Slides de Aula - Unidade II
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Epidemiologia
e Saúde Pública
A 30ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada pela OMS (1977), lançou o movimento Saúde
para Todos, no ano de 2000.
Em setembro de 1978, foi organizada, pela OMS e pela Unicef, a Primeira Conferência
Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, na cidade de Alma-Ata, no Cazaquistão.
Resultou na elaboração da Declaração de Alma-Ata, um documento que reafirmou
o significado de saúde como um direito humano fundamental.
Alma-Ata
Ações no sentido de limitar a desigualdade social deveriam ser estimuladas e adotadas por
todos os países. Isso deveria ocorrer para que a meta de saúde universal fosse atingida,
diminuindo a lacuna existente entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos.
Para tanto, o investimento em atenção primária seria a chave para uma promoção da saúde
equânime e abrangente, por meio de medidas de prevenção e educação em saúde.
I. A conquista do mais alto grau de saúde exige a intervenção de muitos outros setores
sociais e econômicos, além do setor de saúde.
a) 1965.
b) 1978.
c) 1986.
d) 1990.
e) 2000.
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
Resposta
a) 1965.
b) 1978.
c) 1986.
d) 1990.
e) 2000.
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Ottawa, 1986)
A temática principal dessa conferência era a promoção da saúde nos países industrializados.
Essa conferência deixa clara a inter-relação existente entre os conceitos de atenção primária
de saúde, promoção da saúde e cidades saudáveis.
A Carta de Ottawa foi um documento apresentado na Primeira Conferência Internacional
sobre Promoção da Saúde.
Um dos pontos mais relevantes desse documento
é a promoção da saúde, que é definida como uma maneira
de proporcionar às populações as formas e os meios
necessários para que seja efetivado o processo de melhora de
sua saúde, além de conferir ao indivíduo o poder de exercer
maior controle sobre ela.
Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Ottawa, 1986)
A saúde plena também poderá ser alcançada, desde que o indivíduo tenha condições
de assumir o controle de tudo e de todas as suas atividades. Se isso, de fato, não for
possível, algumas questões podem prejudicar e impactar o seu estado de saúde.
Para que tais processos sejam efetivados, não há diferença de gêneros, aplicando-se
igualmente a homens e mulheres.
Exigir, do ponto de vista político, que o compromisso firmado entre a gestão e a comunidade
seja efetivo e coerente, principalmente no que concerne à saúde e à equidade em todos os
setores.
Lutar por situações que se afastam dos maus produtos, meios e condições de vida
insalubres, má nutrição e destruição dos recursos naturais, comprometendo-se, ainda,
a focar sua atenção em questões de saúde pública, que recaem em aspectos de impactos
ambientais, sociais e de trabalho, tais como: a contaminação, os riscos profissionais, a
invasão e o crescimento desordenado de áreas não povoadas.
Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Ottawa, 1986)
Proporcionar para que não haja diferenças entre as diversas sociedades e entre os
indivíduos que fazem parte delas, bem como tomar medidas contra as desigualdades.
Saber e reconhecer, na prática, que os indivíduos são a principal fonte de saúde. Com isso,
permitir que as ações, de uma forma geral, possam apoiá-los e capacitá-los.
Periodicidade: 4 anos.
Os indivíduos podem ser convocados pelo Poder Executivo ou, de forma extraordinária,
pelos Conselhos de Saúde. E o fato de serem importantes instrumentos de participação da
sociedade nas questões que implicam organização, deliberações e definições de diretrizes,
faz com que sirvam, por meio dos seus documentos, de base para a elaboração, construção
e execução de planos de saúde em cada uma das instâncias governamentais, definindo
ações que são prioritárias e específicas nos âmbitos municipais, estaduais e federal.
Interatividade
Em nosso processo de colonização, não havia qualquer modelo de saúde e isso não foi
sequer cogitado pelo governo de Portugal.
Desse modo, a atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra (plantas, ervas)
e àqueles que, por conhecimentos empíricos (curandeiros), desenvolviam as suas
habilidades na arte de curar.
A carência de médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme. No Rio de Janeiro,
em 1789, só havia quatro médicos exercendo a profissão. Em outros estados brasileiros,
eram mesmo inexistentes.
A inexistência de uma assistência médica estruturada fez com que proliferassem pelo país
os boticários (farmacêuticos). Aos boticários cabiam a manipulação das fórmulas prescritas
pelos médicos, mas a verdade é que eles próprios tomavam a iniciativa de indicá-los.
Em 1808, Dom João VI fundou o Colégio Médico-Cirúrgico
no Real Hospital Militar, na cidade de Salvador. No mês
de novembro do mesmo ano, foi criada a Escola de Cirurgia
do Rio de Janeiro.
O desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil
Oswaldo Cruz se propôs a erradicar a epidemia de febre amarela na cidade carioca, criando
um verdadeiro exército para tal empreitada, o que assustou muita gente naquela ocasião.
Cerca de 1.500 “recrutas” passaram a exercer atividades de desinfecção no combate ao
mosquito causador dessa doença. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas
pelos “guardas-sanitários” causaram revolta na população, e esse modelo de intervenção
ficou conhecido como campanhista.
O desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil
Revolta da Vacina: o que promoveu tal movimento foi outra medida imposta por Oswaldo
Cruz, a criação da Lei Federal n. 1.261, de 31 de outubro de 1904, que instituiu a vacinação
antivaríola, obrigatória para todo o território nacional – apesar das arbitrariedades e dos
abusos cometidos, obteve importantes vitórias no controle das doenças epidêmicas.
Oswaldo Cruz
Fonte:
https://saude.estadao.com.br/not
icias/geral,cenario-prefeito-de-
petropolis-oswaldo-cruz-
idealizou-grande-plano-de-
urbanizacao,70001671157
Carlos Chagas
Fonte:
http://www.ebc.com.br/infantil/voce-
sabia/2015/11/cientistas-brasileiros-
sabe-quem-foi-carlos-chagas
O regime militar e as consequências para a saúde pública do Brasil
O regime autoritário do golpe militar de 1964 trouxe como consequência imediata, para as
políticas de saúde no Brasil, um total esvaziamento da participação da sociedade nos rumos
da Previdência.
Por outro lado, também provocou uma centralização crescente da autoridade decisória,
marcada pela criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966.
No auge das lutas por políticas mais universalistas e do processo de abertura política em fins
dos anos 1970, amplia-se o movimento dos profissionais de saúde e de intelectuais da área
de saúde coletiva por mudanças no modelo em vigor.
A ditadura, no Brasil, foi um retrocesso em todos os sentidos.
Foi um período marcado por epidemias que culminaram
em muitos óbitos, como a da meningite, que assolou o país
no início da década de 1970 e que durou até meados
de 1977/1978.
Interatividade
Universalidade – o acesso às ações e aos serviços deve ser garantido a todas as pessoas,
independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características sociais
ou pessoais.
Equidade – é um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde,
sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. A rede de serviços deve estar atenta
às necessidades reais da população a ser atendida.
Integralidade – significa considerar a pessoa como um todo,
devendo, as ações de saúde, procurar atender a todas às suas
necessidades (BRASIL, 1988).
Construção do SUS, seus princípios doutrinários e organizacionais
O PSF foi introduzido no Brasil pelo Ministério da Saúde, em 1994, e teve como antecedente
o Pacs, lançado em 1991, o qual já trabalhava com a família.
Vale ressaltar que esse profissional, obrigatoriamente, precisa fazer parte da comunidade,
ou seja, ele é um sujeito que deverá residir no território de abrangência da UBS,
já que é por meio dele que a equipe pode conhecer as particularidades de cada
localidade e as interferências sociais que deixam a comunidade vulnerável, incidindo
nas questões do processo saúde-doença.
Dados atuais do Ministério da Saúde indicam que há grupos que estão mais expostos
a riscos na sua saúde, por exemplo, crianças com menos de 1 ano, gestantes, idosos,
trabalhadores urbanos e rurais etc.
Mais Médicos: faz parte de um amplo pacto de melhorias no atendimento aos usuários
do SUS. Com a convocação de profissionais para atuar na atenção básica de municípios
com maior vulnerabilidade social e doenças, o Governo Federal garante mais saúde
para o brasileiro.
a) Equidade.
b) Descentralização.
c) Hierarquização.
d) Participação popular.
e) Fiscalização contínua do atendimento.
Resposta
a) Equidade.
b) Descentralização.
c) Hierarquização.
d) Participação popular.
e) Fiscalização contínua do atendimento.
Referência bibliográfica