Direito Financeiro
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Prof. Guilherme Pedrozo da Silva
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1ª Fase | 38° Exame da OAB
Direito Financeiro
Olá! Boas-Vindas!
Este material foi preparado com muito carinho para que você
possa absorver da melhor forma possível, conteúdos de qua-
lidade!
Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
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Direito Financeiro
Quando vamos estudar Direito Financeiro, vários outros termos poderiam ser denomina-
dos em nosso edital, como: Administração Financeira e Orçamentária (AFO). Assim, seja AFO,
Finanças Públicas e/ou Direito Financeiro, estaremos narrando e compreendendo a mesma te-
mática. Lembramos ainda que quando tratamos de qualquer desses temas, eles se equivalem
em praticamente 90% do que poderá ser cobrado e/ou exigido em sua prova.
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[...] a obtenção de receitas e a realização de despesas está na base desse conceito, na-
turalmente que devemos perguntar como e mediante quais condições, do ponto de vista
formal e material, as receitas são obtidas e podem ser gastas. Isso implica um estudo
detalhado (i) do orçamento público, como peça responsável pela delimitação das receitas
e despesas em um dado exercício, (ii) das formas, condições e limites de obtenção de
receita para fazer frente às despesas fixadas; e (iii) das formas, condições e limites de
gasto do dinheiro público e, assim, os métodos de aplicação e dispêndio das receitas. Tal
detalhamento será realizado nos capítulos subsequentes.
Ademais, será que bastará a existências de receitas para que os entes possam gastar
e assim manter os seus deveres básicos com toda sociedade? A resposta é não, eis que
os mesmos deverão prever, planejar, ter um orçamento, com a finalidade de justificar e
atingir seus propósitos de gestão. Exercer de forma racional seus propósitos é a forma de
perseguir e atender as finalidades coletivas.
Estarão obrigadas à presente racionalização das receitas e despesas todas as esfe-
ras da administração pública? A resposta é negativa, eis que, via de regra, os órgãos da
administração indireta (empresas públicas e sociedades de economia mista) não se incluem
neste princípio, eis que suas atividades estarão reguladas na forma dos setores privados. Assim
apenas os entes, exercendo suas atividades próprias estarão albergadas pela atividade
financeira.
Mas acaso estas sociedades de economia mista e/ou empresas públicas receberem
dinheiro público, não estarão controladas pelo Tribunal de Contas, por exemplo? A res-
posta é sim, eis que, inobstante tenham por observância a legislação privada, eles poderão ter
seus atos controlados pelos Tribunais de Contas na forma do artigo 71, II da Constituição Fede-
ral. Desta forma já decidiu inclusive o Supremo Tribunal Federal nas seguintes demandas: MS
25.092 e MS 25.181.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e va-
lores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades ins-
tituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a
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Atenção: o direito financeiro terá por conduta orientar e disciplinar a vida financeira
dos entes públicos, mais especificadamente no que diz respeito às receitas, despesas e
orçamento público.
Por fim, e não menos importante para que depois possamos adentrar ao orçamento pú-
blico, vamos estudar alguns dos princípios mais importantes das finanças públicas e/ou direito
financeiro, quando do estudo do orçamento público. Entretanto, antes de irmos aos orçamentos,
será necessário gravar alguns conceitos importantes que veremos ao decorrer das aulas do
curso.
a) PPA Plano Plurianual Visão estratégica da gestão.
b) LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias Ajustará metas anuais fatiadas do PPA.
c) LOA Lei Orçamentária Anual é o orçamento onde serão estimadas as receitas e
fixadas as despesas.
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Universalidade: todas
receitas/despesas;
Anualidade: duração de um
ano;
Exclusividade: previsão de
receitas e fixação de
despesas;
Publicidade: orçamento
divulgado de forma ampla;
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um único documento, impossibilitando-se assim que cada esfera de poder do ente federativo
tenha seu documento.
O princípio da unidade tem por referência evitar orçamentos paralelos e/ou interes-
ses omissos da boa gestão financeira.
Igualmente é importante referir que inexiste a possibilidade de uma LOA de caráter naci-
onal, devendo cada ente competente tratar de seu orçamento de forma unificada, porém única.
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prévia de recursos.
Perguntinha de prova: poderá o Poder Público fazer uso do dinheiro sem registrar na
LOA? A resposta é negativa.
- Único documento;
- Cada ente da federação terá o próprio
(esfera do poder - NÃO);
UNIDADE
- Existe LOAS Nacional? Não;
- Também conhecido totalidade - todas
receitas e despesas.
PREMISSAS ORÇAMENTÁRIAS
(todo processo orçamentário)
- Todas receitas e despesas deverão estar
na LOA;
- Receitas orçamentárias apenas;
UNIVERSALIDADE - Poder público poderá utilizar dinheiro sem
registrar? Não.
- Crédito extraordinário abre crédito e depois
retificado LOA.
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Anualidade
Exceção: reabertura de
crédito especial e
extraordinário.
Premissas orçamentárias
(todo processo
orçamentário)
- LOA não poderá conter
matéria estranha;
- Fixação de despesa e
fixação de receita.
Exclusividade
Exceção:
a) Autorização - abertura de
créditos suplementares;
b) Autorização - contratação de
operações de créditos.
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Logo, os valores lá dispostos deverão estar demonstrados de forma bruta, não podendo ser
operacionalizadas deduções, por mais que ocorram verdadeiramente.
Imagine a situação de transferência de arrecadação tributária entre entes. Deverão ser
declarados os valores arrecadados ou apenas os valores que ficarão no caixa do ente que arre-
cadou? Senhores, o valor que deverá constar na LOA será o montante arrecadado, inobstante
ocorra o repasse à posterior face à redistribuição de receitas tributárias.
Lei 4.320/64
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais,
vedadas quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão,
como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no
orçamento da que as deva receber.
Igualmente é importante referir que o candidato não poderá confundir o referido princípio
com aquele da especificação, pois este último se refere apenas e tão somente à necessidade de
descriminar a origem e destino do montante.
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Legalidade Exceção:
a) Crédito Extraordinário:
não precisará estar na lei.
b) Crédito Extraordinário:
poderá ser autorizado pelo
executivo.
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Quais são os instrumentos de transparência que poderão ser verificados pela coletivi-
dade?
a) Prestação de Contas.
b) Parecer de Tribunal de Contas.
c) PPA.
d) LDO.
e) LOA.
LRF – Art. 48
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulga-
ção, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de
diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relató-
rio Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões
simplificadas desses documentos.
Publicidade Exemplo:
a) Aqui trata-se de publicizar as
leis orçamentárias;
b) Garantir a qualquer
interessado o acesso às
Premissas informações.
orçamentárias
(todo processo
orçamentário)
Divulgar como são
realizadas as leis
orçamentárias.
Transparência
Instrumentos de transparência:
Prestação de Contas / Parecer
T. Contas.
- Art. 48 da LC 101.
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Art. 167 da CF
São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repar-
tição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação
de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §
8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
Não afetação
Cuidado:
a) Dos demais tributos sim.
b) Art. 167, IV - Repartições
Tributárias - sim.
Logo, será de iniciativa (proposição) do Poder Executivo a criação dos seguintes orça-
mentos | planos:
a) PPA Plano Plurianual Unidade por cada 4 anos Plano Estratégico;
b) LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias 1 por cada ano Plano Tático;
c) LOA Lei de Orçamento Anual 1 por cada ano.
Entretanto, é importante ressaltar que não são apenas estes os planos previstos em
nossa Constituição Federal. Podemos citar o Plano Nacional de Saúde (3 anos) e o Plano
Nacional de Educação (10 anos), tudo isto conforme o que disposto no artigo 165, §4º da
CF.
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Mas afinal do que contas o que é o PPA? Este é o plano que irá estabelecer as prio-
ridades de governo nos seus 4 anos de governança. Ademais no PPA, os demais planos
também deverão fazer parte.
Já a LDO é um recorte da PPA (fatiamento), ou seja, apontará as prioridades do que
deverá ser realizado no último ano. Assim a LDO irá virar lei em determinado ano, mas com o
foco no ano seguinte e que irá virar a LO.
Por fim a LOA irá fixar às despesas e trazer a previsão de receitas.
Lembrando que todos estes planos, apesar de serem de iniciativa do governo, deverão
ser levados a apreciação do Poder Legislativa para apreciação.
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Acaso não for aprovado o PPA no prazo, o Congresso Nacional igualmente entrará em
recesso, permitindo-se convocação extraordinária para votação do mesmo conforme o que dis-
posto no artigo 57 da Constituição Federal.
Retornando o PPA do Congresso Nacional, o Presidente da República terá prazo de 15
dias úteis para sancionar e publicar.
Assim, conforme já exposto, o PPA será de competência privativa do Presidente da Re-
pública, em se tratando de PPA da União. Importante ressaltar que o mesmo não poderá se
delegado e deverá ter abrangência nacional.
O PPA Federal poderá adotar critérios macrorregionais, internacionais e nacionais, tudo
isto para atender as prioridades de cada região do país.
No tocante aos aspectos formais e materiais, o PPA não estará preocupado em discrimi-
nar receita e despesa de forma objetiva. Por exemplo: teremos despesas que estarão na LOA,
mas não estarão no PPA, por exemplo.
Mas afinal de contas existem despesas que deverão estar no PPA?
a) Despesas com Programa de Duração Continuada: são despesas continuadas que
ultrapassam 1 ano.
b) Despesas com Capital: referente a aquisição de bens, como por exemplo um veículo
automotor.
Agora tenha muito cuidado: a gasolina, por exemplo, é despesa corrente e não de capital,
e logo não estará no PPA. Lembrando que a despesa de capital é aquela que contribuirá positi-
vamente para aquisição/formação de capital. As inversões financeiras não precisarão estar no
PPA.
Assim se lhe perguntarem na prova: despesa continuada para construção de um ginásio
e que durará mais de 1 ano, precisará estar no PPA? Sim, eis que se trata de despesa que
perdurará por mais de 1 ano.
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Atenção:
a) Competência do Presidente;
b) Não poderá ser delegada;
c) Critérios regionais;
Presidente deverá enviar até dia
31 de agosto e o Congresso d) Não terá qualquer despesa.
Nacional devolver até o dia 22
de dezembro
Despesas deverão constar:
Prazos
a) Duração continuada;
b) Despesas de capital.
- Presidente terá 15 dias úteis
para sancionar e publicar;
- Se não fizer: Crime de
responsabilidade.
Diretrizes
Estratégico
Iniciativa P. Executivo -
Metas
art. 165, I, CF.
4 anos contados do
segundo ano do mandato
até o término do primeiro
ano seguinte. Objetivos
Duração de 4 anos
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Igualmente é importante ressaltar que a avaliação do cumprimento dos objetivos das po-
líticas monetárias, creditícias e cambiais serão realizadas pelo BACEN e pela Comissão Mista
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Orientará elaboração da
LOA
Tático Metas
Iniciativa P. Executivo -
art. 165, I, CF.
Terá duração de 1 ano Prioridades / Diretrizes
e será elaborado no ano de política fiscal
anterior a lei
orçamentária anual.
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Funções LDO na CF
Alterações na Previsão de
Diretrizes de Orientará Política de aplicação agregados
Metas & legislação
política fiscal e elaboração da de financiamentos fiscais
Prioridades tributária
metas LOA erecursos
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Orçamento Fiscal
- Educação;
- Transporte Público;
- Defesa Nacional;
- Segurança Pública.
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social, ou seja, a Previdência, Assistência e Saúde da coletividade. Assim, por meio do SUS,
Bolsa Família, temos exemplos de onde são extraídos os recursos para referidas rubricas (dota-
ção).
*Para todos verem: esquema.
Abrangerá todas as
entidades e órgãos
públicos;
Orçamento da
Seguridade
SUS / Previdência /
Bolsa Família;
Art. 165 da CF
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Pú-
blico;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituí-
dos e mantidos pelo Poder Público.
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Exemplo: bolsa de
valores.
Estatais controladas
(maior parte do capital
social).
Orçamento de
Investimento
Atenção: o orçamento para seguridade social não terá como finalidade reduzir a
desigualdade social, eis que para este deverá existir um tratamento isonômico.
As presentes Lei Orçamentárias Anuais terão vigência no ano civil, ou seja, entre 1º de
janeiro até 31 de dezembro, também chamado em provas de exercício financeiro.
Ainda, deverão as LOA´s de cada ente ter alguma reserva para algum imprevisto? A
resposta é positiva, ou seja, deverão ter uma reserva de contingência para situações de emer-
gência. A Lei de Responsabilidade Fiscal é clara ao afirmar que todos os entes deverão ter a
referida reserva. Quem definirá o montante à ser reservado serão as LDO´s de cada ente, através
de dotação global (percentual), definindo igualmente as LDO´s os critérios de utilização.
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III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com
base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,
destinada ao:
a) (VETADO)
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Reserva de situações
de emergência
Poupança na LOA
Será realizado em
percentual (dotação
global)
Critérios de utilização
também na LDO
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Lei 4.320/64
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Corren-
tes e Receitas de Capital.
Art. 57 - Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classifica-
das como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas,
inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
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Lei n. 4.320/1964:
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.
Art. 167, §3º da CF:
A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im-
previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, observado o disposto no art. 62.
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Presente na LOA
(previsão de
receitas);
Receita
Orçamentária
Receita Capital: Utilizada como forma
Gasto Público a) Transferência de capital; de despesa.
b) Outras receitas de capital;
c) Alienação de bens;
Receita Corrente: d) Operação de crédito;
a) Impostos / Taxas; e) Amortização de
empréstimos.
b) Patrimonial;
c) Agropecuária;
d)Industrial;
e) Serviços;
f) Transferências correntes;
g) Receitas correntes;
h) Outras contribuições.
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b) Liquidação;
c) Pagamento (saída efetiva do dinheiro do Caixa Único).
As despesas, assim como as receitas, poderão ser orçamentárias ou extraorçamentá-
rias.
As despesas orçamentárias são aquelas previstas na LOA (anual) e serão classificadas
em corrente e de capital. Dependerão de autorização legal (em razão da LOA). São exemplos
de despesa orçamentária: quando a administração pública adquire um bem para o seu uso, bem
como as subvenções sociais para o custeio de determinada instituição sem fins lucrativos.
Já as despesas extraorçamentárias são as devoluções das receitas extra orçamentárias.
Lembrando que estas não dependerão de autorização legislativa. São exemplos de devolução:
devolução de restos a pagar | garantia | caução.
Cuidado: é possível contratar temporariamente sem autorização da LDO e sem que haja
dotação suficiente na LDO (EC 106/2020 – art. 2º).
Regra Geral:
Autorização na LDO
Exceção:
Situação de calamiadade
pública
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