2 <2 -
(1)
Turbidez 17,1 16,8 19,7 16,4 100
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de referência
especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
6. CONCLUSÕES
De acordo com os resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas, foram verificadas
concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para o parâmetro Fósforo em todos os pontos
de amostragem (montante e jusante dos rios Carioca e Bocaina), que podem ser justificadas pelas atividades
anteriormente realizadas na área (proximidade de currais), ou pela presença de fossas sépticas próximas à
área de interesse.
Ressalta-se que as concentrações anômalas de Fósforo verificadas à jusante do rio Bocaina são inferiores
comparadas com as concentrações à montante. Os resultados verificados de Fósforo em todos os pontos não
apresentaram diferença significativa entre as concentrações.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
24
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
7. EQUIPE TÉCNICA
Este trabalho foi conduzido pela Equipe da Unidade Ambiental da empresa FOXX HAZTEC, CNPJ
03.279.285/0001-30, Inscrição Municipal 361.362-3, situada na Rua Joaquim Palhares, 40, Torre Sul, 1º andar
– Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ.
Analista de Projetos
Débora de Figueiredo Oliveira
Engenheira Agrícola e Ambiental
Supervisor de Projetos
Marcus Vinicius Cordeiro
CREA: Registo Nacional: 2013130823
Barbosa
Registro: 1266461
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
25
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
8. BIBLIOGRAFIA
ABNT, 1987. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9898: Preservação e técnicas de amostragem
de efluentes líquidos e corpos receptores.
ALMEIDA, F.F.M. de. 1976. The system of continental rifts bordering the Santos Basin, Brazil. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, v. 48 (supl.), p. 15-26. (Proceedings of the International Symposium on
Continental Margins of Atlantic Type, October 1975).
ASMUS, H.E. & Ferrari, A.L. 1978. Hipótese sobre a causa do tectonismo cenozóico na região sudeste do Brasil. In:
PETROBRÁS. Aspectos estruturais da margem continental leste e sudeste do Brasil. Rio de Janeiro,
PETROBRÁS/CENPES/DINTEP. p.75-88. (Projeto REMAC 4)
ASMUS, H.E. & Guazelli, M. 1981. Descrição sumária das estruturas da margem continental brasileira e das áreas
oceânicas e continentais adjacentes, hipóteses sobre o tectonismo causador e implicações para os prognósticos
de recursos minerais. In: PETROBRÁS. Estruturas e tectonismo da margem continental brasileira, e suas
implicações nos processos sedimentares e na avaliação do potencial de recursos minerais; relatório final. Rio de
Janeiro, CENPES/DINTEP. p. 187-269. (Projeto REMAC 9).
BARRETO, A. B. C., 2000. Hidrogeologia do Estado do Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil.
Rio de Janeiro, 2000.
CERHI, 2013. Nova Definição das Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro. Conselho Estadual de
Recurso Hídricos, 2013.
o
CONAMA, 2005. Resolução CONAMA n 357/2005. "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.". - Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº
053, de 18/03/2005, págs. 58-63.
CPRM, 2000a. Carta Geomorfológica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1:250.000). Projeto Rio de
Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado
do Rio de Janeiro). Folha SF.23-Z-B
CPRM, 2000b. Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio de Janeiro, CPRM
(Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de
Janeiro).
CPRM, 2000c. Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio
de Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do
Estado do Rio de Janeiro).
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
26
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016
FETTER, C.W., 1994 – Applied Hydrogeology, 3rd ed. New York: Macmillan P. Company, 691 p.
IBGE, 2002. Mapa de Climas do Brasil. Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e
Estudos Ambientais, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
SILVA, L.C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..
RICCOMINI, C. 1989. O Rift continental do sudeste do Brasil. São Paulo: Instituto de Geociências Universidade de
São Paulo. (Tese de Doutoramento).
SERLA, 2008. Mapa Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (1:565.000). Núcleo de Geotecnologias,
Fundação Superintendência de Rios e Lagoas, Secretária Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.
SILVA, L. C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..
SILVA, T. M., 2002. A Estruturação Geomorfológica do Planalto Atlântico no Estado do Rio de Janeiro. Tese de
doutorado. Depto. de Geografia – IGEO/UFRJ. 265p.
VALLADARES, C. S., 1996. Evolução Geológica do Complexo Paraíba do Sul, no segmento central da Faixa
Ribeira, com base em estudos de geoquímica e de geocronologia U-Pb. Tese de Doutoramento. Instituto
de Geociências da Universidade de São Paulo. São Paulo, 147p.
VEREDA, 2008. Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Vereda Estudos e Execução de Projetos Ltda. Rio de
Janeiro, 2008.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
27
ANEXO 1 – LAUDOS ANALÍTICOS E CADEIAS DE CUSTÓDIA
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Caro Cliente,
Recebemos as amostras abaixo referentes ao Processo Comercial 10654/2016, conforme cadeia de custódia em anexo
Pedimos, por gentileza, a conferência dos dados, abaixo. Em caso de necessidade de ajustes, por favor, entre em contato
através deste e-mail, dentro das próximas 24 horas, pois, sua amostra já está sendo analisada.
Relatório de Ensaios
Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 5,00 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S
*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM)
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 05
#S
Relatório de Ensaios
Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 0,005 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S
*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM).
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 05
#S
Relatório de Ensaios
Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 5,00 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S
*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM)
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 05
#S
Relatório de Ensaios
Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L 0,00004
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 5,00 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S
*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM)
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
ANEXO 2 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
ANEXO 3 – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaram, outrossim, estar cientes de que os documentos e laudos que subsidiam as informações prestadas
ao INEA poderão ser requisitados a qualquer momento, durante ou após a implementação de procedimentos
previsto no documento “Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas” para fins de auditoria.
______________________________
Responsável Legal
Nome:
CPF:
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ANEXO 9.1-2
SONDAGENS
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
Estrada do Bananal –Cotiara – Fazenda Barra das Antas – Barra Mansa/RJ
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
SETEMBRO / 2016
ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ....................................................................................... 7
1.1. Metodologia ............................................................................................................................................................ 7
1.2. Condições Gerais e Limitações .............................................................................................................................. 8
2. INFORM AÇÕES GERAIS .............................................................................................. 9
2.1. Localização e Uso e Ocupação do Solo ................................................................................................................. 9
2.2. Histórico de Uso e Ocupação do Solo .................................................................................................................. 10
3. SERVIÇOS EXECUTADOS .......................................................................................... 13
3.1. Amostras Indeformadas de Solo e Análises Geotécnicas .................................................................................... 13
3.2. Execução de Sondagens à Percussão ................................................................................................................. 14
3.3. Execução de Sondagens Ambientais e Coleta de Amostras de Solo .................................................................. 16
3.4. Instalação dos Poços de Monitoramento ............................................................................................................. 17
3.5. Desenvolvimento dos Poços de Monitoramento .................................................................................................. 22
3.6. Levantamento Topográfico e Medição do Nível d’Água ....................................................................................... 22
3.7. Ensaios de Permeabilidade .................................................................................................................................. 24
3.8. Amostragem de Água Subterrânea ...................................................................................................................... 24
3.9. Acondicionamento e Preservação das Amostras ................................................................................................. 25
3.10. Envio das Amostras e Análise Laboratorial .......................................................................................................... 26
3.11. Seleção dos Parâmetros para Análise ................................................................................................................. 26
4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO ......................................................................... 28
4.1. Aspectos Climáticos e Fisiográficos ..................................................................................................................... 28
4.2. Caracterização Geológica Regional ..................................................................................................................... 28
4.3. Caracterização Geológica Local........................................................................................................................... 30
4.4. Caracterização Geotécnica .................................................................................................................................. 31
4.5. Caracterização Geomorfológica ........................................................................................................................... 33
4.6. Caracterização Hidrogeológica ............................................................................................................................ 34
4.6.1. Aspectos Hidrográficos.............................................................................................................................. 34
4.6.2. Hidrogeologia Regional e Favorabilidade Hídrica ..................................................................................... 35
5. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................. 41
5.1. Avaliações de Campo .......................................................................................................................................... 41
5.2. Controles de Qualidade ........................................................................................................................................ 41
5.2.1. Análise de Branco de Laboratório ............................................................................................................. 41
5.2.2. Análise do Traçador (Surrogate) ............................................................................................................... 41
5.2.3. Análise de Controle Analítico (PCA) .......................................................................................................... 42
5.3. Resultados Analíticos das Amostras de Solo ....................................................................................................... 43
5.4. Resultados Analíticos das Amostras de Água Subterrânea ................................................................................. 49
6. MODELO CONCEITUAL .............................................................................................. 56
7. CONCLUSÕES ........................................................................................................... 59
8. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................................... 61
8.1. Responsável Técnico ........................................................................................................................................... 61
9. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 62
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
FIGURAS
TABELAS
ANEXOS
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Este relatório apresenta os resultados do Diagnóstico Ambiental, conduzidos pela HAZTEC Tecnologia e
Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro Industrial Classe
I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR Barra Mansa, CNPJ
10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.
Os serviços de campo foram conduzidos entre os dias 12 de agosto a 09 de setembro de 2016, e objetivaram a
execução de sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) de acordo com os procedimentos
descritos na ABNT NBR 6484:2001 para caracterização geológica-geotécnica da área de interesse, a
execução de sondagens de reconhecimento para fins de qualidade ambiental, acompanhadas de medições de
Compostos Orgânicos Voláteis – VOC in situ e análises organolépticas do solo conforme metodologias da
ABNT NBR 15942:2007, a instalação de poços de monitoramento, com caracterização da hidrogeologia de
acordo com a ABNT NBR 15495:2007, coleta de amostras de solo e água subterrânea, elaboração de mapas
temáticos, avaliação qualitativa do aquífero freático local, avaliação dos resultados, atualização do modelo
conceitual, conclusões e recomendações, com base nos dados levantados.
Os serviços compreenderam a realização de sondagens à percussão (SPT), sendo utilizada, sempre que
possível, uma distância aproximada de 100x100m. Foram distribuídos 11 (onze) pontos de sondagem na área
de interesse. Nas sondagens que atingiram material impenetrável, foi realizado, no mínimo, 1 (um)
deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da sondagem inicial.
O aquífero da área é livre (freático) e foi observado na camada de sedimentos maduros (ao redor de 2,50
metros de profundidade), com exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos quais foi verificado no solo de
alteração de rocha (5,34m; 2,65m e 4,0m de profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02,
SPT-05, SPT-08 e SPT-09 o aquífero não foi encontrado. Em quase toda a extensão do terreno foi observada
uma camada de aterro, pouco espessa (máximo 0,80 metro), geralmente formada por material argiloso com
porções arenosas e presença de detritos vegetais.
Através do presente estudo, verificou-se que as tensões admissíveis mais altas estão associadas aos solos
arenosos, presentes nas zonas mais profundas (em média 3 metros) de todas as sondagens realizadas,
apresentando estados de compacidade de compacto a muito compacto. A tensão admissível mais alta (4,6
kg/cm²) foi verificada na sondagem a percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade. Sobrepondo essa
camada (zonas mais rasas), encontra-se solos argilosos de consistência mole à média apresentando em geral
tensões admissíveis na ordem de 1,0 kg/cm².
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
4
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Para avaliação hidrogeológica do local, foram realizadas 3 (três) sondagens com trado manual, com coleta de
amostras de solo e instalação de poços de monitoramento. Foram coletadas 3 (três) amostras indeformadas do
solo, de acordo com os procedimentos descritos na norma ABNT NBR-9813:1987, para avaliação de
parâmetros físico-químicos. Para a determinação da condutividade hidráulica, foram executados 2 (dois)
ensaios hidrogeológicos, do tipo bail test, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06.
Os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas sondagens realizadas foram comparados
o
prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA n 460/2013 (antigo CONAMA
nº420/2009), para solos de uso industrial (CONAMA, 2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se
manifesta, foram utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo,
constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB, 2014). Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as legislações
supracitadas, a comparação de resultados foi realizada com os valores da EPA Regional Screening Levels for
Chemical Contaminants at Superfund Sites (USEPA, 2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida
como Lista Holandesa, dispostos na Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade.
Não foram verificadas quaisquer anomalias nas amostras de solo coletadas das sondagens ambientais
realizadas.
Para as análises de água subterrânea coletadas nos poços de monitoramento instalados, comparadas com a
Resolução CONAMA nº396/2008, foram verificadas concentrações acima dos Valores Máximos Permitidos
(VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos dos poços de
monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06). Foram verificadas concentrações acima dos VMP’s de
Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06), que podem ser justificados
pelas atividades anteriormente realizadas na área (proximidade de currais).
Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo humano, as
concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução CONAMA nº420/2009, que dispõe
sobre critérios e valores orientadores de qualidade, assim como os valores da CETESB, EPA e Lista
Holandesa, nesta ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias,
conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro (PM-03) e
Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).
Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês são considerados de
origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias no solo e aquíferos em grande parte do
território nacional.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
5
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Para a determinação da condutividade hidráulica, foram executados 2 (dois) ensaios hidrogeológicos, do tipo
bail test, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06. Os resultados dos cálculos realizados a partir dos
-6 -5
dados obtidos em campo indicaram uma condutividade hidráulica da ordem de 3,74 x 10 m/s e 3,86 x 10 m/s,
nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06, respectivamente. A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada
utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78) m) e PM-06 (421,71 m), e a distância entre eles
de 120,00 m, o que definiu um gradiente hidráulico (i) de 0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da
condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10-4 cm/s, e a porosidade efetiva média de 28 %, com
base nas amostras indeformadas coletadas na área de interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada
da ordem de 19,42 m/ano para as águas subterrâneas, nesta litologia.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
6
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Este relatório apresenta os resultados do Diagnóstico Ambiental, conduzidos pela HAZTEC Tecnologia e
Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro Industrial Classe
I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR Barra Mansa, CNPJ
10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.
Os serviços de campo foram conduzidos entre os dias 12 de agosto a 09 de setembro de 2016, e objetivaram:
Este relatório apresenta como produto todos os resultados, conclusões e recomendações obtidas durante a
condução das atividades. Como anexos são apresentados: Anexo 1 – Levantamento Fotográfico; Anexo 2 –
Resultados dos Ensaios de Permeabilidade; Anexo 3 – Laudos Analíticos e Cadeias de Custódia; Anexo 4 –
Boletim de Sondagem SPT; Anexo 5 – ART (Anotação de Responsabilidade Técnica); e Anexo 6 –
Declaração de Responsabilidade.
1.1. Metodologia
o
Todo o estudo foi conduzido de acordo com os procedimentos estabelecidos na Resolução n 420, do
o
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2009), e na Resolução n 44, do Conselho Estadual de Meio
Ambiente do Rio de Janeiro (CONEMA, 2012), assim como o proposto pela CETESB – Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo, nos documentos “Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas” (CETESB,
2001) e “Procedimento de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – Decisão de Diretoria no 103-2007-C-E”
(CETESB, 2007). Contemplou também as normas vigentes da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas, bem como os procedimentos internacionais da EPA – Environmental Protection Agency dos EUA e
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
7
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
da ASTM – American Society for Testing and Materials. Todas as legislações, procedimentos e normas
seguidas podem ser encontrados nas referências bibliográficas constantes do Item 10.
Esse relatório e todos os dados e anotações de campo foram compilados e/ou preparados pela Haztec de
acordo com o escopo do trabalho aprovado e conforme as metodologias científicas e de engenharia vigentes
no momento da execução dos trabalhos. As informações contidas são resultantes da aplicação da metodologia
de trabalho aliada às avaliações conduzidas pelos profissionais técnicos envolvidos.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
8
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
A área de enfoque deste estudo localiza-se na Estrada Bananal – Cotiara – Barra Mansa/RJ, com coordenadas
UTM 7502180.00m S e 580490.00m E, Datum WGS 84, ocupando uma área de aproximadamente 70.000m².
Seu entorno é caracterizado por fazendas pecuaristas, sendo a área classificada como zona rural,
apresentando morfologia acidentada. Com base na morfologia e padrão de drenagens locais o fluxo da água
subterrânea tem sentido preferencial para Leste/Sudeste.
Foi observada a presença de dois corpos hídricos nas cercanias da área de interesse, o rio Bocaina e o rio
Carioca. O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca,
pertencente a Serra do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210
quilômetros quadrados e 41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado
do Rio de Janeiro. O rio Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da
margem direita do rio Bananal. Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas
de Classe III segundo os critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto
Ambiental realizado na área da CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo), usos
que apontam a dessedentação de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico,
os parâmetros de qualidade de águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
9
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
A área de enfoque deste estudo era denominada como Fazenda Barra das Antas e pertencia a pessoa física
desde 1966, sendo adquirida em meados de 2008, pela empresa Novagerar Eco Energia Ltda., incorporada ao
patrimônio da Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental em 2009.
Através de informações fornecidas pela contratante, bem como por meio do Estudo de Impactos Ambientais
(EIA) realizado para Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa (localizada na porção Sul da área de
interesse), foi possível verificar que não eram realizadas atividades industriais na área de estudo para
implantação do Aterro Industrial Classe I. Porém, na época do referido EIA (2008), observou-se áreas de
pastagens, currais, bem como tanques de piscicultura, nos quais eram abastecidos através de um barramento
de nível com soleira livre, e uma pequena comporta, construído no rio Carioca, no topo de uma queda d’água.
Não há maiores informações a respeito dos tanques de piscicultura. Atualmente, os mesmos não se encontram
na área de interesse, sendo o o site representado apenas por áreas verdes.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
10
MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS
ESPÍRITO
SANTO
BARRA MANSA
MINAS GERAIS
ATERRO
23K - 580490.00m E / 7502180.00m S
S Ã O PAU LO 7
-15
A RJ
V I
DO
RO
BARRA MANSA
BARRA MANSA
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERESSE E VIAS DE ACESSO AO LOCAL
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig01 localizacao - aterro.cdr FIGURA:
01
MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS
LEGENDA:
1 ATERRO
4 RODOVIA RJ-157
5 ÁREA VERDE
6 VAZADOURO
3
5 LIMITE ATERRO
1 5
LIMITE CTR BARRA MANSA
RODOVIA RJ-157
4
LIMITE VAZADOURO BARRA MANSA
RIO BOCAINA
2 RIO CARIOCA
6
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO NO ENTORNO DA ÁREA INVESTIGADA
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig02 cercanias - aterro.cdr FIGURA:
02
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
3. SERVIÇOS EXECUTADOS
Foram coletadas 3 (três) amostras (AI-03, AI-04 e AI-06) indeformadas do solo, segundo a norma ABNT NBR-
9813, para avaliação de parâmetros físico-químicos. As amostras foram coletadas em locais representativos,
em profundidade de 2,20 m, 1,50 m e 2,50 m.
As amostras indeformadas coletadas foram enviadas ao laboratório para realização dos ensaios de
Determinação de Massa Específica Aparente – NBR-9813:1987, Análise Granulométrica por Sedimentação –
NBR 7181:1984 e avaliação de Carbono Orgânico Total (IAC – Método de Combustão em Forno). A partir
destas análises foi realizada a determinação dos parâmetros de granulometria, massa específica aparente, teor
de umidade e porosidade total.
A Tabela 1 apresenta os resultados das Análises Geotécnicas, cujos laudos são apresentados no Anexo 7.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
13
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Foram realizadas sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) de acordo com os procedimentos
descritos na ABNT NBR 6484:2001 para caracterização geológica-geotécnica da área de interesse.
As sondagens foram executadas com trado concha até atingir o lençol freático. Quando não houve o avanço da
perfuração com emprego do trado, ou seja, no caso de solo não aderente (sondagem impenetrável), foi
realizado nas sondagens o método de perfuração por circulação de água, também conhecido como lavagem,
protegidas por revestimento 2 1/2“ de diâmetro nominal.
A resistência à penetração do amostrador padrão foi obtida através da anotação do número de golpes de um
peso de 65 kg, que cai em queda livre de 75 cm de altura, para cravação de 30cm do amostrador. O número
obtido fornece a indicação da compacidade (caso dos solos de predominância arenosa ou silto-arenosa) ou da
consistência (caso dos solos de predominância argilosa ou silto-argilosa) dos solos em estudo.
Para execução das sondagens, foi utilizada, sempre que possível, uma distância aproximada de 100x100m.
Foram distribuídos 11 (onze) pontos de sondagem na área de interesse. Nas sondagens que atingiram material
impenetrável, foi realizado, no mínimo, 1 (um) deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da
sondagem inicial.
A localização das sondagens SPT’s está representada na Figura 3. A descrição dos litotipos encontrados ao
longo dos perfis de sondagem SPT são apresentados na Figura 4. A Tabela 2 apresenta os dados das
sondagens executadas. No Anexo 4 são apresentados os boletins de sondagem à percussão (SPT).
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
14
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
15
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Foram realizadas 3 (três) sondagens para a avaliação hidrogeológica do local, coleta de amostras de solo e
instalação de poços de monitoramento. As sondagens totalizaram 8,72m de perfuração. A localização das
sondagens está representada na Figura 3.
As sondagens foram realizadas com trado manual, de acordo com a norma NBR-15492 – Sondagem de
reconhecimento para fins de qualidade ambiental - Procedimento. Precedendo a execução das sondagens, foi
realizada a cravação de barrilete amostrador tipo Geoprobe de 1,5 polegadas com liner. As amostras obtidas nos
liners foram identificadas e conservadas para serem posteriormente selecionadas para análise.
Em cada sondagem foram realizadas medições de compostos orgânicos voláteis (VOC) no solo, por meio de
medidor de gases portátil Phocheck +6000, da Ion-Science, devidamente calibrado. As medições foram
executadas conforme metodologia headspace em sacos plásticos tipo zip lock. Nas medições de Soil Gas
Survey realizadas concomitante à perfuração das sondagens, foram atestadas nulas.
Em todas as sondagens foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0,5 m, assim como na franja capilar,
para realização de análises químicas.
As amostras de solo também foram avaliadas visualmente quanto à presença de possíveis anomalias que pudessem
configurar indícios de contaminação, sendo também realizadas descrições litológicas detalhadas dos horizontes
encontrados. A descrição dos litotipos encontrados ao longo dos perfis de sondagem e os resultados das medições
de campo de VOC são apresentados na Figura 4. A Tabela 3 apresenta os dados das sondagens executadas.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
16
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
A partir das sondagens realizadas, foram instalados 3 (três) poços de monitoramento com tubos de PVC branco, de 2
polegadas de diâmetro interno, não reciclável, com tubos lisos e tubos ranhurados mecanicamente, ambos dotados
de roscas, os quais atingiram até 4,50 m de profundidade, totalizando 12,50 m de instalação. Os poços foram
instalados com trado manual, segundo norma NBR 15495-1 - Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em
Aquíferos Granulares – Projeto e Construção. A Figura 3 mostra a localização dos poços instalados.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
17
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Os poços instalados foram desenvolvidos com utilização de bomba de pé (tipo Waterra) ou bomba elétrica
submersível, imediatamente após sua instalação, de forma a promover a remoção dos resíduos de perfuração e a
adequada acomodação do pré-filtro. Foi removido o volume de água dos poços suficiente para eliminar a turbidez da
água, através do esgotamento completo da água do poço por repetidas vezes.
O levantamento topográfico é realizado com a finalidade de determinar as cotas altimétricas dos poços de
monitoramento, bem como sua localização planimétrica. Com os dados de altimetria e níveis d’água dos poços,
é possível se determinar as cargas hidráulicas nos poços e dessa forma delinear a superfície potenciométrica
local e determinar o sentido de migração das águas subterrâneas.
Este levantamento foi executado com nível topográfico e consiste em leituras realizadas diretamente na régua
graduada a partir de um ponto de visada. As cotas são obtidas considerando a relação topográfica entre os
poços, consistindo, portanto, de cotas relativas, e não absolutas (a partir do nível médio dos mares).
A partir do nível d’água e da cota topográfica dos poços foram calculados os valores de carga hidráulica para
cada poço, sendo estes utilizados para a elaboração do mapa potenciométrico local, tornando possível a
determinação do sentido de fluxo das águas subterrâneas na área.
A Tabela 5 apresenta as medições topográficas realizadas e os valores das cargas hidráulicas calculadas.
Durante o monitoramento em campo não foi detectada a presença de fase livre de produto em nenhum dos poços de
monitoramento instalados. A Figura 5 apresenta o mapa potenciométrico confeccionado a partir dos dados da tabela
acima.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
22
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Para a determinação da condutividade hidráulica, foram executados 2 ensaios hidrogeológicos, do tipo bail test,
nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06.
O ensaio pelo método bail test consiste na extração de um volume de água do poço, acompanhando-se a
recuperação do nível até a sua estabilização. Para esta técnica é empregado o equipamento MiniDiver,
fabricado pela Schlumberger, que permite a medição da variação do nível d’água com o tempo, cujo sistema de
aquisição de dados permite realizar e armazenar leituras em intervalos de tempo curtos (até 0,5 segundo),
registrando de forma mais clara toda a curva de rebaixamento ou recuperação do nível d’água subterrânea e
garantindo maior precisão na interpretação dos dados.
O processamento das informações obtidas durante os ensaios de permeabilidade no meio saturado foi feito
através do Software AquiferTest 4.2. A interpretação dos dados seguiu a formulação elaborada por Hvorslev
(1951), admitindo-se o meio como homogêneo e contínuo, e o fluxo das águas subterrâneas como laminar.
Os resultados dos cálculos realizados a partir dos dados obtidos em campo indicaram uma condutividade
-6 -5
hidráulica da ordem de 3,74 x 10 m/s e 3,86 x 10 m/s, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06,
respectivamente. Os gráficos e resultados obtidos do software AquiferTest podem ser observados no Anexo 2.
A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78)
m) e PM-06 (421,71 m), e a distância entre eles de 120,00 m, o que definiu um gradiente hidráulico (i) de
-4
0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10
cm/s, e a porosidade efetiva média de 28 %, com base nas amostras indeformadas coletadas na área de
interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada da ordem de 19,42 m/ano para as águas
subterrâneas, nesta litologia.
A amostragem dos poços de monitoramento foi realizada utilizando-se o método de micropurga, no qual a água
subterrânea é bombeada diretamente da seção filtrante dos poços sob baixa vazão (inferior a 250 mL/min), purgando
apenas a zona de amostragem definida e fornecendo amostras de água com baixa turbidez e representativas do
aquífero local. Para tanto, utilizou-se como equipamento de bombeamento composto de bomba de bexiga e
controladora, cilindro de ar comprimido e mangueiras de polietileno de ¾ e ¼ polegadas para introdução de ar e saída
da água, respectivamente. Tanto as mangueiras como as bexigas de plásticos utilizadas na bomba foram
descartadas entre a coleta de pontos diferentes.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
24
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
As amostras foram coletadas depois de verificada a estabilização dos parâmetros específicos indicativos da
qualidade da água (pH, Condutividade Específica, Temperatura, Oxigênio Dissolvido e Potencial de
Oxirredução) monitorados durante a purga. A estabilização dos parâmetros indicou que a água bombeada era
representativa do aquífero e, portanto, apropriada para a análise. A medição dos parâmetros in situ foi
realizada utilizando-se célula de fluxo com medidor multiparâmetros, devidamente calibrado.
A amostragem foi realizada segundo os procedimentos Low flow Ground-Water Sampling Procedures (USEPA, 1996)
e Standard Practice for Low-flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Groundwater Investigations -
o
D6771-02 (ASTM, 2002). Atendeu também as exigências contidas no documento Decisão de Diretoria n 103-2007-
C-E (CETESB, 2007).
A Tabela 6 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas nos poços de
monitoramento.
o
Os parâmetros físico-químicos indicaram valores de Temperatura entre 21,26 e 22,46 C, pH entre 6,25 e 6,67,
Condutividade Específica entre 114 e 228 µS/cm, Potencial de Oxirredução entre -26,6 e 126,4 mV e Oxigênio
Dissolvido indicaram concentrações nulas.
As amostras coletadas foram acondicionadas em frascos apropriados e esterilizados, fornecidos pelo laboratório. O
tipo de frasco e de preservante utilizado estiveram em acordo com a análise a ser realizada. A amostra foi mantida,
o
tanto em campo como durante o envio ao laboratório, em caixa térmica com temperatura de 42 C, mantida
utilizando-se de gelo reciclável e monitorada constantemente com termômetro.
As amostras foram identificadas em campo através de etiquetas, com anotação da data, horário da coleta, e
parâmetro a ser analisado. Foram também preenchidas Cadeias de Custódia, com todos os dados da amostragem,
para controle das amostras até a entrada no laboratório. As cópias das Cadeias de Custódia são apresentadas no
Anexo 3.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
25
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
As amostras de solo e água subterrânea foram enviadas ao laboratório Innolab para análise dos parâmetros de
interesse definidos no plano de amostragem. Toda a etapa de envio das amostras, entre sua coleta e entrada no
laboratório, foi realizada obedecendo rigorosamente às condições de preservação e atendendo o prazo de validade
para cada análise.
A escolha dos parâmetros de interesse para análise foi feita com base nos resultados dos trabalhos ambientais
previamente realizados na área. Os parâmetros analisados e as respectivas metodologias de análises para as
amostras de solo e água subterrânea foram os seguintes:
Amostras de SOLO:
Metais (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio, Chumbo, Cobalto,
Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel, Prata, Selênio, Vanádio e Zinco;
Nitrato e Nitrito (método MA-020-L2);
VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,1,2-Tetracloroetano, 1,1,1-Tricloroetano, 1,1,2,2-
Tetracloroetano, 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroetano, 1,1-Dicloroeteno, 1,1-Dicloropropeno, 1,2,3-
Triclorobenzeno, 1,2,3-Tricloropropano, 1,2,4-Triclorobenzeno, 1,2,4-Trimetilbenzeno, 1,2-Dibromo-3-
cloropropano, 1,2-Dibromoetano, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano, 1,2-Dicloropropano, 1,3,5-
Triclorobenzeno, 1,3-Diclorobenzeno, 1,3-Dicloropropano, 1,4-Diclorobenzeno, 2,2-Dicloropropano, 2-
Clorotolueno, 4-Clorotolueno, 4-Is'opropiltolueno, Benzeno, Bromobenzeno, Bromoclorometano,
Bromodiclorometano, Bromofórmio, Bromometano, cis-1,2-Dicloroeteno, cis-1,3-Dicloropropeno, Cloreto
de Vinila, Clorobenzeno, Cloroetano, Clorofórmio, Cumeno, Dibromoclorometano, Dibromometano,
Diclorodifluormetano, Diclorometano, Estireno, Etilbenzeno, Hexaclorobutadieno, m,p-Xilenos, Mesitileno,
n-Butilbenzeno, n-Propilbenzeno, o-Xileno, Sec-butilbenzeno, t-Butilbenzeno, Tetracloreto de carbono,
Tetracloroeteno, Tolueno, trans-1,2-Dicloroeteno, trans-1,3-Dicloropropeno, Tricloroeteno, e
Triclorofluormetano.; e
SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, 1,2,3,5-Tetraclorobenzeno, 1-Metilnaftaleno,
2,3,4,5-Tetraclorofenol, 2,3,4,6-Tetraclorofenol, 2,3,5,6-Tetraclorofenol, 2,3,5-Triclorofenol, 2,4,5-
Triclorofenol, 2,4,6-Triclorofenol, 2,4-Diclorofenol, 2,6-Diclorofenol, 2-Clorofenol, 2-Metilfenol, 2-
Metilnaftaleno, 3,4-Diclorofenol, 3-Metilfenol, 4-Metilfenol, Acenafteno, Acenaftileno, Aldrin, Antraceno,
Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Benzo(b)fluoranteno, Benzo(g,h,i)perileno, Benzo(k)fluoranteno, beta-
HCH, Bis(2-etilhexil)ftalato, Criseno, DDD, DDE, DDT, Dibenzo(a,h)antraceno, Dieldrin, Dimetilftalato, Di-n-
butilftalato, Endrin, Fenantreno, Fenol, Fluoranteno, Fluoreno, HCH gama, Hexaclorobenzeno,
Indeno(1,2,3-cd)pireno, Mirex, Naftaleno, Pentaclorofenol, e Pireno;
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
26
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Inorgânicos (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Berílio, Boro, Cádmio,
Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Fenol, Ferro, Lítio, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel, Nitrato,
Nitrito, Prata, Selênio, Sódio, Vanádio, e Zinco;
VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroeteno, 1,2,3-Triclorobenzeno,
1,2,4-Triclorobenzeno, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano, 1,3,5-Triclorobenzeno, 1,4-
Diclorobenzeno, Benzeno cis-1,2-Dicloroeteno, Cloreto de Vinila, Clorofórmio, Diclorometano, Estireno,
Etilbenzeno, m,p-xilenos, o-Xileno, Tetracloreto de carbono, Tetracloroeteno, Tolueno, e trans-1,2-
Dicloroeteno;
SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno,
Benzo(b)fluoranteno, Benzo(k)fluoranteno, Criseno, Dibenzo(a,h)antraceno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, e
Pentaclorofenol;
PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5-
Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila, 2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5-
Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenila; e
Pesticidas Organoclorados (métodos USEPA 8270 e 3510): Alaclor, Aldrin, Atrazina, Carbofurancle,
cis-Clordano, Cis-Permetrin, Clorotalonil, DDD, DDE, DDT, Dieldrin, Endossulfan I, Endossulfan II,
Endosulfan sulfato, Endrin, HCH gama, Heptacloro Epoxido, Hexaclorobenzeno, Malation, Metalaclor,
Metoxicloro, Molinato, Pendimentalina, Propanil, Simazina, trans-Clordano, Trans-Permetrin, e
Trifluralina.
Os métodos analíticos utilizados nas análises estão de acordo com métodos referenciados e com os
procedimentos recomendados pela última edição do Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater e pela EPA – Environmental Protection Agency.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
27
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
O Clima no município de Barra Mansa é mesotérmico, com verões quentes e chuvosos e inverno seco. A
umidade relativa do ar varia entre 77% a 69%; a temperatura média encontra-se entre 22,25°C, sendo que as
mais baixas registram-se no período de maio a setembro (média mínima de 13,7°C) e as mais altas entre
novembro a março (média máxima 29,74°C).
O período de chuvas está entre os meses de outubro a abril com pluviosidade de 1.192,8 mm/ano. A
precipitação média anual varia em torno de 1.592,5 mm de chuva, sendo de dezembro a março o período mais
chuvoso (média de 247,87mm/mês) e de maio a setembro o mais seco (média de 36,02 mm/mês).
O estado do Rio de Janeiro se localiza na porção interna do cinturão de empurrões e dobramentos brasilianos
identificados como Faixa Ribeira. Este cinturão brasiliano estende-se por 1400 Km ao longo da região costeira
atlântica do Brasil, desde o sul do estado da Bahia ao estado do Paraná. Compreende um complexo sistema
de dobramentos e empurrões desenvolvidos durante um intervalo de 300 milhões de anos, do Neoproterozóico
ao Eopaleozóico (Brito Neves e Cordani, 1991). Esse cinturão está incluso na Província Mantiqueira, uma
entidade geotectônica localizada a oeste do Cráton do São Francisco ao final do Neoproterozóico e início do
Paleozóico, constituindo, juntamente com a Faixa Brasília, a Cunha de Guaxupé e os metassedimentos da
denominada Faixa Alto Rio Grande, o arcabouço geotectônico do Sudeste Brasileiro.
O contexto geológico do Sudeste do Brasil, onde se localiza o estado do Rio de Janeiro, pode ser facilmente
compreendido através de três episódios tectônicos distintos. O primeiro episódio refere-se à edificação do
Orógeno ou Faixa Ribeira durante a amalgação do Supercontinente Gondwana nas rochas do embasamento,
entre Neoproterozóico ao Cambriano. O segundo episódio está associado à ruptura do Supercontinente,
abertura do Oceano Atlântico e implantação das Bacias marginais petrolíferas. E o último e terceiro episódio
relevante refere-se à reativação tectônica da margem sudeste brasileira. Resultando na implantação dos
sistemas de riftes do Sudeste, contemporâneo ao extensivo magmatismo de cárater alcalino de idade
Eocreácia e Eocênica.
De acordo com o Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro (CPRM/DRM-RJ, 2000), o município de Barra
Mansa, área de interesse, apresenta as seguintes unidades litoestratográficas: Suíte Quirino, Complexo
Paraíba do Sul (Unidade São Fidelis), Suíte Serra das Araras, Bacias sedimentares Terciárias de volta
Redonda e Resende e depósitos quaternários.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
28
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Suíte Quirino
A Suíte Quirino, de idade paleoproterozóica, ocorre na porção oriental da área. Aflora no quadrante noroeste
do estado entre as zonas de cisalhamento Paraíba do Sul e Valença (Rio Preto). O caráter intrusivo destas
rochas foi inferido a partir da observação de xenólitos de quartzitos, rochas calcissilicáticas e anfibolitos, muito
semelhantes às encaixantes (Complexo Paraíba do Sul). Esta unidade é constituída de hornblenda gnaisses,
hornblenda-biotita gnaisses e biotita granitóides homogêneos, localmente ocorrendo também anfibolitos. Todos
os litotipos possuem mobilizados félsicos, que conferem um aspecto migmatítico aos gnaisses.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
29
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Dentre as bacias existentes na região, é aquela de menor expressão em área de exposição. Compõe com as
bacias de Resende, Taubaté e São Paulo o setor central do RCSB. As duas últimas não afloram no estado do
Rio de Janeiro. Está encaixada em falhas normais, com orientação similar à Bacia de Resende, embora ocorra
deslocada para SE com relação ao trend estrutural. A sedimentação caracteriza ambientes continentais, com
registros de sedimentação rudácea associada a leques aluviais proximais.
Bacia de Resende
Tem forma alongada na direção ENE-WSW com cerca de 47 km de comprimento. Está exposta no mesmo
trend estrutural de outras bacias cuja sedimentação teria sido controlada pela implantação do amplo sistema de
riftes terciários no Sudeste do Brasil. A superfície de afloramento dos sedimentos terciários e quaternários é de
cerca de 240 km² e a espessura estimada do pacote sedimentar pode alcançar cerca de 500m.
Depósitos Quaternários
Com relação aos depósitos quaternários, amplamente distribuídos sobre as bacias sedimentares e seu
embasamento adjacente, merecem destaque os depósitos aluviais, identificados em pelo menos três níveis de
sedimentação fluvial. Os depósitos fluviais mais antigos associam-se aos chamados terraços de cascalhos,
constituídos por leitos de cascalhos grossos, arredondados, sustentados pelos clastos, cuja composição é
predominantemente de quartzo e quartzito e a matriz geralmente arenosa e mal selecionada. Camadas
tabulares de areia e argilas intercaladas associam-se a feições de entulhamento de vales fluviais tributários do
rio Paraíba do Sul, relacionando-se, ainda, ao nível de sedimentação fluvial cerca de 5 a 8m acima do leito
deste rio. Correspondem a depósitos denominados Aloformação Manso (MOURA & MELLO, 1991), principal
marco holocênico da região do médio vale do Paraíba do Sul (MELLO et al., 1995; apud Mello & Ferrari, 2003).
A análise da descrição do material das sondagens executadas, em conjunto com os litotipos encontrados e o
mapa geológico regional, permitiu a caracterização da área em questão como um depósito de solo
heterogêneo, originado pela decomposição das rochas por intemperismo, seja químico, físico, ou pela
combinação de ambos além do transporte. Esse depósito, de espessura métrica, sobrepõe o embasamento
representado pelas rochas do Complexo Paraíba do Sul. Inicialmente foi identificada uma camada de aterro, de
cor marrom escura caracterizado por um material preferencialmente composto por areia fina e detritos de
vegetais. A seguir distingui-se outra camada de solo maduro que apresenta variações granulométricas da
fração areia fina à argila (argila siltosa). Sua coloração nos primeiros 2 metros, aproximadamente, varia do
marrom escuro ao amarelo escuro. Posterior à camada de solo maduro, foi identificado uma camada
denominada solo de alteração de rocha, proveniente da alteração do litotipo presente no local. Normalmente
possuindo estrutura original da rocha, essa camada apresenta variações do cinza amarelado ao cinza claro,
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
30
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
predominantemente, e frações da argila a siltica. Além da presença marcante de minerais micáceos. Ressalta-
se que o nível d água encontrado varia entre as profundidades de 2,30 a 5,30 metros.
Foram realizadas 11 (onze) sondagens à percussão SPT (SPT-01 a SPT-11), com diâmetro de 2 ½”, dentro
dos limites da área de implantação do Aterro Sanitário de Resíduos Classe I. Nas sondagens que atingiram
material impenetrável, foi realizado, no mínimo, 1 (um) deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da
sondagem inicial.
O aquífero da área é livre (freático) e foi encontrado na camada de sedimentos maduros (ao redor de 2,50
metros de profundidade), com exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos quais foi observado no solo de
alteração de rocha (5,34m; 2,65m e 4,0m de profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02,
SPT-05, SPT-08 e SPT-09 o aquífero não foi encontrado.
Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos arenosos foi utilizado a Fórmula Empírica de Terzaghi:
Qa= N / 10
Onde:
Qa= tensão admissível
N= Nspt (número de golpes dos últimos 30 cm do SPT).
Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos argilosos, foi utilizada a tabela disponível no site do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) através do documento ISF:2007: Estudos
Geotécnicos, na qual admite:
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
31
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
A Tabela 8 apresenta os valores calculados de NSPT (número de golpes nos últimos 30cm) e a tensão
admissível nas sondagens à percussão realizadas na área de interesse.
Em quase toda a extensão do terreno foi observada uma camada de aterro, pouco espessa (máximo 0,80
metro), geralmente formada por material argiloso com porções arenosas e presença de detritos vegetais. Como
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
32
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
a espessura do aterro não atingiu o primeiro metro, não foi executado ensaio de SPT e, consequentemente,
não há como se determinar sua taxa admissível.
Conforme resultados apresentados na Tabela 8 pode-se concluir que as tensões admissíveis mais altas estão
associadas aos solos arenosos, presentes nas zonas mais profundas (em média 3 metros) de todas as
sondagens realizadas, apresentando estados de compacidade de compacto a muito compacto. A tensão
admissível mais alta (4,6 kg/cm²) foi verificada na sondagem a percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade.
Sobrepondo essa camada (zonas mais rasas) encontra-se solos argilosos de consistência mole à média
apresentando em geral tensões admissíveis na ordem de 1,0 kg/cm².
O quadro morfológico brasileiro está relacionado aos balanços das forças tectônicas e erosivas durante a
ruptura do Godwana e na consequente abertura do Oceano Atlântico, sob intenso diastrofismo, que culminou a
formação do conhecido Planalto Atlântico, entre os períodos Jurássico Superior e Cretáceo Inferior. Esse
episódio fica evidente na porção costeira do Sul e Sudeste do Brasil onde foi mais intenso e gerou um
arqueamento crustal, com formação de Riftes e Grábens responsáveis principalmente pelos planaltos e
cordilheiras próximas à região costeira, além de intenso magmatismo básico e alcalino nas bacias continentais
do Sudeste do Brasil, produzindo as extensas planícies flúvio-marinha, além de terraços marinhos, restingas e
lagunas costeiras (Almeida et al., 1976; Asmus & Ferrari, 1978; Asmus & Guazelli, 1981; Riccomini, 1989). A
geomorfologia do estado do Rio de Janeiro mostra-se bastante diversificada, sendo composta basicamente por
um conjunto de formas de relevo que variam desde serras com escarpas pronunciadas, como a Serra do Mar e
a Serra da Mantiqueira, morros e colinas intemperizados conhecidos como “mar de morros”, além de
desenvolver os “complexos de rampa” com planícies de depósitos sedimentares de origem aluvionar, fluvionar
e/ou marinha nas cabeceiras de drenagem como das Baixadas de Jacarepaguá, Baía de Sepetiba, Baía de
Guanabara, e Região dos Lagos (Silva, 2002).
O município de Barra Mansa se localiza no sul do Estado do Rio de Janeiro, às margens do Rio Paraíba do
Sul, na região fluminense do Médio Paraíba, entre a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira. Essa região é
caracterizada por domínio Colinoso (zona típica de “mar de morros”) e Suave Colinoso. O Domínio
geomorfológico Colinoso é caracterizado por relevo de colinas pouco dissecadas, com vertentes convexo-
côncava e topos arredondados ou alongados, com sedimentação de colúvio e alúvios. Ocorrência subordinada
de morrotes alinhados e morros baixos. Densidade de drenagem média com padrão de drenagem variado, de
dentrítico a treliça ou retangular e amplitude topográfica inferior a 100m. O que difere do Domínio Suave
Colinoso é o relevo de colinas muito dissecados e amplitudes topográficas inferiores a 50m (CPRM,2000)
conforme observado no Mapa de Geomorfologia Regional, Figura 8.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
33
LEGENDA:
BARRA MANSA
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA CLIMATOLÓGICO REGIONAL
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig06 clima-aterro.cdr FIGURA:
06
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
A área de interesse está inserida na Macrorregião Ambiental MRA – 06- Bacia do Rio Paraíba do Sul e Zona
Costeira adjacentes (Paraíba do Sul), na sub-bacia do rio Bananal, afluente da margem direita do Paraíba do
Sul, em seu trecho que banha o município fluminense de Barra Mansa.
A região hidrográfica do Médio Paraíba do Sul abrange integralmente os municípios de Itatiaia, Resende, Porto
Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Valença, Rio das Flores, Comendador Levy Gasparian,
assim como, parcialmente, os Municípios de Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty
do Alferes, Paraíba do Sul, Três Rios e Mendes conforme Resolução nº 107/2013 do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos.
O rio Paraíba do Sul resulta da confluência, próximo ao município de Paraibuna, dos rios Paraibuna, cuja
nascente é no município de Cunha, e Paraitinga, que nasce no município de Areias, ambos no estado de São
Paulo, a 1.800 metros de altitude. Até desaguar no Oceano Atlântico, no norte fluminense, na praia de Atafona,
no município de São João da Barra, o rio percorre aproximadamente 1.150km.
A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul abrange uma área de 62.074 km², entre os estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. A calha principal do rio se forma ainda no estado de São Paulo e percorre todo
o estado do Rio de Janeiro, delimitando a divisa deste com o estado de Minas Gerais ao longo da região
serrana. Desta forma a porção fluminense da bacia do rio Paraíba do Sul caracteriza-se por estar a jusante das
porções paulista, formada principalmente pelos rios afluentes Paraitinga e Paraibuna, e mineira, formada
principalmente pelos rios afluentes Preto, Paraibuna, Pomba e Muriaé.
A bacia do Médio Paraíba do Sul é uma das grandes sub-bacias formadoras do rio Paraíba do Sul e detém os
melhores percentuais de cobertura florestal e de extensão de florestas de toda a bacia do rio Paraíba do Sul.
No entanto, é possível observar, nas zonas urbanas e rurais, processos erosivos relevantes decorrentes dos
diversos ciclos econômicos e da falta de preservação e conservação do solo, bem como a falta de sistema de
esgotamento sanitário, que contribuem para a degradação ambiental e da qualidade da água do rio Paraíba do
Sul.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
35
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Foi observada a presença de dois corpos hídricos nas cercanias da área de interesse, o rio Bocaina e o rio
Carioca. O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca,
pertencente a Serra do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210
quilômetros quadrados e 41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado
do Rio de Janeiro. O rio Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da
margem direita do rio Bananal.
Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas de Classe III segundo os
critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto Ambiental realizado na área da
CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo). Usos que apontam a dessedentação
de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico, os parâmetros de qualidade de
águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.
No aspecto hidrogeológico, o Estado do Rio de Janeiro pode ser dividido, em traços gerais, em aquíferos
porosos das formações sedimentares e aquíferos fissurais presentes nas rochas do embasamento cristalino. É
importante destacar que a maior parte do território do estado é constituída por rochas cristalinas e a intensa
atividade tectônica é responsável pelas ocorrências de diversas zonas de cisalhamento, algumas de expressão
regional, e outras de magnitude local, que possibilitariam a acumulação de água.
Assim, de acordo com o Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro (CPRM, 2000) a
área do município de Barra Mansa apresenta aquíferos do tipo fissural, caracterizado por solos geralmente
espessos e muito permeáveis. O relevo é rebaixado com ondulações suaves. Típico de planícies aluvias. A
favorabilidade da região é alta com vazões estimadas de 5m³ ou mais.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
36
LEGENDA:
BARRA MANSA
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA CLIMATOLÓGICO REGIONAL
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig06 clima-aterro.cdr FIGURA:
06
MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS
LEGENDA:
Depósito Colúvio-Aluvionar
Depósitos fluviais e flúvio-marinhos areno-síltico-argilosos com camadas de cascalheiras
associados a depósitos de tálus, e sedimentos lacustrinos e de manguezais retrabalhado
Complexo Embu
Cianita- sillimanita-granada-biotita-muscovita xisto e gnaisse, localmente grafitoso, com
bolsões e veios de leucogranito anatético. Intercalações de anfibolito, gnaisse calcissilicático e
rocha a quartzo e granada (gondito)
Suite Quirino
(Hornblenda)-biotita ortognaisse cálci-alcalino de composição tonalítica a granítica, na fácies
anfibolito, granoblástico a porfiroblástico, foliado,localmente com enclaves de anfibolito e
paragnaisse dobrados.Venulações aplíticas tardias são freqüentes
Fácies anfibolito
Hornblenda-biotita ortognaisseTTG damesma associação Pjf,em fácies anfibolito
BARRA
MANSA
0 10Km
ESCALA:
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: ATERRO LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA GEOLÓGICO REGIONAL
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig07 geologico - aterro.cdr FIGURA:
07
AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA
LEGENDA:
CONTINENTAIS
111 Planícies Aluviais (Planícies de inundação, Terraços Fluviais e Leques Alúvio-Coluviais)
Superfícies subhorizontais, com gradientes extremamente suaves e convergentes em direção aos
canais-tronco.
LITORÂNEOS
121 Planícies Costeiras (Terrenos Argilo-Arenosos das Baixadas)
FONTE: Adaptado de Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2000a) Superfícies suborizontais, com microrrelevo ondulado de amplitudes topográficas inferiores a 20m,
geradas por processos de sedimentação marinha e/ou eólica. Terrenos bem drenados com padrão
de drenagem paralelo, acompanhando as depressões intercordões.
Tabuleiros
211 Formas de relevo suavemente dissecadas, com extensas superfícies de gradientes extremamente
suave ou colinas tabulares, com topos planos e alongados e vertentes retilíneas nos vales
encaixados em “forma de U”, resultantes da dissecação fluvial recente.
Densidade de drenagem muito baixa com padrão de drenagem paralelo.
Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 50m e gradientes muito suaves, com
sedimentação de colúvios e alúvios.
Colinas Isoladas
221 Formas de relevo residuais, com vertentes convexas e topos arrendodados ou alongados, com
sedimentação de colúvios, remanescentes do afogamento generalizado do relevo produzido pela
sedimentação flúvio-marinha que caracteriza as baixadas litorâneas.
Densidade de drenagem muito baixa com padrão de drenagem dendrítico e drenagem imperfeita
nos fundos de vales afogados. Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 100m e
gradientes suaves.
Escarpas Serranas.
252 Relevo montanhoso, extremamente acidentado, transicional entre dois sistemas de relevo.
Vertentes predominantemente retilíneas a côncavas, escarpadas e topos de crsitas alinhadas,
aguçados ou levemente arredondados. Densidade de drenagem muito alta com padrão de
drenagem variável, de paralelo a dendrítico, ou treliça a retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 500m e gradientes muito elevados, com
ocorrência de colúvios e depósitos de tálus, solos rasos e afloramentos de rocha.
Domínio Montanhoso.
254 Relevo montanhoso, muito acidentado, localizado, em geral, no reverso da escarpa da Serra do
Mar. Vertentes predominantemente retilíneas a côncavas, escarpadas e topos de cristas alinhadas,
aguçados ou levemente arredondados. Ocorrência de compartimentos colinoso e/ou de morros, em
seções alveolares nos vales principais.
Ocorrênciapontual de relevo suave ondulado, com elevações locais, localizado nos planaltos
elevados das serras do Mar e da Mantiqueira.
Densidade de drenagem alta com padrão de drenagem variável, de dendrítico a treliça ou
retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 400m e gradientes elevados a muito elevados,
com ocorrência de colúvios e depósitos de tálus, solos rasos e afloramentos de rocha.
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA GEOMORFOLÓGICO REGIONAL
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig08 geomorfologico-ctr barra mansa.cdr FIGURA:
08
ESPÍRITO
SANTO
RH X
MINAS RH IX
GERAIS
BARRA MANSA
RH VII
RH IV
RH III RH VIII
BARRA MANSA RH V
SÃO RH II
PAULO RH VI
RH I
OCEANO
O C E A NATLÂNTICO
O ATLÂNTICO
FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008) FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008)
LEGENDA:
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA DAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig09 hidrografico-aterro.cdr FIGURA:
09
LEGENDA:
ESCALA 1:500.000
10 0 10 20 30 40km
BARRA MANSA
CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA HIDROGEOLÓGICO REGIONAL
DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig10 hidrogeologico-aterro.cdr FIGURA:
10
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Não foram observados quaisquer odores ou indícios visuais de alteração de qualidade no solo durante as
sondagens realizadas.
Durante a amostragem de água subterrânea, não foi constatada presença de fase imiscível de produto (fase
livre) em nenhum dos poços de monitoramento amostrados.
Dados de controle de qualidade/qualidade assegurada (CQ/QA) devem estar presentes em todos os laudos
analíticos, visto que estes asseguram que a análise foi realizada de forma adequada, de acordo com o método
analítico e dentro de critérios aceitáveis de precisão e exatidão. Os controles de qualidade estão apresentados
no Anexo 3, inseridos nos laudos analíticos.
Os brancos do método ou brancos de análise são utilizados para determinar se há contaminação da amostra
proveniente do laboratório e se esta contaminação pode afetar a qualidade dos resultados analíticos. Consistem de
água pura contendo todos os reagentes que são usados na preparação da amostra para análise, incluindo padrão
interno. Esse controle foi feito para todos os parâmetros analisados.
O método da análise de traçador (Surrogate) consiste na adição de uma quantidade conhecida de uma
substância com comportamento cromatográfico semelhante aos compostos em análise, mas não presentes na
amostra em processamento. Sua determinação é feita juntamente com os demais parâmetros. O resultado é
expresso em porcentagem de recuperação da quantidade inicial. Esse controle foi realizado para as análises
de VOC.
Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos dentro dos
intervalos aceitáveis para cada composto.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
42
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
As amostras de Padrões de Controle Analítico (PCA) são amostras limpas (água destilada) fortificadas com
uma concentração conhecida dos analitos de interesse.
O desempenho de um método analítico está diretamente relacionado aos resultados de Spike. Se um método
analítico não atinge apropriadamente os valores de Spike, a capacidade deste método em obter resultados
precisos em amostras reais é questionável. O resultado é expresso em porcentagem de recuperação.
Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos dentro dos
intervalos aceitáveis.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
43
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas sondagens realizadas foram comparados
o
prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA n 460/2013 (antigo CONAMA
nº420/2009), para solos de uso industrial (CONAMA, 2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se
manifesta, foram utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo,
constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB, 2014).
Não foram verificados quaisquer parâmetros acima dos valores orientadores nas amostras de solo coletadas.
Os resultados de Metais podem ser observados na Tabela 9, enquanto os de VOC são apresentados na
Tabela 10, os de SVOC na Tabela 11 e os resultados de PCB são apresentados na Tabela 12. Os laudos
analíticos e cadeias de custódia podem ser verificados no Anexo 3.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
44
Tabela 9 - Resultados Analíticos de Solo - Inorgânicos (mg/kg)
Amostras de Solo
Inorgânicos VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
Alumínio 9884,251 37183,396 5421,953 77000 (3)
Antimônio nd nd nd 10 (1)
Arsênio nd < 2,000 nd 55 (1)
Bário 44,972 116,625 13,319 500 (1)
Boro nd nd nd 16000 (3)
Cádmio nd < 0,200 nd 8 (1)
Chumbo 13,71 7,034 28,534 300 (1)
Cobalto 3,949 8,671 4,474 65 (1)
Cobre 5,926 6,925 8,065 400 (1)
Cromo 9,413 15,321 30,769 300 (1)
Ferro 6431,151 28320,184 11909,701 55000 (3)
Manganês 70,077 166,684 47,264 1800 (3)
Mercúrio 0,0843 0,0967 0,0731 36 (1)
Molibdênio nd nd nd 100 (1)
Níquel 4,325 11,938 5,213 100 (1)
Nitrato nd nd nd 130000 (3)
Nitrito nd nd nd 7800 (3)
Prata nd nd nd 50 (1)
Selênio nd nd nd 81 (2)
Vanádio 9,591 27,226 28,66 390 (3)
Zinco 13,469 37,488 11,488 1000 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 10 - Resultados Analíticos de Solo - VOC (mg/kg)
Amostras de Solo
VOC VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
1,1,1,2-Tetracloroetano nd nd nd 2 (3)
1,1,1-Tricloroetano nd nd nd 11 (1)
1,1,2,2-Tetracloroetano nd nd nd 0,6 (3)
1,1,2-Tricloroetano nd nd nd 1,1 (3)
1,1-Dicloroetano nd nd nd 20 (1)
1,1-Dicloroeteno nd nd nd 3 (1)
1,1-Dicloropropeno nd nd nd -
1,2,3-Triclorobenzeno nd nd nd 15 (1)
1,2,3-Tricloropropano nd nd nd 0,0051 (3)
1,2,4-Triclorobenzeno nd nd nd 20 (1)
1,2,4-Trimetilbenzeno nd nd nd 58 (3)
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd nd nd 0,0053 (3)
1,2-Dibromoetano nd nd nd 0,036 (3)
1,2-Diclorobenzeno nd nd nd 200 (1)
1,2-Dicloroetano nd nd nd 0,25 (1)
1,2-Dicloropropano nd nd nd 1 (3)
1,3,5-Triclorobenzeno nd nd nd -
1,3-Diclorobenzeno nd nd nd -
1,3-Dicloropropano nd nd nd 1600 (3)
1,4-Diclorobenzeno nd nd nd 70 (1)
2,2-Dicloropropano nd nd nd 2 (4)
2-Clorotolueno nd nd nd 1600 (3)
4-Clorotolueno nd nd nd 1600 (3)
4-Isopropiltolueno nd nd nd -
Benzeno nd nd nd 0,08 (1)
Bromobenzeno nd nd nd 290 (3)
Bromoclorometano nd nd nd 150 (3)
Bromodiclorometano nd nd nd 0,29 (3)
Bromoformio nd nd nd 67 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 10 - Resultados Analíticos de Solo - VOC (mg/kg) (Continuação)
Amostras de Solo
VOC (Continuação) VR
AS-CTRBM-032.60m AS-CTRBM-042.00m AS-CTRBM-062.60m
Bromometano nd nd nd 6,8 (3)
cis-1,2-Dicloroeteno nd nd nd 2,5 (1)
cis-1,3-Dicloropropeno nd nd nd 1,8 (3)
Cloreto de Vinila nd nd nd 0,003 (1)
Clorobenzeno nd nd nd 45 (1)
Cloroetano nd nd nd 14000 (3)
Clorofórmio nd nd nd 5 (1)
Cumeno nd nd nd 1900 (3)
Dibromoclorometano nd nd nd 0,73 (3)
Dibromometano nd nd nd 23 (3)
Diclorodifluormetano nd nd nd 87 (3)
Diclorometano nd nd nd 9 (1)
Estireno nd nd nd 35 (1)
Etilbenzeno nd nd nd 40 (1)
Hexaclorobutadieno nd nd nd 6,8 (3)
m,p-xilenos nd nd nd 30 (1)
Mesitileno nd nd nd 780 (3)
n-Butilbenzeno nd nd nd 3900 (3)
n-Propilbenzeno nd nd nd 3300 (3)
o-Xileno nd nd nd 30 (1)
sec-Butilbenzeno nd nd nd 7800 (3)
terc-Butilbenzeno nd nd nd 7800 (3)
Tetracloreto de carbono nd nd nd 0,7 (1)
Tetracloroeteno nd nd nd 5 (1)
Tolueno nd nd nd 30 (1)
trans-1,2-Dicloroeteno nd nd nd 8 (1)
trans-1,3-Dicloropropeno nd nd nd 1,8 (3)
Tricloroeteno nd nd nd 7 (1)
Triclorofluormetano nd nd nd 730 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 11 - Resultados Analíticos de Solo - SVOC (mg/kg)
Amostras de Solo
SVOC VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno nd nd nd 2,2 (4)
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno nd nd nd -
1-Metilnaftaleno nd nd nd 17 (3)
2,3,4,5-Tetraclorofenol nd nd nd 25 (1)
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd nd nd 3,5 (1)
2,3,5,6-Tetraclorofenol nd nd nd 21 (4)
2,3,5-Triclorofenol nd nd nd 22 (4)
2,4,5-Triclorofenol nd nd nd 170 (2)
2,4,6-Triclorofenol nd nd nd 10 (1)
2,4-Diclorofenol nd nd nd 4 (1)
2,6-Diclorofenol nd nd nd 22 (4)
2-Clorofenol nd nd nd 1,5 (1)
2-Metilfenol nd nd nd 14 (1)
2-Metilnaftaleno nd nd nd 230 (3)
3,4-Diclorofenol nd nd nd 3 (1)
3-Metilfenol nd nd nd 14 (1)
4-Metilfenol nd nd nd 14 (1)
Acenafteno nd nd nd 3500 (3)
Acenaftileno nd nd nd -
Aldrin nd nd nd 0,01 (1)
Antraceno nd nd nd 4600 (2)
Benzo(a)antraceno nd nd nd 20 (1)
Benzo(a)pireno nd nd nd 1,5 (1)
Benzo(b)fluoranteno nd nd nd 7,2 (2)
Benzo(g,h,i)perileno nd nd nd -
Benzo(k)fluoranteno nd nd nd 75 (2)
Bis(2-etilhexil)ftalato nd nd nd 4 (1)
Criseno nd nd nd 600 (2)
DDD nd nd nd 3 (1)
DDE nd nd nd 1 (1)
DDT nd nd nd 2 (1)
Dibenzo(a,h)antraceno nd nd nd 0,6 (1)
Dieldrin nd nd nd 0,6 (1)
Dimetilftalato nd nd nd 1,6 (1)
Di-n-butilftalato nd nd nd 140 (2)
Endrin nd nd nd 1,5 (1)
Fenantreno nd nd nd 40 (1)
Fenol nd nd nd 10 (1)
Fluoranteno nd nd nd 2300 (3)
Fluoreno nd nd nd 2300 (3)
HCH beta nd nd nd 0,1 (1)
HCH gama nd nd nd 0,07 (1)
Hexaclorobenzeno nd nd nd 0,1 (1)
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd nd nd 25 (1)
Mirex nd nd nd 0,03 (3)
Naftaleno nd nd nd 60 (1)
Pentaclorofenol nd nd nd 1,3 (1)
Pireno nd nd nd 1700 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 12 - Resultados Analíticos de Solo - PCB (mg/kg)
Amostras de Solo
PCB VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
2,2',4,5,5' Pentachlorobifenila (#101) nd nd nd -
2,2´,3,4,4´,5,5´ Heptaclorobifenila (#180) nd nd nd -
2,2´,3,4,4´,5´ Hexaclorobifenila (#138) nd nd nd -
2,2´,4,4´,5,5´ Hexaclorobifenila (#153) nd nd nd -
2,2´,5,5´ Tetraclorobifenila (#52) nd nd nd -
2,3´,4,4´,5 Pentaclorobifenila (#118) nd nd nd 0,12 (3)
2,4,4´ Triclorobifenila (#28) nd nd nd -
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Os resultados de água subterrânea deste diagnóstico foram comparados, com os valores orientadores constantes da
o
Resolução CONAMA n 396/2008, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento
das águas subterrâneas.
Além disto, também foram comparados com os valores de investigação, prioritariamente com os padrões constantes
o
da Resolução CONAMA n 460/2013 (antigo CONAMA nº 420/2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se
manifesta, foram utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo,
constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB,
2014). Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as legislações supracitadas, a
comparação de resultados foi realizada com os valores da EPA Regional Screening Levels for Chemical
Contaminants at Superfund Sites (USEPA, 2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida como Lista
Holandesa, dispostos na Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade.
Para comparação realizada com a Resolução CONAMA nº396/2008, foram verificadas concentrações acima dos
Valores Máximos Permitidos (VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos
dos poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06), bem como Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes
Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06).
Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo humano, as concentrações
encontradas foram comparadas com os valores da Resolução CONAMA nº420/2009, assim como os valores da
CETESB, EPA e Lista Holandesa, nesta ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais
prioritárias, conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro
(PM-03) e Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).
Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês são considerados de
origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias no solo e aquíferos em grande parte do
território nacional.
Os resultados de Inorgânicos, VOC, SVOC, PCB, Pesticidas Organoclorados e Outros podem ser observados nas
Tabelas 13 a 18. Os laudos analíticos e as respectivas cadeias de custódia podem ser observados no Anexo 3.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
50
Tabela 13 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - Inorgânicos (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
Inorgânicos VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
Alumínio 233 355 608 200 3500 (1)
Antimônio nd nd nd 5 5 (1)
Arsênio nd nd nd 10 10 (1)
(1)
Bário 91 110 110 700 700
Berílio nd nd nd 4 25 (3)
Boro nd nd nd 500 500 (1)
Cádmio nd nd nd 5 5 (1)
Chumbo <6 nd <6 10 10 (1)
Cobalto 26 6 16 - 70 (1)
Cobre 3 <2 <2 2000 2000 (1)
Cromo nd nd nd 50 50 (1)
Cromo III 0 nd nd 50 22000 (3)
Cromo VI nd nd nd 50 0,035 (3)
Ferro 22094 1107 1404 300 2450 (1)
Lítio nd nd nd - 40 (3)
Manganês 2986 2651 847 100 400 (1)
Mercúrio nd nd nd 1 1 (1)
(1)
Molibdênio nd nd nd 70 70
Níquel <6 nd nd 20 20 (1)
Nitrato nd 2887 < 20 10000 10000 (1)
Nitrito nd 13 nd 1000 2000 (3)
Prata nd nd nd 100 50 (1)
Selênio nd nd nd 10 10 (1)
Sódio 6061 16506 6970 200000 -
Vanádio nd nd nd 50 86 (3)
Zinco 12 11 9 5000 1050 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 14 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - VOC (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
VOC VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
1,1,2-Tricloroetano nd nd nd - 0,28 (3)
1,1-Dicloroeteno nd nd nd 30 30 (1)
1,2,3-Triclorobenzeno nd nd nd 20 20 (1)
1,2,4-Triclorobenzeno nd nd nd 20 20 (1)
1,2-Diclorobenzeno nd nd nd 1000 1000 (1)
1,2-Dicloroetano nd nd nd 10 10 (1)
1,3,5-Triclorobenzeno nd nd nd 20 20 (1)
1,4-Diclorobenzeno nd nd nd 300 300 (1)
Benzeno nd nd nd 5 5 (1)
cis-1,2-Dicloroeteno nd nd nd - 50 (1)
Cloreto de Vinila nd nd nd 5 5 (1)
Clorofórmio nd nd nd 100 200 (1)
Diclorometano nd nd nd 20 -
Estireno nd nd nd 20 20 (1)
Etilbenzeno nd nd nd 200 300 (1)
m,p-xilenos nd nd nd 300 500 (1)
o-Xileno nd nd nd 300 500 (1)
Tetracloreto de carbono nd nd nd - 2 (1)
Tetracloroeteno nd nd nd 40 40 (1)
Tolueno nd nd nd 170 700 (1)
trans-1,2-Dicloroeteno nd nd nd - 50 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 15 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - SVOC (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
SVOC VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
Benzo(a)antraceno nd nd nd 1,75 (1)
1,75 (1)
Benzo(a)pireno nd nd nd 0,7 (1)
0,7 (1)
Benzo(b)fluoranteno nd nd nd 0,4 (2)
0,4 (2)
Benzo(k)fluoranteno nd nd nd 4,1 (2) 4,1 (2)
Criseno nd nd nd 41 (2)
41 (2)
(1) (1)
Dibenzo(a,h)antraceno nd nd nd 0,18 0,18
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd nd nd 0,17 (1) 0,17 (1)
Pentaclorofenol nd nd nd 9 (1) 9 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 16 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - PCB (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
PCB VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
2,2',4,5,5' Pentachlorobifenila (#101) nd nd nd - -
2,2´,3,4,4´,5,5´ Heptaclorobifenila (#180) nd nd nd - -
2,2´,3,4,4´,5´ Hexaclorobifenila (#138) nd nd nd - -
2,2´,4,4´,5,5´ Hexaclorobifenila (#153) nd nd nd - -
2,2´,5,5´ Tetraclorobifenila (#52) nd nd nd - -
2,3´,4,4´,5 Pentaclorobifenila (#118) nd nd nd - 0,02 (3)
2,4,4´ Triclorobifenila (#28) nd nd nd - -
Bifenilas Policloradas Totais (PCB´s) nd nd nd 0,5 3,5 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 17 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - Pestic. Organoclorados (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
Pestic. Organoclorados VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
Alaclor nd nd nd 20 1 (3)
Aldrin nd nd nd 0,03 0,03 (1)
Atrazina nd nd nd 2 0,3 (3)
carbofurancle nd nd nd 7 15 (2)
(3)
cis-Clordano nd nd nd 0,2 0,22
Cis-Permetrin nd nd nd 20 1000 (3)
Clorotalonil nd nd nd 30 22 (3)
DDD nd nd nd 2 2 (1)
DDE nd nd nd 2 2 (1)
DDT nd nd nd 2 2 (1)
Dieldrin nd nd nd 0,03 0,03 (1)
Endossulfan I nd nd nd - 20 (2)
Endossulfan II nd nd nd - 20 (2)
Endosulfan sulfato nd nd nd - -
Endrin nd nd nd 0,6 0,6 (1)
HCH gama nd nd nd 2 2 (1)
Heptacloro Epoxido nd nd nd - 0,0038 (3)
Hexaclorobenzeno nd nd nd 1 1 (1)
(3)
Malation nd nd nd 190 390
Metalaclor nd nd nd 10 2700 (3)
Metoxicloro nd nd nd 20 37 (3)
Molinato nd nd nd 6 30 (3)
Pendimentalina nd nd nd 20 180 (3)
Propanil nd nd nd 20 82 (3)
Simazina nd nd nd 2 0,61 (3)
trans-Clordano nd nd nd 0,2 0,22 (3)
Trans-Permetrin nd nd nd 20 1000 (3)
Trifluralina nd nd nd 20 2,5 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 18 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - Outros (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
Outros VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
2,4-D metil ester nd nd nd 30 -
Acrilamida nd nd nd 0,5 0,05 (3)
Aldicarb < 5,00 < 5,00 < 5,00 10 -
Aldicarb Sulfone < 5,00 < 5,00 < 5,00 10 -
Aldicarb Sulfoxide < 5,00 < 5,00 < 5,00 10 -
Bentazona < 3,00 < 3,00 < 3,00 300 570 (3)
Carbofuran < 5,00 < 5,00 < 5,00 7 -
Cianeto 1,2 <1 1,2 70 1,5 (3)
Cianeto Livre <1 <1 nd 70 -
Cloreto 3600 9400 2000 250000 -
Clorpirifós < 0,030 < 0,030 < 0,030 30 8,4 (3)
Coliformes Termotolerantes 172 <1 179,3 Ausente em 100ml -
E. Coli 172 <1 179,3 Ausente em 100ml -
Enterococos - Enterococos <1 <1 <1 - -
Fenol 2,5 3,8 13,8 3 140 (1)
Fluoreto < 1000 < 1000 nd 1500 800 (3)
Glifosato + AMPA < 15,000 < 15,000 < 15,000 500 2000 (3)
Sólidos Totais Dissolvidos 113000 100000 31000 -
Sulfato 11400 nd nd 250000 -
Urânio nd na nd 15 60 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
6. MODELO CONCEITUAL
A partir dos resultados do presente trabalho, foi realizado o Modelo Conceitual da área, que constitui de uma
síntese das informações relativas a uma área de estudo, onde se pode visualizar, através de texto explicativo
ou ilustração, as substâncias químicas de interesse, a sua forma de propagação e a sua relação com os bens a
proteger existentes, e que deve embasar as conclusões do estudo e as recomendações acerca das futuras
ações de gerenciamento ambiental da área.
A área de estudo para implantação do Aterro Industrial Classe I está localizada em região distante de centros
urbanos ou outras concentrações de população.
A área de estudo consistirá de um aterro industrial licenciado. O aterro será provido de impermeabilização, com
materiais de propriedades químicas compatíveis com o resíduo, com suficiente espessura e resistência de
modo a evitar rupturas e instalada de forma a cobrir toda a área de modo que o resíduo ou o líquido percolado
não entre em contato com o solo natural. O aterro receberá resíduos Classe I (disposição de resíduos
perigosos). O aterro deve ser operado e mantido de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão ou
derramamento/vazamento de resíduos perigosos ou substâncias perigosas no ar, água superficial, água
subterrânea ou solo que possam constituir ameaça à saúde humana ou ao meio ambiente.
Na área de interesse são considerados como receptores os futuros trabalhadores do Aterro Industrial Classe I
e de terceiros que acessem a área, bem como trabalhadores e residentes vizinhos e potenciais trabalhadores
de obras de escavação. São considerados bens a proteger na área o solo, os aquíferos, o rio Carioca e o rio
Bocaina. Os mecanismos de liberação são os potenciais derramamentos ou vazamentos de produtos. A via de
transporte dos contaminantes é a potencial infiltração de produtos no solo e lixiviação ou percolação para a
água subterrânea, com posterior advecção e dispersão na mesma. Os eventuais receptores devem trabalhar
invariavelmente com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual, minimizando a exposição às vias de
ingresso.
A Tabela 19 apresenta o Modelo Conceitual da área de interesse. A Figura 11 apresenta o Modelo Conceitual
da área de interesse.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
57
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
58
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
7. CONCLUSÕES
Através das sondagens à percussão (SPT) realizadas no site, verificou-se que o aquífero da área é livre
(freático) e foi encontrado na camada de sedimentos maduros (ao redor de 2,50 metros de profundidade), com
exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos quais foi verificado no solo de alteração de rocha (5,34m; 2,65m e
4,0m de profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02, SPT-05, SPT-08 e SPT-09 o
aquífero não foi encontrado.
As tensões admissíveis mais altas estiveram associadas aos solos arenosos, presentes nas zonas mais
profundas (em média 3 metros) de todas as sondagens realizadas, apresentando estados de compacidade de
compacto a muito compacto. A tensão admissível mais alta (4,6 kg/cm²) foi verificada na sondagem a
percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade. Sobrepondo essa camada (zonas mais rasas), encontra-se
solos argilosos de consistência mole à média apresentando em geral tensões admissíveis na ordem de 1,0
kg/cm².
Através das sondagens ambientais realizadas, foram verificadas nas amostras de solo coletadas,
concentrações abaixo dos valores orientadores para todas as amostras coletadas.
Nos ensaios hidrogeológicos, do tipo bail test, realizados nos poços de monitoramento instalados PM-04 e PM-
-6 -5
06, foram obtidas uma condutividade hidráulica da ordem de 3,74 x 10 m/s e 3,86 x 10 m/s, respectivamente.
A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78)
m) e PM-06 (421,71 m), e a distância entre eles de 120,00 m, o que definiu um gradiente hidráulico (i) de
0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10-
4 cm/s, e a porosidade efetiva média de 28 %, com base nas amostras indeformadas coletadas na área de
interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada da ordem de 19,42 m/ano para as águas subterrâneas,
nesta litologia.
Para as análises de água subterrânea coletadas nos poços de monitoramento instalados, comparadas com a
Resolução CONAMA nº396/2008, foram verificadas concentrações acima dos Valores Máximos Permitidos
(VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos dos poços de
monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06). Foram verificadas concentrações acima dos VMP’s de
Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06), que podem ser justificados
pelas atividades anteriormente realizadas na área (proximidade de currais).
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
60
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo humano, as
concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução CONAMA nº420/2009, que dispõe
sobre critérios e valores orientadores de qualidade, assim como os valores da CETESB, EPA e Lista
Holandesa, nesta ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias,
conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro (PM-03) e
Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).
Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês são considerados de
origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias no solo e aquíferos em grande parte do
território nacional.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
61
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
8. EQUIPE TÉCNICA
Este trabalho foi conduzido pela Equipe da Unidade Ambiental da empresa FOXX HAZTEC, CNPJ
03.279.285/0001-30, Inscrição Municipal 361.362-3, situada na Rua Joaquim Palhares, 40, Torre Sul, 1º andar
– Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ.
Analista de Projetos
Débora de Figueiredo Oliveira
Engenheira Agrícola e Ambiental
Supervisor de Projetos
Marcus Vinicius Cordeiro
CREA: Registo Nacional: 2013130823
Barbosa
Registro: 1266461
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
62
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
9. BIBLIOGRAFIA
ABNT, 1984. NBR 7181: Solo - Análise Granulométrica – Versão Corrigida: 1988. Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 1988.
ABNT, 1987. NBR 9813: Solo - Determinação da Massa Específica Aparente in situ, com emprego de cilindro
de cravação – Método de Ensaio. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 1987.
ABNT, 2001. NBR 6484: Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2001.
ABNT, 2007a. NBR 15492: Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental - Procedimento.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2007.
ABNT, 2007b. NBR 15495-1: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte
1: Projeto e Construção. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2007.
ABNT, 2008. NBR 15495-2: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte
2: Desenvolvimento. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2008.
ABNT, 2010. NBR 15847: Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de
Purga”. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2010.
ABNT, 2013c. NBR 16210: Modelo Conceitual no Gerenciamento de Áreas Contaminadas – Procedimento.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2013.
ALMEIDA, F.F.M. de. 1976. The system of continental rifts bordering the Santos Basin, Brazil. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, v. 48 (supl.), p. 15-26. (Proceedings of the International Symposium on
Continental Margins of Atlantic Type, October 1975).
ASMUS, H.E. & Ferrari, A.L. 1978. Hipótese sobre a causa do tectonismo cenozóico na região sudeste do Brasil. In:
PETROBRÁS. Aspectos estruturais da margem continental leste e sudeste do Brasil. Rio de Janeiro,
PETROBRÁS/CENPES/DINTEP. p.75-88. (Projeto REMAC 4)
ASMUS, H.E. & Guazelli, M. 1981. Descrição sumária das estruturas da margem continental brasileira e das áreas
oceânicas e continentais adjacentes, hipóteses sobre o tectonismo causador e implicações para os prognósticos
de recursos minerais. In: PETROBRÁS. Estruturas e tectonismo da margem continental brasileira, e suas
implicações nos processos sedimentares e na avaliação do potencial de recursos minerais; relatório final. Rio de
Janeiro, CENPES/DINTEP. p. 187-269. (Projeto REMAC 9).
ASTM, 2002. D6771-02: Standard Practice for Low-flow purging and Sampling for Wells and Devices Used for
Ground-water Investigation. American Society for Testing and Materials. EUA, 2002.
ASTM, 2002. D6771-02: Standard Practice for Low-flow purging and Sampling for Wells and Devices Used for
Ground-water Investigation. American Society for Testing and Materials. EUA, 2002.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
63
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
ASTM, 2010. E 2081-00: Standard Guide for Risk-Based Corrective Action. American Society for Testing and
Materials. EUA, 2010.
BARRETO, A. B. C., 2000. Hidrogeologia do Estado do Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil.
Rio de Janeiro, 2000.
CERHI, 2013. Nova Definição das Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro. Conselho Estadual de
Recurso Hídricos, 2013.
CETESB, 2001. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Projeto CETESB – GTZ, atualizado em
10/2001. Publicação disponível no site: http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp.
CETESB, 2014. Decisão de Diretoria Nº 045/2014/E/C/I: Valores Orientadores para Solos e Águas
Subterrâneas no Estado de São Paulo. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, 2014.
o
CONAMA, 2005. Resolução CONAMA n 357/2005. "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.". - Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº
053, de 18/03/2005, págs. 58-63.
o
CONAMA, 2009. Resolução CONAMA n 420/2009. "Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade
do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas." - Data
da legislação: 28/12/2009 - Publicação DOU nº 249, de 30/12/2009, págs. 81-84.
o
CONAMA, 2013. Resolução CONAMA n 460/2013. "Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade
do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas". - Data
da legislação: 30/12/2013 - Publicação DOU nº 253, de 31/12/2013, Seção 1, pág. 153.
CPRM, 2000a. Carta Geomorfológica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1:250.000). Projeto Rio de
Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado
do Rio de Janeiro). Folha SF.23-Z-B
CPRM, 2000b. Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio de Janeiro, CPRM
(Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de
Janeiro).
CPRM, 2000c. Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio
de Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do
Estado do Rio de Janeiro).
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
64
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
o
CONEMA, 2012. Resolução CONEMA n 44 de 14 de dezembro de 2012. "Dispõe sobre a obrigatoriedade da
identificação de eventual contaminação ambiental do solo e das águas subterrâneas por agentes químicos,
no processo de licenciamento ambiental estadual." - Data da legislação: 14/12/2012. Conselho Estadual de
Meio Ambiente do Rio de Janeiro, 2012.
FETTER, C.W., 1994 – Applied Hydrogeology, 3rd ed. New York: Macmillan P. Company, 691 p.
IBGE, 2002. Mapa de Climas do Brasil. Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e
Estudos Ambientais, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
SILVA, L.C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..
SEMADS, 2001. Bacias Hidrográficas e Rios Fluminense - Síntese Informativa por Macrorregião Ambiental. Projeto
PLANÁGUA SEMADS / GTZ de Cooperação Técnica Brasil – Alemanha. Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Maio de 2001.
SERLA, 2008. Mapa Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (1:565.000). Núcleo de Geotecnologias,
Fundação Superintendência de Rios e Lagoas, Secretária Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.
SILVA, J.N. e Ferrari, P.G., 1976. Projeto Espírito Santo; relatório final. DNPM/CPRM, 408p. Belo Horizonte,
1976.
SILVA, L. C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..
SILVA, T. M., 2002. A Estruturação Geomorfológica do Planalto Atlântico no Estado do Rio de Janeiro. Tese de
doutorado. Depto. de Geografia – IGEO/UFRJ. 265p.
USEPA, 1989 – Risk Assessment Guidance for Superfund. Vol I. Human Health Evaluation Manual (Part A).
Office of Emergency and Remedial Response, EPA/540/1-89/002
USEPA, 1996. Low Flow Ground-Water Sampling Procedures. United States Environmental Protection Agency.
EUA, 1996.
USEPA, 2014. Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites. United States
Environmental Protection Agency. May 2014.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
65
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016
VALLADARES, C. S., 1996. Evolução Geológica do Complexo Paraíba do Sul, no segmento central da Faixa
Ribeira, com base em estudos de geoquímica e de geocronologia U-Pb. Tese de Doutoramento. Instituto
de Geociências da Universidade de São Paulo. São Paulo, 147p.
VEREDA, 2008. Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Vereda Estudos e Execução de Projetos Ltda. Rio de
Janeiro, 2008.
VROM, 2009 – Circular on target values and intervention values for soil remediation - Revised Dutch Reference
Framework (STI –Values) - Netherlands Government.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
66
ANEXO 1 – LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Fotos 1 e 2 – Realização de sondagem à percussão (SPT) na área de interesse.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Fotos 5 e 6 – Realização de sondagens ambientais à trado manual, para instalação de poços de
monitoramento. .
Foto 7 – Coleta de amostras de água subterrânea nos poços de monitoramento instalados, pelo método de
baixa vazão. .
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Foto 8 – Coleta de amostras de água subterrânea nos poços de monitoramento instalados, pelo método de
baixa vazão. .
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
ANEXO 2 – RESULTADOS DOS ENSAIOS DE PERMEABILIDADE
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
FOXX HAZTEC Wells
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa
b L Aquifer
R
B
Water level at t=0 [cm]: 1101,53 Static Water Level [cm]: 1141,86 Water level change at t=0 [cm]: 40,33
Time [s]
0 150 300 450 600 750
0,00
10,00
Drawdown [cm]
20,00
30,00
40,00
50,00
FOXX HAZTEC Slug Test Analysis Report
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa Slug Test: PM-04 Test Well: PM-04
Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016
Analysis Performed by: Débora Oliveira Hvorslev Analysis Date: 02/09/2016
Aquifer Thickness:
Time [s]
0 200 400 600 800 1000
1E2
1E1
1E0
h/h0
1E-1
1E-2
1E-3
b L Aquifer
R
B
Water level at t=0 [cm]: 1160,01 Static Water Level [cm]: 1158,54 Water level change at t=0 [cm]: 1,47
Time [s]
0 48 96 144 192 240
0,00
0,32
Drawdown [cm]
0,64
0,96
1,28
1,60
FOXX HAZTEC Slug Test Analysis Report
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa Slug Test: PM-06 Test Well: PM-06
Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016
Analysis Performed by: Débora Oliveira Hvorslev Analysis Date: 02/09/2016
Aquifer Thickness:
Time [s]
0 60 120 180 240 300
1E1
1E0
h/h0
1E-1
1E-2
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Caro Cliente,
Recebemos as amostras abaixo referentes ao Processo Comercial 8737/2016, conforme cadeia de custódia em anexo
Pedimos, por gentileza, a conferência dos dados, abaixo. Em caso de necessidade de ajustes, por favor, entre em contato
através deste e-mail, dentro das próximas 24 horas, pois, sua amostra já está sendo analisada.
Relatório de Ensaios
Anális e s de TOC
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Fração de Carbono Orgânico nd 0,00165 0,00080 mg/mg Oxidação por Combustão Catalítica
Anális e s de De ns idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Aparente 1,65 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Real 2,53 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Anális e s de Poros idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Efetiva 26,6 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Total 1,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Anális e s de Granulom e tria ABNT
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
> 2mm 9,0 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
2mm à > 0,6mm 47,8 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,6mm à > 0,2mm 20,6 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,2mm à > 0,06mm 2,8 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,06mm à > 0,002mm 11,5 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
= < 0,002mm 8,4 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
Anális e s de Cam po
Parâm e tro Re s ultado M é todo
Umidade 11,3 % Manual de Métodos de análise de solo 2ªEd. (Embrapa)
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57721/2016 Página: 01
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 03
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57721/2016 Página: 02
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 03
#S
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57721/2016 Página: 03
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 03
#S
Relatório de Ensaios
Anális e s de TOC
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Fração de Carbono Orgânico nd 0,00165 0,00080 mg/mg Oxidação por Combustão Catalítica
Anális e s de De ns idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Aparente 1,63 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Real 2,24 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Anális e s de Poros idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Efetiva 26,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Total 1,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Anális e s de Granulom e tria ABNT
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
> 2mm 1,7 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
2mm à > 0,6mm 15,7 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,6mm à > 0,2mm 19,9 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,2mm à > 0,06mm 12,4 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,06mm à > 0,002mm 26,6 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
= < 0,002mm 23,7 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
Anális e s de Cam po
Parâm e tro Re s ultado M é todo
Umidade 18,4 % Manual de Métodos de análise de solo 2ªEd. (Embrapa)
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57719/2016 Página: 01
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 03
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57719/2016 Página: 02
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 03
#S
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57719/2016 Página: 03
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 03
#S
Relatório de Ensaios
Anális e s de TOC
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Fração de Carbono Orgânico nd 0,00165 0,00080 mg/mg Oxidação por Combustão Catalítica
Anális e s de De ns idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Aparente 1,58 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Real 2,04 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Anális e s de Poros idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Efetiva 31,4 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Total 1,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Anális e s de Granulom e tria ABNT
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
> 2mm 5,9 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
2mm à > 0,6mm 14,6 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,6mm à > 0,2mm 29,1 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,2mm à > 0,06mm 7,0 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,06mm à > 0,002mm 23,3 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
= < 0,002mm 20,1 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
Anális e s de Cam po
Parâm e tro Re s ultado M é todo
Umidade 12,1 % Manual de Métodos de análise de solo 2ªEd. (Embrapa)
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57717/2016 Página: 01
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 03
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57717/2016 Página: 02
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 03
#S
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57717/2016 Página: 03
#P de 03
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 01
#P de 08
#S
Relatório de Ensaios
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 01
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 02
#P de 08
#S
Estireno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
o-Xileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cumeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Tricloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Propilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Mesitileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
t-Butilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Trimetilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Secbutilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,4-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Isopropiltolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Butilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Hexaclorobutadieno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloreto de Vinila nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3,5-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloroetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorodibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromodiclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
k C o u n ts 8 7 3 7 _ 5 7 7 2 0 0 1 -0 9 -2 0 1 6 0 9 -5 3 -4 6 .s m s
500
400
300
200
100
2 .5 5 .0 7 .5 1 0 .0
m in u te s
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 02
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 03
#P de 08
#S
2,4,4-Triclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,5,5-Tetraclorobifenil nd 1,0 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
Abundance
TIC: 8737_57720.D\data.ms
42000
40000
38000
36000
34000
32000
30000
28000
26000
24000
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 03
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 04
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 04
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 05
#P de 08
#S
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDT nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Criseno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Bis(2-etilhexil) ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Mirex nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(b)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(k)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dibenzo(a,h)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(g,h,i)perileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
Abundance
TIC: 8737_57720.D\data.ms
42000
40000
38000
36000
34000
32000
30000
28000
26000
24000
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 05
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 06
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 06
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 07
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 07
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 08
#P de 08
#S
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
7. As metodologias utilizadas nos ensaios encontram-se referenciadas ao final de cada parâmetro. As metodologias acreditadas
poderão ser localizadas no site do INMETRO sob CRL 0310.
10. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 08
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 01
#P de 08
#S
Relatório de Ensaios
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 01
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 02
#P de 08
#S
Estireno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
o-Xileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cumeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Tricloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Propilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Mesitileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
t-Butilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Trimetilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Secbutilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,4-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Isopropiltolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Butilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Hexaclorobutadieno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloreto de Vinila nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3,5-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloroetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorodibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromodiclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
k C o u n ts 8 7 3 7 _ 5 7 7 1 8 0 1 -0 9 -2 0 1 6 0 9 -3 3 -4 1 .s m s
500
400
300
200
100
2 .5 5 .0 7 .5 1 0 .0
m in u te s
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 02
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 03
#P de 08
#S
2,4,4-Triclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,5,5-Tetraclorobifenil nd 1,0 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
Abundance
TIC: 8737_57718.D\data.ms
85000
80000
75000
70000
65000
60000
55000
50000
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 03
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 04
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 04
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 05
#P de 08
#S
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDT nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Criseno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Bis(2-etilhexil) ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Mirex nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(b)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(k)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dibenzo(a,h)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(g,h,i)perileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
Abundance
TIC: 8737_57718.D\data.ms
85000
80000
75000
70000
65000
60000
55000
50000
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 05
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 06
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 06
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 07
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 07
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 08
#P de 08
#S
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
7. As metodologias utilizadas nos ensaios encontram-se referenciadas ao final de cada parâmetro. As metodologias acreditadas
poderão ser localizadas no site do INMETRO sob CRL 0310.
10. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 08
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 01
#P de 08
#S
Relatório de Ensaios
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 01
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 02
#P de 08
#S
Estireno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
o-Xileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cumeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Tricloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Propilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Mesitileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
t-Butilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Trimetilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Secbutilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,4-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Isopropiltolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Butilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Hexaclorobutadieno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloreto de Vinila nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3,5-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloroetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorodibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromodiclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
k C o u n ts 8 7 3 7 _ 5 7 7 1 6 0 1 -0 9 -2 0 1 6 0 9 -1 3 -3 6 .s m s
600
500
400
300
200
100
2 .5 5 .0 7 .5 1 0 .0
m in u te s
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 02
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 03
#P de 08
#S
2,4,4-Triclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,5,5-Tetraclorobifenil nd 1,0 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
Abundance
TIC: 8737_57716.D\data.ms
52000
50000
48000
46000
44000
42000
40000
38000
36000
34000
32000
30000
28000
26000
24000
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 03
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 04
#P de 08
#S
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
nd 1 0,018 0,006 mg/Kg
1,2,4,5-Tetraclorobenzeno MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,6-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenaftileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dimetil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenafteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,6-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,5-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Hexaclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
beta-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
gama-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenantreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pentaclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Aldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Di-n-butil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dieldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 04
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 05
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 05
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 06
#P de 08
#S
Abundance
TIC: 8737_57716.D\data.ms
52000
50000
48000
46000
44000
42000
40000
38000
36000
34000
32000
30000
28000
26000
24000
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 06
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 07
#P de 08
#S
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 07
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 08
#P de 08
#S
1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição
3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.
4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.
5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.
7. As metodologias utilizadas nos ensaios encontram-se referenciadas ao final de cada parâmetro. As metodologias acreditadas
poderão ser localizadas no site do INMETRO sob CRL 0310.
10. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.
ã dúvida
C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 08
#P de 08
#S
Re v.: 01
Caro Cliente,
Recebemos as amostras abaixo referentes ao Processo Comercial 8844/2016, conforme cadeia de custódia em anexo
Pedimos, por gentileza, a conferência dos dados, abaixo. Em caso de necessidade de ajustes, por favor, entre em contato
através deste e-mail, dentro das próximas 24 horas, pois, sua amostra já está sendo analisada.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br
10 20 30 40
0,21 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
4 5 5 10
1 Argila siltosa com pouca areia fina, variegada
1,50 15 15 15 marrom amarelada
1,87
4 9 16 25
2
15 15 15 Areia fina siltosa com pedregulhos finos e
2,68
Silte arenoso pouco argiloso, branco
Compacto
-5
10 20 30 40
0,23 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
3 4 7 11 Argila siltosa com pouca areia fina, variegada
1
15 15 15 cinza amarelada
1,83 Rija
2 4 6 10
2
15 15 15 Silte argiloso pouco arenoso, variegado cinza
2,74 amarelado
-5
De 0,00m a 0,23m - Aterro
De 0,23m a 1,83m - Solo Residual
10 20 30 40
0,19 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
4 5 8 13 Argila siltosa com pouca areia fina, cinza
1
1,57 15 15 15 amarelada
Rija
1,88 15
2 3 5 10
15 15 15
Areia fina siltosa com pedregulhos finos e
2,95
cinza amarelado
Rijo
-5
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,65 marrom escura
3,00 8 17 15
3
3,36 15 15 1
Muito compacto
-5
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,62 marrom escura
11 Argila com areia fina, variegada cinza
1 1,25 3 4 7
15 15 15 amarelada
1,85
5 9 17 26
2
2,53 15 15 15 variegado cinza esverdeado
Compacto
-5
10 20 30 40
0,12 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
4 8 12 Argila com areia fina, variegada cinza
1 4
15 15 15 esverdeada
1,68 Rija
8 11 27 38
2
15 15 15 variegado cinza amarelado
2,87 Compacto
-5
De 0,00m a 0,12m - Aterro
De 0,12m a 1,68m - Sedimentos Recentes
10 20 30 40
Argila siltosa com pouca areia fina, amarela
0,57 escura
2 2 2 4
1 Areia fina siltosa, marrom amarelada
15 15 15
Fofa
2,00 1 2 2 4
2
-2,57 15 15 15
Fofa
3,00 6 11 13 24
3
15 15 15
Compacta
3,94
4 31 Silte arenoso pouco argiloso, variegado cinza
4,35 9
claro
-5 Muito compacto
10 20 30 40
Argila siltosa com pouca areia fina, amarela
0,79 escura
1 2 2 4
1
15 15 15
amarelo
1,86 Fofo
2 2 3 5
2
-2,54 15 15 15
10 20 30 40
Argila siltosa com pouca areia fina, amarela
0,71 escura
3 2 3 5
1 Areia fina siltosa, amarela
15 15 15 Pouco compacta
1,67
2 2 4 6
2
-2,51 15 15 15 Pouco compacta
3,00 4 9 12 21
3
15 15 15
clara
7 13 19 32 Medianamente compacta
4
4,42 15 15 15
4,57 Silte arenoso pouco argiloso, variegado cinza
-5
esverdeado
Compacto
10 20 30 40
-2,33 4 6 4 10
2
15 15 15 amarelado
Medianamente compacto a compacto
7 13 19 32
3
15 15 15
4,00 10 30
4
15 5
-5 variegado amarelo escuro
5 5,21 45 Muito compacto
15
LIMITE DA SONDAGEM
10 20 30 40
10 19 29
-2,37 2 4
15 15 15
47
3 9 18 29 amarelado
15 15 15
4 22 36
15 5
-5
5 17 38
5,43 15 15
10 20 30 40
Argila com areia fina, amarela escura
0,77
5 7 10 17
1
15 15 15
-2,37 2 3 3 4 7
15 15 15
31 amarelado
3 6 13 18
15 15 15 Pouco compacto a muito compacto
4 11 19 32
15 15 15
-5
5 14 22 31
5,52 15 15 5
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
0,83
3 6 9 15
1
15 15 15 variegado amarelo escuro
Pouco compacto a medianamente compacto
2,15 4 6 15 21
2
15 15 15
rocha, variegado marrom escuro
3 45 Compacto a muito compacto
3,38 9
-5
De 0,00m a 0,83m - Aterro
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,74 marrom escura
3 5 8 13
1
15 15 15
variegado amarelo escuro
4 7 11 18 Medianamente compacto
2
15 15 15
2,80
3 45
3,53 11 escuro
Muito compacto
-5
10 20 30 40
Silte argiloso pouco arenoso, com detritos
vegetais, variegado cinza amarelado
0,90 8
1 2 3 5
15 15 15 cinza amarelado
Pouco compacto a medianamente compacto
3 7 10
2 2,20 2
15 15 15
45 escuro
3 9 17 28
15 15 15
Medianamente compacto a muito compacto
3,74
-5
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom amarelada
Mole
1 1,08 3 3 4 7
15 15 15
3 4 5 9 amarelo
2
15 15 15
2,94 8
3 2 4 4
15 15 15
9,00 23 45
9
15 9 amarelo escuro
-10 Muito compacto
10
10,07 50
7
LIMITE DA SONDAGEM
10 20 30 40
1 1 2 3
2 amarelo escuro
15 15 15
-2,98
2 3 4 7
3
15 15 15
3,71
4 15 40
15 10 amarelo escuro
-5 4,73 Muito compacto
10 20 30 40
1 1 2 3
2 amarelo escuro
15 15 15
-2,98
2 3 4 7
3
15 15 15
3,71
4 15 40
15 10 amarelo escuro
-5 4,73 Muito compacto
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,49 marrom escura
1 2 2/17
1
30 17
1 2 2/19
2 amarelado
27 19 Mole
-3,28 1 2 2 4
3
15 15 15
3,66
4 17 20 30
15 15 6 variegado marrom amarelado
4,54
-5 Muito compacto
10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,45
cinza amarelada
1 1 2 3
1
15 15 15
variegada cinza amarelada
2,00 4 2 2
Mole
2 4
15 15 15
-3,00 3,00 3 4 7
3 2
15 15 15 variegado amarelo escuro
3,77 Fofo
4 16 41
15 15
-5 4,68 variegado marrom amarelado
Pouco compacto
10 20 30 40
0,14 Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,65 marrom escura
6 Silte arenoso pouco argiloso, vermelho
1 2 2 4
15 15 15
1,84 marrom amarelado
2 3 6 9 Pouco compacto
2
2,50 15 15 15
Silte argiloso pouco arenoso, variegado
2,94 marrom amarelado
-5
10 20 30 40
0,16 Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,68 marrom escura
7 Silte arenoso pouco argiloso, vermelho
1 2 3 4
15 15 15
amarelo escuro
44 Pouco compacto a compacto
2 2,30 9 16 28
15 15 15
fragmentos de rocha, variegado amarelo
3 45
9 escuro
3,85 Muito compacto
-5
10 20 30 40
0,18 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
0,95 6 Silte arenoso pouco argiloso, vermelho
1 2 3 3
15 15 15
1,60
variegado marrom amarelado
2 2,25 50 Pouco compacto
14
-5
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
OL00471214
2ª Via - CONTRATANTE
- 1160 12 31 44 19 86 - 65 251 -
ERESSE.
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaram, outrossim, estar cientes de que os documentos e laudos que subsidiam as informações prestadas
ao INEA poderão ser requisitados a qualquer momento, durante ou após a implementação de procedimentos
previsto no documento “Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas” para fins de auditoria.
______________________________
Responsável Legal
Nome:
CPF:
Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . [email protected] . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ANEXO 9.1-3
RUÍDOS
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A Área Diretamente Afetada é composta por vegetação nativa, classificada como Vegetação
Secundária, em 3,84ha (o que corresponde a 49,23% da área total da ADA), e por pastagens
abandonadas e tanques de piscicultura desativados, se tratando de uma vegetação recém
regenerada, como demostrado na Seção 6.
As Áreas de Preservação Permanente na AID somam 71,39ha, e não ocorrem na ADA, conforme
pode ser observado no Mapa 5 – Áreas de Influência.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
Bignoniaceae Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos ipê-roxo SI Árvore Nativa -
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex
Bignoniaceae ipê P Árvore Nativa VU
Verl.
Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv. xaxim-miúdo - Erva Nativa -
Bromeliaceae Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. bromélia - Epífita Nativa -
Bromeliaceae Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. gravatá - Erva Nativa -
Bromeliaceae Tillandsia recurvata (L.) L. barba-de-pau - Epífita Nativa -
Bromeliaceae Tillandsia stricta Sol. cravo-do-mato - Epífita Nativa -
cacto-
Cactaceae Rhipsalis cereuscula Haw. - Epífita Nativa -
macarrão
Cannabaceae Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. grão-de-galo P Arbusto Nativa -
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume periquiteira P Árvore Nativa -
Commelinaceae Commelina diffusa Burm.f trapoeraba P Erva Nativa -
melão-de-são-
Cucurbitaceae Momordica charantia L. P Trepadeira Exótica -
caetano
Cyperaceae Cyperus distans L. tiririca P Erva Nativa -
Cyperaceae Cyperus odoratus L. três-quinas P Erva Nativa -
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. tapiá ST Árvore Nativa -
Euphorbiaceae Croton floribundus Spreng capixingui P Árvore Nativa -
Euphorbiaceae Ricinus communis L. mamona P Arbusto Exótica -
Euphorbiaceae Sapium glandulosum (L.) Morong pau-de-leite P Árvore Nativa -
Fabaceae Clitoria fairchildiana R.A.Howard sombreiro - Árvore Nativa -
Fabaceae Erythrina verna Vell. suinã SI Árvore Nativa -
Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit leucena P Árvore Exótica -
Fabaceae Machaerium aculeatum Raddi bico-de-pato P Árvore Nativa -
Fabaceae Mimosa artemisiana Heringer & Paula jurema-branca SI Árvore Nativa -
Fabaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze maricá P Árvore Nativa -
Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. canafístula P Arbusto Nativa -
Piptadenia gonoacantha (Mart.)
Fabaceae pau-jacaré P Árvore Nativa -
J.F.Macbr.
jacarandá-
Fabaceae Platypodium elegans Vogel. SI Árvore Nativa -
branco
Senna pendula (Humb.& Bonpl.ex Willd.) canudo-de-
Fabaceae P Arbusto Nativa -
H.S.Irwin & Barneby apito
tiririca-de-
Hypoxidaceae Hypoxis decumbens L. P Erva Nativa -
flor-amarela
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueira P Árvore Nativa -
Lauraceae Nectandra lanceolata Nees canela SI Árvore Nativa -
Lauraceae Persea americana Mill. abacateiro - Árvore Exótica -
erva-de-
Loranthaceae Struthanthus flexicaulis (Mart.) Mart. - Trepadeira Nativa -
passarinho
Lygodiaceae Lygodium volubile Sw. abre-caminho P Trepadeira Nativa -
Malpighiaceae Malpighia glabra L. acerola SI Arbusto Exótica -
Malvaceae Sida acuta Burm.f. vassourinha P Erva Nativa -
Malvaceae Sida cordifolia L. malva-branca P Erva Nativa -
Malvaceae Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell guaxima P Erva Nativa -
Malvaceae Waltheria communis A.St.-Hil. malva P Erva Nativa -
Melastomataceae Clidemia hirta (L.) D.Don pixirica P Arbusto Nativa -
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer carrapeta ST Árvore Nativa -
figueira-
Moraceae Ficus clusiifolia Schott SI Árvore Nativa -
vermelha
Moraceae Ficus eximia Schott figueira SI Árvore Nativa -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
guamirim-de-
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. SI Arbusto Nativa -
folha-fina
Myrtaceae Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg jaboticabeira - Árvore Exótica -
Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira P Árvore Exótica -
Myrtaceae Syzygium cumini (L.) Skeels jambeiro SI Árvore Exótica -
Onagraceae Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven camarambaia P Erva Nativa -
Orchidaceae Oeceoclades maculata Lindl. orquídea - Erva Nativa -
Passifloraceae Passiflora alata Curtis maracujá-açú - Trepadeira Nativa -
Piperaceae Piper aduncum L. caapeba - Arbusto Nativa -
fruto-de-
Piperaceae Piper arboreum Aubl. SI Arbusto Nativa -
morcego
Piperaceae Piper umbellatum L. pariparoba - Arbusto Nativa -
Piperaceae Piper vicosanum Yunck. - - Arbusto Nativa -
Poaceae Andropogon bicornis L. rabo-de-burro - Erva Nativa -
Poaceae Bambusa tuldoides Munro bambú P Erva Exótica -
Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K. Simon capim-
Poaceae P Erva Exótica -
& S.W.L. Jacobs mombaça
Poaceae Paspalum notatum Flüggé grama-comum P Erva Nativa -
Raddia stolonifera R.P. Oliveira & Longhi-
Poaceae - - Erva Nativa -
Wagner
Poaceae Urochloa decumbens (Stapf) R.D.Webster braquiária P Erva Exótica -
capim-
Poaceae Urochloa plantaginea (Link) R.D. Webster P Erva Exótica -
marnelada
Primulaceae Myrsine gardneriana A. DC. capororoca - Árvore Nativa -
Pteridaceae Adiantum humile Kunze avenca - Erva Nativa -
Rosaceae Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl. ameixa - Árvore Exótica -
Rubiaceae Coffea arabica L. cafeeiro - Arbusto Exótica -
Rutaceae Citrus x limon (L.) Osbeck limoeiro - Árvore Exótica -
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. pau-de-lagarto SI Árvore Nativa -
Sapindaceae Allophylus membranifolius Radlk. cum-cum ST Árvore Nativa -
cipó-timbó-
Sapindaceae Cardiospermum grandiflorum Sw. - Trepadeira Nativa -
miúdo
Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart. camboatã P Árvore Nativa -
Sapindaceae Serjania caracasana (Jacq.) Willd. cipó-leiteiro - Trepadeira Nativa -
Sapindaceae Serjania communis Cambess. timbó - Trepadeira Nativa -
Smilacaceae Smilax elastica Griseb salasaparrilha - Trepadeira Nativa -
Solanaceae Acnistus arborescens (L.) Schltdl. fruta-de-sabiá ST Arbusto Nativa -
Aureliana martiana (Sendtn.)
Solanaceae caavurana P Árvore Nativa -
I.M.C.Rodrigues & Stehmann
Solanaceae Cestrum axillare Vell. fumo-bravo SI Árvore Nativa -
maria-
Solanaceae Solanum americanum Mill. - Erva Nativa -
pretinha
jurubeba-
Solanaceae Solanum argenteum Dunal P Arbusto Nativa -
branca
Solanaceae Solanum concinnum Schott ex Sendtn. jurubeba SI Arbusto Nativa -
Solanaceae Solanum granulosoleprosum Dunal fumo-bravo P Arbusto Nativa -
Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. fruta-de-lobo P Arbusto Nativa -
fruto-de-
Solanaceae Solanum mauritianum Scop. P Arbusto Nativa -
morcego
Solanaceae Solanum palinacanthum Dunal joá P Erva Nativa -
Thelypteridaceae Thelypteris dentata (Forssk.) E.P.St.John rabo-de-gato - Erva Nativa -
embaúba-
Urticaceae Cecropia glaziovi Snethl. P Árvore Nativa -
vermelha
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
embaúba-
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul P Árvore Nativa -
pequena
cambará-de-
Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. SI Árvore Nativa -
lixa
Verbenaceae Lantana camara L. cambará P Arbusto Nativa -
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E
Vitaceae cipó-pucá - Trepadeira Nativa -
Jarvis
Zingiberaceae Hedychium coronarium J. Koenig lírio-do-brejo P Erva Exótica -
Legenda: P = pioneira, SI = secundária inicial, ST = secundária tardia, SC = secundária tardia, C= climáxica, - = sem
classificação.
b. Censo Florestal
A Área Diretamente Afetada (ADA), como mencionado anteriormente, é constituída por
Vegetação Secundária (Vs) e pastagens. O trecho de vegetação analisado apresenta um
dossel descontínuo, com altura média em torno de 5,50m, dominado pelo maricá
(Mimosa bimucronata). Os maiores indivíduos localizados na área são duas figueiras
com 20m de altura cada, e alguns indivíduos da espécie exótica Clitoria fairchildiana
(sombreiro). Não há distinção de sub-bosque, e o estrato herbáceo é composto por
plântulas de espécies do estrato arbustivo-arbóreo. O DAP médio dos fustes dos
indivíduos registrado para a área como um todo foi 9,4± 9,8 cm, sendo 79,6% dos
indivíduos com DAP > 10cm. A dominância de indivíduos de pequeno porte evidencia o
alto grau de degradação do fragmento estudado, ressaltando que a área já sofreu em
sua totalidade o corte raso da vegetação.
Como reflexo da presença de muitos espécimes com fustes apresentados DAPs
pequenos, a área basal registrada (15,65m2, totalizando 4,05 m²/ha) também foi baixa
(Tabela 9.2.1-4). O Índice de Diversidade de Shannon (H’) foi de 2,34, e a equabilidade
de Pielou (J) foi 0,63, valor este considerado baixo quando comparado com outros
trabalhos de florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,80 a 4,01 (PRADO
JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;
SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e
PAGANO, 1985). Há de se considerar que no cálculo do Índice de Shannon, não há
consideração sobre a identidade da espécie. Conforme indicado acima, 17% das
espécies encontradas na ADA são exóticas (sem ocorrência no Brasil), um número
elevado e que contribui para a riqueza e, por consequência, para a elevação do Índice
de Diversidade.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A distribuição dos valores de DAP obtidos demonstra que 61,58% dos fustes possuem
DAP entre 5 e 10cm. A segunda classe melhor representada, com 18,01% dos fustes, é
a de 1 a 5cm, seguida pela classe de 10 a 20cm, com 12,29% dos fustes (Figura 9.2.1-
1).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
70
60
50
% de fustes
40
30
20
10
0
1-5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50 50 - 70 70 - 100 >100
Classes de DAP (cm)
Figura 9.2.1-1 – Distribuição dos valores de DAP dos fustes dos indivíduos da ADA
35
30
25
% de indivíduos
20
15
10
0
1-2 2-3 3-4 4-5 5-6 6-7
Classes de DAC (cm)
Figura 9.2.1-2 – Distribuição dos valores de DAC dos fustes dos indivíduos da ADA
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
60
50
% de indivíduos
40
30
20
10
0
0,5 - 1,5 1,6 - 3 3,1 - 6 6,1 - 9 9,1- 12 12,1 - 15 15,1 - 18 18,1 - 21 21,1 - 25
Classes de altura (m)
Os dados de volume total e médio por espécie podem ser observados na Tabela 9.2.1-
5. O volume total atingido foi de 93,79m3, o que equivale a 24,3m3/ha, um valor
bastante baixo para a Mata Atlântica, sendo semelhantes a valores encontrados em
vegetação arbustiva de Cerrado e Caatinga.
Tabela 9.2.1-5 – Lista das espécies com os valores de área basal e volume para ADA
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Três táxons foram identificados até o nível de gênero, em função de estarem em estágio
vegetativo (sem flores), e com folhas estavam bastante danificadas e escassas. Dentre
elas, o gênero Sida, não possui espécies ameaçadas de extinção; Para o gênero
Dalechampia são listadas 16 espécies com ocorrência no Estado do Rio de Janeiro (MAYA
et al., 2015), e nenhumas delas consta na Portaria MMA nº 443/2014. O mesmo ocorre
com o gênero Dichorisandra, que possui 14 espécies registradas para o Estado (AONA &
PELLEGRINI, 2015), e nenhuma delas é ameaçada de extinção.
Foram observadas duas espécies ameaçadas de extinção de acordo com a Portaria MMA
443/2014: a garapa (Apuleia leiocarpa) e o ipê (Zeyheria tuberculosa).
Quanto ao hábito, 98 espécies são árvores, 27 arbustos, 28 ervas, 25 trepadeiras e 3
epífitas. Com relação a origem das espécies, seis espécies são consideradas exóticas
(de acordo com a Lista de Espécies da Flora do Brasil: Livistona chinensis, Thunbergia
alata, Ricinus communis, Myrciaria jaboticaba, Psidium guajava e Hedychium
coronarium). Com relação ao grupo ecológico, 39 são pioneiras, 51 secundárias iniciais,
20 secundárias tardias, e 5 climácicas, e para 65 espécies não foram encontradas
informação na literatura (Tabela 9.2.1-7).
As espécies pioneiras são frequentes na Floresta Estacional Semidecidual, sendo
geralmente atribuído ao histórico de perturbação desta formação (GANDOLFI et al.,
1995; RODRIGUES, 1992). Porém, recentemente, vem sendo levado em consideração a
hipótese da contribuição dos períodos de deciduidade na época seca, que resultam em
maior luminosidade do subosque, o que poderia vir a favorecer as espécies pioneiras
(MORELLATO & LEITÃO FILHO, 1995).
O ponto amostral com maior riqueza de espécies foi o F5, com 88, seguida pelo F6 com
86 espécies, enquanto o de menor riqueza foi o F3, com 57 espécies. Quinze espécies
foram comuns aos 6 pontos (Albizia polycephala, Casearia sylvestris, Cecropia glaziovii,
Erythroxylum citrifolium, Guarea guidonia, Lasiacis divaricata, Machaerium nyctitans,
Nectandra lanceolatam, Piper arboreum, Piptadenia gonoacantha, Platypodium
elegans, Siparuna guianensis, Sorocea bonplandii, Syagrus romanzoffiana e Trema
micranta) e 43 espécies só foram registradas em um ponto amostral (Tabela 9.2.1-7).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Adenocalymma ternatum (Vell.) Mello ex
Bignoniaceae - - Trepadeira Nativa - X - X - - -
Bureau & K. Schum.
Adenocalymma trifoliatum (Vell.)
Bignoniaceae - - Trepadeira Nativa - - - - X - X
R.C.Laroche
Amphilophium crucigerum (L.)
Bignoniaceae pente-de-macaco - Trepadeira Nativa - - X - - - -
L.G.Lohmann
Bignoniaceae Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ipê-verde SI Árvore Nativa - - - - - X X
Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex
Bignoniaceae ipê-amarelo SI Árvore Nativa - - - X - - X
DC.) Mattos
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex
Bignoniaceae ipê SI Árvore Nativa - X - - X X X
DC.) Mattos
Bignoniaceae Jacaranda micrantha Cham. caroba P Árvore Nativa - X X - - - X
Sparattosperma leucanthum (Vell.)
Bignoniaceae ipê-boia SI Árvore Nativa - X X - - - -
K.Schum.
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex
Bignoniaceae ipê P Árvore Nativa VU X X - - - -
Verl.
Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv. xaxim-miúdo - Erva Nativa - - X - - - -
Boraginaceae Cordia sellowiana Cham. louro-mole SI Árvore Nativa - - X - X - -
Boraginaceae Cordia trichoclada DC. louro-tabaco ST Árvore Nativa - - - - - X X
Bromeliaceae Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. bromélia - Epífita Nativa - - X - - - -
Bromeliaceae Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. gravatá - Erva Nativa - - - - X X X
Bromeliaceae Tillandsia recurvata (L.) L. barba-de-pau - Epífita Nativa - - X X - X X
Bromeliaceae Quesnelia quesneliana (Brongn.) L.B.Sm. bromélia - Erva Nativa - - - - X X X
Cactaceae Rhipsalis cereuscula Haw. cacto-macarrão - Epífita Nativa - - X X - - -
Cannabaceae Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. grão-de-galo P Arbusto Nativa - X X - - - -
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume periquiteira P Árvore Nativa - X X X X X X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Chrysobalanaceae Licania kunthiana Hook.f. milho-cozido C Árvore Nativa - - - - - X X
Commelinaceae Dichorisandra sp. - - Erva Nativa EN/VU/CR - - X - - X
Costaceae Costus spiralis (Jacq.) Roscoe cana-do-brejo - Erva Nativa - - X X X X -
Dilleniaceae Davilla rugosa Poir cipó-caboclo P Trepadeira Nativa - X X X -
Dilleniaceae Tetracera oblongata DC. - - Trepadeira Nativa - X - X - -
Dioscorea piperifolia Humb. & Bonpl. ex
-
Dioscoreaceae Willd. cará-do-mato Trepadeira Nativa - X
Dioscoriaceae Dioscorea altissima Lam. - - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Elaeocarpaceae Sloanea garckeana K.Schum. - SI Árvore Nativa - - - X - - X
Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. supira ST Árvore Nativa - X X X X X X
Erythroxylaceae Erythroxylum pulchrum A.St.-Hil. arco-de-pipa SI Árvore Nativa - - - - - X X
Euphorbiaceae Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax laranjeira-do-mato ST Árvore Nativa - X X - X X X
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. tapiá ST Árvore Nativa - - X X X X X
Euphorbiaceae Croton floribundus Spreng capixingui P Árvore Nativa - - - - - X X
Euphorbiaceae Dalechampia sp. - - Trepadeira Nativa EN/CR X - - - - -
Euphorbiaceae Ricinus communis L. mamona - Erva Exótica - - X - - - -
Euphorbiaceae Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat sucanga SI Árvore Nativa - - - - - X X
Albizia polycephala (Benth.) Killip ex
Fabaceae angico-branco P Árvore Nativa - X X X X X X
Record
Fabaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Jacaré-vermelho SI Árvore Nativa - - - - - X X
Fabaceae Anadenanthera peregrina (L.) Speg. angico-vermelho SI Árvore Nativa - X - X - - X
fabaceae Andira ormosioides Benth. - - Árvore Nativa - X - - - - X
Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. garapa ST Árvore Nativa VU - - - - X X
Fabaceae Bauhinia forficata Link pata-de-vaca SI Árvore Nativa - - X X X X X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Fabaceae Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. pata-de-vaca SI Árvore Nativa - X - - - X -
Fabaceae Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme timbózinho SI Arbusto Nativa - - - - X X X
Fabaceae Erythrina verna Vell. suinã SI Árvore Nativa - - X X X - -
Fabaceae Inga sessilis (Vell.) Mart. ingá-de-macaco P Árvore Nativa - X - - - - -
Fabaceae Inga vera Willd. ingá-de-rio ST Árvore Nativa - - X - - X X
jacarandá-de-
Fabaceae Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld P Árvore Nativa - - - - X X X
espinho
Fabaceae Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. bico-de-pato P Árvore Nativa - X X X X X X
Fabaceae Mimosa artemisiana Heringer & Paula jurema-branca SI Árvore Nativa - - X X X X X
Fabaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze maricá P Árvore Nativa - - X - - - -
Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. canafístula P Arbusto Nativa - X - - X X X
Piptadenia gonoacantha (Mart.)
Fabaceae pau-jacaré P Árvore Nativa - X X X X X X
J.F.Macbr.
Fabaceae Platypodium elegans Vogel. jacarandá-branco SI Árvore Nativa - X X X X X X
Pseudopiptadenia contorta (DC.)
Fabaceae - - Árvore Nativa - X - - - X -
G.P.Lewis & M.P.Lima
Fabaceae Senegalia polyphylla DC. Britton & Rose monjolo p Árvore Nativa - X - - X - X
Fabaceae Senegalia tenuifolia (L.) Britton & Rose - - Trepadeira Nativa - - - - X - -
Senna pendula (Humb.& Bonpl.ex Willd.)
Fabaceae canudo-de-apito P Arbusto Nativa - - X - - - -
H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vogel - - Árvore Nativa - - - - - X X
Heliconiaceae Heliconia farinosa Raddi helicônia - Erva Nativa - - - X X X -
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueiro P Árvore Nativa - - - X X - X
Lamiaceae Vitex polygama Cham. tarumã P Árvore Nativa - X X X X X -
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueira p Árvore Nativa - - X X X X X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Lauraceae Nectandra lanceolata Nees canela SI Árvore Nativa - X X X X X X
Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. canela-amarela ST Árvore Nativa - X X - - - -
Lauraceae Nectandra oppositifolia Nees canela SI Árvore Nativa - - - - X - X
Lauraceae Ocotea laxa (Nees) Mez canela SI Árvore Nativa - X
Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.)
Lauraceae loro-canela ST Árvore Nativa - - - - - X -
Kosterm.
Loranthaceae Struthanthus flexicaulis (Mart.) Mart. erva-de-passarinho - Trepadeira Nativa - X X - - - -
Lygodiaceae Lygodium volubile Sw. abre-caminho P Trepadeira Nativa - X - X X - -
Malpighiaceae Banisteriopsis muricata (Cav.) Cuatrec. - - Trepadeira Nativa - - X - X - X
Malpighiaceae Heteropterys sericea (Cav.) A.Juss. - - Trepadeira Nativa - X - - X - -
Malpighiaceae Stigmaphyllon salzmannii A.Juss. cipó-orquídea - Trepadeira Nativa - X - X X - -
Malvaceae Luehea grandiflora Mart. & Zucc. açoita-cavalo SI Árvore Nativa - - - - X X X
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.
Malvaceae embiruçu SI Árvore Nativa - - - X X - X
Robyns
Malvaceae Sida sp. - - Erva Nativa - X - - - - -
Malvaceae Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell guaxima P Erva Nativa - X - - X - -
Malvaceae Sterculia apetala (Jacq.) H. Karst. chichá - Árvore Nativa - - - X - - X
Goeppertia aemula (Körn.) Borchs. & S.
Marantaceae cará - Erva Nativa - - - X X X -
Suárez
Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. &
Marantaceae cará - Erva Nativa - - - - X X -
S.Suárez
Marantaceae Goeppertia zebrina (Sims) Nees lambará - Erva Nativa - - - X X X -
Melastomataceae Clidemia hirta (L.) D.Don pixirica P Arbusto Nativa - X
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Triana canela-de-velho ST Arbusto Nativa - X - - - - -
Melastomataceae Miconia calvescens DC. caramondé ST Arbusto Nativa - X - - X X X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Melastomataceae Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. quaresmeira SI Arbusto Nativa - X - - - X X
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. canjerana P Árvore Nativa - - - - X X X
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer carrapeta ST Árvore Nativa - X X X X X X
Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. carrapeta SI Árvore Nativa - X - X - - X
Meliaceae Trichilia elegans A.Juss. pau-de-ervilha SI Árvore Nativa - - - - X X X
Menispermaceae Abuta convexa (Vell.) Diels - - Trepadeira Nativa - - - X - X X
Monimiaceae Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins estrelinha-santa ST Arbusto Nativa - - - - - X X
Moraceae Brosimum guianense (Aubl.) Huber conduro C Árvore Nativa - - - X - - X
Moraceae Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - C Árvore Nativa - - - - - - X
Dorstenia ramosa (Desv.) Carauta, C.
caiapiá-grande -
Moraceae Valente & Sucre Erva Nativa - X
Moraceae Ficus clusiifolia Schott figueira-vermelha SI Árvore Nativa - - - - X X X
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et
Moraceae cincho ST Árvore Nativa - X X X X X X
al.
Moraceae Sorocea guilleminiana Gaudich. soroca C Árvore Nativa - - - - X - X
Myrtaceae Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. guabiroba C Arbusto Nativa - X X - - - -
guamirim-de-folha-
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. SI Árvore Nativa - - X X X X X
fina
Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.)
Myrtaceae - SI Árvore Nativa - - - - X - X
O.Berg
Myrciaria glazioviana (Kiaersk.)
Myrtaceae cabeludinha P Árvore Nativa - - - X - - -
G.M.Barroso ex Sobral
Myrtaceae Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg jaboticabeira - Árvore Exótica - X X
Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira P Árvore Exótica - - X - - - -
Myrtaceae Psidium guineensis Sw. araçá ST Arbusto Nativa - - - - X - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Nyctaginaceae Bougainvillea spectabilis Willd. buganvile - Árvore Nativa - - - - - X X
Nyctaginaceae Guapira hirsuta (Choisy) Lundell maria-mole ST Árvore Nativa - X
Nyctaginaceae Guapira obtusata (Jacq.) Little SI Árvore Nativa - X
Orchidaceae Oeceoclades maculata Lindl. orquídea - Erva Nativa - - - X X X X
Passifloraceae Passiflora alata Curtis maracujá-açú - Trepadeira Nativa - X X - - - -
Phytolaccaceae Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms pau-d'alho SI Árvore Nativa - - - X X X X
Phytolaccaceae Seguieria langsdorffii Moq. agulheiro - Árvore Nativa - X - - - X X
Piperaceae Piper aduncum L. caapeba - Arbusto Nativa - X X - - - -
Piperaceae Piper arboreum Aubl. fruto-de-morcego SI Arbusto Nativa - X X X X X X
Piperaceae Piper caldense C.DC. catajé - Arbusto Nativa - X X - - - -
Piper hoffmannseggianum Roem. &
Piperaceae falso-jaborandi - Arbusto Nativa - X X - - - -
Schult.
Piperaceae Piper umbellatum L. pariparoba - Arbusto Nativa - X X - - - -
Piperaceae Piper vicosanum Yunck. Caapeba - Arbusto Nativa - - X - - - -
Poaceae Lasiacis divaricata (L.) Hitchc. - - Erva Nativa - X X X X X X
Poaceae Sporobolus indicus (L.) R.Br. - - Erva Nativa - - X - X X -
Poaceae Andropogon bicornis L. rabo-de-burro - Erva Nativa - X X - X X X
Pteridaceae Adiantum latifolium Lam. avenca - Erva Nativa - X X X
Pteridaceae Adiantum glaucescens Klotzsch avenca-brasileira - Erva Nativa - X - - X X -
Pteridaceae Adiantum humile Kunze avenca - Erva Nativa - X X - - X -
avenca-de-folha-
Pteridaceae Adiantum raddianum C.Presl - Erva Nativa - X X - X - -
miúda
Rosaceae Rubus brasiliensis Mart. amora-do-mato P Arbusto Nativa - X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Amaioua intermedia Mart. ex Schult. &
Rubiaceae - - Árvore Nativa - - - X - X X
Schult.f.
Rubiaceae Bathysa australis (A.St.-Hil.) K. Schum. fumo-grande P Árvore Nativa - - - - - X X
Rubiaceae Bathysa gymnocarpa K.Schum. fumão P Árvore Nativa - X - - - - -
Rubiaceae Psychotria carthagenensis Jacq. cafezinho SI Arbusto Nativa - - - - X X X
Rubiaceae Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. cafezeiro-do-mato SI Arbusto Nativa - - - - X X X
Rubiaceae Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra araçá-de-macaco SI Arbusto Nativa - X
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. pau-de-lagarto SI Árvore Nativa - X X X X X X
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.)
Sapindaceae baga-de-morcego SI Árvore Nativa - X - - - X -
Hieron. ex Niederl.
Sapindaceae Allophylus membranifolius Radlk. cum-cum ST Árvore Nativa - X X - - - X
Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart. camboatã P Árvore Nativa - X X X X X x
camboatã-
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. SI Árvore Nativa - X X - - - -
vermelho
Sapindaceae Matayba guianensis Aubl. camboatá SI Árvore Nativa - - - X - - X
Sapindaceae Paullinia carpopoda Cambess. guaranaí - Trepadeira Nativa - X - - - - X
Sapindaceae Paullinia racemosa Wawra fruta-de-café - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Sapindaceae Paullinia rubiginosa Cambess. guaranaí - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Sapindaceae Serjania caracasana (Jacq.) Willd. cipó-leiteiro - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Sapindaceae Serjania communis Cambess. timbó - Trepadeira Nativa - X X - - - X
Siparunaceae Siparuna brasiliensis (Spreng.) A.DC. limão-bravo SI Árvore Nativa - X
catingueira-de-
Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl. SI Árvore Nativa - X X X X X X
paca
Smilacaceae Smilax elastica Griseb salasaparrilha - Trepadeira Nativa - X X - - - -
Solanaceae Acnistus arborescens (L.) Schltdl. fruta-de-sabiá P Arbusto Nativa - X X X - - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Solanaceae Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn. - - Árvore Nativa - - - X - X X
Aureliana martiana (Sendtn.)
Solanaceae caavurana P Árvore Nativa - - X - - - -
I.M.C.Rodrigues & Stehmann
Solanaceae Cestrum axillare Vell. fumo-bravo SI Árvore Nativa - - X - X - -
Solanaceae Solanum americanum Mill. maria-pretinha - Erva Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum argenteum Dunal jurubeba-branca P Arbusto Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum concinnum Schott ex Sendtn. jurubeba SI Arbusto Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. fruta-de-lobo P Arbusto Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum pseudoquina A.St.-Hil. jaó-quina P Árvore Nativa - - X - X - -
Solanaceae Solanum sisymbriifolium Lam. - - Erva Nativa - X X - - X -
Thelypteridaceae Thelypteris dentata (Forssk.) E.P.St.John rabo-de-gato - Erva Nativa - - X - - - -
Urticaceae Cecropia glaziovi Snethl. embaúba-vermelha P Árvore Nativa - X X X X X X
Urticaceae Cecropia hololeuca Miq. embaúba-vermelha P Árvore Nativa - - - - - - X
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul embaúba-pequena P Árvore Nativa - - X - - - -
Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. cambará-de-lixa SI Árvore Nativa - X - - X - -
Verbenaceae Citharexylum myrianthum Cham. tarumã - Árvore Nativa - - - - X X -
Verbenaceae Lantana camara L. cambará P Arbusto Nativa - - X - - - -
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E
Vitaceae cipó-pucá - Trepadeira Nativa - - X - - - -
Jarvis
Zingiberaceae Hedychium coronarium J. Koenig lírio-do-brejo P Erva Exótica - - X X - - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
25
20
15
10
5
0
1-5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50 50 - 70
Classes de DAP (cm)
A altura média observada foi de 6,82m ± 6,41. Esse resultado foi obtido por terem sido
incluídas todos os indivíduos nas parcelas, mesmo aqueles com DAP< 5cm. Retirando da
análise os indivíduos com DAP< 5cm a média obtida é de 9,08m ± 6,34. No histograma
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
das alturas, a classe melhor representada é a de 3 a 6m, com 25,6% dos indivíduos,
seguida pela classe de 1,5 à 3m. Cerca de 25,00% dos indivíduos possuem altura maior
que 9m (Figura 9.2.1-5).
30
25
20
% de indivíduos
15
10
0
0,4 - 1,5 1,5 - 3 3-6 6-9 9 - 15 15 - 20 20 - 30
Classes de altura (m)
A área basal registrada (22,66 m²/ha) pode ser considerada baixa quando comparada
com outras florestas estacionais da região sudeste brasileira, que apresentam valores
que variam entre 23 a 31 m2/ha (FONSECA & RODRIGUES 2000; RODRIGUES et al., 2007;
NUNES et al., 2003; BOTREL et al., 2002; SOUZA et al., 2003; OLIVEIRA-FILHO, 2004).
O Índice de Diversidade de Shannon foi de 3,54, um valor que se encontra dentre os
mais elevados em florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,80 a 4,01
(PRADO JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA,
2005; SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992
e PAGANO, 1985).
Entretanto, essas comparações devem ser consideradas com cautela em função das
diferentes metodologias utilizadas, bem como o critério de inclusão na amostragem,
que são fatores que influenciam na avaliação da diversidade (MARTINS, 1991; GREIG-
SMITH, 1983).
No levantamento realizado, foram amostrados 1.044 indivíduos arbóreos, arbustivos e
subarbustivos, o que representa uma densidade de 1.740 ind/ha. No entanto, na
presente amostragem foram incluídos todos os indivíduos mesmo com DAP menor que
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
5 cm. Considerando apenas os indivíduos com DAP igual ou maior que 5 cm a densidade
observada é de 881 ind/ha.
Foram amostradas 71 espécies, distribuídas em 29 famílias. Fabaceae (15 espécies),
Myrtaceae (4), Solanaceae (4), Rubiaceae (4) e Meliaceae (4) foram as famílias de maior
riqueza. Essas famílias estão dentre as mencionadas por possuírem maior número de
espécies e maior valor de IVI e IVC em florestas estacionais (LEITE & RODRIGUES, 2008;
CAMPOS et al., 2006; LOMBARDI & GONÇALVES, 2000). Fabaceae e Myrtaceae são as
que, em geral, ocorrem com maior número de espécies ao longo da Costa Atlântica
Brasileira (MORI et al., 1983 e PEIXOTO & GENTRY, 1990).
A amostragem fitossociológica demonstrou que a família com maior Índice de Valor de
Importância (IVI) foi Fabaceae (IVI=35,45%), com frequência, densidade e dominância
superiores às demais. Na sequência estão Meliaceae, (IVI=8,74%), Rubiaceae (6,42%),
que, junto à Fabaceae, representam mais de 50% do VI total amostrado (Tabela 9.2.1-
8).
Tabela 9.2.1-8 – Tabela fitossociológica das famílias botânicas da AID
Família N FA DoA D FR DR DoR IVC IVI
Fabaceae 222 79 8,65 370,00 21,47 21,26 63,63 42,45 35,45
Meliaceae 131 26 0,90 218,33 7,07 12,55 6,59 9,57 8,74
Rubiaceae 122 23 0,18 203,33 6,25 11,69 1,32 6,51 6,42
Sapindaceae 116 21 0,10 193,33 5,71 11,11 0,72 5,92 5,85
Lauraceae 54 24 0,75 90,00 6,52 5,17 5,53 5,35 5,74
Moraceae 61 21 0,24 101,67 5,71 5,84 1,77 3,81 4,44
Siparunaceae 57 21 0,17 95,00 5,71 5,46 1,28 3,37 4,15
Bignoniaceae 14 11 0,71 23,33 2,99 1,34 5,19 3,27 3,17
Salicaceae 39 14 0,13 65,00 3,80 3,74 0,97 2,35 2,84
Apocynaceae 15 11 0,41 25,00 2,99 1,44 2,98 2,21 2,47
Myrtaceae 23 14 0,06 38,33 3,80 2,20 0,47 1,34 2,16
Annonaceae 29 10 0,08 48,33 2,72 2,78 0,58 1,68 2,02
Urticaceae 14 9 0,29 23,33 2,45 1,34 2,10 1,72 1,96
Euphorbiaceae 18 8 0,14 30,00 2,17 1,72 1,02 1,37 1,64
Solanaceae 12 11 0,07 20,00 2,99 1,15 0,48 0,81 1,54
Piperaceae 21 8 0,03 35,00 2,17 2,01 0,21 1,11 1,46
Erythroxylaceae 19 7 0,04 31,67 1,90 1,82 0,33 1,07 1,35
Arecaceae 14 7 0,11 23,33 1,90 1,34 0,78 1,06 1,34
Phytolaccaceae 6 4 0,31 10,00 1,09 0,57 2,28 1,43 1,31
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
conjunto de espécies sumariza apenas 1,78% dos indivíduos, e, portanto, são espécies
aqui consideradas raras na amostragem. Essas espécies são raras apenas no conceito
numérico para uma determinada área, num determinado momento, e não
necessariamente do ponto de vista biológico. Em florestas tropicais, é típica a
ocorrência de um pequeno número de espécies com alta densidade e um grande número
de espécies com baixa densidade (PARTHASARATHY, 1999; HARTSHORN, 1980).
Tabela 9.2.1-9 – Tabela fitossociológica das espécies da AID organizadas pelos valores
decrescentes de IVI
Nome Científico N D FA DoA DR FR DoR IVC IVI
Anadenanthera colubrina 57 95,00 6 3,63 5,46 1,63 26,69 16,08 11,26
Guarea guidonia 106 176,67 18 0,86 10,15 4,89 6,31 8,23 7,12
Mimosa artemisiana 31 51,67 9 2,10 2,97 2,45 15,45 9,21 6,96
Cupania oblongifolia 114 190,00 20 0,09 10,92 5,43 0,68 5,80 5,68
Piptadenia gonoacantha 24 40,00 13 1,03 2,30 3,53 7,57 4,93 4,47
Siparuna guianensis 57 95,00 21 0,17 5,46 5,71 1,28 3,37 4,15
Nectandra membranacea 40 66,67 14 0,58 3,83 3,80 4,24 4,03 3,96
Bathysa gymnocarpa 64 106,67 11 0,16 6,13 2,99 1,21 3,67 3,44
Machaerium nyctitans 20 33,33 11 0,58 1,92 2,99 4,25 3,08 3,05
Casearia sylvestris 39 65,00 14 0,13 3,74 3,80 0,97 2,35 2,84
Psychotria leiocarpa 56 93,33 10 0,01 5,36 2,72 0,10 2,73 2,73
Sparattosperma leucanthum 11 18,33 8 0,66 1,05 2,17 4,85 2,95 2,69
Sorocea bonplandii 37 61,67 13 0,05 3,54 3,53 0,35 1,95 2,48
Tabernaemontana catharinensis 15 25,00 11 0,41 1,44 2,99 2,98 2,21 2,47
Bauhinia forficata 15 25,00 7 0,44 1,44 1,90 3,27 2,35 2,20
Xylopia sericeae 29 48,33 10 0,08 2,78 2,72 0,58 1,68 2,02
Apuleia leiocarpa 19 31,67 6 0,22 1,82 1,63 1,61 1,72 1,69
Nectandra lanceolata 13 21,67 9 0,13 1,25 2,45 0,92 1,08 1,54
Cabralea canjerana 24 40,00 7 0,04 2,30 1,90 0,28 1,29 1,49
Mimosa bimucronata 12 20,00 3 0,34 1,15 0,82 2,47 1,81 1,48
Piper arboreum 21 35,00 8 0,03 2,01 2,17 0,21 1,11 1,46
Erythroxylum citrifolium 19 31,67 7 0,04 1,82 1,90 0,33 1,07 1,35
Clarisia racemosa 19 31,67 4 0,15 1,82 1,09 1,08 1,45 1,33
Myrcia splendens 13 21,67 9 0,03 1,25 2,45 0,23 0,74 1,31
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.1-10 – Lista das espécies da AID com indicação dos valores de indivíduos, área basal
e volume total por espécie
Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha Vt/ha
Acnistus arborescens 7 11,67 0,01 0,04 0,01 0,04 0,02 0,06
Aegiphila integrifolia 11 18,33 0,06 0,41 0,06 0,41 0,11 0,69
Albizia polycephala 8 13,33 0,06 0,47 0,06 0,47 0,11 0,79
Alchornea glandulosa 8 13,33 0,03 0,23 0,03 0,23 0,05 0,39
Allophylus membranifolius 2 3,33 0,01 0,04 0,01 0,04 0,01 0,07
Aloysia virgata 6 10,00 0,03 0,13 0,03 0,13 0,05 0,22
Anadenanthera colubrina 57 95,00 3,63 50,06 3,63 50,06 6,05 83,43
Apuleia leiocarpa 19 31,67 0,22 2,19 0,22 2,19 0,36 3,65
Astrocaryum aculeatissimum 10 16,67 0,04 0,10 0,04 0,10 0,07 0,17
Aureliana martiana 1 1,67 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0002 0,0001
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)
Fragmento 1 (F1)
Esse fragmento apresenta fisionomia arbórea e dossel contínuo, com média de 10m de
altura (Fotos 9.2.1-10 a 9.2.1-13). É observada a presença de um sub-bosque
composto por indivíduos jovens de representantes do dossel, como também a presença
de trepadeiras predominantemente lenhosas, mas não foram observadas espécies
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ocupa tal posição em função da elevada densidade relativa (15,70%). Dez espécies estão
A média de altura observada foi 5,65 ± 5,31m, sendo que, no histograma de altura, a
classe melhor representada foi a de 2 a 6m, com 40% dos indivíduos, seguida pela classe
de 0,4 a 2m. Foram observadas espécies emergentes com mais de 20m, representado
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
45
40
35
30
% de indivíduos
25
20
15
10
5
0
0,4 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 25
Classes de altura (m)
equabilidade de Pielou (J) foi de 0,88. O valor obtido está dentro da faixa observada
para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01 (PRADO JUNIOR et
al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005; SILVA &
distribuição dos diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que
5cm. Nesse caso, o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe
de 0,5 a 5cm são valores de DAC e não de DAP. A Classe melhor representada foi a de
0,5 à 5cm com 47% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 à 10cm com 32%.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
50
45
40
35
% de fustes
30
25
20
15
10
5
0
0,2-5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50
Classes de diâmetro (cm)
Tabela 9.2.1-12 – Lista das espécies do Fragmento 1 (F1) com indicação dos valores de
indivíduos, área basal e volume total por espécie
Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha VT/ha
Acnistus arborescens 1 10 0,001 0,001 0,001 0,001 0,01 0,01
Albizia polycephala 4 40 0,05 0,43 0,01 0,11 0,54 4,25
Aloysia virgata 1 10 0,001 0,004 0,001 0,004 0,01 0,04
Bathysa gymnocarpa 10 100 0,005 0,012 0,001 0,001 0,05 0,12
Casearia sylvestris 4 40 0,011 0,060 0,003 0,015 0,11 0,60
Cecropia glaziovii 5 50 0,13 1,32 0,03 0,26 1,30 13,17
Celtis iguanaea 1 10 0,001 0,003 0,001 0,003 0,01 0,03
Cupania oblongifolia 8 80 0,004 0,013 0,000 0,002 0,04 0,13
Erythroxylum citrifolium 5 50 0,007 0,030 0,001 0,006 0,07 0,30
Guapira hirsuta 4 40 0,04 0,20 0,01 0,05 0,37 1,96
Guapira obtusata 1 10 0,004 0,009 0,004 0,009 0,04 0,09
Guarea guidonia 1 10 0,002 0,005 0,002 0,005 0,02 0,05
Inga sessilis 3 30 0,0001 0,0001 0,00003 0,00005 0,001 0,001
Inga sessilis 11 110 0,001 0,001 0,000 0,000 0,01 0,01
Machaerium nyctitans 7 70 0,25 2,17 0,04 0,31 2,50 21,71
Miconia albicans 2 20 0,00004 0,00002 0,00002 0,00001 0,0004 0,0002
Nectandra lanceolata 3 30 0,05 0,40 0,02 0,13 0,46 4,04
Nectandra membranacea 2 20 0,01 0,13 0,01 0,06 0,14 1,27
Piper arboreum 1 10 0,002 0,006 0,002 0,006 0,02 0,06
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fragmento 2 (F2)
Esse ponto amostral está localizado às margens de um rio, e apresenta um dossel
esparso, com média de 8m de altura (Fotos 9.2.1-19 a 9.2.1-23). Não foi observada a
distinção de um sub-bosque, mas foi observado a presença de um estrato herbáceo
representado por plântulas das espécies do dossel, como também por espécies
herbáceas (Fotos 9.2.1-24 a 9.2.1-27). Foi observado a presença de trepadeiras
predominantemente lenhosas, bem como epífitas (Foto 9.2.1-24). A serrapilheira está
sempre presente formando uma camada mais ou menos grossa, porém pouco
decomposta (Foto 9.2.1-28).
Nesse fragmento, foram observadas 78 espécies, distribuídas em 36 famílias botânicas.
As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, com 10 espécies, seguida por
Solanaceae (9), Piperaceae (6), Sapindaceae (4), Bignoniaceae (4), e Euphorbiaceae,
Lamiaceae, Myrtaceae, Pteridaceae e Poaceae, com 3 espécies cada. Das espécies
registradas, 3 são exóticas, a mamona, a goiabeira e o lírio do brejo. Quanto ao hábito
39 são árvores, 16 arbustos, 13 ervas, 7 trepadeiras, e 3 epífitas. Com relação ao grupo
sucessional 24 são pioneiras, 18 são secundárias iniciais, 8 secundárias tardias, 1
climácica e 27 espécies não possuem classificação na literatura.
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
representado apenas por 6 indivíduos. A segunda espécie, Guarea guidonia, por outro
lado, ocupa tal posição, em função de sua elevada densidade relativa (19,76%),
Dez espécies estão representadas por apenas um indivíduo representando juntas 7,77%
A média de altura observada foi 4,44 ± 3,74 m, sendo que quando retiradas da amostra
indivíduos, seguida pela classe de 0,4 a 2m, com 36,1%. As espécies com maior altura
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
50
45
40
35
% de indivíduos
30
25
20
15
10
5
0
0,4 - 2 2-6 6 -10 10 - 14 14 - 16
Classes de altura (m)
equabilidade de Pielou (J) foi de 0,84. O valor obtido está dentro da faixa observada
para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01nats/ind-1 (PRADO
JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;
SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e
PAGANO, 1985).
distribuição dos diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que
5cm. Nesse caso, o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe
de 0,5 a 5cm são valores de DAC e não de DAP. A classe melhor representada foi a de
0,5 a 5cm, com 55% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm, com
9.2.1-9).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
60
50
40
% de fustes
30
20
10
0
0,2 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 55
Classes de diâmetro
Com relação ao volume total observados na soma dos indivíduos foi de 10,99m3,
equivalente a 100,93m3/ha.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Média
Nome Científico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Myrcia splendens 6 60 0,011 0,043 0,002 0,007 0,113 0,433
Nectandra lanceolata 8 80 0,069 0,549 0,008 0,061 0,690 5,485
Nectandra membranacea 14 140 0,070 0,297 0,005 0,021 0,705 2,966
Platypodium elegans 1 10 0,003 0,010 0,003 0,010 0,026 0,095
Psidium guajava 1 10 0,00008 0,00004 0,00008 0,00004 0,0008 0,0004
Schinus terebinthifolius 2 20 0,011 0,055 0,005 0,028 0,106 0,554
Senna pendula 1 10 0,001 0,002 0,001 0,002 0,011 0,016
Siparuna guianensis 1 10 0,001 0,003 0,001 0,003 0,009 0,029
Solanum concinnum 1 10 0,001 0,001 0,001 0,001 0,008 0,012
Solanum pseudoquina 3 30 0,031 0,145 0,010 0,048 0,308 1,453
Sparattosperma leucanthum 6 60 0,533 3,796 0,089 0,633 5,327 37,956
Tabernaemontana catharinensis 4 40 0,124 0,915 0,025 0,183 1,239 9,153
Vernonia polyanthes 1 10 0,00001 0,00002 0,00001 0,00002 0,00013 0,00016
Total 167 1670 1,69 10,09 16,94 100,93
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade (ind/m2),
DoAR = dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), IVC – índice de
valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A média de altura observada foi 7,23 ± 6,02 m, sendo que quando retiradas da amostra
os indivíduos amostrados com DAP<5cm, a média obtida fica em 11,99 ± 4,74m. No
histograma de altura a classe melhor representada foi a de 0,2 a 2 m com 26,98% dos
indivíduos, seguida pela classe de 2 a 6m com 26,19%, e pela classe de 14 à 18m com
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
19,04% (Figura 10). Foram observadas 2 espécies emergentes com até 20 metros de
altura, Mimosa artemisia, e Guarea guidonia.
30
25
% de indivíduos
20
15
10
0
0,5 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 20
Classes de altura (m)
equabilidade de Pielou (J) foi de 0,80. O valor obtido está abaixo da faixa observada
para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01nats/ind-1 (PRADO
JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;
SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e
PAGANO, 1985).
diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que 5cm. Nesse caso,
o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe de 0,5 a 5cm são
valores de DAC e não de DAP. A classe melhor representada foi a de 0,5 a 5cm com
48,72% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm com 17,95. Cerca de
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
60
50
40
% de fustes
30
20
10
0
0,3 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 -54
Classes de diâmetro (cm)
Com relação ao volume total observados na soma dos indivíduos foi de 21,72 m3,
equivalente a 217,24m3/ha.
Tabela 9.2.1-18 – Lista das espécies do Ponto F3 com indicação dos valores de indivíduos, área
basal e volume total por espécie
Média
Nome CIentífico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Albizia polycephala 1 10 0,00004 0,00002 0,00004 0,00002 0,0004 0,0002
Myrciaria glazioviana 1 10 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,001 0,001
Cabralea canjerana 1 10 0,001 0,001 0,001 0,001 0,01 0,01
Alchornea glandulosa 2 20 0,001 0,001 0,0003 0,0005 0,01 0,01
Myrciaria jaboticaba 5 50 0,001 0,002 0,0002 0,0003 0,01 0,02
Myrcia splendens 3 30 0,003 0,011 0,001 0,004 0,03 0,11
Platypodium elegans 2 20 0,004 0,031 0,002 0,015 0,04 0,31
Piper arboreum 2 20 0,005 0,017 0,002 0,006 0,05 0,17
Casearia sylvestris 3 30 0,01 0,03 0,002 0,011 0,05 0,33
Aegiphila integrifolia 4 40 0,02 0,13 0,006 0,033 0,22 1,31
Cupania oblongifolia 25 250 0,02 0,11 0,001 0,004 0,23 1,09
Tabernaemontana catharinensis 1 10 0,03 0,32 0,035 0,321 0,35 3,21
Siparuna guianensis 9 90 0,04 0,20 0,004 0,022 0,37 1,98
Xylopia sericeae 9 90 0,04 0,22 0,004 0,024 0,38 2,17
Livistona chinensis 1 10 0,05 0,09 0,045 0,085 0,45 0,85
Erythrina verna 2 20 0,09 0,65 0,044 0,325 0,88 6,51
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Média
Nome CIentífico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Machaerium nyctitans 2 20 0,22 1,59 0,074 0,529 2,21 15,88
Gallesia integrifolia 5 50 0,30 2,55 0,059 0,510 2,96 25,52
Guarea guidonia 27 270 0,59 5,27 0,022 0,195 5,86 52,74
Mimosa artemisiana 10 100 1,11 10,50 0,111 1,050 11,12 105,04
Total 117 1150 2,52 21,72 0,02 0,19 25,23 217,24
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A média de altura observada foi 6,52 ± 6,0m, sendo que quando retiradas da amostra
histograma de altura, a classe melhor representada foi a de 2 a 6m, com 35,32% dos
indivíduos, seguida pela classe de 0,40 a 2m, com 30,68%, e pela classe de 6 a 10m,
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
40
35
30
% de indivíduos
25
20
15
10
0
0,4 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 22 22 - 26
Classes de altura (m)
equabilidade de Pielou (J) foi de 0,83. O valor obtido está dentro da faixa observada
para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01 (PRADO JUNIOR et
al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005; SILVA &
1985).
diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que 5cm. Nesse caso,
o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe de 0,3 a 5cm são
valores de DAC e não de DAP. A Classe melhor representada foi a de 0,5 a 5cm, com
58,5% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm com 19,2%. Cerca de
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
70
60
50
% de fustes
40
30
20
10
0
0,2 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50
Classes de diâmetro (cm)
Com relação ao volume, o total nos indivíduos amostrados foi de 38,08 m3, equivalente
a 190,4m3/ha (Tabela 9.2.1-21).
Tabela 9.2.1-21 – Lista das espécies do Fragmento 4 (F4 e F5) com indicação dos valores de
indivíduos, área basal e volume total por espécie
Média Média
Nome Científico N D Soma AB Soma VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Aegiphila integrifolia 1 25 0,04 0,028 0,006 0,028 0,20 0,14
Albizia polycephala 4 10 0,01 0,066 0,003 0,017 0,05 0,33
Alchornea glandulosa 1 10 0,01 0,54 0,05 0,54 0,03 2,72
Aloysia virgata 24 10 0,01 5,963 0,020 0,248 0,05 29,81
Anadenanthera colubrina 2 5 0,02 0,045 0,006 0,023 0,10 0,23
Apuleia leiocarpa 44 10 0,05 0,845 0,003 0,019 0,27 4,22
Astrocaryum aculeatissimum 2 40 0,04 0,007 0,001 0,003 0,19 0,03
Bathysa australis 25 5 0,002 0,260 0,002 0,010 0,01 1,30
Bathysa gymnocarpa 11 10 0,002 5,340 0,047 0,485 0,01 26,70
Bauhinia forficata 2 65 0,41 0,376 0,027 0,188 2,07 1,88
Cabralea canjerana 23 115 0,04 0,203 0,002 0,009 0,19 1,01
Casearia sylvestris 16 80 0,09 0,845 0,006 0,053 0,47 4,23
Cecropia glaziovii 1 5 0,02 0,0003 0,0001 0,0003 0,09 0,00
Cecropia pachystachya 1 5 0,05 0,001 0,0004 0,001 0,24 0,01
Celtis iguanaea 3 15 0,003 0,141 0,011 0,047 0,02 0,70
Cestrum axillare 5 5 0,001 0,145 0,006 0,029 0,01 0,72
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Média Média
Nome Científico N D Soma AB Soma VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Cordia trichoclada 18 10 0,003 0,070 0,001 0,004 0,01 0,35
Croton floribundus 63 15 0,10 0,224 0,001 0,004 0,49 1,12
Cupania oblongifolia 2 315 0,05 0,031 0,003 0,016 0,23 0,16
Cybistax antisyphilitica 1 5 0,01 0,161 0,014 0,161 0,03 0,81
Dahlstedtia pinnata 22 5 0,001 0,244 0,002 0,011 0,00 1,22
Ficus clusifolia 3 20 0,05 0,976 0,032 0,325 0,23 4,88
Guarea guidonia 8 220 0,15 0,103 0,005 0,013 0,75 0,51
Inga vera 4 20 0,004 0,469 0,012 0,117 0,02 2,34
Luehea grandiflora 1 20 0,05 0,001 0,001 0,001 0,23 0,01
Machaerium nyctitans 3 40 0,11 0,007 0,001 0,002 0,53 0,04
Miconia calvescens 17 5 0,00002 0,133 0,001 0,008 0,00 0,67
Miconia minutiflora 1 25 0,001 0,00001 0,00002 0,00001 0,00 0,00
Mimosa artemisiana 5 100 0,97 0,279 0,008 0,056 4,85 1,39
Mollinedia schottiana 2 5 0,0004 0,219 0,010 0,110 0,00 1,10
Myrcia splendens 4 20 0,02 0,387 0,012 0,097 0,08 1,93
Myrciaria glazioviana 8 15 0,03 0,925 0,013 0,116 0,16 4,62
Nectandra lanceolata 4 20 0,01 0,026 0,001 0,007 0,05 0,13
Nectandra membranacea 2 120 0,49 0,047 0,005 0,023 2,46 0,23
Ocotea laxa 20 5 0,05 11,34 0,05 0,57 0,25 56,71
Piper arboreum 1 90 0,02 0,245 0,017 0,245 0,11 1,23
Piptadenia gonoacantha 2 55 0,52 0,061 0,005 0,031 2,59 0,31
Platypodium elegans 4 10 0,01 0,104 0,004 0,026 0,06 0,52
Psychotria carthagenensis 1 5 0,0001 0,0003 0,0002 0,0003 0,00 0,00
Psychotria leiocarpa 1 280 0,01 0,375 0,021 0,375 0,07 1,87
Seguieria langsdorffii 56 5 0,01 0,030 0,0002 0,0005 0,07 0,15
Siparuna guianensis 1 125 0,06 0,008 0,002 0,008 0,31 0,04
Solanum pseudoquina 1 25 0,03 0,005 0,001 0,005 0,15 0,03
Sorocea bonplandii 2 110 0,04 0,009 0,001 0,004 0,19 0,04
Syagrus romanzoffiana 5 10 0,02 0,002 0,0002 0,0004 0,10 0,01
Tabernaemontana catharinensis 13 55 0,19 4,501 0,032 0,346 0,97 22,50
Trichilia elegans 11 5 0,0002 1,962 0,018 0,178 0,00 9,81
Xylopia sericeae 1 85 0,03 0,319 0,047 0,319 0,13 1,59
Total 452 2260 3,83 38,076 - - 19,13 190,38
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fragmento 5 (F6)
Esse fragmento, localizado na porção sul da AID, possui dossel aberto em alguns pontos,
e em outros fechados, com média de 15m de altura, com alguns indivíduos emergentes
de até 30m de altura (Fotos 9.2.1-49 a 9.2.1-51). Também foi observado um sub-
bosque bem marcado, bem como um denso estrato herbáceo, dominado por plântulas
de espécies do dossel, que crescem sobre uma camada contínua de serrapilheira (Fotos
9.2.1-52 a 9.2.1-57). Apesar de presente, as espécies trepadeiras não são frequentes,
bem como as epífitas.
Nesse fragmento, foram observadas 89 espécies, distribuídas em 35 famílias botânicas.
As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, com 16, seguida por Bignoniaceae,
Moraceae e Sapindaceae, com 5 espécies cada, e Arecaceae, Euphorbiaceae, Meliaceae
e Rubiaceae, com 4 espécies cada. Todas as espécies, com exceção de Myrciaria
jaboticaba (jaboticabeira), são nativas. Quanto ao hábito 68 são árvores, 8 arbustos, 7
ervas, 5 trepadeiras, e 1 epífitas. Com relação ao grupo sucessional 34 são secundárias
iniciais, 16 são pioneiras, 14 secundárias tardias, 4 climácica e 21 espécies não possuem
classificação na literatura (Tabela 9.2.1-23).
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada
de 0,1ha, foram contabilizadas 18 espécies, distribuídas em 199 indivíduos, o que
equivale à uma densidade 1.960 ind/ha. A área basal observada foi de 4,33m2,
correspondendo a 43,3m2/ha. As espécies que mais contribuíram com esse resultado
foram as de maior IVI na população, Anadenanthera colubrina (IVI – 40,92%), com área
basal de 3,61m2, Bathysa gymnocarpa (IVI – 13,68%), com área basal de 0,16m2, Clarisia
racemosa (IVI – 7,26%), com área basal de 0,15m2 e Apuleia leiocarpa (IVI – 7,05%), com
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
área basal igual a 0,16m2. Anadenanthera colubrina (IVI – 40,92%) ocupa a primeira
posição na tabela fitossociológica em função do elevado valor de dominância relativa,
83,32%, e densidade relativa (28,57%). Bathysa gymnocarpa (IVI – 13,68%) ocupa a
segunda posição, principalmente pelo valor de densidade relativa (26,53%). Essas duas
espécies foram consideradas dominantes na comunidade, e, juntas, somam 54,6% do
valor de IVI.
Cinco espécies estão representadas por apenas um indivíduo representando juntas
4,70% do total do valor de importância.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A média de altura observada foi 10,48 ± 8,37 m, sendo que quando retiradas da amostra
os indivíduos amostrados com DAP<5cm, a média obtida fica em 15,37 ± 7,36m. No
histograma de altura, a classe melhor representada foi a de 2 a 6m com 30,15% dos
indivíduos, seguida pela classe de 6 a 10m, com 17,59%, e pela classe de 14 a 18m, com
17,08% (Figura 14). Foi observada uma espécie emergente com até 30m de altura,
Anadenanthera colubrina.
35
30
25
% de indivíduos
20
15
10
0
0,5 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 22 22 - 26 26 - 30
Classes de altura (m)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
45
40
35
30
% de fustes
25
20
15
10
5
0
0,3 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50 > 50
Classes de diâmetros (cm)
Com relação ao volume total observados na soma dos indivíduos foi de 56,14m3,
equivalente a 561,45m3/ha (Tabela 9.2.1-24).
Tabela 9.2.1-24 – Lista das espécies do Fragmento 5 (F6) com indicação dos valores de
indivíduos, área basal e volume total por espécie
Média Média
Nome Científico N D AB VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Albizia polycephala 1 10 0,0002 0,0001 0,0002 0,0001 0,002 0,001
Allophylus membranifolius 2 20 0,01 0,04 0,003 0,02 0,06 0,43
Anadenanthera colubrina 56 560 3,61 49,68 0,06 0,86 36,09 496,82
Apuleia leiocarpa 17 170 0,16 1,81 0,01 0,11 1,64 18,14
Astrocaryum aculeatissimum 2 20 0,001 0,002 0,001 0,001 0,01 0,02
Bathysa gymnocarpa 52 520 0,16 0,90 0,003 0,02 1,57 9,00
Clarisia racemosa 19 190 0,15 1,42 0,01 0,07 1,46 14,17
Cupania oblongifolia 1 10 0,01 0,03 0,01 0,03 0,05 0,30
Erythroxylum citrifolium 14 140 0,04 0,15 0,003 0,01 0,38 1,51
Ficus clusifolia 1 10 0,0003 0,0005 0,0003 0,0005 0,003 0,005
Guapira hirsuta 9 90 0,01 0,02 0,001 0,003 0,08 0,23
Guarea guidonia 1 10 0,01 0,10 0,01 0,10 0,09 0,99
Miconia minutiflora 2 20 0,0004 0,001 0,0002 0,0003 0,004 0,006
Piptadenia gonoacantha 4 40 0,11 1,35 0,03 0,34 1,10 13,51
Siparuna guianensis 3 30 0,002 0,01 0,001 0,004 0,02 0,11
Sorocea bonplandii 8 80 0,004 0,01 0,000 0,001 0,04 0,09
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Média Média
Nome Científico N D AB VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Sparattosperma leucanthum 3 30 0,06 0,46 0,02 0,15 0,56 4,60
Zeyheria tuberculosa 1 10 0,01 0,15 0,01 0,15 0,15 1,52
Total 199 1960 4,33 56,14 0,02 0,28 43,31 561,45
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Para que um determinado tema pode ser mapeado, ele deve ser identificável a partir
de imagens (por exemplo, a cobertura vegetal) ou possuir informações de base em
mapeamentos de larga escala (e.g. solos). No caso dos estágios sucessionais, como pode
ser observado nos trechos destacados em negrito acima, todos os critérios definidos
pela legislação não podem ser observados a partir de imagens e satélite, é necessário
que a área seja amostrada para a sua determinação. Dessa forma, foi realizada a
classificação sucessional dos fragmentos amostrados na AID (presente na descrição de
cada um dos pontos de amostragem), que não podem ser extrapoladas para o fragmento
como um todo, devido à dinâmica de clareiras (e.g. TABARELLI & MANTOVANI, 1997),
processo este bem conhecido e que resulta em um mosaico de estágios sucessionais
distintos no mesmo fragmento.
NA ADA, como foi realizado um censo florestal, foi possível classificá-la como uma
floresta em estágio inicial de sucessão ecológica, considerando ainda que se trata de
uma regeneração bastante recente, como pode ser observado na Seção 6. Nas imagens,
é possível observar que não há variação significativa na textura (densidade de
indivíduos) da imagem nos fragmentos da AID, portanto não é possível realizar as
mesmas inferências feitas para a ADA.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.2.2 Fauna
Com objetivo de atender às diretrizes dispostas na Instrução Técnica – IT (CEAM/PRES
nº 06/2016), foram realizados levantamento da fauna silvestre, considerando
mamíferos (incluindo quirópteros), aves, répteis, anfíbios e entomofauna
(Lepidoptera), nas Áreas de Influência do empreendimento, localizado no município de
Barra Mansa, RJ. Para tal, foram utilizados dados secundários, com vistas a produção
de uma lista de espécies com ocorrência provável para a Área de Influência Indireta –
AII, e também coletados dados primários na Área Diretamente Afetada – ADA e Área de
Influência Direta – AID.
Os dados primários foram obtidos utilizando-se metodologias clássicas de
levantamentos rápidos, com detecção da fauna nos períodos diurno e noturno. Foram
produzidas listas com espécies nativas, exóticas, indicadoras da qualidade ambiental,
de importância comercial e/ou científica, migratórias, raras, endêmicas e ameaçadas
de extinção presentes. Além disso, foram identificadas áreas potenciais de refúgio,
áreas de soltura (Mapa 10 – Vegetação, Uso e Ocupação das Terras) para fauna e
possíveis corredores ecológicos entre os fragmentos florestais na AID e AII. A
interferência do empreendimento sobre a fauna também foi avaliada considerando a
distribuição das espécies, assim como a diversidade, áreas de vida para espécies
ameaçadas ou com deficiência de dados encontradas na ADA, sítios de reprodução,
nidificação, deslocamento e alimentação.
9.2.2.1 Introdução
Atualmente, segundo dados do Atlas dos Remanescentes da Mata Atlântica do Estado
do Rio de Janeiro (SOS Mata Atlântica/INPE 2015), existem 18,6% de remanescentes de
ambientes florestais. Na região sul fluminense, ao longo do vale do rio Paraíba do Sul,
está localizado o município de Barra Mansa, local do empreendimento, onde existe
predominância de fragmentos florestais de Floresta Ombrófila Densa – FOD e também
de Floresta Estacional Semidecidual – FES (VELOSO et al., 1991). Esta região apresenta
um prolongado histórico de degradação ambiental ocasionadas principalmente por
extensivos ciclos agrícolas de cana de açúcar, café e, nas últimas décadas, atividade
pecuarista (DEAN, 1997). Originalmente desempenhava importante função conectando
as duas principais cadeias montanhosas da região, a Serra do Mar e a Serra da
Mantiqueira, apresentando fauna diversa, porém, atualmente, os remanescentes
florestais são caracterizados por apresentarem pouca qualidade ambiental, não
conectados e inseridos em uma matriz de pastagens e culturas agrícolas (SERAFIM et
al., 2008). Os maiores remanescentes florestais da região estão inseridos em Unidades
de Conservação (UC), como o Parque Nacional do Itatiaia e o Parque Estadual da Pedra
Selada (localizados nos municípios de Resende e Itatiaia), Parque Estadual da Serra da
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Além das EAs, foram ainda selecionadas duas áreas para vistoria de campo, com o
objetivo de avaliar seu potencial como área de soltura para possível translocação de
animais durante a fase de implantação do empreendimento. As duas áreas possuem
variabilidade de habitats similar aos ambientes inventariados. As metodologias
utilizadas foram padronizadas e baseadas em levantamentos ecológicos rápidos
(SOBREVILLA & BATH, 1992, BIBBY, 1992; LANG & MARGARIDO, 1993; HEYER, 1994;
REMSEN 1995; STRAUBE, 1995).
9.2.2.3 Herpetofauna
9.2.2.3.1 Introdução
A herpetofauna é constituída por mais de 5.000 espécies de anfíbios (FROST, 2004) e
8.734 espécies de répteis (UETZ, 2010), sendo que em torno de 80% da diversidade do
grupo está presente nos trópicos (POUGH et al., 1998). O Brasil, com toda a sua
dimensão territorial e diversidade de biomas, é um dos países que abrigam as mais
diversas faunas de anfíbios e répteis do planeta, com um total de 946 espécies de
anfíbios e 738 de répteis registradas (BÉRNILS & COSTA, 2012; SEGALLA et al., 2014).
Uma das maiores concentrações de espécies de anfíbios pode ser encontrada na Mata
Atlântica, na formação de Floresta Ombrófila Densa (211 espécies), onde ocorre
umidade elevada (ARAUJO et al., 2009). Por sua vez, a formação de Floresta Estacional,
onde ocorre estacionalidade climática com período de seca pronunciada, ocorrem 58
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Antas, (5) Mata secundária em estágio inicial e pastagem de braquiária, (6) Afluente do
rio Carioca com vegetação paludosa e mata secundária no entorno, (7) Trecho próximo
à ponte do rio Carioca com mata secundária, bambus e bromélias epífitas (8) Área de
mata secundária com folhiço espesso e dossel de aproximadamente 15m no topo de um
morro próximo à nascente de um afluente do rio Carioca (9) Trecho do rio Carioca com
remansos arenosos e vegetação secundária em estágio avançado de regeneração no
entorno, (10) Brejo composto de vegetação paludosa inserido em meio à fragmento
florestal secundário, (11) Trecho do rio Carioca com remansos arenosos e vegetação
secundária em estágio avançado de regeneração, (12) Trecho do rio Carioca com
vegetação ciliar alterada composta principalmente por elementos paisagísticos e
frutíferas.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
c. Análises
Os resultados quantitativos e qualitativos foram agrupados para AID e ADA para facilitar
a geração de estimativas de abundância, riqueza, diversidade e equitabilidade. A
abundância foi contabilizada após cada animal ter sido avistado e identificado ao menor
nível taxonômico possível durante a execução das metodologias de amostragem. Os
dados obtidos foram comparados com aqueles presentes no estudo anterior realizado
na mesma localidade (VEREDA, 2008).
Para avaliar de forma cumulativa a eficiência da metodologia empregada, foi feita uma
curva de rarefação a partir de 1.000 aleatorizações de uma matriz de abundância de
espécies (KREBS, 1999) para a área de estudo de acordo com o método amostral. A
riqueza de espécies foi estimada através da extrapolação da curva, utilizando o índice
jackknife1 como estimador, também com 1.000 aleatorizações da matriz de abundância
acumulada, baseando-se em um intervalo de confiança de 95%. Esta análise foi
conduzida no programa EstimateS 9 (COLWELL et al., 2012).
9.2.2.3.3 Resultados e Discussão
a. Caracterização Geral
Buscando uma melhor caracterização da herpetofauna regional, foram selecionados
quatro estudos de cunho técnico e científico para a composição da listagem secundária
(Tabela 9.2.2-2). A região sul fluminense, em especial a região do vale do Paraíba do
Sul, carece de estudos acerca de aspectos básicos, como composição de espécies.
Assim, estudos que abrangeram regiões geograficamente próximas e com
fitofisionomias similares à área de estudo foram considerados. Ainda assim, em função
da peculiaridade de cada estudo e especificidade no uso do ambiente por determinadas
espécies da herpetofauna, a listagem de dados secundários foi ponderada. Dessa forma,
apenas espécies que apresentassem distribuição geográfica conhecida para a região e
que cujos hábitos condissessem com os ambientes observados na área de estudo e
entorno foram consideradas para a composição da listagem. Os estudos utilizados como
base estão listados na Tabela 9.2.2-2.
Tabela 9.2.2-2 - Estudos utilizados para compilação de dados secundários
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A composição da herpetofauna na região (ADA e AID) revela uma fauna típica de áreas
degradadas, bastante similar a outros estudos conduzidos em áreas perturbadas no
Estado (e.g. ALMEIDA-GOMES et al., 2010). Pontualmente, este estudo representa cerca
de 20% das espécies com ocorrência esperada e citadas nos levantamentos conduzidos
em fragmentos similares na região do Vale do Paraíba do Sul (SERAFIM et al., 2008;
VEREDA, 2008; GEOCKLOC, 2013; DETZEL, 2015) e não chega a representar 5% do total
de espécies atualmente conhecidas para a Mata Atlântica (HADDAD et al., 2013).
Os Buffonidae foram identificados em maior quantidade na ADA (Fotos 9.2.2-9 a 9.2.2-
12), quando comparado com outros grupos, provavelmente por ocuparem mais
comumente áreas abertas. As duas espécies dessa família, identificadas aqui, possuem
hábitos semelhantes, sendo terrícolas, crepusculares/noturnos, ocupam ambientes
lênticos como poças temporárias e permanentes, lagos e açudes artificiais onde
reproduzem, em determinados períodos de seca podem se abrigar enterrados ou sob
troncos e rochas. Por outro lado, existem espécies que utilizam ambientes florestados
como a Ischnocnema guentheri, espécie de rã habitante do folhiço, sendo
predominantemente noturna, porém pode ser observada ou ouvida durante o dia.
Apresenta desenvolvimento direto, ou seja, jovens eclodem completamente
metamorfoseados no folhiço úmido.
Os valores registrados foram mais expressivos para a AID do que para ADA. Tal fato pode
ser explicado por uma heterogeneidade maior de ambientes e disponibilidade de
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
recursos hídricos na AID (riachos, mata, brejos) do que na ADA (pastagens e matas
secundárias), favorecendo o encontro de anfíbios anuros e contribuindo
significativamente para os valores registrados.
Espacialmente, na AID, as espécies estiveram primariamente distribuídas em torno do
riacho Carioca e Bocaina associadas as vegetações das margens e remansos. Estas áreas,
para as espécies generalistas observadas, figuravam como áreas de reprodução e
forrageio. Não obstante, espécies florestais também foram observadas associadas ao
folhiço dos pequenos fragmentos existentes. Na ADA, poucos indivíduos foram
observados, e sua presença no local foi atribuída principalmente como deslocamento
entre fragmentos mais representativos ou os riachos existentes, haja vista que a ADA
não oferece áreas ideais para abrigo, forrageio ou reprodução da herpetofauna.
As espécies registradas, apresentam ampla distribuição ao longo da Mata Atlântica, com
algumas ocorrendo em biomas vizinhos e ecótones sendo consideradas de hábitos
generalistas em sua maioria. Entretanto, figuram como exceções as rãs-do-folhiço
Iscnocnema guentheri e Haddadus binotatus registradas na AID que, apesar de ampla
ocorrência e capacidade em suportar certo grau de interferência dependem de matas
com folhiço espesso e úmido para deposição de seus ovos. A qualidade ambiental dos
rios que cortam a área possivelmente já fora comprometida em períodos pretéritos,
uma vez que não foram observadas espécies da família Hylodidae (gêneros Hylodes e
Crossodactylus), consideradas bioindicadoras e comuns em riachos bem preservados de
Mata Atlântica (HADDAD et al., 2013).
De uma forma geral, a herpetofauna registrada na região é considerada generalista e
plástica na ocupação do ambiente. ALMEIDA-GOMES et al., (2010) sugerem que
fragmentos florestais de Mata Atlântica com área inferior a 1.000 hectares já tenham
sofrido perda permanente de diversidade de herpetofauna. Possivelmente, o histórico
de degradação e uso do solo no passado na região do vale do Paraíba do Sul tenha sido
determinante para que hoje a herpetofauna local seja expressa de forma pouco diversa.
9.2.2.4 Avifauna
9.2.2.4.1 Introdução
No Brasil são registradas pouco mais de 1.900 espécies, o que equivale a quase 20% das
espécies de todo mundo (CBRO, 2015), sem considerar as subespécies. As aves formam
o grupo mais estudado e mais bem conhecido, quando comparado com outros grupos de
vertebrados. A diversidade de aves para o Bioma Mata Atlântica é de, aproximadamente
1.020 espécies, sendo 20% delas endêmicas e, por essas características, a Mata Atlântica
é o bioma brasileiro com maior grau de endemismo (MARINI & GARCIA, 2005), sendo
que o Estado do Rio de Janeiro possui cerca de 800 espécies (GAGLIARDI, 2011).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
publicados (CRACRAFT, 1985; PARKER et al., 1996; SICK, 1997; SILVA & BATES 2002;
BENCKE et al., 2006).
A nomenclatura e o arranjo taxonômico adotados neste EIA segue o proposto pelo
Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2015). As espécies com algum
endemismo, de acordo com registros da literatura, também foram relacionadas
(CRACRAFT,1985; PARKER et al., 1996; SICK, 1997; SILVA & BATES 2002; BENCKE et al.
2006). Para a identificação visual, foram utilizados os guias de MELLO et al. (2015) e
SIGRIST (2009). Em caso de dúvida, para a confirmação da identificação auditiva, foram
consultadas as gravações do Arquivo Sonoro Elias Coelho (ASEC) da UFRJ.
b. Levantamentos de campo
As Estações Amostrais foram inventariadas durante quatro dias consecutivos, para a
observação, identificação e quantificação dos animais. Foram ainda percorridos outros
ambientes propícios para encontro da avifauna nas UAs e em áreas próximas, tendo sido
adotados os seguintes métodos de amostragem:
Busca Ativa: consistiu em procurar os animais ativamente em deslocamentos muito
lentos a pé por transcectos/trilhas, por meio de inspeção visual nas EAs (Foto 9.2.2-
13). A metodologia de busca ativa (ad libitum) não necessita de regras e restrições
para realizar os registros diretos, sendo levado em consideração apenas os registros
de novas espécies vistas durante a observação. Para a contabilização dos animais,
foi considerado um buffer de 10m no entorno do transecto. Após avistado, cada
animal foi identificado e fotografado quando possível. A execução do método em
cada Estação Amostral ocorreu no período matutino, entre 05:00 e 10:00, e no
período crepuscular/noturno, entre 15:00 e 20:00. Cada área foi amostrada uma vez
no período noturno e no diurno, durante 10 horas, totalizando 40 horas ao longo da
campanha (ADA=17h e AID=23h).
Lista de Mackinnon (MACKINNON & PHILLIPS, 1993, RIBON, 2010): consistiu em
registrar todas as aves vistas e/ou ouvidas ao longo de transecções, percorridas de
forma aleatória. Tal método, que preconiza o livre deslocamento nas áreas
amostrais para contemplar a máxima variação possível de ambientes (HERZOG et
al., 2002), é o mais adequado para inventários rápidos. Neste método, são
confeccionadas listas com número fixo de espécies 10 espécies não repetidas,
adotadas como amostragem padrão, e não 20 como proposto por Mackinnon,
permitindo acumular mais unidades amostrais (listas) na área. O uso das listas de
Mackinnon nos permite ter uma noção da abundância das espécies através da
frequência com que as espécies aparecem nas listas (Índice de Frequência nas Listas
– IFL). Quanto mais abundante na área de estudo, mais vezes a espécie será
vista/ouvida e acrescida nas listas, sendo uma informação de grande valia em
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
termos de gestão ambiental. Esta metodologia foi realizada entre 05:00 e 10:00, e
de 13:00 a 18:00. O esforço de amostragem total foi de 40h (ADA=17 e AID=23h).
Um biólogo realizou a Busca Ativa e outro a Lista de Mackinnon nos mesmos dias.
Bioacústica: consistiu no uso de um gravador profissional e uma caixa de som (Foto
9.2.2-14). O esforço de amostragem total foi de 40h (ADA=13h e AID=27h).
Armadilhas fotográficas: consistiu na busca de imagens principalmente da avifauna
terrícola. O esforço de amostragem total foi de 960h (ADA=240 e AID=720h).
Os resultados quantitativos e qualitativos foram agrupados para AID e ADA para facilitar
a geração de estimativas de abundância, riqueza, diversidade e equitabilidade. A
abundância foi contabilizada após cada animal ter sido avistado e identificado ao menor
nível taxonômico possível durante a execução das metodologias de amostragem. Os
dados obtidos foram comparados com aqueles presentes no estudo anterior realizado
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
a. Caracterização Geral
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-5 - Lista das fontes de dados secundários de avifauna da Área de Influência
Indireta do empreendimento
Central de Tratamento de
5 - VEREDA, 2008 Barra Mansa
Resíduos de Barra Mansa
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-6. Listagem da avifauna registrada por meio de dados secundários (ver Tabela 9.2.2-5) para a Área de influência
Indireta e entorno
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Tinamidae
Crypturellus obsoletus inhambuguaçu X X X X X X - -
Crypturellus tataupa inambu-chintã X - X X X X X -
Nothura maculosa codorna-amarela - - X X - X - X
Anatidae
Dendrocygna bicolor marreca-caneleira - - - - X - - X
Dendrocygna viduata irerê - - - X X - X X
Dendrocygna autumnalis marreca-cabocla - - - - X - - X
Sarkidiornis sylvicola pato-de-crista X - - - X - - X
Callonetta leucophrys marreca-de-coleira - - - - X - - -
Amazonetta brasiliensis ananaí - - - X X X X X
Netta erythrophthalma paturi-preta X - - - X - X X
Netta peposaca marrecão - - - - X - - -
Nomonyx dominicus marreca-caucau X - - - X - - X
Cracidae
Penelope obscura jacuguaçu X X X X X X X -
Odontophoridae
Odontophorus capueira uru X X X X X X - -
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus mergulhão-pequeno - - - X X - X X
Phalacrocoracidae
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Nannopterum brasilianus biguá X - - X X - X X
Ardeidae
Tigrisoma lineatum socó-boi - - - - X - X X
Botaurus pinnatus socó-boi-baio - - - - X - - -
Ixobrychus exilis socoí-vermelho - - - - X X - -
Ixobrychus involucris socoí-amarelo X - - - X - - X
Nycticorax nycticorax socó-dorminhoco - - - X X - X X
Butorides striata socozinho - - - X X X X X
Bubulcus ibis garça-vaqueira X - - X X X X X
Ardea alba garça-branca - - X X X X X X
Syrigma sibilatrix maria-faceira X - - X X X X X
Pilherodius pileatus garça-real X - - - X - X -
Egretta thula garça-branca-pequena - - - X X X X X
Egretta caerulea garça-azul - - - X X - - -
Threskiornithidae
Theristicus caudatus curicaca - - - - - - - X
Cathartidae
Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha - - X X X X X X
Coragyps atratus urubu - X X X X X X X
Cathartes burrovianus urubu-de-cabeça-amarela - X - - X - - X
Accipitridae
Elanus leucurus gavião-peneira - - - X X X X X
Accipiter superciliosus tauató-passarinho X - X - X X - -
Ictinia plumbea sovi - - - - X X X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Geranospiza caerulescens gavião-pernilongo X X - - X X - -
Heterospizias meridionalis gavião-caboclo - X X X X - X X
Rupornis magnirostris gavião-carijó - X X X X X X X
Geranoaetus albicaudatus gavião-de-rabo-branco - X X X X X X X
Buteo brachyurus gavião-de-cauda-curta X X X X X X - -
Spizaetus melanoleucus gavião-pato - - - - X X - -
Rallidae
Coturnicops notatus pinto-d’água-carijó - - - - X - - -
Aramides saracura saracura-do-mato X X X X X X X -
Laterallus melanophaius sanã-parda - - - X X - X X
Laterallus leucopyrrhus sanã-vermelha X - - - X - X -
Porzana flaviventer sanã-amarela - - - - X - - -
Mustelirallus albicollis sanã-carijó - - - X X - X X
Pardirallus maculatus saracura-carijó - - - - X - - -
Pardirallus nigricans saracura-sanã - - - X X X - X
Pardirallus sanguinolentus saracura-do-banhado - - - - X - - X
Gallinula galeata galinha-d’água - - - X X X X X
Porphyrio martinicus frango-d’água-azul - - - X X X X X
Charadriidae
Vanellus chilensis quero-quero - X X X X X X X
Scolopacidae
Gallinago paraguaiae narceja X - - X X - X X
Gallinago undulata narcejão - X - - X - - X
Tringa solitaria maçarico-solitário X - - X X - - X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Tringa flavipes maçarico-de-perna-amarela - - - X X - - -
Jacanidae
Jacana jacana jaçanã - - - X X - X X
Columbidae
Columbina minuta rolinha-de-asa-canela X - - - X X - X
Columbina talpacoti rolinha - X X X X X X X
Columba livia pombo-doméstico X - - X X - X -
Patagioenas speciosa pomba-trocal - - - - X - - -
Patagioenas picazuro asa-branca X X - X X X X X
Patagioenas cayennensis pomba-galega - - - X X X X X
Patagioenas plumbea pomba-amargosa X X X X X X - -
Leptotila verreauxi juriti-pupu - X - X X - X X
Leptotila rufaxilla juriti-de-testa-branca - X X X X X - -
Geotrygon montana pariri X X X X X X - -
Cuculidae
Piaya cayana alma-de-gato - X X X X X X X
Coccyzus melacoryphus papa-lagarta - - - - X - X -
Coccyzus americanus papa-lagarta-de-asa-vermelha - - - - X - - -
Crotophaga ani anu-preto - X X X X X X X
Guira guira anu-branco - X X X X X X X
Tapera naevia saci - - - X X X X X
Tytonidae
Tyto furcata suindara X - - X X X X -
Strigidae
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Megascops choliba corujinha-do-mato - X X X X X X X
Megascops atricapilla corujinha-sapo X X - - X - - -
Pulsatrix perspicillata murucututu - - - - X - - -
Bubo virginianus jacurutu - - - - X - - -
Strix hylophila coruja-listrada - X - X X X - -
Glaucidium brasilianum caburé X - X - X X X -
Athene cunicularia coruja-buraqueira - - X X X X X X
Asio clamator coruja-orelhuda X - - X X X X -
Caprimulgidae
Lurocalis semitorquatus tuju X X X X X X X -
Nyctidromus albicollis bacurau - X - X X X X X
Hydropsalis parvula bacurau-chintã - - - - X - X X
Hydropsalis torquata bacurau-tesoura X - - X X - X -
Hydropsalis forcipata bacurau-tesourão - - X - X X - -
Apodidae
Cypseloides fumigatus taperuçu-preto X - X X X X - X
Streptoprocne zonaris taperuçu-de-coleira-branca X X X X X X X X
Streptoprocne biscutata taperuçu-de-coleira-falha X - - - X X - -
Chaetura cinereiventris andorinhão-de-sobre-cinzento X - X X X - - -
Chaetura meridionalis andorinhão-do-temporal - X - - X - X X
Trochilidae
Phaethornis ruber rabo-branco-rubro X - X X X X X -
Phaethornis pretrei rabo-branco-acanelado - X - X X X X -
Phaethornis eurynome rabo-branco-de-garganta-rajada X X X X X X - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Eupetomena macroura beija-flor-tesoura - X - X X X X X
Aphantochroa cirrochloris beija-flor-cinza X - - - X X - -
Florisuga fusca beija-flor-preto - X X X X X - -
Colibri serrirostris beija-flor-de-orelha-violeta - X X - X X - -
Lophornis magnificus topetinho-vermelho - - - - - X - -
Chlorestes notata beija-flor-de-garganta-azul - - - - X - - -
Chlorostilbon lucidus beija-flor-de-bico-vermelho - X - X X X - X
Thalurania glaucopis beija-flor-de-fronte-violeta - X X X X X X -
Hylocharis cyanus beija-flor-roxo X - - X X X - -
Leucochloris albicollis beija-flor-de-papo-branco X X X X X X - -
Amazilia versicolor beija-flor-de-banda-branca - X X X X X - -
Amazilia lactea beija-flor-de-peito-azul - - - - X X X X
Heliodoxa rubricauda beija-flor-rubi - X X X - X - -
Calliphlox amethystina estrelinha-ametista X X X - X X - -
Trogonidae
Trogon viridis surucuá-de-barriga-amarela X - X X X - - -
Trogon surrucura surucuá-variado - X X X X X - -
Trogon rufus surucuá-dourado X X X - X X - -
Alcedinidae
Megaceryle torquata martim-pescador-grande - X X X X X X X
Chloroceryle amazona martim-pescador-verde - - - X X X X X
Chloroceryle americana martim-pescador-pequeno - - - X X X X X
Galbulidae
Jacamaralcyon tridactyla cuitelão - - - - X - - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Galbula ruficauda ariramba - - - - X X X -
Bucconidae
Nystalus chacuru joão-bobo - X X X X - X X
Malacoptila striata barbudo-rajado X - - - X X - -
Ramphastidae
Ramphastos toco tucanuçu X - - - X - X -
Selenidera maculirostris araçari-poca - - X X X X - -
Pteroglossus bailloni araçari-banana X X - X X X - -
Pteroglossus aracari araçari-de-bico-branco - - - - X X - -
Picidae
Picumnus cirratus picapauzinho-barrado - X X X X X X X
Melanerpes candidus pica-pau-branco X X - X X X X X
Veniliornis maculifrons picapauzinho-de-testa-pintada - - X - X X - -
Piculus aurulentus pica-pau-dourado X X X - X X - -
Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado - X X X X X X X
Colaptes campestris pica-pau-do-campo - X X X X X X X
Celeus flavescens pica-pau-de-cabeça-amarela X - X X X - - -
Campephilus robustus pica-pau-rei X X X X X X - -
Cariamidae
Cariama cristata seriema X X X - X X - -
Falconidae
Caracara plancus carcará - X X X X X X X
Milvago chimachima carrapateiro - X X X X X X X
Milvago chimango chimango - - - - X - - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Herpetotheres cachinnans acauã X X X X X X X X
Micrastur ruficollis falcão-caburé X X X X X X X -
Falco sparverius quiriquiri - - X X X X - X
Falco rufigularis cauré X - - X X - - X
Falco femoralis falcão-de-coleira X X - X X X - X
Psittacidae
Primolius maracana maracanã - - - - X X X X
Psittacara leucophthalmus periquitão - X - - X X X X
Forpus xanthopterygius tuim - - X X X X X X
Brotogeris tirica periquito-verde - - X X X X - -
Pionus maximiliani maitaca - X X X X X X -
Thamnophilidae
Thamnophilus ruficapillus choca-de-chapéu-vermelho - X - X X X X X
Thamnophilus caerulescens choca-da-mata - X X X X X X -
Thamnophilus palliatus choca-listrada X - - - X X X -
Thamnophilus ambiguus choca-de-sooretama - - - - X - - -
Mackenziaena severa borralhara - X X X X X - -
Mackenziaena leachii borralhara-assobiadora X X X X X X - -
Myrmoderus loricatus formigueiro-assobiador - - - - X X - -
Myrmotherula gularis choquinha-de-garganta-pintada X X X X X X - -
Pyriglena leucoptera papa-taoca-do-sul - - X X X X X -
Drymophila ferruginea trovoada - - X X X X - -
Drymophila malura choquinha-carijó X X X - X X - -
Drymophila ochropyga choquinha-de-dorso-vermelho - X X - X X - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Batara cinerea matracão X X X X X X - -
Biatas nigropectus papo-branco X - - - X X X -
Cercomacra brasiliana chororó-cinzento - - - - X - - -
Dysithamnus mentalis choquinha-lisa X X X X X X X -
Formicivora serrana formigueiro-da-serra - - - - X - - -
Herpsilochmus rufimarginatus chorozinho-de-asa-vermelha - - X X X X X -
Conopophagidae
Conopophaga lineata vulgaris chupa-dente X X X X X X X -
Grallariidae
Grallaria varia tovacuçu X X X X X X - -
Rhinocryptidae
Psilorhampus guttatus tapaculo-pintado X - X - X X - -
Scytalopus notorius tapaculo-preto - X X X X X - -
Formicariidae
Chamaeza campanisona tovaca-campainha X - X X X X - -
Chamaeza meruloides tovaca-cantadora - - X X X X - -
Formicarius colma galinha-do-mato - - X X X - X -
Scleruridae
Sclerurus scansor vira-folha - X X X X X X -
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde - X X X X X X -
Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado X X X X X X X -
Campylorhamphus falcularius arapaçu-de-bico-torto - - - X X X - -
Lepidocolaptes squamatus arapaçu-escamoso - X X X X X X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Dendrocolaptes platyrostris arapaçu-grande - - X - - X - -
Xiphocolaptes albicollis arapaçu-de-garganta-branca X X X X X X - -
Xiphorhynchus guttatus arapaçu-de-garganta-amarela - - - - X - - -
Xenopidae
Xenops rutilans bico-virado-carijó X X X X X X - -
Furnariidae
Furnarius figulus casaca-de-couro-da-lama X - - - X - X X
Furnarius rufus joão-de-barro - X X X X X X X
Automolus leucophthalmus barranqueiro-de-olho-branco - - X X X X X -
Phacellodomus rufifrons joão-de-pau X - - - X - - X
Phacellodomus erythrophthalmus joão-botina-da-mata - - X X X X X X
Certhiaxis cinnamomeus curutié - - - X X X X X
Synallaxis ruficapilla pichororé - X X X X X X -
Synallaxis albescens uí-pi - - - - X - X X
Synallaxis spixi joão-teneném - X X X X X X X
Cranioleuca pallida arredio-pálido X X X X X X - -
Anabazenops fuscus trepador-coleira - X X X X X X -
Heliobletus contaminatus trepadorzinho - X X X X X - -
Leptasthenura setaria grimpeiro - X X - X X - -
Lochmias nematura joão-porca - X X X X X X -
Philydor lichtensteini limpa-folha-ocráceo X X X - X X - -
Philydor rufum limpa-folha-de-testa-baia X X X X X X - -
Synallaxis cinerascens pi-puí - - X X X X - -
Syndactyla rufosuperciliata trepador-quiete X X X - X X - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Pipridae
Neopelma chrysolophum fruxu - X X - X X - -
Ilicura militaris tangarazinho - X X X X X - -
Manacus manacus rendeira - - X X - X X -
Chiroxiphia caudata tangará - X X X X X X -
Oxyruncidae
Oxyruncus cristatus araponga-do-horto X X X X X X - -
Onychorhynchidae
Onychorhynchus coronatus maria-leque - - - X X - - -
Tityridae
Schiffornis virescens flautim - X X X - X X -
Pachyramphus castaneus caneleiro X X X X - X - -
Pachyramphus polychopterus caneleiro-preto - X X X - X X -
Pachyramphus validus caneleiro-de-chapéu-preto - X X X - X X -
Cotingidae
Procnias nudicollis araponga - - X X - - - -
Platyrinchidae
Platyrinchus mystaceus patinho - X X X X X X -
Rhynchocyclidae
Mionectes rufiventris abre-asa-de-cabeça-cinza - X X X X X X -
Mionectes oleagineus abre-asa - - - - X - - -
Corythopis delalandi estalador - - - X X X X -
Phylloscartes ventralis borboletinha-do-mato - X X X X X X -
Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta - X X X X X X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Todirostrum poliocephalum teque-teque - X X X X X - -
Todirostrum cinereum ferreirinho-relógio X - - X X X X X
Hemitriccus nidipendulus tachuri-campainha X X - X X X - -
Hemitriccus diops olho-falso X X X X X X - -
Phylloscartes eximius barbudinho - - - - X X - -
Phylloscartes oustaleti papa-moscas-de-olheiras - - X - X - - -
Tolmomyias flaviventris bico-chato-amarelo - - - - X X X -
Tyrannidae
Hirundinea ferruginea gibão-de-couro - X X X X X X -
Camptostoma obsoletum risadinha - X X X X X X X
Elaenia flavogaster guaracava-de-barriga-amarela - X X X X X X X
Capsiempis flaveola marianinha-amarela - - - X X - X -
Phyllomyias virescens piolhinho-verdoso - X X X X X - -
Phyllomyias fasciatus piolhinho - X X X X X - -
Attila rufus capitão-de-saíra X X X X X X X -
Myiarchus ferox maria-cavaleira - X - X X X X X
Pitangus sulphuratus bem-te-vi - X X X X X X X
Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro - X X X X X X X
Megarynchus pitangua neinei - X X X X X X -
Myiozetetes similis bentevizinho-de-penacho-vermelho - X X X X X X X
Colonia colonus viuvinha - X X X X X X -
Myiophobus fasciatus filipe - X X X X X X X
Pyrocephalus rubinus príncipe - - - - - X - -
Fluvicola nengeta lavadeira-mascarada - X X X X X X X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Lathrotriccus euleri enferrujado - X X X X X X -
Arundinicola leucocephala freirinha - - - - X - X X
Cnemotriccus fuscatus guaracavuçu - - - - X X X -
Contopus cooperi piui-boreal - - - - X X - -
Contopus cinereus papa-moscas-cinzento - X X X X X X -
Elaenia mesoleuca tuque - X X X X X - -
Elaenia obscura tucão X X X - X X - -
Empidonomus varius peitica - X X X X X X -
Gubernetes yetapa tesoura-do-brejo - - - X X - X X
Knipolegus cyanirostris maria-preta-de-bico-azulado X X X X X X - -
Knipolegus lophotes maria-preta-de-penacho - - X X X X X X
Knipolegus nigerrimus maria-preta-de-garganta-vermelha X X X - X X - -
Legatus leucophaius bem-te-vi-pirata - - X X X - - -
Leptopogon amaurocephalus cabeçudo X - X - X X X -
Muscipipra vetula tesoura-cinzenta X X X X X X X -
Myiarchus swainsoni irré X X X X X X X -
Myiarchus tyrannulus maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado X - - - X - - X
Myiobius barbatus assanhadinho - - X X X X - -
Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado - X X X X X X -
Myiopagis caniceps guaracava-cinzenta X - X X X X - -
Myiobius atricaudus assadinho-de-cauda-preta - X X X X X - -
Myiozetetes cayanensis bentevizinho-de-asa-ferrugínea X - - - X X - -
Tyranniscus burmeisteri piolhinho-chiador X X X X X X - -
Poecilotriccus plumbeiceps tororó - - - - X X - -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Satrapa icterophrys suiriri-pequeno - X X X X - X X
Serpophaga nigricans joão-pobre - X X X X X X X
Serpophaga subcristata alegrinho - X X X X X - -
Tyrannus melancholichus suiriri - X X X X X X X
Tyrannus savana tesourinha - - X X X - X X
Xolmis cinereus primavera - X X X X X X X
Xolmis velatus noivinha-branca - X X X X X X X
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis pitiguari - X X X X X X -
Vireo olivaceus juruviara-boreal - X X - X X - -
Vireo chivi juruviara - - - X - - X -
Hylophilus amaurocephalus vite-vite-de-olho-cinza - - - - X - - -
Hylophilus poicilotis verdinho-coroado X X X X X X - -
Hylophilus thoracicus vite-vite - - - - X - X -
Corvidae
Cyanocorax cristatellus gralha-do-campo - X - X X X X X
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca andorinha-pequena-de-casa - X - X X X X X
Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora - X X X X X X X
Progne tapera andorinha-do-campo - - - X X X X X
Alopochelidon fucata andorinha-morena - - - - X - - X
Hirundo rustica andorinha-de-bando X - - - X - X -
Progne chalybea andorinha-doméstica-grande - - X X X X - X
Tachycineta leucorrhoa andorinha-de-sobre-branco - - - - X - X X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Troglodytidae
Troglodytes musculus corruíra - X X X X X X X
Pheugopedius genibarbis garrinchão-pai-avô - - - - X - - -
Cantorchilus longirostris garrinchão-de-bico-grande - - X X X X X X
Donacobiidae
Donacobius atricapilla japacanim - - - X X - X X
Turdidae
Platycichla flavipes sabiá-uma - X X - X X X -
Turdus leucomelas sabiá-barranco - X - X X X X -
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira - X X X X X X X
Turdus albicollis sabiá-coleira - X X X X X X -
Turdus amaurochalinus sabiá-poca - X X X X X X X
Mimidae
Mimus saturninus sabiá-do-campo - X X X X X X X
Motacillidae
Anthus lutescens caminheiro-zumbidor - - X X X - X X
Passerellidae
Zonotrichia capensis tico-tico - X X X X X X X
Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo - - X X X X X X
Arremon semitorquatus tico-tico-do-mato - - - - X X - -
Parulidae
Setophaga pitiayumi mariquita - - X X X X X -
Geothlypis aequinoctialis pia-cobra - X X X X X X X
Basileuterus culicivorus pula-pula - X X X X X X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Icteridae
Psarocolius decumanus japu - X X X X X - -
Cacicus haemorrhous guaxe - - X - X X - -
Molothrus oryzivorus iraúna-grande - - - - X - - -
Molothrus bonariensis chupim - X X X X X X X
Sturnella superciliaris polícia-inglesa-do-sul - - - X X X X X
Chrysomus ruficapillus garibaldi X - - X X X X -
Gnorimopsar chopi pássaro-preto - X X - X X X -
Thraupidae
Tangara seledon saíra-sete-cores - - X X X X X -
Tangara cyanoventris saíra-douradinha - X - X X X X -
Tangara desmaresti saíra-lagarta X X X X X X X -
Tangara sayaca sanhaço-cinzento - X X X X X X X
Tangara palmarum sanhaço-do-coqueiro - X X X X - X X
Tangara ornata sanhaço-de-encontro-amarelo - X X X X X - -
Tangara peruviana saíra-sapucaia - - - - X - - -
Tangara cayana saíra-amarela - X X X X X X X
Nemosia pileata saíra-de-chapéu-preto X - - X X X X -
Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho X - - X X X X -
Sicalis flaveola canário-da-terra - - X X X X X X
Haplospiza unicolor cigarra-bambu - X X X X X - -
Hemithraupis ruficapilla saíra-ferrugem - X X X - X - -
Volatinia jacarina tiziu - X X X X X X X
Trichothraupis melanops tiê-de-topete - X X X X X X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Coryphospingus pileatus tico-tico-rei-cinza X - - - X - - -
Lanio cristatus tiê-galo - - - X X X - -
Tachyphonus coronatus tiê-preto - X X X X X X -
Ramphocelus bresilius tiê-sangue - - X X X X X -
Tersina viridis saí-andorinha - X X X X X - -
Dacnis cayana saí-azul - X X X X X X -
Coereba flaveola cambacica - X X X X X X X
Tiaris fuliginosus cigarra-preta X X X - X - - -
Sporophila frontalis pixoxó - X X - X X - -
Sporophila ardesiaca papa-capim-de-costas-cinzas - - - - X - - -
Sporophila caerulescens coleirinho - X X X X X X X
Sporophila leucoptera chorão X - - - - - X X
Sporophila angolensis curió - - - - - X - -
Emberizoides herbicola canário-do-campo - - X X X X X X
Saltator similis trinca-ferro - X X X X X X -
Saltator fuliginosus bico-de-pimenta X - X X - X - -
Thlypopsis sordida saí-canário - - - X X X X X
Donacospiza albifrons tico-tico-do-banhado - X - - X X X -
Cissopis leverianus tietinga - - X - X X - -
Schistochlamys ruficapillus bico-de-veludo - X X - X X X -
Cardinalidae
Habia rubica tiê-de-bando - - X X X X X -
Amaurospiza moesta negrinho-do-mato X - - - X X - -
Cyanoloxia brissonii azulão - - - - - X X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Piranga flava sanhaço-de-fogo - X - - X X X -
Fringillidae
Spinus magellanicus pintassilgo - X X X X X X -
Euphonia chlorotica fim-fim - X X X X X X X
Euphonia violacea gaturamo X - X X X - - -
Euphonia pectoralis ferro-velho - X X X X X - -
Estrildidae
Estrilda astrild bico-de-lacre - - - X X - X X
Passeridae
Passer domesticus pardal - - - X X - X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O número de espécies foi pouco variável entre as unidades, aspecto refletido nos
valores estimados de riqueza, que incluem números próximos até quase o dobro da
riqueza verificada em campo. Os resultados das listas de Mackinnon foram semelhantes,
assim como riqueza observada (Tabela 9.2.2-8). A curva de rarefação de espécies não
tende à assíntota e sugere que o aumento do esforço amostral implicaria em novos
registros (Figura 9.2.2-4).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
VEREDA,
Espécies Este Estudo
2008
Phaethornis ruber - X
Lophornis magnificus - X
Florisuga fusca X -
Amazilia versicolor - X
Heliodoxa rubricauda - X
Veniliornis maculifrons - X
Colaptes melanochloros - X
Campephilus robustus - X
Micrastur ruficollis X -
Falco sparverius X -
Primolius maracana - X
Pionus maximiliani - X
Thamnophilus ruficapillus - X
Myrmoderus loricatus - X
Pyriglena leucoptera - X
Drymophila ferruginea - X
Sittasomus griseicapillus - X
Xiphorhynchus fuscus - X
Campylorhamphus falcularius - X
Automolus leucophthalmus - X
Synallaxis albescens - X
Cranioleuca pallida - X
Hirundinea ferruginea - X
Serpophaga subcristata X -
Knipolegus lophotes X -
Gubernetes yetapa X -
Capsiempis flaveola - X
Phyllomyias virescens - X
Phyllomyias fasciatus - X
Tyrannus melancholichus X -
Megarynchus pitangua - X
Colonia colonus - X
Pyrocephalus rubinus - X
Lathrotriccus euleri - X
Progne tapera - X
Turdus albicollis - X
Anthus lutescens X -
Psarocolius decumanus - X
Gnomiropsar chopi X -
Chrysomus ruficapillus X -
Sturnella superciliaris X -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
VEREDA,
Espécies Este Estudo
2008
Tangara palmarum - X
Tangara seledon X -
Nemosia pileata - X
Hemithraupis ruficapilla - X
Tersina viridis - X
Sporophila leucoptera - X
Sporophila ardesiaca X -
Saltator similis - X
Saltator fuliginosus - X
Euphonia pectoralis X -
Carduelis magellanica X -
Estrilda astrild X -
Passer domesticus X -
TOTAL 30 38
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.2.2.5 Mastofauna
9.2.2.5.1 Introdução
Em todo o mundo, estima-se que hajam aproximadamente 5.000 espécies de
mamíferos, dos quais 40% são roedores e 20% morcegos. O Brasil abriga a maior
biodiversidade de mamíferos do mundo, com mais de 530 espécies descritas e, destas,
66 são ameaçadas de extinção (ICMBIO, 2010). Somente na Mata Atlântica, são
encontradas cerca de 250 espécies de mamíferos, sendo que 55 são endêmicas desse
Bioma e 38 estão ameaçadas de extinção, decorrente da perda de habitat pelas
drásticas mudanças que o bioma vem sofrendo nos últimos 150 anos pela ação
antrópica, tais como expansão das cidades e biopirataria (MMA, 2000). O Estado do Rio
de Janeiro possui 183 espécies de mamíferos, com 3 espécies endêmicas (ROCHA et al.,
2004).
Em áreas que sofreram fragmentação, frequentemente observa-se uma diminuição na
riqueza ou abundância de espécies mais especialistas ou com áreas de vida maiores,
acompanhada por um aumento na riqueza ou abundância de espécies mais generalistas,
adaptadas a ambientes alterados (OFFERMAN et al., 1995; MALCOM, 1997). Algumas
espécies podem funcionar como indicadores ecológicos, refletindo o estado de
conservação em que aquele sistema se encontra e mostrando possíveis alterações que
possam ocorrer ao longo do tempo (BLANDIN et al., 1986, METZGER & CASATTI, 2006).
Sendo assim, os mamíferos podem ser considerados bons indicadores do estado de
conservação de uma área, pois são sensíveis a perturbações sofridas pelo ambiente
(AXIMOFF et al., 2015). Isso se deve ao fato de mamíferos terem grandes necessidades
energéticas e serem de alto nível trófico, levando a menores tamanhos populacionais
do que espécies de outros grupos da fauna. Essa fragilidade vem a se verificar quando
ações, como desmatamento e caça, diminuem ainda mais suas populações, levando-as
a extinguirem-se localmente. Nestas situações, espécies generalistas, como o marsupial
endêmico da Mata Atlântica Didelphis aurita, beneficiam-se e aumentam seu
tamanho populacional (NEGRÃO & VALLADARES-PÁDUA, 2006). Da mesma forma, estas
espécies servem como um indicativo do grau de perturbação que aquele ambiente
sofre.
A fauna de quirópteros por exemplo constituem um grupo principalmente tropical e
estão presentes em quase todos os continentes. Nos biomas brasileiros desempenham
papel fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, envolvendo-se nos
mais distintos processos ecológicos, entre eles, o controle populacional de suas presas
e a constante regeneração das matas. Conforme TONHASCA JR. (2005) inúmeras
espécies vegetais dependem deles para dispersão de suas sementes. Algumas espécies
são indicadoras ambientais, refletindo a preservação do local onde ocorrem (MAZZOLLI,
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
2006).
No Brasil, estão registradas cerca nove famílias representadas por 65 gêneros e 175
espécies (REIS et al., 2013). No estado do Rio de Janeiro são registradas 77 espécies,
43 gêneros e oito famílias, números que podem ser considerados elevados, quando
confrontados com os conhecidos para a Mata Atlântica do sudeste brasileiro e para todo
o país (PERACCHI & NOGUEIRA, 2010).
O hábito alimentar das espécies de quirópteros neotropicais pode variar em insetívoros,
frugívoros, nectarívoros, piscívoros, onívoros, carnívoros e hematófagos. Os insetívoros
possuem uma ampla distribuição geográfica na fauna brasileira, sendo importante fator
no controle ambiental, interferindo diretamente no controle de insetos, já que podem
alimentar-se de centenas deles em menos de 60 minutos (KUNZ & WHITAKER, 1974;
GRIFFIN et al., 1960; FABIAN et al., 1991). E, muitos destes insetos capturados podem
prejudicar lavouras, transmitir doenças ou atacar estruturas de casas construídas com
madeira (YALDEN & MORRIS, 1975).
Em florestas heterogêneas e altamente diversas como este bioma, que ainda detêm um
grande número de espécies desconhecidas (LEWINSOHN & PRADO, 2005), o
levantamento da biodiversidade é essencial para propor medidas para a conservação
das espécies (ESBERARD, 2003), especialmente as ameaçadas de extinção (NOVAES et
al., 2010). Apesar da grande quantidade de dados biológicos levantados nas últimas
décadas na Floresta Atlântica (SILVA et al., 2004), algumas áreas ainda possuem
grandes lacunas de conhecimento, o que dificulta a elaboração de planos para
conservação deste bioma (METZGER et al., 2008). Logo, para se fomentar estratégias
conservacionistas e conhecer melhor a dinâmica ecológica da biota nativa em
diferentes habitats o levantamento das espécies que estão presentes em uma área é
fundamental para aumentar esse conhecimento.
Este estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a comunidade de mamíferos
ocorrentes nas Áreas de Influência do empreendimento, bem como fornecer subsídios
à avaliação de impactos oriundos da sua instalação e operação, e sugerir a adoção de
medidas mitigadoras e compensatórias no intuito de minimizar seus efeitos sobre a
comunidade mastofaunística local.
9.2.2.5.2 Metodologia
a. Levantamento de dados secundários
Para a elaboração da lista de espécies com ocorrência para Área de Influência Indireta
– AII do empreendimento, foram considerados os dados com procedência identificada
para o município de Barra Mansa ou pelo menos um dos municípios incluídos vizinhos e
do entorno, localizados na região do Médio Paraíba do Sul.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
cada Estação Amostral ocorreu no período matutino, entre 05:00 e 10:00 e no período
crepuscular/noturno, entre 15:00 e 20:00. Cada área amostral foi amostrada por dois
especialistas, uma vez no período noturno e no diurno, durante 10 horas, totalizando
80 horas (ADA=17h e AID=23h).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
os seguintes cálculos: (i) esforço amostral, calculado segundo a fórmula descrita por
SRBEK-ARAUJO & CHIARELLO (2005): número de armadilhas fotográficas x número de
dias que as câmeras operaram (1d = 24h); (ii) o sucesso/índice de captura do estudo foi
calculado a partir do número total de registros independentes obtidos divididos pelo
esforço amostral em horas, multiplicado por 100 e (iii) a estimativa de abundância
relativa, foi conjecturada a partir de uma adaptação de GOULART et al. (2009), em que
se divide o número de capturas fotográfica independentes de cada espécie pelo esforço
de amostragem (em câmeras-dias) do estudo, dessa forma cada espécie terá, assim,
um índice de abundância relativa no estudo como um todo.
No caso dos mamíferos voadores, para o cálculo do esforço de captura foi usada a
equação proposta por STRAUBE & BIANCONI (2002). Segundo os autores, deve-se
primeiro calcular a área (altura x comprimento) abrangida por cada rede e somar esses
resultados, chegando a uma área total coberta por redes (em m²). Em seguida,
multiplica-se o valor da área pelo tempo de exposição das redes (nº de horas de redes
abertas), e por fim, multiplica-se esse resultado pelo número de repetições (dias).
9.2.2.5.3 Resultados e discussão
a. Caracterização Geral
Tabela 9.2.2-10 - Lista das fontes de dados secundários de pequenos mamíferos para
região do empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-11 - Lista de espécies de pequenos mamíferos presentes na região sul fluminense,
com base nos dados compilados da bibliografia (Tabela 9.2.2-10)
Taxon Nome Popular Referências
ORDEM DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae
Caluromys philander cuíca-lanosa 1, 2, 3, 8
Chironectes minimus cuíca-d’água 4, 5, 8
Cryptonanus sp. - 6
Didelphis karkinophaga gambá 1, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11
Gracilinanus microtarsus cuíca 2, 5, 7
Lutreolina crassicaudata cuíca-de-cauda-grossa 1, 8
Marmosa paraguayana catita 1, 4, 8, 9, 10
Marmosa murina catita 1
Marmosops incanus cuíca 1, 3, 4, 7, 10
Marmosops paulensis cuíca 1, 7
Marmosops sp. cuíca 5, 9
Metachirus nudicaudatus cuíca-de-quatro-olhos 2, 3, 4, 5, 8, 10
Monodelphis americana cuíca-de-três-listras 5, 8, 9
Monodelphis dimidiata catita 1, 7
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-12 - Lista das fontes de dados secundários de mamíferos de médio e grande porte
da região sul fluminense.
Referência Municípios Localidade
1 - PEREIRA et al., 2013 Volta Redonda PNM Fazenda Santa Cecília do Ingá
Barra Mansa e Volta
2 - ICMBIO, 2016 ARIE Floresta da Cicuta
Redonda
Santuário da Vida Silvestre da Serra da
3 - MODESTO et al., 2008 Valença e Barra do Piraí
Concórdia
4 – ICMBIO, 2012 Itatiaia e Resende Parque Nacional do Itatiaia
5 - PESSÔA et al., 2009 Mangaratiba RPPN Rio das Pedras
6 – VEREDA, 2008 Barra Mansa Serra das Araras
7 - DELCIELLOS et al., 2012 Paraty PARNA da Serra da Bocaina
8 - VAZ, 2005 Paraty Parque Nacional da Serra da Bocaina
9 – LESSA, 2012 Angra dos Reis PAREST da Ilha Grande
10 – AXIMOFF et al., 2016 Itatiaia e Resende PARNA do Itatiaia
11 - CUNHA & RAJÃO, 2007 Angra dos Reis TI Sapukai
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-13 - Lista de Espécies de Mamíferos de médio e grande porte nativos da região
sul fluminense
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Mamíferos voadores
Foram compilados 6 estudos da região sul fluminense, a partir dos trabalhos realizados
no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ (SILVA,
1991), na Fazenda Barra das Antas, Barra Mansa, RJ (VEREDA, 2008), Morcegos da Costa
verde e Adjacências (BOLZAN et al., 2010), no Parque Natural Municipal do Curió,
Paracambi, RJ (GOMES, 2013), na região de Visconde de Mauá, Resende, RJ (LUZ et al.,
2013) e no Programa de Monitoramento de Fauna da Usina Termelétrica Baixada
Fluminense, Seropédica, RJ (SCITECH, 2014). A partir destas informações, foi elaborada
uma lista com as espécies registradas ou com potencial ocorrência para a área (Tabela
9.2.2-14).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-14 - Lista das fontes de dados secundários de mamíferos voadores da região sul
fluminense
Central de Tratamento de
2 – VEREDA, 2008 Barra Mansa
Resíduos de Barra Mansa
Tabela 9.2.2-15 - Lista das espécies de mamíferos voadores da região sul fluminense.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A ordem Chiroptera, que corresponde aos morcegos, somou 55 espécies (35,9% do total
de espécies registradas na bibliografia), confirmando-se como o grupo mais especioso
na macrorregião (Figura 9.2.2-3). Os morcegos são representados no Brasil por nove
famílias, 64 gêneros e 167 espécies, estando distribuídos em vários biomas (REIS et al.,
2007).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A outra espécie registrada AID foi o roedor Oligoryzomys nigripes, que possui hábitos
generalistas, ocorrendo em áreas de vegetação preservada, mas também é encontrado
em áreas alteradas, onde podem ser mais abundantes (UMETSU & PARDINI, 2007;
ANTUNES et al., 2009). BOVENDORP et al. (2012) em um estudo de um ano realizado
na Ilha de Anchieta (SP), registrou as espécies O. nigripes e D. karkinophaga em
abundâncias três vezes maiores que outros estudos em Mata Atlântica.
Mamíferos de Médio e Grande Porte
Foram obtidos registros de quatro espécies, sendo duas por meio de observação direta
(Callithrix jacchus, Hydrochoerus hydrochaeris) e uma por identificação de fezes
(Leopardus sp.) (Foto 9.2.2-37). Não foram obtidos registros pelas armadilhas
fotográficos de nenhuma espécie de mamífero ou outros grupos de animais. A
observação dos primatas foi feito em fragmento florestal, na mesma localidade onde
foi realizado o registro por VEREDA (2008). A observação da capivara foi realizada no
Rio Carioca, no momento em que dois cachorros da Fazenda Barra das Antas tentavam
avançar sobre a mesma. Algumas espécies registradas no estudo anterior na área
(VEREDA, 2008), como Mão-pelada e Paca, não foram registradas no atual
levantamento. De qualquer forma, foram feitos relatos de observação recente de
algumas espécies o que revela a importância dos fragmentos florestais para comunidade
de mamíferos da região, que tem nas unidades de conservação, os ambientes mais
preservados. Por outro lado, também foram registrados vestígios da atividade de caça
(Foto 9.2.2-38 e 9.2.2-39).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Na área do levantamento, assim como no entorno, e em quase todo Vale do Rio Paraíba
do Sul, regiões que sofreram com a fragmentação, frequentemente observa-se uma
diminuição na riqueza ou abundância de espécies mais especialistas ou com áreas de
vida maiores, acompanhada por um aumento na riqueza ou abundância de espécies
mais generalistas (OFFERMAN et al, 1995; MALCOM, 1997), como o gambá, marsupial
endêmico da Mata Atlântica, adaptado a ambientes alterados, que beneficia-se e
aumenta seu tamanho populacional (NEGRÃO & VALLADARES-PÁDUA, 2006).
Mamíferos voadores
Foram registradas sete espécies de quirópteros distribuídos em seis gêneros e uma
família (Phyllostomidae) que está representada por quatro subfamílias: Carolliinae,
Desmodontinae, Glossophaginae e Stenodermatinae. As espécies capturadas são:
Carollia perspicillata, Desmodus rotundus, Anoura caudifer, Glossophaga soricina,
Artibeus fimbriatus, Sturnira lilium e Sturnira tildae (Tabela 9.2.2-18; Fotos 9.2.2-
40 a 9.2.2-42). Além das espécies capturadas em rede conseguiu-se identificar três
indivíduos forrageando próximo dos pontos amostrais, porém como a identificação
visual compromete a identificação de espécie decidimos colocar somente o gênero para
que não haja erro na identificação, são eles: Artibeus sp. (frugívoro), Molossus sp.
(insetívoro) e Myotis sp. (insetívoro). Em comparação com levatamento anterior na área
estudada (VEREDA, 2008), a riqueza atual foi superior, provavelmente devido ao uso
das redes de neblina.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Número de Indivíduos
Taxon VEREDA, 2008
ADA AID
PHYLLOSTOMIDAE
Carolliinae
Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) 2 6 Avistamento
Desmodontinae
Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) - 3 -
Glossophaginae
Anoura caudifer (E. Geoffroy, 1818) - 1 -
Glossophaga soricina (Pallas, 1766) - 1 -
Stenodermatinae
Artibeus fimbriatus (Gray, 1838) - 1 -
Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) 3 4 -
Sturnira tildae (de La Torre, 1959) 4 -
Total 9 16 -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-68
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
recursos alimentares e da mesma área ao longo do ano, sua recaptura foi favorecida
pelo recurso alimentar disponível em todos os pontos. Embora algumas espécies sejam
pouco exigentes em termos de qualidade ambiental, estas podem ser um ótimo modelo
de estudo neste trabalho, fornecendo dados relevantes da comunidade ao longo do
tempo.
O número de espécies registradas por noite variou entre dois e dez. O índice de captura
resultou em 0,2 espécie/captura. O cálculo do número esperado de espécies de
quirópteros para a área vai de 0 e 11 espécies. Houve similaridade das espécies
registradas na ADA e AID, pois as espécies presentes na região apresentam
comportamento de forrageio e deslocamento semelhantes e tal fato implicaria em
poucas adições de espécies na lista.
A suficiência amostral é analisada a partir da curva de acúmulo de espécies, que por
sua vez, é elaborada a partir da adição de espécies nos dias de campanha. Nota-se que
a assíntota teve um crescimento inicial, mas que apresentou estabilidade durante a
continuação da campanha (Figura 9.2.2-5). A ausência de captura de algumas espécies
listadas nos dados secundários está associada ao fato de existirem outros métodos que
podem complementar aos dados obtidos com rede de neblina e também pela variação
sazonal de algumas espécies.
A utilização de áreas florestadas pelos quirópteros pode ser caracterizada pela guilda
alimentar proposta por KALKO et al. (1996). Para esta campanha foram identificados
três hábitos alimentares distintos entre as espécies de quirópteros, dos quais quatro
são frugívoros, um é hematófago e dois são nectarívoros. Em todas as áreas de
amostragem, os frugívoros foram dominantes, tanto em número de espécies (n=4),
quanto em número de indivíduos (n=20), representando 60% das capturas.
Este estudo registrou satisfatoriamente a comunidade de quirópteros presentes nas
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-69
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
A espécie Carollia perspicillata foi a mais abundante para esta campanha, pois possui
uma dieta frugívora, mas que faz uso de insetos para complementar a dieta em alguns
períodos do ano (obs. pess.), possui plasticidade elevada no consumo de itens
alimentares, principalmente de frutos dos gêneros Piper, sendo comum na área de
estudo (REIS et al., 2007). Estudos indicam que C. perspicillata é eficiente em se
adaptar a perturbações ambientais (e.g. BROSSET et al., 1996; FARIA, 2006), sendo
comumente encontrada em habitats com pressão antrópica. Seu hábito alimentar
generalista é baseado em frutos de espécies pioneiras, o que os permite ter uma
densidade alta em áreas de regeneração, bordas e paisagens alteradas pela influência
humana. A prevalência de C. perspicillata já foi reportada para outras áreas de Mata
Atlântica, mas parece ser mais notável em áreas perturbadas e paisagens alteradas
(e.g. DIAS et al., 2002; ESBÉRARD, 2003; DIAS & PERACCHI, 2008; LUZ et al., 2011).
SCHULZE et al. (2000) sugerem que a abundância elevada de espécies generalistas pode
ser um forte indicativo de perturbação em ambientes florestais. Além das espécies
capturadas em rede conseguimos identificar três indivíduos forrageando próximo dos
pontos amostrais, são eles: Artibeus sp. (frugívoro), Molossus sp. (insetívoro) e Myotis
sp. (insetívoro).
Nessa campanha, foi observado que os 25 indivíduos capturados eram adultos. Dentre
as fêmeas, quatro apresentaram mamilo intumescido e oito apresentaram nunca terem
entrado em estado reprodutivo, o que indica que o período reprodutivo dos morcegos
está se iniciando com novas fêmeas se preparando para o período de reprodução. Entre
os machos, foi observado que 11 estavam com os testículos escrotados (estado
reprodutivo) e dois com os testículos abdominais (estado não reprodutivo), pois
acompanham a estratégia junto com as fêmeas, sendo que, podem apresentar poliestria
(ciclo reprodutivo) de acordo com as estações do ano.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-70
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.2.2.6.1 Introdução
Lepidoptera é a segunda maior ordem de insetos, com mais de 180.000 espécies
descritas (RAFAEL et al., 2012), mais que o dobro de todas as espécies do filo Chordata.
A ordem contém as lagartas, taturanas, mariposas e borboletas. Lepidópteros são
predominantemente herbívoros, e parte do sucesso evolutivo desta linhagem é
explicada pela coevolução com suas plantas hospedeiras, principalmente devido ao
desenvolvimento de mecanismos de detoxificação dos defensivos químicos vegetais
pelas lagartas (WHEAT et al., 2007).
Mariposas e borboletas são essenciais à manutenção das florestas tropicais, sendo
responsáveis por grande parte da polinização nestes ambientes (BAWA, 1990).
Entretanto, várias espécies de borboletas são ameaçadas de extinção pela perda de
hábitats e, provavelmente, outras tantas mariposas. Muitas espécies causam danos às
lavouras, e o custo de controle em nível global de apenas uma das espécies da ordem,
Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae), chega a mais de um bilhão de dólares por
ano (ZALUCKI et al., 2012).
Borboletas (Lepidoptera: Rhopalocera) tem sido apontadas como bons indicadores
ambientais devido ao rápido ciclo de vida, alta especificidade ecológica, e por serem
relativamente fáceis de amostrar grande parte do ano nos trópicos (BROWN & FREITAS
2000; DYERS et al., 2007). Outros grupos de Lepidoptera são bem menos conhecidos do
ponto de vista da taxonomia e da ecologia, prejudicando seu uso como bioindicadores.
Este estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a comunidade de lepidóptera
ocorrente nas Áreas de Influência do empreendimento, bem como fornecer subsídios à
avaliação de impactos oriundos da sua instalação e operação, e sugerir a adoção de
medidas mitigadoras e compensatórias no intuito de minimizar seus efeitos sobre a
comunidade local.
9.2.2.6.2 Metodologia
a. Levantamentos dos dados secundários
Consultaram-se fontes bibliográficas especializadas, como livros e artigos, relatórios
técnicos e acervos museológicos, cuja base de dados podia ser obtida no portal
speciesLink (splink.cria.org.br).
b. Levantamentos de campo
Cada Estação Amostral foi inventariada durante quatro dias consecutivos, tendo sido
adotados métodos de amostragem diurna que consistiu de varredura da vegetação
(ALMEIDA et al., 2003, RAFAEL et al., 2012) por 1 hora, com rede de varredura (Foto
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-71
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.2.2-43), e complementada com busca ativa com rede entomológica (Foto 9.2.2-44),
em três períodos: manhã (8-10h), meio-dia (11-13h) e tarde (16-18h), totalizando 30h.
Como essa amostragem foi realizada por duas pessoas separadamente, o esforço total
por campanha foi de 60h (ADA=20h; AID=40h). Este tipo de amostragem é mais propício
para borboletas (cf. MIELKE et al., 2010). Todas as borboletas foram capturadas e
sacrificadas com a técnica do aperto no tórax, método tradicional no estudo do grupo
e que ajuda na preservação das asas e suas escamas, essenciais para a identificação dos
espécimes (MIELKE et al 2010). A amostragem noturna consistiu de armadilha luminosa
(pano branco), onde os insetos são atraídos para a luz (lâmpada de mercúrio de 150W)
disposta sobre um pano branco 1,50x2,00m, e capturados manualmente (ALMEIDA et
al., 2003). A amostragem foi feita de 19h às 01h, por cinco dias, totalizando 30h. Este
tipo de amostragem é mais propício para mariposas (RAFAEL et al., 2012). As mariposas
foram coletadas em frasco mortífero contendo acetato de etila.
O material coletado em campo foi acondicionados em envelopes de papel, guardados
em caixa organizadora com cânfora, para posterior montagem em laboratório. Após a
reidratação em câmara úmida com cânfora, os espécimes foram preparados em via seca
com o auxílio de “esticadores” de madeira, e finalmente secos em estufa a 60 Cº
(ALMEIDA et al., 2003). Depois de devidamente rotulado, todo o material foi depositado
na Coleção Entomológica do Laboratório de Ecologia de Insetos/UFRJ. Os indivíduos
foram identificados no menor nível taxonômico possível, com auxílio de bibliografia
especializada (RAFAEL et al., 2012, e referências ali citadas), e por comparação com
material da Coleção Entomológica do Laboratório de Ecologia de Insetos/UFRJ.
c. Análises
As informações qualitativas colhidas no estudo, oriundas de observações dentro e fora
das Áreas de Influência do empreendimento, se prestaram para fins comparativos de
riqueza com outros estudos.
9.2.2.6.3 Resultados e Discussão
a. Caracterização Geral
Dada a carência de estudos específicos da região sul fluminense, os dados aqui
apresentados são referentes a listas de espécies registradas em todo o Estado do Rio de
Janeiro (Tabela 9.2.2-19). Considerando o baixo endemismo das borboletas ocorrentes
no RJ (salvo exceções apontadas abaixo), o recorte mais amplo para os registros de
ocorrência é mais apropriado pois reduz o viés amostral. São registradas 771 espécies,
em sete famílias, para o Estado de Rio de Janeiro (Tabela 9.2.2-20), a partir dos
trabalhos de FREITAS et al., (2011); MONTEIRO et al., (2009); DUARTE et al., (2009);
SOARES et al., (2011); HALL & CALLAGHAN (2003); SCOBLE (1990); FREITAS et al.,
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-72
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.2.2-19 - Lista das fontes de dados secundários de avifauna da Área de Influência
Indireta do empreendimento
Referência Municípios Localidade
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-73
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Adelpha cocala Heraclides torquatus Atlides polama Astraptes elorus
Adelpha cytherea Mimoides lysithous Atlides polybe Astraptes fulgerator
Adelpha erotia Mimoides protodamas Atlides rustan Astraptes naxus
Adelpha iphiclus Parides agavus Atlides zava Astraptes talus
Adelpha lycorias Parides anchises Aubergina hesychia Autochton neis
Aubergina
Adelpha malea Parides ascanius Autochton sulfureolus
vanessoides
Adelpha mythra Parides bunichus Bistonina biston Autochton bipunctatus
Adelpha plesaure Parides proneus Bistonina mantica Autochton longipennis
Adelpha radiata Parides tros Bistonina olbia Autochton reflexus
Adelpha serpa Parides zacynthus Brangas getus Autochton sp.
Adelpha syma Protesilaus helios Brangas neora Autochton zarex
Aeria olena Protesilaus protesilaus Brangas silumena Bolla catharina
Agraulis vanillae Protesilaus telesilaus Brangas sp. 1 Bungalotis astylos
Agrias claudina Protographium asius Brangas sp. 2 Bungalotis midas
Allithomia lenea Protographium thyastes Brangas torfrida Callimormus corades
Anartia amathea Pteronourus menatius Brevianta celelata Carystoides basoches
Anartia jatrophae Pteronourus scamander Calycopis atnius Carystoides noseda
Anthanassa frisia Calycopis bellera Celaenorrhinus similis
Antirrhea archaea Calycopis calus Chiomara mithrax
Archaeoprepona
Calycopis caulonia Choides catillus
amphimacus
Archaeoprepona
Calycopis cerata Cobalopsis miaba
antimache
Archaeoprepona castorina Calycopis demonassa Cobalopsis nero
Archaeoprepona chalciope Calycopis gentilla Cobalus virbus
Archaeoprepona demophon Calycopis janeirica Cogia calchas
Archeuptychia cluena Calycopis lerbela Corticea corticea
Biblis hyperia Calycopis mirna Cycloglypha enega
Blepolenis batea Calycopis partunda Cycloglypha thrasibulus
Brassolis astyra Calycopis talama Cycloglypha tisias
Caenoptychia boulleti Camissecla vesper Cycloglypha tisias
Caligo arisbe Celmia celmus Cymaenes tripunctus
Caligo brasiliensis Celmia conoveria Cymaenes uruba
Caligo illioneus Celmia uzza Cynea bistrigula
Callicore hydarnis Chalybs chloris Cynea diluta
Callicore astarte Chalybs hassan Cynea trimaculata
Callicore hydaspes Chalybs janias Decinea dama
Chlorostrymon
Callicore hydaspis Diaeus lacaena
simaethis
Callicore pygas Chlorostrymon telea Dyscophellus damias
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-74
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Contrafacia
Callicore sorana Ebrietas anacreon
catharina
Capronnieria galesus Contrafacia imma Ebrietas infanda
Carminda umuarama Cyanophrys acaste Elbella intersecta
Catoblepia amphirhoe Cyanophrys amyntor Enosis schausi
Cyanophrys
Catonephele acontius Epargyreus socus
argentinensis
Catonephele numilia Cyanophrys bertha Eutychide physcella
Cyanophrys
Catonephele sabrina Eutychide physella
herodotus
Cyanophrys
Chloreuptychia arnaca Gesta gesta
pseudolongula
Chlosyne lacinia Cyanophrys remus Gorgopas petale
Colobura dirce Denivia sp. Gorgythion beggina
Consul fabius Dicya carnica Helias phalaenioides
Helias phalaenoides
Cybdelis phaesila Dicya dicaea
palpalis
Danaus erippus Dicya eumorpha Heliopetes alana
Electrostrymon
Danaus gilippus Heliopetes arsalte
ecbatana
Electrostrymon
Dasyophthalma creusa Heliopetes omrina
endymion
Dasyophthalma delanira Elkalyce cogina Hylephila phyleus
Dasyophthalma rusina Enos thara Lerodea eufala
Diaethria candrena Erora campa Levina levina
Diaethria clymena Erora gabina Lucida lucia lucia
Diaethria eluina Erora melba Lucida ranesus
Dione juno Erora tella Lycas argentea
Dircenna dero Evenus batesii Lycas godart
Doxocopa agathina Evenus latreillii Lychnuchoides ozias
Doxocopa kallina Evenus regalis Methionopsis ina
Doxocopa laurentia Evenus satyroides Milanion leucaspis
Doxocopa zunilda Evenus sumptuosa Miltomiges cinnamomea
Dryas iulia Gargina caninius Mimoniades montana
Dryas iulia Gargina gargophia Mimoniades ocyalus
Dynamine agacles Gargina gnosia Mimoniades versicolor
Dynamine artemisia Gargina panchaea Mnasitheus ritans
Dynamine athemon Hemiargus hanno Moeris striga
Dynamine postverta Hypostrymon asa Myscelus epimachia
Dynamine tithia Iaspis talayra Myscelus santhilarius
Ectima thecla Ignata elana Naevolus orius
Epiphile orea Ignata norax Narcosius colossus
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-75
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Episcada carcinia Ipidecla crepundia Nascus phocus
Episcada clausina Ipidecla schausi Niconiades cydia
Episcada hymenaea Janthecla armilla Nisoniades bipuncta
Episcada philoclea Janthecla aurora Nisoniades sp.
Epitiches eupompe Janthecla flosculus Noctuana diurna
Eresia eunice Janthecla malvina Nyctelius nyctelius
Eresia lansdorfi Kolana buccina Oechydrus chersis
Eryphanes automedom Kolana chlamys Onophas columbaria
Eteona tisiphone Kolana ergina Orses itea
Eueides aliphera Kolana ligurina Ouleus fridericus
Eueides isabella Lamprospilus arza Ouleus fridericus
Eueides pavana Lamprospilus badaca Pachyneuria inops
Eueides vibilia Lamprospilus calatia Panoquina lucas
Eunica maja Lamprospilus genius Panoquina lucas
Euptoieta hegesia Lamprospilus japola Panoquina ocola
Lamprospilus
Euptychia boulleti Panoquina sp.
nubilum
Euptychia mollina Lamprospilus orcidia Papias phainis
Lamprospilus
Euptychoides castrensis Pellicia costimacula
taminella
Lamprospilus
Eyphanes reevesii Perichares philetes
tucumanensis
Foetterleia schreineri Laothus phydela Perichares seneca
Forsterianaria necys Lathecla mimula Phanes aletes
Forsterianaria quantius Leptotes cassius Phanus australis
Forsterianaria stelligera Magnastigma hirsuta Phanus vitreus
Forsterinaria necys Megathecla cupentus Pheraus unia
Forsterinaria quantius Michaelus ira Phocides pialia
Fountainea halice Michaelus jebus Phocides pigmalion
Fountainea phidile Michaelus thordesa Phocides polybius
Godartiana byses Ministrymon arthuri Polites vibex
Godartiana muscosa Ministrymon azia Polyctor polyctor
Guaianaza pronophila Ministrymon cleon Polygonus leo
Haematera pyrame Ministrymon cruenta Polygonus savigny
Hamadryas amphinome Ministrymon sp. Polythrix caunus
Hamadryas arete Ministrymon una Pompeius amblyspila
Hamadryas epinome Ministrymon zilda Pompeius pompeius
Hamadryas februa Mithras catrea Proteides mercurius
Nesiostrymon
Hamadryas feronia Psoralis stacara
calchinia
Hamadryas fornax Nesiostrymon endela Pyrdalus corbulo
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-76
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Hamadryas ipthime Nesiostrymon tristis Pyrgus communis
Hamadryas laodamia Nicolaea besidia Pyrgus oileus
Heliconius apseudes Nicolaea cupa Pyrrhopyge thericles
Heliconius besckei Nicolaea demilineata Pythonides jovianus
Heliconius besckei Nicolaea dolium Pythonides lancea
Heliconius erato Nicolaea fabulla Quadros cerialis
Heliconius ethilla Nicolaea obelus Remella remus
Heliconius numata Nicolaea ophia Argythion begga
Heliconius sara Nicolaea torris Ridens fulima
Hermeuptychia hermes Nicolaea umuarama Salatis salatis
Hermeuptychia libye Nicolaea velina Saliana esperi
Heterosais edessa Nicolaea xorema Saliana longirostris
Historia odius Ocaria cinerea Saliana mamurra
Historis acheronta Ocaria ocrisia Saliana salius
Historis odius Ocaria thales Saliana salona
Hypanartia bella Ocaria thales Saniba sabina
Hypanartia lethe Oenomaus atesa Sarmientoia phaselis
Hypna cltymnestra Oenomaus geba Saturnus reticulata
Hypoleria adasa Oenomaus ortygnus Sodalia coler
Hypothyris ninonia Olynthus fancia Sodalia dimassa
Ithomia agnosia Olynthus narbal Sostrata bifasciata
Ithomia drymo Olynthus ostia Spathilepia clonius
Junonia evarete Ostrinotes empusa Staphylus incisus
Synapte malitiosa
Libytheana carinenta Ostrinotes sophocles
antistia
Lycorea halia Ostrinotes tympania Synapte silius
Lycorea ilione Paiwarria aphaca Thegenes dichrous
Marpesia chrion Paiwarria telemus Thespieus dalman
Marpesia petreus Panthiades hebraeus Thracides cleanthes
Marpesia themistocles Parrhasius orgia Thracides phidon
Marpesia zerynthia Parrhasius polibetes Tirynthia conflua
Mechanitis lysimnia Parrhasius selika Tisias lesueur
Mechanitis polymnia Porthecla dinus Trina geometrina
Melinaea ethra Porthecla ravus Typhedanus undulatus
Pseudolycaena
Melinaea ludovica Urbanus belli
marsyas
Memphis otrete Rekoa malina Urbanus dorantes
Memphis acidalia Rekoa marius Urbanus doryssus
Memphis appias Rekoa meton Urbanus esmeraldus
Memphis basilia Rekoa palegon Urbanus esta
Memphis leonida Rekoa stagira Urbanus esta
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-77
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Memphis moruus Siderus eliatha Urbanus procne
Memphis otrere Siderus giapor Urbanus pronta
Memphis philumena Siderus philinna Urbanus proteus
Memphis xenocles Strephonota ambrax Urbanus simplicius
Methona themisto Strephonota elika Urbanus teleus
Strephonota
Miscelia orsis Urbanus teleus
parvipuncta
Moneuptychia griseldis Strephonota sphinx Vehilius clavicula
Strephonota
Moneuptychia paeon Vehilius inca
tephraeus
Moneuptychia soter Strymon astiocha Vehilius stictomenes
Morpho anaxiba Strymon bazochii Vehilius vetula
Morpho athena Strymon bubastus Venas caerulans
Morpho epistrophus Strymon cardus Vertica verticalis
Morpho helenor Strymon cestri Vettius diversa
Morpho hercules Strymon crambusa Vettius marcus
Morpho menelaus Strymon dindus Vettius phyllus
Morpho portis Strymon eurytulus Vettius triangularis
Myscelia orsis Strymon lucena Vettius umbrata
Napeogenes rhezia Strymon megarus Violeta violella
Narope cyllastros Strymon mulucha Wallengrenia premnas
Oleria aquata Strymon oreala Xeniades chalestra
Opoptera aorsa Strymon serapio Xenophanes tryxus
Opoptera syme Strymon yojoa Zariaspes mys
Opsiphanes cassiae Strymon ziba Zenis jebus
Opsiphanes invirae Symbiopsis strenua Zera tetrastigma
Opsiphanes quiteria Thaeides theia Zera zera
Ortilia ithra Theclopsis gargara Zeriaspes mys
Ortilia orthia Theclopsis lydus
Pareuptychia ocirrhoe Theclopsis murex
Paryphthimoides poltys Thepytus echelta
Paryphtimoides phronius Thepytus thyrea
Paryphtimoides poltys Thereus cithonius
Pharneuptychia innocentia Thereus lausus
Pierella lamia Thereus molena
Pierella nereis Thereus ortalus
Placidina euryanassa Theritas chaluma
Praepedaliodes phanias Theritas deniva
Prepona deiphile Theritas drucei
Theritas
Prepone lartes
espiritosanto
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-78
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Pseudodebis euptychidia Theritas hemon
Pseudoscada erruca Theritas lisus
Pteronymia carlia Theritas phegeus
Pteronymia euritea Theritas triquetra
Pteronymia sylvo Thestius azaria
Pyrrhogyra nearea Thestius lycabas
Scada karschina Tmolus cydrara
Sea sophronia Tmolus echion
Siderone galanthis Ziegleria ceromia
Siproeta epaphus Ziegleria hesperitis
Siproeta stelenes Ziegleria syllis
Siproeta stelenes Zizula cyna
Smyrna blomfildia
Splendeuptychia ambra
Splendeuptychia doxes
Splendeuptychia hygina
Splendeuptychia sp.
Taygetis fulginea
Taygetis laches
Taygetis rectifascia
Taygetis sosis
Taygetis virgilia
Taygetis yphthima
Tegosa claudina
Telenassa teletusa
Temenis laothoe
Thyridia psidii
Vanessa braziliensis
Vanessa myrimna
Yphthimoides borasta
Yphthimoides maepius
Zaretis isidora
Zaretis itys
Zaretis strigosus
Zischkaia pronophila
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-79
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-80
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-81
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-82
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Dentre as espécies identificadas nesse estudo, na ADA e na AID, nenhuma delas consta
como ameaçada de extinção na Portaria MMA nº 444, de 17 de dezembro de 2014. Para
todos os grupos, foram registradas 27 espécies endêmicas da Mata Atlântica, listadas
na Tabela 9.2.2-22. Não foram registradas espécies que podem ser consideradas raras
ou com hábito migratório.
Registro
Nome Científico Nome Popular Status
ADA/AID AII
Heliodoxa rubricauda beija-flor-rubi Endêmica X X
picapauzinho-de-testa-
Veniliornis maculifrons Endêmica X X
pintada
Pyriglena leucoptera papa-toaca-do-sul Endêmica X X
Myrmoderus loricatus formigueiro-assobiador Endêmica X X
Drymophila ferruginea trovoada Endêmica X X
Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado Endêmica X X
Campylorhamphus falcularius arapaçu-de-bico-torto Endêmica X X
Cranioleuca pallida arredio-pálido Endêmica X X
Phyllomyias virescens piolhinho-verdoso Endêmica X X
Hemithraupis ruficapilla saíra-ferrugem Endêmica X X
Saltator fuliginosus bico-de-pimenta Endêmica X X
Ischnocnema guentheri rã-do-folhiço Endêmica X X
Ischnocnema parva rã-do-folhiço Endêmica - X
Haddadus binotatus rã-do-folhiço Endêmica X X
Fritziana fissilis perereca-marsupial Endêmica - X
Fritziana goeldii perereca-marsupial Endêmica - X
Aplastodiscus leucopygius perereca-marsupial Endêmica - X
Hypsiboas faber sapo-martelo Endêmica - X
Hypsiboas pardalis perereca-marmoreada Endêmica X X
Ololygon argyreornatus perereca-prateada Endêmica X X
Ololygon flavoguttatus perereca Endêmica - X
Ololygon humilis perereca Endêmica - X
Ololygon perpusillus perereca-de-bromélia Endêmica - X
Scinax hayii perereca-de-banheiro Endêmica - X
Physalaemus signifer rã-chorona Endêmica - X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-83
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Registro
Nome Científico Nome Popular Status
ADA/AID AII
Gymnodactylus darwinii lagartixa-da-mata Endêmica - X
Bothrops jararacussu jararacuçu Endêmica - X
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-84
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
corredores que atravessem essa via, pois isso poderia favorecer o aumento de
atropelamentos da fauna nesses locais. Dessa forma, poderia-se propor apenas a
implantação de corredores de fragmentos que se encontram no mesmo lado dessa via.
Nesse caso, os fragmentos ocorrentes se encontram próximos ou conectados, assim os
corredores teriam função reduzida de alteração na conectividade, funcionando apenas
como áreas de vida adicionais (nesse caso, devido ao efeito de borda, o formato de
corredor é o menos adequado, pois possui a maior proporção borda/interior).
Cabe destacar também que as Áreas de Influência são compostas por terras particulares
em topografia bastante acidentada, dificultando a implantação de corredores, pois
deve haver interesse dos proprietários em dispor áreas produtivas (pastagens) para o
reflorestamento.
Dessa forma, entende-se que não há locais adequados dentro das Áreas de Influência
para a implantação de corredores ecológicos, sendo que os recursos da reposição
florestal serão melhor aplicados na recuperação da FMP dos rios Bocaina e Carioca,
funcionando também como Cinturão Verde do empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-85
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-1 –
Construções humanas
associadas às
atividades da fazenda
Barra das Antas.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-86
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-4 –
Pastagem na fazenda
Barra das Antas,
Barra Mansa, RJ.
Foto 9.2.2-5 –
Vegetação ciliar na
AID.
Foto 9.2.2-6 –
Vegetação próximo a
ambiente urbano
(RJ157).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-87
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-7 –
Exemplificação da
execução de BALT
diurna e registro
fotográfico na AID.
Foto 9.2.2-8 -
Exemplificação da
execução de BALT
diurna e registro
fotográfico na AID.
Foto 9.2.2-9 -
Registros de anfíbios:
sapo-cururuzinho
(Rhinella ornata)
solitário.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-88
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-10 –
Registros de anfíbios:
casal de sapo-
cururuzinho (Rhinella
ornata) em amplexo.
Foto 9.2.2-11 -
Registros de anfíbios:
sapo-cururu (Rhinella
icterica) solitário e
de girinos da mesma
espécie às margens
do riacho Carioca.
Foto 9.2.2-12 -
Registros de anfíbios:
girinos de sapo-cururu
(Rhinella icterica) às
margens do riacho
Carioca, em Barra
Mansa, RJ. Agosto,
2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-89
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-13 –
Exemplificação da
execução de BALT
diurna e registro
fotográfico na AID.
Foto 9.2.2-14 -
Exemplificação da
utilização de gravador
para estudo da
avifauna.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-90
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-16 –
Registro de azulão
(Cyanoloxia
brissonii).
Foto 9.2.2-17 –
Registro de alma-de-
gato (Piaya cayana).
Foto 9.2.2-18 –
Registro de anu-preto
(Crotophaga ani).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-91
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-19 –
Registro de beija-flor-
de-peito-azul
(Amazilia lactea).
Foto 9.2.2-20 –
Registro de beija-flor-
de-bico-vermelho
(Chlorostilbon
lucidus).
Foto 9.2.2-21 –
Registro do bico-
chato-de-orelha-preta
(Tolmomyias
sulphurescens).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-92
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2.-22 –
Registro do caburé
(Glaucidium
brasilianum).
Foto 9.2.2-23 -
Registro do
cambacica (Coereba
flaveola).
Foto 9.2.2-24 -
Registro do canário-
da-terra (Sicalis
flaveola).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-93
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-25 –
Registro do gavião-
carcará (Caracara
plancus).
Foto 9.2.2-26 -
Registro do gavião-
carrapateiro (Milvago
chimachima).
Foto 9.2.2-27 -
Registro do casaca-
de-couro-da-lama
(Furnarius figulus).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-94
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-28 -
Armadilhas
Tomahawk (no solo)
utilizadas no estudo
da mastofauna
(pequenos
mamíferos).
Foto 9.2.2-29 -
Armadilhas Sherman
(no subbosque) para o
estudo da
mastofauna.
Foto 9.2.2-30 -
Armadilhas
fotográficas utilizadas
no estudo da
mastofauna.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-95
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-31 –
Metodologia de
captura e medidas
biométricas dos
pequenos mamíferos.
Foto 9.2.2-32 -
Metodologia de
captura e medidas
biométricas dos
pequenos mamíferos.
Foto 9.2.2-33 -
Filhotes de Gambá no
interior do marsúpio.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-96
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-34 –
Registro do uso das
redes de neblina.
Foto 9.2.2-35 –
Registro de gambá
(Didelphis
karkinophaga) na AID.
Foto 9.2.2-36 –
Registro de rato-do-
mato na AID.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-97
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-38 –
Cartucho de arma de
fogo de caçador na
AID.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-98
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-40 –
Indivíduo da espécie
Carollia perspicillata.
Foto 9.2.2-41 –
Indivíduo de
Desmodus rotundus.
Foto 9.2.2-42 -
Morcego Anoura
caudifer.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-99
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.2.2-43 –
Técnica de varredura
utilizada no estudo da
entomofauna.
Foto 9.2.2-44 -
Armadilha luminosa
utilizada para o
estudo da
entomofauna.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-100
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.3-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.2.3.3 Resultados
De acordo com os critérios legais acima delimitados, não foi encontrada nenhuma
Unidade de Conservação, ou Zona de Amortecimento, que fosse afetada pela
instalação do empreendimento em análise, nem localizada a uma distância inferior a
3 mil metros de uma UC que não possua Zona de Amortecimento instituída. Dessa
forma, não será necessária a solicitação de anuência para Órgãos Gestores de UCs.
Nenhuma das UCs encontradas se localizavam dentro das Áreas de Influência do
empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.3-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Ele está dividido em Área de Influência Indireta (AII) e Área de Influência Direta (AID),
que engloba a Área Diretamente Afetada (ADA), conforme definições apresentadas na
Seção 7.
Para o diagnóstico da AII, além das consultas aos órgãos e instituições oficiais de
pesquisa, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema
Único de Saúde (SUS), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e sites da Prefeitura, foram
realizadas coletas de informações qualitativas diretamente nos seguintes órgãos do
município de Barra Mansa: Fundação de Cultura; Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável; Secretaria de Educação; Secretaria de Assistência
Social e Direitos Humanos; Secretaria de Planejamento Urbano; Secretaria de
Desenvolvimento Rural; Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Serviço Autônomo de
Água e Esgoto.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
1
Cabe informar que a equipe foi surpreendida com o afastamento do Prefeito de Barra Mansa e consequente
mudança no quadro de secretários e demissão do quadro majoritário de cargos comissionados, o que dificultou a
coleta de algumas informações e mesmo entrevista em algumas secretarias, como o caso da Secretaria de Saúde e
Gabinete da Prefeitura.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ROTEIRO DE ENTREVISTAS
Pesquisador(a): Data:
1. DOCUMENTOS MUNICIPAIS
1.1. MAPAS: Contemplando a área urbana e rural; localização dos bairros, distritos industriais, zoneamentos, etc.
1.5. Lei Orgânica: Obter um exemplar ou as seguintes partes: Capa (data) e Capítulos que tratam do Uso e Ocupação do Solo e Meio Ambiente.
1.6. Plano Diretor: O PD de Barra Mansa é de 2006 (disponível no site da Prefeitura) e com a informação de que está sendo atualizado. Confirmar
informação e ver se existe já algum documento disponível. Obter texto integral ou das partes: Capa (data); Uso e Ocupação do Solo (Zoneamento
Municipal) e legislação ambiental.
Obs. Caso houver lei própria que regulamenta o Uso e Ocupação do Solo obtê-la e seu mapa correspondente.
Obs2.Caso não haja nenhum marco municipal legal sobre o tema, descrever como ocorre a regulamentação do Uso e Ocupação do Solo no município.
1.7. Zoneamento Municipal e Industrial: levantar os documentos pertinentes, identificar a área, considerando os usos permitidos.
1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
1.8. Plano Microrregional de Resíduos Sólidos e Plano Municipal de Gestão Integrada de Recursos sólidos. Solicitar documento e relato sobre as
ações das políticas.
- Identificar a existência e obter instrumentos de gestão e planejamento territorial (Federal, Estadual, Municipal), tais como:
- Quais seriam as implicações do empreendimento quanto ao uso e ocupação do solo no contexto do ZEE e dos instrumentos de gestão territorial?
2. TEMAS
2.1. Urbanismo
- Considerando a legislação urbana do município (a exemplo do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Zoneamento Municipal), identificar em quais
zonas/áreas será implantado o empreendimento?
- Mapear e descrever as tendências de expansão urbana, rural, industrial, contemplando o Plano Diretor e o Zoneamento Municipal.
- Identificar os vetores de crescimento das áreas urbanas e periurbanas do município (Usar setas indicando os sentidos do crescimento e indicados os tipos
(industrial, residencial etc.).
2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
- Caracterizar as condições e padrões habitacionais existentes no município e nas proximidades do futuro empreendimento.
- Que leis específicas o município possui para tratar o meio ambiente? (Obter cópia das mais importantes ou, citá-las juntamente com a ementa).
Tempo de funcionamento:
Formas de atuação:
Obs: Não tendo Conselho, há ações em andamento para sua implementação? Quais?
- Existem Unidades de Conservação localizadas no município (descrever por nome, tipo, esfera, localizar e obter cópias das leis e decretos e polígonos de
criação, se houver)?
3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
2.3. Infraestrutura
- Saber como se encontra o sistema de abastecimento de água da cidade (onde é feita a captação, tratamento e como é fornecida à população, através de
quê: rede geral, cisterna, poço, etc.). Apontar os problemas e deficiências do sistema. Localizar, em mapa municipal, os locais de captação de água).
- Comentar sobre o sistema de esgotamento sanitário do município. Citar a empresa responsável, o tratamento realizado e as estações de tratamento.
- Quais as principais fontes de poluição existentes — esgoto doméstico, industrial, etc.? Quem produz, onde é despejado (localizar, em mapa)?
- Saber qual a empresa responsável e como é feita a coleta, o transporte, a disposição final do lixo e qual a cobertura no município (localizar, em mapa
municipal, os locais de destinação do lixo).
- Há alguma iniciativa voltada para a reciclagem e/ou reaproveitamento do lixo no município? Há coleta seletiva e beneficiamento de materiais recicláveis?
- Como se dá a saída (emigração) da população para outros municípios? Quais os municípios mais procurados e os motivos? Ocorre êxodo rural? Quais
motivos?
- Há uma estimativa/perspectiva do crescimento (positivo ou negativo) da população para os próximos anos, considerando-se a área urbana e a área rural do
município? ( ) Sim ( ) Não.
4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
- Qual a participação (%) dos setores (agropecuária, indústria e comércio) da economia no PIB do município?
- Qual é o nível tecnológico dos Setores Primário, Secundário e Terciário da economia do município?
- Quais são os principais usos rurais (principais culturas temporárias e permanentes, pastagens naturais ou plantadas)?
- Qual é a destinação da produção local e a importância relativa (quanto representa no total geral)?
- Existe oferta de mão de obra no município? ( ) Sim ( ) Não Essa população é qualificada? ( ) Sim ( ) Não Quais as principais?
- Qual a taxa de desemprego atual, aproximada, na cidade? Quais as causas possíveis e identificadas?
- Comentar se a possível implantação do empreendimento na área rural/ periferia do município poderá causar interferências nos setores econômicos
(agropecuário, indústria, comércio e serviços) e quais:
- Caracterizar outros empreendimentos causadores ou potencialmente causadores de poluição ou degradação ambiental no município e próximo ao
empreendimento.
5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
2.5. Saúde
- Caracterizar a infraestrutura e os serviços do sistema de saúde (nº de hospitais, postos de saúde, nº de médicos e outros profissionais de saúde (tais como
agentes comunitários de saúde e equipes de saúde e sua área de atuação) / públicos, privados, etc.) nas áreas urbana e rural do município.
- Citar quais estabelecimentos de saúde existentes no município são referência para a população.
- Os estabelecimentos de saúde do município conseguem atender à demanda da população local? ( ) Sim ( ) Não
- Quais as unidades de saúde e municípios que a população do município procura para atendimento especializado ou não:
- Verificar se há casos ou incidência de doenças respiratórias no município (mencionar tipo, número ou percentual aproximado por mês, anos, etc.),
discriminando faixa etária e sexo e se as pessoas são provenientes da área urbana ou área rural.
- Identificar endemias (doenças constantes que ocorrem no município) e a potencial introdução de novas endemias. Em que período do ano ocorrem?
- Existem planos, programas e ações previstas para o controle dessas endemias no município? ( ) Sim ( ) Não. Descreva essas medidas.
2.6. Educação
- Caracterizar os sistemas formais e informais de ensino rural e urbano no município (recursos físicos e humanos: nº de escolas, professores e alunos
matriculados).
- Quais são as escolas que estão mais próximas ao futuro empreendimento? Indicar em mapa e levantar informações sobre esses estabelecimentos
(nome/endereço/telefone). Registrar em GPS.
6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
- São oferecidos cursos de Educação Ambiental nas escolas municipais ou através de outras entidades? Descrever.
- Quais leis o município possui para proteção do patrimônio histórico, cultural e arqueológico? (Obter cópia, se tiver) Que ações existem?
- Qual a instituição municipal responsável pela preservação/tombamento do patrimônio histórico, cultural, paisagístico e arqueológico?
- Identificar (e fotografar se possível) os principais patrimônios histórico-culturais do município (nas esferas Federal, Estadual e Municipal) (patrimônio
material). Obter informações sobre os mesmos.
- Identificar os saberes e fazeres da população e as manifestações de cunho artístico, cultural e religioso (patrimônio imaterial: principais festas, festas
tradicionais, danças, jogos, rituais, eventos, datas comemorativas, etc.) existentes no município.
- Qual o envolvimento das instituições públicas e privadas locais e regionais com o patrimônio histórico-cultural (material e imaterial)?
- Quais são os principais atrativos turísticos do município e as principais áreas de lazer e recreação utilizadas pelos moradores? (indicar em mapa a
localização desses atrativos turísticos e áreas de lazer)
7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
- Quais as principais entidades civis, sindicais, ambientais (institutos, associações, ONGs, cooperativas, sindicatos etc.) atuantes na região e suas formas de
atuação?
- Identificar, localizar em mapa e obter informações a respeito das comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas nas Áreas de Influência Direta e
Indireta do empreendimento.
- Caracterizar o sistema de transporte urbano/rural (serviços de transporte – rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial – disponíveis no município) e suas possíveis
interações com o empreendimento (por exemplo, há linhas de ônibus que passam próximo ao empreendimento? Qual (is) empresa(s), rota(s) e
periodicidade(s)?).
- Como é a estrutura viária existente no município? Citar as vias de acesso ao município e condições de tráfego.
- Quais os principais problemas com relação à transporte? (Localizar no mapa onde se concentram)
- Caracterizar o sistema de segurança pública do município. Quais são os meios disponíveis (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil,
etc.). Obter, se possível, o efetivo médio nessas unidades.
- Mencionar os principais problemas (registros mais comuns) relacionados à segurança no município? (Tentar localizar no mapa as áreas em que se
concentra)
8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
2.11. Comunicação
- Cite o nome (e município de origem, quando pertinente) dos principais meios de comunicação:
Rádios –
Emissoras de televisão -
Operadoras de celular -
- Toda população tem acesso à Internet? ( ) Sim ( ) Não. Em caso positivo, como funciona?
Listar os principais Planos e Programas governamentais (federais, estaduais, municipais) e privados propostos e/ou em desenvolvimento no município,
detalhando-os e considerando a relação destes com o empreendimento (sinergia, conflito, neutralidade, etc.). É importante perguntar sobre o tema em todas
as Secretarias visitadas.
Planos e programas Esfera Descrição do plano e/ou programa Situação atual Situação em relação ao
governamentais e privados empreendimento
Federal/Estadual/ (objetivos)
(sinergia, conflito,
Municipal/ privado neutralidade, etc.)
9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Planos e programas Esfera Descrição do plano e/ou programa Situação atual Situação em relação ao
governamentais e privados empreendimento
Federal/Estadual/ (objetivos)
(sinergia, conflito,
Municipal/ privado neutralidade, etc.)
10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
(SP), 460km de Belo Horizonte (MG) e 650km de Vitória (ES). Dos portos de Angra dos
Reis (RJ) e de Sepetiba, no município de Itaguaí (RJ), Barra Mansa dista 85km e 90km,
respectivamente.
A história de fundação do município de Barra Mansa teve início no século XVIII, com a
construção da Fazenda Posse, pioneira e marco inicial do que viria a ser a Vila de São
Sebastião da Barra Mansa. Resultado da sesmaria concedida pelo vice-rei D. Antônio
Álvares da Cunha à Francisco Gonçalves de Carvalho, em 1764, a primeira edificação
foi construída próxima a foz do rio Barra Mansa e, nos anos seguintes, a agropecuária
foi a principal atividade local. A Fazenda Posse, localizada às margens dos caminhos
das tropas que demandavam o interior do País, serviu como uma importante base de
abastecimento dos fluxos migratórios de tropeiros que se dirigiam, sobretudo, para
São Paulo e Minas Gerais (ABREU, 2008).
Especialmente após a abertura de novos portos na baía de Angra dos Reis e dos
“atalhos” no “caminho novo do café”, por onde escoavam parte produzida de café,
que as terras hoje pertencentes ao município de Barra Mansa vieram a se tornar rota
de maior trafegabilidade, vindo, posteriormente, a culminar na instituição da Vila de
São Sebastião de Barra Mansa.
“É nesses portos (Jurumirim, Ariró, Itanema, Frade, Mambucaba, Bracuhy e
Sítio Forte) que se iniciam as novas estradas. Podem ser assim citadas a de
Mambucaba, que margeava o rio do mesmo nome, seguindo até a Serra
Geral e do Frade, onde bifurcava-se para Silveiras e para São José do
Barreiro e Rezende; a estrada de São João Marcos, que ligava o porto de
Mangaratiba à cidade do mesmo nome e subia em direção de Rio Claro até
atingir Barra Mansa, onde dividia-se para Rezende e Quatis; e a do
Caramujo, que ligava os portos de Angra dos Reis e Jurumirim a Rio Claro. É
por essas estradas que, até a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro D.
Pedro II, irá ser escoada toda a produção de café de Rezende, Barra Mansa,
São João Marcos, Bananal e São José do Barreiro, região pioneira na
produção dessa lavoura no Vale” (NOVAES, 2008:12).
A Fazenda Posse ganhou mais projeção após ser adquirida pelo português e Sargento-
mor José Pereira da Cruz, cuja família viria a ser reconhecida atualmente como uma
das fundadoras do município de Barra Mansa. Em 1800 foi construída a capela de São
Sebastião, ao lado da casa-sede da Fazenda Posse, e em terras próximas um pequeno
cemitério (ABREU, 2008). A partir de então, e graças à estratégica posição geográfica
para fins comerciais, o local foi perdendo o caráter de ponto de pousada, passou a
expandir as funções comerciais e foi sendo transformado em um pequeno povoado.
Sua criação oficial se deu em 1832, quando foi desmembrado de Resende, tendo sido
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Atualmente, Barra Mansa, junto com a vizinha Volta Redonda, exerce influência
direta sobre grande parte do Vale do Paraíba, bem como sobre a porção meridional do
Centro-Sul Fluminense. Isto se deve, em grande parte, pelo papel multiplicador na
atividade industrial regional, especialmente em Volta Redonda, Barra Mansa e
Resende, e do consequente aumento dos serviços fomentados após a instalação da
Votorantim e CSN.
Esses centros são favorecidos por suas localizações geográficas privilegiadas, com
relação aos principais centros comerciais do País, e pela presença de modais de
transporte que facilitam o escoamento de cargas, permitindo a comunicação não só
com outros municípios fluminenses, mas também com São Paulo e Minas Gerais.
Destacam-se as rodovias Presidente Dutra (BR-116) e a BR-393, que possibilitam a
conexão com a rodovia BR-040, que liga o Rio de Janeiro a Belo Horizonte. Nesse
sentido, o município de Barra Mansa dispõe de um excelente sistema rodoviário, no
que diz respeito à comunicação intermunicipal e interestadual, fazendo ligações com
as principais capitais e cidades da Região Sudeste do Brasil. Além disso, Barra Mansa é
servido pelo mais importante tronco ferroviário do País (MRS Logística e Ferrovia
Centro Atlântica – FCA 2).
Com relação ao modal hidroviário, utilizando a RJ-155, que liga Barra Mansa à Angra
dos Reis, o município se conecta ao Porto de Angra, localizado no município de
mesmo nome, sendo o único na região do Sul Fluminense. Este porto abrange todo o
litoral da Baía da Ilha Grande, o sul do Estado do Rio de Janeiro e o litoral norte
paulista, sendo ainda importante canal para o escoamento de produtos
industrializados dos Estados de Minas Gerais e Goiás.
2
A Ferrovia Centro Atlântica (FCA), é uma empresa privada do grupo VALE, criada em 1996, assumindo
a malha privatizada da RFFSA.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
3Área reivindicada pelo município de Volta Redonda, junto com as regiões do Nove de Abril e
Vila Elmira, que alega que, nos mapas da década de 1970, as localidades constavam do seu
território.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Barra Mansa dispõe de um comércio variado, que serve a Barra Mansa e as cidades
vizinhas, com forte movimento de carros e pessoas às margens da ferrovia até a Praça
do Ano Bom, do lado esquerdo do rio Paraíba do Sul. Na área central também há
residências, com bom padrão habitacional.
Seguindo em direção à Volta Redonda e Santa Clara, no eixo da RJ-155, o padrão
habitacional se torna mais simples, com aglomerados subnormais. Observa-se que os
bairros mais novos foram crescendo sem infraestrutura e com muitos loteamentos de
baixo padrão habitacional.
As áreas industriais estão espalhadas na zona urbana mais central e também ao longo
da BR-116, onde foi criada a Zona Especial de Negócios (ZEN), para consolidar o polo
metalomecânico e atrair investimentos e empregos para o município (Foto 6.6.1-5).
Ressalta-se que a cidade de Barra Mansa se encontra interligada, ou conurbada, à
vizinha Volta Redonda.
Há poucas áreas verdes na cidade, destacando-se a Praça Ponce de León e o Parque
Centenário Jardim das Preguiças (Foto 9.3-6), o mais frequentado pela população.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Em entrevistas com gestores, também foi informado que o município conta com um
Conselho Gestor para elaboração do Plano Participativo de Mobilidade Urbana e um
Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.
Não foram identificadas áreas de expansão rural e industrial, além da Zona Especial
de Negócios – ZEN.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Outro fator que está relacionado à taxas decrescentes da população em Barra Mansa,
pode ser a retração da economia, com a diminuição da atividade siderúrgica e a
consequente diminuição do fluxo de migração para o município e região. Como já
citado, nesse período outras cidades vizinhas, como Itatiaia, Resende e Porto Real
começaram a instalar seus parques industriais, atraindo mão-de-obra, que outrora
vinha para Barra Mansa.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
município
Total 15.989.929 680.011 177.813
Naturais da unidade da
13.683.217 547.789 145.666
federação
Não naturais da
2.306.712 132.222 32.147
unidade da federação
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 9.3-6 - Produto Interno Bruto Real (a Preços Constantes) e Per capita
Estado, Microrregião e Município
Ano Produto Interno Bruto Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
A preços constantes
359.035.320 20.646.963 2.840.204
2009 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 22.425 29.489 16.056
A preços constantes
410.054.786 24.873.148 3.165.038
2010 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 25.645 36.578 17.800
A preços constantes
444.758.146 23.992.404 3.121.085
2011 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 27.603 35.056 17.4992012
A preços constantes
460.732.230 23.858.175 3.261.698
2012 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 28.385 34.644 18.234
A preços constantes
476.518.382 25.628.607 3.823.964
2013 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 29.111 36.951 21.307
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
PIB
Estado do Rio de Janeiro
A preços constantes
520.000.000
(R$ 1.000)
470.000.000
420.000.000
370.000.000
320.000.000
2009 2010 2011 2012 2013
Ano
PIB
Microrregião
A preços constantes
27.000.000
25.000.000
(R$ 1.000)
23.000.000
21.000.000
19.000.000
17.000.000
15.000.000
2009 2010 2011 2012 2013
Ano
PIB
Barra Mansa
4.000.000
3.800.000
A preços constantes
3.600.000
(R$ 1.000)
3.400.000
3.200.000
3.000.000
2.800.000
2009 2010 2011 2012 2013
Ano
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Ano - 2014
Estado, Microrregião e Município
Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE 2.0) Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
S. Primário
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
7.357 148 81
florestal, pesca e aquicultura
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
a. Setor Primário
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Banana (cacho)
Estado,
Coco-da-baía
Tangerina
(em grão)
Maracujá
Microrregião Variável(*)
Laranja
Arábica
Limão
Café
e Município Total
Área
destinada à 46.871 21.075 12.775 4.249 5.420 1.324 388 1.640
colheita
Rio de Janeiro Quantidade
379.548 131.702 17.481 65.871 97.092 23.355 6.286 37.761
produzida
Valor da
372.635 108.753 66.735 74.727 64.782 21.371 10.379 25.888
produção
Área
destinada à 420 394 20 2 - - 4 -
colheita
Microrregião Quantidade
4.439 4.381 - 18 - - 40 -
produzida
Valor da
2.115 2.053 - 18 - - 44 -
produção
Área
destinada à 37 15 20 - - - 2 -
colheita
Barra Mansa Quantidade
125 105 - - - - 20 -
produzida
Valor da
67 45 - - - - 22 -
produção
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
Nota (*): Variáveis – Área: Hectares / Quantidade: toneladas / Valor da Produção: mil reais
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Ano – 2014
Lavoura Temporária
Estado,
Feijão (em
Milho (em
Mandioca
Cana-de-
Microrregião Variável(*)
Abacaxi
Tomate
Batata-
açúcar
grão)
grão)
doce
e Município Total
Área
destinada à 120.850 4.305 660 92.389 2.543 13.643 4.596 2.714
colheita
Rio de
Quantidade 193.40
Janeiro 5.320.307 109.810 13.070 4.783.066 2.466 11.062 207.424
produzida 9
Valor da 131.94
817.686 151.692 8.565 176.437 4.969 6.213 337.868
produção 2
Área
destinada à 822 - 2 486 85 81 163 5
colheita
Microrregião Quantidade
30.653 - 18 29.040 87 985 293 230
produzida
Valor da
3.834 - 27 1.799 233 1.346 153 276
produção
Área
destinada à 166 - 2 110 5 18 30 1
colheita
Barra Mansa Quantidade
6.900 - 18 6.600 6 180 56 40
produzida
Valor da
787 - 27 396 17 270 29 48
produção
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
Nota (*): Área: Hectares / Quantidade: toneladas / Valor da Produção: mil reais
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Produtor sem
sem titulação
Arrendatário
Proprietário
Assentado
Ocupante
definitiva
Microrregião Variável
Parceiro
área
e Município Total
Figura 9.3-17 - Condição Produtor em Relação às Terras, Tipo de Prática Agrícola e Grupos de
Área Total
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
b. Setor Secundário
O parque industrial de Barra Mansa é forte e diversificado, chegando a um total de
cerca de 530 unidades instaladas, e ainda tem apresentado crescimento de micro e
pequenas empresas. Graças à proximidade com outros municípios e à facilidade de
escoamento para as grandes capitais do Sudeste, o setor tornou-se um dos mais
importantes do Estado do Rio de Janeiro, com concentração de grandes empresas
fornecedoras de insumos e de prestadoras de serviços, tais como Votorantim, White
Martins, PAM Saint Gobain, DuPont, entre outras.
Destacam-se os setores de metalomecânica e siderurgia, responsáveis pelo
fortalecimento da vocação industrial do município (Foto 9.3-8). Foi criada, ao longo
da BR-116 (Via Dutra), uma Zona Especial de Negócios (ZEN), para atrair novos
investimentos no setor e para possibilitar a expansão das empresas já instaladas.
Anualmente, o município promove a Feira Internacional de Negócios do Sul
Fluminense (FLUMISUL). A feira teve sua primeira edição em 1999 e hoje já está no
18o ano, reunindo grandes empresas do setor metalomecânico e também
microempreendedores individuais.
Para 2016, a feira foi dividida em seis segmentos: moda, gastronomia, saúde e bem
estar, indústria, startup e logística, em uma área de 12.000m², com possibilidade de
abrigar cerca de 250 expositores. Ressalta-se que durante os dias de FLUMISUL
também ocorreu a 7a Semana da Moda e o Festival Gastronômico. Foi criado ainda o
setor de Tecnologia da Informação, para atender o parque tecnológico do município.
De acordo com a Tabela 9.3-9 e Figura 9.3-14, o Setor Secundário tem um total de
7.985 estabelecimentos em Barra Mansa, correspondendo a 2,18% do total. A maior
parte é na indústria de transformação, que possui 6.080 estabelecimentos.
c. Setor Terciário
O centro comercial de Barra Mansa está concentrado na Avenida Joaquim Leite (Foto
9.3-9), que possui lojas variadas e dois shopping centers, e nas ruas do entorno, como
a Avenida Domingos Mariano, famosa por seu comércio moveleiro. Nos bairros
Saudade, Ano Bom, Vila Nova e Santa Clara há também áreas comerciais, de menor
porte.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Informações obtidas na pesquisa de campo indicaram que a maior parte dos postos de
trabalho oferecidos no município é no setor industrial, onde está o maior número de
profissionais qualificados, com um rendimento médio razoável.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Ano - 2010
Estado, Microrregião e Município
Condição de atividade e
condição de ocupação Rio de Janeiro Microrregião Barra Mansa
Economicamente
Economicamente ativas
Pessoas de 10 Anos ou
Economicamente
7.151.619 305.940 78.887
ativas – ocupadas
Economicamente
ativas – 663.108 28.101 7.430
desocupadas
A crise financeira e política que se abateu no País e no Estado do Rio de Janeiro nos
últimos anos, agravou ainda mais a geração de emprego e renda nas cidades. Barra
Mansa sente os reflexos da crise, assim como toda a região Sul Fluminense, que
assiste à queda dos repasses estaduais, ao mesmo tempo em que se instaura a crise no
setor automobilístico e há aumento nos custos dos insumos. O desemprego passa a
fazer parte do cenário atual dos municípios que estavam expandindo seus setores
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Microrregião e
Estado
Município
Ano - 2014
Ano - 2013
Despesas e Receitas Orçamentárias
Barra
Rio de Janeiro Microrregião
Mansa
Despesas orçamentárias empenhadas 75.704.294 2.211.822 339.477
Despesas orçamentárias empenhadas
11.206.661 205.800 17.240
Despesas Orçamentárias
- Capital
Despesas orçamentárias empenhadas
64.497.634 2.006.022 322.238
- Correntes
(Mil Reais)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Microrregião e
Estado
Município
Ano - 2014
Ano - 2013
Despesas e Receitas Orçamentárias
Barra
Rio de Janeiro Microrregião
Mansa
Receitas orçamentárias realizadas -
Imposto sobre a Propriedade Predial - 77.756 5.455
e Territorial - IPTU
Receitas orçamentárias realizadas -
- 173.045 27.070
Imposto Sobre Serviços - ISS
Receitas orçamentárias realizadas -
Imposto sobre Transmissão-Intervivos - 15.235 2.733
- ITBI
Receitas orçamentárias realizadas -
3268959 100.365 21.448
Outras Receitas Correntes
Receitas orçamentárias realizadas -
10302913 47.579 10.968
Patrimonial
Receitas orçamentárias realizadas -
2183255 8.548 821
Taxas
Receitas orçamentárias realizadas -
337968 45.196 1.719
Transferência de Capital
Receitas orçamentárias realizadas -
Transferência Intergorvenamental da 3191597 490.627 127.610
União
Receitas orçamentárias realizadas -
Transferência Intergorvenamental do - 940.199 83.572
Estado
Receitas orçamentárias realizadas -
5959025 1.727.022 277.447
Transferências Correntes
Receitas orçamentárias realizadas -
42497176 317.491 49.487
Tributárias
Valor do Fundo de Participação dos
- 191.041 47.768
Municípios - FPM
Valor do Imposto sobre Operações
Financeiras - IOF - OURO - repassado aos 31 - -
Municípios
Valor do Imposto Territorial Rural - ITR - 907 163
Fontes: IBGE. Estados; IBGE. Cidades@, 2016
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O IDH foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para medir o
desenvolvimento dos países a partir de três indicadores: educação, longevidade e
renda. O Brasil, com IDH de 0,755 aparece no 75o lugar no ranking, entre 188 países e
territórios reconhecidos pela ONU (PNUD, 2015). Situa-se na faixa de alto
desenvolvimento humano e ainda está bem abaixo de outros países vizinhos com IDH
melhor que o Brasil, como a Argentina (40o), o Chile (42o), o Uruguai (52o) e a
Venezuela (71o).
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
IDHM-Longevidade,
IDHM-Longevidade,
Ranking IDHM 2000
IDHM-Renda, 2000
IDHM-Renda, 2010
IDHM-Educação,
IDHM-Educação,
IDHM, 2010
IDHM,2000
(nacional)
(nacional)
Estado /
2000
2010
2000
2010
Municípios
Rio de
4o 4o 0,664 0,761 0,745 0,782 0,740 0,835 0,530 0,675
Janeiro
Barra
777o 1052o 0,641 0,729 0,685 0,720 0,763 0,819 0,504 0,657
Mansa
Itatiaia 598o 850o 0,653 0,737 0,689 0,735 0,783 0,836 0,517 0,652
Pinheiral 1298o 1454o 0,614 0,715 0,658 0,709 0,750 0,801 0,468 0,643
Piraí 1336o 1665o 0,612 0,708 0,675 0,714 0,750 0,803 0,453 0,620
Porto Real 2195o 1514o 0,568 0,713 0,643 0,688 0,726 0,817 0,393 0,645
Quatis 1735o 2182o 0,591 0,690 0,658 0,676 0,763 0,806 0,411 0,603
Resende 488o 249o 0,660 0,768 0,723 0,762 0,750 0,839 0,529 0,709
Rio Claro 1879o 2359o 0,584 0,683 0,633 0,700 0,750 0,801 0,419 0,567
Volta Redonda 252o 220o 0,682 0,771 0,717 0,763 0,763 0,833 0,580 0,720
Fonte: PNUD/FJP/IPEA, 2013
Comparado aos outros municípios do Rio de Janeiro, Barra Mansa ocupa a 26ª posição,
no total de 91 municípios, ou seja, 25 (27,17%) municípios estão em situação melhor e
67 (72,83%) municípios estão em situação pior ou igual. No ranking nacional, Barra
Mansa ocupa a 1.052ª posição em relação aos 5.565 municípios do Brasil.
9.3.2.4 Esgotamento Sanitário e Abastecimento de Água
9.3.2.4.1 Água
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE BM é responsável pelo abastecimento de
água e o sistema de esgotamento sanitário em Barra Mansa.
A captação de água é feita com o uso de bombas, nos rios Paraíba do Sul e Bananal, e
nas Represas Vista Alegre, Floriano, Amparo e Rialto. As adutoras levam a água bruta
até as seis Estações de Tratamento (ETAs) existentes: ETA Nova (capacidade
1.440m3/h), ETA São Sebastião (capacidade 396m3/h), ETA Vista Alegre (capacidade
64,8m3/h), ETA Colônia (capacidade 48,60m3/h), ETA Antônio Rocha (capacidade
7,2m3/h), ETA Floriano (nova, capacidade não informada). O município conta ainda
com outros subsistemas: Poço Artesiano de Vila dos Remédios, Ponto de Cloração de
Floriano, Fazenda do Salto, Distrito de Amparo e Ponto de Cloração do Distrito de
Rialto. Por ano a SAAE BM trata uma média de 12.000.000m3 de água.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
propriedade
Outra forma
nascente na
Microrregião e
distribuição
Poço ou
Município Total
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O Estado do Rio de Janeiro foi dividido em 9 regiões hidrográficas (RH), para o melhor
planejamento e gestão das águas e do meio ambiente. Barra Mansa faz parte da RH III
– Médio Paraíba do Sul, que inclui Comendador Levy Gasparian, Itatiaia, Pinheiral,
Porto Real, Quatis, Resende, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda, além de parte
de Barra do Piraí, Mendes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Piraí, Rio
Claro, Três Rios e Vassouras.
9.3.2.4.2 Esgoto
Barra Mansa conta com 3 Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs): Rialto, Floriano e
Vila Natal, mas todas com baixa capacidade, atendendo somente a população que
reside nessas localidades. As ETEs tratam o esgoto pelo processo anaeróbico, onde a
eficiência de remoção esperada é de, no mínimo, 80%. Há ainda muito esgoto que é
jogado in natura na rede de águas pluviais, que deságua nos córregos e rios locais,
como o Turvo e Paraíba do Sul. Algumas residências lançam esgoto em trechos de
rede separadora, também sem tratamento e a grande maioria não dispõe de nenhum
tipo de tratamento ou caixa de gordura.
De acordo com dados do IBGE de 2010 (Tabela 9.3-18 e Figura 9.3-21), a rede
coletora de esgoto sanitário atende a 80,28% dos domicílios do município,1,93%
utilizam fossa séptica, 0,96% fossa rudimentar, 8,08% estão ligados a uma vala, 8,23%
são lançados diretamente em rios ou lagoas e 0,09% não tinham banheiro em casa. A
situação no Estado é pior em termos de atendimento de esgotamento, com apenas
75,59% dos domicílios com rede geral.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Ano - 2010
Estado, Microrregião e Município
Tipo de Esgoto Sanitário Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
Total 5.243.011 218.482 56.543
Rede geral de esgoto
Existência de banheiro ou sanitário e
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
b. Locais de recepção
Como já mencionado, foi implantada na cidade a Central de Tratamento de Resíduos
(CTR), para atender as determinações da legislação de Resíduos Sólidos. Havia um
lixão, mas segundo informações de campo, ele foi desativado.
A SAAE BM é a responsável pelo gerenciamento da coleta e disposição final dos
resíduos de Barra Mansa. A empresa contratada para realizar a coleta é a Green Life
Execução de Projetos Ambientais e os resíduos são enviados para a CTR Barra Mansa
que é administrado pela empresa FOXX HAZTEC. A coleta abrange todo o município e
é feita por caminhões próprios.
Todos os caminhões de lixo são equipados com GPS para que sejam monitorados o
horário e a rota. A SAAE BM disponibiliza em seu site e em folhetos distribuídos nas
residências, os horários de coleta em cada rua da cidade.
Há um veículo especial para coleta de resíduos de saúde, capacidade de
armazenamento para um volume de 9m3 por dia. Recolhem diariamente o lixo em
hospitais, postos de saúde, clínicas, farmácias, e também em clínicas veterinárias. De
acordo com Coordenador de Resíduos Sólidos do SAAE BM, após a coleta, o material é
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
levado para o depósito municipal, para não gerar contato com a população e receber
tratamento especial.
c. Atuação de catadores
De acordo com informações obtidas em campo, existe uma cooperativa de catadores
que possui convênio com o CTR, a COOPECAT. Ela atua coletando garrafas pet,
papelão e outros recicláveis. Possui dois caminhões e diversos carrinhos que realizam
coleta de recicláveis no município.
d. Estruturas de reciclagem
O estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais – Abrelpe, “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2014”, aponta que
cerca de 64,8% dos municípios brasileiros registraram alguma iniciativa de coleta
seletiva e que, embora esse percentual seja expressivo, muitas vezes as atividades
resumem-se à disponibilização de pontos de entrega voluntária ou a convênios com
cooperativas de catadores, que não abrangem a totalidade do território ou da
população do município.
Barra Mansa participa do Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS), com a coleta e
triagem dos recicláveis descartados, que são encaminhados às associações e
cooperativas de catadores, visando a inclusão socioprodutiva dessas organizações
comunitárias e inclusão delas em ações de educação ambiental. O PCSS foi lançado
em 2009, como uma das iniciativas que compõem o “Pacto pelo Saneamento” no
Estado do Rio de Janeiro. É executado pelo INEA, através de recursos do Fundo
Estadual de Conservação Ambiental (FECAM), e conta com a parceria da Secretaria de
Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e do Centro de Estudo Ambientais e
Desenvolvimento Sustentável da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(CEADS/UERJ). O objetivo do PCSS é promover o desenvolvimento de políticas
públicas municipais para a gestão integrada de resíduos sólidos.
De acordo com informações obtidas na SAAE BM e corroboradas com as entrevistas em
campo, o município desenvolveu o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos, contudo, ele ainda não foi implementado.
e. Plano Nacional de Resíduos Sólidos
A Lei no 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
previa a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, descrito e regulamentado
pelo Decreto no 7.404/2010, e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O
objetivo deste Plano é traçar uma estratégia a ser adotada para o estabelecimento de
metas e na convergência de políticas públicas setoriais vinculadas à questão dos
resíduos sólidos, tais como política industrial, agroindustrial, agrícola, de mineração,
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-68
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-69
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-70
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Festa de São Sebastião – comemorada com procissão que sai da Igreja Matriz,
circula pelo centro e volta, com a imagem do santo. Organizada pela Paróquia de São
Sebastião, no dia 20 de janeiro.
Carnaval - onze escolas de samba e blocos de enredo desfilam no parque
municipal. Organizado pela Prefeitura Municipal de Barra Mansa (PMBM), em
fevereiro.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-71
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-72
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-73
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.3.2.7.5 Destaques
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-74
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fonte:http://folhadoint
erior.com.br/v2/images
/noticias/72589g.jpg
Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.
Fonte:
http://www.achetudoe
regiao.com.br/rj/barra
_mansa/gifs/barramans
a1.gif
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-75
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fonte:
http://static.panoramio
.com/photos/large/251
81580.jpg
Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.
Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-76
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fonte: Fotógrafo
Robson Oliveira.
http://www.rj.gov.br/web
/seapec/exibeconteudo?ar
ticle-id=759187
Fonte:
http://www.panorami
o.com/photo/4389269
0
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-77
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fonte:
http://haztec.com.br/solu
coes-ambientais-
completas/index.php/solu
coes/centrais-de-
tratamento-de-
residuos#ctrb
Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.
Foto 9.3-12 –
Hemonúcleo Municipal
de Barra Mansa.
Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-78
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Fonte:
http://brevescafe.net
/moraes_pernambuco
_origem4.htm
Foto 9.3-15 –
Fazenda da Bocaina.
Fonte:
http://www.turismov
aledocafe.com/2009/
10/fazenda-bocaina-
barra-mansa-rj.html
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-79
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-80
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-81
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Cabe ressaltar que, embora oficialmente inserida no distrito sede, perímetro urbano
do munício, a AID é reconhecida pela população local 4, e parte dos gestores
entrevistados, como sendo área rural, fato que pode estar relacionado ao maior
distanciamento com o centro comercial e de serviço do município e pela
predominância de chácaras, fazendas, paisagem e atividades de caráter rural.
Na porção territorial, compreendida após a comunidade de “Quilômetro Quatro” 5 até
o limite com o município de Bananal (SP), que compõe a maior parte da AID, estão
presentes importantes elementos da produção agropecuária, que se destacaram no
município desde o início de seu povoamento.
Dentre as localidades com essas características na AID, está a Fazenda Bocaina,
localizada estrategicamente próxima ao centro de Barra Mansa e Bananal, cidades que
contam, desde tempos remotos, com caminhos que as ligam aos portos de Angra dos
Reis, Parati e Mangaratiba. Esta fazenda já fora de grandes produtores de café de
Bananal, incluindo Manoel de Aguiar Vallim, que chegou a possuir um conjunto de
cinco importantes propriedades alinhadas em continuidade: Fazenda do Resgate;
Fazenda das Três Barras; Sítio da Perapetinga; Cruz e Fazenda da Bocaina. Próxima à
Fazenda Bocaina, temos a Fazenda Chalet, outro patrimônio que data do ciclo
econômico do café na região (LIMA, Roberto Guião de Souza; 2008).
O café foi introduzido no Vale do Paraíba no final do século XVIII, por dois caminhos.
Um, chamado de “Diretriz de São Gonçalo”, que abrangeu a região litorânea até
Campos dos Goitacazes onde, subindo a serra, atingiu as regiões montanhosas de
Cantagalo e Madalena. Outro, chamado de “Diretriz de Resende”, onde ocorreram as
4
- Especialmente aquela localizada na área que compõe o raio de 2Km do empreendimento, que
representa seu entorno mais imediato, até a comunidade denominada de Quilômetro Quatro.
5
- O nome desta comunidade ora aparece por extenso, ora indicada simbolicamente como Km 4.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-82
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
primeiras plantações que se expandiram pelas serras do então norte paulista 6 e, por
outro, as da velha província 7 e parte da mata mineira.
A partir de 1875 até 1900, aproximadamente, ocorre o declínio da produção de café.
As fazendas decadentes e/ou abandonadas do Vale viveram a “2ª Invasão Mineira 8”,
na qual eles desceram com suas boiadas e ocuparam as terras baratas, quase doadas,
para produzir leite, derivados e alguma carne. Barra Mansa é um exemplo de
município que passou por esse processo sucessivo de transformação econômica,
deixando de ser grande produtor de café para um dos mais importantes produtores de
leite, havendo na AID, como dito, evidências desse passado e de atividades agrícolas,
o que pode também, entre outros motivos, influenciar na percepção de parte da AID
como zona rural.
9.3.3.1 Estrutura Fundiária e Caracterização do uso e ocupação do solo
Uma vez que a estrutura fundiária se refere, fundamentalmente, as características do
espaço agrário e que a AID se configura como zona rururbana, com apenas pequena
parte das propriedades tendo funções agropastoris, a caracterização deste item se
apoiou na observação e nas informações qualitativas fornecidas em campo, onde foi
possível conhecer o tipo de uso, porte e funcionamento das propriedades rurais.
Foram visitadas todas as propriedades localizadas entre o bairro Macuco 9 e o limite
com o município de Bananal (SP), exceto na comunidade de “Quilômetro Quatro”, por
ser um bairro com grande quantidade de residências e com características urbanas.
Naquelas em que foi possível, houve reconhecimento e levantamento de informações
quanto aos usos do solo e funções da propriedade.
A caracterização do uso e ocupação do solo da AID identifica a Rodovia Estadual
Alexandre Drable (RJ-157) cortando a área, e aponta para poucas atividades
socioeconômicas desenvolvidas localmente, sendo mais expressiva a pecuária em
pequena escala comercial. Observa-se, portanto, que o padrão de ocupação espacial
da AID é predominantemente rural, apresentando como tendências pequenas fazendas
com produção leiteira, em pequena escala comercial, e fazendas com produções
extintas, aproveitadas para outros fins. Nas localidades conhecidas como comunidades
do Macuco/Cotiara e Quilômetro Quatro, a predominância é de uso residencial, com
concentração de moradias e incipientes atividades econômicas.
6 - Região de Silveiras, Areias, São José do Barreiro e Bananal e, posteriormente, em sentido contrário
às águas do Paraíba, chegando a Jacareí.
7 - São João Marcos, Barra Mansa, Piraí, Valença, Vassouras e Paraíba do Sul.
8 - A 1ª Invasão Mineira teria ocorrido no início da produção cafeeira no Vale, em final do século XVIII.
9
-Oficialmente denominado de Macuco, o bairro é mais comumente identificado por seus moradores
como Cotiara. Em razão de serem usados dois topônimos para a localidade, ambos estarão citados
conjuntamente ao longo do texto.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-83
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
10
- Segundo informações obtidas na pesquisa de campo o bairro do Quilômetro Quatro se estende até a
área do futuro empreendimento. Moradores dos arredores, no entanto, referem-se a localidade como
quilômetro sete, posição em que se encontram na Rodovia RJ-157.
11
- Essas estavam com seus acessos fechados na ocasião da pesquisa de campo, não sendo possível e
confirmar seus usos e quantidades exatas de propriedades, que estimamos em cinco.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-84
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Transpetro, uma linha de transmissão da Light Energia S/A de 230kv e, pouco mais a
frente, um oleoduto da Transpetro e três linhas de transmissão de Furnas Centrais
Elétricas de 500 kV (Foto 9.3-20). O gasoduto e a linha de transmissão de 230 kV da
Light, que liga a Usina Hidrelétrica Nilo Peçanha (Piraí/RJ) com a Subestação de Santa
Cabeça (Aparecida do Norte/SP), passam, aproximadamente, 2,5km ao norte da área
prevista para implantação do projeto. O oleoduto e as três linhas de transmissão de
Furnas de 500kV, que partem de Adrianópolis (Nova Iguaçu/RJ) em direção à
Subestação de Cachoeira Paulista (SP), passam a cerca de 1,5km ao sul do local
previsto para instalação do empreendimento.
Imediatamente após o gasoduto e a linha de transmissão há uma fábrica de móveis,
que ocupa área de 22 mil metros, sendo 8 mil ocupados pelo galpão (2 mil metros),
cozinha e área de platô, para deslocamento de veículos. A empresa Tecnomad fabrica
moveis de madeira, especialmente, para hotéis de alta classe na cidade do Rio de
Janeiro. Conta com 45 funcionários e recebe uma frota de 6 veículos por dia,
aproximadamente, para entrega de material e transporte de mercadoria (Foto 9.3-
21).
Na sequência está a Fazenda Chaleth, que no passado fizera parte da propriedade
Fazenda Jaqueira, encontra-se arrendada com seus arrendatários utilizando-a para
produção leiteira de pequena escala comercial. Na porção da fazenda onde se
encontra a casa sede, que data do período do ciclo do café, há outras benfeitorias
que servem a atividades agropastoris (Foto 9.3-22).
A área do futuro empreendimento está localizada na Fazenda Barra das Antas, que no
passado pertencia a Fazenda Jaqueira. Com 13 alqueires de terra, a área da fazenda
engloba cerca de 55 cabeças de gado, de propriedade do caseiro, uma área
florestada, abundancia em recursos hídricos 12 e reminiscências da época do café,
como partes da casa sede (que provavelmente data de 100 anos) e um moinho feito
de pedras. A pecuária é destina a produção leiteira em pequena escala comercial
(Foto 9.3-23).
Faz parte da Fazenda Barra das Antas, ainda, o CTR-Barra Mansa (Classe II), situado a
frente da área do futuro empreendimento. Esta área está parcialmente ocupada com
o aterro sanitário, estando outra parcela destinada à sua ampliação. Atualmente,
trabalham no CTR-Barra Mansa (Classe II) 45 funcionários fixos e 22 terceirizados
(Foto 9.3-24).
Circundando a área do futuro empreendimento está a Fazenda Jaqueira, com área
12
- A Fazenda é cortada pelos rios Carioca e Bocaina, que se encontram dentre dessa propriedade,
além de algumas nascentes.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-85
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-86
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
13
- Enquanto na Fazenda Farjado os arrendatários não souberem quantificar a área da propriedade, na
Fazenda João Paiva não havia interlocutor para receber a equipe de campo.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-87
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-88
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-89
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-90
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-91
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
feriados e alta temporada. O espaço é de uso restrito dos associados, que, por sua
vez, usufruem quase exclusivamente dos aparatos recreativos e de lazer que há em
seu interior, portanto, sem maior interação com a vizinhança.
O Vazadouro de Lixo Municipal de Barra Mansa, situado a sudoeste da Fazenda
Jaqueira, possuía características de um Lixão e apresentava toda a problemática de
degradação ambiental que envolve este tipo de disposição final de resíduos sólidos
urbanos. Quando em funcionamento, chegou a contar com cerca de cinquenta (50)
catadores de lixo trabalhando dia e noite na área, chegando a ter tido alguns barracos
para moradia de alguns. Quando em atividade gerava intensa movimentação de
pessoas e veículos na AID, contudo, está em processo avançado de fechamento e não
gera mais movimentações.
Um aspecto identificado durante a pesquisa de campo é o potencial de turismo rual,
ecológico e cultural, favorecido pela presença de fragmentos florestais, patrimônios
materiais e reminiscências das fazendas locais importantes no período do ciclo do
café.
A Fazenda Barra das Antas, por exemplo, possui ruínas da casa principal da fazenda e
o moinho. De propriedade da empresa SA. PAULISTA, a fazenda está reservada para
instalação do CTR-Barra Mansa (Classe I). Foi cedida para moradia da família de um
funcionário do CTR-Barra Mansa (Classe II) e exploração da pecuária bovina, cerca de
55 cabeças, para fins de pequena produção comercial leiteira.
A Fazenda Chaleth, partilhada em seis (06) áreas pelos herdeiros, dando origem a
chácaras e conservando uma parte da fazenda, mantendo a antiga sede preservada.
Atualmente, a fazenda se encontra em regime de parceria, criando cerca de 70
cabeças de gado, porém, com a produção comercial parada. Os proprietários e
arrendatários não vivem na fazenda, habitada apenas pelo caseiro.
A Fazenda Bocaina, maior propriedade da AID, também apresenta potencial para
turismo ecológico e cultural, sendo que nessa as belas arquiteturas e paisagem são
aproveitadas para agregar valor ao espaço, alugado para eventos e em vias de
inaugurar uma pousada em suas terras. A propriedade reúne construções de
arquitetura rural do século XIX, tais como, a casa grande, a senzala, o engenho e
outras reminiscências. Conta, ainda, com uma ampla estrutura de lazer, composta por
piscina, churrasqueira com fogão à lenha, salão de jogos, espaço de festa e trilhas
para caminhadas, que incentivam o turismo ecológico e o turismo pedagógico-
cultural, propiciando o acesso ao conhecimento sobre o ciclo do café e a escravatura.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-92
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Vale registrar que apenas pequena parte da extensa Fazenda Bocaina está em terras
da AID, incluindo sua entrada, área de locação para festa e futura pousada.
No entorno imediato da ADA do futuro empreendimento estão duas áreas que deram
lugar a loteamentos, compostos por um conjunto de chácaras de lazer, usadas como
segunda residência, havendo pequena produção leiteira em algumas dessas. No
Condomínio Jaqueira, como é chamado um desses loteamentos, alguns lotes são
residências oficiais de seus proprietários, que durante o dia se deslocam para
trabalhar na cidade. Ao que foi observado durante pesquisa de campo, é recorrente o
deslocamento pendular envolvendo os proprietários/arrendatários das chácaras desses
dois loteamentos.
Em termos de comunicação, foi observado que a AID tem limitações no que diz
respeito ao acesso pleno dos serviços de telefonia e internet. As operadoras de
telefonia móvel que têm melhor alcance na área são a operadora CLARO e a VIVO.
Quanto ao acesso à internet, as comunidades do Macuco/Cotiara e Quilômetro Quatro
alcançam antenas distribuidoras de sinal, se destacando do restando da região, que
não dispõe desse serviço.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-93
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Nas demais áreas predominam ocupações com mais características rurais, que servem
a fins recreativos e comerciais.
Os vínculos sociais e econômicos da AID ocorrem com maior intensidade com a região
central de Barra Mansa e, em menor proporção, com a Volta Redonda e Bananal (SP).
Contudo, observa-se, também, fluxo sistemáticos com outras cidades, incluindo Rio
de Janeiro, ocasionado pela dinâmica dos estabelecimentos empresariais situados na
AID.
15
- O fato do quantitativo de população residente segundo dados do IBGE (2010) ser menor com do que
o registrado durante pesquisa de campo se explica pelos fatos dos dados levantados em campo serem
uma estimativa, não fruto de uma pesquisa quantitativa, e de se tratarem de resultados obtidos em
anos diferentes, podendo ter havido aumento populacional na área.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-94
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Cor/Raça (%)
41%
36%
23%
000% 000%
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-95
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9.3.3.3.2 Habitação
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-96
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
14%
1,20%
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-97
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
água, as habitações após essa local são desprovidas desse serviço público. Nessas
habitações o abastecimento de água se dá por poços, nascentes, captação direta do
rio, ou outras formas.
O alto percentual de descarte de esgoto em “rio, lago ou mar”, na porção da AID que
compõe a faixa de 500m no entorno da rodovia RJ-157, pode ser evidencias de um
conjunto de situações que envolve, dentre outros possíveis, o fato do serviço público
de saneamento básico no município, que está em ampliação, ainda hoje, não cobrir
todas as áreas; o baixo poder aquisitivo dos moradores deste trecho; e a facilidade de
despejo direto nos córregos locais.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-98
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Rede geral de
Tinham banheiro - de uso
608 5
exclusivo do domicílio
esgoto ou pluvial
esgotamento sanitário
Fossa séptica 3 22
Fossa rudimentar 9 4
Vala 43 36
Rio, lago ou mar 345 1
Outro tipo de
esgotamento 10 0
sanitário
Não tinham banheiro nem
5 0
sanitário
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.
31,71%
7,24%
2,29% 1,19% 0,91% 0,45%
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-99
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Quanto ao destino do lixo na AID, 93% dos domicílios dispõem de coleta realizada por
empresa responsável pelo serviço, seja por coleta direta na residência (70%), seja por
serviços de coleta em caçambas dispostas em locais estratégicos (23%). O lixo
domiciliar coletado é levado à CTR-Barra Mansa (classe II), localizado dentro da AID, a
frente da área prevista para instalação do CTR-Barra Mansa (classe I).
Além da coleta pela empresa responsável, ocorrem destinação final por queima do
lixo (4%), por despejo em terreno baldio ou logradouro (2%) e outras formas (1%)
(Tabela 9.3-28 e Figura 9.3-32).
Tabela 9.3-28 - Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Destino do Lixo
Ano – 2010
Área de Influência Direta
Destino do Lixo Faixa de
Raio de 2km
500m
Total 1.023 68
Coletado por Serviço de
765 29
Limpeza
Coletado em caçamba 250 2
Queimado na propriedade 5 37
Enterrado na propriedade 0 0
Jogado em terreno baldio ou
2 0
logradouro
Jogado em rio, lago ou mar 0 0
Outro destino do lixo 1 0
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-100
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
70%
23%
4% 2% 1%
Figura 9.3-32 - Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Destino do Lixo (%)
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.
Tabela 9.3-29 - Domicílios Particulares Permanentes, Censitária, Por Tipo de Fornecimento de Energia
Elétrica
Ano – 2010
Área de influência
Tipo de Fornecimento de Energia direta
Elétrica Faixa de Raio de
500m 2km
Total 1.023 68
exclusivo
Com energia elétrica de companhia
distribuidora e com medidor comum 59 8
a mais de um domicílio
Energia elétrica de companhia
21 0
distribuidora e sem medidor
Sem energia elétrica 5 0
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-101
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
6,14%
1,92% 0,45%
Com energia elétrica Com energia elétrica Energia elétrica de Sem energia elétrica
de companhia de companhia companhia
distribuidora e com distribuidora e com distribuidora e sem
medidor de uso medidor comum a medidor
exclusivo mais de um domicílio
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-102
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-103
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
O modal usado para transporte dos resíduos classe I, destinados ao futuro aterro,
será, exclusivamente, o rodoviário, que se utilizará da RJ-157. Uma vez que a
previsão é de 7 caminhões/dia, trafegando dentro do horário comercial, não deverá
haver problemas ou mudanças significativas no fluxo e dinâmica que já ocorrem
atualmente na rodovia. Contudo, algumas medidas de adequação da pista e segurança
deverão ser adotadas.
9.3.3.5 Caracterização do Uso das Águas
O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e é afluente do rio
Bananal, desembocando nesse já próximo a sua foz no rio Paraíba do Sul, na região
central de Barra Mansa. Ambos os rios nascem no município de Bananal (SP), na Serra
da Carioca, que integra a Serra do Mar, a aproximadamente 14 km ao sul do futuro
empreendimento.
Na Fazenda Barra das Antas, margeando a gleba onde está prevista a instalação do
CTR-Barra Mansa (classe I), correm os rios Carioca (ou Antinha) e Bocaina, sendo que
nesse ponto o rio Carioca (ou Antinha) desemboca no rio Bocaina (Foto 9.3-44).
A montante da Área de Diretamente Afetada (ADA), ambos os rios sofrem com o
despejo de dejetos, ao longo de seu curso. Nesse sentido, cabe destacar a poluição
decorrente da presença do Vazadouro de Lixo Municipal. Segundo informações obtidas
durante pesquisa de campo, quando em funcionamento, o chorume advindo do
Vazadouro de lixo causava poluição no rio Bocaina, que corre junto ao mesmo. Após
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-104
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
16
- Não foi localizado nenhum membro da diretoria da Associação para fornecer informações sobre seu
funcionamento, organização e atuação.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-105
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-106
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
No que diz respeito a percepção ambiental, esta tem sido um instrumento muito
utilizado na identificação dos problemas ambientais de uma comunidade, bem como
na elaboração de mecanismos de gestão mais eficazes, participativos e próximos à
realidade local, além de auxiliar no direcionamento de atividades de educação
ambiental.
A percepção ambiental pode ser definida como a conscientização do ambiente pelo
homem, aprendendo sobre sua importância e sobre a importância de protegê-lo.
Com o objetivo de inferir como os moradores e lideranças da AID do empreendimento,
veem o ambiente em que estão inseridos, durante a pesquisa de campo, foram
aplicados vinte (20) questionários com perguntas sobre a localidade em que vivem, a
qualidade de elementos ambientais (solo, ar, água e biodiversidade) e o nível de
informação que detêm quanto ao tipo de empreendimento em questão (aterro
sanitário classe I).
Do total de questionários aplicados, sete (07) foram aplicados na comunidade de
Macuco/Cotiara, doze (12) na comunidade do Quilômetro Quatro e um (01) em outra
localidade na AID.
No que diz respeito ao perfil dos entrevistados, nove (09) dos entrevistados é do sexo
feminino e onze (11) do sexo masculino. A maioria dos entrevistados tinham idade de
40 anos a mais (Figura 9.3-33).
9
0
17 à 21 22 a 39 40 a 60 mais de 61
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-107
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
fundamental, sendo que destes quase todos concluíram o ensino médio. Nenhum dos
entrevistados concluiu o curso superior (Figura 9.3-34).
7
0
Fundamental Fundamental Médio Inc. Médio Comp. Superior Inc. NA/Outros
Inc. Comp.
17
- Apenas os moradores da comunidade Macuco/Cotiara citaram as duas primeiras qualidades.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-108
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
0
serviço comércio aposentado agropecuária desempregada
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-109
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
14
12
10
0
Bom Razoável Muita poeira e Melhorou Mau cheiro
queimadas
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Boa Boa, mas Cor Tem muito Não dispõe Não pode
tem pouco esverdeada cloro e as avaliar
volume e mau cheiro vezes falta
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-110
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
14
12
10
0
Bom Ruim/Fraco Lixo nas margens Não pode avaliar
da rodovia
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-111
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Sobre o empreendimento, apenas uma minoria (06) já ouviu falar ou tem algum nível
de conhecimento sobre aterro sanitário (classe I), a maioria (14) não tem nenhum tipo
de informação a respeito. Como a maioria não detém informação a respeito, alguns
responderam desconhecer vantagens (05) e que não há vantagens (04). Dentre aqueles
que citaram haver vantagens (11) foi dito que: preserva o meio ambiente, evita que
pessoas e animais fiquem expostos ao lixo, dá destinação adequada ao lixo e gera
empregos. Alguns colocaram que a vantagem só ocorre quando o empreendimento é
instalado com todos os cuidados necessários e dentro das normas exigidas. Uma das
repostas sobre não haver vantagens se referia a instalação do empreendimento na
área pleiteada, uma vez que a região é rica em recursos hídricos.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-112
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
18
16
14
12
10
0
Alta Baixa
Com relação as desvantagens de um aterro sanitário (Classe I), uma pequena parte
respondeu desconhecer (05) ou não haver desvantagens (01). A maioria (14) identifica
desvantagens, dentre as quais: risco de contaminação do solo, da água e de pessoas;
movimentação dos caminhões, aumenta o risco de romper os fios elétricos (em
decorrência do tamanho dos veículos pesados), causa desgaste da pavimentação da
pista, aumenta risco de acidentes entre veículos (em decorrência de maior
movimentação de veículos pesados), improdutividade da área com o fim da vida útil
do aterro e mau cheiro. As respostas sobre o empreendimento revelam alto grau de
desconhecimento sobre o tema.
Por fim, foi perguntado sobre as expectativas de futuro. Uma parte (05) disse não ter
planos, outros (02) que pretendem se mudar, alguns (08) disseram que pretende
continuar morando no local, outros (02) disseram ter interesse em ampliar seus
negócios e outros (03) mencionaram expectativas relacionadas a conquistas
profissionais e para suas localidades. Com relação as manifestações de interesse em
ampliar os negócios, cabe registar que proprietários de uma das fazendas vizinha a
área pretendida para instalação do CTR-Barra Mansa (classe I) mencionou planos em
iniciar negócio no campo do turismo rural e pedagógico em áreas vizinhas ao futuro
empreendimento.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-113
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-114
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-115
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-116
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-117
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-118
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-119
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-120
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-121
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Foto 9.3-40 –
Habitações com padrão
heterogêneo na
comunidade do
Macuco/Cotiara.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)
Foto 9.3-41 –
Habitações com padrão
heterogêneo na
comunidade do
Macuco/Cotiara.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-122
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-123
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Geração de empregos e
Os empregos previstos para a
capacitação para a população
Emprego implantação e operação não serão
local, nas fases de implantação e
gerados
operação
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Na desmobilização do
empreendimento, a área será
A área hoje é ocupada por pastagens e
Uso do Solo totalmente coberta, com o plantio
tanque abandonados de piscicultura
de gramíneas e espécies nativas, e
a criação de um parque.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Ações Impactantes:
- Alteração no fluxo de veículos pesados (transporte de material)
- Oferta de postos de trabalho
- Mobilização de empresas prestadoras de serviço
- Dinamização do comércio local
- Emissão de ruídos e particulados
- Geração de resíduos sólidos e líquidos (canteiro de obras)
- Possibilidade de capacitação profissional
11.2.2.2 Limpeza do Terreno
Ações Impactantes:
- Supressão da vegetação
- Adequação das Vias de Acesso
- Raspagem da camada superficial
11.2.2.3 Terraplenagem
Ações Impactantes:
- Movimentação de terra
- Alteração na drenagem local
- Compactação do solo
11.2.2.4 Implantação das Células Sanitárias
Ações Impactantes:
- Escavação
- Movimentação de terra
- Alteração na drenagem local
- Compactação do solo
11.2.2.5 Desmobilização da Fase Construtiva
Ações Impactantes:
- Demissão de trabalhadores da obra
- Desmobilização de empresas prestadoras de serviço
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Tabela 11-1 - Valoração dos critérios que compõem a Magnitude, Importância e Grau de
Impacto
Valor/Classes
Componente Critério
-1 1 2 3
Reversibilidade (R) - Reversível - Irreversível
Importância Incidência (I) - Indireta Direta -
Probabilidade (P) - Provável - Certo
Duração (D) - Temporário Cíclico Permanente
Magnitude Espacialização (E) - Local Regional Estratégica
Cumulatividade (C) - Não cumulativo Cumulativo -
Grau de Vetor (V) Negativo Positivo - -
Impacto Intensidade (IT) - Pequena Média Grande
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Esse impacto terá sua ação mais presente no entorno imediato do empreendimento,
sendo minimizado pelo regime de ventos, pela morfologia da área e pela proteção
arbórea natural existente, manifestando-se imediatamente após a Ação Impactante,
com baixa dispersão.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
11.4.3.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Reversível dada a possibilidade da
aplicação de medidas mitigadoras
Reversibilidade (R) Reversível 1
para minimizar seus efeitos ou a
interrupção das atividades.
Incidência (I) Direta 2 -
Ação impactante é processo
Probabilidade (P) Certo 3
construtivo essencial
Ao se cessar as atividades
Duração (D) Temporária 1 impactantes, o impacto deixa de se
manifestar
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na ADA e proximidades
Não se acumula no tempo ou no
Cumulatividade (C) Não cumulativo 1
espaço
Vetor (V) Negativa -1 -
Intensidade (IT) Pequena 1 -
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 3 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -18 -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
próximo.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
podem provocar alterações nas taxas de infiltração das águas pluviais, bem como
alterações no regime de escoamento superficial. Desta forma, o aumento da
velocidade e volume de água podem formar sulcos e ravinas, através do
desenvolvimento de canais preferenciais de escoamento. Além disso, o escoamento
superficial também poderá desenvolver canais preferenciais a partir das alterações no
terreno, como exposição de solo, criação de canaletas, etc., levando ao
desenvolvimento de processos erosivos na área.
A limpeza do terreno se iniciará pela adequação das vias de acesso, expandindo-se
para as áreas destinadas às células do empreendimento. Após a raspagem da camada
superficial do terreno (camada orgânica do solo), iniciará a terraplenagem que forem
necessárias para se alcançar as características geotécnicas desejadas. As cotas e
limites das células sanitárias e demais intervenções estão descritas no Item 8.2.2
deste EIA.
A realização de ações como terraplenagem, abertura de vias de acesso e outras
atividades de movimentação de solo, fazem com que o material não consolidado fique
susceptível ao carreamento através da ação de ventos e do escoamento superficial,
podendo acumular-se em corpos hídricos.
O desenvolvimento de processos erosivos e de movimentos de massa facilita o
carreamento de material não consolidado para os corpos d’água mais próximos,
podendo causar seu assoreamento. Na ADA não há presença de corpos hídricos, no
entanto, os sedimentos podem ser carreado para os rios Bocaina e Carioca na AID do
empreendimento. A implantação do cinturão verde, através da recuperação da
vegetação nativa da FMP, poderá reduzir a chegada de sedimentos aos cursos d´água.
11.4.7.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
O parâmetro ambiental que sofreu os
Reversibilidade (R) Reversível 1 efeitos do impacto é passível de
retornar às condições anteriores.
Incidência (I) Direta 2 Ação direta sobre o solo
Ação impactante é processo construtivo
Probabilidade (P) Certo 3
essencial
Duração (D) Temporário 1 O Impacto possui duração determinada
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na ADA
Impacto não acumula e não resulta de
Cumulatividade (C) Não Cumulativo 1 uma combinação de efeitos decorrentes
de uma ou mais ações.
Vetor (V) Negativo -1 -
Intensidade (IT) Pequena 1 -
Importância (IMP) - 6 -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
11.4.9.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Execução do Programa
de Comunicação Social
Reversibilidade (R) Reversível 1
para potencializar os
efeitos
Ação direta de
Incidência (I) Direta 2 formação de
expectativas
Ação impactante é a
execução de ações e
Probabilidade (P) Certo 3 estudos obrigatórios do
licenciamento
ambiental
Expectativas variadas,
Duração (D) Cíclico 2 em cada fase do
empreendimento
Pode ocorrer no entorno
Espacialização (E) Regional 2
(AID) e município (AII)
É restrito ao
Cumulatividade (C) Não Cumulativo 1
empreendimento
Reúne expectativas
Vetor (V) Positivo 1
favoráveis
Intensidade (IT) Pequena 1 Não é expressiva
Importância (IMP) - 8 -
Magnitude (MAG) - 5 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno 30 -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Cabe destacar, no entanto, que o aterro encontra-se em área rural, e o uso do solo
atual predominante (pecuária) não é afetado pelo empreendimento.
A desvalorização imobiliária e da terra na AID deverá ocorrer a médio prazo, nas fases
de instalação e operação.
11.4.13.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Programa
Reversibilidade (R) Ireversível 3
Comunicação Social
Avizinhamento com
empreendimento
Incidência (I) Direto 2 poluidor ou
potencialmente
poluidor
Empreendimento
manipula recursos
Probabilidade (P) Provável 1 sólidos perigosos e
sujeito a risco de
acidentes
Presença permanente
Duração (D) Permanente 3
do empreendimento
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na AID
Cumulatividade (C) Cumulativo 2
Desvalorização da
Vetor (V) Negativo -1
terra e propriedades
Intensidade (IT) Grande 3 Expressiva
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 6 -
Grau de Impacto (GI) Médio -108 -
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Cumulatividade
Reversibilidade
Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de
Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas
Total
Total
Impacto
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Importância Magnitude
Cumulatividade
Reversibilidade
Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de
Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas
Total
Total
Impacto
Modificação da
Instalação e
morfologia do 3 2 3 8 3 1 1 5 -1 2 -80 I. Programa de Monitoramento e Controle de Ruídos
Operação
terreno
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Importância Magnitude
Cumulatividade
Reversibilidade
Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de
Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas
Total
Total
Impacto
Alteração na
qualidade das Instalação e I. Medidas descritas nos Itens 8.1.5, 8.1.8, 8.2.7, 8.2.9, 8.3.7 e
1 2 1 4 1 3 2 6 -1 2 -48
águas superficiais Operação 8.4.2, neste EIA;
e subterrâneas
Alteração no I. Medidas descritas nos Itens 8.1.5, 8.1.8, 8.2.7, 8.2.9, 8.3.7 e
Regime Instalação 3 2 3 8 3 1 1 5 -1 2 -80 8.4.2, neste EIA;
Hidrogeológico II. Programa de Implantação do Cinturão Verde.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
Importância Magnitude
Cumulatividade
Reversibilidade
Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de
Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas
Total
Total
Impacto
Melhoria da gestão
I. Programa de Comunicação Social;
pública integrada Operação 3 2 3 8 1 3 2 6 1 2 96
de resíduos II. Programa de Educação Ambiental.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
As ações integrantes desse programa incidem sobre toda a vegetação nativa na Área
Diretamente Afetada pelo empreendimento, que totaliza 3,84ha, eventuais indivíduos
isolados na área de pastagem. A supressão está limitada à Área Diretamente Afetada (ADA) do
empreendimento.
12.1.1.2 Objetivos
Planejar as ações e estratégias de execução das atividades de supressão da vegetação
Supervisionar as atividades de supressão de vegetação em campo
Aproveitar o material lenhoso proveniente da supressão vegetacional
Controlar e minimizar os impactos sobre a fauna local
Restringir a supressão de vegetação ao mínimo necessário à implantação do
empreendimento, evitando supressões desnecessárias
Evitar danos ambientais decorrentes de atividades não controladas
Evitar acidentes com trabalhadores envolvidos nas atividades
12.1.1.3 Metodologia
A seguir, são listados os procedimentos para execução deste programa, sempre visando a
minimizar a vegetação a ser suprimida, e respeitando os critérios e diretrizes de segurança.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.1.1.5 Cronograma
A supressão de vegetação e limpeza do terreno serão realizadaa assim que o INEA emitir a
Licença de Instalação e a Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), bem como a
autorização de coleta, captura, e transporte de fauna.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.1.2.3 Metodologia
Os procedimentos apontados a seguir visam orientar os trabalhos de plantio de mudas
nativas, e instalação de poleiros vivos, a serem realizados na implantação da barreira
vegetal no entorno do empreendimento.
12.1.2.3.1 Etapas de Execução
A execução do programa seguirá as etapas contempladas abaixo:
a. Delimitação das áreas
A delimitação ocorrerá com o próprio cercamento da área de operação do aterro. O
plantio ocorrerá na FMP e na divisa do empreendimento com a RJ-157
b. Escolha das espécies
As espécies que irão compor o cinturão verde serão exclusivamente nativas, com
ocorrência conhecida para a Mata Atlântica do Rio de Janeiro. Será privilegiado o
enriquecimento do fragmento, com a inserção de espécies não encontradas no local.
Em trechos com baixa cobertura vegetal, podem ser implantadas espécies pioneiras
para favorecer a regeneração natural.
c. Aquisição e produção de mudas
As mudas para a implantação do cinturão serão adquiridas em viveiros localizados nas
proximidades do empreendimento, sempre que possível.
Como estratégia complementar, serão implementadas técnicas de nucleação, como a
inserção de poleiros vivos, favorecendo a chegada de espécies presentes nos
fragmentos da AID através das aves.
d. Preparação do terreno
As atividades de implantação do cinturão verde podem ocorrer de forma
concomitante com as obras, pois ela ocorre fora da ADA definida. O preparo da área
inicia-se com a introdução do solo orgânico, a abertura de covas, e a deposição do
adubo e do hidrogel. Por ser uma Faixa Marginal de Proteção, todo o enriquecimento
será realizado com o mínimo de intervenção possível.
e. Plantios
As mudas, antes do plantio, deverão ser aclimatadas na área, estando expostas às
condições ambientais por um período de uma semana. Os plantios deverão ser
realizados preferencialmente durante o período chuvoso e em dias nublados, para que
as mudas sofram menos com a perda de água.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
f. Atividades de manutenção
O plantio das mudas e a instalação dos poleiros vivos devem ser avaliados
periodicamente. Na avaliação técnica, devem ser observados os aspectos gerais das
mudas, a necessidade de coroamento ou substituição de mudas e se há danos físicos
aos poleiros. O monitoramento e a manutenção periódica das mudas devem ser
mantidos por um período de 4 anos, com práticas habituais, como execução de
roçada, limpeza mecânica em volta das mudas (coroamento), manutenção dos
tutores, tratamento fitossanitário e adubação de cobertura.
g. Elaboração de relatórios semestrais de acompanhamento
Serão elaborados relatórios semestrais, informando ao INEA o andamento das
atividades de implantação e manutenção do cinturão verde.
12.1.2.4 Público Alvo
O público-alvo desse programa é constituído pelos moradores no entorno do
empreendimento, bem como os usuários da RJ–157.
12.1.2.5 Cronograma
A implantação do cinturão verde deverá ser executada no período máximo de 1 ano e
sua manutenção e monitoramento deverão ser realizadas durante toda a vida útil do
empreendimento, perdurando até a fase de desativação. A delimitação da área e
escolha das espécies deve ser realizada após a emissão da LP. Após a obtenção da LI,
a área já pode ser delimitada em campo, e o terreno preparado para receber as
mudas. O cronograma detalhado de todas as fases será apresentado no PBA.
12.1.3 Programa de Manejo da Fauna Terrestre
12.1.3.1 Introdução
A supressão da vegetação para a implantação do empreendimento poderá causar
alterações e perda de habitats naturais da fauna. Além disso, os ruídos oriundos das
atividades da obra, bem como as alterações na circulação de pessoas, veículos e
demais maquinários, podem causar afugentamento e deslocamento desses animais
para áreas próximas, que já são habitadas, causando impactos na biota do entorno,
uma vez que tendem a competir por recursos com os espécimes dessas áreas
receptoras.
Embora pretenda-se instalar o empreendimento em uma área rural, com baixa riqueza
de espécies de fauna, deverá ocorrer o acompanhamento por equipe profissional
qualificada para localizar abrigos e nidificações, resgatando, identificando e
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.3.1.3 Metodologia
Deverão ser estabelecidas diretrizes e procedimentos a serem seguidos pela
empreiteira no controle de ruídos dos maquinários e equipamentos de obras, tais
como:
Manutenção preventiva dos veículos e equipamentos;
Apresentação do laudo do fabricante de acordo com a NBR 9.714 – “Veículo
rodoviário automotor – Ruído emitido na condição parado”. Caso o veículo seja
inspecionado, o valor de ruído obtido na inspeção não pode ultrapassar o valor
declarado;
Implementação de um sistema de críticas e sugestões, para que as
comunidades e partes interessadas possam se manifestar a respeito da
percepção que estão tendo acerca dos ruídos.
A sistemática desse Programa inclui também a realização de campanhas mensais para
medição dos ruídos na AID durante a obra de implantação, com sonômetro
devidamente calibrado. O preconizado na Resolução CONAMA 001/90, e NBR
10.151/00 será utilizado como parâmetros de medição da qualidade do ruído
ambiental da região durante a implantação do empreendimento.
12.3.1.4 Público-alvo
Este Programa terá como público-alvo a empreiteira executora das obras de
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.3.1.5 Cronograma
As medidas de controle e minimização de emissões de ruído deverão começar
conjuntamente ao início das atividades construtivas.
Na fase de implantação, o acompanhamento dos níveis de ruído no entorno deverá ser
mensal. Na fase de operação do empreendimento, as medições deverão ser semestrais
e extraordinárias, acionadas por reclamações da vizinhança. O critério de avaliação
são os NCA (Nível Crítico de Avaliação) aplicáveis.
De forma documental, o acompanhamento da execução do programa será apresentado
em relatórios mensais, os quais irão compor os relatórios semestrais a serem
encaminhados ao INEA com as evidências da execução do programa.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.3.2.2 Objetivos
Propor procedimentos que possam evitar e/ou mitigar que as emissões de poluentes
atmosféricos decorrentes das atividades de implantação do empreendimento
provoquem incômodos à vizinhança, trabalhadores da obra e que ultrapassem os
limites legais. Caso a emissão de poluente estiverem em desacordo com a legislação,
um dos objetivo será propor medidas corretivas.
12.3.2.3 Metodologia
Durante a implantação do empreendimento, todas as atividades com potencial de
emissão de poluentes do ar deverão ter suas emissões controladas, destacando-se a
remoção, manuseio e transporte de materiais, bem como a movimentação de veículos
e a operação dos equipamentos utilizados.
Deverão ser realizadas medições de qualidade do ar nas diferentes frentes de serviços
estabelecidas. Deverá ser conduzida com a utilização de equipamento portátil de
medição de qualidade do ar local, cujos resultados poderão ser comparados, também,
àqueles obtidos da rede de monitoramento já instaladas na região.
Ainda serão realizadas medidas de controle a serem utilizadas para promover a
correta manutenção e regulagem periódica dos veículos, visando minimizar a emissão
de gases que possam estar em desacordo com os limites preconizados na legislação
pertinente.
Outra medida para as fontes móveis será a umidificação de terrenos, pátios e vias de
acesso, visando redução de poeira. Quando da ocorrência de períodos com estiagem,
a frequência de umidificação deverá ser intensificada. A equipe de Gestão Ambiental
deverá definir a periodicidade de umidificação e monitorar, por meio das críticas dos
moradores e colaboradores, se os procedimentos adotados vêm sendo eficazes em
relação à geração de incômodos.
Deverão ser realizadas medições trimestrais em toda a frota de veículos movidos a
diesel em operação no empreendimento, sejam eles terceirizados ou não. As
medições deverão ser realizadas mediante a utilização de Opacímetro (devidamente
calibrado), conforme determinado pela DZ-572.R-4 do INEA e aprovado pela
Deliberação CECA nº 4.814/2007. Caso sejam identificados problemas nos veículos, os
mesmos deverão sofrer manutenção e afastados das atividades até a solução dos
problemas.
Na fase de operação, levando-se em consideração o aumento do tráfego de veículos,
principalmente os de carga pesada que transportarão os resíduos para a disposição no
aterro, o aumento das emissões atmosféricas estará relacionado à movimentação
destes automotores de carga, pessoas e matérias-primas.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.3.2.4 Público-alvo
Em termos organizacionais, o público-alvo desse Programa é constituído pela
empreiteira executora das obras de implantação do empreendimento e o INEA. Em
termos individuais, é composto pelos funcionários/operários que irão atuar de forma
rotineira, esporádica, ou pontual na implantação do aterro.
12.3.2. 5 Cronograma
As medidas de controle e minimização de emissões atmosféricas deverão começar
conjuntamente ao início das atividades construtivas. O acompanhamento do padrão
da qualidade do ar na ADA ocorrerá diariamente, em conjunto com medições
extraordinárias, acionadas por reclamações da população e trabalhadores da obra.
De forma documental, o acompanhamento da execução do Programa será apresentado
em relatórios mensais, os quais irão compor os relatórios semestrais a serem
encaminhados ao INEA com as evidências da execução do Programa.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
12.3.3.3 Metodologia
Para a execução do monitoramento e controle, deverão ser mapeados aqueles locais
que possuem maior potencial de ocorrência dos processos erosivos. Para tal, deverão
ser observadas as seguintes características:
Taludes em processo de desestabilização;
Existência de sulcos de erosão em qualquer estágio de desenvolvimento;
Cobertura vegetal existente;
Características dos solos;
Características topográficas, geológicas e geotécnicas.
Em caráter permanente, medidas para a prevenção serão realizadas através da
execução de dispositivos de drenagem, bem como a proteção da camada superficial
do solo e revestimento vegetal. No caso da drenagem superficial, são definidos
dispositivos com a finalidade de proteger a infraestrutura viária e assegurar a
adequada drenagem das águas pluviais, tais como:
Valetas de proteção;
Sarjetas;
Descidas d’água;
Dissipadores de energia.
12.3.3.5 Cronograma
Esse programa deverá ter início na fase de implantação, com periodicidade específica
na fase de operação, permanecendo até a fase de desativação.
A equipe de Gestão Ambiental deverá realizar o acompanhamento da execução do
Programa. De forma documental, serão elaborados relatórios mensais, os quais irão
compor os relatórios semestrais a serem encaminhados ao INEA com as evidências da
execução do Programa.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
ANTUNES P.C., OLIVEIRA-SANTOS, L.G.R. & GRAIPEL, M.E. 2009. Population dynamics
of Euryoryzomys russatus and Oligoryzomys nigripes (Rodentia, Cricetidae) in an
Atlantic forest area, Santa Catarina Island, Southern Brazil. Biotemas, 22: 143-151.
ARAÚJO, O. G. D. S., TOLEDO, L. F., GARCIA, P. C. A., & HADDAD, C. F. B. 2009. The
amphibians of São Paulo State, Brazil amphibians of São Paulo.Biota Neotropica, 9(4),
197-209.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11174: Armazenamento de
resíduos classes II - não inertes e III – inertes. Rio de Janeiro, 1990.
AULER, A.; RUBBIOLI, E.; BRANDI, R. As grandes cavernas do Brasil.Belo Horizonte,
Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, 228p, 2001.
AXIMOFF, I. A., CRONEMBERGER, C., & PEREIRA, F. D. A. 2015. AMOSTRAGEM DE LONGA
DURAÇÃO POR ARMADILHAS FOTOGRÁFICAS DOS MAMÍFEROS TERRESTRES EM DOIS
PARQUES NACIONAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Oecologia Australis, 19(1).
AXIMOFF, I.A., em Sistema de Informação em Biodiversidade – SISBIO, Projeto Big
Brother Animal. Disponível no Portal da Biodiversidade (https://
biodiversidade.icmbio.gov.br/portal/) em 12 de agosto de 2016.
BARBOSA, G.R.M., GUIRARDI, B.D., RAIMUNDO JR., J.C., BRITO, K.R.M., ABREU, G.M.
Levantamento fitossociológico de um fragmento de floresta estacional semidecidual
situado ao longo da Microbacia do córrego, fundo, Aquidiana, MS. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL, 5., 2014, Belo Horizonte. Anais...Belo Horizonte:
IBEAS – Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais, 2014.
BAUER, C; PACHECO, J.F. 2000. Lista das aves da região de Visconde de Mauá, Serra da
Mantiqueira, no limite dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Atualidades
Ornitológicas, v. 97, p. 7.
BAWA, K. S. 1990. Plant-Pollinator Interactions in Tropical Rain Forests. Annual Review
of Ecology and Systematics, 21(1), 399-422.
BENCKE, G.A.; MAURÍCIO, G.N.; DEVELEY, P.F.; GOERCK, J.M. 2006. Áreas importantes
para a conservação das aves no Brasil. Parte I – Estados do Domínio da Mata Atlântica.
SAVE Brasil. São Paulo.
BENTANCUR, M. G., GUERRERO, J. C., & MORELLI, E. R. 2015. Insecta, Lepidoptera,
Lycaenidae, Arcas ducalis (Westwood, 1852): first record from Uruguay. Check List,
11(5), 1733.
BERGALLO, H.G. 1994. Ecology of a small mammal community in an Atlantic Forest Area
in Southeastern Brazil. Studies on Neotropical Fauna and Environment, 29(4): 197-217.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
BROWN Jr, K. S., & FREITAS, A. V. L. (2000). Atlantic Forest Butterflies: Indicators for
Landscape Conservation. BIOTROPICA, 32(4b), 934-956.
CAMPOS, E.P., SILVA, A.F., MEIRA NETO, J.A.A., MARTINS, S.V. Florística e estrutura
horizontal da vegetação arbórea de uma ravina em um fragmento florestal no município
de Viçosa, MG. Revista Árvore 30: 1045-1054.2006
CARPANEZZI, A.A., COSTA, L.G.S., KAGEYAMA, P.Y., CASTRO, C.F. Espécies pioneiras
para recuperação de áreas degradadas: a observação de laboratórios naturais. In:
CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO,6., 1990. Campos do Jordão. Anais. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Silvicultura.1990. v.3, p.216-221. Publicação na Silvicultura,
n.42,1990.
CBRO — Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. 2015. Lista comentada das aves
do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de
Ornitologia, v. 23, n. 2, p. 91-298.
CEDIM — Conselho Estadual dos Direitos Humanos da Mulher (Rio de Janeiro/RJ). Site:
http://www.cedim.rj.gov.br/servicos.asp. Acesso em novembro de 2016.
CHEREM, J. J. 2005. Registros de mamíferos não voadores em estudos de avaliação
ambiental no sul do Brasil. Biotemas, 18(2), 169-202.
COLWELL, R. K.; CHAO, A.; GOTELLI, N. J.; LIN, S.-Y.; MAO, C. X.; CHAZDON, R. L. &
LONGINO, J. T. 2012. Models and estimators linking individual-based and sample-based
rarefaction, extrapolation, and comparison of assemblages. Journal of Plant Ecology,
5:3-21.
COMITÊ MÉDIO PARAÍBA DO SUL. Região Hidrográfica. [2014]. Disponível em:
<http://www.cbhmedioparaiba.org.br/regiaohidro.php>. Acesso em: nov de 2016.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Valores
Orientadores para solos e águas subterrêneas no Estado de São Paulo. (2014).
CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 003, de 28 de junho de
1990. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 22 ago. 1990.
______. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 357, de 17 de março de
2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamentos de
efluentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 mar. 2005.
______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 17, de 13 de dezembro de
1995. Ratifica os limites máximos de emissão de ruído por veículos automotores e o
cronograma para seu atendimento previsto na Resolução CONAMA nº 008/93 (art. 20),
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
RICKLEFS R. E., GREENEY H. F., WAGNER D. L., MORAIS H. C., DINIZ I. R. 2007. Host
specificity of Lepidoptera in tropical and temperate forests. Nature, 448(7154):696-9.
EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Critérios para
distinção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento: normas em uso
pelo SNLCS. Rio de Janeiro, 1988b. 67p. (EMBRAPA-SNLCS. Documentos, 11).
EMBRAPA SOLOS. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Brasília, 2006.
ERKERT, HG. 1982. Ecological aspects of bat activity. In: KUNZ, TH (ed.) Ecology of
Bats. New York and London, Plenum. p.201-242.
ESBÉRARD, CEL. 2003. Diversidade de morcegos em área de Mata Atlântica regenerada
no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoociências 5(2):189-204.
ESBÉRARD, CEL; BERGALLO, HG. 2005. Research on bats in the state of Rio de Janeiro,
southeastern Brazil. Mastozoologia Neotropical, 12(2): 237-243.
FABIAN, ME; HARTZ, SM & ARIGONY, THA. 1991. Alimentação de Tadarida brasiliensis
(Geoffroy, 1824) na região urbana de Porto Alegre, RS, Brasil (Chiroptera, Molossidae).
Ver. Brasileira de Biologia, 50(2):387-392.
FARIA, D. 2006. Phyllostomid bats of a fragmented landscape in the north-eastern
Atlantic forest, Brazil. Journal of Tropical Ecology, Cambridge, (22): 531-542.
FORD, D. C.; WILLIAMS, P. W. Karst hydrogeology and geomorphology. London: J. Wiley.
601 p., 2007.
FIDALGO, E. C. C., UZÊDA, M. C., BERGALLO, H. G., COSTA, T. C. C., ABREU, M. B.,
BERGALLO, H. G., ... & ALVES, M. A. S. 2009. Distribuição dos remanescentes vegetais
no Estado do Rio de Janeiro. Estratégias e ações para a conservação da biodiversidade
no Estado do Rio de Janeiro, 1.
FIDALGO, E.C.; UZÊDA, M.C.; BERGALLO, H.G.; COSTA, T.C. & ABREU, M.B. Distribuição
dos remanescentes vegetais do estado do Rio de Janeiro. In:Bergallo, H.G.; Fidalgo,
E.C.C.; Rocha, C.F.D.; Uzêda, M.C.; Costa, M.B.; Alves, M.A.S.; Van Sluys, M.; Santos,
M.A.; Costa, T.C.C. & Cozzolino, A.C.R. (eds.). Estratégias e ações para conservação
da biodiversidade no estado do Rio de Janeiro. Instituto Biomas & Secretaria do Estado
de Ambiente/Instituto Estadual do Ambiente, Rio de Janeiro. Pp. 91-99. 2009.
FIGUEIREDO, N. Estudo fitossociológico em uma floresta mesófila semidecídua
secundária na Estação Experimental de Angatuba, município de Angatuba, SP.
Campinas, 1993. 160p. Tese (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas.
FISZON, JT; MARCHIORO, NPX; BRIETEZ, RM; CABRAL, DC; CAMELY, N; CANAVESI, V;
CASTELLA, PR; CASTRO, EBV; CULLEN, L; CUNHA, MBS; FIGUEIREDO, EO; FRANKE, IL;
GOMES, H; GOEMES, LJ; HREISEMNOU, VHV; LANDAU, EC; LIMA, SM; LOPES, ATL;
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
MARIANO-NETO, E; MELLO, AL; OLIVEIRA, LC; ONO, KY; PEREIRA, NWV; RODRIGUES, AS;
RODRIGUES, AAF; RUIZ, CR; SANTOS, LF; SMITH, WS; SOUZA, CR. 2003. Causas
antrópicas. Pp. 65-99, in RAMBALDI, DM; OLIVEIRA, DAS (Orgs.). Fragmentação de
ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas
públicas. 2ed. Brasília: MMA/SBF.
FLEMING, TH. 1991. The relationship between body size, diet, and habitat use in
frugivorous bats, genus Carollia (Phyllostomatidae). J. Mammal. 72(3): 493-501.
FLORA DO BRASIL 2020 EM PRODUÇÃO. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível
em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 28 Jun. 2016.
FONSECA, R.; RODRIGUES, R. Análise estrutural e aspectos do mosaico sucessional de
uma floresta semidecídua em Botucatu, SP. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 57, p.
27-43, 2000.
FREITAS A. V. L. KAMINSKI L. A., ISERHARD CA, SILVA A. K., BARBOSA E. P., E ARAUJO
P. F. 2011. Inventário das borboletas do Parque Nacional do Itatiaia. Unicamp. 9pp.
Disponível em 09/08/2016 no endereço:
http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/images/stories/o-que-
fazemos/BORBOLETAS-UNICAMP.pdf
FREITAS, A. V. L., WAHLBERG, N., MATOS-MARAVI, P. F., MARIN, M. A., & MIELKE, O.
H. H. 2012. Euptychia boulleti (Le Cerf) n. comb. (Lepidoptera: Nymphalidae:
Satyrinae), a rare and endangered butterfly from Southeastern Brazil. Neotropical
entomology, 41(6), 461-467.
FROST, D.R. 2004. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 3.0
Electronic Database accessible
at http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html. American Museum of
Natural History, New York, USA. (último acesso: 15 de setembro de 2004).
FROST, D.R. 2014. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 5.5.
Accessible at http://research.amnh. org/vz/herpetology/ amphibia/ Captured on 2
September 2013.
FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS (CETEC) — Determinação de
equações volumétricas aplicáveis ao manejo sustentável de florestas nativas no estado
de Minas Gerais e outras regiões do país. Belo Horizonte: 1995.295 p.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. 2014. Atlas dos municípios da mata atlântica.
Disponível em https://www.sosma.org.br/wp-content/uploads/2015/11/tabela-
municipios-SOSMA_INPE_Atlas-Municipios_2014_rema.pdf. Acesso em 28 junho 2016.
GABRIEL, J.L.C. Composição florística e estrutura fitossociológica do estrato arbóreo
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
HEYER, W.R., DONNELLY, M.A., MCDIARMID, R.W., HAYEK, L.A.C. & FOSTER, M.S. 1994.
Measuring and monitoring biological diversity. Standard methods for Amphibians.
Smithsonian Institution. – Washington. 364 p.
IBGE. Mapa da Vegetação Brasileira. 2013
IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Pesquisa de Orçamentos
Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e
adultos no Brasil. IBGE.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2004. Plano de Manejo da Área de
Proteção Ambiental de Cairuçu, pp. 742.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2009. Plano de Manejo da Floresta
Nacional de Passa Quatro, pp. 80.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2016. Plano de Manejo Parque
Nacional do Itatiaia, pp. 202.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2016. Plano de Manejo ARIE Floresta
da Cicuta, pp. 118.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2016. Plano de Manejo ARIE Floresta
da Cicuta. Acessado em 12/08/2016. <
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/DCOM_plano_de_manejo_Arie_Flor
esta_da_Cicuta_oficial.pdf>.
INEA. Instituto Estadual do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar do estado do Rio
de Janeiro – Ano base 2010 e 2011. Rio de Janeiro: INEA, 2013.
______. Instituto Estadual do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar do estado do
Rio de Janeiro – Ano Base 2010 e 2011. 2013. Disponível em:
<http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Monitoramento/Monitoramentodo
ar-EmiQualidade/Qualidoar/RelatorioAnualAr/index.htm&lang= >. Acesso em: 23 jul.
2014.
______. Instituto Estadual do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar do estado do
Rio de Janeiro – Ano base 2010 e 2011. Rio de Janeiro: INEA, 2013.
IUCN — International Union for Conservation of Nature. 2016. The IUCN Red List of
Threatened Species - version 2015.2. Disponível em: <www.iucnredlist.org>.
IUCN 2014. The IUCN Red List of Threatened Species. Version 2015-4.
<http://www.iucnredlist.org>. Acesso em 28 de junho 2016.
IVANAUSKAS, N.M., RODRIGUES, R.R., NVES, A.G.Fitossociologia de um trecho de
Floresta Estacional Semidecidual em Itatinga, São Paulo, Brasil. Scientia Forestalis n.
56, p. 83-99, dez. 1999.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
MORI, S.A., BOOM, B.M., CARVALINO, A.M. & SANTOS, T.S. Ecological importance of
Myrtaceae in a eastern Brazilian wet forest. Biotropica 15:68-70. 1983.
MULLER-DOMBOIS, D. & H. ELLENBERG. 1974. Aims and Methods of Vegetation Ecology.
Wiley, New York. 547 p.
MYERS, N; MITTERMEIER, RA; MITTERMEIER, CG; FONSECA, GAB & KENT, J. 2000.
Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: 853-858.
NASCIMENTO, M.T. & LIMA, H.C. Floristic and structural relationships of a tabuleiro
forest in northeastern Rio de Janeiro, Brazil. In: Thomas, W. (ed.). The Atlantic Coastal
Forest - Northeastern Brazil. Memoirs of the New York Botanical Garden 100: 395-416.
2008.
______. NBR 15847: Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento —
Métodos de purga. Rio de Janeiro, 2010.
______. NBR 10151: Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade: Procedimento. Rio de Janeiro, 2000.
______. NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987.
______. NBR 15847: Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento:
Métodos de purga. Rio de Janeiro, 2010.
NEGRÃO, M. D. F. F., & VALLADARES-PÁDUA, C. 2006. Registros de mamíferos de maior
porte na Reserva Florestal do Morro Grande, São Paulo. Biota Neotropica, 6(2), 1-13.
NOVAES, RLM; SANT’ANNA, C; SILVARES, R; FELIX, S; SOUZA, RF; DIAS-DE-OLIVEIRA, LF;
SIQUEIRA, AC; FAÇANHA, ACS; CARDOSO, TS; LOURO, M; AGUIAR, MVP; ANDRADE, PC;
MELLO, FAP; NOBRE, CC & PERACCHI, AL. 2010. Riqueza e diversidade de morcegos no
Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. Chiroptera
Neotropical. 16(1) Supl.
NUNES, Y.; MENDONÇA, A.; BOTEZELLI, L.; MACHADO, E.; OLIVEIRA-FILHO, A. Variações
da fisionomia, diversidade e composição de guildas da comunidade arbórea em um
fragmento de floresta semidecidual em Lavras, MG. Acta Botanica Brasilica, São Paulo,
v. 17, n. 2, p. 213-229, 2003.
OFFERMAN, H. L., DALE, V. H., PEARSON, S. M., O'NEILL, R. V., & BIERREGAARD JR, R.
O. 1995. Effects of forest fragmentation on neotropical fauna: current research and
data availability. Environmental Reviews, 3(2), 191-211.
OLIVEIRA FILHO, A.; CARVALHO, D.; FONTES, M.; VAN DEN BERG, E.; CURI, N.;
CARVALHO, W. Variações estruturais do compartimento arbóreo de uma floresta
semidecídua alto-montana na chapada das Perdizes, Carrancas, MG. Revista Brasileira
de Botânica, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 129-309, 2004.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
SOUZA, J.; ESPÍRITO-SANTO, F.; FONTES, M.; OLIVEIRA FILHO, A.; BOTEZELLI, L. Análise
das variações florísticas e estruturais da comunidade arbórea de um fragmento de
Floresta Semidecídua às margens do rio Capivari, Lavras-MG. Revista Árvore, Viçosa, v.
27, n. 2, p. 185-206, 2003.
SOUZA-JÚNIOR, M.F., LOBATO, Z.I.P., LOBATO, F.C.F., MOREIRA, É.C., OLIVEIRA, R.R.,
LEITE, G.G., FREITAS, T.D. & ASSIS, R.A. 2006. Presença de anticorpos da classe IgM de
Leptospira interrogans em animais silvestres do Estado do Tocantins, 2002. Revista da
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 39: 292-294.
SRBEK-ARAUJO, A. C., & CHIARELLO, A. G. 2005. Is camera-trapping an efficient method
for surveying mammals in Neotropical forests? A case study in south-eastern
Brazil. Journal of Tropical Ecology, 21(01), 121-125.
STRAUBE, FC, BIANCONI, GV. 2002. Sobre a grandeza e a unidade utilizada para estimar
esforço de captura com utilização de redes-de-neblina. Chiroptera Neotropical 8(1-2):
150-152.
SUZUKI, A., BISORDI, I., LEVIS, S., GARCIA, J., PEREIRA, L.E., SOUSA, R.P., SUGAHARA,
T.K.N., PINI, N., ENRIA, D. & SOUZA, L.T.M. 2004. Identifying rodent hantavirus
reservoirs, Brazil. Emerging Infectious Diseases, 10: 2127-2134.
TONHASCA JR, A. 2005. Ecologia e história natural da Mata Atlântica. Interciência, Rio
de Janeiro, 197p.
TRAJANO, E. 1996. Movements of Cave Bats in Southeastern Brazil, with Emphasis on
the Population Ecology of the Common Vampire Bat, Desmodus rotundus (Chiroptera).
Biotropica. 28(1): 121-129.
TROUW, R.A.J.; HEILBRON, M.; RIBEIRO, A.; PACIULLO, F.V.P.; VALERIANO, C.M.;
ALMEIDA, J.C.H.; TUPINAMBÁ, M.; ANDREIS, R.R.; 2000. The central segment of the
Ribeira Belt. In; U.G. Cordani, E.J. Milani, A. Thomaz Filho (eds.) Tectonic Evolution of
South America. Rio de Janeiro, p. 287-310.
TUPINAMBÁ, M.; TEIXEIRA, W.; HEILBRON, M. & BASEI, M. 1998. The
PanAfrican/Brasiliano arc-related magmatism at the Costeiro Domain of the Ribeira
Belt, southeastern Brazil: new geochronological and lithogeochemical data. 14th
International Conference on basement tectonics. Ouro Preto, MG. Abstracts. p. 12- 14.
TUPINAMBÁ, M.; HEILBRON, M.; DUARTE, B.P.; NOGUEIRA, J.R.; VALLADARES, C.S.;
ALMEIDA, J.C.H; EIRADO, L.G.; MEDEIROS. S.R.; ALMEIDA, C.G.; MIRANDA, A.; RAGATKY,
C.D.; MENDES, J.; LUDKA, I. 2007. Geologia da Faixa Ribeira setentrional: Estado da
Arte e Conexões com a Faixa Araçuaí. In: Rev. Geonomos 15 (1): 67-79.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
TUPINAMBÁ, M.; DUARTE, B.P.; EIRADO, L.G.; NOGUEIRA, J.R.; HEILBRON, M.; ALMEIDA,
C.G.2003a. Geologia da Folhas Leopoldina e Pirapetininga. In: A.C. Pedrosa Soares. C.M.
Noce, R. Trouw, M. Heilbron (coord.). Projeto Sul de Minas, Belo Horizonte,
COMIG/SEME, v.2,p.320-404.
UETZ, P. 2010. The original descriptions of reptiles. Zootaxa, 2334, 59-68.
UMETSU F. & PARDINI, R. 2007. Small mammals in a mosaic of forest remnants and
anthropogenic habitats—evaluating matrix quality in an Atlantic forest landscape.
Landscape Ecology, 22: 517-530.
U. S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY – USEPA. Regional Screening Levels (RSL).
Screening level for chemical contaminannts – Last Review: May 2014.
VALLADARES C.S., Souza S.F.M., RAGATKY D. 2003. The Quirino Complex: a
Transamazonian Magmatic Arc of the Central Segment of the Brasiliano/Pan-African
Ribeira Belt, SE Brazil. Revista Universidade Rural, Série Ciências Exatas e da Terra, 22.
VAN SLUYS, M., VRCIBRADIC, D., ALVES, M. A. S., BERGALLO, H. G., & ROCHA, C. F. D.
2007. Ecological parameters of the leaf‐litter frog community of an Atlantic Rainforest
area at Ilha Grande, Rio de Janeiro state, Brazil. Austral Ecology, 32(3), 254-260.
VAZ, S.M. 2005. Mamíferos coletados em Pedra Branca, Município de Paraty, Rio de
Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 22: 1164–1169.
VELOSO, HP; RANGEL FILHO, ALR & LIMA, JCA. 1991. Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de
Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 124p.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de
Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 124 p. 1991.
VEREDA, 2008. Estudo de Impacto Ambiental - Central de Tratamento de Resíduos de
Barra Mansa. Meio Biótico. 90 pp.
VIANA, V. M. Biologia e manejo de fragmentos de florestas naturais. In: CONGRESSO
FLORESTAL BRASILEIRO, 6., Campos do Jordão. Anais. Campos do Jordão: SBS/SBEF,
1990. p.113-118. 1990
VONHOF, MJ. & FENTON, MB. 2004. Roost availability and population size of Thyroptera
tricolor, a leaf-roosting bat, in north-eastern Costa Rica. Journal of Tropical
Ecology, 20(1): 291-305.
WEINBEER, M; MEYER, CFJ & KALKO, EKV. 2006. Activity Pattern of the Trawling
Phyllostomid Bat, Macrophyllum macrophyllum, in Panamá. Biotropica 38(1): 69-76.
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017
CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 14-1
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
2494468 07/03/2017 07/03/2017 07/06/2017
Dados básicos:
CPF: 086.328.857-07
Nome: LEONARDO MELLO DE FREITAS
Endereço:
logradouro: RUA PEDRO GUEDES
N.º: 07 Complemento: APTO 301
Bairro: MARACANÃ Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 20271-040 UF: RJ
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação NXAFWIXQNBT9TSH9
1. DADOS PESSOAIS:
• Nome: Leonardo Mello Freitas
• Registro Profissional: CRBio-2 65.522/02
• e-mail: [email protected]
3. PRINCIPAIS ESPECIALIZAÇÕES:
4. QUALIFICAÇÕES
RAS da LT 500kV
Meio Biótico (Flora) IBAMA/MG
Ribeirãozinho – Marimbondo II
2012
EIA/RIMA e PBA da LT 230kV
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Taubaté – Nova Iguaçú
Subestação Extremoz
RAS da SE Zebu II e LT
Meio Biótico (Flora) SUDEMA/PB
Associada
EIA/RIMA do Terminal
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Portuário da Ponta da Tulha
EIA/RIMA da SE Araraquara e
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
LT Associada
2009
Programa de Monitoramento da
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Regeneração Natural da
Vegetação de Restinga da
Estação de Barra do Furado -
RJ
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não habilita o transporte e produtos e subprodutos florestais e faunísticos.
CPF: 075.962.327-95
Certificado digital:
Endereços:
Endereço:
Logradouro: RUA AARÃO REIS, 138
Endereço eletrônico:
"E-mail" principal: [email protected]
"E-mail" secundário:
Recuperação de senhas:
Requerente: Presencial
"E-mail" do requerente:
Comprovante de Inscrição:
Última atualização: 06/12/2016
Validade: 06/12/2018
Usuário (cancelamento):
Ocupações e atividades:
Data início da
Ocupação Áreas de atividades
atividade
Realizar estudos e pesquisas sociais, econômicas e
Antropólogo 07/08/2006
políticas
Antropólogo Elaborar documentos técnico-científicos 06/08/2006
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação KLY6PRS6EVEC5G7E
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação L2JZNUSMRSVHMELH
1. INFORMAÇÕES PESSOAIS
Contato: [email protected]
2. FORMAÇÃO ACADÊMICA
3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Coordenadora de Projetos
2009 Terminal Portuário da Ponta da Tulha Bahia Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 230kV Goianinha-M ussuré, e SE Santa Rita Paraíba Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 230kV Campo Grande-Natal II e SE Natal III Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 230kV Paulo Afonso - Zebu II e SE Zebu II Bahia/Alagoas Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 600 kv cc coletora Porto Velho / Araraquara 2 Goiás/M inas Gerais/São Paulo Ecology Brasil diagnóstico Sócioeconomico
Coordenação do M eio Biótico
2009 Imobiliário Fazenda Bom Jardim Rio de Janeiro - M aricá SERVEC Ecologia
(EIA/RIM A)
2009 Imobiliário - Ampliação da M arina Porto Itacuruça Rio de Janeiro - Itacuruçá SERVEC Ecologia Inventário Florestal
2009 Recuperação FM P Rio de Janeiro - Nova Friburgo Turella consultoria e Pesquisas Ambientais Implantação de reflorestamento
Elaboração do Programa de Conservação
2008 Rodovia BR-116 Rio de Janeiro Concessionária Rio Teresópolis - CTR
e Paisagismo
2008 Imobiliário - Ampliação doM arina Porto Búzios Rio de Janeiro - Armação de Búzios SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
Levantamento Florístico e
2007 Plano Diretor de Dutos da Petrobrás do Estado de São Paulo São Paulo HABTEC Engenharia Sanitária e Ambiental
Fitossociológico
Elaboração do Programa de
2007 Imobiliário - Resort Peró Rio de Janeiro - Cabo Frio SERVEC Ecologia
M onitoramento da Vegetação
2007 Imobiliário - BR M all Rio de Janeiro - Cabo Frio SERVEC Ecologia Coordenação do M eio Biótico (RAS)
2006 Imobiliário - Ampliação da M arina Porto Itacuruça Rio de Janeiro - Itacuruçá SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
2006 UTE Queimados Rio de Janeiro - Queimados SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
2006 UTE Seropédica Rio de Janeiro - Seropédica SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
2006 Ampliação e urbanização do aterro sanitário de Niterói Rio de Janeiro - Niterói SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
2147644 15/03/2017 15/03/2017 15/06/2017
Dados básicos:
CPF: 090.957.877-02
Nome: JAKELINE PRATA DE ASSIS |PIRES
Endereço:
logradouro: ESTRADA SANTA MARINHA
N.º: 723 Complemento:
Bairro: GAVEA Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 22451-240 UF: RJ
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação YRGAKL7V6W9VRK1I
Endereço eletrônico
e-mail para contato : [email protected]
e-mail alternativo : [email protected]
______________________________________________________________________________________
Formação Acadêmica/Titulação
2006 - 2010 Doutorado em Botânica.
Escola Nacional de Botânica Tropical, ENBT, Brasil
Título: Fenologia comparativa entre borda e interior em um fragmento de Floresta
Atlântica na Reserva Biológica União, Rio de Janeiro, Ano de obtenção: 2010
Orientador: Leandro Freitas
Palavras-chave: fenologia, fragmentação, sincronismo, efeito de borda
______________________________________________________________________________________
Formação complementar
2004 - 2004 Curso de curta duração em Curso Basico de ascenção árborea.
Escola de alpinismo cabeça verde, EACV, Brasil
2003 - 2003 Curso de curta duração em Aspectos da biologia reprodutiva de espécies trop.
Sociedade Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal, SBEEF, Brasil
______________________________________________________________________________________
Atuação profissional
____________________________________________________________________________
Atividades
____________________________________________________________________________
Atividades
____________________________________________________________________________
Atividades
2002 - 2003 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Estagiária , Carga horária: 20,
Regime: Parcial
____________________________________________________________________________
Atividades
2001 - 2001 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Estagiária , Carga horária: 40,
Regime: Integral
____________________________________________________________________________
Atividades
8. Consultorias Técnicas
____________________________________________________________________________
2. Fenologia
______________________________________________________________________________________
Projetos
2005 - Atual Biologia floral, polinizadores e sistemas de incompatibilidade de espécies de
Leguminosae
Descrição: O projeto visa desenvolver estudos de caso em biologia reprodutiva de espécies da
família Leguminosae. Duas abordagens principais são aplicadas: 1. Mapear a distribuição de características
florais e sistemas de polinização de espécies do gênero Dioclea clado Pachylobium na hipótese filogenética
do grupo, para testar hipóteses específicas sobre a evolução das características florais e os conseqüentes
sistemas de polinização no clado. 2. Determinar os mecanismos e agentes de polinização e verificar a
presença de mecanismo de incompatibilidade em pares de espécies arbóreas cogenéricas de MAta
Atlântica, para verificar a existência de associações entre parâmetros reprodutivos e fitossociológicos da
floresta
Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1); Especialização (1); Mestrado acadêmico (1); Mestrado profissionalizante
(1); Doutorado (1);
Integrantes: Jakeline Prata de Assis Pires; Leandro freitas (Responsável); Izar Aximoff; Alexandre Tomaz
da Fonseca; Haroldo Cavalcante de Lima; Aliny Férras Peçanha; Lina Marcela Berrío-Henao; Luciano
Paganucci de Queiroz; Marina Wolowski Torres
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq
______________________________________________________________________________________
Revisor de periódico
______________________________________________________________________________________
Áreas de atuação
1. biologia reprodutiva
2. Ecologia de Ecossistemas
3. Fitossociologia
4. Fenologia
______________________________________________________________________________________
Idiomas
Inglês Compreende Razoavelmente , Fala Pouco, Escreve Razoavelmente, Lê Bem
Produção em C, T& A
______________________________________________________________________________________
Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos
1. BRAGANÇA, Horlandezan Berlinds Nipes, SANSEVERO, Jeronimo Barreto Boelsuns, COSTA, Mayke
Blanck, PIRES, J. P. A.
Resultados de Um ano De Trabalho Em Educação Ambiental nos Municipios da Bacia do Rio Itapemirim In:
VII Congresso Brasileuro de Defesa do Meio Ambiente, 2003, Rio de Janeiro.
VII Congresso Brasileuro de Defesa do Meio Ambiente. , 2003.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Bacia do Rio Iteapemirim
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza
Setores de atividade : Outro
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital
2. PIRES, J. P. A., SANSEVERO, Jeronimo Barreto Boelsuns, PEZZOPANE, Jose Eduardo Macedo,
BRAGANÇA, Horlandezan Berlinds Nipes, SILVA, Gilson Fernades
Comportamento de Cinco Especies Floretais no Enriquecimento de Fragmentos de MAta Atlantica In: V
Simposio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradas, 2002, Belo Horizonte.
V Simposio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradas. , 2002.
Palavras-chave: Enriquecimento, Comportamento
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Conservação da Natureza,Florestamento e Reflorestamento
Setores de atividade : Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços Relacionados
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso
3. PEZZOPANE, Jose Eduardo Macedo, ELEUTERIO, Michelly Monteiro, SANTOS, Eduardo Alvarez,
PIRES, J. P. A., REIS, Edvaldo Fialho dos, SILVA, Jose Geraldo Ferreira, SANTOS, Alexandre Rosa dos
Uso do Modelo Digital de Elevação na caracterização da temperatura do ar no Estado do Espirito Santo In:
XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agricola, 2002, Salvador.
XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agricola. , 2002.
Palavras-chave: Modelo Digital de Elevação, Temperatura do Ar
Áreas do conhecimento : Agrometeorologia,Conservação da Natureza
Setores de atividade : Outro
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital
6. PIRES, J. P. A., SANSEVERO, Jeronimo B B, PEZZOPANE, J.E. M., Garcia, D., REIS, Edvaldo Fialho
dos, Mendonça, A.R.
Desenvolvimento inicial de mudas de Cordia trichotoma (Vellozo) Arrabida ex Steudel sob diferentes
intensidades de luz. In: VI Simpósio Nacional e Congresso Latino Americano de Recuperação De Áreas
Degradadas, 2005, Curitiba.
VI Simpósio Nacional e Congresso Latino Americano de Recuperação De Áreas Degradadas.. ,
2005.
Palavras-chave: sombreamento, Enriquecimento, temperatura, luz
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Recuperação de Areas Degradadas
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso
1. SANSEVERO, Jeronimo B B, PIRES, J. P. A., PEZZOPANE, Jose Eduardo Macedo, Guariz, H. R.,
COSTA, Mayke Blanck, SILVA, Gilson Fernades
Comportamento de plântulas de Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith. submetidas a diferentes níveis de
sombreamento em viveiro. In: VII Congresso de Ecologia do Brasil, 2005, Caxambu.
VII Congresso de Ecologia do Brasil. , 2005.
Palavras-chave: Comportamento, Enriquecimento, sombreamento
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Recuperação de Areas Degradadas
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital
Produção Técnica
Demais produções técnicas
1. PIRES, J. P. A.
Aspectos da biologia reprodutiva de angiospermas, 2008. (Outro, Curso de curta duração ministrado)
Referências adicionais : Brasil/Português. 8 horas. Meio de divulgação: Outro
3. PIRES, J. P. A.
A morfologia floral como ferramenta da biologia reprodutiva, 2006. (Outra produção técnica)
Referências adicionais : Brasil/Português.
Orientações e Supervisões
Iniciação científica
Eventos
Participação em eventos
2. Apresentação Oral no(a) XVI Congresso da Sociedade Btânica de São Paulo, 2006. (Congresso)
Biologia reprodutiva de duas espécies arbóreas de Leguminosae em floresta ombrofila densa montana.
5. Apresentação Oral no(a) VII Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente, 2003. (Congresso)
Resultados de um ano de trabalho em educação ambiental nos municipios da Bacia do Rio Itapemirim.
8. Apresentação Oral no(a) XII Jornada de Iniciação Cientifica da UFES, 2002. (Outra)
Ecologia de espécies florestais utilizadas no enriquecimento de fragmentos de Mata Atlântica.
Organização de evento
1. PIRES, J. P. A.
II Semana de Ciências Ágrarias, 2002. (Outro, Organização de evento)
Referências adicionais : Brasil/Português.
2. PIRES, J. P. A.
IV Encontro Regional de agricultura alternativa, 2000. (Outro, Organização de evento)
Referências adicionais : Brasil/Português.
Bancas
Participação em banca de trabalhos de conclusão
______________________________________________________________________________________
Totais de produção
Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódico................................................. 3
Trabalhos publicados em anais de eventos.................................................. 15
Produção Técnica
Curso de curta duração ministrado (outro)................................................. 2
Programa de Rádio ou TV (outra)........................................................... 1
Outra produção técnica.................................................................... 1
Orientações
Orientação em andamento (iniciação científica)............................................ 1
Eventos
Participações em eventos (congresso)...................................................... 3
Participações em eventos (seminário)...................................................... 1
Participações em eventos (simpósio)....................................................... 1
Participações em eventos (encontro)....................................................... 6
Participações em eventos (outra).......................................................... 1
Organização de evento (outro)............................................................. 2
Participação em banca de trabalhos de conclusão (graduação)............................... 3
±
MINAS GERAIS
!
ESPIRITO SANTOS
!
! "
!
±
578000 579500 581000 582500
±
!
!
"
!
!
"" Barra Mansa
!
"
!
!
CTM - Implatação
!
Aterro Classe I
! "
Co tiara
!
!
" "
"
!
!
RIO DE JANEIRO
"
SÃO PAULO
!
"
"
!
" ""
! "
!
" " "
! " " "
" "
! " "
!
""
!
"
o
7504000
7504000
!
RIO DE JANEIRO
C ór re g
!
"
O
!
C
!
" "
TI
SÃO PAULO
!
" "
!
"
! " " "
N
" "
!
"
Â
" " !
"
L
!
AT
!
57
! "
O
OC EAN
!
J-1
!
"
!
le R
!
BARRA MANSA !
!
"
" Convenções Cartograficas:
Drab
!
!
P ( Sede distrital / Localidade Caminho
!
"
" !
æå Benfeitorias Ferrovia
dre
!
" " "
!
xan
!
ão Paulo II
" !
. Ale
!
!
Estrada Pavimentada ! !! !! !
Limite Estadual
Eng
!
"
!
!
!
Estrada sem pavimentação Corpo d'água / Barragem permanente
!
!
!
tráfego permanente
tr. J o
.
!
Rod
!
!
!
"" " !
!
"
"
!
!
Convenções Adicionais
Es
""
!
!
7502500
7502500
!
!
!
! !
!
!
" !
!
! !
!
!
"
Alternativa 1 Alternativa 1 ! ! !
! !
! !
!
!
!
! !
!
Sítio
!
" " ! ! !
!
" " !
!
" !
Alternativa 2
!
! !
" !
! !
!
" !
!
" ! !
"
Faz. Santa Terezinha
"
"
! !
! !
!
!
!
!
"
!
Alternativa 3
! !
" Alternativa 3 !
Rio C a r
!
! ! ! !
"
!
"" " !
! !
!
!
! " " "" !
!
!
! !
"
! !
!
" "
!
"
!
!
! !
!
!
" " " !
!
!
!
!
"
! !
! !
! !
io c
!
!
!
! !
!
"
!
!
! !
!
!
! ! ! !
a
Lixao
!
!
!
! !
!
! !
!
! !
a
!
!
! ! ! !
( "
!
! ! ! !
oc ain
! ! !
! ! !
! ! ! !
!
!
!
!
! !
! !
! !
!
!
! !
"
"
!
! ! !
!
!
!
"
!
! !
! !
! ! ! ! !
!
" !
!
!
! !
"
Referência Cartográficas
! !
! ! !
! ! !
Rio B
! !
! !
!
! !
!
! ! ! !
! !
!
! !
! !
! ! ! !
! !
! ! !
! !
ESCALA GRÁFICA
! !
!
!
! ! ! ! ! !
! !
! !
" 0 0,25 0,5 1
! !
! ! !
!
!
! ! !
!
!
!
! " " ! ! ! !
! !
! ! !
!
Quilômetros
! ! !
! !
!
!
! ! ! !
! ! ! !
! !
! !
!
! ! !
! ! ! !
! ! ! ! !
Es
! !
!
7501000
7501000
! ! !
! !
! ! ! ! !
tr.
! !
!
! ! !
B
! ! ! !
! ! !
" ! !
!
FUSO 23 S
! ! !
!
" !
!
! ! ! !
! !
oc
!
! !
"
! !
Faz. Bocaina
! !
ain
! !
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
"" ! !
!
!
! ! ! ! ! !
"
!
a
! ! !
" !
!
!
!
!
!
!
!
!
"
Faz. Ponte Nova Referências: !
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! - Malha Municipal - IBGE, 2014; !
! !
!
!
!
! !
! ! ! !
Cliente Execução
! !
! ! !
!
!
! !
! !
!
!
! ! ! ! !
!
! ! ! !
!
! ! !
! ! ! !
!
! !
!
!
! ! !
! " !
! !
! !
!
! " !
!
! !
! ! !
!
! !
!
! !
!
!
! !
! !
! !
!
! !
!
!
!
Projeto
!
!
! !
!!
!
! ! !
!!
! !
! !
! !
!
!
. do
!
!
!!
! !
!
! ! ! !
!
! ! !
! !
!!
!
!! !
!! ! !!! !
!! ! !!! !
! !! ! !
!! ! !!! !! ! !
R od
!! ! !!! ! !! !
!!! ! !! !
!! ! !
!!! ! !
!!!
!
!!
!!
!
!!! !
! !
! !!
!
!!!
!! !
!!!
!
!
!
SÂO PAULO !
!
!
!
!!! !
!!
! !! !
! ! !
Titulo
!!! !
!
BANANAL
!! ! !
578000 !!!
579500 581000 !
582500
!
"
!
!!! !
" !
!!
! !!
! !
!!!
!! ! !
!!! !
!
!
!!!
!!
! !!
!!! !
!
!
!!
!
!
!!
!
!!
!
!!
!!
!!
!
!
!! !!
!
!! !
!!
!
!
!!
!!
! !
!! !!
!
!!
!! !! !
!
!
!!
! !
!!
!!
!
!
!!
!!
!! !
!
!!
!
!
!!
!!
!
!!!
!!
!
!!
!
!
!!
!!
!
! !!
!!
!
!
!!
!!
!
!! !
!!!
Mapa de Situação
±
MINAS GERAIS
!
ESPIRITO SANTOS
!
! "
!
±
578000 579500 581000 582500
±
!
!
"
!
!
"" Barra Mansa
!
"
!
!
CTM - Implatação
!
Aterro Classe I
! "
Co tiara
!
!
" "
"
!
!
RIO DE JANEIRO
"
SÃO PAULO
!
"
"
!
" ""
! "
!
" " "
! " " "
" "
! " "
!
""
!
"
o
7504000
7504000
!
RIO DE JANEIRO
C ór re g
!
"
O
!
C
!
" "
TI
SÃO PAULO
!
" "
!
"
! " " "
N
" "
!
"
Â
" " !
"
L
!
AT
!
57
! "
BARRA MANSA O
OC EAN
!
J-1
!
"
!
le R
!
7
22
!
6 Convenções Cartograficas:
78 023
! "
"
!
,3 ,
Drab
! 6 5
!
!
P ( Sede distrital / Localidade Caminho
!
"
" !
æå Benfeitorias Ferrovia
dre
!
" " "
!
xan
!
ão Paulo II
" !
. Ale
!
!
Estrada Pavimentada ! !! !! !
Limite Estadual
Eng
!
"
!
!
!
Estrada sem pavimentação Corpo d'água / Barragem permanente
!
!
!
tráfego permanente
tr. J o
.
!
Rod
!
!
!
"" " !
!
"
"
!
!
Convenções Adicionais
Es
""
!
" " !
" !
!
Área Destinada Para Implantação do
Aterro Classe I (ADA)
!
!
7502500
7502500
!
!
!
Área de influência Direta (AID 1km) ! !
!
!
4,645685
" !
Legenda !
!
!
!
!
" ! ! !
Exigência Específica da IT
Layout geral do projeto plotado !
!
!
! !
!
!
! !
!
" " !
!
"
Emissário
!
!
" ! !
"
Faz. Santa Terezinha
"
" P1 7502058,804 580363,770
!
431,00
!
! !
!
!
"
Rio C a r
!
"" " !
! !
!
!
! " " "" !
!
!
" "
!
"
!
!
! !
!
" " " ! !
!
!
!
! !
!
"
!
!
! !
!
!
! ! ! !
a
Lixao
!
!
!
!
!
! !
!
! !
a
!
!
! ! ! !
( "
!
! ! ! !
oc ain
! ! !
! ! !
! ! ! !
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
AP - Pastagens
!
!
! !
"
"
!
! ! !
!
!
!
"
!
! !
! !
! ! ! ! !
!
" !
!
!
! !
!
" !
!
Formação Natural e Mista
! !
! ! !
Rio B
! !
! !
!
! !
!
! ! ! !
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
F - Floresta Estacional Semidecidual !
!
!
! !
! !
!
!
! ! ! ! ! !
! !
!
Vs - Vegetação Secundária
!
"
! !
! ! !
!
!
! ! !
!
!
!
! " " ! ! ! !
! !
! ! !
! ! ! ! !
! !
!
Referência Cartográficas !
! ! !
! ! ! !
! !
! !
!
! ! !
! ! ! !
! ! ! !
! ! !
!
! ! ! !
Es
! !
!
ESCALA GRÁFICA
7501000
7501000
! ! !
! !
! ! ! ! !
tr.
! !
!
! ! !
! !
0 0,25 0,5 1
!
! !
!
B
! ! ! !
!
!
! !
!
" !
! !
!
!
" !
!
! ! ! !
! !
oc
Quilômetros
! !
"
! !
!
! ! ! !
! !
! !
! !
Faz. Bocaina
! !
ain
! !
!
!
! !
! ! !
"" ! !
! ! !
" " !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
!
FUSO 23 S !
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 !
! !
! ! ! !
Referências:
! !
! ! !
!
!
! ! ! ! !
!
! !
! ! ! !
! !
! ! !
Cliente Execução
!
! ! !
! " !
! !
! !
!
! " !
!
! !
! ! !
!
! !
!
! !
!
!
! !
! !
! !
!
! !
!
!
!
!
!
! !
!!
!
! ! !
!!
! !
! !
! !
!
!
. do
!
!
!!
! !
!
! ! ! !
!
! ! !
! !
!!
!
!! !
BANANAL Projeto
! !! !
!
!!
!! ! !!! !
!! ! !!! !
! !! ! !
!! ! !!! !! ! !
R od
!! ! !!! ! !! !
!!! ! !! !
!! ! !
!!! ! !
!!!
!
!!
!!
!
!!! !
! !
! !!
!
!!!
!! !
!
!
!
SÂO PAULO !
!
!!! !
!!
! !! !
! ! !
!!! !
!
BANANAL
!! ! !
578000 !!!
579500 581000 !
582500
!
"
!
!!! !
" !
!!
! !!
! !
!!!
!! ! !
!!! !
!
!
!!!
!!
! !!
!!! !
!
!
Titulo
!
!!
!
!!
!
!!
!
!!
!!
!!
!
!
!! !!
!
!! !
!!
!
!
!!
!!
! !
!! !!
!
!!
!! !! !
!
!
!!
! !
!!
!!
!
!
!!
!!
!! !
!
!!
!
!
!!
!!
!
!!!
!!
!
!!
!
!
!!
!!
!
! !!
!!
!
!
!!
!!
!
!! !
!!!
Mapa de Situação
±
MINAS GERAIS
± MINAS GERAIS
!
"
" ESPIRITO SANTOS
"" ""
!
576000 580000 584000
"
7508000
7508000
"
" """
" " "
" " " " "
" "" """ " Barra Mansa
"
Vila Bananal å " " " "
!
" " "" " " " "" "
" " "" Bom"" Pastor ""
"
"
" "
"
" " ""
" " " " ("
"
("
" "" "" " " "
±
" " " ""
"""
" ""
"
"" " "" " " " """ " " " CTM - Implatação
"
!
" "
"" ColôniaSto.
Sto. Antônio
"" "" " " " "
" " Torre " Aterro Classe I
" Colônia Antônio " ""
" "" " ""
""
Senai
" """ " " " Faz. Fazendinha
" """ " " " "
"
"" " " " " " " " ""
" " """
RIO DE JANEIRO " " "
" " " "" "
" "" " "
" " "" "
æ "
" "
!
" " """" " " "" " Torre " "
"
"
"
"
" "
"
"
"
"
(
"" " " "
Fábrica "
"
""
""" ""
"
"
"" "
" " " " "
""""
" "
æ "
"
"
"
"
""
" " "
"
"
" ""
" å SÃO PAULO
" """ " "" """ " "
!
" "
"
" "
AN AL " " " "
" "" """ "" " " ""
" " " "
" " "
" "" " " "" Vila Orlandélia
BAN
" " " "" "
as """" " " " " " " "
DO " " F rei t " "" " "A"""""" ( "
!
" "" "s Estadia v. T
å
Ro
"
o"la P " " "" "
RIO s en . "
a
å
" "" " ""
ag " " """ "" eb! """ "
d.
" "
"" "
" ""
C"h
r"" " " "
""
BARRA MANSA R "" J o
s
" "
R
Roberto Silveira
P
" IO
" " ""
æ
" " " " " " "
re
0 æ
es
o
"""" " "
é
PA
!
"" (
ad
s.
!
""
Ed
ça l v
"" "
" "" R
rn
D
"
ua
ut
å
"" "
ve
!
!
"" "
R. J osé Go n
AÍ
" Hospital
rdo
o
ra
"" " " "
r. G
E"s"t " " """ São Vicente å
BA
"
å
BR
" " " " " "" !
""""
!
" "" ( " "
DO
"""" "
"" Ano Bom "" "
-1
" """" "
16
" " ! !
(
"
æ
SU
" " " " Prefeitura
" " " " " " " "
" Cantagalo " to
Acesso Bairro a " óli
L
" " " " "" !
R. Jos é H
" "
"
"
" ""
" "" "
"
" " ""
""
"" "
" o
B ""
!
å ( å Av. Joa
q ui
" !
O
o """ """
"" "" "
" "
""
" "" "
"" " "
" Ri !
"
å æ "
" m
Le FS
A
SÃO PAULO
C
""
!
" RF
" " " " "
" "" " " i te
" " " " ""
Verbo Divino
a
" " ""
TI
" " " """" " "
ag
!
" "
L " "" """ " !
NA
"
Br
Text " "" ""
!
"
( "
NA "" "" " " " ""
" " ""
N
" """ ""
o
BA
!
" " "
na
"
å
gi
" " "" " " " !
DNOAL
"
Â
!
"
ér
"" "
i
" " " "
NA
a
" " "
RAIO L
"
.S
""
oc
!
B " "
CTR - Haztec "" Acesso Bairro Macuco (Cotiára) " "
AT
" "
od
"
B
!
DO
"
""
!
" "" "" !
! Asílo
a
"" "" "
R
" " !
O
!
"
d
"
" """ "
å OC EAN
"" " "
r.
""
" """" " " "" "
! !
"
t
""
RI
!
Es
" """ " """ " "
"" " "
!
" " USB Cotiára"" "" "
"" ""
!
"" "" !
!
"" " " """
! !
"
" "" " " " " !
"
"
" " " "
"
""" Escola Municipal
"
" """ " !
! !
"
" " " "" "
""" " "
" "
" " "
"
"
"
Faz. do Chá " " " " "" "
" " "
" "" R. Polícia militar ""
""
" "
" D "" "
"
" "
""
" "
uq
ue
"
"
Convenções Cartograficas:
Faz. do Cafundó"
"
An
tô
nio
""
" "
"" " ""
"" ""
" " "
" " "
"
å
Chies se
""
" de " "
" "
"
"
"
"
"" "
"
Pa
iva "
"
" "
"
" " å P ( Sede distrital / Localidade Ponte
s
"
"" "
São Domingos " """ " "
"a
bo
"
ei
""
"s
!
!
" " ( " " "
a"n "
Fr
Benfeitorias
!
"
Ferrovia
l
"
!
" æ å
R. A
! "" " " " " "
M
C haga s
!
" """ "
" "
æ ra
!
!
Vila Independência " "
ar
""
!
! " " " " "
" " " ""
!
! " " ( "" """ "" "" " " "" B Divisor das Bacias
!
!
" " " ""
"
"
" "
Ri
o Núcleos urbanos
Sítio Tia Lili " " "
r
!
"
åæ
"
do
"""""
! " " "" ""
å "
æ
na
! "" ""
" "" "
Área Industrial Limite Municipal
er
!
"" "
ov
!
" " "
!
"" Acesso Bairro Km4 "
" ""
Estr
"
!
"
" "" Monte Cristo " Estrada Pavimentada !! ! ! !! !
Limite Estadual
! " " " "
" (
!
Transportadora Generoso" Escola Municipal " å "
Co tiara
! " "
!
"
" "" " Estrada sem pavimentação
" !
"
" "
æ
" Corpo d'água / Barragem permanente
" """"" tráfego permanente
"
!
Associação de Moradores
" e USF
Jardim América "
" FS
A
å
55
!
Gasoduto " "
"" " RF
" "
!
Marcenaria " " "
-1
"
"" " ( Caminho
7504000
7504000
!
RJ
" "
o
!
"
" ""
C ór re g
"
!
Campo de futebol
s
"
!
" "
" "
"" " " " "
"
" Sítio
Sítio Convenções Adicionais
157
"
!
"
! " "
" """"
RJ -
!
" "
e s.
"
!
""
"
" "" "" Área Destinada Para Implantação do Pontos Notáveis
le
! "
Pr
" " "
. "" " " ""
Drab
!
!
" "
od " " " Primavera
Primavera Aterro Classe I (ADA)
" ""
R " "
Roselândia
!
"
" " "" Roselândia Sítio Arqueológico
dre
! " "" " "
" " """ " "
Associação de Moradores - USF !
" ""
" " " " ""
xan
" " " Área de influência Direta (AID 2km)
ão Paulo II