Aulas CM 17
Aulas CM 17
Aulas CM 17
DISFUNÇÕES
DIGESTIVAS
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
O sistema gastrointestinal consiste em: boca,
esôfago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso e estruturas associadas.
●
A estrutura da boca incluem lábios, dentes,
gengiva, mucosa oral, língua, palato duro, palato
mole e faringe.
http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio.htm
●
O esôfago um tubo muscular estendendo-se da faringe
para o estômago. Tubo passível de colabamento,
tornando-se distendido quando o alimento o atravessa.
●
●
As aberturas esofagianas incluem o esfíncter
esofagiana superior (EES), ao nível do músculo
cricofaringeal e o esfíncter esofagiano inferior(EEI), ou
esfíncter cardíaco.
●
Estômago , uma bolsa muscular situada no abdômen superior sob o
fígado e o diafragma. Bolsa distensível com capacidade de + ou –
1500 ml.
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Entrada do estômago – junção gastroesofágica, circundada por um
anel denominado esfíncter esofágico inferior ou esfíncter a cárdia,
que sob contração, isola o estômago do esôfago.
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O esfíncter pilórico regula o fluxo dos conteúdos do estômago para
dentro do duodeno.
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O intestino delgado, um tubo em espiral com
aproximadamente 6,6 m de comprimento e 2,5 cm
de diâmetro, estende-se do esfincter pilórico até a
válvula ileocecal no intestino grosso, incluem o
duodeno, o jejuno e o íleo.
●
O intestino grosso, um tubo curto, largo de 1,5 a
1,8 m de comprimento, e de 5 a 6,2 cm de
diâmetro, inicia-se na válvula ileocecal e termina
no ânus, consiste em ceco, cólon, reto e ânus.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
A função do sistema gastrointestinal é a digestão
dos alimentos e líquidos, com absorção dos
nutrientes para dentro da corrente sanguínea e
eliminação dos metabólicos através da
defecação.
Sinais e Sintomas das Disfunções do
SGI
Dor;
●
Indigestão;
●
Gás intestinal;
●
Náuseas e vômitos;
●
●
Alterações nos hábitos intestinais e
características fecais.
ESOFAGITE
é a inflamação da mucosa esofagiana pode
ser agudas ou crônicas.
A esofagite resulta, mais comumente, do
refluxo recorrente dos conteúdos gástricos para
dentro do esôfago distal.
O refluxo pode resultar de esfincter esofagiano
inferior (EEI) incompetente, úlceras gástricas
ou duodenais e entubação nasogástrica
prolongada.
●
O EEI bloqueia o refluxo do suco gástrico
para dentro do esôfago. Os defeitos no
mecanismos do EEI podem levar ao refluxo.
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O refluxo persistente pode levar a formação
de úlcera esofageana.
●
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
As manifestações clínicas são:
Azia;
●
Regurgitação ácida;
●
Vômito;
●
●
Dor esofageana (pela pressão intra abdominal,
devido sangramento, tensão, obesidade ou gravidez).
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Cuidados de enfermagem:
Promover a ingestão nutricional adequada:
●
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Cuidados de enfermagem:
●
Orientar alimentação em pequenas quantidade e
frequentes;
●
Orientar o paciente a não se reclinar durante 1
hora depois de comer;
●
Elevar a cabeceira ou orientar a utilização de
travesseiros mais altos e/ou colocar pequenos
calços na cabeceira da cama;
Prepara para cirurgia se necessário.
●
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SISTEMA GASTROINTESTINAL
O tratamento da hérnia de hiato pode ser clínico
ou cirúrgico, na dependência do tamanho da
hérnia de hiato e da intensidade do refluxo
gastroesofágico.
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SISTEMA GASTROINTESTINAL
GASTRITE
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
Definição: É a inflamação do revestimento mucoso do estômago.A
mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente
pode suportar um elevado conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se
e inflamarse por diferentes motivos.
Etiologia:
●
●
Hábitos dietéticos, como: Ingestão de quantidade excessiva de
alimentos; Rápida mastigação; Ingestão de alimentos condimentados,
ácidos, corrosivos, contaminados, com temperatura extrema, álcool,
etc.; Refluxo biliar Uso de certas drogas como a aspirina, drogas
anti-inflamatórias não esteroides (AINE), digital, quimioterápicos, etc.
Distúrbios como: uremia, choque, lesões do SNC, cirrose hepática,
hipertensão hepática, tensão emocional prolongada, etc.
●
TIPOS:
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●
Gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por
organismos como o Helicobacter pylori. Não se conhecem outras
bactérias que se desenvolvam em ambientes normalmente ácidos
como o do estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no caso
de o estômago não produzir ácido. Tal crescimento bacteriano pode
provocar gastrite de forma transitória ou persistente. gastrite aguda
por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma
doença ou lesão grave de aparecimento rápido. A lesão pode não
afetar o estômago. Por exemplo, são causas frequentes as
queimaduras extensas e as lesões que provocam hemorragias
maciças.
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Gastrite erosiva crônica pode ser secundária a substâncias irritantes
como os medicamentos, gastrite viral ou por fungos pode
desenvolver-se em doentes crônicos ou imunodeprimidos.
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Gastrite eosinófila pode resultar duma reação alérgica a uma
infestação por certos vermes (nemátodos).
Gastrite atrófica ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento
●
●
- dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do
paciente;
●
- orientar as visitas e familiares para evitar conversas que pertubem
o paciente;
●
- diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta
branda e várias vezes ao dia; - higiene oral 3 vezes ao dia com uma
solução anti-séptica; - verificar e anotar os SSVV 4/4 horas; -
administra a medicação prescrita com controle rigoroso do horário.
●
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
ÚLCERA PÉPTICA
A úlcera péptica é uma lesão (ferida aberta)
localizada no estômago ou duodeno com
destruição da mucosa da parede destes órgãos.
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SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
Uso de aspirinas e ouras drogas antiinflamatórias
não-esteroidais e esteróides;
Predisposição genética;
●
Fatores psicossomáticos;
●
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
As úlceras pépticas pode ser assintomática em
mais de 50% das pessoas afetadas.
As úlceras gástricas podem produzir:
●
Dor (comumente descrita como queimação no
epigastro superior, acontecendo de 30 min a 1
hora após as refeições);
Sensibilidade epigástrica.
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
As úlceras duodenais podem produzir:
●
Dor (descrita como queimação, dolorida no
epigástrico direito, acontecendo 2 ou 3 horas
após as refeições, aliviada pela alimentação;
Sensibilidade epigástrica.
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Cuidados de enfermagem:
●
Ensinar o cliente a métodos para minimizar os
sintomas enquanto mantém uma dieta adequada:
evitar cafeína, álcool, alimentos condimentados,
-
-
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Administração medicação conforme prescrito;
●
●
Ensinar o cliente a modificações no seu estilo de
vida;
SISTEMA GASTROINTESTINAL
No momento, o tratamento mais
comprovadamente eficiente é o que dura duas
semanas chamado de terapia tripla, o qual reduz
os sintomas da úlcera, mata a bactéria e previne
a recorrência em mais de 90% dos pacientes.
Preparar o cliente para cirurgia caso necessário.
●
●
HEMORRAGIA DIGESTIVA
●
●
É a perda de sangue maciça e rápida devido a algum trauma. A
maioria das causas relaciona-se a afecções que podem ser curadas
ou controladas, podendo não ser grave, mas é importante localizar a
fonte do sangramento que pode ser proveniente de qualquer área do
trato digestório.
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Sangramento do Estômago: O estômago é ponto mais frequente de
hemorragia causada por úlceras. O álcool e medicamentos contendo
ácido acetilsalicílico podem desenvolver a úlcera gástrica que, ao
aumentar de volume, faz uma erosão em um vaso, levando à
hemorragia. Pessoas que sofrem queimaduras, traumatismos
cranianos, ou ainda aquelas que são submetidas à cirurgia extensa,
podem desenvolver úlceras de estresse. Isso acontece, devido ao
aumento da produção de suco gástrico, alterando as paredes do
estômago. No trato digestivo baixo, o intestino grosso e o reto são
locais frequentes de hemorragia (sangue vivo).
●
A causa mais comum são as hemorróidas, mas fissuras anais,
inflamações, infecções, tumores ou pólipos podem também ser fatores
causadores de hemorragias. A hemorragia pode ainda ser proveniente
de tumores benignos ou câncer. Finalmente, à medida que se fica
mais velho, anormalidades nos vasos do intestino grosso podem ser
desenvolvidas, resultando em sangramento recorrente.
●
Manifestações clínicas : dor epigástrica, náuseas,vômitos, febre,
ascite, hematêmese (vômito com sangramento, podendo ser vermelho
brilhante ou cor de “borra de café” (quando a hemoglobina sofreu
alteração no estômago); melena ( fezes com sangue, de cor
enegrecida e fétida).
●
Não raro, o sangramento digestivo alto expressa-se através da
enterorragia (sangramento “vivo” pelo ânus, isolado ou misturado com
as fezes). Relacionados diretamente com a perda sanguínea,
destacam-se: taquicardia, dispnéia, hipotensão, pele fria e até choque
hipovolêmico.
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Diagnóstico: O objetivo do diagnóstico é identificar e estancar
com rapidez o sangramento. Geralmente é realizado pelo exame
de endoscopia. A hemorragia do sistema digestório é um sinal de
problemas digestivos, e não uma doença em si. Endoscopia - É o
método de escolha para a avaliação do trato digestivo superior.
Permite determinar a presença de sangramento ativo ou recente.
●
Assistência Clínica A cirurgia de urgência é indicada nos casos
em que: a hemorragia é grave e não responde às medidas rápidas
de reposição volêmica; não é possível realizar a hemostasia pelo
endoscópio, se um novo sangramento ocorrer após o tratamento
inicial. É importante que a equipe de enfermagem: avalie a
quantidade de perda sanguínea nas fezes e através dos vômitos;
realize a lavagem gástrica com solução fisiológica gelada,
objetivando a hemostasia; administre os medicamentos prescritos
e monitorize os sinais vitais.
●
PANCREATITE
●
Definição: A pancreatite aguda é definida como um processo
inflamatório agudo do pâncreas. Suas causas são: pedras da
vesícula que se deslocam e impedem o escoamento das
substâncias produzidas pelo pâncreas; ingestão abusiva de álcool
e de alguns medicamentos como corticoides e imunodepressores;
tumores que obstruem os canalículos do pâncreas; traumatismo
pancreático; níveis elevados de colesterol e triglicérides e fatores
genéticos.
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O pâncreas é um dos órgãos acessórios do sistema digestório.
Encontra-se situado no abdômen, atrás do estômago. Ele é
responsável pela produção do suco pancreático que ajuda na
digestão e pela produção de hormônios como insulina e glucagon.
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Manifestações clínicas: Primeiramente podemos destacar a dor severa
que se inicia subitamente na região epigástrica, após excesso de
ingestão alimentar ou de bebida alcoólica. Irradia para a reborda costal,
piorando ao andar e deitar. Melhora quando o cliente senta ou se inclina
para frente. Ocorrem vômitos, náuseas, febre, icterícia,ascite. Os casos
mais graves podem apresentar manifestações clínicas de choque:
taquicardia, hipotensão, desorientação, extremidades frias e sudorese.
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Tratamento : O tratamento inicial da pancreatite aguda é basicamente
clínico. É indicada a manutenção do jejum para inibir a estimulação e
secreção de enzimas pancreáticas. Caso seja necessário, o aporte
calórico será mantido pela nutrição parenteral total (NPT). A sonda
nasogástrica aberta objetiva aliviar náuseas e vômitos. Medicamentos,
como analgésicos, antibióticos e antiácidos, são administrados
conforme prescrição. Deve-se administrar insulina, caso seja preciso. O
tratamento cirúrgico consiste em remover total ou parcialmente o
pâncreas.
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A equipe de enfermagem tem um papel fundamental no tratamento
do cliente com pancreatite aguda. A manifestação mais visível é
através das fezes, que se apresentam esbranquiçadas, fétidas e
volumosas.
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√ administrar analgésico, conforme prescrição, para o alívio da dor;
√ explicar a finalidade e importância do jejum; manter a hidratação
hídrica e de eletrólitos, prevenindo a desidratação decorrente de
vômitos ou diarréias; √ manter aberta e pérvia a sonda
nasogástrica; √ realizar higiene oral, mantendo os lábios
umidificados; √ orientar a necessidade do repouso no leito; medir a
circunferência abdominal, atentando para alterações; pesar
diariamente; √ monitorizar os sinais vitais; √ controlar glicemia
capilar; √ realizar balanço hídrico; √ encaminhar o cliente a um
grupo de apoio de alcoólicos anônimos ou de autocuidado para
Diabetes Mellitus; √ orientar a auto aplicação de insulina, quando
indicada.
MEGAESÔFAGO OU ACALASIA
●
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Consiste na dilatação e alongamento do esôfago, em que a
peristalse pode se encontrar ausente ou ineficaz e acompanhada de
relaxamento do esfíncter esofagiano. A acalasia ( cardioespasmo,
aperistaltismo esofágico, megaesôfago) é a ausência de movimentos
peristálticos no esôfago distal.
●
Sinais e Sintomas: Disfagia, Odinofagia, Regurgitação, Caquexia ,
Dilatação do esôfago, pirose, perda de peso, pois o alimento não
chega ao estômago)
Cuidados de Enfermagem:
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●
- Supervisionar uso de dieta branda; -Orientar quanto a alimentação
dos pacientes; -Deambular após as refeições; -Controlar peso; -Evitar
alimentos irritantes.
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
APENDICITE
é uma inflamação do apêndice vermiforme.
●
O apêndice é um pequeno anexo semelhante a
um dedo com cerca de 10 cm de comprimento,
ligado ao ceco logo abaixo da válvula ileocecal. O
apêndice enche-se de alimento e esvazia-se
regularmente no ceco.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
Como ele se esvazia insuficientemente e a luz é
pequena, está propenso a tornar-se obstruído e é
particularmente vulnerável a infecção.
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
A obstrução da luz do apêndice causa aumento
na pressão intraluminal, e ativa um processo
inflamatório que pode levar a infecção, necrose
ou perfuração.
●
Maior incidência em indivíduos entre os 10 e 30
anos.
●
A perfuração pode causar peritonite que é uma
complicação.
●
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Manifestações Clínicas mais comuns:
●
Dor abdominal aguda, geralmente no quadrante
inferior direito;
●
Sensibilidade local é notada no ponto de
McBurney quando é aplicada uma pressão,
sensibilidade de rechaço pode estar presente;
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Náusea e vômito;
●
Febre baixa.
●
●
Localização do ponto de McBurney , situado dois terços
da distância do umbigo à espinha ilíaca ântero - superior
direita
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
Se o apêndice foi rompido , a dor torna-se mais
difusa; desenvolve distensão abdominal como
resultado do íleo paralítico, e a condição do
paciente piora.
●
A principal complicação da apendicite é a
perfuração do apêndice, o que pode levar a
peritonite. A incidência de perfuração é de 10 a
32%. A incidência maior em crianças novas e em
idosos.
Cuidados de Enfermagem:
Aliviar a dor;
●
Reduzir a ansiedade;
●
●
Preparar o paciente para a cirurgia, que deverá
ser o mais cedo possível;
●
Os cuidados de enfermagem devem obedecer
aos protocolos de pré e pós operatório.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA
distúrbios gastrointestinais inflamatórios
cônicos:
Doença de Crohn;
-
Colite Ulcerativa.
-
Doença de Crohn e Colite
Ulcerativa
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Doença de Crohn
Inflamação que se estende através de todas as
camadas da parede do intestino, a partir da
mucosa do intestino.
Febre;
-
SISTEMA GASTROINTESTINAL
- Eliminação, junto com as fezes, de sangue,
muco ou pus;
- Cansaço, mal estar geral.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Complicações
obstrução intestinal,
●
doença perineal,
●
desequilíbrio hidroelétrolítico,
●
má nutrição,
●
●
abcessos e fístula ( enterocutânea – entre o intestino
delgado e a pele).
Os pacientes com a Doença de Crohn estão em risco de
câncer de cólon.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Colite Ulcerativa
Doença ulcerativa que afeta a mucosa superficial
do cólon e ulcerações múltiplas, inflamações e
descamação do epitélio colônico
SISTEMA GASTROINTESTINAL
O pico de incidência é dos 30 aos 50 anos de
idade.
Doença séria, acompanhada por complicações
sistêmicas e com alta taxa de mortalidade.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Manifestações Clínicas
Diarréia;
●
Cólica;
●
Dor abdominal;
●
●
Tenesmo (é uma sensação dolorosa na região anal,
com desejo contínuo, mas quase inútil de evacuar);
Sangramento retal;
●
Perda de peso;
●
SISTEMA GASTROINTESTINAL
●
Febre;
●
Desidratação.
Complicações
Megacólon tóxico (o processo inflamatório se estende na
-
medicamentoso dentro de 24 a 48 h;
Perfuração do cólon.
-
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Cuidados de Enfermagem para DII
Monitorização cuidadosa
●
Reposição hídrica;
●
●
Dieta (rica em proteína e calorias, com terapia vitamínica
suplementar e reposição de ferrro);
Soroterapia;
●
●
Medicamentos sedativos, antidiarréicos e antiperistálticos
(reduzir a peristalse para descansar o intestino inflamado);
Preparar para a cirurgia se necessário
●
Assistência de Enfermagem à
Pacientes com Distúrbios do
Fígado e da Vesícula
Fígado
O fígado é um grande
órgão maciço, com
aproximadamente 20 cm
de diâmetro, 17 cm de
altura e peso médio de
1.4 quilo, localizado no
quadrante superior
direito da cavidade
abdominal, logo abaixo
do diafragma.
Fígado
Formação e Fígado
excreção da bile Central metabólica
●
Fígados - Funções
a) Gorduras
No fígado, as gorduras vindas do processo da
digestão é transformada em diversas
substâncias, como fosfolipídios ou colesterol,
que são essenciais na produção de nossas
células.
A deficiência de fatores da
coagulação faz com que
estes pacientes apresentem
maior risco de
sangramentos.
A digestão das proteínas produz aminoácidos, mas
também gera a amônia, uma substância tóxica para o
organismo.
●
3. Produção de bile
●
4. Produção de substâncias essenciais ao
organismo
●
- urina escura;
- perda de cabelo;
- inchaço (principalmente nas pernas);
ascite (presença de líquido na cavidade
-
abdominal).
Em casos mais avançados pode ocorrer a
encefalopatia hepática.
No entanto, durante muito tempo a doença
pode evoluir sem causar sintomas.
Tratamento:
A Cirrose é um processo patológico irreversível
que pode ser fatal. Portanto, é importante fazer
o diagnóstico precoce.
A primeira coisa a fazer diante do diagnóstico
de cirrose é eliminar o agente agressor, no
caso de álcool e drogas, ou combater o vírus
da hepatite.
O transplante pode ser a única solução para a
cura definitiva da doença.
●
Fatores de Risco
hepatite auto-imune;
●
●
Complicações
da Cirrose
Eritema palmar
Cabeça de medusa (umbigo)
Ascite
Distribuição alterada de pelos
Atrofia testicular
Icterícia
Contusões
Perda muscular
Encefalopatia
Varizes Esofágicas
Hipertensão
Varizes Esofágicas
Encefalopatia hepática
deveria eliminá-las.
Estágio Sintomas
Produz bile
Conecta a
vesícula ao
duodeno
Armazena bile
(passagem
levando-a ao
da bile)
Duodeno (digestão
das gorduras)
Vesícula Biliar
Assintomáticos Sintomáticos
desenvolver;
pancreatite biliar;
ü
●
COLELITÍASE
●
Os cálculos biliares são acúmulos de cristais que se depositam no
interior da vesícula biliar ou nas vias biliares (condutos biliares).
Quando os cálculos biliares localizam-se na vesícula biliar, a
condição é denominada colelitíase. Quando eles localizam-se nas
vias biliares, a condição é denominada coledocolitíase. Os
cálculos biliares são mais comuns em mulheres e em certos
grupos de indivíduos.
●
COLECISTITE
●
A colecistite aguda é a inflamação da parede da vesícula biliar,
comumente decorrente de um cálculo biliar localizado no ducto
cístico, que causa um episódio de dor súbita de forte intensidade.
Causas da litíase biliar
ü
Mulheres são vítimas mais freqüentes;
ü
Obesidade associada;
ü
Dieta hiperlipídica
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
ÀS AFECÇÕES UROLÓGICAS
●
Normalmente, uma pessoa possui dois rins. Cada rim possui um
ureter, que drena a urina da área coletora central do rim (pelve
renal) para a bexiga. Da bexiga, a urina drena através da uretra e
é eliminada do organismo (através do pênis nos homens e da
vulva nas mulheres).
●
A função básica dos rins é filtrar os produtos da degradação
metabólica e o excesso de sódio e de água do sangue e auxiliar
na sua eliminação do organismo. Os rins também ajudam a
regular a pressão arterial e a produção de eritrócitos (glóbulos
vermelhos).
●
Cada rim contém cerca de um milhão de unidades filtradoras
(néfrons). O néfron é constituído por uma estrutura redonda e oca
(cápsula de Bowman), que contém uma rede de vasos sangüíneos
(glomérulo). O conjunto dessas duas estruturas é denominado
corpúsculo renal.
●
Qualquer modificação da excreção normal é capaz de causar
problemas em outros sistemas do organismo, além de causar
frustração e constrangimento a uma pessoa que apresente
alteração na excreção. As pessoas que apresentam distúrbios de
eliminação urinária necessitam de ajuda, compreensão e
sensibilidade. Os profissionais de enfermagem devem auxiliá-las a
enfrentar o mal-estar e os problemas relacionados a sua auto-
imagem, bem como ajudá-las a estimular a excreção normal, a fim
de assegurar a saúde e o seu bemestar
●
Os distúrbios de eliminação urinária mais frequentes decorrem da
incapacidade funcional da bexiga, da obstrução da saída da urina ou da
incapacidade de controle voluntário da micção.
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)
●
●
Séries de etiologias clínicas que têm em comum a presença de um
número significante de microrganismos em qualquer porção do trato
urinário.
●
Esses microrganismos podem estar presentes só na urina ou pode
existir evidências de infecção. A infecção em um dos órgãos pode
disseminar-se e atingir o trato urinário.
●
Para evitar as ITU‟s , existe um sistema de defesa, o fluxo urinário, o
esvaziamento total da bexiga e o PH ácido da urina, além das defesas
imunológicas que dificultam a instalação das bactérias.Qualquer
anormalidade que impeça o fluxo livre de urina, pode predispor à
infecção.
●
Etiologia: Escherischia Coli, Enterobacter, Pseudômonas e Serratia.
Esses microorganismos encontrados normalmente no trato
gastrointestinal, contaminam a urina em função da proximidade entre o
orifício uretral e o ânus.
●
Fatores Predisponentes: Uso de roupa íntima sintética, meias calças,
jeans apertados, papel higiênico perfumado, guardanapo sanitários,
relações sexuais, catetes vesicais. Nos homens a hiperplasia dificulta
o esvaziamento da bexiga.
PIELONEFRITE: Inflamação do parênquima renal e da pelve.
●
●
Processo inflamatório agudo que envolve os glomérulos renais. GNDA
é o exemplo clássico da Síndrome Nefrítica Aguda. A síndrome
nefrítica é um conjunto de sinais e sintomas, caracterizado por
hematúria, edema, hipertensão arterial, oligúria, e proteinúria
subnefrótica.
Manifestações Clínicas:
●
●
Existem situações em que a glomerulonefrite aguda passa despercebida
pela pessoa, somente sendo descoberta após exame de urina de rotina.
A pessoa pode apresentar: Cefaléia; Mal-estar geral; Edema facial;
●
●
o Deverá encaminhar o cliente para pesar e realizará balanços hídricos,
de modo a acompanhar a recuperação da função renal pelo aumento ou
redução do edema. o Oferecer dieta com restrição de sódio, água e
proteínas , de modo a diminuir o edema, a pressão arterial e o risco de
uremia. Em nível ambulatorial, os profissionais de enfermagem devem:
●
o Salientar a importância do acompanhamento e da adesão ao
tratamento, bem como orientar quanto ao repouso que deve ser com os
membros inferiores elevados para reduzir o edema e sobre a necessidade
de pesar-se diariamente. o Instruir o paciente a notificar ao profissional
que a está acompanhando sintomas, como fadiga, náuseas, vômitos e
diminuição da urina. o Orientar a família a participar do tratamento e
acompanhamento, recebendo informações sobre o que está acontecendo,
tendo suas perguntas respondidas e sendo respeitada a sua liberdade de
expor suas preocupações
●
●
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
●
Condição em que os rins deixam repentinamente de filtrar os
resíduos do sangue. A insuficiência renal aguda desenvolve-se
rapidamente dentro de poucas horas ou alguns dias e pode ser
fatal. É mais comum em pessoas que estão gravemente doentes e
hospitalizadas.
●
Os sintomas incluem diminuição do débito urinário, inchaço
devido à retenção de líquidos, náuseas, fadiga e falta de ar. Às
vezes, os sintomas podem ser sutis ou não aparecer.
●
Além de tratar a causa subjacente, os tratamentos incluem
líquidos, medicação e diálise.
●
●
Diálise: é o processo de extração dos produtos residuais e do
excesso de água do corpo. Na hemodiálise extrai-se o sangue do
corpo e bombeia-se para o interior de um aparelho que filtra as
substâncias tóxicas, devolvendo à pessoa o sangue purificado. A
quantidade de líquido devolvido pode ser ajustada.
●
Na diálise peritoneal introduz-se dentro da cavidade abdominal
um líquido que contém uma mistura especial de glicose e de sais
que arrasta as substâncias tóxicas dos tecidos. Depois extrai-se o
líquido e despeja-se. A quantidade de glicose pode ser modificada
para extrair mais ou menos líquido do organismo.
●
Hemodiálise: um procedimento no qual o sangue é removido do
corpo e circulado através de um aparelho externo (denominado
dialisador), exige o acesso repetido à corrente sanguínea. Uma
fístula arteriovenosa (conexão artificial entre uma artéria e uma
veia) é criada cirurgicamente para facilitar o acesso.
●
RETENÇÃO URINÁRIA
●
Definição: A retenção urinária é um problema caracterizado pela incapacidade
da bexiga de se esvaziar completamente. A urina acumula-se no interior da
bexiga, distendendo as paredes da mesma e causando sensação de peso, de
desconforto e sensibilidade dolorosa à palpação da região supra púbica, além
de irritabilidade e sudorese.
●
A capacidade da bexiga varia em um adulto entre 500 a 1000ml, sem
representar grandes sofrimentos de sua musculatura. No entanto, entre 150 e
200ml já existe sinais nervosos que indicam o desejo consciente de urinar. Nos
casos graves de retenção urinária, a bexiga chega a conter 2000 ou mesmo
3000ml de urina.
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Manifestações Clínicas: O principal sinal é a ausência de diurese pelo espaço
de várias horas, assim como a distensão da bexiga, denominada de bexigoma.
●
Pode-se apenas ter a sensação de peso ou dor intensa, sempre que a
distensão da bexiga ultrapassar a capacidade normal deste órgão.
●
Etiologia:
●
-Aumento da próstata, Constipação, estreitamento e edema da
uretra como consequência de parto e cirurgia. -Ansiedade
emocional pode afetar a capacidade de relaxamento dos
esfíncteres uretrais, que são músculos de formato circular que
contraem e relaxam, controlando a saída da urina.
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Intervenções de Enfermagem:
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Nos casos de retenção urinária, todas as medidas possíveis para
estimular a diurese espontânea são adotadas, tais como: Garantir
a privacidade durante a micção; Abrir torneiras e chuveiros
próximos; Molhar os pés dos clientes acamados, pois essas
medidas ajudam a relaxar os esfíncteres uretrais; Sondagem
vesical de alívio, em último caso;
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INCONTINÊNCIA URINÁRIA
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Definição: A incontinência urinária é uma disfunção caracterizada
pela perda do controle, total ou parcial, da micção. Pode manifestar-
se em qualquer faixa etária, embora seja mais frequente no adulto. A
pessoa que apresenta este problema sente-se socialmente
marginalizada, afastando- se frequentemente das atividades sociais.
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A urgência miccional é um tipo de incontinência urinária, onde a
pessoa sente a necessidade urgente e repentina de urinar, mas não
consegue chegar a tempo até o vaso sanitário.
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Cuidados de Enfermagem: é a monitorização diária do balanço
hídrico.
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É indicado para acompanhamento daqueles que são nefropatas,
cardiopatas, edemaciados, ascíticos e que necessitam de cuidados
intensivos.
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UROLITÍASE OU CÁLCULO DO TRATO URINÁRIO
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Entre tantas substâncias que são eliminadas diariamente através da urina,
temos o cálcio e o ácido úrico, que são substâncias cristalinas, isto é, formam
cristais.
Em situações anormais, estas substâncias se cristalizam, depositando-se em
alguma parte do sistema urinário, formando os cálculos renais ou urolitíases.
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Sinais e sintomas
Podem aparecer na forma indolor, ou em crises de cólicas renais caracterizadas
por dor intensa e profunda na região lombar, eliminação de urina com sangue e
exsudato, associadas à distensão abdominal, diarréia, náuseas e vômitos,
devido à proximidade dos rins com o sistema digestório.
Esta dor característica tem origem com a obstrução, a inflamação e o edema da
mucosa do trato urinário em contato com o cálculo.
Quando o cálculo se aloja no ureter, surge dor aguda, intensa, em cólica, que
se irradia para a coxa e genitália.
Há também um frequente desejo de urinar, mas a pessoa somente elimina uma
pequena quantidade de urina.
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Cuidados de enfermagem
Alívio da dor pode ser facilitado por meio de banhos quentes ou
aplicação de calor úmido na região do flanco;
Uma ingestão elevada de líquidos deve ser mantida, pois os
cálculos se formam mais facilmente em uma urina concentrada.
No que se refere à dieta, a pessoa deve ser encorajada a seguir
um regime para evitar a formação de outros cálculos, evitando
alimentos ricos em cálcio, tais como: leite e seus derivados, gema
de ovo, vísceras e alguns vegetais como a beterraba, espinafre e
ervilhas.
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A PELE
A PELE
●
A pele é o manto de
revestimento do organismo
humano, órgão vital e, sem
ela, a sobrevivência seria
impossível. É o maior órgão
do corpo humano,
representando cerca de
16% de seu peso total.
Principais Funções da Pele:
Proteção
Termorregulação
Órgão imunitário
pele protege da desidratação
As funções metabólicas da pele (Vitamina D)
Formação de melanina
EPIDERME
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É a camada mais superficial da pele, cuja
espessura varia desde 0,04mm nas pálpebras
até 1,6mm nas regiões palmo-plantares.
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A epiderme sofre um processo de constante
renovação, que se apresenta como uma
sucessão de transformações ao longo de 28
dias.
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Não há vasos sanguíneos nessa camada, os
nutrientes e o oxigênio chegam à epiderme por
difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.
EPIDERME
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Toda a superfície cutânea está provida de
terminações nervosas capazes de captar
estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos.
Essas terminações nervosas ou receptores
cutâneos são especializados na recepção de
estímulos específicos.
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Não existem vasos sangüíneos. Os nutrientes
e oxigênio chegam à epiderme por difusão a
partir de vasos sangüíneos da derme.
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EPIDERME
Nas camadas inferiores da epiderme estão os
melanócitos, células que produzem melanina,
pigmento que determina a coloração da pele.
As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas
– encontram-se mergulhadas na derme,
embora tenham origem epidérmica. O suor
(composto de água, sais e um pouco de uréia)
é drenado pelo duto das glândulas
sudoríparas, enquanto a secreção sebácea
(secreção gordurosa que lubrifica a epiderme
e os pêlos) sai pelos poros de onde emergem
os pêlos.
DERME
É a camada intermediária da pele que dá sustentação
para a epiderme. É a mais espessa das três camadas. Rica
em fibroblastos (células responsáveis pela produção de
colágeno e elastina) que fabricam essas proteínas para
sustentação do tecido.
Divide-se em duas camadas:
Papilar e Reticular.
É na derme que se localizam os vasos sanguíneos
que nutrem a epiderme, vasos linfáticos e também
os nervos e os órgãos sensoriais a eles associados.
Estes incluem vários tipos de sensores:
Anexos Cutâneos da Derme
Vasos Sanguíneos;
●
Vasos Linfáticos;
●
Unhas;
●
Folículos Pilosos;
●
●
HIPODERME
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Hipoderme ou tecido celular subcutâneo é a camada mais profunda
da pele, composta por células adiposas (células de gordura), tecido
fibroso, nervos e vasos sanguíneos de maior calibre.
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É um tecido conjuntivo frouxo ou adiposo que faz conexão entre a derme e
a fáscia muscular e a camada de tecido adiposo é variável à pessoa e
localização.
FUNÇÕES:
●
– Depósito Nutritivo;
– Isolamento Térmico;
– Modela a superfície corporal;
– Reservatório energético;
– Absorção de choque
– Fixação dos órgãos.
●
TIPOS DE PELE
Pele Normal/ Eudérmica: tem superfície lisa, flexível,
lubrificante e umedecida.
É uma pele equilibrada (conteúdo hídrico e o conteúdo graxo),
tem superfície lisa, flexível, lubrificante e umedecida. Os poros
são fechados.
É a pele típica das crianças, com brilho e cor uniforme. Trata-se
da pele “ideal”.
TIPOS DE PELE
●
Pele Oleosa/ graxa: é
uma pele que apresenta
alto brilho, muito protegida
e resistente, acumulando
muita sujidade do
ambiente.
●
Contém pontos negros e
poros dilatados.
●
●
TIPOS DE PELE
Pele Seca/ Pele desidratada/ alípica:
caracterizada pela diminuição hídrica normal
e secreção sebácea normal é uma pele fina,
opaca com tendência a se descamar, por ser
muito delicada se irrita com facilidade.
Apresenta poros bem fechados. E as linhas de
expressão aparecem mais cedo.
TIPOS DE PELE
Pele hidratada: aumento de teor
hídrico. Hiperidrose.
TIPOS DE PELE
●
Pele Mista: A zona T
do rosto (testa, nariz
e queixo), apresenta
características de pele
oleosa , enquanto que
as partes laterais
(bochechas e ao redor
dos olhos) apresentam
características de pele
seca.
DESIDRATAÇÃO
●
A Desidratação ocorre quando os níveis de
água no organismo estão baixos.
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Oclusão: ingredientes lipídicos (gordurosos)
que limitam a evaporação da água endógena.
●
●
Umectação: substância que retém água na
superfície da pele.
●
Cuidados Diários com a Pele
Higienização: o objetivo da
higienização é remover células
mortas, maquilagem, secreções
sebáceas e impurezas.
Alguns produtos destinados
a higienização:
Leites ou loções de limpeza:
indicado para uma pele seca e
normal.
Géis de limpeza: indicado para
pele mista à oleosa.
Cuidados Diários com a Pele
Esfoliação: o objetivo da esfoliação é
remover as células mortas da pele.
Para a escolha do esfoliante, é necessário
verificar a espessura da pele e o estado
geral no qual ela se encontra. Por
exemplo, para uma pele seca deve ser
utilizado um esfoliante menos agressivo.
Cuidados Diários com a Pele
●
Tonificação: tem como
função firmar a pele, reduzir
o tamanho dos poros ,
auxiliando na retirada de
eventuais resíduos de outros
produtos, restabelecer o PH
da pele.
●
A quantidade de álcool
presente no tônico diminui de
acordo com o tipo de pele:
oleosa, mista, normal e seca.
Cuidados Diários com a Pele
●
Proteção Solar: o filtro
solar tem como função
filtrar ou bloquear as
radiações solares.
●
Para pele mista e
oleosa, prefira filtro
solar a base de gel, gel
creme ou creme gel. E
para uma pele seca
bases em cremes.
●
Tabagismo
●
O hábito de fumar
acumula efeitos na pele
como rugas precoce,
perda do brilho e
elasticidade, e
diminuição do colágeno.
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A pele é um importante órgão na clínica de várias doenças ou
condições benignas que a afetam principalmente ou
primariamente outros órgãos:
Acantose nigricans - forma de hiperplasia do
epitélio da pele.
Acne - inflamação dos folículos pilosos devido a
infecção pela bactéria Propionibacterium acnes.
Alopécia - redução parcial ou total de pêlos ou
cabelos em uma determinada área de pele.
Carbúnculo - doença infecciosa causada pelo
Bacillus anthracis com manifestações cutâneas
importantes.
Celulite - alteração do tecido subcutâneo e
gorduroso da pele causando irregularidades na
superfície.
Dermatite seborreica - doença inflamatória da
pele com etiologia auto-imune.
Efélis ou sarda - é uma hiperpigmentação fotorreativa em alguns
pontos da pele que até certo ponto pode ser considerada sem
importância (normalmente não necessita de preocupação).
Hemangioma - tumor benigno causado por um crescimento anormal
de vasos sanguíneos.
Ictiose - doença genética com formação de pseudo-escamas na pele.
Impetigo - infecção da pele com formação de pústulas por
Staphylococcus aureus ou Streptococcus.
Lentigo - pigmentação da pele semelhante à efelis, mas que não
aparece e desaparece com as estações do ano.
Melanoma maligno - tumor dos melanócitos da pele.
Melasma - escurecimento da pele devido a hormonios femininos que
ocorre sobretudo na gravidez.
Molusco contagioso - pápula devido a infecção pelo vírus do molusco
contagioso.
Nevo - mancha, pinta ou sinal na pele.
Pelagra - dermatite devido a deficiência vitamínica.
Psoríase - doença auto-imune da pele, aspecto de intensa descamação.
Rosácea (doença)
Pênfigo - doença com formação de bolhas de causa auto-imune. Pode ser fatal.
Queimadura
Tinha - infecção cutânea com fungos. A forma mais importante é o pé de atleta.
Tumores da pele - outras neoplasias comuns da pele, como nevos (pontos
negros - benigno) e carcinomas epidermóides ou basalóides.
Urticária, Eczema e Eritema multiforme -reações alérgicas da pele.
Verruga - lesão neoplásica benigna causada por infecção com papilomavirus.
Vitiligo - doença auto-imune da pele (um dos fatores é o psicológico) faz com
que determinadas regiões do corpo (começando geralmente nas
extremidades) sofram despigmentação, ficando muito mais clara que a pele
normal, necessita de tratamento médico.
Obrigadoooo !
Anatomia ocular
Esclera e Córnea
ESCLERA
Sintomas
Os sintomas característicos do herpes ocular são olho vermelho e
lacrimejante, dor ocular, visão turva, ardência, fotofobia, edema, sensação de
corpo estranho nos olhos.
CONJUNTIVITE