Muitos Cristãos São Como Esta Avó

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Muitos cristãos são como esta Avó.

A verdade é que estão a ser totalmente


amparados por Deus, mas receiam confiar a totalidade do seu peso sobre Ele.
Em consequência, são atormentados por ansiedade e não conseguem apreciar o
voo.

Poucos de nós desconhecem o que é a ansiedade. Ela invade coisas grandes e


pequenas, corroendo-nos as entranhas. Alguém descreveu graficamente a
ansiedade como “um pequeno riacho de medo a correr pela mente. Se
encorajada, constrói um canal por onde passam a correr todos os outros
pensamentos” (Arthur Roche, Reader’s Digest [6/88], p. 64). Com frequência,
ouvimos expressões como “estar esgotado” ou “ter um ataque de pânico”.
Embora eu discorde da sua abordagem psicológica a este problema, os
psiquiatras cristãos Frank Minirth e Paul Meier afirmam que a ansiedade é a
perturbação mental mais comum que encontram na sua rede de clínicas a nível
nacional (Worry-Free Living [Thomas Nelson], p. 17).
Muitas vezes, sentimo-nos ansiosos por questões financeiras: como vamos
conseguir pagar as contas do mês? Como é que vou poder arranjar o meu carro
se este avariar? E se eu perder o meu emprego? Como vamos poder mandar os
miúdos para a Universidade? Como vamos conseguir pagar as despesas
médicas? Como é que alguma vez vamos conseguir poupar o suficiente para a
reforma? E se a economia entrar em recessão?
Sentimos ansiedade relativamente à nossa saúde, especialmente à medida que
envelhecemos: e se eu vier a ter cancro ou Alzheimer? E se eu ficar incapacitado
ou tiver de ir para um Lar? Quando somos jovens, podemos ter preocupações
semelhantes relativamente aos nossos pais.
Ficamos ansiosos por causa dos nossos filhos: será que vão crescer bem? Vão
evitar drogas e a imoralidade sexual? Vão estar seguros neste mundo infestado
de crime? Vão conseguir entrar na Universidade e ter um emprego bem pago?
Vão casar com uma pessoa piedosa e ter uma família feliz? Em que tipo de
mundo os seus filhos terão de viver?
Esta lista poderia continuar indefinidamente. Talvez fique ansioso só de me
ouvir a enumerar diferentes razões para sentir ansiedade! Por vezes, nem sequer
conseguimos identificar a razão específica para sentirmos ansiedade, mas ela lá
está, perturbando-nos constantemente. Se não aprendermos a lidar bem com
ela, pode causar-nos todo o tipo de problemas de saúde, que por sua vez vão
aumentar a nossa ansiedade!

Jesus prometeu àqueles que O seguem: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz;
não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se
atemorize” (João 14:27). Ele proferiu estas palavras reconfortantes na noite
mais difícil que enfrentou na terra – a noite antes da Sua crucificação. Sete vezes
no Novo Testamento o nosso Deus é chamado Deus ou Senhor da paz. Essa paz
pode ser constante na vida de um cristão, mesmo na adversidade. No nosso
texto, Paulo, feito prisioneiro, explica-nos como:

Para experienciar a paz de Deus em vez de ansiedade, ore com


gratidão a respeito de cada preocupação.

Existem três palavras-chave nestes versículos: ansioso; oração; e paz.


Estar ansioso é o problema que nos é dito para abandonar; a oração é a prática
que devemos adoptar; a paz é o resultado prometido por Deus.
1. Devemos pôr de lado a ansiedade, que é
pecado.
“Não andeis ansiosos por coisa alguma.” No Sermão do Monte, Jesus deixou
claro que a ansiedade advém da falta de fé e de um foco errado nas coisas do
mundo, em vez de no reino de Deus (Mateus 6:25-34, especialmente os
versículos 30 e 33). Se desculpamos a nossa ansiedade dizendo “Bem, faz parte
de ser humano”, ou “Qualquer pessoa se sentiria ansiosa nesta situação”, não a
vamos ultrapassar, pois não estamos a confrontar a verdadeira causa –
nomeadamente, o pecado de não crer em Deus e de não procurar o Seu reino e
justiça em primeiro lugar.

Como mencionei a semana passada, o nosso testemunho cristão diante de um


mundo perdido é um dos principais temas abordados por Paulo na Epístola aos
Filipenses. Ele quer que os cristãos experimentem a alegria de Deus em
qualquer situação, não apenas para que sejam pessoas felizes, mas para serem
testemunhas eficazes de Jesus Cristo (leia Filipenses 2:14-18). Por outras
palavras, devemos procurar primeiro o reino de Deus, não a nossa própria
felicidade. Se um não-cristão vir um crente subjugado por ansiedade e
preocupações, não lhe vai certamente perguntar como pode ter o que ele tem! A
ansiedade e a alegria excluem-se mutuamente. Assim, para bem do nosso
testemunho de Jesus Cristo, é fundamental que aprendamos a usufruir da paz
de Deus, especialmente diante da adversidade.

Isto significa que, no que toca a lidar com a ansiedade, devemos começar por
confrontar as nossas razões para querer ter paz. Se a razão para desejarmos
estar livres de ansiedade é gozar uma vida tranquila e agradável, o nosso foco é
egocêntrico e, portanto, errado. Muitas pessoas recorrem a Cristo porque se
sentem ansiosas e desejam a paz que Ele oferece. Contudo, se não lidarem com o
facto de que vivem para agradar a si mesmas e não a Deus, acabarão por cair
numa existência egocêntrica, “usando Deus” para sua própria paz e conforto.
Jesus disse: “Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a
vida por minha causa e pelo Evangelho, salvá-la-á” (Marcos 8:35). A paz que
Cristo oferece advém de O enaltecer como Senhor e viver para o Seu reino.

Na parábola do semeador (Lucas 8:14), Jesus alerta que a semente caída entre
os espinhos representa aqueles que ouvem o Evangelho e, “ao seguirem o seu
caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres
desta vida, e não amadurecem”. Preocupações é o termo relacionado com o verbo
grego andar ansioso no nosso texto. O que assusta nas palavras de Jesus é isto:
no meu entendimento desta parábola, apenas um dos grupos é verdadeiramente
salvo, nomeadamente, aquele que frutifica com perseverança. Aqueles que
afirmam crer, mas que depois são sufocados por preocupações, riquezas e
prazeres nunca tiraram o seu ego do trono das suas vidas para colocar Jesus e o
Seu reino em primeiro lugar. São levados a pensar que são cristãos, mas a
verdade é que vivem com o mesmo foco do mundo, isto é, a procura do prazer e
paz individuais.
Em relação a Filipenses 4:6, isto significa que o texto não se trata de uma
simples fórmula, do género “Se está ansioso, experimente orar; funciona”. Na
verdade, significa que “Se está ansioso, examine a sua falta de fé no Deus vivo,
que prometeu prover as necessidades básicas dos Seus filhos”. Ou “Examine o
seu foco; se vive para Cristo e para o Seu reino, ou se para si mesmo”. Qualquer
que seja a raiz do problema, a ansiedade é um pecado que deve ser confessado a
Deus e abandonado.
Antes de deixarmos este tópico, permita-me clarificar que Paulo não encoraja
uma atitude descuidada, despreocupada ou irresponsável relativamente a
pessoas ou problemas. Já vi cristãos transitarem de um estado de ansiedade
para apatia ou inacção, afirmando que estão a cumprir o mandamento de não
estarem ansiosos. Porém, os cristãos devem preocupar-se profundamente com
as pessoas e os seus problemas, trabalhando arduamente para os resolver. Como
membros do mesmo corpo, devemos ter cuidado mútuo uns com os outros (1
Coríntios 12:25). Paulo menciona a preocupação que suporta diariamente por
todas as igrejas (2 Coríntios 11:28). Ele diz aos Filipenses que Timóteo estava
genuinamente interessado no bem-estar deles (Filipenses 2:20). Em cada um
destes versículos, o termo correspondente a preocupação equivale à palavra
grega para ansioso; porém, não diz respeito a ansiedade pecaminosa, mas a uma
preocupação fundamentada. É adequado pensar no nosso bem-estar futuro, na
medida em que somos responsáveis por planear e poupar para as nossas
necessidades (Provérbios 6:6-11).
Mas a preocupação fundamentada transforma-se em ansiedade pecaminosa
quando deixamos de ter fé no papel de Deus enquanto Senhor Soberano e
provedor, bem como quando nos colocamos no centro, em vez do reino de Deus
e a sua justiça. Assim, o primeiro passo para lidar com a ansiedade é examinar
se a mesma se deve a falta de fé ou a um foco errado em nós mesmos. Confesse a
Deus o seu pecado e submeta-se a Ele.

2. Devemos orar com gratidão acerca de todas as


preocupações.
Paulo menciona quatro palavras gregas para oração cujo significado se
sobrepõe, mas que também é útil distinguir: oração, súplicas, acção de graças e
pedidos.

*Oração – palavra generalista para oração, usada sempre com referência a Deus,
em tom de reverência. Quando Paulo nos diz para apresentarmos os nossos
pedidos “a Deus”, o termo grego significa “cara a cara com Deus”, isto é,
apresentarmo-nos directamente diante d'Ele. Isto significa que, ao orarmos,
devemos recordar que vamos entrar na presença do Deus santo, diante do qual
até os anjos cobrem o rosto e clamam “Santo, santo, santo é o Senhor dos
Exércitos” (Isaías 6:3). Sim, é verdade que Ele nos acolhe na Sua presença tal
como um pai acolhe os filhos. Através do nosso Sumo-sacerdote, o Senhor
Jesus, Deus convida-nos a aproximarmo-nos confiadamente do trono da graça,
a fim de alcançarmos misericórdia e graça para nos auxiliar em tempos de
necessidade (Hebreus 4:16). Porém, devemos recordar que é do trono do
universo e do Deus Soberano e Eterno que nos aproximamos.
Isto implica, como é óbvio, que, sempre que nos aproximamos de Deus em
oração, devemos examinar os nossos corações e confessar e abandonar todo o
pecado. Como declarou o salmista: “Se eu acalentasse o pecado no coração, o
Senhor não me ouviria” (Salmos 66:18). Mas também temos a garantia de que,
se confessarmos os nossos pecados, o sangue de Jesus é suficiente para nos
purificar (1 João 1:7,9).

Repare que é recomendado ao crente que se aproxime directamente de Deus na


oração. Cristo é o nosso mediador e Sumo-sacerdote. O Espírito Santo que
habita em cada crente incita-nos a orar, intercedendo por nós (Romanos 8:26-
27). Assim, a oração é uma aproximação pessoal ao Deus Trino. Não devemos
orar a Maria nem aos chamados “santos”. Não precisamos da mediação de
nenhum sacerdote humano. Enquanto crentes, todos somos sacerdotes diante
de Deus, capazes de nos aproximarmos directamente d'Ele através da oração
eficaz.

*Súplicas – esta palavra enfatiza o sentido de necessidade e contempla pedidos


específicos. Por vezes, há quem pergunte: “Porquê orar, se Deus já sabe do que
precisamos?” João Calvino escreveu algumas das palavras mais profundas e
práticas a respeito da oração que alguma vez li (Institutas da Religião
Cristã [Eerdmans], ed. de John McNeill, III:XX). Ele realça que tudo o que
precisamos e não temos se encontra “em Deus e no nosso Senhor Jesus Cristo,
ao qual o Pai confiou a plenitude da Sua recompensa” (III:XX:1). É através da
oração “que alcançamos as riquezas que o nosso Pai Celeste nos oferece”
(III:XX:2). A oração é mais para nosso bem do que para Deus. Mostra-nos a
nossa necessidade total de Deus – não somente para certos benefícios
temporais. Leva-nos a depender d'Ele, de modo a que O “procuremos, amemos e
sirvamos, à medida que nos acostumamos a correr para Ele diante de cada
necessidade, como uma âncora sagrada”. Purifica os nossos desejos, uma vez
que os apresentamos diante de Deus. Prepara-nos para receber com gratidão o
que Ele nos oferece, lembrando-nos que tudo provém da Sua mão. Ajuda-nos a
meditar na Sua bondade, enquanto nos alegramos com as Suas dádivas.
Confirma a nossa própria fraqueza e a grandiosa providência e fidelidade de
Deus, que responde às nossas necessidades (Calvino desenvolve estes tópicos
em III:XX:3).
Isto significa que as nossas súplicas devem ser concordantes com a vontade e
propósito de Deus. Na Oração do Senhor, aprendemos que o primeiro foco das
nossas orações deve ser o reino de Deus e a sua justiça, e só depois as nossas
necessidades pessoais (Mateus 6:9-13).

*Acção de graças – Se está ansioso, é provável que se encontre numa situação


que lhe dê razões para ter ansiedade! Nessas alturas, a acção de graças não
surge de forma automática ou espontânea. Tem de ser feita de forma deliberada,
com fé. Em tempos de adversidade, a acção de graças reflecte em três
aspectos: (1) Relembrar a providência de Deus no passado. Pense na fidelidade que
Deus já mostrou para consigo até agora e perceba de que forma a Sua
misericórdia o sustentou. Ele tem estado consigo em todas as provações. Ele
jamais abandona ou desampara os Seus filhos, ainda que enfrentemos
perseguição ou mesmo a morte por Sua causa.
(2) Submissão à soberania de Deus no presente. Agradecer a Deus no meio de uma
crise ou provação é dizer: “Senhor, eu não compreendo, mas submeto-me ao
Teu propósito soberano nesta situação. Confio que sabes o que estás a fazer e
que farás com que tudo resulte em bem.” Não devemos agradecer a Deus apenas
quando sentimos vontade de o fazer, mas também quando não a sentimos (1
Tessalonicenses 5:18).
(3) Confiança na suficiência futura de Deus. Um coração grato confia no Deus todo-
suficiente, sabendo que, ainda que não percebamos exactamente como o vai
fazer, Ele proverá a todas as nossas necessidades se nos confiarmos a Ele. Adoro
Jeremias 32:17, especialmente quando penso no respectivo contexto. Jeremias
encontrava-se na prisão. Nabucodonosor montara um cerco a Jerusalém, que
estava prestes a cair (32:2). Nessa situação, o Senhor pediu a Jeremias que
fizesse algo que todos achariam louco – comprar um campo ao seu tio. Toda a
gente sabe que não se desperdiça dinheiro a comprar terrenos quando um país
está preste a cair sob o comando de um tirano estrangeiro. Porém, Deus queria
mostrar ao Seu povo que “casas, campos e vinhas tornarão a ser comprados
nesta terra” (32:15). Depois, Jeremias orou: “Ah! Soberano Senhor, Tu fizeste os
céus e a terra pelo Teu grande poder e pelo Teu braço estendido. Nada é
demasiado difícil para ti” (32:17). Jeremias confiou na suficiência futura de
Deus.
Quando cheguei a esta igreja, tínhamos problemas difíceis para resolver.
Organizámos uma reunião crucial, que tanto podia apoiar a minha liderança
como ir contra mim. Passei o dia a orar e a jejuar mas, ao sair do carro,
enquanto caminhava pelo passeio, senti-me ansioso. Estava a recitar Filipenses
4:6 quando quatro palavras pequeninas, “com acção de graças”, me
despertaram a atenção, e o Senhor me lembrou que eu não havia agradecido
pela situação difícil. Parei e disse: “Obrigado, Senhor, mesmo por estas
provações”; de imediato, fui inundado pela Sua paz. Ele actuou nessa reunião de
forma óbvia.

*Pedidos – esta palavra sobrepõe-se a “súplicas”, enfatizando a natureza


definitiva e específica dos nossos pedidos ao Senhor. Frequentemente, as nossas
orações são tão vagas e generalistas que não temos forma de saber se Deus lhes
deu ou não resposta. Este é o termo utilizado quando Jesus nos diz: “Pedi, e dar-
se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mateus 7:7). Ele
continua a ilustrar esta perspectiva explicando que, se um menino pedir ao pai
uma fatia de pão, este não lhe vai dar uma pedra. Se pedir um peixe para comer,
o pai não lhe vai dar uma serpente. Jesus conclui, dizendo: “Se vós, pois, sendo
maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está
nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:11). Peça ao Pai e, se for
bom para si, Ele lho dará!
Por vezes, não fazemos certos pedidos por nos parecerem demasiado triviais ou
insignificantes para partilhar com Deus. Contudo, se são grandes o suficiente
para me deixarem ansioso, são grandes o suficiente para expor diante de Deus.
Uma senhora perguntou ao professor bíblico britânico, Campbell Morgan:
“Acha que devíamos orar sobre pequenas coisas das nossas vidas, ou apenas
sobre as grandes?” Ele respondeu: “Senhora, consegue pensar em alguma coisa
na sua vida que seja grande para Deus?” Assim, sempre que se sentir ansioso,
aproxime-se de Deus com uma oração reverente, humilde, específica e grata. O
resultado:
3. É-nos prometida a paz incomparável de
Deus quando oramos.
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a
vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7). Não se trata de uma paz
psicológica, conseguida à custa de técnicas de coping. Os psiquiatras cristãos que
mencionei previamente propõem vários tipos de métodos psicológicos (a par
com “espirituais”) e de “senso comum” para alívio da ansiedade, incluindo
escolher uma frase (qualquer uma serve, segundo eles) e repeti-la vezes sem
conta (p. 110-111)! Isto não passa de Meditação Transcendental disfarçada!
Porém, Paulo fala da paz que provém de Deus, que nunca está sujeito a
ansiedade, pois é o Criador soberano e omnipotente, Senhor do Universo. Nada
O apanha desprevenido ou O faz roer as unhas, pensando como é que as coisas
vão correr. Esta é a paz que Jesus prometeu – “não como o mundo a dá”. Não é
explicável por meios humanos. Mas, graças a Deus, é real, e todos os filhos de
Deus a conhecem e sabem que provém apenas de Deus, não de estratégias
psicológicas.
Repare que, tal como uma sentinela, esta paz guarda o nosso eu interior, os
nossos corações (termo abrangente que designa todo o nosso ser) e mentes
(especificamente, os nossos pensamentos, que ameaçam atrapalhar-nos) em
Cristo Jesus. Encontramo-nos em união íntima e permanente com Ele; para
chegar até nós, a ansiedade tem de passar primeiro por Cristo Jesus! Portanto, o
que Deus promete não é apenas uma solução rápida, na qual a oração se torna
uma técnica que lhe trará calma quando se encontrar num momento crítico.
Paulo refere-se a uma relação íntima, contínua e em constante aprofundamento
com o Deus da paz, na qual se procura agradar-Lhe em pensamento, palavras e
obras. Em tempos de adversidade, basta aproximar-se do Deus da paz, focar-se
na graça que demonstra para consigo em Cristo Jesus e abrir-Lhe o coração; em
resultado, a Sua paz guardará o seu coração

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