Oab Testes - Civil1
Oab Testes - Civil1
Oab Testes - Civil1
(106-61). Relativamente aos modos de apreciação da culpa do agente no caso em julgamento, ter-se-
á culpa in abstrato, Quando se
a) verifica que a lesão de direito adveio de uma abstenção.
b) examina a imprudência do agente.
c) considera a questão da negligência do agente.
d) analisa comparativamente a conduta do agente com a do homem normal.
(106-62). A hipoteca conferida aos descendentes sobre os imóveis do ascendente, que lhes
administra os bens, é hipoteca
a) legal.
b) cedular.
c) judicial.
d) convencional.
(106-63). Se, numa locação de obra, se estabelecer um limite de valor que não poderá ser
ultrapassado pelo empreiteiro, configurada está a empreitada por preço
a) de custo.
b) fixo absoluto.
c) fixo relativo.
d) máximo.
(106-64). Se vários forem os procuradores, podendo um agir na falta do outro pela ordem de
nomeação, ter-se-á mandato plural
a) fracionário.
b) substituto ou sucessivo.
c) solidário.
d) conjunto.
(106-65). A emissão de títulos de crédito, que não representam qualquer negócio, feita pelo marido
antes da separação judicial, para prejudicar a mulher na partilha de bens, é suscetível de anulação
por haver simulação
a) absoluta.
b) relativa subjetiva.
c) relativa objetiva.
d) maliciosa.
(106-66). "A" deve a "B" R$ 50.000,00. "C", amigo de "A", sabendo do débito, pede ao credor que
libere "A", pois ele, "C", passará a ser o novo devedor. A hipótese configura novação
a) subjetiva passiva por delegação.
b) objetiva.
c) subjetiva passiva por expromissão.
d) subjetiva ativa.
(106-70). Na área rural de um determinado município, existe um armazém alugado para uma pessoa
física, com a finalidade específica de ali explorar o ramo de venda, a varejo, de alimentos e de
bebidas. Essa locação
a) tem natureza rural, sendo, pois, regulada pelo Estatuto da Terra e pela legislação correlata.
b) tem natureza não residencial, sendo, pois, regulada pela atual Lei do Inquilinato (Lei no 8.245/91).
c) tem natureza não residencial, mas a ela não se aplicam as disposições do Estatuto da Terra nem as da
Lei do Inquilinato, sendo regida, pois, pelo Código Civil.
d) não é tratada como locação, mas sim como posse, estando sujeita às medidas possessórias específicas
previstas no Código Civil e no Estatuto da Terra.
(108-33). Se o credor, num título de crédito, for nomeado com a possibilidade de sua transferência
ser efetuada mediante mera oposição de assinatura no seu verso, tal título é designado
a) título que se dirige a credor anônimo.
b) título à ordem.
c) debênture.
d) título nominativo.
(108-38). De acordo com a Lei Inquilinária (Lei nº 8.245/91), é vedado, sob pena de nulidade da
cláusula contratual, exigir
a) no mesmo contrato, dois ou mais casais de fiadores.
b) quando não há garantia de espécie alguma, o pagamento antecipado do aluguel.
c) no mesmo contrato, seguro fiança e fiança bancária.
d) nos contratos de locação para temporada, garantia fidejussória.
(108-39). Antônio e Maria são casados pelo regime da separação total de bens e têm dois filhos,
maiores e capazes. Antônio falece sem deixar testamento ou disposição de última vontade. A Maria,
na sucessão de Antônio, caberá
a) apenas o direito de usufruto da quarta parte dos bens de Antônio.
b) absolutamente nada, uma vez que os filhos são herdeiros universais de Antônio.
c) a meação de todos os bens, pois o casamento pelo regime da separação total de bens foi equiparado
ao concubinato.
d) somente o direito de uso do imóvel que servia de residência ao casal.
(109-39). Ainda que tenha sido praticado mediante dolo, o ato jurídico NÃO é anulável quando
a) o vício consistir na indução deliberada da parte contrária a erro substancial.
b) o vício consistir na omissão intencional de fato, cujo conhecimento implicaria a não celebração do ato.
c) for celebrado de qualquer maneira, a despeito do vício de vontade.
d) a sua celebração teve como causa exclusiva e imediata a indução da parte contrária a erro.
(109-46). De acordo com a Lei nº 4.591/64 (que dispõe sobre condomínio e incorporações), é defeso
ao condômino
a) votar, na assembléia condominial, sobre matéria que diz respeito a despesas ordinárias de condomínio,
quando o imóvel estiver locado.
b) alugar, ceder, dar em usufruto ou em comodato, vaga de garagem a outro condômino, se esta não for
unidade autônoma com matrícula em separado do apartamento, no competente Cartório de Registro de
Imóveis.
c) utilizar funcionário do edifício, mesmo em horário de descanso, para realizar tarefa em benefício do
próprio condômino ou de sua unidade autônoma.
d) decorar esquadrias externas com tonalidade diferente da empregada no conjunto.
(109-47). Determinado produto não durável apresenta vício de qualidade que o torna inadequado
para o consumo. O vício não foi sanado pelo fornecedor no prazo de 30 dias. Ao consumidor, nesse
caso, caberá
a) somente o abatimento proporcional do preço, mediante acordo ou execução específica.
b) alternativamente, a seu critério, o abatimento proporcional do preço ou a substituição do produto por
outro, da mesma espécie, em perfeitas condições, ou ainda a restituição da quantia paga.
c) como primeira alternativa, a substituição da mercadoria; caso o fornecedor não queira substituí-la, a
devolução da quantia paga; caso o fornecedor se negue a devolvê-la, o abatimento proporcional do preço;
e caso o fornecedor se negue a abater o preço, ação de perdas e danos comprovadamente sofridos.
d) iniciar o procedimento junto aos órgãos de defesa e proteção do consumidor, para que estes obtenham
junto ao Poder Judiciário as penalidades cíveis e criminais visando à devolução integral da quantia paga,
monetariamente corrigida e acrescida de juros legais.
(110-31). O testador institui seus herdeiros "A", por 1/6 da herança, "B" por 2/6 e "C" por 3/6,
dispondo que, na falta de um deles por premoriência, indignidade ou renúncia, nomeia "D" como
herdeiro, juntamente com os demais. Dessa maneira, se "A" falecer, o seu quinhão será dividido em
partes iguais por todos os outros herdeiros, inclusive "D". Ter-se-á , no caso em tela, substituição
a) ordinária singular.
b) compediosa.
c) recíproca.
d) ordinária plural.
(110-33). Determinada pessoa, maior e capaz, outorga procuração a um irmão e anos depois, por
força de sentença judicial, a interdição do mandante é declarada. Nesse caso,
a) com a decretação da interdição, extingue-se automaticamente o mandato.
b) como a procuração foi outorgada quando o mandante era pessoa capaz, tem ela plena validade até que
ocorra um dos motivos arrolados no Código Civil para sua extinção, dentre os quais não se encontra a
interdição do mandante, podendo o curador nomeado, se quiser, revogá-la a qualquer tempo, ou mantê-la
em plena vigência.
c) os atos praticados pelo mandatário em nome do mandante, no período de dois anos antes da
declaração da interdição, são abrangidos pela sentença e devem ser revistos pelo curador nomeado
judicialmente, que poderá ratificá-los ou revogá-los, hipótese em que o desfazimento do negócio será
resolvido em perdas e danos.
d) sendo o mandato um contrato e a interdição um instituto relativo ao estado das pessoas, não há relação
alguma entre a interdição e o mandato, cabendo ao curador nomeado, ou aos interessados que se
julgarem prejudicados, propor as respectivas ações para anular atos que entendam eivados de vício de
consentimento.
(110-34). De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), "consumidor" é toda a
pessoa física
a) que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final e "fornecedor" é toda a pessoa jurídica
privada, nacional, que desenvolve atividades de produção e fornecimento de bens em sentido amplo e de
prestação de serviços.
b) brasileira que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final e "fornecedor" é toda a
pessoa física ou jurídica privada, nacional, que desenvolve atividades de produção e fornecimento de bens
em sentido amplo e de prestação de serviços.
c) ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final e "fornecedor" é toda a
pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, de direito público ou privado, que desenvolve atividades
de produção e fornecimento de bens em sentido amplo e de prestação de serviços.
d) brasileira ou naturalizada, ou jurídica nacional, de direito privado, com seus atos constitutivos
devidamente registrados e "fornecedor" é toda a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, de direito
privado, que desenvolve atividades de produção e fornecimento de bens em sentido amplo e de prestação
de serviços.
(111-32). Se Maria doar uma casa a seu sobrinho Alberto, estipulando que esse
imóvel doado retorne ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário, configurada
está a doação
a) inoficiosa.
b) com a cláusula de reversão.
c) com encargo.
d) sob forma de subvenção periódica.
(111- 35). "A" se compromete a comprar de "B" a obra de arte "X", se ela for aceita
numa exposição internacional. Cuida-se de ato negocial, continente de condição
a) suspensiva.
b) necessária.
c) puramente potestativa.
d) simplesmente potestativa.
(112-32). A "astreinte"
a) consiste na execução in natura da prestação devida.
b) só serve de instrumento às ações que visam cumprir obrigação de fazer (ou não fazer), por ser multa
destinada a forçar o devedor, indiretamente, a fazer o que deve e não a reparar dano decorrente do
inadimplemento.
c) apenas poderá ser cobrada se houver no contrato, visando à obrigação pecuniária, cláusula penal.
d) poderá ser invocada para tutelar obrigação de dar.
(112-36). Considerando o disposto na Lei nº 8.560/92, que regula a investigação de paternidade dos
filhos havidos fora do casamento, assinale a alternativa falsa.
a) O filho maior pode ser reconhecido sem o seu consentimento.
b) É vedado legitimar e reconhecer filho na ata do casamento.
c) No registro de nascimento não se fará qualquer referência à natureza da filiação.
d) O reconhecimento de filho havido fora do casamento poderá ser feito no registro de nascimento.
(112-38). A hipoteca
a) tem interpretação restritiva, abrangendo apenas aquilo que estiver expresso no contrato, excluindo-se
benfeitorias voluptuárias, acessões e construções irregulares existentes sobre o imóvel, se não
especificadas, individualizadas e valoradas no instrumento em que se constituiu a garantia.
b) abrange todas as acessões, melhoramentos ou construções no imóvel dado em garantia.
c) abrange, por definição, só o terreno, devendo ser instituída sobre as acessões, as construções, as
benfeitorias necessárias e os melhoramentos que tragam valorização de, pelo menos, 20% (vinte por
cento) ao imóvel, em instrumentos independentes, razão pela qual tais garantias hipotecárias são
consideradas autônomas e não causais.
d) tal qual a fiança e o penhor, tem interpretação restritiva, mas admite pacto acessório para acrescentar
apenas as benfeitorias necessárias e as úteis, excluindo-se, por expressa determinação legal, as
acessões, os melhoramentos e as benfeitorias voluptuárias.
(112-39). Antônio e Maria são casados pelo regime da separação total de bens e têm quatro filhos,
dois maiores e capazes e dois menores impúberes. Antônio falece sem deixar testamento ou
disposição de última vontade. A Maria, na sucessão de Antônio, caberá
a) apenas o direito de usufruto da quarta parte dos bens de Antônio.
b) absolutamente nada, uma vez que os filhos são herdeiros universais de Antônio, precedendo Maria na
ordem da vocação hereditária.
c) a meação de todos os bens, pois o casamento pelo regime da separação total de bens foi equiparado
ao concubinato.
d) apenas o direito de uso do imóvel que servia de residência ao casal, enquanto os filhos menores não
atingirem a maioridade.
(113-36). Contrafação é
a) a cópia ou a falsificação de obra de arte.
b) o mesmo que plágio.
c) a reprodução não autorizada de uma obra.
d) a medida judicial destinada a preservar o direito autoral.
(113-37). De acordo com a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91), é vedado, sob pena de nulidade da
cláusula contratual, exigir
a) no mesmo contrato, dois ou mais casais de fiadores.
b) no mesmo contrato, seguro fiança e fiança bancária.
c) quando não há garantia de espécie alguma, o pagamento antecipado do aluguel.
d) nos contratos de locação para temporada, garantia fidejussória.
(113-38). "Despesas condominiais. Débito confessado pela condômina que, no entanto, quer vê-lo
compensado com crédito que diz ter, relativo a infiltrações em sua unidade autônoma, por cuja
reparação seria responsável o condomínio. Pretensão repelida, porquanto não se acham presentes
os requisitos objetivos da compensação" (2º TACIVIL - Ap. s/ Rev. 515.079 - 4ª Câm. - Rel. Juiz
Mariano Siqueira - j. 28.04.1998). A compensação pretendida pela condômina não foi possível porque
a) não havia conexão entre os valores compensáveis e os créditos não eram da mesma natureza e
espécie.
b) os créditos não eram da mesma natureza e espécie e os valores cuja compensação se pretendia não
eram equivalentes.
c) não se pode compensar o crédito líqüido, certo e vencido do condomínio contra a condômina com o
crédito ilíqüido e incerto que acondômina alegava ter contra o condomínio.
d) elegeu a condômina a via imprópria para argüir a extinção de sua obrigação, uma vez que na hipótese
versada no Acórdão, a imputação do pagamento era a figura que melhor se prestaria à defesa por ela
apresentada.
(114-27). Segundo a Lei no 9.307/96 (que dispõe sobre a arbitragem), pode ser árbitro qualquer
pessoa capaz desde que
a) desfrute confiança das partes.
b) formada em curso superior ou com reconhecida especialização na matéria objeto da arbitragem,
atestada pelo respectivo órgão de classe.
c) inscrita no órgão de classe específico que regula a profissão acerca de cuja matéria versará a
arbitragem.
d) comprove experiência em arbitragem anterior na mesma matéria, sem antecedentes criminais ou
disciplinares no órgão de classe onde está inscrita, se regulamentada for a sua profissão.
(114-28). De acordo com a Lei no 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais), a falta de registro
a) impede a proteção legal à obra.
b) não exclui a obra da proteção legal.
c) exclui da proteção legal apenas os direitos autorais patrimoniais sobre a obra.
d) exclui da proteção legal apenas os direitos autorais morais sobre a obra.
(114-30). "A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo
ocorridos em seu estacionamento." Essa afirmação
a) é correta, pois o estacionamento é um atrativo para o cliente da empresa e o valor do seu uso
considera-se embutido no preço da mercadoria ou do serviço vendido pela empresa.
b) é correta, mas apenas se a empresa deixar de avisar aos clientes, por meio de placa legível, colocada
na entrada do estacionamento, que não se responsabiliza pelos bens deixados sob sua guarda.
c) é incorreta, uma vez que só tem aplicação quando o estacionamento é administrado por empresa do
ramo e a guarda do veículo é cobrada do cliente.
d) é incorreta, uma vez que se trata de responsabilidade por ato ou fato de terceiro e, portanto, objetiva.
(115-31). Se a escolha do legado for conferida pelo testador ao herdeiro ou for deixada ao arbítrio de
terceiro, este ou aquele deverá
A. entregar ao legatário a melhor coisa que, do gênero ou espécie determinada pelo testador, houver na
herança.
B. entregar, se quiser, coisa de espécie diferente da designada pelo testador, desde que de valor idêntico
ou superior.
C. escolher a de pior qualidade entre as do gênero indicado pelo testador.
D. escolher o bem, determinado pelo gênero ou pela espécie, guardando, porém, o meio-termo entre os
congêneres da melhor e da pior qualidade, ou seja, deverá entregar ao legatário coisa de valor médio, não
estando obrigado a dar o melhor, nem podendo dar o pior.
(115-32). Para o locatário exercer o direito de prelação na aquisição do imóvel a si locado, depositará
o preço e as despesas do ato de transferência, formulando seu pedido no prazo de
A. 30 dias, a contar da data em que teve ciência inequívoca da alienação do imóvel, e que o contrato de
locação, escrito e por tempo determinado, ainda em vigor, esteja averbado à margem da matrícula do
imóvel pelo menos 90 dias antes da alienação.
B. 6 meses, a contar do registro do título aquisitivo na circunscrição imobiliária competente, e que o
contrato de locação esteja averbado à margem da matrícula do imóvel pelo menos 30 dias antes da
alienação.
C. 1 ano, a partir da data em que tiver sido lavrada a escritura pública definitiva de compra e venda, e que
o contrato de locação, escrito e com prazo determinado ainda vigente, esteja registrado em Cartório de
Registro de Títulos e Documentos para valer contra terceiros.
D. 6 meses, a contar da data em que for lavrada a escritura pública definitiva de compra e venda, e que o
contrato de locação esteja averbado à margem da matrícula do imóvel, independentemente do prazo, e
registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos para valer contra terceiros.
(115-33). Estipulando o doador que os bens doados reverterão ao seu patrimônio se o donatário vier
a falecer antes dele, ter-se-á doação
A. com cláusula de reversão.
B. sob condição resolutiva tácita.
C. sob condição suspensiva expressa.
D. conjuntiva inoficiosa.
(115-34). De acordo com a Lei no 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais), o autor tem direitos morais e
patrimoniais sobre a obra, caracterizando-se como patrimonial, o direito
A. de conservar a obra inédita.
B. de ter o seu nome ou pseudônimo indicado como sendo o autor da obra.
C. exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra.
D. de opor-se a quaisquer modificações na obra.
(115-36). Determinada pessoa, por meio de instrumento particular de mandato, outorga poderes a
uma outra, para que esta alugue um imóvel de sua propriedade. Em correspondência escrita, por
meio da qual encaminha ao mandatário essa procuração, o mandante determina que o imóvel não
seja alugado para repartições públicas e que o valor mínimo do aluguel mensal não deverá ser
inferior a R$ 5.000,00. O mandatário aluga o imóvel para uma Secretaria Municipal e por R$ 4.000,00
por mês. Nesse caso, o mandante deverá
A. aforar ação anulatória do ato jurídico contratado pelo mandatário, com alegação de erro, dolo ou
simulação.
B. propor ação de perdas e danos contra o mandatário, uma vez que não poderá anular o ato jurídico
firmado com o terceiro.
C. acionar pedido declaratório de nulidade absoluta do ato jurídico contratado pelo mandatário, com
fundamento no dolo ou na inobservância de forma prescrita em lei.
D. notificar o locatário, exigindo a sua saída do imóvel por não terem sido observadas as condições
primordiais do negócio.
(115-37). O proprietário de imóvel que esteja encravado tem direito de exigir que o proprietário de
imóvel vizinho abra acesso à via pública, por meio do instituto denominado
A. servidão de passagem, devendo o acesso ser o mais conveniente para o prédio encravado.
B. servidão de passagem, devendo o acesso ser o menos gravoso para o prédio vizinho.
C. direito de passagem forçada, devendo o acesso ser o mais conveniente para o prédio encravado.
D. direito de passagem forçada, devendo o acesso ser o menos gravoso para o prédio vizinho.
(115-39). De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a idade mínima para adoção é de
A. 18 anos, devendo o adotante ser 16 anos mais velho do que o adotado.
B. 18 anos, devendo o adotante ser 14 anos mais velho do que o adotado.
C. 21 anos, devendo o adotante ser 16 anos mais velho do que o adotado.
D. 21 anos, devendo o adotante ser 14 anos mais velho do que o adotado.
(115-40). "Despesas condominiais. Débito confessado pela condômina que, no entanto, quer vê-lo
compensado com crédito que diz ter, relativo a infiltrações em sua unidade autônoma, por cuja
reparação seria responsável o Condomínio. Pretensão repelida, porquanto não se acham presentes
os requisitos objetivos da compensação. Julgamento antecipado correto. Sentença confirmada."
Essa ementa indica que o Acórdão não reconheceu à condômina o direito à compensação porque
A. a condômina confessou o débito condominial, fato que exclui o direito à compensação.
B. não houve prévia realização de assembléia condominial aprovando a compensação, razão pela qual
esta não obrigaria a todos os condôminos, desaparecendo, assim, o principal requisito objetivo da
compensação, qual seja, o consenso condominial.
C. o crédito que a condômina alega ter contra o Condomínio não é líquido e certo, uma vez que depende
de processo de conhecimento para revesti-lo de tais requisitos, razão pela qual não poderia ser
compensado com o crédito do Condomínio contra ela, este sim, revestido de liqüidez e certeza.
D. os requisitos objetivos da compensação estão ausentes porque não se compensa crédito particular (o
da condômina) com débito coletivo (o do Condomínio) nem crédito coletivo (o do Condomínio) com débito
particular (o da condômina).
(116-24). De acordo com a Lei no 8.245/91 (Lei de Locação de Imóveis Urbanos), o locador
A) poderá exigir que o locatário lhe pague o aluguel, até o sexto dia útil do mês vincendo, se a locação não
estiver garantida por qualquer das formas previstas na própria Lei.
B) poderá exigir que o locatário lhe pague o aluguel de um ano, antecipadamente, se a locação for para
temporada.
C) jamais poderá exigir que o locatário lhe pague antecipadamente o aluguel, ainda que de um mês, pois o
aluguel, por definição, somente poderá ser cobrado por mês vencido.
D) poderá exigir que o locatário lhe pague o aluguel mensal antecipadamente, no início de cada mês
vincendo, se o contrato for de natureza não residencial, se estiver prorrogado por tempo indeterminado.
(116-25). Antônio é divorciado de Maria, com quem teve dois filhos, José e João, hoje maiores e
casados. Depois do divórcio e da partilha de bens, Antônio passou a viver maritalmente com Beatriz,
com a qual não teve descendentes. Enquanto mantinha união estável com Beatriz, o pai de Antônio
faleceu, tornando-se este, então, único herdeiro de vasto patrimônio imobiliário, que acabou por não
usufruir em virtude de ter falecido três dias depois de seu pai.
Assinale a alternativa correta.
A) Os bens de Antônio, havidos antes do falecimento do pai, serão partilhados aos dois filhos do primeiro
casamento (José e João) e os havidos por herança de seu pai, serão partilhados à companheira (Beatriz).
B) Os bens de Antônio, havidos antes do falecimento do pai, caberão metade à ex-mulher (Maria) e metade
aos dois filhos nascidos naquele casamento (José e João), enquanto que os bens havidos por herança do
pai, caberão metade à companheira (Beatriz) e metade aos dois filhos (José e João).
C) Todos os bens caberão metade à companheira (Beatriz) e metade aos dois filhos (José e João).
D) Todos os bens caberão aos dois filhos (José e João).
(117-21). "A" vende a "B" a casa de que é proprietário e onde reside, ficando convencionado que "A"
permanecerá no referido imóvel, não mais como dono, mas como locatário, de modo que o
possuidor antigo, que tinha posse plena e unificada, passará a ser possuidor direto, ao passo que o
novo proprietário se investirá na posse indireta. Operou-se, no caso, o modo aquisitivo derivado da
posse, que é
(A) a traditio brevi manu.
(B) a traditio longa manu.
(C) a acessão.
(D) o constituto possessório.
(117-22). Se o condômino de coisa indivisível vender sua fração ideal sem dar preferência aos
demais consortes,
(A) a venda, como ato jurídico, é nula de pleno direito, pois não obedecida a forma prescrita em lei.
(B) o condômino preterido, respeitado o prazo legal, pode depositar o preço pelo qual a fração foi vendida
a terceiro e havê-la para si.
(C) não há direito de prelação na com propriedade da coisa indivisível, uma vez que todos os condôminos
devem assinar o ato de alienação.
(D) o condômino preterido pode apenas pleitear perdas e danos, provando que tinha condições financeiras
para adquirir a parte ideal vendida ou que o imóvel remanescente perde parte de seu valor em função da
diminuição da possibilidade de seu aproveitamento.
(117-23). De acordo com a Lei do Inquilinato (Lei no 8.245/91), é vedado, sob pena de nulidade da
cláusula contratual, exigir
(A) no mesmo contrato, seguro fiança e fiança bancária.
(B) quando não há garantia de espécie alguma, o pagamento antecipado do aluguel.
(C) no mesmo contrato, dois ou mais casais de fiadores.
(D) nos contratos de locação para temporada, garantia fidejussória.
(117-25). Se, no testamento, não for estipulado o direito de acrescer entre os herdeiros nomeados, a
morte de um destes antes da morte do testador faz com que
(A) a sua parte da herança seja atribuída igualmente entre os demais herdeiros nomeados.
(B) o testamento perca a sua validade.
(C) a sua parte de herança seja destinada aos herdeiros legítimos do testador.
(D) a sua parte da herança seja destinada aos seus próprios herdeiros, por direito de representação.
(117-26). Nas obrigações portáveis de dar coisa certa, o perecimento do objeto da prestação, após o
prazo de entrega, corre por conta do
(A) credor, independentemente de sua constituição formal em mora.
(B) devedor, independentemente de sua constituição formal em mora.
(C) credor, desde que tenha sido formalmente constituído em mora.
(D) devedor, desde que tenha sido formalmente constituído em mora.
(117-27). A adoção de menor entre 12 e 18 anos, cujos pais foram destituídos do pátrio poder,
(A) não depende da concordância do adotando, nem de seus pais.
(B) depende da concordância do adotando e de seus pais, conjuntamente.
(C) dos pais, prescindindo-se da concordância do adotando.
(D) do adotando, prescindindo-se da concordância dos pais.
(117-29). A mulher de Tício, com quem é casada sob o regime da comunhão universal de bens desde
1990, apurou que o seu marido vem dilapidando todas as economias do casal em rinhas de galo, seu
"hobby" preferido. O pai dela, viúvo e detentor de vultoso patrimônio, preocupa-se com o futuro da
filha e aconselha-se com um advogado, para saber quais as medidas cabíveis para o resguardo da
sua herança que, por sua morte, caberá ao casal. Indique o procedimento correto a ser
recomendado pelo causídico.
(A) Revogação do regime de bens por iniciativa da filha.
(B) Substituição pelo casal, do regime inicialmente adotado para o da separação de bens.
(C) Testamento, pelo pai e sogro, prescrevendo a incomunicabilidade dos bens que, por sua falta,
couberem à filha.
(D) Nomeação de procurador idôneo para gerir a herança.
(117-30). Lucas, cirurgião e locatário por uma semana, de centro cirúrgico em hospital de renome,
submete seu paciente a cirurgia. Apesar de ministrar todos os recursos médicos na intervenção
cirúrgica, o paciente veio a sucumbir. Assinale a resposta correta, indicando a quem cabe a
responsabilidade pelo evento.
(A) Ao médico, se provada sua culpa no evento.
(B) Cumulativa, ao médico e ao hospital, pelo vínculo decorrente da locação celebrada.
(C) Ao médico, pela teoria da responsabilidade objetiva.
(D) Ao médico, pela teoria do risco profissional.
(118-81). De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o profissional liberal responde pelos
danos causados em razão da prestação de serviços
(A) independentemente de culpa.
(B) se os defeitos se deverem a culpa exclusiva de terceiro.
(C) se o serviço, ainda que não defeituoso, pudesse ser melhor realizado em razão da superveniência de
nova técnica.
(D) se o consumidor não foi suficientemente informado a respeito dos riscos do serviço.
(118-83). Tício e Simprônio são credores solidários de Mévio. Estando o débito prestes a prescrever,
Tício notificou Mévio, por via judicial, visando à interrupção da prescrição. Em seguida, passado o
prazo original de prescrição, Simprônio propôs ação de cobrança contra Mévio. A dívida
(A) está prescrita com relação a ambos.
(B) está prescrita com relação a Simprônio, mas não com relação a Tício.
(C) está prescrita com relação a Tício, mas não com relação a Simprônio.
(D) não está prescrita com relação a qualquer dos credores.
(118-84). Carlos faleceu e deixou dois herdeiros, João e José, maiores e capazes, aquinhoados em
partes iguais. O montemor é constituído por apenas um lote de terreno urbano, sobre o qual está
construída uma casa. Não havendo acordo entre os herdeiros,
(A) o imóvel será vendido em hasta pública e o produto igualmente dividido entre eles.
(B) o imóvel será objeto de divisão, cabendo uma parte para cada um deles.
(C) serão eles considerados condôminos, em partes iguais.
(D) será nomeado administrador judicial, a quem competirá dividir os frutos, igualmente.
(118-85). Com relação aos efeitos jurídicos, a posse de boa-fé distingue-se da posse de má-fé porque
confere ao possuidor o direito
(A) a usucapião.
(B) de retenção por benfeitorias necessárias e úteis.
(C) de indenização por benfeitorias necessárias.
(D) de defender a posse contra turbação.
(118-87). Um jovem contraiu o vício de fumar e passou a usar fumo inglês em seu cachimbo e,
influenciado pelos “comerciais” de televisão, também fumava cigarros, exclusivamente da marca
nacional “Santa Cruz S.A.”. Com o tempo, veio a contrair câncer de pulmão, em razão de tabagismo
diagnosticado por médicos. A doença reduziu a sua capacidade para o trabalho e o discriminou no
meio social, razão por que pretende responsabilizar, civilmente, a fabricante de cigarros, por danos
materiais e dano moral. A ação indenizatória é
(A) cabível, pelo nexo causal entre a doença e o tabagismo.
(B) incabível, pela advertência da nocividade impressa nos maços de cigarro (“Fumar dá Câncer”).
(C) cabível em parte, porque agem, com culpa concorrente, tanto o fumante, por adesão espontânea ao
vício (culpa consciente), como a fabricante, por não respeitar as advertências do Ministério da Saúde
divulgadas pela televisão.
(D) incabível, porque a fabricação e venda de cigarros constituem exercício regular de comércio.
(118-88). Uma criança, sem família natural, convive com casal de estrangeiros, que pretende obter-
lhe a tutela. Essa pretensão é
(A) possível, porque é medida de colocação em família substituta por previsão legal (E.C.A.).
(B) impossível, por falta de naturalização da família estrangeira.
(C) possível, pela prévia posse de fato da criança.
(D) impossível, porque a colocação de criança em família estrangeira só é possível mediante adoção.
(118-89). Na liqüidação de obrigações resultantes de ato ilícito, prevista pelo Código Civil, as
indenizações compreendem
(A) despesas de tratamento e lucros cessantes, se da ofensa resultar defeito da vítima.
(B) despesas de tratamento, lucros cessantes e dano moral.
(C) despesas de tratamento, lucros cessantes até o fim da convalescença e pensão, se da ofensa resultar
defeito da vítima.
(D) despesas de tratamento, pensão substitutiva de lucros cessantes e, também, dano moral, em caso de
falecimento da vítima.
(119-26). Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C"
com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será
dividida entre "B" e "C", na mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é,
"B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, temos:
(A) substituição compendiosa.
(B) substituição ordinária singular.
(C) substituição recíproca.
(D) substituição ordinária plural.
(120-24). Por ser causa suspensiva da celebração do casamento, não deve casar
(A) o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o
seu consorte.
(B) o menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal.
(C) o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do
casal.
(D) a pessoa portadora de doença mental grave.
(120-27). "A" deve a "B", R$ 8.000,00. "C", amigo de "A", sabendo do débito, pede ao
credor que libere "A", ficando "C" como devedor. No caso está configurada a
(A) novação subjetiva ativa.
(B) novação subjetiva passiva por delegação.
(C) novação objetiva.
(D) novação subjetiva passiva por expromissão.
(120-30). Se "A" deve pagar a "B" R$ 200.000.00 ou entregar-lhe o imóvel "X", que
se tornou inalienável,
(A) o credor poderá exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos.
(B) o negócio será válido somente quanto à prestação restante, aplicando-se a tese da redução
do objeto.
(C) a obrigação extinguir-se-á, liberando-se as partes.
(D) o devedor fica obrigado a pagar o valor da última prestação, que se impossibilitou, mais as
perdas e danos.
(121-21). Se forem nomeados herdeiros "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" com 3/6, sendo
substitutos entre si. Se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida
(A) entre "B" e "C", recebendo cada um metade de 1/6 de "A".
(B) entre "B" e "C", recebendo "B" uma parcela de 1/6 e "C", duas parcelas daquele 1/6.
(C) em partes iguais aos seus substitutos A e B.
(D) entre "B" e "C" na mesma proporção fixada pelo testador, logo "B" receberá duas partes de 1/6 de "A" e
"C", três partes de 1/6 de "A".
(121-23). Companheiro, na concorrência com colateral de 3.º grau do falecido, na sua sucessão
quanto aos bens onerosamente adquiridos na vigência da união estável, fará jus a:
(A) 1/2 do que couber ao colateral.
(B) 1/3 daquela herança.
(C) 1/4 daquela herança.
(D) quota equivalente ao que, legalmente, couber ao colateral.
(121-24). Se o quantum da pensão alimentícia for fixado judicial-mente, a pretensão para cobrar as
prestações não pagas
(A) prescreverá em cinco anos.
(B) será imprescritível.
(C) prescreverá em dois anos.
(D) decairá em três anos.
(121-27). A emissão de título de crédito que não representa qualquer negócio, feita pelo marido, em
favor de amigo, antes da separação judicial, para prejudicar a mulher na partilha de bens, é passível
de nulidade absoluta, por estar configurada a
(A) simulação relativa objetiva.
(B) simulação absoluta.
(C) reserva mental.
(D) simulação relativa subjetiva.
(121-28). "A", "B" e "C" são devedores solidários de "D" pela quantia de R$ 60.000,00. "D" renuncia à
solidariedade em favor de "A". Com isso
(A) "D" perde o direito de exigir de "A" prestação acima de sua parte no débito, isto é R$ 20.000,00. "B" e
"C" responderão solidariamente por R$ 40.000,00, abatendo da dívida inicial de R$ 60.000,00 a quota de
"A". Assim os R$ 20.000,00 restantes só poderão ser reclamados daquele que se beneficiou com a
renúncia da solidariedade.
(B) "D" pode cobrar de "A" uma prestação acima de R$ 20.000,00; "B" e "C" responderão solidariamente
pelos R$ 60.000,00.
(C) "D" perde o direito de exigir de "A" prestação acima de sua parte no débito e "B" e "C" continuarão
respondendo solidariamente pelos R$ 60.000,00. (D) "A", "B" e "C" passarão a responder, ante a renúncia
da solidariedade, apenas por sua parte no débito, ou seja, cada um deverá pagar a "D" R$ 20.000,00.
(121-29). O depósito de bagagem dos hóspedes nas hospedarias onde estiverem é modalidade de
depósito
(A) irregular.
(B) convencional.
(C) necessário.
(D) voluntário.
(122-23). Contrato com declarações intervaladas, sob o prisma de sua formação, é aquele em que
(A) se estabelece prazo para a espera da resposta a uma oferta feita.
(B) a proposta é obrigatória ao solicitante.
(C) estando o oblato ausente, o proponente deverá aguardar lapso de tempo suficiente para que a oferta
chegue ao destinatário, calculando-se o tempo conforme o meio de comunicação utilizado, tendo-se em
vista a demora normal de entrega e retorno.
(D) a oferta não obriga o proponente que, depois de tê-la feito, se arrepender desde que a retratação
chegue ao conhecimento do oblato antes da proposta ou ao mesmo tempo que ela.
(122-28). João instituiu como seus herdeiros: Mateus, seu tio. Paulo, seu irmão. Maria, Augusta e
Beatriz, filhas de seu irmão Rodrigo e, ainda, Roberto e Eduardo, filhos de sua irmã Salette. Sua
herança deverá ser dividida
(A) em 7 porções idênticas.
(B) em 3 porções idênticas.
(C) em 4 porções idênticas, pois as pessoas nomeadas coletivamente equiparam-se às indicadas
invidualmente, visto que a divisão da herança operar-se-á, em relação a elas, por estirpe.
(D) 2/7 para Paulo e Mateus; 3/7 para as filhas de Rodrigo e 2/7 para os filhos de Salette.
(122-29). Se o transmitente de bem móvel, que o possui em nome próprio, passar a possuí-lo em
nome do adquirente, ter-seá aquisição da propriedade mobiliária por
(A) tradição real.
(B) tradição simbólica.
(C) traditio breve manu.
(D) constituto possessório ou tradição ficta.
(123-21). Alberto instituiu uma fundação por escritura particular, com finalidade educacional, e com
dotação de bens livres, tendo registrado o instrumento no Cartório de Títulos e Documentos,
deixando de mencionar a maneira de administrá-la.
(A) A fundação não está corretamente instituída; todavia, o registro supre a irregularidade, uma vez que a
finalidade é válida, sendo possível estipular, a posteriori, o modo de administrá-la.
(B) A fundação está corretamente instituída, com registro e finalidade perfeitos, podendo estabelecer-se, a
posteriori, o modo de administrá-la.
(C) A fundação está corretamente instituída, porque, nela, o essencial é a finalidade e a dotação de bens
livres.
(D) A instituição fundacional é nula, integralmente, como nulo é o seu registro.
(123-22). “A” e “B” obrigaram-se a entregar a “C” e “D” um boi de raça, que fugiu por ter sido
deixada aberta a porteira, por descuido de “X”, funcionário de “A” e “B”. Pode-se dizer que a
obrigação é
(A) indivisível, que se tornou divisível pela perda do objeto da prestação, com responsabilidade dos
devedores “A” e “B”, pela culpa de “X”, seu funcionário.
(B) solidária, com responsabilidade dos devedores “A” e “B”, por culpa de seu funcionário, ante a perda do
objeto da obrigação.
(C) indivisível, tornando-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa dos devedores “A” e “B” e sem
responsabilidade destes.
(D) simplesmente, divisível com o perecimento do objeto da prestação, respondendo objetivamente “A” e
“B” pela culpa de seu empregado “X”.
(123-23). “A” obrigou-se a construir para “B” um edifício, com 12 andares, que foi terminado,
segundo peremptória afirmação de “A”. Por sua vez, “B” alega que houve cumprimento insatisfatório
e inadequado da obrigação por parte de “A”, que não observou, rigorosamente, a qualidade dos
materiais especificados no memorial. Assim, “B” suspende os últimos pagamentos devidos a “A”,
(A) aguardando que este cumpra, corretamente, a obrigação.
(B) ajuizando ação com fundamento na exceptio non adimpleti contractus.
(C) ajuizando ação com fundamento na cláusula rebus sic stantibus.
(D) ajuizando ação com fundamento na exceptio non rite adimpleti contractus.
(123-24). “A” comprou de “B” uma casa, por escritura pública, pelo preço de R$ 200.000,00, pagando
R$ 20.000,00 de sinal. “A” obrigou-se a pagar o restante do preço, ou seja, R$ 180.000,00, com
financiamento da Caixa Econômica Estadual, a ser obtido no prazo de 3 meses. Acontece que, após
ter sido pago o sinal, referida Caixa fechou sua Carteira de Financiamento, pelo período de um ano,
o que impossibilitou o comprador “A” de completar o pagamento do preço. Esse fato, em si
(A) acarreta a extinção do contrato por resolução.
(B) acarreta a extinção do contrato por resilição unilateral.
(C) acarreta a extinção do contrato por rescisão unilateral.
(D) não acarreta a extinção do contrato.
(123-25). “A”, proprietário de um veículo, empresta-o a “B”, em um domingo, para este transportar
um objeto seu para Guarujá. Durante o trajeto, “B”, por realizar uma ultrapassagem em local
proibido, abalroou e danificou o veículo de “C”.
(A) “A” e “B” devem indenizar os prejuízos de “C”, porque houve culpa in eligendo e in vigilando de “A”, e
negligência de “B”. Trata-se de responsabilidade subjetiva de “A” e de “B”.
(B) “A” e “B” devem indenizar os danos de “C”, porque “A” é responsável objetivamente, por ser comitente,
e “B” é responsável subjetivamente, por ter agido com culpa, sendo ambos solidários ao pagamento da
indenização.
(C) “A” e “B” devem indenizar, solidariamente, os prejuízos sofridos por “C”, porque são subjetivamente
responsáveis.
(D) Somente “B” deve indenizar os prejuízos de “C”, porque foi o único culpado. Trata-se de
responsabilidade subjetiva, exclusivamente dele.
(123-26). “A”, domiciliado em Curitiba, é proprietário de um sítio em Londrina, onde mantém o
caseiro “B”. “A” arrendou parte desse sítio a “C”, que plantou, nesse local arrendado, um alqueire
de cana.
(A) “A” é possuidor indireto, com ius possessionis; “B” é possuidor direto; “C” é possuidor ilegítimo, mas de
boa-fé, com direito de retenção sobre a benfeitoria feita.
(B) “A” é possuidor direto, com ius possidendi; “B” é possuidor indireto; “C” é possuidor de boa-fé, mas sem
direito de retenção pela acessão realizada.
(C) “A” é possuidor indireto, com ius possidendi; “B” é detentor; “C” é possuidor legítimo, de boa-fé, com
direito de retenção sobre a acessão feita.
(D) “A” é possuidor indireto, com ius possessionis; “B” é detentor; “C” é possuidor legítimo, de boa-fé, com
direito de retenção pela benfeitoria realizada.
(123-27). Relativamente ao regime de bens entre cônjuges, pode ele ser alterado
(A) por pacto antenupcial motivado.
(B) por autorização judicial em pedido motivado por ambos os cônjuges.
(C) por pedido direto dos cônjuges junto ao registro civil das pessoas naturais.
(D) por pacto antenupcial, por escritura pública motivada.
(123-28). “A”, casado, convive com sua esposa e com sua concubina, more uxore, ao mesmo tempo.
(A) Assim como a esposa, a concubina tem direito à meação e a alimentos, em caso de dissolução da
sociedade concubinária pura.
(B) Sendo não adulterino o concubinato, a concubina tem direito a concorrer com a esposa de seu
companheiro, em igualdade de condições, tendo direito à pensão alimentícia.
(C) Sendo adulterino o concubinato, tem a concubina direito a apuração de seus haveres, quanto aos bens
adquiridos com esforço comum.
(D) Sendo o concubinato adulterino, inclusive ilícito penal, não pode gerar quaisquer efeitos em favor dos
adúlteros.
(123-29). Bernardo faleceu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma
companhia, 2 automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$
300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que
(A) a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular,
sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha.
(B) a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo
a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha.
(C) a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular,
sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha.
(D) a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo
a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha.
(123-30). É correto afirmar que o testamento público, com o Código Civil de 2002,
(A) exige a presença de 3 testemunhas para o ato.
(B) é sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente.
(C) é a única forma permitida ao cego.
(D) é aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato.
(124-21). Antônio tem 31 anos de serviço público. Suponha que exista uma lei à época, que concede
direito de aposentadoria a Antônio aos 30 anos de idade. Suponha, ainda, que se edite lei nova que
só admite aposentadoria aos 35 anos de serviço público. Nesse caso, Antônio
(A) tem direito de aposentar-se, mas fica impedido ante a nova lei.
(B) tem direito de aposentar-se e pode exercer esse direito sob a vigência da lei nova, com fundamento na
lei antiga.
(C) não tem direito de aposentar-se, porque não exerceu esse direito sob a vigência da lei antiga.
(D) não tem direito de aposentar-se, porque não completou 35 anos de serviço.
(124-22). Antônio, viúvo, faleceu, nomeando, em seu testamento, para seu filho, tutor domiciliado em
Paris, França. O Inventário foi requerido no último domicílio do autor da herança, em São Paulo,
Brasil, tendo o juiz admitido a validade jurídica da tutela testamentária. Nesse caso,
(A) a nomeação é válida e o tutelado terá que se domiciliar em Paris, com o tutor.
(B) a nomeação é válida e o tutor terá que exercer a tutela no Brasil.
(C) a nomeação é válida e o tutor exercerá a tutela em Paris, estando o tutelado em São Paulo.
(D) a nomeação é anulável, podendo o juiz nomear um tutor dativo, domiciliado no Brasil.
(124-23). João, casado com Maria sob o regime da comunhão universal de bens, sem o
conhecimento dela, figurou como fiador em contrato de locação de imóvel residencial, tendo
renunciado ao benefício de ordem. Em razão do inadimplemento do locatário, foi ajuizada ação de
despejo por falta de pagamento, cumulada com cobrança dos aluguéis não pagos, tendo o fiador
participado dessa relação processual. Após o trâmite processual, que culminou com a
procedência da ação, acabou sendo penhorado o único imóvel de propriedade de João e Maria,
destinado à sua moradia. Na hipótese enfocada,
(A) não é válida a penhora do imóvel do fiador, por se tratar de bem de família, único imóvel de sua
propriedade, destinado à sua moradia.
(B) não é válida a penhora desse bem de família, pois, embora se cuide, no caso, de exceção à regra da
impenhorabilidade, a esposa do fiador não firmou o contrato de locação e a fiança foi pactuada sem a sua
anuência.
(C) é válida a penhora desse bem de família, para garantir os débitos decorrentes da fiança locatícia, pois
cuida-se, no caso, de exceção à regra da impenhorabilidade, destinando-se ao locador a totalidade do
preço alcançado em hasta pública.
(D) é válida a penhora desse bem de família, para garantir os débitos decorrentes da fiança locatícia, pois
cuida-se, no caso, de exceção à regra da impenhorabilidade, assegurando-se, à esposa do fiador, metade
do preço alcançado em hasta pública.
(124-24). Benedito, maior e capaz, firmou declaração de dívida em nome de sociedade civil de que é
proprietário de 90% de seu capital, sem ser diretor ou representante dessa sociedade, tendo sido,
todavia, eleito para o exercício desse único cargo da empresa, no mês seguinte ao ter firmado
referida declaração. Nesse caso,
(A) a declaração é anulável, mas eficaz, ante o direito de propriedade de Benedito, que se elegeu diretor,
ratificando, com isso, a declaração anterior.
(B) a declaração é válida e eficaz, tendo em vista que a sociedade manifestou sua vontade por seu
verdadeiro proprietário.
(C) a declaração é nula e ineficaz, temporariamente, porque Benedito, mesmo proprietário, não pode
manifestar a vontade societária, enquanto não for diretor da sociedade.
(D) a declaração é inexistente e ineficaz, sem poder ratificar-se, porque a sociedade não manifestou sua
vontade.
(124-25). Antônio emprestou para Benedito seu automóvel, por um dia. Benedito estava trafegando
pela cidade quando foi assaltado em um semáforo. Nesse caso,
(A) Benedito terá que restituir o valor do automóvel, mais perdas e danos.
(B) Benedito terá que restituir o valor do automóvel, pura e simplesmente.
(C) Benedito nada terá que restituir a Antônio.
(D) Benedito terá que pagar, tão somente, perdas e danos.
(124-28). Antônio recebeu de Benedito um apartamento em locação, para fins residenciais, sendo
celebrado contrato escrito com prazo determinado de 36 meses. No contrato, que não foi averbado
na matrícula do imóvel, foi estipulado direito de preferência do inquilino na compra do imóvel, a ser
exercido no prazo de 30 dias. Passado um ano de vigência da locação, o apartamento é vendido a
um terceiro, sem ser consultado o locatário. Nesse caso,
(A) a venda não pode ser desfeita, embora tenha sido estipulado direito de preferência do locatário.
(B) a venda pode ser desfeita, por ter sido desrespeitado o direito de preferência do locatário, que pode
reclamar do vendedor as perdas e danos e, ainda, requerer, no prazo de 6 meses, contado da data do
registro da venda no Cartório Imobiliário, que lhe seja conferida a titularidade do imóvel locado,
depositando o preço e demais despesas do ato de transferência.
(C) a venda pode ser desfeita, por ter sido desrespeitado o direito de preferência do locatário, que pode
reclamar do vendedor as perdas e danos e, ainda, requerer, no prazo de 6 meses, contado da data do
registro da venda no Cartório Imobiliário, que lhe seja conferida a titularidade do imóvel locado,
depositando somente o preço que constou da venda.
(D) a venda pode ser desfeita, por ter sido desrespeitado o direito de preferência do locatário, que pode
reclamar do vendedor as perdas e danos ou requerer, no prazo de 6 meses, contado da data do registro da
venda no Cartório Imobiliário, que lhe seja conferida a titularidade do imóvel locado, depositando o preço e
demais despesas do ato de transferência.
(125-28)- Segundo o disposto do artigo 1.184 do Código Civil aberta a sucessão, a herança tramita-
se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentos. Até o momento da partilha, os bens do
falecido são considerados imóveis:
a) indispensáveis, coletivos da espécie universalidade do fato, inalienáveis e em condomínio.
b) divisíveis, coletivos da espécie da universalidade de direito, inalienáveis e em condomínio.
c) indivisíveis, coletivos da espécie universalidade de direito, alienáveis e em condomínio,
d) indivisíveis, coletivos da espécie da universalidade de direito, inalienáveis e em condomínio.
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(126-2 8). Relativam ent e ao par ent esco, é cor reto afirmar :
(A) Q uand o d ois irm ãos casam-se com d uas irmãs, os f ilh os dess as uniõ es ser ão
p arent es colat er ais em linha d uplicad a, o u s eja, du plam ent e primos.
(B) Entre tio-avô e sobrinh o-net o não há par ent es c o transv ers al em quar to grau.
(C) Prim os são p arent es colat er ais em t erceir o gr au.
(D) Entre irmãos germanos o u u nilat erais, o par ent es c o, na linha c olat eral, é d e prim eir o
gr au.
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(126-2 9). Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
(A) represent á- los, at é os 18 anos, n os at os da vida civil, e as sisti-los, ap ós es s a ida de,
n os at os em que f orem part es, suprind o-lhes o cons ent im ent o.
(B) conced er-lhes o u n eg ar-lhes conse nt iment o p ara cas ar, s endo impossív el o
s uprim ent o judicial nesse caso.
(C) reclamá-los de qu em ilegalment e os d et e nh a, f az end o us o da própria f orç a,
indep en dent e de aut orização do po der judiciário.
(D) exigir qu e lhes pr est em o be diência, res peit o e os s erviç os pr óprios d e s ua idad e e
c ondição, sem pr ejuízo de sua f orm aç ão.
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(126-3 0). A aquisição da propriedade imobiliária pel a avulsão dá-se
(A) com o acr éscim o paulat ino d e t erras, às mar gens de um rio, por meio de lent os e
imperceptíveis d epósit os ou at err os nat ur ais ou de des vio de ág uas.
(B) pela f orm ação de ilhas em rios nã o n av e gáv eis em virtude de movim ent os sísmic os .
(C) pelo repentino deslocament o de um a porç ão de terra por f orç a nat ur al violent a,
d es pr end en do-s e d e um t err eno par a junt ar-se a o utr o.
(D) pelo rebaixament o de águ as, deixan do a d es c obert o e a sec o um a p art e do f un do o u
d o leit o d o rio.
(127-2 1. A em ancipação do menor estar á cor ret a, se
(A) o m enor tiver 16 (dezesseis) anos c omplet os.
(B) por concessão dos pais, a o m enor de 16 (dez ess eis) anos c omplet os, por instrum ent o
p úblic o, h om olog ado judicialment e.
(C) o menor tiver 16 (dezesseis) a nos c omplet os, conc edida por seus p ais p or
ins tr ument o p úblico, inde pen de nt em ent e d e h om olog aç ã o judicial.
(D) o menor tiver 16 (dezesseis) a nos c omplet os, por sent enç a do juiz,
indep en dent em ent e d e ser ouvido o tut or.
(127-2 3). Antonio obrigou-se a entregar a Benedito, Carlos, Dario e Er nesto um touro
r eprodutor, avaliado em R$ 8 0. 0 00, 00 (oitent a mil reais). Embor a bem guardado e bem
tratado em lugar apropri ado, foi esse animal atingido por um r aio, vindo a morrer.
Nesse caso, a obrigação é
(A) indivisível e t orno u-se divisível, com o per eciment o d o o bjet o p or c ulpa do dev ed or.
(B) tão soment e indivisível, com a usê nc ia de c ulpa do dev edor, ant e o p ereciment o d o
o bjet o.
(C) solidária, deven do o valor d e R$ 8 0. 0 00, 00 (oit ent a mil reais) s er e ntr egue a qualqu er
d os credor es, em lugar do objet o per ecido.
(D) indivisível e t ornou- se divisível com o per ec im ent o do objet o, s em c ulpa do dev edor.
(127-2 6). Se o condômino, no condomínio edilí cio, for julgado nocivo, por seu
r eit er ado comportam ento anti-soci al, e expulso por deliberaç ão da assembléia,
r eit er ada por decisão judicial,
(A) per der á a propried ade de sua u nida de aut ôn om a.
(B) per der á a propried ade e a p osse dir et a de ut iliz aç ão da unida de aut ônoma.
(C) per der á a p osse diret a de ut ilização d a u nida de aut ôn om a.
(D) não po der á ceder o uso da unid ad e a ut ô nom a a terc eir os.
(127-2 7). Em r el ação ao r egime de bens no casam ento, é corr eto afirmar que
(A) é p ermitida sua alt eração, mediant e a ut oriz aç ão judicial.
(B) nã o é permitida sua alt er ação.
(C) é p ermitida sua alt eração, inde pen de nt em ent e d e a ut orizaç ão judicial.
(D) é p ermitida sua alt eração, p or escrit ura p úblic a d os cônjuges , av er bad a n o ass ent o
matrimonial, no Registr o Civil.
(128-2 1). Sob prement e nec essidade, Fernando adquire à vista um bem móvel de
Guilherme com preço manifestam ent e superior ao seu real valor de mercado. Nesse
c aso, é cor r eto afirmar que esse negócio
(A) po de ser a nulado por cont er vício do cons entim ent o den ominad o d olo.
(B) nã o p ode ser an ulad o a pe nas por es t e f at o.
(C) pod e ser a nula do por cont er vício d o c ons entiment o d en ominado les ão.
(D) pod e ser a nula do por cont er vício d o c ons entiment o d en ominado erro.
(128-2 8). Sobr e as relações de par ent esco, é INCORRE TO afirmar que o Código Civil
(A) derrogo u o Est at ut o da Criança e do Ad olesc ent e n o q ue se ref ere à idade do
a dot ant e.
(B) nã o est ab elece pr azo par a o marido cont es t ar a pat er nidad e d os f ilh os n as cidos de
s ua esposa.
(C) permite q ue se alt ere o sobr en om e do ad ot a do, mas nã o o pr enom e.
(D) det ermina q ue ning uém po de ser adot ad o p or d uas pes s oas , salv o s e f or em marido e
mulher, ou se viver em em união est ável.
(128-2 9). Sobr e o dir eito de r epr esent ação na sucessão legítima, é INCORRE TO
afirmar :
(A) na linh a ascen de nt e nu nca há dir eit o d e repr es ent aç ã o.
(B) se um a her deir a f or d eclarada indign a, s ua f ilh a n ão her da n o s eu lugar.
(C) na linha transversal só h á direit o de repres ent aç ão em f av or do sobrinho do f alecido.
(D) na linha descende nt e sempr e há dir eit o d e repr es ent aç ã o.
(129-2 6). Devedor transfer e a posse de seu imóvel ao cr edor, a fim de que este possa
se pagar do cr édito do qual é titular, utiliz ando par a tanto os frutos e r endimentos do
imóvel. Verifica-se, neste caso,
(A) en f it euse.
(B) anticr ese.
(C) pen hor.
(D) hipot eca.
(129-2 7). Quanto ao Direito de Família, assinale a alt ernativa corr eta.
(A) Pr esunção pat er is est f oi ab olida d o Códig o Civil de 20 02.
(B) O Código Civil pr evê expr essament e que a crianç a c onc ebid a c om m at erial g enét ic o
d e B eatriz e de um t erceiro
p ode ser consider ad a p ara tod os os e f eit os com o f ilha de Beatriz e de s eu marido, des de
q ue est e aut oriz e a inseminaçã o.
(C) A dult ério con f essa do pela esposa a f ast a a pr es unç ã o d e q ue o s eu f ilho, n ascido n a
é poc a d a traição, é do seu marido.
(D) Prova d a impot ência do marido par a ger ar, à ép oc a da c onc e pç ã o, n ão a f as t a a
pr es unçã o d a p at er nida de.
(129-2 9). Sobr e o Dir eito das Sucessões, é err ado afirmar:
(A) os f ilh os d o h er deir o renu nciant e her dam por repres ent aç ão.
(B) é lícit o a José ceder os dir eit os q ue poss ui na suc es s ão d o s eu p ai, Joa quim, qu e já
f alec eu.
(C) Pedr o p od e n om ear como her deir a test am ent ária s ua sobrinha, q ue nem seq uer f oi
c onc e bid a.
(D) as t est emun has do t estam ent o n ão pod em ser n om ead as h er deir as.
(129-3 0). Sobr e a Suc essão testam ent ári a, é err ado afirmar:
(A) são espécies d e substituição test am ent ária: a v ulgar sing ular, a f i deic omiss ária e a
c ompe ndiosa.
(B) o t est ador po de est abelecer cláus ula de inalien abilidad e s obr e os bens d a p art e
legítim a, desde qu e e xpo nh a um a just a caus a par a t ant o.
(C) é p ossível o f ilh o d eser dar seu pai da her anç a.
(D) se o legad o d e coisa det erminada pelo g ên ero não exis tir n o p atrimônio do test ad or, a
dis posição t estam ent ária cad ucar á.
(130-2 1). Após um dia normal de trabalho em seu escritório, João, 40 anos, não volta
par a casa e não deixa r epresent ante ou procur ador. É cor r eto afirmar que a
propriedade dos bens de João ser á definitivament e entr egue aos herdeiros
(A) log o a pós o e ncerram ent o das b us c as e o s ubs eqü ent e inv ent ário.
(B) ap ós o pr ocediment o de justif icação par a ass ent am ent o d e ó bit o e o s ubs e qüe nt e
inv ent ário.
(C) após o tr anscurso d e m ais d e 1 0 a nos do des ap ar ecim ent o.
(D) após a declar ação da mort e pr esumida, s em nec essida de de proc edim ent o d e
a us ê ncia.
(130-2 4). Não é exemplo de solidariedade passiva decorr ent e da lei a obrigação entr e
(A) a plur alidad e d e f iad or es conjunt am ent e o briga dos por um a mesm a dívida, p er ant e o
credor.
(B) a plur alidad e d e inquilinos de um mesmo imóvel, per ant e o loc ador.
(C) a pluralidad e d e comod at ários de um m esm o bem, p er ant e o c om odant e.
(D) o f i ad or e o d eve dor principal per ant e o cr edor.
(130-2 8). Sobr e o pacto ant enupci al, é er r ado afirmar que
(A) a escrit ura p ública é requisit o essenc ial par a s ua v alida de.
(B) o casament o é requisit o essencial par a s ua e f ic ác ia.
(C) deve, o brigat oriam ent e, opt ar por um d os regimes pr evist os pelo Código.
(D) o regim e nele cont ido p od erá ser alt er ado dur ant e o cas am ent o.
(130-2 9). Sobr e a sucessão legítima, é cor r eto afirmar que, na falta de descendent es
e ascendent es, sendo casado o falecido,
(A) o cônjuge sobr evivent e n ão ser á cons ider ad o h erdeiro n ec es s ário.
(B) her dar ão os irmãos do f alecido.
(C) a sucessão ser á int eir ament e d e f erida ao c ônjug e, aind a q ue o c as ament o t enh a sido
n a s epar ação conve ncional.
(D) o cônju ge ter á dir eit o a pe nas à m eaç ão, en qua nt o qu e os d em ais par ent es do
f alecido ter ão direit o à sucessão.
(130-3 0). Q uanto à sucessão col at er al, é cor reto afirmar que
(A) deixan do o f alecido ape nas um tio e um s obrinh o, a her anç a se divide ao meio.
(B) a ú nica hipót ese de repr esent ação ser á em f av or d os f ilh os d e irm ãos do f alec ido.
(C) não há distinção e ntr e irmãos bilat erais ou unilat er ais d o f alecido.
(D) o Códig o pr evê a concorr ência entre o irmão do f alecido e a viúv a d o f alecido.
(131-2 1). Sobr e a conversão do negócio jur ídico, é CORRE TO afirmar que se tr at a de
instituto
(A) aplicável ap en as a os neg ócios a nuláv eis.
(B) qu e visa conver ter o n egócio nulo em outro v álido, mas q ue não t em pr ev is ão n o
n os s o or den am ent o.
(C) aplicável à f r au de contr a cr edores.
(D) que visa convert er o ne gócio n ulo em outro v álido e q ue tem pr evisão no Código Civil.
(131-2 2). Sobr e a fr aude contr a cr edor es, é ERRADO afirmar que
(A) o credor dever á pr ovar o consilium f r au dis e o ev e nt us damni a f im d e a nular a ven da
pr aticada pelo d eve dor insolvent e.
(B) se di f erencia da fr a ude de execução, vist o q ue es t a s ó se con f ig ura cas o o neg óc io
s eja pr aticado no decorrer de um pr ocess o d e ex ec uç ão movido em f ac e d o d ev e dor.
(C) o pr azo decad encial p ara anular o ne gócio f r au dulent o é de qu atr o an os .
(D) o credor quirogr af ário q ue receber do dev ed or ins olv ent e o pag am ent o da dívida
ainda nã o vencida, f icará obrigad o a repor, em pr ov eit o d o ac erv o s obre que s e ten ha de
e f et uar o concurso de cr edor es, a quilo qu e receb eu.
(131-2 3). Comodatário – dentro do pr azo est abel ecido em contr ato – vê a moto que
lhe foi emprestada desapar ecer por cont a de um c aso fortuito. Nesse c aso, é
CO RRE TO afirmar que
(A) o com odant e tem dir eit o à ind enizaç ã o p elo valor da mot o, além das dem ais per das e
d anos .
(B) o com odant e tem dir eit o a pen as à indeniz aç ão pelo v alor d a moto.
(C) o comod at ário n ad a d eve ao com oda nt e e a o brigaç ão de restituir es t á extint a.
(D) a o brigação est á m antida, deven do o c omod at ário restit uir bem d o mesm o gê ner o e
q ualidad e.
(131-2 4). Sobr e a doação, é ERRADO afirmar :
(A) no silêncio do contrat o, a do açã o a um f ilh o d ev er á s er c olacionad a n o inv ent ário do
p ai q ue doo u.
(B) est abelecida com cláusula de reversão, po de ger ar s uc ess ão an ôm ala.
(C) par a do ar b em im óvel a um f ilho, o pai, nec ess ariament e, precis a d a a nu ência d os
d em ais f ilhos.
(D) limitan do- se à par te disponível, p ode o pai doar a um f ilho s em an uê nc ia do outro.
(131-2 8). Assinale a alt ernativa que indica a única pessoa que NÃO se encontr a sob
uma causa suspensiva do casam ento.
(A) A viúva q ue tiver f ilh o d o cônjuge f alec ido, enq ua nt o nã o f iz er inv ent ário d os b ens do
c as al e d er p artilha a os h er deir os.
(B) O d escend ent e d o t ut or qu e pr et ende s e cas ar c om o tut elad o.
(C) O divorciado, en qu ant o n ão houver sido hom ologad a o u d ec idida a p artilha d os bens
d o c asal.
(D) A viúva q ue pret end e se casar com o h om em c onde na do por homicídio contra o s eu
c ons or te.
(131-2 9). Sobr e a sucessão legítima em favor da viúva, é ERRADO afirmar que
(A) ain da que concorra com f ilhos exclusiv os d o f alec ido, a viúv a – qu e er a c as ad a s ob o
regim e da sep ar ação obrigat ória – t em direit o real de ha bit aç ão relativam ent e a o ú nic o
imóvel deixado pelo d e cujus.
(B) casada sob o regime d a separ ação c onv encional, a viúv a h erdar á a pr opriedad e d os
b ens particulares do de cujus, concorren do com os f ilhos exc lusiv os dest e, em igualdad e
d e q uot as.
(C) não há dif er ença qu ant o a o f at o d e a viúv a s er ou nã o m ãe de tod os os 5 (cinc o)
f ilhos do seu f alecido marido.
(D) concorr endo com o irm ão do f alec ido, a es pos a h er dará tod o o patrim ônio, qualqu er
q ue seja o regim e de be ns.