Este documento discute a competência interna dos tribunais portugueses. Explica que a competência é determinada pela matéria, valor, hierarquia e território do caso. Neste caso específico, o Tribunal Judicial da Comarca de Faro tem competência porque o valor excede €50.000 e o imóvel está localizado em Faro.
Este documento discute a competência interna dos tribunais portugueses. Explica que a competência é determinada pela matéria, valor, hierarquia e território do caso. Neste caso específico, o Tribunal Judicial da Comarca de Faro tem competência porque o valor excede €50.000 e o imóvel está localizado em Faro.
Este documento discute a competência interna dos tribunais portugueses. Explica que a competência é determinada pela matéria, valor, hierarquia e território do caso. Neste caso específico, o Tribunal Judicial da Comarca de Faro tem competência porque o valor excede €50.000 e o imóvel está localizado em Faro.
Este documento discute a competência interna dos tribunais portugueses. Explica que a competência é determinada pela matéria, valor, hierarquia e território do caso. Neste caso específico, o Tribunal Judicial da Comarca de Faro tem competência porque o valor excede €50.000 e o imóvel está localizado em Faro.
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Competência interna:
- Sendo os tribunais portugueses competentes, do ponto de vista internacional, para o conhecimento do
mérito da causa, torna-se necessário determinar quanto o tribunal português concretamente competente para o conhecimento do objeto do litigio; - A competência interna reparte-se em razão da matéria, do valor, da hierarquia e do território (art. 60.º, n.° 2, do CPC): - Quanto a competência em razão da matéria, são competentes os tribunais judiciais (arts. 64. do CPC e 40.º da LOSJ); - Ainda quanto à competência em razão da matéria, tendo em conta, no caso, em concreto, o objeto do litigio, podem ser competentes os juízos centrais cíveis ou os juízos locais civeis, nos termos dos arts. 65. do CPC, 40. e 81.", n. 3, da LOSJ; - Quanto à competência em razão do valor, considerando que o valor da causa é de € 400.000,00 (arts. 296. e 301. do CPC), será competente, se existir, o juízo central civel, já que a ação segue a forma de processo comum e o seu valor excede a quantia de € 50.000,00 (arts. 81.°, 130.º e 117nº1 a) da LOSJ); - No que concerne à competência em razão da hierarquia, são competentes os tribunais de comarca (arts. 67. a 69.° do CPC); Relativamente à competência em razão do território, estando em causa uma ação por via da qual a autora pretende exercer um direito real de gozo sobre um bem imóvel, na medida em que a transferência do direito de propriedade deu-se por mero efeito da celebração do contrato, a ação deve ser proposta no tribunal da situação em bem, ou seja, em Faro. - De acordo com o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais, o municipio de Faro encontra-se abrangido pela área de competência territorial do Tribunal Judicial da Comarca de Faro, devendo a ação ser intentada junto do Juizo Central Civel de Faro. (DL nº49/2014 de 27 de março) -Tendo a autora intentado a ação junto do Juizo Local Civel de Coimbra, foram violadas as regras de competência em razão do valor (juízo local em vez de juízo central) e do território (Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra em vez de Tribunal Judicial da Comarca de Faro), o que origina uma incompetência relativa, nos termos do art. 102.° do CPC. Nos termos do art. 104., n.° 1, a), do CPC, esta incompetência relativa pode ser conhecida oficiosamente pelo juiz. - A incompetência relativa constitui uma exceção dilatória sanável, razão pela qual o juiz deve declarar-se incompetente e remeter o processo ara o tribunal competente, ou seja, para o Juizo Central Civel de Faro do Tribunal Judicial da Comarca de Faro, nos termos do art. 105., n. 3, do CPC