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26/10/2016

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO

SISTEMA DIGESTIVO
Professor: Elton Chaves

INTRODUÇÃO

O trato gastrointestinal é composto pela boca, pela garganta, pelo esôfago, pelo
estômago, pelo intestino delgado, pelo intestino grosso, pelo reto e pelo ânus. O
aparelho digestivo também inclui órgãos que se encontram fora do trato
gastrointestinal, como o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar.

GASTRITE

É a inflamação do revestimento mucoso do estômago. A mucosa do estômago oferece resistência à


irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se e
inflamar-se por diferentes motivos.

Manifestações Clínicas
Hábitos dietéticos, como: Ingestão de quantidade excessiva de alimentos; Rápida
mastigação; Ingestão de alimentos condimentados, ácidos, corrosivos, contaminados, com
temperatura extrema, álcool, etc.;

Refluxo biliar;

Uso de certas drogas como a aspirina, drogas anti-inflamatórias não-esteróides (DAINE),


digital, quimioterápicos, etc;

Distúrbios como: uremia, choque, lesões do SNC, cirrose hepática, hipertensão hepática,
tensão emocional prolongada, etc.

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GASTRITE

Tipos
Gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por organismos como o
Helicobacterpylori(bactérias que crescem nas células secretoras de muco do revestimento
do estômago). Não se conhecem outras bactérias que se desenvolvam em ambientes
normalmente ácidos como o do estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no caso
de o estômago não produzir ácido. Tal crescimento bacteriano pode provocar gastrite de
forma transitória ou persistente.

Gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma
doença ou lesão grave de aparecimento rápido. A lesão pode não afetar o
estômago. Por exemplo, são causas freqüentes as queimaduras extensas e as
lesões que provocam hemorragias maciças.

GASTRITE

Tipos

Doença de Ménétrier é um tipo de gastrite de causa desconhecida. Nesta, as paredes do


estômago desenvolvem pregas grandes e grossas, glândulas volumosas e quistos cheios de
líquido. Cerca de 10 % dos afetados desenvolvem cancro do estômago.

Gastrite erosiva crônica pode ser secundária a substâncias irritantes como os


medicamentos.

Gastrite viral ou por fungos pode desenvolver-se em doentes crônicos ou


imunodeprimidos.

GASTRITE

Sintomas
Desconforto epigástrico
Hipersensibilidade abdominal
Eructação, náuseas e vômitos
Cólicas, diarréia 5 horas após a ingestão de substâncias ou alimentos contaminados
Hematêmese, às vezes

Suspeita-se duma gastrite quando o paciente tem dores na parte alta do abdome, bem
como náuseas ou ardor. Se os sintomas persistirem, muitas vezes não são necessárias
análises e começa-se o tratamento em função da causa mais provável.

Caso a gastrite se mantiver ou reaparecer, deve-se procurar a causa, por exemplo, uma
infecção, analisa os hábitos dietéticos, o consumo de medicamentos e a ingestão de
álcool. A gastrite bacteriana pode ser diagnosticada com uma biopsia.

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GASTRITE

Tratamento
Farmacológico: antieméticos; antiácidos, etc;
Regime dietético;
Muitos especialistas tratam uma infecção por Helicobacterpylori se provocar sintomas. Por vezes,
pode ser difícil eliminar o Helicobacterpylorido estômago.

Cuidados de Enfermagem
Proporcionar conforto e segurança, um ambiente repousante, calmo e tranqüilo;
Manter uma ventilação adequada no ambiente;
Dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do paciente;
Orientar as visitas e familiares para evitar conversas que pertubem o paciente;
Diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta branda e várias vezes ao
dia;
Higiene oral 3 vezes ao dia com uma solução anti-séptica.

(Ano: 2010 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Campinas-SP Prova: Enfermeiro)

Gastrite, Megacolon, escabiose, ascaridíase e elefantíase são causadas por:

A) Microbacterium, vírus, helmintos, protozoário e helminto.

B) H. pylori, Sarcoptes scabiei, Trypanossoma cruzi, Ascaris e Wucheria bancrofti.

C) H. pylori, Trypanossoma cruzi, Sarcoptes scabiei, Ascaris e Wucheria bancrofti.

D) Nenhuma das alternativas está correta.

(Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro - Oncologia)

Dentre os agentes biológicos relacionados ao desenvolvimento do câncer, está um que se relaciona à


gastrite. Este agente é o:

A) Papiloma Vírus Humano (HPV).

B) Vírus da hepatite B.

C) Helycobacter pilori.

D) Epbasten-Baar vírus.

E) Virus linfotrópico da célula humana (HTLA).

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ACIDENTE
ÚLCERA PÉPTICAVASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

É uma ferida bem definida, circular ou oval, causada por o revestimento do estômago ou
do duodeno ter sofrido lesão ou simples erosão pelos ácidos gástricos ou pelos sucos
duodenais. Quando a úlcera é pouco profunda, denomina-se erosão.
Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

A pepsina é uma enzima que trabalha juntamente com o ácido clorídrico


produzido pela mucosa gástrica para digerir os alimentos, sobretudo as
proteínas. A úlcera péptica forma-se no revestimento do trato
gastrointestinal exposto ao ácido e às enzimas digestivos (principalmente do
estômago e do duodeno).

ACIDENTE
ÚLCERA PÉPTICAVASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Os nomes das úlceras identificam a sua localização anatômica ou as circunstâncias em que


se desenvolvem. A úlcera duodenal, o tipo mais comum de úlcera péptica, surge no
duodeno (os primeiros centímetros de intestino delgado imediatamente a seguir ao
Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:
estômago).

As úlceras gástricas, que são as menos freqüentes, normalmente situam-se na parte alta
da curvatura do estômago.

A repetida regurgitação de ácido procedente do estômago para o segmento


inferior do esôfago pode provocar inflamação (esofagite) e úlceras
esofágicas.

As úlceras que aparecem como conseqüência do stress derivado duma


doença grave, queimaduras ou traumatismos, denominam-se úlceras de
stress

ACIDENTE
ÚLCERA PÉPTICAVASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Causas
Uma úlcera desenvolve-se quando se alteram os mecanismos de defesa que protegem o
estômago ou o duodeno do suco gástrico (por exemplo, quando se altera a produção da
quantidade de muco).para
Os exames realizados Não confirmação
se conhecemeasclassificação
causas de tais alterações.
do AVC são:
Praticamente todas as pessoas produzem ácido no estômago, mas só entre 1 % e 10 %
desenvolvem úlceras.

Sintomas
A úlcera típica tende a curar-se e a recidivar. Os sintomas podem variar
conforme a localização e a idade do indivíduo. As crianças e as pessoas de
idade avançada podem não apresentar os sintomas habituais ou até nenhum
tipo de sintoma. Nestas circunstâncias, as úlceras descobrem-se só quando
surgem complicações.

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ACIDENTE
ÚLCERA PÉPTICAVASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Sintomas

Apenas cerca de metade dos afetados com úlceras duodenais apresentam sintomas
Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:
típicos: dor, ardor, corrosão, sensação de vazio e fome.

A dor tende a aparecer quando o estômago se encontra vazio. A úlcera


normalmente não dói ao acordar, mas a dor normalmente começa pelo meio
da manhã.

ÚLCERA PÉPTICA

Sintomas
A dor é constante, de intensidade ligeira ou moderada e localiza-se numa área definida,
quase sempre mesmo abaixo do esterno. A ingestão de leite, de alimentos ou de
antiácidos normalmente alivia-a, mas costuma voltar duas ou três horas depois.

Os sintomas das úlceras gástricas não seguem muitas vezes os mesmos


padrões que as úlceras duodenais, visto que o comer pode desencadear ou
aumentar a dor mais do que aliviá-la. As úlceras gástricas são mais propensas
a provocar edema da porção do estômago que se abre para o duodeno, o
que pode impedir que a comida saia adequadamente do estômago. Isto
pode provocar distensão do abdome, náuseas ou vômitos depois das
refeições.

ÚLCERA PÉPTICA

Diagnóstico
Deve-se suspeitar da presença duma úlcera quando a pessoa sente uma dor característica
no estômago. Pode ser necessário fazer exames para confirmar o diagnóstico, Para facilitar
o diagnóstico das úlceras e identificar a sua origem, o médico pode fazer uso dum
endoscópio, requerer radiografias com contraste, analisar o suco gástrico e fazer análises
ao sangue.

A endoscopia é um procedimento ambulatório em que se introduz, através


da boca, um tubo flexível de visualização (endoscópio) que permite observar
diretamente o interior do estômago. Com um endoscópio, pode ser feita
uma biopsia (obter uma amostra de tecido para ser examinada ao
microscópio) para determinar se uma úlcera gástrica é cancerosa.

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ÚLCERA PÉPTICA

Tratamento
Um dos aspectos do tratamento das úlceras duodenais ou gástricas é o de
neutralizar ou diminuir a acidez. Este processo é iniciado com a eliminação
de possíveis agentes irritantes do estômago, como os medicamentos
antiinflamatórios não esteróides, o álcool e a nicotina. Embora a dieta mole
possa ocupar um lugar no tratamento da úlcera, não existem evidências
definitivas que apóiem a opinião de que tais dietas acelerem a cura ou
evitem as recidivas. No entanto, deverá evitar as comidas que possam piorar
a dor e a distensão.

ÚLCERA PÉPTICA

Tratamento
1- Antiácidos

Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e diminuem o número de recidivas das


úlceras. A maioria dos antiácidos pode ser adquirida sem receita médica.

2- Medicamentos antiulcerosos

As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no mínimo, com


fármacos que reduzam o meio ácido do estômago e do duodeno. Qualquer
dos medicamentos antiulcerosos pode neutralizar ou reduzir o ácido do
estômago e aliviar os sintomas, geralmente em poucos dias. Habitualmente,
se estes não forem aliviados por completo ou se reaparecerem quando se
suprime o fármaco, fazem-se outros exames.

ÚLCERA PÉPTICA

Tratamento
3- Cirurgia

Só raramente é necessária a cirurgia para as úlceras, se tiver em conta que o


tratamento médico é muito eficaz. A cirurgia é reservada principalmente para
tratar as complicações duma úlcera péptica, como uma perfuração, uma obstrução
que não responde ao tratamento farmacológico ou que recidiva, perante duas ou
mais crises significativas de hemorragia, ou quando existe a suspeita de que a
úlcera é cancerosa e perante recidivas frequentes e graves duma úlcera péptica.

Complicações
Penetração, perfuração, sangramento, obstrução.

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(Ano: 2014 Banca: Idecan Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias-RJ Prova: Enfermeiro)

A lavagem gástrica é um procedimento terapêutico, ao longo do qual se introduz uma sonda no


interior do estômago, para irrigar e aspirar o seu conteúdo. Está indicada nos seguintes casos,
EXCETO:

A) Perioperatório.

B) Hemorragia gástrica.

C) Intoxicação exógena.

D) Algumas afecções gástricas.

E) Após a ingestão de substâncias corrosivas

HEMORRAGIA DIGESTIVA

É a perda de sangue maciça e rápida devido a algum trauma. A maioria das causas relaciona-se a
afecções que podem ser curadas ou controladas, podendo não ser grave, mas é importante localizar a
fonte do sangramento que pode ser proveniente de qualquer área do trato digestório.

Sangramento do Estômago
O estômago é ponto mais freqüente de hemorragia causada por úlceras. O álcool e
medicamentos contendo ácido acetilsalicílico podem desenvolver a úlcera gástrica que, ao
aumentar de volume,faz uma erosão em um vaso, levando à hemorragia.
No trato digestivo baixo, o intestino grosso e o reto são locais freqüentes de hemorragia
(sangue vivo). A causa mais comum são as hemorróidas, mas fissuras anais, inflamações,
infecções, tumores ou pólipos podem também ser fatores causadores de hemorragias.
A hemorragia pode ainda ser proveniente de tumores benignos ou câncer. Finalmente, à
medida que se fica mais velho, anormalidades nos vasos do intestino grosso podem ser
desenvolvidas, resultando em sangramento recorrente.

HEMORRAGIA DIGESTIVA

Manifestações Clínicas
Dor epigástrica,náuseas,vômitos, febre, ascite, hematêmese (vômito com sangramento,
podendo ser vermelho brilhante ou cor de “borra decafé” (quando a hemoglobina
sofreu alteração no estômago); melena ( fezes com sangue, de cor enegrecida e fétida).

Diagnóstico
O objetivo do diagnóstico é identificar e estancar com rapidez o
sangramento. Geralmente é realizado pelo exame de endoscopia.A
hemorragia do sistema digestório é um sinal de problemas digestivos, e
não uma doença em si.

Endoscopia - É o método de escolha para a avaliação do trato digestivo


superior. Permite determinar a presença de sangramento ativo ou
recente.

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(Ano 2014 Banca: AOCP Órgão: UFC Cargo: Técnico em Enfermagem)

Ao transcrever o relatório de enfermagem, Pedro Camargo, técnico de enfermagem da ala masculina,


lembrou-se de que o paciente que estava atendendo referiu fezes pastosas de cor escura e cheiro
fétido, que parecia ter sangue velho misturado. Qual é a terminologia correta a ser escrita?

A) Hematêmese.

B) Enterorragia.

C) Hemorragia digestiva alta.

D) Melena.

E) Hematoquezia.

PANCREATITE

A pancreatite aguda é definida como um processo inflamatório agudo do pâncreas. Suas


causas são: pedras da vesícula que se deslocam e impedem o escoamento das substâncias
produzidas pelo pâncreas; ingestão abusiva de álcool e de alguns medicamentos como
corticóides e imunodepressores; tumores que obstruem os canalículos do pâncreas;
traumatismo pancreático; níveis elevados de colesterol e triglicérides e fatores genéticos.

O pâncreas é um dos órgãos acessórios do sistema digestório. Encontra-se


situado no abdômen, atrás do estômago. Ele é responsável pela produção do
suco pancreático que ajuda na digestão e pela produção de hormônios como
insulina e glucagon.

PANCREATITE

Fisiopatologia

Um cálculo impede o fluxo da bile e de suco pancreático para o duodeno, favorecendo na


penetração de elementos irritantes para o tecido pancreático, que desenvolve uma
resposta inflamatória.

Primeiramente podemos destacar a dor severa que se inicia subitamente na


região epigástrica, após excesso de ingestão alimentar ou de bebida alcoólica.
Irradia para a reborda costal, piorando ao andar e deitar. Melhora quando o
cliente senta ou se inclina para frente. Ocorrem vômitos, náuseas, febre,
icterícia, ascite. Os casos mais graves podem apresentar manifestações clínicas
de choque: taquicardia, hipotensão, desorientação, extremidades frias e
sudorese.

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PANCREATITE

Diagnóstico

É indispensável a realização de exames complementares, como o exame de sangue, onde


é avaliada a dosagem da enzima amilase sérica, leucocitose e a glicemia. Os exames
radiográficos mais solicitados são: RX do abdômen e do tórax; ultrassom abdominal;
tomografias computadorizadas.

Tratamento
O tratamento inicial da pancreatite aguda é basicamente clínico. É indicada a
manutenção do jejum para inibir a estimulação e secreção de enzimas
pancreáticas. Caso seja necessário, o aporte calórico será mantido pela nutrição
parenteral total (NPT).

PANCREATITE

Tratamento
A sonda nasogástrica aberta objetiva aliviar náuseas e vômitos. Medicamentos, como
analgésicos, antibióticos e antiácidos, são administrados conforme prescrição. Deve-se
administrar insulina, caso seja preciso. O tratamento cirúrgico consiste em remover total
ou parcialmente o pâncreas. É indicado, entre outros, em casos de necrose ou de grave
infecção bacteriana.

administrar analgésico, conforme prescrição, para o alívio da dor;


explicar a finalidade e importância do jejum;
manter a hidratação hídrica e de eletrólitos, prevenindo a desidratação
decorrente de vômitos ou diarréias;
manter aberta e pérvia a sonda nasogástrica;
realizar higiene oral, mantendo os lábios umidificados;
orientar a necessidade do repouso no leito;

PANCREATITE

Equipe de Enfermagem
Medir a circunferência abdominal, atentando para alterações; pesar diariamente;

Monitorizar os sinais vitais;

Controlar glicemia capilar;

Realizar balanço hídrico;

Encaminhar o cliente a um grupo de apoio de alcoólicos anônimo sou de


autocuidado para Diabetes Mellitus;

Orientar a auto-aplicação de insulina, quando indicada.

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ESTOMATITE

Definição: É um processo inflamatório, comum que pode ocorrer isoladamente ou como parte de
uma doença sistêmica, da mucosa oral, podendo afetá-la totalmente ou em parte.

Tipos:
Estomatite herpética: causada pelo herpes vírus
Estomatite aftosa: causa desconhecida e pode estar associada ao estresse, fadiga, ansiedade,
estados febris, exposição excessiva ao sol, deficiência de vitaminas...

Sinais e Sintomas: queimor, tumefação, halitose, sensação de ardência, dor


durante a alimentação ( disfagia), gengivas sensíveis e com sangramento, febre.

Diagnóstico: Anamnese e exame físico e exame laboratorial (esfregaço


do exsudato e culturas virais)

Tratamento: Drogas tranquilizantes, dietas leves e pastosas,


antibióticos, antifúngicos, corticóides tópicos, bochechos

ESOFAGITE

O esôfago é a porção do tubo digestivo que conecta a garganta (faringe) ao


estômago. As paredes do esôfago impulsionam o alimento até o interior do
estômago com ondas rítmicas de contrações musculares denominadas
peristaltismo. Próximo à junção da garganta com o esôfago, existe uma faixa
muscular denominada esfíncter esofágico superior. Logo acima da junção do
esôfago com o estômago, existe uma outra faixa muscular denominada
esfíncter esofágico inferior. Quando o esôfago está em repouso, esses
esfíncteres contraem e impedem o refluxo de alimento de alimento e de ácido
gástrico do estômago para a boca.

ESOFAGITE

Durante a deglutição, os esfíncteres relaxam e, consequentemente, o alimento pode


passar para o interior do estômago. Quando então o esfincter esofagiano não está
funcionando fisiologicamente bem e há repetidamente retorno de alimentos de
alimentos e suco gástrico do estômago para o esôfago, o mesmo torna-se irritado,
inflamado e até mesmo ulcerado.

Há alguns fatores que provocam a fraqueza deste músculo: refluxo


gastroesofágico, nicotina, alimentos fritos ou gordurosos; alimentos e líquidos
gelados ou quentes, derivados da cafeína: chocolate, café, Bebidas cítricas e
alcoólicas; Instalação de sondas gástricas; Ingestão de substâncias corrosivas:
soda cáustica.

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ESOFAGITE

Sinais e Sintomas

Azia ou pirose: queimação após as refeições;

Disfagia: sensação de dificuldade de deglutição ( devido a estenose de esôfago);

Odinofagia: dor com regurgitação de fluido gastroesofágico;

Sialorréia: salivação excessiva;

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Consiste na dilatação e alongamento do esôfago, em que a peristalse pode se encontrar


ausente ou ineficaz e acompanhada de relaxamento do esfíncter esofagiano. A acalasia (
cardioespasmo, aperistaltismo esofágico, megaesôfago) é a ausência de movimentos
peristálticos no esôfago distal.

Etiologia
Hemorragias digestivas;
Doença de Chagas;
Diminuição do peristaltismo;
Mau funcionamento dos nervos que envolvem o esôfago e inervam os seus
músculos;
Regurgitação.

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Fisiopatologia
A descida dos alimentos da boca até o estômago ocorre a deglutição e início
do peristaltismo, o que leva os alimentos rapidamente e cima para baixo,
provocando a abertura da cárdia e a chegada ao estômago, com a frequente
regurgitação de alimentos e fluidos, a cárdia se estreita impedindo a
passagem dos alimentos do esôfago para o estômago e isso
consequentemente leva a dilatação do esôfago. Como o alimento não chega
ao estômago e posteriormente ao organismo, o paciente começa a
emagrecer, sentir fraqueza, ficar caquético.

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MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Sinais e Sintomas

Disfagia,

Odinofagia,

Regurgitação,

Caquexia ,

Dilatação do esôfago,

Pirose,

Perda de peso pois o alimento não chega ao estômago.

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

O estudo radiológico do esôfago realizado enquanto o paciente ingere uma solução de


bário revela a ausência de peristaltismo.

Tratamento

Sedativos e analgésicos;

O objetivo do tratamento é fazer com que o esfíncter esofágico inferior abra


mais facilmente;

A primeira abordagem consiste na dilatação mecânica do esfíncter (p ex.


cirurgia – esofagomiotomia).

COLELITÍASE

A vesícula biliar é um pequeno órgão piriforme (forma de pêra) localizado sob o fígado. A
vesícula biliar armazena bile, um líquido digestivo amarelo-esverdeado produzido pelo
fígado, até o sistema digestivo necessitá-lo.

Os cálculos biliares são acúmulos de cristais que se depositam no interior da


vesícula biliar ou nas vias biliares (condutos biliares). Quando os cálculos
biliares localizam-se na vesícula biliar, a condição é denominada colelitíase.
Quando eles localizam-se nas vias biliares, a condição é denominada
coledocolitíase.

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COLELITÍASE

Fisiopatologia

O colesterol é insolúvel em água e contém em grande quantidade na bile.


Quando encontra-se supersturada de colesterol, precipitará a saída para fora
da bile. A bile acumulada favorece a autólise pois os vasos sanguíneos são
comprimidos, comprometendo o suprimento sanguíneo do órgão.

COLELITÍASE

Sintomas
A maioria dos cálculos biliares permanece assintomática durante longos períodos, principalmente
quando eles permanecem na vesícula biliar. Raramente, no entanto, os cálculos biliares grandes
podem provocar erosão gradativa da parede da vesícula biliar e podem penetrar no intestino
delgado ou no intestino grosso, onde podem causar uma obstrução intestinal (oclusão ileobiliar
ou íleo paralítico por cálculo biliar).

Muito mais frequentemente, os cálculos biliares deixam a vesícula biliar e alojam-se


nas vias biliares.

Eles podem circular por esses condutos e atingir o intestino delgado sem qualquer
incidente ou podem permanecer nos condutos sem obstruir o fluxo biliar ou causar
sintomas. Quando os cálculos biliares causam obstrução parcial ou temporária de um
ducto biliar, o indivíduo apresenta dor.

COLELITÍASE

Tratamento

Quando cálculos na vesícula biliar causam episódios recorrentes de dor apesar das
alterações da dieta, o médico pode recomendar a remoção da vesícula biliar
(colecistectomia).

A colecistectomia não acarreta deficiências nutricionais e não são exigidas


restrições alimentares após a cirurgia.

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COLECISTITE

A colecistite aguda é a inflamação da parede da vesícula biliar, comumente decorrente


de um cálculo biliar localizado no ducto cístico, que causa um episódio de dor súbita de
forte intensidade.

Causas
Hereditariedade, Obesidade e Calculose biliar. Pode ocorrer após grandes
procedimentos cirúrgicos, traumatismos, queimaduras(porque causam
desequilíbrio hidroeletrolítico e queda do suprimento sanguíneo visceral).

COLECISTITE

Sinais e Sintomas
Dor em quadrante superior direito; Rigidez abdominal; Náuseas; Vômito;
Icterícia; Acolia; Colúria; Intolerância a alimentos gordurosos; fezes cinzentas.

Tratamento
Medicamentos (dissolvem os cálculos formados pelo colesterol), litotripsia,
colecistectomia; dieta hipolipídica, hipercalórica, hiperproteica imediatamente
após a cirurgia.

CONSIDERAÇÕES GERAIS DE DEMAIS AFECÇÕES DIGESTÓRIAS

HEMORRÓIDAS: São tecidos edemaciados que contêm veias e que estão


localizados nas paredes do reto e do ânus. As hemorróidas podem inflamar,
desenvolver um coágulo sangüíneo (trombo), sangrar ou podem tornar-se
dilatadas e protuberantes. As hemorróidas que permanecem no ânus são
denominadas hemorróidas internas e aquelas que se projetam para fora do
ânus são denominadas hemorróidas externas.

Elas podem ser decorrentes do esforço repetido para evacuar e a constipação


pode fazer com que o esforço seja maior. As hepatopatias (doenças do fígado)
aumentam a pressão sangüínea na veia porta e, algumas vezes, acarretam a
formação de hemorróidas.

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HEMORRÓIDA

Tratamento

Normalmente, as hemorróidas não exigem tratamento, exceto quando


produzem sintomas. O uso de emolientes fecais pode aliviar a constipação e o
esforço para evacuar que a acompanha.

As hemorróidas sangrantes são tratadas com uma injeção de uma substância


que produz obstrução das veias com tecido cicatricial. Este procedimento é
denominado escleroterapia. As hemorróidas internas de grande volume e as
que não respondem à escleroterapia são ligadas com faixas elásticas.

DOENÇA PILONIDAL / CISTO PILONIDAL

A doença pilonidal é uma infecção causada por um pêlo que lesa a pele da região
superior do sulco interglúteo (divisão entre as nádegas).

O abcesso pilonidal é o acúmulo de pus no local da infecção. O cisto pilonidal é uma


ferida com drenagem crônica de pus nesse local. Normalmente, a doença pilonidal ocorre
em homens brancos jovens e hirsutos.

Para diferenciá-la de outras infecções, o médico verifica a presença de


depressões (pequenos orifícios na área infectada ou próximos a ela).

Um cisto pilonidal pode causar dor e edema. Geralmente, um abcesso


pilonidal deve ser seccionado e drenado por um médico. Normalmente, o cisto
pilonidal deve ser removido cirurgicamente.

PROLAPSO RETAL

O prolapso retal é uma protrusão do reto através do ânus. O prolapso retal


produz inversão do reto, de modo que o revestimento interno torna-se visível
como uma projeção digitiforme vermelho escura e úmida, projetando-se
através do ânus. Freqüentemente, lactentes normais apresentam um prolapso
temporário somente do revestimento do ânus (mucosa), provavelmente
quando ele faz força para evacuar e raramente ele é grave. Nos adultos, o
prolapso do revestimento do reto tende a persistir e pode piorar, de modo que
uma maior parte do reto protrui.

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INCONTINÊNCIA RETAL

Incontinência fecal é a perda do controle das evacuações. A incontinência


fecal pode ocorrer por um curto período durante episódios de diarréia ou
quando fezes endurecidas ficam alojadas no reto (impactação fecal). Os
indivíduos com lesões anais ou medulares, prolapso retal (protrusão do
revestimento do reto através do ânus), demência, lesão neurológica causada
pelo diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas ocorridas durante o parto
podem desenvolver uma incontinência fecal persistente.

INCONTINÊNCIA RETAL

O primeiro passo na correção da incontinência fecal é a tentativa de


estabelecer um padrão regular de evacuações que produza fezes bem
formadas.

As alterações dietéticas, incluindo a adição de uma pequena quantidade de


fibras freqüentemente são úteis. Se tais alterações não surtirem efeito, um
medicamento que retarda a evacuação (p.ex., loperamida) pode ser útil.

O exercício dos músculos anais (esfíncteres) aumenta seu tônus e força e


ajuda a evitar a saída do material fecal. Com o uso do biofeedback, o
indivíduo pode retreinar os esfíncteres e aumentar a sensibilidade retal à
presença de fezes. Cerca de 70% dos indivíduos com boa motivação são
beneficiados pelo biofeedback.

INCONTINÊNCIA RETAL

A obstrução mecânica do intestino é a presença deum bloqueio que interrompe completamente ou


compromete seriamente o trânsito do conteúdo intestinal. A obstrução pode ocorrer em qualquer
segmento do intestino. A parte acima da obstrução continua funcionando. À medida que o intestino
vai se enchendo de alimento, líquidos, secreções digestivas e gás, ele dilata progressivamente, como
uma mangueira macia.

Em adultos, uma obstrução duodenal pode ser causada por um câncer do pâncreas, por
cicatrizes (de uma úlcera, de uma cirurgia prévia ou da doença de Crohn) ou por
aderências, nas quais uma faixa fibrosa de tecido conjuntivo encarcera o intestino.

Além disso, pode ocorrer uma obstrução quando uma parte do intestino dilata por meio
de uma abertura anormal (hérnia), como uma área enfraquecida da musculatura
abdominal, e torna-se encarcerada.

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OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO INTESTINO

A obstrução mecânica do intestino é a presença deum bloqueio que interrompe completamente ou


compromete seriamente o trânsito do conteúdo intestinal. A obstrução pode ocorrer em qualquer
segmento do intestino. A parte acima da obstrução continua funcionando. À medida que o intestino
vai se enchendo de alimento, líquidos, secreções digestivas e gás, ele dilata progressivamente, como
uma mangueira macia.

Em adultos, uma obstrução duodenal pode ser causada por um câncer do pâncreas, por
cicatrizes (de uma úlcera, de uma cirurgia prévia ou da doença de Crohn) ou por
aderências, nas quais uma faixa fibrosa de tecido conjuntivo encarcera o intestino.

Além disso, pode ocorrer uma obstrução quando uma parte do intestino dilata por meio
de uma abertura anormal (hérnia), como uma área enfraquecida da musculatura
abdominal, e torna-se encarcerada.

OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO INTESTINO

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas da obstrução intestinal incluem a dor abdominal tipo cólica, acompanhada


por distensão abdominal. A dor pode tornar se intensa e constante. Em comparação com
a obstrução do intestino delgado, o vômito, um sintoma comum, ocorre mais tarde na
obstrução do intestino grosso.

A obstrução completa provoca uma constipação grave, enquanto que a


obstrução parcial pode causar diarréia. A febre é comum e pode ocorrer
sobre tudo quando ocorre uma perfuração da parede intestinal. A perfuração
pode levar rapidamente à inflamação e à infecção graves, causando o choque.

APENDICITE

A apendicite é inflamação do apêndice. O apêndice é uma pequena estrutura tubular em forma de


dedo , de aproximadamente 10 cm, que se projeta do intestino grosso próximo do ponto onde este
une - se ao intestino delgado.

O apêndice pode ter alguma função imune, mas não é um órgão essencial.

O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente no ceco, como sua luz é


pequena é propenso a tornar-se obstruído. Com exceção das hérnias encarceradas, a
apendicite é uma das principais causa mais comum de dor abdominal súbita e intensa e
de cirurgia abdomina. A apendicite é mais comum entre os 10 e 30 anos de idade.

A causa da apendicite não é totalmente compreendida. Na maioria dos casos, é provável


que uma obstrução no interior do apêndice desencadeia um processo no qual ele torna-
se inflamado e infectado.

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APENDICITE
Sintomas
Menos de metade dos indivíduos com apendicite apresenta a combinação de sintomas característicos:
náusea, vômito e dor intensa na fossa ilíaca direita (região abdominal inferior direita).

A dor pode iniciar subitamente na região abdominal superior ou em torno da cicatriz umbilical. A
seguir, o indivíduo apresenta náusea e vômito. Após algumas poucas horas, a náusea cessa e a dor
localiza se na fossa ilíaca direita. Quando o médico pressiona essa área, ela dói, e quando a pressão é
aliviada, a dor aumenta abruptamente (sinal da descompressão positivo ou sensibilidade de rebote).

Uma febre de 37, 7 °C a 38, 3 °C é comum.

A dor, particularmente em lactentes e crianças, pode ser generalizada e não restrita à


fossa ilíaca direita.

Em idosos e gestantes, a dor normalmente é menos intensa e a área é menos sensível.


No caso de ruptura do apêndice, a dor e a febre podem tornar-se intensas. O
agravamento da infecção pode levar ao choque.

APENDICITE

Diagnóstico e Tratamento

O hemograma revela um aumento moderado dos leucócitos (glóbulos


brancos) (leucometria) em resposta à infecção. Normalmente, nas fases
iniciais da apendicite, a maioria dos exames (incluindo as radiografias, a
ultrasonografia e a TC) não é útil. Comumente, o médico baseia o diagnóstico
nos achados do exame físico.

A cirurgia é imediatamente realizada para evitar a ruptura do apêndice, a


formação de um abcesso ou a peritonite (inflamação do revestimento da
cavidade abdominal). Em aproximadamente 15% das cirurgias de apendicite,
o apêndice encontra-se normal.

(Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ Órgão: Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ )

Paciente procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando, ao enfermeiro


do Acolhimento, presença de dor epigástrica que progride para dor no quadrante inferior direito,
acompanhada de febre baixa, náuseas e anorexia. Diante da queixa, o profissional identificou um
possível quadro de:

A) diverticulite

B) doença de Crohn

C) apendicite

D) colite ulcerativa

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(Ano 2015 Banca: AOCP Órgão: EBSERH Cargo: Técnico em Enfermagem)

Cliente, 26 anos, masculino, dá entrada no hospital com queixa de algia intensa em flanco inferior
direito, de início súbito a 2 dias. Ao exame clinico, o médico plantonista coloca como hipótese
diagnóstica apendicite, solicitando exames laboratoriais e ultrassonografia para conclusão. Após
realização dos exames, é confirmado o diagnóstico. Essa cirurgia, de acordo com o potencial de
contaminação, é classificada como:

A) contaminada.
B) limpa.
C) potencialmente contaminada.
D) infectada.
E) reparatória

(Ano 2012 Banca: FCC Órgão: TER-RR Cargo: Técnico em Enfermagem)

Após submeter-se à apendicectomia, devido à perfuração do apêndice, o escriturário apresentou


sintomas como febre, dor, rigidez abdominal, vômitos e desidratação. Essas manifestações
caracterizam a complicação denominada:

A) gastrite.
B) diverticulose.
C) intolerância à lactose.
D) doença de Whipple.
E) peritonite.

COLITE

É uma doença inflamatória recorrente da camada mucosa do cólon e reto. O


pico de incidência é dos 30 aos 50 anos de idade. É uma doença séria,
acompanhada por complicações sistêmicas e com alta taxa de mortalidade.
Eventualmente 10% a 15% dos pacientes desenvolvem carcinoma do cólon.

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AFECÇÕES HEPÁTICAS

O fígado, que se localiza do lado direito do abdome, é a maior glândula do


organismo, é constituído por milhões de células. Cada célula desempenha
uma função específica, essencial para o equilíbrio do organismo. O fígado é
um órgão de funções múltiplas e fundamentais para o funcionamento do
organismo.

FUNÇÕES DO FÍGADO

Secretar a bile - A bile é produzida pelo fígado em grande quantidade, de 600ml a 900ml
por dia. Num primeiro momento, ela se concentra na vesícula e depois é enviada para o
intestino, onde funciona como detergente e auxilia na dissolução e aproveitamento das
gorduras.
Armazenar glicose – A glicose extraída do bolo alimentar é armazenada no fígado sob a
forma de glicogênio, que será posto à disposição do organismo conforme seja necessário.
Nesse caso, as células hepáticas funcionam como um reservatório de combustível.
Produzir proteínas nobres - Entre elas, destaca-se a albumina, responsável pela
propriedade osmótica ou oncótica. Além dessa, a albumina serve de meio de transporte,
na corrente sanguínea, para outras substâncias, como hormônios, pigmentos e drogas.
Desintoxicar o organismo – O fígado tem a capacidade de transformar hormônios ou
drogas em substâncias não ativas para que o organismo possa excretá-los.

FUNÇÕES DO FÍGADO

Sintetizar o colesterol – No fígado, o colesterol é metabolizado e excretado pela bile.

Filtrar microorganismos - Há uma extensa rede de defesa imunológica no fígado.

Transformar amônia em uréia - O fígado é um órgão privilegiado. Tem uma artéria e uma
veia de entrada e uma veia de saída. A veia de entrada recebe o nome de “veia porta” e é
responsável por 75% do sangue que chega ao fígado, levando consigo substâncias
importantes, como as vitaminas e as proteínas. No entanto, por ela chega também a
amônia produzida no intestino e derivada especialmente de proteínas animais para ser
transformada em uréia. Se o órgão estiver lesado, a amônia passará direto para a
circulação e alcançará o cérebro, provocando, no início, alterações neuropsíquicas
(mudanças de comportamento, esquecimento, insônia, sonolência) e, depois, pré-coma
ou coma.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO

SISTEMA DIGESTIVO
Professor: Elton Chaves

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