Poste de Fibra
Poste de Fibra
Poste de Fibra
Figura 1. DIMENSIONAL
OBS.:
1. Cotas em milímetros
2. As tolerâncias não são acumulativas e quando não indicadas, consultar a NTC 810001 -
Materiais de Distribuição - Especificação.
3. A massa média indicada na Tabela 1 desta NTC aplica-se a projeto e transporte;
4. Para efeito de fabricação a massa média não poderá ser superior a uma tolerância de
10%.
5. O poste poderá ser fabricado em até 3 partes a fim de facilitar o manuseio e o transporte.
Para o caso de seccionamento o poste será ensaiado totalmente montado e os valores a
serem considerados serão os mesmos do poste inteiro.
6. Deverão ser instalados tubetes com 18 mm de diâmetro interno a cada 400 mm, no
mínimo, sendo que o primeiro fica a 250 mm do topo. Esses tubetes têm a função de
facilitar a passagem do agulhão do conjunto de segurança para o trabalho em altura. Estes
tubetes devem utilizar materiais resistentes à UV e resistentes à compressão do agulhão e
à aperto dos parafusos para fixação de equipamentos nas cruzetas.
7. Todos os demais orifícios devem ser fechados com tampões de materiais resistentes à UV
com perfeita vedação contra a entrada de água e de fácil remoção para a instalação de
parafusos.
8. Os postes deverão ter furação para passagem de cabos de aterramento conforme figura
acima. Essa furação deverá ser tampada com material resistente à UV. Para entrada dos
cabos de aterramento será utilizada alguma furação disponível sem tubete da parte
superior do poste.
9. Dimensões diferentes do topo base e peso, poderão ser aceitas mediante prévia aprovação
formalizada da Copel e aprovação de Ficha Técnica.
10. O topo quadrado dos postes deverão ter no mínimo 100 mm de face plana para apoio
adequado das cruzetas.
11. A tampa da base do postes deverão conter a informação do comprimento e residência
nominal dos postes além da indicação “Quebrar antes de instalar”.
12. A transição da parte circular para a porte cônica deverá ser feita da forma mais suave
possível para não dificultar instalação de equipamentos.
13. O topo e a base devem ser fechados, todavia o fechamento da base deve ser de fácil
retirada.
DIMENSÕES
Resistência Massa de
Código Comprimento Nominal Rn Face A/B Região com FACE A referência
NTC nominal L±50 Tipo (daN) faces
COPEL Topo Base (±30) (kg)
(mm) quadradas
Face A/B B±10 A±10 D±50 E F
20009350 10500 F 150 180 370 3000 1650 1475 108
20007884 10500 F 300 180 370 3000 1650 1475 150
20007888 10500 F 600 180 370 3000 1650 1475 175
810425 20009357 12000 F 300 180 430 4525 1800 2775 185
20007912 12000 F 600 180 430 4525 1800 2775 240
20015172 12000 F 1000 288 508 4525 1800 2775 399
20015173 12000 F 2000 310 530 4525 1800 2775 731
20015174 12000 F 3000 332 552 4525 1800 2775 1081
Nota:
Valores de força para ensaio de carga vertical de acordo com a NTC 810001 – postes de concreto e
ABNT NBR 8451-3:2011
Momento
Forças
Fletor - Força F
Adicional
MA Carregamento Vertical
Resistência FA
Compri no plano (daN)
Nominal no plano de
-mento de
Código Rn aplicação
NTC nominal aplicação
COPEL (daN) dos
L 50 dos
esforços
(mm) esforços Nominal Excepcional Ruptura
(daN)
(daN.m)
Face A/B Face A/B Face A/B Face A/B Face A/B
Nota:
- Valores MA e FA mínimos de acordo com a NTC 81001 – Postes de Concreto e ABNT NBR 8451-
3:2011
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ........................................................................................................................................................ 6
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ....................................................................... 6
3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................... 7
4. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................... 7
4.2. Condições de utilização ................................................................................................................................... 7
4.3. Placa de identificação ...................................................................................................................................... 7
4.4. Proteção superficial mecânica e contra radiação ultravioleta........................................................................... 8
4.5. Acabamento ..................................................................................................................................................... 8
4.6. Indicações ........................................................................................................................................................ 8
4.7. Cor ................................................................................................................................................................... 8
4.8. Período de cura ................................................................................................................................................ 9
4.9. Durabilidade dos postes de fibra ...................................................................................................................... 9
4.10. Resistência Mecânica ....................................................................................................................................... 9
4.10.1. Resistência à propagação de chamas ....................................................................................9
4.10.2. Resistência da proteção superficial .......................................................................................9
4.10.3. Resistência ao ataque de agentes naturais físicos e biológicos ............................................9
4.10.4. Resistência à descarga atmosférica, campo elétrico e arco de potência..............................9
4.10.5. Resistência à corrosão ...........................................................................................................9
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................................................ 9
6. ENSAIOS .......................................................................................................................................................... 11
6.1. Ensaio de comprovação da retilineidade do poste ......................................................................................... 11
6.2. Ensaio mecânico de resistência à flexão ........................................................................................................ 11
6.3. Ensaio de verificação do limite de carregamento excepcional (140% da carga nominal) ............................ 12
6.4. Ensaio de verificação da carga de ruptura...................................................................................................... 12
6.5. Ensaio de verificação da carga vertical .......................................................................................................... 12
6.6. Determinação do momento fletor .................................................................................................................. 13
6.7. Ensaio de propagação de chamas ................................................................................................................... 13
6.8. Ensaio de absorção de água ........................................................................................................................... 13
6.9. Ensaio de rigidez dielétrica ............................................................................................................................ 14
6.10. Ensaios mecânicos do composto antes e após envelhecimento em câmara de intemperismo (2000 horas)
14
6.11. Ensaio de verificação da resistência ao trilhamento elétrico e erosão ........................................................... 14
6.12. Ensaio de flamabilidade ................................................................................................................................. 14
6.13. Qualidade da proteção superficial .................................................................................................................. 15
7. GARANTIA ..................................................................................................................................................... 15
8. ENSAIOS .......................................................................................................................................................... 15
8.1. Ensaios de tipo ............................................................................................................................................... 15
1. OBJETIVO
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos postes de fibra
de vidro de seção quadrada no topo e circular na base a serem utilizados em montagens de redes
aéreas de distribuição.
- NTC Copel 810001 – Poste e contraposte de concreto armado de seção duplo T –Especificação;
- NTC 812000 – Arruela Quadrada
- UL 94 Test for flammability of plastics materials for parts in devices and appliances;
- NBR 8451-3 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica;
- NBR 5310 Materiais plásticos para fins elétricos - Determinação da absorção de água;
- ASTM D-149 Standard test method for dielectric breakdown voltage and dielectric strength of
solid electrical insulation materials at commercial power frequencies;
- ASTM G-155 Standard practice for operating xenon-arc light apparatus for exposure of
nonmetallic materials;
- NBR NM IEC 60811-1-1 Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capitulo1: Medição de
espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;
- NBR 10296 Material isolante elétrico - Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e a
erosão sob severas condições ambientais;
- ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos -
Procedimentos;
- NBR 5427 Guia para utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e
procedimentos na inspeção por atributos;
- NBR 5456 Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade em geral - Terminologia;
- NBR 6936 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão;
- NBR 15956 Cruzetas poliméricas - Especificação, métodos de ensaio, padronização e critérios de
aceitação;
- NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
O poste deve ser fabricado com material compósito contendo resina poliester reforçada com fibra
de vidro e aditivos e que garantam qualidades mínimas iguais ou superiores aos requisitos desta
especificação.
Deverá ter dimensões conforme Figura 1 e Tabela 1 , e resistência mecânica mínima conforme
Tabelas 2.
Os postes devem apesentar resistência ao ataque de agentes, físicos e biológicos durante a vida
útil mínima de 40 anos e para as seguintes condições :
- temperaturas entre -10 ºC e 45 ºC, com média não superior a 35 ºC e altitude de até 1000 m;
- umidade relativa o ar de até 100%;
- exposição ao sol e poluentes rurais, urbanos, industriais e marítimos.
Os postes deverão conter placas de alumínio ou aço inox , com identificação indelével e resistente
às intempéries durante toda a vida útil do poste. Ao menos, os valores das grandezas e unidades (
ex. 600daN, 12m, mês e ano de fabricação) e a identificação do fabricante, devem ser marcadas
em baixo relevo.
Estas etiquetas devem ter seus cantos arredondados para evitar acidentes.
Deverá ser utilizado GEL COAT com resina ISOFTÁLICA como proteção superficial contra
radiação ultravioleta e também, proteção de usuários contra irritação causada pela fibra de vidro
durante a vida útil dos postes. Esta proteção com GEL COAT deve ser aplicada durante o processo
de cura da resina para garantir perfeita aderência à resina do poste.
A proteção superficial deve ter resistência à propagação de chamas e deverá ser na cor cinza.
4.5. Acabamento
4.6. Indicações
4.7. Cor
O poste deverá ter proteção superficial com Gel Coat na cor cinza claro.
Outra tonalidade de cinza poderá ser aceita mediante aprovação prévia e formal da Copel.
Os postes de fibra deverão apresentar as condições abaixo durante toda sua vida útil.
Deverão ser utilizados aditivos na resina e na camada de proteção superficial que garantam a não
propagação de chamas.
Os postes deverão manter a proteção superficial de modo à não provocar irritações na pele e
respiratórias nas pessoas que manusearem os mesmos e população em geral.
Os postes devem ser resistentes à descarga atmosférica, campo elétrico e arco de potência de
forma a manter as propriedades elétricas e mecânicas do material.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.2. Engastamento
O comprimento do engastamento (e) a ser adotado para os postes obtém-se a partir de:
e = 0,1 L + 0,60 m
onde:
L = é o comprimento do poste em metros
5.3. Elasticidade
Quando aplicada tração igual à resistência nominal, os postes não devem apresentar flechas
superiores aos valores indicados na tabela 2.
A flecha residual não deve ser superior a 0,5% do comprimento nominal do poste, conforme
tabela 2 e deverá ser medida após 10 minutos da retirada da força aplicada.
A resistência à ruptura não deve ser inferior a duas vezes a resistência nominal.
A aplicação dos esforços de tração deverão ser feitas utilizando parafusos passantes na furação dos
postes e com arruelas quadradas conforme NTC 812000 (38 x 38 mm x 3 mm de espessura).
Conforme detalhado na Figura 1, o poste deve conter furação adequada para passagem do
condutor de aterramento de até 70mm2.
5.6. Poste deve ser Retilíneo
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio de eixo inferior a 0,3% do comprimento
nominal. Este desvio deve ser medido conforme item 4.1 alínea c) da NBR:8451 – 3 de 2011.
As seções próximas ao topo devem ser projetadas de maneira a suportar o momento fletor
nominal (MA) e a carga vertical de acordo com os valores apresentados na tabela 3.
As fissuras que surgirem durante a aplicação das cargas no ensaio de cargas verticais e do
momento fletor, conforme Tabela 3, não podem ser superiores a 0,3mm e, ao retirar os esforços,
devem fechar-se ou tornar-se capilares.
Apenas para o ensaio de carga vertical, ao aplicar 140% da força indicada na Tabela 3, serão
admitidas fissuras superiores a 0,3mm desde, ao retirar o esforço, estas se fechem e se tornem
capilares. Quando da aplicação da carga de ruptura, o poste será considerado aprovado se resistir,
sem se romper, a uma carga de duas vezes o valor da força indicada na tabela supracitada.
O fabricante deverá ser atender toda legislação estadual e federal relativa ao meio ambiente e
legislação trabalhista.
6. ENSAIOS
Este desvio deve ser medido conforme item 4.1 alínea c) da NBR:8451 – 3 de 2011.
Condição de aprovação:
O poste deve apresentar um desvio máximo de 0,3% em reação ao comprimento do poste.
Nota:
Na transição da área circular para quadrada é permitida menor retilineidade.
Condição de aprovação:
a) o poste não pode apresentar fissuras ou trincas;
b) a flecha medida em cada extremidade, no plano de aplicação das cargas, não pode ser
superior ao estabelecido na tabela 2.
Obs:
a) Este ensaio poderá ser realizado tanto na face A quanto para a B sendo que para a face A o
ponto de aplicação das forças será a 150 mm das extremidades o que coincide com as
furações.
b) As forças deverão ser aplicadas nos postes utilizando parafusos e porca-olhal com arruela
quadrada NTC 812000 (38 x 38mm x 3 mm de espessura) de forma a reproduzir ao
máximo possível as condições de instalação reais da rede.
c) A medição da flecha deverá ser mediada sempre a 50 mm do topo do poste.
Após a medição das flechas, o poste deverá permanecer engastado para a execução do ensaio
seguinte.
Condições de aprovação:
a) Após este tempo e ainda com a aplicação da carga, o poste não pode apresentar fissuras ou
trincas.
b) A flecha residual máxima em cada extremidade, medida a 50 mm do topo do poste não pode
ser superior ao estabelecido na Tabela 2.
Condições de aprovação:
a) Após este tempo e ainda com a aplicação da carga, o poste não pode apresentar fissuras ou
trincas.
O ensaio de cargas verticais deve ser feito na face A ou B dos postes, aplicando primeiramente
uma força nominal F indicada na Tabela 3, na sequência o seu limite elástico (1,4*F) e o limite de
ruptura (2*F).
O poste deve ser engastado a uma distância conforme definido pela fórmula e = (0,1xL)+ (0,60m),
onde L é o comprimento nominal do poste em metros.
Critério de aprovação:
Constitui falha se o poste ensaiado não atender ao disposto no item 5.7.
Para determinação do momento fletor, devem ser aplicadas de forma lenta, gradual e
simultaneamente as cargas FA, perpendicular ao eixo do poste, e a força F, paralela ao eixo e com
o mesmo módulo do momento MA.
A força adicional FA e o momento MA estão definidos na Tabela 3.
O poste deve ser engastado a uma distância conforme definido pela fórmula e = (0,1xL)+ (0,60m),
onde L é o comprimento nominal do poste em metros.
Estas cargas devem ser aplicadas na extremidade de um dispositivo de ensaio com 1m de
comprimento instalado a 100mm do topo do poste, conforme Figura 3.
Os carregamentos deverão ser mantidos por um tempo mínimo de 5 min.
O ensaio deve ser efetuado em ambas as faces dos postes, de acordo com as recomendações da
NBR 8451-3/11.
Critério de aprovação:
Atender ao ítem 5.6.
Utilizar um dispositivo lança chamas tipo longo, bico de saída com diâmetro e com GLP.
Posicionar o poste em um ambiente livre de correntes, acender a chama e ajustar seu comprimento
para 200 mm.
Com o bico do lança chamas posicionado à 100 mm do poste, manter a chama por um tempo de 60
segundos.
A chama deverá ser aplicada em três posições ao longo de todo o poste, desde o topo até a base.
Critério de aprovação:
O poste é considerado aprovado se a chama não se propagar pela amostra e se extinguir em até 30
segundos.
Realizar amostragem e procedimento de ensaio conforme norma complementar ABNT NBR 5310
usando método gravimétrico.
Critério de aprovação:
O teor de absorção de água do composto polimérico não deve exceder 2%;
Devem ser preparados 10 corpos de prova uniformes, retirados do produto acabado, com
dimensões conforme respectiva norma de ensaio e separados em dois grupos com cinco unidades
cada, para execução dos ensaios , antes e após o envelhecimento em câmara de intemperismo
artificial.
O ensaio de envelhecimento deve ser realizado conforme norma ASTN G155 ciclo 1 , durante
2000 horas.
O ensaio de tração deve ser realizado conforme norma ABNT NBR NM 60811-1-1
Critério de aprovação:
A variação média na tensão e alongamento a ruptura, dos corpos de prova, antes e após o
envelhecimento, não pode ser superior a 25%.
Critério de aprovação:
As amostras deverão ser classificadas na CLASSE 2 A 1,75 kV da ABNT NBR 10296 para
amostra que sejam classificadas como V-1 no ensaio de Flamabilidade conforme item 6.12.1 desta
NTC.
Amostras que sejam classificados com V-0 no ensaio de Flamabilidade podem ser classificadas na
CLASSE 2 a 1, 5 kV no ensaio de trilhamento elétrico e erosão.
Este ensaio tem o objetivo de verificação do material quanto às propriedades de ignição e extinção.
Devem ser confeccionadas 5 amostras de acordo com a UL -94. As amostras devem ser retiradas
de diferentes partes do poste de forma a avaliar o homogeneidade do produto.
Condição de aprovação:
O ensaio deve ser realizado conforme UL 94 e apresentar classificação mínima de V-0 quando as
amostras forem classificadas como CLASSE 2 a 1, 5 kV no ensaio de trilhamento elétrico e erosão.
Amostras que sejam classificados como V-1 no ensaio de Flamabilidade podem ser classificadas
na CLASSE 2 a 1,75 kV no ensaio de trilhamento elétrico e erosão.
7. GARANTIA
Os postes fabricados de acordo com esta NTC devem ter vida não inferior a 40 anos a partir da
data de fabricação, sendo que estarão sob os efeito de intempéries tais como sol, chuva, maresia,
ventos, poluição ambiental, gradientes de temperatura, etc.
Notas:
1. Entende-se como falha em um poste polimérico, a deterioração de sua constituição ou o
colapso do mesmo durante a sua utilização normal, inclusive deterioração da camada de proteção
superficial.
2. Os postes que apresentarem defeitos dentro do período de garantia deverão ser substituídos
com todas as despesas cobertas pelo fabricante.
3. Se for constatado deficiência no projeto, os custos serão de responsabilidade do fornecedor
independente do prazo de garantia estar ou não vencido.
4. Em caso de substituição dos postes dentro do prazo de garantia, a extensão da garantia deverá
ser considerada de no mínimo por mais 15 anos contados a partir da nova instalação
5. Os postes recebidos de terceiros nas obras denominadas “obras prontas” devem ser garantidos
por um período de 15 anos a contar do recebimento da obra.
6. Se o total de unidades falhas ultrapassarem 20% do lote dentro do período de garantia, a
COPEL poderá exigir do fabricante indenização ou substituição de todo o lote bem como os
custos de transporte e mão de obra para a substituição.
8. ENSAIOS
São os ensaios relacionados na Tabela 3, a serem realizados pelo fornecedor, em protótipo, quando
produto em desenvolvimento ou em amostras retiradas da linha de produção normal, quando
produtos já fabricados em série, para comprovação da qualidade do material. Estes ensaios, à
critério da COPEL, devem ser realizados na presença de seus representantes.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de relatórios de ensaios
emitidos por órgãos tecnicamente capacitados. Os relatórios de ensaios devem fornecer com
clareza as características do material proposto.
Estes ensaios devem ser realizados conforme ítem 6.
Nota 3. Os corpos de prova para os ensaios deverão ser sempre retirados dos produtos acabados,
tanto para os ensaios de tipo como para os ensaios complementares de recebimento e de
recebimento.
Nota 4. Os ensaios 6.8 até 6.11 devem ser realizados como recebimento, em todas as compras.
Serão realizados em ao menos um lote de fornecimento, sempre escolhido conforme critério da
COPEL. Para estes, os corpos de prova devem retirados de peças acabadas, sempre coletadas por
9. ACONDICIONAMENTO
Durante todo o manuseio os postes não podem ser arrastados para não riscar a proteção
superficial de Gel Coat.
Os postes de fibra devem ser empilhados com o uso de travessas a cada 3 metros
aproximadamente e com no máximo 5 camadas.
A base das pilhas deverão ficar no mínimo 400 mm distantes do solo.
O fornecedor deve garantir que os postes sejam transportados e empilhados de forma a garantir a
integridade destes materiais.
Consultar a internet no seguinte endereço:
Fornecedores/informações/Guia para confecção de embalagens unitizadas
10. INSPEÇÃO
10.1. Generalidades
O Fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos postes por
parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e
com esta NTC. Assim deverá propiciar livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão
sendo fabricados os postes em questão, ao local de estocagem etc, bem como fornecer pessoal
habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos
etc, para realizá-los.
O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias, para
Fornecedor nacional, e de 30 (trinta) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os
postes e/ou contrapostes estarão prontos para inspeção. O período para inspeção deve estar contido
nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra.
As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque.
Antes dos demais ensaios para verificação da qualidade dos postes, deverão ser realizadas a
inspeção visual e verificação dimensional e verificação do controle de qualidade do processo
conforme 10.5 e 10.6 e 10.7.
Para os ensaios de recebimento, os corpos de prova devem ser retirados de peças acabadas, sempre
coletadas por inspetores da COPEL do lote do fornecimento em andamento.
Os ensaios 6.6 a 6.13 devem ser realizados em ao menos um dos lotes de fornecimento por
contrato, escolhido à critério da Copel.
A aceitação dos postes pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa
de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os postes em plena
concordância com a Ordem de Compra e com esta NTC, nem invalidará ou comprometerá
qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de postes inadequados ou
defeituosos.
A rejeição dos postes em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção, durante os ensaios ou
em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC não eximirá o Fornecedor
de sua responsabilidade em fornecê-lo na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a
rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o Fornecedor será
incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas
obrigações e adquirir os postes em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da
Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem ser
substituídos por unidades novas e perfeitas pelo fabricante sem qualquer ônus para a COPEL.
Em hipótese alguma os postes rejeitados poderão ser fornecidos para a Copel ou terceiros que
possam instalá-los nas redes da Copel e redes particulares na região de concessão da Copel.
Condição de aprovação
Atender à figura 1. e demais características especificadas.
Verificação de todas as dimensões, espaço entre furações, diâmetro das furações, posição das
marcações e peso dos postes conforme Figura 1. e Tabela 1.
Condição de aprovação
Serão considerados aprovados os postes com dimensões que atendam à Figura 1. e Tabela 1.
11. HOMOLOGAÇÃO
12. TABELAS
Número de amostras
para ensaio de
Número de amostras
Ítem Descrição Classificação aceitação ou
para ensaio de tipo
complementar de
recebimento
10.5 Inspeção geral T/R 3 Conforme tabela 5
10.6 Verificação dimensional T/R 3 Conforme tabela 5
Verificação do controle de
10.7 T/R 3 Por lote
qualidade
6.1 Condição de retilineidade T/R/C 3 1 a cada 200 postes
6.2 Ensaio de flexão T/R/C 3 Conforme tabela 5
6.3 Limite de carregamento excepcional T/R/C 3 Conforme tabela 5
6.4 Carga de ruptura T/R/C 3 1 a cada 200 postes
6.5 Ensaio de tração vertical T/R/C 3 1 a cada 200 postes
6.6 Momento Fletor T/R/C 3 1 a cada 200 postes
6.7 Resistência à propagação de chama T/R/C 3 1 a cada 200 postes
Corpos de prova de 1 Corpos de prova de 1
6.8 Absorção de água T/R/C
poste poste
Corpos de prova de 1 Corpos de prova de 1
6.9 Ensaio de rigidez dielétrica T/R/C
poste poste
Ensaios mecânicos do composto
Corpos de prova de 1 Corpos de prova de 1
6.10 antes e após envelhecimento em T/C
poste poste
câmara de UV ( 2000 horas)
Corpos de prova de 1 Corpos de prova de 1
6.11 Verificação de trilhamento e erosão T/R/C
poste poste
Corpos de prova de 1 Corpos de prova de 1
6.12 Flamabilidade T/R/C
poste poste
Certificado referente Certificado referente ao
6.13 Proteção superficial T/R/C
ao lote lote
NOTAS:
Esta tabela deve ser utilizada de acordo com a Tabela 4.
Ac = número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Re = número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.
13. FIGURAS