Estruturas Metálicas e Mistas: Ano Lectivo 2008/09 Elsa de Sá Caetano
Estruturas Metálicas e Mistas: Ano Lectivo 2008/09 Elsa de Sá Caetano
Estruturas Metálicas e Mistas: Ano Lectivo 2008/09 Elsa de Sá Caetano
Metálicas e Mistas
Ano lectivo 2008/09
por
Elsa de Sá Caetano
Versão 3: 2012/2013
Introdução
Introdução
‐ a tendências estéticas;
‐ maior conhecimento, qualidade e economia de construção;
‐ formação;
‐ introdução da construção mista aço‐betão
corte. Ligações soldadas.
6‐ Tipos de análise previstas pelo EC3. Cálculo global de estruturas. Imperfeições
geométricas. Efeitos de 2ª ordem. Análise simplificada.
7‐ Estabilidade de barras comprimidas. Resistência à compressão de barras integradas
em treliças. Resistência à compressão de barras integradas em pórticos.
8‐Encurvadura lateral de barras flectidas Estabilidade de barras submetidas a flexão
composta.
9‐ Estruturas mistas aço‐betão. Vigas mistas. Dimensionamento da conexão e da
armadura de reforço.
10‐Dimensionamento de pilares mistos.
Elsa Caetano EMM‐ Cap. 1 5
Bibliografia
Elsa Caetano;Estruturas Metálicas e Mistas, transparentes de apoio às aulas teóricas e
práticas, 2008/09
Luís Calado; João Santos;Estruturas Mistas de Aço e Betão, IST Press, 2010. ISBN: 978‐972‐
8469‐84‐9
Bibliografia
Simões Rui; Manual de Dimensionamento de Estruturas Metálicas, CMM, 2005. ISBN: 972‐
98376‐6‐1
Regulamento de Segurança e Acções (RSA)
ESDEP (http://www.esdep.org/members/master/toc.htm)
Obrigatório, Exam (E), classificação: 20 valores
Classificação final:
‐ 0,1 x A1+ 0,15 x A2+ 0,75 x E , se o estudante entregar os dois trabalhos
‐ 0,1 x A1+ 0,9 x E, se o estudante apenas entregar TP1
‐ 0,15 x A2 + 0,85 x E, se o estudante apenas entregar TP2
‐ E, se o estudante não entregar trabalhos práticos
Eurocódigos relevantes para o projecto de estruturas
metálicas/ mistas aço‐betão:
•EC1‐ Acções
–Parte 1.1 Bases de projecto
– Parte 2.1 Densidades, peso‐próprio, acções externas
– Parte 2.2 Acções de incêndio
– Parte 2.3 Acção da neve
– Parte 2.4 Acção do vento
•EC4‐ Estruturas mistas aço‐betão
‐ EN 1994‐1‐1 Regras gerais e regras para edifícios
‐ EN 1994‐1‐2 Resistência ao fogo
‐ EN1994‐2 Regras gerais e regras para pontes
– encurvadura
– derrubamento
de utilização, relacionados com a função
– deformação
– vibração
• Análise e determinação
– Dos efeitos das acções {E}
– Da resistência de projecto {R}
3. Rotura
4. Zona de endurecimento
5. “Necking”
y u f
Deformação,
Elsa Caetano EMM‐ Cap. 2 13
Materiais
Outras propriedades:
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 15
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
Interno
Alma Alma Interno
Alma
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 16
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 17
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
Classe 1
Moment M
Plastic moment Mpl
Sufficient
on gross section
M pl
fy
Local 1
Buckling
rot
pl
1
pl
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 18
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
Classe 2
Moment
Plastic moment M
Mpl Limited
on gross section
Mpl fy
1
Local
Buckling
1 pl
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 19
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
Classe 3
Moment M
Elastic moment None
Mpl
on gross section
Mpl
Mel
fy
1
Local
Buckling
1 pl
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 20
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
Classe 4
Moment
Plastic moment on M None
effective section Mpl
Mpl
Mel fy
1
Local
Buckling
1
pl
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 21
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
k E t
2 2 b
cr 4
121 b
2 L Free
Buckling coefficient k
3 Exact
2
k = 0.425 + (b/L)
k é o coeficente de encurvadura
lateral, dependente: 2
-Das condições de apoio da chapa
-Da distribuição de tensões 1
-Das dimensões da chapa 0.425
0 1 2 3 4 5
Plate aspect ratio L/b
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 22
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
Case I
8,02
Internal 4,0 7,81 7,81+6,29
1,05 +
element
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 23
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
k E t 2 2
cr
Np =
u
fy Class 3 121 b
2
Class 2
Class 1
1
Euler Buckling Stress
fy
0 .5
b/t
p
cr 28.4 k
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 24
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 25
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 26
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 27
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
• As larguras efectivas dos elementos comprimidos são
calculadas através de um factor de redução definido em
função da esbelteza normalizada da chapa, a qual depende
da distribuição de tensões e das condições fronteira desta
última:
• Elementos em consola comprimidos
0 .5
0 ,188 fy b/t
p
p 0.748 p
p
2
cr 28.4 k
1 p 0.748
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 28
Classificação das secções transversais
Stress distribution Effective width b eff
Classificação das secções transversais
(compression positive)
beff 1 0:
1
2 b eff = c
bt bc
0:
1
beff bc c / (1 )
2
beff
2 / 1 1 0 -1 1 1
Buckling factor k 0,43 0,57 0,85 0,57 0,21 0,07 2
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 29
Classificação das secções transversais
Stress distribution Effective width beff
(compression positive)
Classificação das secções transversais
= 1:
1 2
b = b - 3t
beff = b
be1 = 0,5 beff
be1 be2
be2 = 0,5 beff
b
1>
_ 0:
1
2 b = b - 3t
beff = b
2b
be1 = eff
be1 be2 5-
be2 = beff - be1
b
bc bt < 0:
1
b = b - 3t
2
beff = bc = b / (1- )
be1 = 0,4b eff
be2 = 0,6b eff
be1 be2
b
= 2 /1 1 1 > > 0 0 0 > > - 1 -1 - 1 > > - 2
82
,
Buckling 4,0 7,81 781 , + 978
, - 692 , 2 23,9 , (1- )2
598
factor k , +
105
16
Alternatively, for 1
_ _ - 1: k =
[(1+ )2 + 0112
, (1- )2]0,5 + (1+)
Illustrated as rhs.
For other sections b = d for webs
b= b for internal flange elements (except rhs)
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 30
Classificação das secções transversais Classificação das secções transversais
EMM‐ Cap. 3
Elsa Caetano 31
Dimensionamento de elementos estruturais Dimensionamento de elementos estruturais
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 32
Dimensionamento de elementos estruturais Dimensionamento de elementos estruturais
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 33
Dimensionamento de elementos estruturais Dimensionamento de elementos estruturais
É fundamental verificar a
resistência da ligação, que
pode ser condicionante
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 34
Dimensionamento de elementos estruturais Dimensionamento de elementos estruturais
NEd<= Nt,rd
NEd
<=1,0 Af y Resistência
Nt,rd
N pl . Rd plástica na
M0
secção bruta
Anet fu
Nu.Rd 0,9 Resistência
A-Área da secção bruta
Anet- Área da secção útil
M2 última na
secção útil
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 36
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais traccionadas
Determinação da área útil Anet
Secção 1‐1: Anet= Bt – d0t
Secção 2‐2: Anet= Bt – 2d0t + s2t/4p
Diâmetro do furo, d0 1,2
p B
s s
Espessura, t
2 1
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 37
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais traccionadas
Disposições construtivas
Distância ao bordo na direcção da força: e1≥ 1.2d0
Espaçamento na direcção da força: p1 ≥ 2.2d0
Distância ao bordo na direcção perpendicular à da força: ,e2 ≥ 1.5d0
Espaçamento na direcção transversal à da força: p2 ≥3d0
Espaçamento máximo: 12t; Espaçamento máximo em elementos
comprimidos: 14t 1,2
p2 B
p1 p1
Elsa Caetano EMM‐ Cap. 4 2 1 38
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais traccionadas
Determinação da área útil Anet em cantoneiras:
e1
d0
2 = 0,4 se p1 2,5 d0 e2
2 = 0,7 se p1 5,0 d0
3 = 0,5 se p1 2,5 d0
3 = 0,7 se p1 5,0 d0
2.0e2 0,5d 0 t fu
Interpolar se 2,5 d0 p1 5,0 d0 1 parafuso N u.Rd
M2
e1 p1 e1 p1 p1
2 A netf u 3A netf u
2 paraf. N u.Rd 3 or mais paraf. N u.Rd
M2 EMM‐ Cap. 4 M2
Elsa Caetano 39
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais traccionadas
Determinação da área útil Anet em cantoneiras:
A excentricidade pode
ser desprezada desde
que se defina uma
secção efectiva Ae Cantoneira de abas iguais desiguais
Ae‐ área total da secção transversal
l1
l1 l1
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 41
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais comprimidas
• As secções de classe 1, 2 e 3 não são afectadas pela encurvadura local
•A resistência de cálculo à compressão Nc,Rd é igual à resistência plástica Npl.Rd
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 42
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão simples
Hipótese:
• As vigas estão restringidas na direcção transversal e, portanto
não são susceptíveis de instabilizar (encurvadura lateral)
Applied Load F
Fp
MEd
B <= 1,0
F
Mc, rd
F
L/2 L/2 Classe 1 ou 2:
Fy A
W pl. f y
Plastic
Mc.Rd = Mpl.Rd =
Elastic-plastic
M0
F Classe 3:
Wel f y
Mc.Rd = M el.Rd =
Elastic
M0
Classe 4:
Weff . f y
Mc.Rd = Mo.Rd =
Central deflection
EMM‐ Cap. 5 M1
Elsa Caetano 43
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão simples
Secção útil:
• Ruptura na zona útil só pode ocorrer depois da plastificação
na zona bruta:
A f ,net 0,9 f u Af fy
M2 M0
Af‐ área do banzo traccionado
Se a expressão for verificada para a totalidade da zona
traccionada (banzo traccionado+ alma), podem desprezar‐se
os furos das ligações na zona traccionada da alma.
Quando esta condição não esteja satisfeita:
Af ,reduzida 0 ,9 Af ,net ( fu / f y )( M 0 / M 2 )
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 44
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão simples
Esforço transverso: max
3V
2ht
VEd
1,0
Vc,Rd h
Cálculo plástico:
MO 4I
Vhb h
Av‐ área de corte tf max 1
2I 4b
Secção laminada em I e H, carga paralela à h
alma:
Vhb
Av= A 2 bt f t w 2 r t f 1 . 04 hw t w tw 2I
Cross - section
Variation of shear
stress
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 45
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão simples
Esforço transverso:
Cálculo elástico:
Ed VEd S
1,0 Ed
fy 3 M0
It
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 47
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão simples
Flexão com esforço transverso:
• Para secções transversais em I de banzos iguais e flectidos segundo o eixo
mais forte,
Aw
2
Wpl, y fy
M y ,V ,Rd
4 t w M y ,V , Rd M y ,c ,Rd Aw = hw tw
M0
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 48
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão composta
Flexão com esforço axial:
• Em secções I ou H de classe 1 ou 2 deverá assegurar‐se que
MEd MN,Rd MN, Rd é o momento plástico resistente
reduzido pelo esforço axial
0.5 hw tw f y
• Se N Ed min( 0.25 N pl ,Rd ; ) a interacção com o esforço axial é desprezável
m0
segundo yy e então MNy,Rd= Mpl,y,Rd
M Ny ,Rd M pl ,y ,Rd
1 NEd / N pl ,Rd
• Caso contrário,
1 0 .5 a
com a min( Aw / A; 0.5 )
hw t w f y
• Se N Ed a interacção com o esforço axial é desprezável segundo zz e então
m0
MNz,Rd= Mpl,z,Rd
• Caso contrário
M Nz ,Rd M pl ,z ,Rd 1 N Ed / N pl ,Rd a 2 /(1 a )2
Ver EC3‐6.2.9 para outros tipos de secções
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 49
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão composta
Com
2 ; max 5 N Ed / N pl ,Rd ;1 para secções em I ou H
2; 2 para secções circulares ocas
1.66
para secções rectangulares ocas
1 1.13 N Ed / N pl ,Rd 2
• Pode simplificar‐se, utilizando a aproximação seguinte (mais
conservativa)
M Ed ,y M Ed ,z NEd
1
M pl ,y ,Rd M pl ,z ,Rd N pl ,Rd
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 50
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão composta
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 51
Dimensionamento de elementos estruturais Secções transversais em flexão
Verificação em estados limites de utilização:
dmax = d1 + d2 ‐ d0
d0‐ Contra‐flecha no estado não‐carregado
d1‐ Flecha devida às acções permanentes
d2‐ Flecha devida aos valores reduzidos das acções variáveis
Quadro NA–7.1 – Valores recomendados para os limites dos deslocamentos verticais
Coberturas utilizadas frequentemente por pessoas, para além do pessoal de manutenção L/250 L/300
Pavimentos que suportem pilares (a não ser que o deslocamento tenha sido incluído na
L/400 L/500
análise global para o estado limite último)
EMM‐ Cap. 4
Elsa Caetano 53