UFCD6649 Construcoes Metalomecanicas Serralharia
UFCD6649 Construcoes Metalomecanicas Serralharia
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Objetivos
Identificar e caracterizar as diversas ferramentas manuais, e equipamentos utilizados nas
construções metálicas, manipulá-las e operá-las.
Executar peças simples envolvendo operações elementares de serralharia civil (perfis), soldadura
e oxicorte, corte e quinagem de chapa.
Conteúdos
Operações elementares em construção metálica
Introdução
Identificação e caracterização de ferramentas e posto de trabalho
Normas de segurança, precaução e manutenção dos equipamentos
Operações elementares em construção metálica: Traçagem, limagem, corte, furação e roscagem;
Corte com tesoura manual e com tesoura de alavanca; Corte com escopro e buril; Brasagem a
estanho; Esmerilagem; Rebarbagem; Serragem de perfilados com topos de ângulos variados;
Rebitagem manual
Noção de processos de ligação de peças
Medição, verificação e controlo das peças
Soldadura e oxicorte
Generalidades. Tecnologia da soldadura
Processos e equipamentos
Constituição do posto de trabalho
Máquinas de soldadura: fonte de energia, acessórios, gases utilizados, características das
máquinas
Constituição do conjunto oxiacetilénico: maçaricos tipo, manómetros, mangueiras, sistemas de
segurança
Cuidados com a manutenção e manuseamento. Normas de segurança
Corte com maçarico
Prática de execução de peças simples envolvendo operações elementares de soldadura e oxicorte
1 - Ferramentas
Alicates - São ferramentas que permitem realizar, manualmente, uma multiplicidade de operações, tais
como apertar, dobrar, prender e cortar peças pequenas em obras onde não há dimensões precisas.
São constituídos por duas hastes com uma articulação comum. Estas hastes têm formas diferentes
para cada um dos lados da articulação. Um dos lados tem a forma de pega e permite ao operador exercer
a força necessária para executar determinada operação. O outro lado tem formas variadas, conforme o
tipo de operações a que o alicate se destina.
A B C
D E F
Fig. 2 D – Alicate de corte; Fig. 2E – Alicate universal; Fig. 2F – Alicate de torno ou de grifes.
Nota 1- O Alicate de grifes também conhecido por alicata, é um alicate de pressão, para fixação
de peças durante o tempo necessário. É afinado o aperto a espessura de fixação/força por um parafuso.
Nota 2- O de corte não pode ser usado em materiais de aço duro, caso contrário fica danificado.
G H
Buris – ferramenta de corte tipo escopro mas de pequenas dimensões e com diversas formas.
Fig. 3 – buris
Fig. 4 – escopro
Chave de canos – usada para apertar tubos roscados ou porcas de canalizações e de hidráulicos.
Limas - são ferramentas para bancada e cada vez menos utilizadas na produção.
Podemos classificá-las quanto a três aspectos:
Picagem;
Forma;
Dimensão.
Mandris - são ferramentas em aço rápido (HSS), destinadas a conferir aos furos um bom acabamento,
que não se consegue com as brocas, para além de se conseguir um grau de precisão dimensional que não
é possível com as referidas brocas. Existem variados modelos de mandris, cada um com a sua
especificidade.
Fig. 16 - Martelos. Fig. 17 - Maneira errada (A) e certa (B) de como empunhar o martelo ao bater.
Os martelos devem ser empunhados perto da extremidade do cabo, não junto à cabeça, a fim de
reduzir a força muscular necessária ao choque e em caso de desvio pode bater-se na mão.
As superfícies dos martelos de aço devem ser conservadas limpas, livres de poeiras e óleo,
quando em uso, para evitar mossas na obra e para prevenir resvalamento.
Para trabalhos mais pesados podem ser usadas as marretas e malhos.
Notas de segurança – ao martelar por vezes são produzidos estilhaços que podem cortar, pelo que se
deve usar óculos para prevenir acidentes, a fig. 17 ilustra o caso em que o martelo pode estilhaçar.
Para reduzir o barulho da bancada após a pancada mantem-se o martelo encostado.
O barulho faz mal à saúde, tira tempo de vida (fonte OMS) e muito ruido pode originar
acidentes, por não se ouvir o que se passa em nosso redor.
Existe ainda um tipo de martelo cuja designação genérica é martelo macio ou maço. A cabeça é
de metal macio ou de outro material, como madeira, plástico, borracha, etc. Estes martelos são utilizados
para dar golpes em peças trabalhadas, mas sem produzir danos nas superfícies acabadas.
Fig19A - Martelo de metal macio (Chumbo); Fig19B - Maço c/ inserções de cobre/fibra; Fig19C - Maço de madeira ou plástico.
Punção de bico - É um utensílio de forma pontiaguda feito em aço fundido, temperado e endurecido,
que é utilizado para efetuar orifícios em materiais de pouca dureza, geralmente é utilizado na marcação
de furos, previamente definidos por traçagem.
Serrote manual - ferramenta utilizada para corte manual de metais. O dente da folha da serra deve estar
voltado para a frente. A porca de orelhas afina a tensão da folha ao estica-la.
Talhadeira - é uma ferramenta de corte feita de um corpo de aço, de secção circular, retangular,
hexagonal ou octogonal, com um extremo forjado, provido de cunha, temperado e afiado
convenientemente, e outro chanfrado denominado cabeça. Os tamanhos destas ferramentas são entre 150
e 180 mm. A cabeça da talhadeira é chanfrada e temperada brandamente para evitar formação de
rebarbas ou quebras. Servem para cortar chapas, retirar excesso de material e abrir rasgos. Esta operação
pode ser executada a frio ou a quente.
Fig. 25 - Talhadeira
Fig. 35 - Suta graduada - utilizada na traçagem de ângulos com auxílio de escala graduada.
Fig. 36 - Cavedais ou prismas em V - utilizados para o apoio de peças na traçagem e em outras operações.
Fig. 37 - Traçador para os alunos dos cursos PMI fazerem desde 2008, Mário loureiro, 2013
3 - Processos de corte
Basicamente, os processos de corte são operações que envolvem:
Cisalhamento ou tensão tangencial, ou ainda tensão de corte ou tensão cortante - guilhotinas,
tesouras e discos rotativos de vários tipos;
Abrasão - discos de corte, serras de vários tipos e corte por jacto de água;
Fusão - plasma e corte a laser.
3.1.1 - Tesouras - Há vários tipos de tesouras para o corte da chapa ou perfis finos. Para bancada há uma
tesoura de alavanca que é apresentada na figura seguinte.
Cuidados a ter com a tesoura – não se pode cortar aços duros como HSS nem terem muita espessura.
3.1.2 - Guilhotinas
Guilhotina manual - Para corte de chapa macia até 1m de largura, como cobre, plástico, fibra de vidro,
latão fino, alumínio até 2 mm ou pequenas peças em chapa de aço até 1 mm de espessura, e de pequena
produção, há máquinas manuais como a seguinte, que servem para esta função. Esta máquina tem 1 m
de comprimento e faz ainda de quinadeira e calandra, mas não consegue cortar chapa inox de 1 mm.
Guilhotinas hidráulicas - Para produção de trabalhos de serralharia, são as máquinas indicadas para
cortar chapas inclusive de inox. O tipo GH da Adira, com fábrica em Vila Nova de Gaia, corta chapa de 2
a 6 m de comprimento, com a espessura de 13 mm, ver figura seguinte.
Mário Loureiro, Escola Secundária da Anadia, 2020/2021 11
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Fig. 45 – Serrote de fita (horizontal) Optimum Fig. 46 – Circuito hidráulico de descida, Mário Loureiro, 2013
A máquina ideal para cortar tubos funciona por disco, ver figura seguinte.
3.4 - Furacão
Os processos de furação consistem em operações que envolvem os mesmos conceitos básicos dos
processos de corte:
a) Cisalhamento - puncionadeiras
b) Maquinação - furadoras de brocas
c) Fusão – plasma, laser
e) Oxicorte – o oxigénio oxida o aço
f) Jato abrasivo – jato de água
A geometria da superfície furada varia de acordo com as folgas entre a matriz e o punção.
Com o aumento das folgas, aumenta-se o ângulo de fratura e a rebarba formada pelo corte, e diminui a
parte polida (cisalhada).
3.4.3 - Furação por brocas - o processo apresenta vantagem de baixo investimento e custo operacional
compatível em serviços limitados e de pequena repetitividade onde não se justifica o desenvolvimento
das ferramentas. Ideal para pequenas empresas e artesãos. Para a execução de um furo perfeito:
a) O puncionamento do furo deverá ser feito com punção de ponta piramidal e não muito
profundo para evitar endurecimento desnecessário da parte a ser furada;
b) É preferível usar guias de furação dotadas de folga suficiente entre o embuchamento (da guia)
e a peça a ser furada (mínimo uma vez o diâmetro do furo) de modo a não impedir o fluxo de
cavacos;
b) A furadeira deverá trabalhar a baixas rotações e deve-se utilizar brocas de aço ferramenta
(HSS) com ponta de carboneto;
c) O avanço deve ser suficiente para penetrar em baixo da superfície endurecida a frio. Se for
necessário, reduza a velocidade e aumente o avanço;
d) A furação deve ser iniciada e realizada sem nenhuma pausa. Entrada e reentrada após saída,
devem ser feitas em velocidade e avanço plenos;
e) Brocas com ângulo de hélice maior, melhoram o fluxo de cavacos;
f) A lubrificação da ferramenta deve ser feita com óleos minerais sulfurizados ou óleos
emulsionados.
Fig. 52 - Afiar broca ao rebolo Fig. 58- Ângulos de afiação das brocas
3.4.4 - Puncionadeiras - As puncionadeira puncionam por força hidráulica e cortam usando cunhos,
macho e fêmea, podendo estes até moldar a chapa. São apresentadas de seguida duas diferentes.
3.4.4.1 - Puncionadeiras automáticas - Há ainda puncionadeiras que cortam por pancada as chapas,
fazem furos dos mais vários formatos, usando muitas vezes cunhos mais pequenos, que só cortam
parcialmente. Estas chegam a dar mais de 1000 cortes por minuto, e até dobram sem ter de haver moldes
feitos por encomenda. Usam portas ferramentas rotativos com dezenas de ferramentas diferentes, que
mudam automaticamente em frações de segundo, tanto por cima como por debaixo da chapa, conforme
o furo ou corte.
Mário Loureiro, Escola Secundária da Anadia, 2020/2021 19
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3.4.5.2 – Furadeiras
Máquinas fixas de furar indicadas para oficina ou industria.
Segurança ao furar
A máquina tem que ter um botão de paragem de emergência. Quando se está a furar peças duras ou com
broca de grande diâmetro temos que furar a baixa rotação para não danificar a broca. A furadeira tem
que ser limpa regularmente,
É uma máquina em que o utilizador tem que usar óculos de protecção devido a aparas que
saltam quando se está a furar.
Quando são peças pequenas têm de ser seguras com alicate ou prensa pois podem prender à
broca e ficar a rolar, podendo cortar ou aleijar o operador.
3.5.1 - Oxi-corte
O processo de oxicorte, de grande aplicação industrial, constitui etapa fundamental no corte de chapas e
perfis metálicos, e na preparação de chanfros para juntas de solda.
O oxicorte é uma operação onde um metal (liga de ferro) é aquecido à temperatura de ignição ou
queima (abaixo do ponto de fusão) por uma chama oxi-combustível (chama de pré-aquecimento). A
seguir, o metal é rapidamente oxidado por um jacto de oxigénio (oxigénio de corte).
O óxido formado, como também uma pequena região circunvizinha não oxidada, funde e flui,
sendo expelida pela ação do jacto de oxigénio, expondo a este jacto mais metal, para continuidade da
reacção. A operação prossegue auto-sustentada, pois a reacção química entre o ferro e o oxigénio se dá
com forte desprendimento de calor (reacção exotérmica).
O calor libertado mantém a condição necessária para a combustão, ajudado por uma menor
parcela de calor proveniente da chama de pré-aquecimento. Se combinarmos um movimento no sentido
desejado, manteremos a reacção e, por conseguinte, teremos a abertura de um sulco no material,
denominado corte ou sangria.
Neste processo um gás combustível qualquer é usado, acetileno, hidrogénio, propano.
Todo o maçarico de corte requer de duas canalizações: um para o gás da chama ou gás de
aquecimento (acetileno, GLP ou outro) e um para o gás de corte (oxigénio).
O maçarico do oxicorte aquece a superfície superior do aço com seu combustível da chama, e à
abertura da válvula do oxigénio causa uma reacção química de oxidação com o ferro da zona afetada, e o
transforma no óxido férrico (Fe2O3), que derrete a uma temperatura da fusão inferior ao do aço carbono.
Por se tratar de uma reacção química de oxidação, o oxicorte não corta aço inox por ser um aço com
características antioxidação.
O aço inox é cortado por outros processos de corte como: corte por plasma, corte por jacto de
água, corte mecânico por atrito e abrasão ou laser.
O processo de oxicorte pode ser manual com o bico do maçarico fazendo 90º com o seu
comprimento, ou mecanizado com o 180º entre bico e comprimento.
3.5.3 - Corte por Laser - O corte a laser é um processo rápido e silencioso, ideal para chapas finas de
metal ou outros materiais, tais como, madeira, plástico, vidro e cerâmica, com um mínimo de
desperdício e sem distorções. Ao utilizar o laser, tem-se um corte de elevado nível de precisão. A luz do
laser pode ser direcionada entre 0,2 a 50 mm, e a radiação do laser é de alta energia, sendo a densidade
da potência muito alta, permitindo obter uma qualidade do corte alta, superfícies metalúrgicas perfeitas.
Há máquinas manuais para dobrar chapa, e há para quinar chapa, mas para trabalho profissional são
hidráulicas, todavia já existem máquinas eléctricas.
A Blue Bender da Adira, empresa portuguesa é uma quinadora equipada com a estrutura Hexa-C,
que garante a precisão do guiamento do avental móvel, esta máquina é 100% elétrica e é capaz de
realizar as quinagens mais rápidas e ao mesmo tempo, ter economia na operação ao poupar energia.
Mário Loureiro, Escola Secundária da Anadia, 2020/2021 24
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Fig. 60 - Quinadora hidráulica da ESAB Fig. 61 - Quinadora eléctrica Adira - Blue Bender
Os filetes das roscas apresentam vários perfis. Esses perfis, sempre uniformes, dão nome as roscas e
condicionam sua aplicação. Temos os seguintes perfis das roscas:
a) Triangular - Parafusos e porcas de fixação na união de peças. Ex.: Fixação da roda do carro.
b) Trapezoidal Parafusos que transmitem movimento suave e uniforme. Ex.: Fusos de máquinas.
c) Redonda - Parafusos de grandes diâmetros sujeitos a grandes esforços. Ex.: Equipamentos
ferroviários.
d) Quadrada - Parafusos que sofrem grandes esforços e choques. Ex.: Prensas e morsas, tornos,
macacos de carros, elevadores de automóveis.
Medição de roscas
Fig. 62- Escantilhão de roscas para medir passos de rosca, fonte – alunos de curso EFA
Procedimento de roscagem manual - A abertura manual de roscas interiores efetua-se por meio de
machos. Os machos vendem-se em conjuntos de três, que são diferentes entre eles:
Macho cónico - Também denominado de ponta. É cónico em dois terços do seu comprimento,
sendo utilizado para iniciar a abertura de uma rosca. Este macho é o único necessário, tratando-se
de chapa fina, pois o terço superior do macho executa a rosca com o seu diâmetro definitivo.
Macho direito, ou de acabamento -É direito em todo o seu comprimento, com exceção de uma
pequena ponta chanfrada. Utiliza-se para acabamento da rosca. É indispensável para roscar furos
sem saída
A abertura manual de roscas com machos é um trabalho que deve ser feito com o maior cuidado para
não os partir. Há machos para máquina e são melhores mas mais caros. Abaixo seguem os passos que
devem ser dados para executar o processo de abertura de rosca com a maior precisão.
Caçonetes e tarrachas - tal como os machos é uma ferramenta em aço rápido (HSS), dura e frágil,
podendo então pensar-se que, tal como com os machos são precisos três caçonetes para abertura de uma
rosca, mas não é verdade, já que estando o caçonete perfeitamente apoiado no desandador este não corre
o risco de fratura, pelo que um único caçonete abre a rosca de uma só vez.
Fig. 69 – Maior distribuição da tensão e menor área a ser deformada, fonte - Filipe Chaves
6.4 – Rebitagem - A rebitagem é a união de peças metálicas por meio de rebites. Consiste, basicamente,
em percutir ou pressionar fortemente a cabeça do rebite fazendo com que este se encaixe e forme uma
nova cabeça na outra extremidade, para a qual se aplica uma contramatriz ou contra-estampo. Isto é,
realiza-se um recalcamento com a finalidade de unir com forte pressão várias peças metálicas,
aprisionando-as entre a cabeça primitiva do rebite e a nova cabeça que se origina.
As rebitagens podem efetuar-se a frio ou a quente. Se é a quente, introduz-se no orifício o rebite
aquecido ao rubro. Uma vez rebitado, arrefece, produzindo-se uma contração, a qual provoca um forte
aperto sobre as peças ligadas, aumentando assim a resistência ao deslizamento destas.
Para adquirir os rebites adequados é necessário conhecer:
a) de que material é feito;
b) o tipo de sua cabeça;
c) o diâmetro do seu corpo;
d) o seu comprimento útil.
Fig. 71 - Rebites de alumínio Fig. 72 - Rebites de aço roscados Fig. 73 - Rebites cónicos de cobres
Ligações Resistentes - O objetivo é conseguir que as duas peças ligadas transmitam os esforços e lhes
resistam como se fossem uma única, ex: nas estruturas metálicas de edifícios, pontes etc.
Ligações Estanques - Quando se pretende que as juntas da ligação impeçam a passagem de gases ou
líquidos, ex: depósitos
Ligações Resistentes e Estanques - Quando se pretende que tenham simultaneamente as características
dos dois tipos anteriores. ex: construção naval, caldeiras, etc.
Rebitadeiras manuais
6.5.0.1 - Soldadura por fusão - engloba os processos de soldadura nos quais a fusão dos materiais base a
soldar é essencial para a realização da soldadura. O metal base (MB) e o metal de adição (MA), caso
exista, encontram-se no estado líquido.
6.5.0.2 - Soldadura no estado sólido - agrupa os processos de soldadura nos quais a ligação de peças
ocorre a temperaturas muito inferiores à de fusão dos materiais (MB), nalguns casos mesmo próximo da
temperatura ambiente, e sem uso de metais de adição (MA).
6.5.0.3 - Brasagem e Soldobrasagem - englobam os processos de soldadura em que a ligação dos metais
a soldar (MB) é conseguida aquecendo-os até uma temperatura inferior à de solidus e em que se utiliza
um material de adição (MA) com uma temperatura liquidus inferior à T solidus dos materiais de base.
A soldadura envolve geralmente a aplicação de uma determinada quantidade de calor na zona que se
pretende ligar.
O arco eléctrico pode ser considerado um condutor gasoso que transforma energia eléctrica em
calorífica. É a fonte de calor utilizada em muitos dos principais processos de soldadura.
O arco eléctrico é estabelecido através de uma descarga eléctrica entre os eléctrodos, a qual é
mantida devido ao desenvolvimento de um meio condutor gasoso.
O eléctrodo negativo, a partir do qual são emitidos os eléctrões que passam através do gás, é
chamado cátodo. O eléctrodo positivo é conhecido como ânodo.
6.6.0.2 – Ignitor de alta frequência - Consiste na aplicação aos terminais da fonte de potência, de uma
tensão muito elevada (pode ser maior que 10 kV) e de alta frequência, a qual é suficiente para provocar
uma faísca eléctrica entre o eléctrodo e a peça afastados um do outro. Logo que esta faísca ocorre,
verifica-se um rápido abaixamento da tensão e a intensidade de corrente começa a aumentar, atingindo-
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se cerca de 1 ms, depois as condições são correspondentes a um arco eléctrico estável. Em corrente
alterna o ingnitor permanece ligado para estabilidade do arco.
6.7.6 – Armazenagem de ER
Todos os eléctrodos de baixo hidrogênio absorverão alguma humidade do ar após a abertura da lata ou
embalagem plástica. Por isso, os eléctrodos que não forem consumidos dentro de um determinado
intervalo de tempo, devem ser armazenados em uma estufa e mantidos a temperatura constante.
Devem ser tomadas certas precauções na armazenagem dos eléctrodos revestidos,
principalmente os eléctrodos básicos de baixo teor de hidrogênio, que são muito higroscópicos e
necessitam de cuidados especiais para que suas características não sejam afetadas.
Um eléctrodo húmido poderá causar inúmeros defeitos na solda: porosidade no início ou mesmo
em todo o cordão de solda, fendas ao lado e sob o cordão, porosidade vermiforme, arco instável,
respingos abundantes e acabamento ruim.
Martelamento - trabalho mecânico, aplicado à zona fundida da solda por meio de impactos, destinado a
controlar deformações da junta soldada.
Nota – Na soldadura de ferro fundido é necessário o martelamento.
A velocidade de avanço do arame tem no mínimo de ser aquela que o arame não recue até ao bico
aquando a soldadura. Nota - Quando a velocidade está boa, o zumbido da soldadura é constante.
Fig. 87 – Máquina MIG, Stamos Basic, S-MIG 250 (não inclui garrafa) - Fonte - www.expondo.pt
6.8.2 - Funcionamento
Quando se pressiona o botão da tocha que opera a tensão reduzida, esta liga a válvula de gás (K61), o
relé de potência (K77) e o motor (K53) que empurra o arame de aço cobreado.
Nota – A manga da tocha com o tempo é normal ficar com fugas de gás, pelo que a melhor solução é
comprar uma tocha nova, recomendação do autor e de Frederico Ferreira, gerente da Consistente Lda.
Fig. 89 – Máquina TIG - 250 A/230 V, portátil, S-WIGMA 250. Fonte - www.expondo.pt
6.9.1.1 - Caudal do gás. O caudal (L/min) deve ser forte o suficiente para deslocar o ar para longe da
área da solda e assim proteger a poça de fusão. Caudal elevado pode causar turbulência no fluxo do gás,
resultando em descontinuidade ou defeitos no cordão e instabilidade do arco, sem falar no custo maior
de soldadura. Um caudal baixo não oferece proteção adequada à poça de fusão, causando também
descontinuidades.
Fig. 90 – manómetro, o 1º indica a pressão de gás existente, o 2º afina o caudal de gás. Fonte www.telwin.com/pt
Fase de pós-purga de gás. Há um tempo após o fim do processo de soldadura em que o gás continua a
fluir para fora do maçarico, arrefecendo-o e protegendo a soldadura da oxidação. Tem de estar afinado
com o tempo mínimo para proteger o eléctrodo.
6.9.2 – Eléctrodo
Preparação do eléctrodo. A ponta do eléctrodo de tungstênio para melhor garantir a passagem de
eléctrões, recomenda-se o afinamento da ponta do eléctrodo através do rebolo, fixada num berbequim
em rotação. Na soldadura de corrente continua o ideal a ser utilizado é uma ponta pontiaguda, tendo a
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altura da parte esmerilhada duas vezes maior que o diâmetro do eléctrodo, ver imagem seguinte. O
eléctrodo é fixado entre 5 – 10 mm da extremidade da tocha.
6.9.3 – Parâmetros/cuidados
Limpeza das peças - Antes de iniciar qualquer procedimento de soldadura, garanta que tudo está livre
de impurezas.
Habilidade do operador - O processo manual de soldadura TIG é considerado um dos mais difíceis de
todos os processos comuns utilizados pela indústria devido à necessidade de habilidade e destreza
do operador em manter um pequeno arco eléctrico sem que o eléctrodo encoste à peça de trabalho. A
utilização das duas mãos dificulta ainda mais o processo (uma mão segura a tocha de soldadura, a outra,
o arame do metal de adição).
Formação da poça de fusão - Afim de pré-aquecer o metal e provocar o aparecimento da poça de fusão
deve ser efetuado um movimento circular com arco mantido a uma distância media de 2 a 3 mm.
Formada a poça de fusão a tocha deve ser posicionada em um ângulo de 15° a 20° obedecendo à direção
da soldadura.
Material de adição - O material de adição é adicionado, se frio, no início da poça. Deve-se tomar um
cuidado especial para manter sempre a ponta do arame de adição dentro do fluxo do gás de proteção. O
metal de adição deve ser depositado na borda dianteira da poça de fusão em um ângulo de 15° a 20° em
relação à superfície do metal base.
Comprimento do arco - O comprimento do arco é definido pela ponta do eléctrodo até o metal de base.
Este parâmetro define o perfil do cordão de solda, quanto maior esse comprimento, mais largo será o
cordão. Um arco muito curto ou muito largo gera instabilidade, propiciando descontinuidades como
porosidade, mordeduras e falta de fusão.
Inclinação da tocha - A inclinação da tocha é outra variável que influencia na penetração no cordão. A
inclinação da tocha no sentido positivo (puxando a solda) consegue-se maior penetração devido à maior
atuação do arco.
No sentido negativo (empurrando a solda), o cordão se torna com menor influência tendo menor
penetração. A figura abaixo mostra a diferença no cordão, de acordo com a angulação da inclinação da
tocha.
Utilizações de soldas fracas - Indústria eléctrica, para a soldadura de componentes em placas de circuitos
impressos, ligações de terminais eléctricos, solda de radiadores em cobre, etc.
Utilizações de soldas fortes – Tubos de cobre por ligas de prata ou cobre na climatização e refrigeração,
tubos de aço de canalizações hidráulicos por ligas de prata. Fixação de pastilhas de corte. Equipamentos
para industria aeronáutica. Equipamentos elétricos, etc.
Solda de bronze - É feita com material de adição sob forma de varetas com liga de cobre e zinco. Estas
varetas possuem usualmente a seguinte combinação 60% de cobre e 40% de zinco, podem conter
também a adição de estanho, ferro, manganês e silício em proporções menores.
Meio de aquecimento variado (chama, forno, indução, resistência, onda, ...etc)
6.10.3 - Soldobrasagem
Nesta soldadura o metal base (MB) funde-se. Por exemplo para soldar antimónio é necessário arranjar
uma base que segure o material que vai fundir (cobre junta), este vai passar ao estado líquido, pode ser
em cobre ou aço que têm temperaturas de fusão mais elevadas e não ligam ao antimónio.
O oxigénio é, em geral, fornecido em cilindros de gás comprimido (200 bar). Em locais onde este
gás é muito utilizado, ele pode ser fornecido a partir de instalações centralizadas. O acetileno é fornecido
em geral dissolvido em acetona dentro de cilindros próprios.
Geradores de acetileno, onde este é produzido pela reação de carbureto de cálcio e água também
podem ser usados mas estão em Portugal estão desuso. Os maçaricos são dispositivos que recebem o
oxigénio e o gás combustível, fazem a sua mistura na proporção correta e libertam esta mistura, no seu
Fig. 98 – Reguladores
6.11.6 - Mangueiras
As mangueiras do equipamento oxiacetilénico obedecem a um código fixo de cores:
acetileno –vermelho
oxigénio –verde.
6.11.7 - Maçarico
O equipamento básico é formado por:
a) Corpo do maçarico
b) Conexões das mangueiras
c) Dois tubos separados para passagem dos gases
d) Válvulas para controlo da vazão dos gases
e) Câmara de mistura dos gases
f) Bicos
Para controlar a chama de oxi-combustível é essencial que o orifício do bico de solda esteja limpo,
liso e paralelo. Se este orifício estiver sujo, gasto ou obstruído com salpico de metal etc, a chama será
assimétrica e distorcida que pode ser difícil para usar. Se o bico estiver gasto com formato de um sino,
será necessário corrigi-lo e se as partículas de metal forem depositadas dentro do orifício as mesmas
devem ser removidas com a ajuda de um limpador de bico.
O maçarico deve ser aceso inicialmente com o fluxo de acetileno somente, e depois aberto o fluxo
de oxigénio.
Nunca deve ser utilizado óleo ou massa nas roscas e nos reguladores, bicos, maçaricos, ou
qualquer outro equipamento que entre em contato com o oxigénio.
O oxigénio nunca deve ser utilizado como ar comprimido, para limpeza, por exemplo.
A área de trabalho deve ser mantida livre de qualquer produto combustível.
Devem tomar as devidas precauções de não colocar ou deixar as mangueiras em cima de metais
quentes e em temperaturas abaixo de -35 ºC, é necessário que mesma seja constituída de borracha
resistente para suportar baixas temperaturas.
Tabela 23 - Metal (em arame) de adição para diferentes materiais. Fonte – UTFPR
Quando temos de sodar por baixo, vamos ter de levantar os braços e só o uso de luvas de soldador, que
são em pele e compridas nos protegem de queimaduras nas mãos e braços por respingos (bolas
metálicas a elevadas temperaturas emanadas tanto de MIG como de eléctrodo revestido) e ou gotas, pois
as mangas ficam arregaçadas podendo assim entrarem respingos ou gotas dentro da manga.
Nota - Na soldadura em automóveis e onde haja risco de incendio, deve haver sempre uma pessoa a
auxiliar para detetar qualquer foco de incendio que surja, pois até as tintas pegam fogo.
7 - Chapas metálicas
As chapas metálicas com a maior variedade são as de aço, mas há de alumínio, latão, cobre, … sendo
algumas tratadas quimicamente para proteção contra corrosão e ou revestidas para acabamento final.
Lista de chapas mais usadas na serralharia por tipo, material e dimensões:
Chapa zincor - chapa electrozincada, a mais usada, aço DC01+ZE25 (de 0,8 a 3 mm).
Chapa acetinada (laminada a frio), aço DC01 ou DC03.
Chapa Galvanizada Lisa (zincada), aço DX51D+Z200 ou Z275 (de 0,4 a 3 mm).
Chapa Perfilada Lacada. Largura de 1.16 a 1,2 m com 5 e 11 ondas e em várias cores.
Chapa Galvanizada Ondulada (zincada), aço DX51D+Z200 ou Z275, largura= 836 mm.
Chapa de aço ou laminada a quente, aço S235JR ou S275JR (de 1.5 a 20 mm)
Chapa de Aço Antiderrapante, aço S235JR ou S275JR, altura do relevo: 1 a 2 mm.
Chapa Perfurada, a de furo redondo é a mais usada.
Chapa de alumínio – há polida, lacada e anodizada, disponível em várias cores.
Chapa de alumínio antiderrapante, 2 a 5 mm, largura 1; 1,25 e 1,5 m, L = 2; 2,5; 3 e 4 m.
Chapa inox lisa – há brilhante, polida, escovada, AISI 304, 304L, 316 e 316L, de 0,4 a 12 mm.
8 - Perfis metálicos
Há imensos perfis metálicos de muitos aços, alumínio, latão, bronze, etc, os mais vulgares são de aço
macio, alguns para estruturas são mais resistentes. Apresentam-se alguns perfis usados em serralharia.
O autor recomenda o uso de perfis fechados de 2 mm em vez de 1,5 mm, porque são mais
resistentes aos esforços e corrosão, e são mais fáceis de soldar.
Fig. 107 - Perfis varão, vergalhão quadrado e barra retangular, fonte www.chagas.pt
Mário Loureiro, Escola Secundária da Anadia, 2020/2021 54
UFCD 6649 - Construções metalomecânicas – serralharia
Fig. 115 - Sistema servomotorizado de endireitamento de chapa em banda, fonte - Tiago Soares
Fig. 116 - Exemplificação de endireitamento de varão por aquecimento, fonte - Tiago Soares
Este método tem como principal vantagem a possibilidade de endireitar materiais de dimensões
muito grande e, no caso do aquecimento por chama, não necessitar de equipamento específico para o
trabalho. Contudo este processo provoca grandes alterações no comportamento do material e também
não pode ser aplicado a materiais de grande condutividade térmica (como, por exemplo, ligas de
alumínio).
Fig. 119 - Esmeriladora de Bancada (rebolo), de 200mm Mader Power Tools, fonte - https://ruiemendes.pt
Existem por exemplo aparelhos de limar com qualidade, retificadora reta, como a ar comprimido, ou
eléctricas que funcionam a alta rotação, chamados de diprofil ou moto-tubo, ver imagem seguinte.
As peças a encaixarem umas nas outras podem ter que entrarem à pressão, justas ou seja com pouca
folga, ou até têm de ter alguma folga, em função das necessidades. Por exemplo um rolamento num eixo
de veículo geralmente entra à pressão, para tal usa-se a prensa hidráulica, geralmente para desmontar
rolamentos e outras peças de veios usam-se sacas específicos. Se o rolamento entrar solto com folga vai
provocar problemas, avarias que têm de se evitar.
Para o acabamento final de uma peça que tenha que funcionar acoplado a outras, podemos lixar e
até polir mas só o devemos fazer apos verificação das medidas finais.
Para lixar e até polir há máquinas de mesa com disco de lixa rotativo.
Para medição em mecânica usa-se sobretudo o paquímetro, acima de 200 mm usam-se réguas
metálicas de preferência em inox que mantém visíveis as suas marcas com o tempo.
Para medir estruturas metálicas usam-se fitas métricas metálicas, que têm um erro máximo de 1 mm.
Para sabermos se uma estrutura quadrada ou retangular tem os seus vértices à esquadria (90º), devemos
medir as diagonais que tem de ser coincidentes no comprimento.
Há comparadores para medição, ver a figura seguinte e a aplicação de verificar a excentricidade.
10.1 – Calibradores
Os calibradores servem basicamente para a técnica de medição e controlo. São instrumentos que
estabelecem os limites, máximo e mínimo das dimensões que desejamos comparar. Podem ter formatos
especiais, dependendo das aplicações, como, por exemplo, as medidas de roscas, furos e eixos.
Calibrador de boca - Este calibrador tem duas bocas para controle: uma passa, com a medida máxima, e
a outra não-passa, com a medida mínima.
Ele é indicado para controlar medições de peças em que é exigida precisão.
Qualquer estratégia de prevenção dos acidentes relacionados com as máquinas deve, assim, ser dirigida
para a redução do perigo real, através do uso de máquinas intrinsecamente seguras e para o incremento
da perceção do risco, proporcionando a cada indivíduo a informação, a formação e o treino adequados à
sua prevenção. Em Portugal desde 2019 é obrigatório anualmente por trabalhador 40 h de formação.
A legislação europeia estabelece requisitos de segurança que as máquinas devem cumprir para
poderem ser comercializadas e colocadas em serviço no Espaço Económico Europeu.
Esta legislação responsabiliza os fabricantes pela concepção e fabrico de máquinas seguras.
Mas lembre-se que os empregadores (utilizadores), também são legalmente responsáveis por
colocar à disposição dos empregados equipamentos de trabalho em boas condições de funcionamento e
segurança.
No caso de máquinas e equipamentos de trabalho há a Directiva máquinas, transposta pelo
Decreto-Lei 50/2005, em que as máquinas e equipamentos têm de cumprir os requisitos mínimos, caso
não os cumpram, têm de ser intervencionados e atualizados, nomeadamente verificar:
Sistemas de comando, art.º 11;
Arranque do equipamento, art.º 12;
Botão de paragem de emergência, art.º13;
Sinalização de segurança, art.º22;
Nota 1 - Em qualquer local de trabalho é obrigatória a limpeza por motivos de HST. Também em
qualquer serviço, quando funciona, é obrigatória a limpeza diária desde 1986;
Nota 2 – Quem não verificar regra de segurança, seja no projeto, execução ou exploração, criando perigo
para vida ou integridade física de outros, é punido de 1 a 8 anos de prisão (art.º 277 do Código Penal).
Nota 3 - Para informação complementar sobre segurança consulte o manual UFCD 349 - Ambiente,
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - conceitos básicos.
12 - Bibliografia
Adriano R. Secco et all, Metrologia, telecurso 2000, Brasil;
Bruno Filipe, Manual de Ferramentas e Equipamentos, manual de aulas na ESAB, Coimbra, 2006;
Eduardo L. A. Mesquita et all, Conformação dos aços inoxidáveis, ACESITA, Itabira, Brasil, 1997;
Filipe Chaves, Ligações Adesivas, Workshop, FEUP/ OE;
Gilmar F. Batalha, Introdução a Manufatura Mecânica, USP, DEM, Brasil, 2003
Guilherme B. R. Gama Nunes, Ligação Mecânica Topo a Topo de Componentes Tubulares, IST, Lisboa, 2014;
IEFP- ISP, Metrologia e Normalização, Técnicas e instrumentos de medida, Lisboa, 1999;
Mário Loureiro, UFCD 1278-Prática de técnicas de fabrico – operações fundamentais, Coimbra, 2011;
Mário Loureiro, UFCD 1279-Prática de técnicas de fabrico – operações sobre chapa e tubos, 2011;
Mário Loureiro, Invenções, desenhos, ideias e projectos, e-book, 2013;
Mário Loureiro, UFCD 4903 - Metrologia dimensional, Coimbra, 2020;
Mário Loureiro, UFCD 898 - Soldadura e soldobrasagem, Coimbra, 2021;
Mário Loureiro, UFCD 6635 - Conjuntos mecânicos – operações de bancada, Coimbra, 2021;
Mário Loureiro, UFCD 349 - Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - conceitos básicos, Coimbra, 2021;
Oswaldo L. Agostinho Et all, Processos de Fabricação e Planejamento de Processos, UE de Campinas, Brasil, 2004;
Tiago T. M. Soares, Sistema servomotorizado de endireitamento de chapa em banda, UA, DEM, Aveiro, 2014;
Web
http://almeidaseamaral.pt
https://elearning.iefp.pt
https://essel.com.br
www.lasindustria.pt/corte-a-jato-de-agua
Indice
1 - Ferramentas 2
2 -Traçagem plana em chapa 7
2.1 – Ferramentas para traçagem 7
3 - Processos de corte 9
3.1 - Corte por cisalhamento 9
3.1.1 - Tesouras 10
3.1.2 - Guilhotinas 11
3.1.3 - Corte dos cantos em chapas 12
3.2 - Corte por abrasão 12
3.2.1 - Corte por serras 12
3.2.1.1 - Serra de fita 13
3.2.1.2 - Serra de fita horizontal 14
3.3 - Corte por discos abrasivos 15
3.4 - Furacão 16
3.4.1 - Furacão por cisalhamento 16
3.4.2 - Furação por maquinação 17
3.4.3 - Furação por brocas 18
3.4.3.1 – Brocas 18
3.4.3.2 - Afiação das brocas 19
3.4.4 - Puncionadeiras 19
3.4.4.1 - Puncionadeiras automáticas 19
3.4.5 - Equipamentos e ferramentas que furam por abrasão 20
3.4.5.1 - Berbequim (furadeira portátil) 20
3.4.5.2 – Furadeiras 21
3.5 - Corte por fusão: 21
3.5.1 - Oxicorte 22
3.5.2 - Corte a plasma 23
3.5.3 - Corte por Laser 23
3.5.4 - Corte por jato de água 23
4 - Dobragem de chapa (quinagem) 24
5 – Roscagem 25
5.1 - Furação para abertura de rosca 26
6 - Ligação dos materiais (união) 28
6.1 - Classificação das ligações dos materiais 28
6.2 - Junção por conformação 29
6.3 – Colagem (colas e adesivos) 29
6.4 – Rebitagem 30
6.4.1 - Tipos de ligações com rebites 31
6.4.2 - Materiais dos rebites 31
6.4.3 - Rebitagem manual, sequência: 31
6.5 - Classificação dos processos de soldadura 32
6.5.1 - Processos de soldadura 32
6.6 - Soldadura por arco eléctrico 32
6.6.1 – Escorvamento do arco eléctrico 33
6.7 - Soldadura por elétrodo revestido (ER) 34
6.7.1 - Equipamentos de soldadura a ER 34
6.7.2 - Parâmetros de soldadura a ER 35
6.7.3 - Classificação dos eléctrodos 36
6.7.3.1 -Tipo de posições de soldadura e inclinações 36
6.7.4 - Tipos de corrente eléctrica 37
6.7.5 - Tipos de revestimento 37
6.7.6 – Armazenagem de ER 38
6.7.7 - Fontes de energia 39
6.7.7.1 - Tipos de fontes 39
6.8 - Soldadura MIG/MAG 40
6.8.1 - Fontes de alimentação 41
Mário Loureiro
Faz manutenção desde 1974 a veículos incluindo pesados, máquinas, hidráulicos, pneumáticos, gruas,
equipamentos de elevação, geradores, aparelhos electrónicos e de som, automatismos…
Fabrica desde 1980 aparelhos electrónicos, colunas de som, quadros eléctricos, automatismos,…
Instala e faz manutenção a instalações eléctricas/águas, sistemas solares térmicos e fotovoltaicos,
iluminação a LED desde 2013, …
Curso Secundário Tecnológico de Mecânica, Escola Secundária Avelar Brotero (ESAB) 1979-1982.
Formador externo desde 1996 (FORSIVA) e professor no Ministério da Educação desde 1998.
Inscrito na Ordem dos Engenheiros (OE) desde 20/12/1998.
Licenciatura em Eng.ª Mecânica pela Universidade de Coimbra (UC), 1997.
Mestre em Eng.ª Mecânica (pré-Bolonha), pela UC, 2008.
Engenheiro sénior da OE, 2013.
Técnico responsável de instalações eléctricas e geradores, inscrito na DGEG desde 2013.
Aluno do mestrado em Engª Electrotécnia, UC, de 2015 a 2017, (do 5º ano só falta a dissertação).
Doutorando em Construções Metálicas e Mistas, Eng.ª Civil, UC, de 2013 a 2017.
Realizou 70 cadeiras do ensino superior, incluindo 5 de doutoramento com média de 15 valores.
Especialista em Engenharia de Segurança da OE, 2021.
Coimbra 22/02/2021
Mário Loureiro, Escola Secundária da Anadia, 2020/2021 64