Lei 591-2022 Codigo Tributario Mmunicipal - Itacaja PDF
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“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º. Esta Lei Complementar institui o Novo Código Tributário do Município de Itacajá TO.
LIVRO PRIMEIRO
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE ITACAJÁ
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º. A atividade tributária do Município de Itacajá, regulada pela legislação tributária municipal,
observará as disposições da Constituição da República Federativa do Brasil, do Código Tributário
Nacional, da Constituição Estadual, das demais normas complementares à Constituição Federal
que tratem de matéria tributária (como as disposições da Lei Complementar Nº 157, de
29/12/2016), e da Lei Orgânica do Município.
Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
TÍTULO II
DOS TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ITACAJÁ
CAPÍTULO I
DO ELENCO TRIBUTÁRIO
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b) transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a
cessão de direitos a sua aquisição – ITBI;
c) serviços de qualquer natureza – ISSQN;
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III – as contribuições:
a) de melhoria, decorrente de obras públicas;
b) para o custeio do serviço de iluminação pública – COSIP.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Art. 7º. A competência tributária é indelegável, salvo a atribuição, mediante lei, das funções de
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em
matéria tributária, conferida pelo Município de Itacajá a outra pessoa jurídica de direito público.
CAPÍTULO III
DAS LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA DE TRIBUTAR
Art. 8º. É VEDADO ao Município de Itacajá, além de outras garantias asseguradas ao contribuinte:
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V – estabelecer diferença tributária entre serviços de qualquer natureza em razão de sua
procedência ou destino;
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio ou serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
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c) patrimônio ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, que atendam aos requisitos previstos no § 6º deste artigo;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais
ou litero-musicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
§ 1º A vedação da alínea “c” do inciso III, deste artigo não se aplica à fixação da base de cálculo do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
§ 2º A vedação da alínea “a” do inciso VI, deste artigo é extensiva às autarquias e às fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio e aos serviços vinculados
a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º As vedações da alínea “a” do inciso VI, e do § 2º deste artigo, não se aplicam ao patrimônio e
aos serviços relacionados com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas
aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços
ou tarifa pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto
relativamente ao bem imóvel.
§ 4º As vedações expressas nas alíneas “b” e “c” do inciso VI deste artigo, compreendem somente
o patrimônio e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas
mencionadas.
§ 5º O disposto no inciso VI e § 2º deste artigo, não exclui a atribuição, por lei, às entidades neles
referidas, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caibam reter na fonte, e não as
dispensam da prática de atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações
tributárias por terceiros.
§ 6º A vedação expressa na alínea “c” do inciso VI deste artigo é subordinada à observância dos
seguintes requisitos pelas instituições de educação e assistência social:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
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TÍTULO III
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU
CAPÍTULO I
DO FATO GERADOR, DA INCIDÊNCIA E NÃO-INCIDÊNCIA
Art. 9º. Constitui fato gerador do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, a propriedade, o
domínio útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel, por natureza ou acessão física, tal como
definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município de Itacajá, na forma e condições
estabelecidas nesta Lei Complementar.
Art. 10. Considera-se ocorrido o fato gerador em 1º de janeiro do ano a que corresponda o
lançamento.
Art. 11. Para os efeitos do disposto no caput do art. 9º deste Código, entende-se como zona urbana
a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos
indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
Parágrafo único. Observado o disposto no art. 32, §2º da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 (Código Tributário Nacional – CTN), são também consideradas zonas urbanas, para os
efeitos do IPTU, as áreas urbanizáveis e as de expansão urbana constantes de loteamentos
aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, inclusive à residencial de recreio, à
indústria, ao comércio ou à prestação de serviços, mesmo que localizados fora da zona definida
no caput deste artigo.
Art. 12. O IPTU incide sobre imóveis sem edificações e sobre imóveis edificados.
§ 1º Para os efeitos do caput deste artigo e aplicação das respectivas alíquotas, considera-se:
I – terreno:
a) o imóvel sem edificação;
b) com edificação em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como condenada, em
ruínas ou em demolição;
c) cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou que possa ser removida sem
destruição, alteração ou modificação;
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II – edificado, o imóvel construído e que possa ser utilizado para habitação ou para o
exercício de qualquer atividade, seja qual for a denominação, forma ou destino.
§ 2º A destinação do imóvel não edificado e edificado para fins residenciais e não residenciais, será
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CAPÍTULO II
DO SUJEITO PASSIVO
Seção I
Do Contribuinte do IPTU
Art. 13. Contribuinte do IPTU é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu
possuidor a qualquer título.
Parágrafo único. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não,
de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Seção II
Da Atribuição de Responsabilidade Solidária e dos Responsáveis
Art. 14. O IPTU constitui ônus real, acompanhando o imóvel em todas as mutações de domínio.
CAPÍTULO III
DO CÁLCULO DO IPTU
Seção I
Da Base de Cálculo e do Valor Venal
Art. 15. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, obtido Planta de Valores Genéricos –
PVG, utilizando-se a metodologia de cálculo definida através deste Código, ou através de avaliação
individual do imóvel quando da inclusão do mesmo no cadastro imobiliário.
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I – no caso de terreno sem edificação ou com edificação em andamento, paralisada,
condenada, em ruínas ou em demolição: o valor fundiário do solo;
II – no caso de terreno com edificação em andamento, estando parte habitada: o valor do
solo e da edificação utilizada, considerados em conjunto;
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§ 2º Poderá ser utilizada na avaliação individual de imóvel, prevista no caput deste artigo, a base
de cálculo correspondente ao maior valor do imóvel, obtido em função de suas características e
condições peculiares, utilizando-se uma das seguintes fontes:
§ 3º O Poder Executivo Municipal deverá proceder, no máximo a cada dois anos, mediante lei, às
atualizações da Planta de Valores Genéricos – PVG, definindo-se em regulamento o marco inicial
para a primeira atualização.
§ 4º Não se constitui aumento de tributo a atualização do valor monetário da base de cálculo dos
imóveis constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal, corrigido, anualmente, com base na variação
do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-lo.
§ 5º Para o imóvel a ser incluído no cadastro imobiliário, prevalecerá sobre os critérios da Planta
Genérica de Valores, prevista no caput deste artigo, o valor do imóvel apurado pelo Fisco em
avaliação individual.
Art. 16. O IPTU será calculado anualmente, de forma escalonada, sobre o valor venal do imóvel,
por parcela compreendida em cada uma das faixas de valor constantes da TABELA I DO ANEXO I
DESTE CÓDIGO, sendo o total determinado pela soma dos valores apurados em conformidade com
este artigo.
Parágrafo único. As faixas de valor venal constantes da TABELA I DO ANEXO I DESTE CÓDIGO serão
corrigidas anualmente, concomitantemente com os valores venais dos imóveis, com base na
variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-
lo.
Seção II
Das Alíquotas do IPTU, da Progressividade no Tempo e seus Efeitos
Art. 17. Aplicar-se-á, no cálculo do IPTU, sobre o valor venal do imóvel, a que se refere o caput do
art. 15 deste Código, as alíquotas constantes da TABELA I DO ANEXO I DESTA LEI
COMPLEMENTAR.
Parágrafo único. Quando na unidade imobiliária houver cadastro de edificações com utilizações
distintas, residencial e não residencial, as alíquotas aplicadas no cálculo do IPTU serão aquelas
correspondentes à utilização preponderante quanto à soma de seus valores venais.
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Art. 18. O IPTU será Progressivo no tempo nos termos da Lei Complementar Municipal que o
instituir, cujo prazo criação será de 180 (cento e oitenta) dias a partir da vigência da presente Lei.
I – desconto de 40% (quarenta por cento) para os IPTU’S, quando o pagamento for efetuado até a
data de vencimento.
II - Fica a critério da Prefeitura Municipal através de Decreto Executivo sobre descontos do IPTU
quando o pagamento for parcelado.
III – Além dos descontos dos itens I e II deste artigo, os servidores efetivos do Município de
Itacajá/TO e da Câmara Municipal de Itacajá/TO, terá direito ao desconto de mais 10% (dez por
cento) no pagamento de IPTU, Quando o pagamento for efetuado até a data de vencimento.
Limitado a 01 (um) imóvel.
Parágrafo único: fica a Prefeitura Municipal através de Decreto Executivo estipular a quantidade
de parcelamento do IPTU durante o ano.
Seção III
Da Forma de Apuração do Valor Venal
Art. 20. A apuração do valor venal, para efeito de lançamento do IPTU, segue as regras e os
métodos fixados nas Seções III a V deste Capítulo, observados os ANEXOS II a VI deste Código, ou
através de avaliação individual do imóvel em conformidade com o disposto no caput, in fine, e §
2º do art. 15 deste Código.
Art. 21. O valor venal do imóvel não construído, excetuando-se as glebas, resultará da
multiplicação:
I – de sua área total pelo valor unitário do metro quadrado de terreno, constante da Listagem
de Valores Básicos Unitários de Terrenos (VBU), conforme ANEXO V deste Código; e
II – pelos fatores de correção das TABELAS I A IX DO ANEXO II deste Código, aplicáveis
conforme as circunstâncias peculiares do imóvel, e de acordo com as Fórmulas de Cálculo
constantes do ANEXO III deste Código.
Parágrafo único. Será considerado como valor unitário do metro quadrado de terreno referido no
inciso I deste artigo, o do trecho do logradouro:
I – da situação do imóvel;
II – relativo à sua frente efetiva ou, havendo mais de uma, à principal, no caso de imóvel
construído em terreno de uma ou mais esquinas e em terrenos de duas ou mais frentes;
III – relativo à sua frente indicada no título de propriedade ou, na falta deste, o do logradouro
de maior valor, no caso de imóvel não construído que possua as características territoriais
mencionadas no inciso II do parágrafo único deste artigo;
IV – que lhe dá acesso, no caso de terreno de vila, ou do logradouro ao qual tenha sido
atribuído maior valor, em havendo mais de um logradouro de acesso; ou
V – correspondente à servidão de passagem, no caso de terreno encravado.
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logradouros mais próximos com características semelhantes e que reflitam valores de mercado
verificados nas transferências imobiliárias.
Subseção I
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Art. 22. Para efeito de aplicação do Fator de Profundidade de que trata a TABELA I DO ANEXO II
deste Código, a profundidade equivalente do terreno será obtida mediante a divisão da área total
pela testada, ou no caso de terrenos com duas ou mais frentes, pela soma das testadas contíguas.
§ 1º Deverão ser utilizadas, para efeito do caput deste artigo, as profundidades padrão,
determinadas para os diversos bairros do Município, localizadas na listagem de Dimensões dos
Lotes-Padrão e Situações Paradigmas das Zonas Homogêneas, constantes do ANEXO IV deste
Código.
Art. 23. Nas avaliações de terrenos de esquina e aqueles com uma ou com mais de uma frente,
serão utilizados os Fatores de Situação estabelecidos na TABELA IV DO ANEXO II deste Código.
Art. 24. No cálculo do valor venal de terrenos serão aplicados os fatores das TABELAS I, II, III e IV
DO ANEXO II deste Código.
§ 2º A Situação Paradigma do bairro, constante na Tabela III Anexo II deste Código, será obtida
mediante o cálculo proporcional da ocorrência de cada equipamento público, por face de quadra,
consignando ‘sim’ quando o equipamento público ocorrer com índice superior a cinquenta por
cento das faces de quadra do bairro e ‘não’ quando este índice for inferior a cinquenta por cento.
Art. 25. No cálculo do valor de terrenos encravados será aplicado, também, o Fator de Situação
constante da Tabela VI, do Anexo II, deste Código.
I – terreno encravado aquele que não se comunica com a via pública, exceto por servidão de
passagem por outro imóvel;
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II – terreno de esquina aquele em que os prolongamentos de seus alinhamentos, quando
retos, ou das respectivas tangentes, quando curvos, determinem ângulos internos inferiores a
cento e trinta e cinco graus e superiores a quarenta e cinco graus.
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Art. 27. No cálculo do valor venal dos terrenos, nos quais tenham sido edificados prédios
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Subseção II
Da Apuração do Valor do Imóvel Construído, da Idade das Edificações e da Aplicação dos
Fatores de Depreciação e de Conservação
Art. 28. O valor venal do imóvel construído será apurado pela soma do valor do terreno com o
valor da construção, obtida na forma estabelecida neste artigo.
§ 4º Para aplicação do Fator de Conservação, de que trata a Tabela IX do Anexo II deste Código,
considerar-se-á o estado de conservação que predomina na área construída.
Art. 29. A área construída bruta será obtida através da medição dos contornos externos das
paredes ou pilares, computando-se, também, a superfície das sacadas de cada pavimento,
cobertas ou descobertas.
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§ 2º A aferição da área de que trata o caput e o § 1º deste artigo pode dar-se de modo físico
ou por meio de tratamento de imagens aerofotogramétricas, de satélite ou similar.
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subunidade, edificadas dentro do mesmo lote, deverá ser computado, para o cálculo do IPTU, o
somatório das áreas de todas as unidades existentes.
Art. 31. No cômputo da área construída em edificações cuja propriedade seja condominial,
acrescentar-se-á, à área privativa de cada condômino ou proprietário, aquela que lhe for imputável
das áreas comuns em função da quota parte a ele pertencente, conforme Tabela X do Anexo II
deste Código ou em conformidade com a área edificada real constante na NBR nº 12.721.
Art. 32.O valor unitário do metro quadrado de construção será obtido ou pelo enquadramento
das edificações existentes no Município em um dos tipos da Tabela VII do Anexo II deste Código,
em função de sua área predominante e, em um dos padrões de construção, em virtude da
conformação das características da construção com maior número de características descritas na
referida Tabela ou através de avaliação individual prevista no caput, in fine e § 2º do art. 15 deste
Código.
Seção IV
Das Glebas
Art. 33. Considera-se gleba, para os efeitos deste Código, o terreno com área igual ou superior a
VINTE MIL metros quadrados, para o qual se adotará a metodologia normatizada para glebas
prevista no Anexo III deste Código, e utilizar-se-ão os valores da Tabela XI do Anexo II deste
Código.
§ 1º Excetua-se da hipótese prevista no caput deste artigo, os terrenos edificados para fins não
residenciais e os terrenos, edificados ou não, circunscritos a condomínios, loteamentos e
congêneres.
Seção V
Da Fixação de Valores e da Atualização Monetária
Art. 34. Os valores unitários do metro quadrado de terreno e das construções serão expressos em
valores e padrão monetários vigentes e, no procedimento de cálculo para a obtenção do valor do
imóvel, desprezar-se-ão frações inferiores à menor unidade monetária.
Parágrafo único. As atualizações dos valores constantes do caput deste artigo far-se-ão,
anualmente, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E),
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei
municipal vier a substituí-lo.
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Seção VI
Do Arbitramento da Base de Cálculo
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Art. 35. O Fisco Municipal deverá arbitrar os dados dos imóveis para fins de determinação do seu
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§ 1º Na ocorrência das condutas descritas nos incisos I e III do caput deste artigo, o sujeito passivo
fica sujeito a multa estabelecida neste Código e na forma que dispuser o regulamento.
§ 2º Nas hipóteses previstas no caput deste artigo, a base de cálculo, para fixação do montante do
IPTU, será obtida, quando a Administração Tributária não dispuser de outros meios, utilizando-se
os seguintes critérios:
I - Área construída igual a setenta por cento da área do terreno, por pavimento;
II - Padrão da construção médio; e
III - Conservação boa.
§ 3º Os demais dados cadastrais do imóvel serão coletados com base em verificação in loco e por
outros meios disponíveis.
CAPÍTULO IV
DO LANÇAMENTO DO IPTU
Art. 36. É anual o lançamento do IPTU, efetuado em nome do sujeito passivo conforme o disposto
nos arts. 13 e 14 deste Código.
§ 3º Em relação ao exercício financeiro então vigente, quando for realizado lançamento original
de IPTU após o vencimento da cota única, em decorrência da omissão de lançamento ao tempo
do fato gerador, serão asseguradas ao sujeito passivo as regras estabelecidas para os demais
lançamentos, inclusive o desconto para pagamento em cota única.
Art. 37. Obedecido o prazo decadencial, a Administração Tributária, a pedido do sujeito passivo
ou de ofício, deve revisar o lançamento do IPTU sempre que verificar que os dados cadastrais
existentes à época do lançamento estão em desacordo com a situação fática do imóvel, podendo,
nestes casos, serem efetuados lançamentos omitidos nas épocas próprias ou serem promovidos
lançamentos substitutivos.
Novo Código Tributário do Município de Itacajá- TO
ESTADO DO TOCANTINS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACAJÁ
CNPJ: 02.411.726/0001-42
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§ 2º O pedido de revisão de lançamento que questione área edificada somente será admitido se
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§ 3º O pedido de revisão de lançamento que questione área edificada condominial somente será
admitido se devidamente fundamentado e instruído com a NBR 12.721 respectiva, sem prejuízo
do disposto no § 2º deste artigo.
§ 1º O envio das notificações de lançamento será precedido pelas publicações de edital no Portal
da Transparência do Município, no Placar da Prefeitura e outros meios de comunicação usual do
município, que conterão:
§ 2º Para todos os efeitos legais, considera-se efetuada a notificação do lançamento cinco dias
após a data da última postagem.
§ 3º A notificação referida no inciso I do caput deste artigo poderá ser ilidida pelo comparecimento
do sujeito passivo ou de seu representante legal à Secretaria Municipal de Finanças ou correlata,
e comunicação do não recebimento da notificação até a data do vencimento, ocasião em que será
notificado em conformidade com o respectivo lançamento.
§ 4º O sujeito passivo que no lançamento tiver domicílio fiscal incompleto ou não declarado,
deverá requerer os respectivos documentos de arrecadação na Coletoria Municipal, ou
departamento competente da Prefeitura Municipal.
Art. 39. Na hipótese de condomínio, o lançamento do IPTU será realizado em nome de um, de
alguns ou de todos os condôminos, exceto quando se tratar de condomínio constituído de
unidades autônomas, nos termos da lei civil, caso em que o imposto será lançado individualmente
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em nome de cada um dos seus respectivos titulares, incluindo na base tributável a fração ideal
sobre o terreno e demais partes comuns, atribuídas a cada unidade.
Art. 40. São pessoalmente responsáveis:
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II – o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
III – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até
a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do
legado ou da meação;
Art. 41. O lançamento promovido em face do espólio deverá indicar o CPF do de cujus.
Art. 42. No caso de imóvel objeto de promessa de compra e venda o lançamento do IPTU será
efetuado em nome do promitente vendedor, até que seja registrada no Cartório de Registro de
Imóveis a promessa de compra e venda ou a escritura definitiva da unidade vendida, circunstâncias
que determinarão o lançamento do imposto em nome do promitente comprador.
Art. 43. O IPTU será lançado em nome do proprietário do imóvel, independentemente de turbação
ou esbulho possessório, ressalvada a sujeição passiva do possuidor, cuja posse esteja em processo
de regularização fundiária.
Art. 44. Havendo projeto de loteamento aprovado pelo Município de Itacajá e devidamente
registrado em Cartório de Registro de Imóveis, o Fisco Municipal deverá cadastrar e lançar o IPTU
em lotes individualizados.
CAPITULO V
DO PAGAMENTO DO IPTU
Art. 45. O pagamento do IPTU poderá ser efetuado de uma só vez ou em cotas mensais e
sucessivas, observado o valor mínimo estabelecido para cada parcela, na forma e prazo previstos
em regulamento, facultando-se ao sujeito passivo o pagamento simultâneo de diversas parcelas.
§ 1º Poderá ser concedido ao sujeito passivo desconto calculado sobre o valor integral do imposto
lançado, cujo percentual não ultrapassará 50% (cinquenta por cento), desde que o IPTU seja pago
em cota única, até a data do vencimento da primeira parcela do lançamento original.
§ 2º O percentual de desconto referido no § 1º deste artigo, será definido por ato do Chefe do
Poder Executivo Municipal.
Art. 46. Os débitos não pagos nos respectivos vencimentos serão atualizados, anualmente, com
base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACAJÁ
CNPJ: 02.411.726/0001-42
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a
substituí-lo, acrescidos de multa e juros moratórios, na forma disciplinada neste Código para todos
os tributos de competência do Município.
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Art. 47. O débito vencido será encaminhado para cobrança, com posterior inscrição na dívida
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Art. 48. O recolhimento do imposto não importa em presunção, por parte do Município, para
quaisquer fins, do direito de propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.
CAPITULO VI
DAS ISENÇÕES
§ 1º. As isenções a que se referem os incisos II e III, deste artigo, serão concedidas mediante
requerimento do proprietário, e atualizado a cada três anos, instruindo-se o requerimento com
as provas do atendimento das condições estabelecidas em regulamento, sob pena de revogação
da isenção.
§ 2º. O valor do limite de isenção dos imóveis referidos no inciso III, deste artigo, será atualizado,
anualmente, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E),
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei
municipal vier a substituí-lo.
§ 3º. O benefício de isenção de que tratam os incisos II e III, tem validade a partir do exercício
posterior àquele do requerimento, quando for o caso, e a inobservância no pleito, da forma,
condições e prazos estabelecidos na legislação tributária municipal implica renúncia à vantagem
fiscal.
Art. 50. O benefício, a que se refere o art. 49 deste Código, será concedido mediante despacho
fundamentado da autoridade competente.
Art. 51. O sujeito passivo deve informar ao Fisco Municipal que o benefício da isenção tornou-se
indevido, no prazo de noventa dias contados a partir do momento em que as condições que
justificaram a sua concessão deixarem de ser preenchidas.
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CAPÍTULO VII
DO CADASTRO IMOBILIÁRIO FISCAL
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Seção I
Da Inscrição e Alteração Cadastral
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Art. 52. A inscrição e a alteração no Cadastro Imobiliário Fiscal são obrigatórias e feitas de ofício
ou a pedido do sujeito passivo ou de se seu representante legal, devendo ser instruídas com os
elementos necessários ao lançamento do IPTU, conforme dispuser o regulamento, cabendo uma
inscrição para cada unidade imobiliária autônoma.
§ 2º A inscrição de imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal deverá ser realizada por ocasião da
concessão do habite-se ou do registro do título de aquisição do imóvel no Cartório de Registro de
Imóveis.
§ 5º O sujeito passivo do IPTU quando convocado pelo Fisco Municipal é obrigado a realizar o
cadastramento ou recadastramento dos imóveis de que seja proprietário, titular do domínio útil
ou possuidor, ainda que alcançado por imunidade ou isenção tributária, na forma, prazo e
condições estabelecidos em regulamento.
Art. 53. Para fins de inscrição, alteração e regularização de dados cadastrais, o sujeito passivo é
obrigado a declarar em formulário próprio, definido em regulamento, os dados ou elementos
necessários à perfeita realização do lançamento do IPTU, instruída com a documentação
comprobatória dos dados declarados.
I – imediatamente:
a) à conclusão da construção no todo ou em parte, em condições de habitação;
b) à aquisição da propriedade, do domínio útil ou da posse de bem imóvel;
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d) alteração na utilização do imóvel;
e) mudança de endereço para entrega de notificação;
f) do falecimento do contribuinte; ou
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Art. 54. Os responsáveis por loteamentos, pessoas físicas ou jurídicas, leiloeiros, construtoras,
incorporadoras, imobiliárias, bem como as instituições financeiras e órgãos governamentais que
financiem a aquisição de imóveis, ficam obrigados a enviar à Secretaria Municipal de Finanças a
Declaração Imobiliária, em que constem os dados sobre os imóveis situados na zona urbana e de
expansão urbana do Município de Itacajá, que tenham sido alienados definitivamente ou que
foram objeto de promessa de compra e venda em que se não pactuou arrependimento e
registrada no Cartório de Registro de Imóveis, constando:
I – endereço do imóvel;
II – data e valor da transcrição;
III – nome, CPF/CNPJ e endereço de correspondência do adquirente e do transmitente;
IV – inscrição imobiliária e número do registro de imóvel;
V – espécie do negócio; e
VI – informações adicionais a serem definidas em regulamento.
Art. 55. Considera-se unidade imobiliária, para fins de inscrição, o imóvel territorial sem edificação
e o edificado para fins residencial ou não residencial.
§ 4º Quando as edificações ocuparem lotes registrados em cartório com mais de uma matrícula,
em nome de um mesmo proprietário, as áreas dos terrenos correspondentes a estes registros
serão unificadas para cadastro das edificações como unidade imobiliária autônoma.
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Adm. 2021/2024
§ 5º Quando as edificações ocuparem lotes registrados em cartório com mais de uma matrícula
em nome de mais de um proprietário, as áreas dos terrenos correspondentes a estes registros
serão unificadas para cadastro das edificações como unidade imobiliária autônoma, em nome de
17
Art. 56. As declarações prestadas pelo sujeito passivo, no ato da inscrição ou da atualização dos
dados cadastrais, não implicam na sua aceitação pelo Fisco, que poderá revê-las a qualquer época,
independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
Parágrafo único. O cadastro imobiliário fiscal poderá ser atualizado a partir das informações
coletadas por meio de recadastramento utilizando imagens aerofotogramétricas, de satélite ou
similar.
I – de situação natural;
II – de maior valor, quando se verificar possuir mais de uma frente; ou
III – que lhe dá acesso, no caso de terreno de vila, ou pelo qual tenha sido atribuído maior
valor, em havendo mais de um logradouro de acesso.
Art. 58. A inscrição no CIF e o lançamento do IPTU, da edificação construída sem licença, ou em
desobediência às normas técnicas ou ao Código de Obras e Edificações de Itacajá ou outro
correlato, não geram direito ao proprietário e não excluem o direito do Município de exigir a
adaptação da edificação às normas legais prescritas ou a sua demolição, sem prejuízo de outras
sanções estabelecidas na legislação.
Seção II
Do Cancelamento de Inscrição Cadastral
Art. 59. O cancelamento da inscrição no Cadastro Imobiliário Fiscal poderá ocorrer de ofício ou a
pedido do sujeito passivo ou de seu representante legal, nas seguintes situações:
Seção III
Das Infrações e Penalidades
Art. 60. O descumprimento das obrigações acessórias previstas nos arts. 53, 54 e 55 deste Código,
sujeitará o sujeito passivo ao pagamento de multa estabelecida neste Código e na forma que
dispuser o regulamento.
Novo Código Tributário do Município de Itacajá- TO
ESTADO DO TOCANTINS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACAJÁ
CNPJ: 02.411.726/0001-42
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CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO DO IPTU
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Art. 61. Estão sujeitos à fiscalização os imóveis, edificados ou não, os respectivos sujeitos passivos,
administradores, locatários e os Cartórios de Registro de Imóveis onde estejam registrados, os
Página
quais não poderão impedir vistorias realizadas pelo Fisco, através de seus agentes ou por quem
esteja por estes devidamente designados, nem deixar de fornecer-lhes as informações solicitadas,
de interesse do Fisco Municipal e nos limites da Lei.
Art. 62. Os tabeliães, escrivães, oficiais de registro de imóveis, ou quaisquer outros serventuários
públicos não poderão lavrar escrituras de transferência, nem transcrição ou inscrição de imóvel,
lavrar termos, expedir instrumentos ou títulos relativos a atos de transmissão de imóveis ou
direitos a eles relativos, sem a prova antecipada do pagamento dos tributos e multas de
competência do Município que incidam sobre os mesmos.
Art. 64. Os síndicos e/ou administradoras de condomínios e loteamentos serão obrigados, quando
notificados, a informar à Secretaria Municipal de Finanças a relação dos proprietários, contendo
domicílio fiscal, CPF e RG, bem como relação das edificações construídas, acompanhadas das
respectivas plantas aprovadas pelo Município.
Art. 65. O descumprimento das condutas previstas nos arts. 54, 62, 63 e 64 deste Código, sujeita
as pessoas, neles descritas, ao pagamento de multa estabelecida nesta Lei Complementar e na
forma que dispuser o regulamento.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS AO IPTU
Art. 66. A pessoa jurídica de direito público ou órgão municipal responsável pela concessão do
“habite-se” é obrigada, para a sua expedição, a remeter à Secretaria Municipal de Finanças o
respectivo processo administrativo instruído com os dados relativos à construção ou reforma do
imóvel, para os fins de cadastramento, fiscalização tributária e lançamento dos tributos devidos.
Art. 67. Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de registro de títulos e
documentos, seus prepostos e os serventuários da justiça não poderão embaraçar a fiscalização
do IPTU, pela Secretaria Municipal de Finanças, obrigando-se a:
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I – facilitar e facultar o exame, em cartório, dos livros, registros, autos, documentos e papéis
que interessem à arrecadação do tributo;
II – fornecer aos agentes do Fisco, competentes à fiscalização do IPTU, quando solicitada,
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certidão dos atos lavrados, transcritos, averbados, inscritos ou registrados, concernentes a imóveis
ou direitos a eles relativos; e
Página
III – fornecer, na forma regulamentar, dados relativos às guias de recolhimento que lhes
foram apresentadas.
Parágrafo único. O embaraço à ação fiscal de que trata este artigo sujeita as pessoas nele
mencionadas ao pagamento de multa estabelecida neste Código e na forma que dispuser o
regulamento.
Art. 68. O Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais fica obrigado a comunicar à
Secretaria Municipal de Finanças, até o dia 15 de cada mês, o registro dos óbitos ocorridos no mês
imediatamente anterior, devendo da relação constar o nome e o número do Cadastro de Pessoa
Física (CPF) do de cujus.
Art. 69. Constará da Notificação do IPTU, quadro comparativo entre a situação do imóvel no
exercício anterior e no atual, contendo informações sobre: localização e utilização do imóvel,
incidência do tributo, áreas tributadas, alíquota aplicável, base de cálculo e valor a pagar.
Art. 71. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar
em seu patrimônio, e que não se encontre na posse de outrem, constituir-se-á em perda da
propriedade, na forma da lei civil.
§ 1º O imóvel a que se refere o caput deste artigo, poderá ser arrecadado, como bem vago, e três
anos depois, caso se encontre na circunscrição, passar à propriedade do Município de Itacajá.
§ 2º Presumir-se-á de modo absoluto a intenção a que se refere o caput deste artigo, quando
cessados os atos de posse, deixar o proprietário de satisfazer os ônus fiscais, não estando
subordinado a qualquer outra condição.
Art. 72. Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a Ficha de Inscrição Cadastral mencionará
tal circunstância, bem como os nomes dos litigantes, a natureza do feito e o Juízo onde se processa
a ação.
§ 1º Incluem-se também na situação prevista neste artigo, o espólio, a massa falida e as sociedades
em liquidação.
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Art. 73. Será exigida a prévia quitação dos tributos municipais incidentes sobre os imóveis
originários e a atualização dos dados cadastrais correspondentes, nos seguintes casos:
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§ 1º A formalização dos pedidos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo fica condicionada
à quitação total dos tributos municipais relativos ao imóvel objeto, ainda que estes débitos tenham
sido anteriormente parcelados, caso em que as parcelas vincendas terão as datas de vencimentos
antecipadas, devendo o interessado apresentar a respectiva Certidão Negativa de Débito de IPTU.
§ 2º Por ocasião da assinatura dos contratos previstos nos incisos VII e VIII do caput deste artigo,
os órgãos públicos e imobiliárias são obrigados a exigir prova de regularidade fiscal do imóvel
objeto da locação, sob pena de multa estabelecida neste Código e na forma que dispuser o
regulamento.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DO FATO GERADOR DO ITBI
Art. 74.O Imposto Sobre a Transmissão inter vivos de Bens Imóveis e de direitos reais sobre eles –
ITBI tem como fato gerador:
II –a cessão, por ato oneroso, de direitos relativos às transmissões referidas nas alíneas “a”
e “b” do inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo decorre do registro do instrumento em Cartório
de Registro de Imóveis.
Art. 75. Incide o ITBI sobre as seguintes mutações patrimoniais, inter vivos, por ato oneroso:
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III – direito real de superfície, servidão, usufruto, uso ou habitação;
IV – permuta de bens imóveis e direitos a eles relativos;
V – arrematação, remição, resgates de aforamentos civis e aforamentos de terrenos da
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União;
VI – adjudicação que não decorra de sucessão hereditária;
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I – de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;
II –de bens imóveis situados em Itacajá por outros quaisquer bens que estejam situados fora
do seu território.
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§ 2º A incidência do ITBI se dará por ocasião dos registros dos títulos, no Cartório de Registro de
Página
Imóveis competente, relativos às transmissões onerosas de bens imóveis inter vivos e de direitos
reais sobre imóveis, bem como relativos às cessões onerosas de direitos delas decorrentes.
§ 3º Cessão de Direitos, para o disposto neste Código, é o instrumento através do qual se opera a
transmissão de direitos reais sobre determinado bem.
§ 6º Incidirá ITBI sempre que o imóvel estiver situado em Itacajá, mesmo que o título translativo
tenha sido lavrado em qualquer outro Município.
CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA DO ITBI
Art. 76. Não incide ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos, quando:
§ 1º Não se aplica o que dispõem os incisos I, II e III do caput deste artigo, quando a pessoa jurídica
adquirente tenha como atividade preponderante a compra e a venda desses bens ou direitos, a
sua locação ou arrendamento mercantil.
§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de vinte e
quatro meses antes dela, apurar-se-á a preponderância, considerando-se os trinta e seis meses
seguintes à data da aquisição.
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§ 5º A preponderância da atividade referida no § 1º deste artigo não se aplica à transmissão de
bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimônio da pessoa jurídica
alienante.
23
deverá ser demonstrada pelo adquirente mediante apresentação dos atos constitutivos
atualizados ou Demonstração do Resultado do Exercício e Balanço Patrimonial dos dois últimos
exercícios.
CAPÍTULO III
DAS ISENÇÕES DO ITBI
Art. 77. São isentas do ITBI as transmissões de habitações populares conforme definidos em
regulamento, atendidos, no mínimo, os seguintes requisitos:
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica quando se tratar de edificação,
em condomínio, de unidades autônomas.
Art. 78. As isenções serão efetivadas, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa
competente, na forma estabelecida em regulamento, com requerimento no qual o interessado
faça, no prazo estabelecido, prova do preenchimento das condições e dos requisitos à sua
concessão.
Art. 79. Nas transações em que figure como adquirente ou cessionário, pessoa beneficiada por
imunidade ou isenção, ou quando se verificar a não incidência do ITBI, o documento que atestar
tais situações, expedido pela autoridade fiscal competente, substituirá, em seus devidos efeitos, a
comprovação do pagamento do ITBI.
CAPÍTULO IV
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
Seção I
Do Contribuinte do ITBI
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I – na transmissão de bens imóveis ou de direitos reais: o adquirente do bem ou do direito
transmitido;
II – na cessão de bens imóveis ou de direitos reais: o cessionário do bem ou do direito cedido;
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Seção II
Dos Responsáveis Solidários pelo Pagamento do ITBI
CAPÍTULO V
DO CÁLCULO DO ITBI
Seção I
Da Base de Cálculo do ITBI
Art. 82. A base de cálculo do ITBI é o valor venal do imóvel ou dos direitos, a ele relativos,
transmitidos ou cedidos.
Art. 83. O valor venal, base de cálculo do ITBI, será o valor atual de mercado do imóvel ou dos
direitos, a ele relativos, transmitidos ou cedidos, determinado pela Administração Tributária, com
base nos elementos que dispuser, podendo ser estabelecido através de:
I – avaliação efetuada com base nos elementos aferidos no mercado imobiliário do Município
de Itacajá;
II – dos elementos constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal, que instruíram a cobrança do
IPTU;
III – valor constante de Contrato de Compra e Venda ou Promessa de compra e venda; ou
declarado pelo próprio sujeito passivo, ou por procurador legalmente constituído para tal fim
específico.
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§ 1º Prevalecerá, dentre os incisos I a III deste artigo, para fins de cobrança do imposto, o que
resultar de maior valor.
25
§ 2º Em nenhum caso a avaliação poderá ser inferior ao valor venal utilizado no exercício
correspondente que serviu de base de cálculo do IPTU.
Página
§ 3º Nas arrematações judiciais, bem como nas adjudicações e remições, a base de cálculo não
poderá ser inferior ao valor da arrematação, da adjudicação ou da remição, respectivamente,
atualizado, anualmente, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA – E) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que
por lei municipal vier a substituí-lo, até a data do lançamento do ITBI, que se dará por ocasião do
registro imobiliário do ato judicial.
Art. 84. Na avaliação para fins de fixação da base de cálculo, a Administração Tributária observará,
dentre outros, os seguintes elementos:
Seção II
Da Alíquota do ITBI
II - sobre o valor dos imóveis construídos através de programas habitacionais para famílias
de baixa renda, conforme regulamento, e que não sejam beneficiados por isenção: 2% (dois por
cento);
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Seção III
Do Lançamento do ITBI
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Art. 86. No lançamento do ITBI, diretamente ou mediante declaração do sujeito passivo, serão
Página
consideradas:
I – as situações fáticas dos bens ou dos direitos transmitidos, cedidos ou permutados, com
base no que dispõe o Art. 84 deste Código; e
II – as formas de avaliação a que se refere o Art. 83 deste Código.
Seção IV
Do Recolhimento do ITBI
Art. 87. O recolhimento do ITBI, foros e laudêmios, quando for o caso, poderá ser efetuado de
uma única vez, ou em até três parcelas mensais e sucessivas, observando o valor mínimo
estabelecido para cada parcela, na forma e prazo estabelecidos em regulamento, facilitando-se ao
contribuinte o pagamento simultâneo de diversas parcelas, sendo indispensável a sua quitação
definitiva para o registro, no Cartório de Registro de Imóveis competente, da transmissão, da
cessão ou da permuta de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, quando realizada no
Município de Itacajá, inclusive quando financiada pelo Sistema Financeiro de Habitação,
observando-se o seguinte:
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§ 1º Nas transações em que figurem como adquirentes ou cessionários, pessoas imunes ou isentas,
ou quando se verificar a não incidência do ITBI, a comprovação do pagamento do imposto será
substituída por certidão própria, na forma estabelecida na legislação tributária municipal, que será
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§ 3º O imposto será pago até o momento dos registros dos títulos, no Cartório de Registro de
Imóveis competente, relativos às transmissões onerosas de bens imóveis, inter vivos, e de direitos
reais sobre imóveis, bem como relativos às cessões onerosas de direitos delas decorrentes.
Seção V
Da Restituição do ITBI
Art. 88. Descabe a restituição do ITBI recolhido sobre as transmissões onerosas de bens imóveis,
inter vivos, e de direitos reais sobre imóveis, bem como sobre as cessões onerosas de direitos delas
decorrentes, nos termos deste Código, salvo no caso de cobrança indevida.
I - aquela com infringência dos dispositivos que preveem imunidade, isenção ou não
incidência tributária;
II – a que possui erro na determinação da alíquota ou do valor aplicável;
III – a que tem origem em ato ou contrato nulo, assim declarado por decisão administrativa
definitiva ou decisão judicial transitada em julgado.
CAPÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA
Art. 89. A prova do pagamento do ITBI e a correspondente Certidão Negativa de Débito deverão
ser exigidas pelos escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de registro de
títulos e documentos, seus prepostos e serventuários da justiça, quando da prática de atos, dentre
os quais a lavratura, registro ou averbação, relativos a termos relacionados à transmissão de bens
imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas cessões ou permutas.
§ 1º Não será lavrado, registrado, inscrito ou averbado nenhum termo, ou praticado qualquer ato
relacionado ou que importe em transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos,
cessões ou permuta, sem que os interessados apresentem:
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§ 2º Nos casos de imunidade, isenção ou não incidência do ITBI, os interessados deverão
apresentar, alternativamente à documentação prevista no inciso II do § 1º deste artigo, a
respectiva Declaração de Reconhecimento Administrativo do gozo do benefício fiscal ou da não
28
incidência tributária.
Página
§ 3º Dos documentos previstos nos incisos I e II do § 1º e no § 2º deste artigo deverá ser efetuada
a transcrição do inteiro teor no instrumento respectivo.
Art. 90. Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de registro de títulos e
documentos, seus prepostos e os serventuários da justiça não poderão embaraçar a fiscalização
do ITBI, pela Secretaria Municipal de Finanças, obrigando-se a:
I – facilitar e facultar o exame, em cartório, dos livros, registros, autos, documentos e papéis
que interessem à arrecadação do tributo;
II – fornecer aos agentes do Fisco, competentes à fiscalização do ITBI, quando solicitada,
certidão dos atos lavrados, transcritos, averbados, inscritos ou registrados, concernentes a imóveis
ou direitos a eles relativos; e
III – fornecer, na forma regulamentar, dados relativos às guias de recolhimento que lhes
foram apresentadas.
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Parágrafo único. Constará na relação a que se refere o caput, deste artigo, o seguinte:
29
CAPÍTULO VIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 92. Na falta de recolhimento do ITBI, total ou parcial, será aplicada multa por infração,
definida no inciso III do art. 455 deste Código.
§ 2º Os juros de mora, de um por cento ao mês ou fração, incidirão sobre o valor do ITBI atualizado,
anualmente, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E),
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei
municipal vier a substituí-lo.
Art. 93. Os oficiais de Registro de Imóveis, tabeliães, escrivães, notários, ou seus prepostos, que
infringirem disposições relativas ao ITBI responderão solidariamente, pelo pagamento do imposto
devido.
§ 1º O descumprimento das obrigações acessórias previstas nos arts. 89, 90 e 91deste Código são
consideradas infrações e sujeitará os responsáveis solidários mencionados no caput deste artigo
ao pagamento de multa estabelecida nesta Lei Complementar, e na forma que dispuser o
regulamento.
§ 2º. Cada reincidência ao disposto no § 1º deste artigo, quando verificada a mesma natureza da
infração, será agravada com multa em dobro.
Art. 94. O débito vencido será encaminhado para cobrança, com posterior inscrição em dívida
ativa, se for o caso.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS RELATIVAS AO ITBI
Art. 95. Na transmissão de terreno ou fração ideal do terreno, bem como na cessão dos respectivos
direitos, cumulada com contrato de construção, deverá ser comprovada a preexistência do
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referido contrato. Caso contrário, serão incluídas a construção e as benfeitorias no estado em que
se encontrarem por ocasião do ato translativo da propriedade ou do direito real, para efeito de
exigência do imposto.
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§ 1º O promitente comprador de lote de terreno que vier a construir no imóvel antes da escritura
Página
Art. 96. Diz-se haver incorporação imobiliária direta quando o incorporador-construtor possuir
direito real sobre o imóvel onde efetue a construção.
Art. 97. Na incorporação imobiliária em que a aquisição do terreno se der com pagamento total
ou parcial em unidades a serem construídas, estas deverão ser discriminadas nos contratos, com
valores normais de comercialização no mercado imobiliário de Itacajá, valores estes que serão
atualizados anualmente pelo IPCA-E, na forma deste Código, para fins de cálculo do ITBI, quando
da transmissão das unidades imobiliárias aos respectivos adquirentes.
Parágrafo único. Nos processos de ITBI em que houver permuta de terreno por unidades futuras
a serem construídas, deverão ser abertas inscrições imobiliárias provisórias no cadastro
imobiliário, para fins de registro da transferência das referidas unidades autônomas.
Art. 98. Sempre que sejam omissos ou não mereçam fé os esclarecimentos e as declarações
prestadas, os documentos expedidos ou os recolhimentos efetuados pelo sujeito passivo ou por
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terceiro legalmente obrigado, o Fisco Municipal, mediante processo regular, arbitrará o valor da
base de cálculo, observados os elementos constantes do art. 83 deste Código.
31
Parágrafo único. Não concordando com o valor arbitrado, o contribuinte poderá oferecer
avaliação contraditória, na forma, condições e prazos regulamentares.
Página
Art. 99. Na administração do ITBI, aplicam-se, no que couberem, as normas estabelecidas neste
Código.
TÍTULO V
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISSQN
CAPÍTULO I
DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA
Art. 100. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, nos termos da LC 157/2016,
tem como fato gerador a prestação de serviços, discriminados na Lista de Serviços, constante do
ANEXO VII DESTE CÓDIGO, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador.
§ 1ºO imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2ºRessalvadas as exceções expressas na Lista de Serviços, constante do ANEXO VII deste Código,
os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º O ISSQN incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
Art. 101. Considera-se ocorrido o fato gerador do ISSQN, no momento da prestação do serviço,
por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo.
Art. 102. O contribuinte que exercer mais de uma das atividades relacionadas no ANEXO VII DESTE
CÓDIGO, ficará sujeito à incidência do ISSQN sobre todas elas, inclusive quando se tratar de
profissional autônomo não regularmente inscrito.
CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA DO ISSQN
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II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores
e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como
dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
32
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas
Página
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo, os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no
exterior.
CAPÍTULO III
DAS ISENÇÕES
Art. 104. São isentas do pagamento do ISSQN as prestações de serviços efetuadas por:
§ 2º Considera-se artista local aquele que comprovar residência fixa em Itacajá pelo menos um
ano antes do pedido da isenção.
Art. 105. A forma e prazos para o reconhecimento das isenções relativas ao ISSQN serão fixados
em regulamento.
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CAPÍTULO IV
DO LOCAL DA PRESTAÇÃO E DO PAGAMENTO
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Art. 106. Para os efeitos de incidência e do pagamento do ISSQN, o serviço considera-se prestado
e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no
Página
local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XIX deste artigo,
quando o imposto será devido no local:
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XIX – do aeroporto, terminal rodoviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 do Anexo
VII deste Código.
34
CAPÍTULO V
DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR DE SERVIÇOS
Página
Seção Única
Da Caracterização
Art. 108. A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação, parcial ou total,
dos seguintes elementos:
Art. 109. Quando a atividade tributável for exercida em estabelecimentos distintos, o ISSQN será
lançado em cada estabelecimento.
I – os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II – os que, embora com idêntico ramo de atividade, pertencentes à mesma pessoa física ou
jurídica, estejam situados em prédios distintos ou em locais diversos, ainda que localizados no
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mesmo imóvel, não se considerando como prédios distintos ou locais diversos dois ou mais
imóveis contíguos e com comunicação interna, nem as várias salas ou pavimentos de um mesmo
imóvel.
35
CAPÍTULO VI
Página
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
Seção I
Do Contribuinte do ISSQN
§ 1º Entende-se por:
a) prestador de serviço a pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, que
exerça, habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades
relacionadas no Anexo VII;
b) profissional autônomo a pessoa física que executa pessoalmente a prestação de serviço
inerente à sua categoria profissional e que possua até dois empregados cujo trabalho não interfira
diretamente no desempenho de suas atividades;
c) sociedade de profissionais a pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade simples
que preste os serviços a que se referem os subitens 4.01, 4.05, 4.06, 4.08, 4.09, 4.10, 4.12, 4.15,
4.16, 5.01, 7.01, 17.13, 17.15, 17.18 e 17.19 da Lista de Serviços, constante do Anexo VII deste
Código, desde que atendidas as seguintes condições:
§ 3º O contribuinte que optar pelo regime de tributação fixa da sociedade de profissionais para
um exercício financeiro, não poderá requerer, para o mesmo exercício, a mudança do regime de
tributação.
Seção II
Dos Responsáveis pelo Recolhimento do ISSQN
Subseção I
Dos Responsáveis Solidários pelo Recolhimento
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Subseção II
Dos Substitutos Tributários Responsáveis pelo Recolhimento do ISSQN
Art. 113. São responsáveis quanto ao recolhimento do ISS, das multas e dos acréscimos legais,
quando tomarem serviços de pessoas físicas ou jurídicas cadastradas ou não no Município e ainda
que alcançadas por imunidade ou isenção tributária, as pessoas jurídicas de direito público ou de
direito privado, abaixo relacionadas:
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IX – as empresas de hospedagem;
X – as empresas de rádio, televisão e jornal;
XI – as demais empresas que explorem as atividades de comércio, indústria e serviço,
37
relacionadas em regulamento.
Página
§ 1º Os responsáveis a que se referem os incisos I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI deste artigo, serão
nomeados de forma individualizada através de regulamento.
§ 2o O ISS, as multas e acréscimos legais deverão ser recolhidos pelos tomadores de serviços na
hipótese de serviço prestado:
I – em caráter pessoal por profissional autônomo que não comprove a inscrição no CMC
(Cadastro Mercantil de Contribuinte) e que não apresente Certidão Negativa de Débitos municipal;
II – por empresa sob o regime de estimativa que não apresente certidão de enquadramento
no regime de estimativa fixa do ISS e Certidão Negativa de Débitos municipal;
III – por microempresa municipal que não apresente certificado de enquadramento
atualizado junto ao CMC e Certidão Negativa de Débitos municipal;
IV – por pessoa jurídica que alegar e não comprovar imunidade ou isenção,
independentemente de regulamentação;
V – por sociedade civil de profissionais que alegar e não apresentar certificado de sociedade
civil e Certidão Negativa de Débitos municipal.
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
k) vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;
l) fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados
ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço;
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Art. 114. A responsabilidade do prestador de serviço não será excluída, quando o recolhimento do
ISS realizado pelo substituto tributário ocorrer em valor inferior ao efetivamente devido, em
decorrência de incorreção na emissão da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica.
Art. 115. A responsabilidade subsidiária do prestador de serviço não será excluída, na hipótese de
não ocorrer o recolhimento do ISS pelo substituto tributário ou ainda quando o recolhimento
ocorrer em valor inferior ao efetivamente devido, no caso de correta emissão da Nota Fiscal de
Serviço Eletrônica.
Art. 117. O Chefe do Poder Executivo fica autorizado a acrescentar ou excluir qualquer responsável
do regime de substituição tributária, dentre aqueles previstos em lei.
Seção III
Das Disposições Gerais sobre Sujeição Passiva, Retenção e Recolhimento do ISSQN
Art. 119. Respondem solidariamente pelo pagamento do ISSQN todos aqueles que, mediante
conluio, concorrerem para a sonegação do Imposto.
Parágrafo único. A solidariedade referida no caput deste artigo, não comporta benefício de ordem.
Art. 120. São irrelevantes para excluir a responsabilidade pelo pagamento do ISSQN ou pelo
cumprimento da obrigação tributária acessória relativa a este tributo:
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
IV – a inexistência de estabelecimento fixo e a sua clandestinidade, ou a precariedade de
suas instalações.
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Art. 121. As convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento do ISSQN não
podem ser opostas ao Fisco Municipal para modificar a definição legal do sujeito passivo das
Página
CAPÍTULO VII
DAS ALÍQUOTAS E DA BASE DE CÁLCULO
Seção I
Da Identificação e Sistemática Geral de Cálculo do ISSQN
Art. 122. A base de cálculo do ISSQN é o preço do serviço, e o valor do Imposto será calculado
aplicando-se, ao preço do serviço, a alíquota correspondente, na forma do Anexo VIII deste
Código.
§ 2º Para os efeitos do caput deste artigo, incorporam-se ao preço dos serviços e integram a base
de cálculo do ISSQN:
§ 3º Excluem-se da base de cálculo do ISSQN, quando devidamente comprovados com nota fiscal
específica:
I – o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, previstos nos subitens 7.02
e 7.05 da Lista de Serviços, constante no Anexo VII deste Código, na forma definida no art. 180
desta Lei Complementar;
II – o valor da alimentação e das bebidas fornecidas pelo prestador dos serviços, previstas
no subitem 17.10 do Anexo VII deste Código;
III – o valor das peças e partes empregadas pelo prestador dos serviços, previstas nos
subitens 14.01 e 14.03 do Anexo VII deste Código;
IV – o valor das despesas realizadas pelos planos de saúde com os seus segurados, previstas
nos subitens 4.22 e 4.23 do Anexo VII deste Código, na forma definida no art. 186 desta Lei
Complementar.
§ 4º Na falta de preço do serviço a que se refere o caput deste artigo, ou não sendo ele desde logo
conhecido, poderá o Fisco adotar as hipóteses abaixo:
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
II – a estimativa dos elementos conhecidos ou apurados;
III – a aplicação do preço indireto, estimado em pauta que reflita o preço corrente na praça;
ou
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IV – o arbitramento da receita bruta conforme disposições dos arts. 138 a 140, deste Código.
Página
§ 5º O preço de determinados tipos de serviços poderá ser fixado pela autoridade tributária, em
pauta de preços mínimos.
§ 6º A receita bruta será arbitrada, conforme disposições dos arts. 138 a 140, deste Código e
respectivo regulamento, quando:
I– houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preço real dos
serviços;
II – o preço declarado for inferior ao corrente no Município;
III – o contribuinte não emitir os documentos fiscais nas operações de prestação de serviço;
IV – o sujeito passivo:
a) não estiver inscrito no cadastro; ou
b) não exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação do respectivo montante.
Art. 123. Na prestação de serviços a título gratuito ou cortesia, realizada por contribuinte do
ISSQN, a base de cálculo será fixada pelo preço do serviço que, mesmo não declarado, não poderá
ser inferior ao vigente no Município.
I– o subitem 3.03 do Anexo VII deste Código, quando os serviços forem prestados no
território de Itacajá e de outro Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município;
II – o subitem 22.01 do Anexo VII deste Código, o ISSQN será calculado sobre a parcela do
preço correspondente à proporção direta da parcela da extensão da rodovia explorada, no
território do Município, ou da metade da extensão de ponte que interligar o Município de Itacajá
a outro.
Parágrafo único. Considera-se rodovia explorada o trecho limitado pelos pontos equidistantes
entre cada posto de cobrança de pedágio ou entre o mais próximo deles e o ponto inicial ou
terminal da rodovia.
Subseção I
Do Cálculo do ISS dos Prestadores de Serviço Sob a Forma de Sociedades de Profissionais
Art. 125. Considera-se, para efeito deste Código, prestação de serviço sob a forma de trabalho
pessoal, a execução do serviço realizada pelo próprio contribuinte.
§ 1º No serviço prestado por profissional autônomo, na forma do caput deste artigo, o ISSQN será
calculado por meio de alíquota fixa e anual, conforme Anexo VIII deste Código, em função da
natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância
paga a título de remuneração do próprio trabalho.
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
§ 2º Quando os serviços a que se referem os subitens 4.01, 4.05, 4.06, 4.08, 4.09, 4.10, 4.12, 4.15,
4.16, 5.01, 7.01, 17.13, 17.15, 17.18 e 17.19 da Lista de Serviços, constante do Anexo VII deste
Código, forem prestados por sociedades de profissionais, estas ficarão sujeitas ao imposto fixo e
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anual, na forma do § 1º deste artigo, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio,
empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo
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§ 3º O valor a que se refere o § 1º deste artigo será atualizado anualmente com base na variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-lo.
§ 4º O prestador enquadrado no caput deste artigo, que não estiver regularmente inscrito no CMC,
terá o ISSQN calculado pela alíquota aplicada sobre o preço dos serviços prestados, conforme os
Anexos VII e VIII deste Código.
Art. 126. O ISSQN devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal,
sociedades de profissionais e autônomos, deverá ser lançado anualmente, na forma do
regulamento, considerando-se, para tal fim, os dados declarados pelos contribuintes quando da
sua inscrição no Cadastro próprio.
§ 1º Para efeito do caput deste artigo considera-se ocorrido o fato gerador do ISSQN:
Art. 127. O ISSQN devido pelos prestadores de serviços, sob a forma de trabalho pessoal, deverá
ser recolhido de uma só vez ou em prestações mensais e sucessivas, na forma, prazos e condições
do regulamento.
Subseção II
Do Cálculo do ISSQN de Escritórios de Serviços Contábeis
Optantes do Simples Nacional – Regime Fixo
Art. 128. O escritório de serviços contábeis que exerça, exclusivamente, as atividades dos subitens
17.15, 17.18 e 17.19 da Lista de Serviços, constante do Anexo VII deste Código, quando optante
do Simples Nacional, ficará sujeito ao recolhimento do ISSQN em valor fixo anual, dividido em doze
parcelas mensais de igual valor, por cada profissional habilitado de nível superior e de nível médio,
conforme Anexo VIII deste Código.
Parágrafo único. Caso o escritório de serviços contábeis, optante do Simples Nacional, exerça
outra atividade, diferente das atividades listadas no caput deste artigo, ficará sujeito ao
recolhimento do ISSQN por alíquota variável, conforme tabela correspondente do Simples
Nacional.
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Seção II
Das Alíquotas do ISSQN
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Art. 129. As alíquotas do ISSQN, observados os serviços constantes dos itens e subitens da Lista
correspondente, variam de 3% (três por cento) e 5% (três por cento), conforme o que se encontra
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Art. 130. Na hipótese em que um mesmo contribuinte efetuar prestação de serviços incluídos em
itens distintos da Lista, enquadráveis com alíquotas diferentes, o ISSQN será calculado aplicando-
se a alíquota correspondente sobre o respectivo preço de cada serviço prestado.
Seção III
Da Estimativa
Art. 131. Poderá, a autoridade administrativa, por ato normativo específico, fixar o recolhimento
do ISSQN, por estimativa, quando considerados conjunta ou parcialmente as hipóteses abaixo:
Parágrafo único. A administração tributária poderá, a qualquer tempo e a seu critério, suspender
a aplicação do regime de estimativa, de modo geral, individualmente, ou quanto a qualquer
atividade ou grupo de atividade, quando não mais permanecerem as condições que originaram o
enquadramento.
Art. 133. O valor da estimativa será sempre fixado para o período de doze meses, e caso não haja
manifestação em contrário da autoridade fiscal, será renovado sucessivamente por igual período.
Parágrafo único. A cada renovação a que se refere o caput deste artigo, o valor da estimativa será
atualizado com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E)
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calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei
municipal vier a substituí-lo.
43
Art. 134. Os valores estimados poderão, a qualquer tempo, ser revistos de ofício pelo Fisco
Municipal, reajustando-se as parcelas vincendas.
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Parágrafo único. O contribuinte poderá solicitar a revisão da estimativa após decorrido o prazo de
seis meses de sua fixação.
Art. 137. A base de cálculo do ISS lançado por estimativa será determinada, a critério da autoridade
fazendária e na forma do regulamento, por uma das seguintes formas:
Parágrafo único. A base de cálculo do ISS lançado por estimativa, quando calculada na forma do
inciso I do caput deste artigo, fica limitada a cento e trinta por cento do montante das despesas
operacionais.
Seção IV
Da Fixação do Arbitramento da Receita Bruta de Prestação de Serviços
Art. 138. A receita bruta será arbitrada, para fins de fixação do valor do ISSQN, quando o sujeito
passivo incorrer em qualquer um desses incisos:
I –depois de intimado, duas vezes, deixar de exibir os documentos, livros, papéis ou arquivos
eletrônicos, de natureza fiscal ou comercial, relacionados ao ISSQN, registrados nos órgãos
competentes;
II – omitir, por inobservância de formalidades intrínsecas e extrínsecas, ou por não merecer
fé, seus livros ou documento exibidos, ou quando tais documentos não possibilitam a apuração da
receita;
III – praticar atos qualificados como crimes ou contravenções, ou que, mesmo sem essa
qualificação, tais atos sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, evidenciados pelo exame
de seus livros e documentos, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos, inclusive
quando os elementos constantes dos documentos fiscais não refletirem o preço real dos serviços
prestados;
IV – não prestar os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, ou prestar esclarecimentos
insuficientes ou que não mereçam fé, após regularmente intimado;
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ESTADO DO TOCANTINS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACAJÁ
CNPJ: 02.411.726/0001-42
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V – exercer qualquer atividade que constitua fato gerador do ISSQN, sem estar devidamente
inscrito no CMC;
VI – praticar, comprovadamente, subfaturamento ou contratação de serviços por valores
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Parágrafo único. Considera-se prática reiterada, para fins do disposto no inciso X do caput deste
artigo, a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivosou alternados, de
idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos cinco anos-
calendário.
Art. 139. A base de cálculo do ISSQN lançado por arbitramento será determinada na forma do
regulamento e limitada a cento e cinquenta por cento do montante das despesas operacionais.
Art. 140. Quando se tratar de ISSQN relativo à construção ou reforma, a base de cálculo do tributo
lançado por arbitramento será o valor venal da construção, respeitada a dedução legal e
utilizando-se, quando for o caso, dos seguintes critérios:
I - Área construída igual a setenta por cento da área do terreno, por pavimento;
II - Padrão da construção médio; e
III - Conservação boa.
CAPÍTULO VIII
DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO DO ISSQN
Seção I
Do Lançamento
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II – quando em consequência de levantamento fiscal, de revisão interna de declarações
prestadas pelo contribuinte ou de informações compartilhadas com Municípios, Estados ou União
Federal na forma de Lei ou Convênio, ficar constatada a falta de recolhimento total ou parcial do
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imposto.
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§ 1º Na hipótese em que ocorrer retenção e recolhimento do ISSQN por terceiro, ou ainda pelo
próprio contribuinte, em qualquer caso, a regularidade do recolhimento estará sujeita a exame e
controle posterior pelo Fisco.
§ 3º O débito a que se refere o § 2º deste artigo, quando vencido, torna-se imediatamente exigível,
podendo ser inscrito em Dívida Ativa.
Seção II
Do Recolhimento
Art. 143. O sujeito passivo deverá recolher, nas condições e nos prazos regulamentares, o ISSQN
próprio e retido na fonte, registrando nos livros fiscais correspondentes.
Art. 144. É facultado ao Fisco, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade, adotar forma
diversa de recolhimento, determinando que este se faça antecipadamente, sazonalmente,
prestação por prestação, ou por estimativa em relação aos serviços de cada mês.
Art. 145. Quando o pagamento do ISSQN for decorrente do regime de substituição tributária, o
regulamento fixará acerca do seu recolhimento.
Art. 146. A prova de quitação do ISSQN será indispensável quando o Município efetuar pagamento
decorrente de contratos de que seja parte, e ainda, em outras situações definidas em
regulamento.
Seção III
Dos Acréscimos Moratórios
Art. 147. Sem prejuízo da atualização monetária, da multa indenizatória e dos juros moratórios, a
falta de recolhimento do ISSQN, nos prazos estabelecidos pelo regulamento, implicará, quando
apurados em procedimentos de fiscalização, na imposição de penalidades e cobrança de multas
previstas neste Código.
§ 2º O percentual de juros de mora será de 1% (um por cento) ao mês, ou fração de mês.
§ 3º O crédito tributário, inclusive o decorrente de multas, terá o seu valor atualizado, com base
na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo Instituto
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Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-
lo, exceto quando garantido pelo depósito do seu montante integral.
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CAPÍTULO IX
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
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Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Da Inscrição e Alteração Cadastral
Art. 149. Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam,
habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades
relacionadas no Anexo VII deste Código, bem como as que exerçam atividades comerciais,
industriais, assistenciais ou filantrópicas, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro Mercantil de
Contribuintes – CMC, ainda que imunes ou isentas do pagamento do ISSQN.
§ 2º A inscrição deverá ser requerida antes do início das atividades, com os dados necessários à
identificação e à localização das pessoas referidas no caput deste artigo.
§ 5º A inscrição, retificação, alteração, a pedido ou de ofício, não eximem o infrator das multas
que lhe couber.
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Art. 150. Quando as pessoas a que se refere o art. 151deste Código mantiverem mais de um
estabelecimento, em relação a cada um deles será exigida a inscrição.
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Art. 151. Poderá ser efetuada diligência cadastral na inscrição, reativação, mudança de endereço
ou de atividade, a critério do Fisco.
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Art. 152. O Fisco Municipal poderá promover de ofício, inscrição, alteração cadastral, atualização
ou o cancelamento da inscrição, na forma regulamentar, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo deverá ser observado inclusive quando se tratar
de venda ou transferência do estabelecimento ou de encerramento da atividade.
Art. 154.. O contribuinte do ISSQN será identificado, para efeitos fiscais, pelo respectivo número
de inscrição no CMC, o qual deverá constar nos documentos emitidos pelo mesmo.
Art. 155. Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte do ISSQN fica sujeito à
apresentação de quaisquer declarações de dados solicitadas pela autoridade fiscal, na forma e nos
prazos regulamentares.
Seção III
Da Suspensão e da Baixa de Inscrição
Art. 156. A inscrição no CMC poderá ser suspensa, mediante prévia solicitação do contribuinte,
pelo prazo máximo de dois anos, não renovável, ou de ofício, pelo Fisco Municipal, a qualquer
tempo.
Art. 157. O contribuinte é obrigado a requerer junto à Secretaria Municipal de Finanças a baixa de
inscrição, no prazo de trinta dias, contados do arquivamento do distrato social, ou equivalente, no
órgão competente.
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§ 2º No caso de baixa promovida de ofício, os documentos fiscais em poder do contribuinte serão
considerados inidôneos e não poderão ser utilizados após reativada a inscrição e sanadas as
irregularidades pelo cumprimento das obrigações tributárias, salvo expressa autorização do Fisco.
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Art. 158. Determinada a suspensão ou baixa de ofício da inscrição no CMC, o contribuinte será
Página
considerado não inscrito, sujeitando-se, caso continue a exercer a atividade, às penalidades que
lhe são próprias, e ainda:
Parágrafo único. Tornar-se-ão sujeitos à aplicação das medidas previstas no caput deste artigo, e
respectivos incisos, os contribuintes que continuarem a desempenhar suas atividades, quando
indeferido o pedido de reativação ou de nova inscrição.
Art. 159. As inscrições no CMC poderão ser suspensas, a critério do Fisco, após a verificação das
seguintes irregularidades fiscais praticadas pelo sujeito passivo, quando:
Art. 160. As suspensões de ofício previstas neste Código poderão ser transformadas em baixa de
oficio, a qualquer tempo, a critério do fisco.
Parágrafo único. Os titulares, sócios ou diretores de empresas cujas inscrições tenham sido
suspensas ou baixadas de ofício, bem como aquelas com pendências cadastrais ou de débitos
tributários ficarão impedidos de participar de outras empresas, até que sejam solucionadas as
pendências junto ao Fisco Municipal.
Art. 161. A baixa de ofício poderá implicar na inidoneidade dos documentos fiscais, hipótese em
que o Fisco Municipal poderá requisitar força policial para a apreensão de livros e documentos
fiscais.
Parágrafo único. Nos casos em que o Fisco verificar que o contribuinte, após a baixa de ofício,
continue no desenvolvimento de atividades, sua inscrição será reativada, para efeito de
regularização dos débitos fiscais, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
Art. 162. A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não impede que, posteriormente, sejam
lançados ou cobrados tributos e respectivas penalidades decorrentes de irregularidades praticadas
pelos empresários, pelas pessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios ou administradores.
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CAPÍTULO X
DO DOCUMENTÁRIO FISCAL
Seção Única
Dos Documentos Fiscais Relativos ao ISSQN
Art. 163. O poder executivo poderá instituir documentos fiscais, por meio eletrônico ou não, para
controle da atividade do prestador e do tomador de serviço.
§ 2º O Fisco poderá dispensar a emissão de documentos fiscais para estabelecimentos que utilizem
sistemas de controle do seu movimento capazes de assegurar o seu registro e respectiva
autenticidade, de forma satisfatória.
CAPÍTULO XI
DA FISCALIZAÇÃO DO ISSQN
Seção I
Da Competência
Art. 164. São privativamente competentes para o exercício da atividade de fiscalização do ISSQN,
servidor do Fisco, ocupantes efetivos de cargo do Município de Itacajá-TO
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Seção II
Da Ação Fiscal
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Art. 165. A fiscalização será exercida, de forma sistemática, sobre todos os sujeitos de obrigações
tributárias previstas na legislação do ISSQN, inclusive os que gozarem de isenção ou forem imunes,
Página
podendo ocorrer nos estabelecimentos, vias públicas e demais locais onde se exerçam atividades
econômicas.
Art. 166. Mediante intimação escrita, o sujeito passivo é obrigado a exibir ou entregar, conforme
o caso, documentos, livros, papéis ou arquivos eletrônicos, de natureza fiscal, comercial e contábil.
Art. 167. Os documentos e livros fiscais serão conservados no estabelecimento onde ocorre o fato
gerador do ISSQN, até que ocorra a prescrição do crédito tributário e serão exibidos à fiscalização
quando exigidos, não podendo ser retirados, salvo para apresentação em juízo, ou quando
apreendidos ou solicitados pelo Agente-Fiscal, nos casos previstos na legislação.
§ 3º O prazo para conclusão do levantamento fiscal, a que se refere o caput deste artigo, será
estabelecido em regulamento.
§ 5º É vedado à autoridade de qualquer hierarquia suspender o curso da ação fiscal após a ciência
do termo de início da fiscalização pelo sujeito passivo, salvo se por impedimento legal ou natural
do Agente-Fiscal designado.
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§ 6º O descumprimento do disposto no § 5º deste artigo constitui improbidade administrativa.
Art. 170.Considera-se finalizada a ação fiscal com a Notificação do Termo Final de Fiscalização ao
sujeito passivo.
Art. 171.O contribuinte do ISSQN que reincidir em infração às normas do referido imposto poderá
ser submetido, por ato da autoridade fiscal competente, a sistema especial de controle e
fiscalização, disciplinado em regulamento.
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES GERAIS, ESPECIAIS E FINAIS RELATIVAS AO ISSQN
Seção I
Disposições especiais
Das Especificidades da Lista de Serviços
Subseção I
Dos Serviços Relativos a Hospedagem, Turismo, Viagens e Congêneres
Art. 174. Na base de cálculo do imposto devido pelas agências de turismo e pelas intermediárias
nas vendas de passagens, incluem-se as passagens e hospedagens concedidas gratuitamente,
quando negociadas com terceiros.
Subseção II
Dos Serviços de Diversões Públicas, Lazer, Entretenimento e Congêneres
Art. 175. Integra a base de cálculo do imposto, indistintamente, o valor dos ingressos, abadás,
cartões ou qualquer outro meio de entrada, distribuídos a título de cortesia.
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Art. 176. O contribuinte ou responsável por qualquer casa ou local em que se realizem espetáculos,
shows ou exibições de filmes e congêneres são obrigados a comunicar previamente à Secretaria
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Municipal de Finanças a lotação de seu estabelecimento, bem como as datas e horários de seus
espetáculos e os preços dos ingressos.
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Subseção III
Dos Serviços de Distribuição e Venda De Bilhetes e Demais Produtos de Loteria, Bingos,
Cartões, Pules ou Cupons de Apostas, Sorteios, Prêmios, Inclusive os Decorrentes de Títulos de
Capitalização e Congêneres
Art. 177. Na prestação dos serviços constantes do subitem 19.01 do Anexo VII deste Código,
integra-se à base de cálculo os valores pagos a título de premiação ou qualquer outro.
Subseção IV
Dos Serviços de Registros Públicos, Cartorários e Notariais
Art. 178. Na prestação dos serviços constantes do subitem 21.01 do Anexo VII deste Código,
considera-se base de cálculo os valores das receitas relacionadas aos serviços de registros e de
atos notariais, exceto as taxas instituídas em favor do Poder Judiciário.
Subseção V
Dos Serviços de Educação, Instrução, Treinamento e Avaliação Pessoal e Congêneres
Art. 179. A base de cálculo do imposto devido pelos estabelecimentos de educação, ensino,
orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação, em relação aos serviços
da mesma natureza, compõe-se:
Parágrafo único. Os elementos constantes dos incisos II e III deste artigo, só integram a base de
cálculo do serviço de ensino, quando cobrados no preço da mensalidade.
Subseção VI
Dos Serviços Relativos a Engenharia, Arquitetura, Geologia, Urbanismo,
Construção Civil, Da Manutenção, Limpeza, Meio Ambiente, Saneamento e Congêneres
Art. 180. Excluem-se da base de cálculo do ISSQN, quando devidamente comprovado com nota
fiscal de mercadoria específica, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços
previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviço, constante do Anexo VII deste Código.
§ 1º Para comprovação dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços e objetivando as
deduções da base de cálculo, nos termos do disposto no inciso I do § 3º do art. 124 deste Código,
o contribuinte procederá da forma seguinte:
I – toda dedução deve ser individualizada, obra a obra, e deve estar documentada:
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a) pela nota fiscal emitida pelo fornecedor do material ou serviço, com indicação do local da
obra e data anterior da nota fiscal de serviços de cujo valor será deduzido o valor da primeira;
b) pela nota fiscal de remessa, emitida pela empreiteira, caso o material tenha sido entregue
53
I – manter de forma organizada, ágil e separado por obra, todos os originais dos contratos e
planilhas orçamentárias relativas às obras ou serviços das quais se pretende fazer as deduções à
base de cálculo do imposto; e
II – discriminar, em sua Nota Fiscal de Serviços, a opção pela comprovação das deduções de
materiais permitidas por este Código.
§ 3º Na hipótese de não comprovação do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço,
nas situações previstas nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços, o prestador do serviço deverá
discriminar, em sua Nota Fiscal de Serviço, a dedução dos percentuais abaixo discriminados:
§ 4º Os serviços de construção civil, nos termos deste Código, que por sua natureza dependam,
para sua execução, somente do uso de máquinas, equipamentos, ferramentas e/ou mão-de-obra,
não serão contemplados com os percentuais do § 3º deste artigo.
§ 5º O contribuinte que, num mesmo exercício financeiro, optar por um dos modos de dedução
da base de cálculo, comprovação dos gastos ou utilização dos percentuais previstos no § 3º deste
artigo, não poderá modificar, no mesmo exercício, o modo de dedução escolhido.
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§ 6º O contribuinte que, no início de uma obra, optar pela dedução do material, conforme
comprovação efetiva dos gastos, não poderá alterar o critério durante sua execução, acontecendo,
da mesma forma, em relação à opção pelos percentuais previstos no § 3º deste artigo.
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§ 7º Para fins do disposto no § 1º deste artigo, entende-se por material fornecido, aquele que,
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comprovadamente fornecido pelo prestador, fique fazendo parte integrante da obra após sua
conclusão.
§ 10. Para efeito de tributação de ISSQN, consideram-se obras de construção civil descritas nos
itens 7.02 e 7.05, do Anexo VII deste Código:
§ 11. O prestador dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviço, constante do
Anexo VII deste Código, que não possua estabelecimento neste município, fará a dedução dos
materiais, obrigatoriamente, na forma estabelecida no § 3º deste artigo.
Art. 181. O proprietário ou administrador de obras de construção civil, quando utilizar serviços de
empresas ou profissionais autônomos, na forma dos incisos II e VI do art. 112 deste Código, é
responsável pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido pelos mesmos, em razão dos
serviços por eles prestados, observando procedimentos a serem definidos em regulamento.
Subseção VII
Dos Serviços Relativos a Propaganda e Publicidade,
Inclusive Promoção de Vendas, Planejamento de Campanhas ou Sistemas de Publicidade,
Elaboração de Desenhos, Textos e Materiais Publicitários
Art. 182. Para efeito de tributação de ISSQN, consideram-se serviços de propaganda e publicidade
descritos no item 17.06 do Anexo VII deste Código:
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ou publicitárias, anúncios fúnebres, de emprego, publicação de demonstrações financeiras, dentre
outras.
55
§ 1º Serão deduzidas da base de cálculo, do serviço mencionado no caput deste artigo, somente
as despesas com veiculação de propaganda e publicidade realizada por meio de rádio, televisão,
Página
Subseção VIII
Disposições Especiais Sobre Outros Serviços
Art. 183. Para os fins de tributação pelo ISSQN não se considera locação o fornecimento de veículo,
máquina, equipamento ou qualquer bem, com motorista ou operador, exceto se discriminado em
contrato ou em Nota Fiscal de Serviço Eletrônica os valores da locação e do serviço prestado.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput deste artigo, a coleta e entrega de valores não
caracteriza serviço de transporte de carga.
Art. 185. Nos serviços constantes nos itens 4, 5 e 6, do Anexo VII deste Código, integram a base de
cálculo o valor dos medicamentos, da alimentação e de qualquer material cobrado do plano de
saúde, do intermediário ou do usuário final do serviço.
Art. 186. Para os serviços constantes dos subitens 4.22 e 4.23 do Anexo VII deste Código, excluem-
se da base de cálculo do ISSQN o valor das despesas com os segurados relativas a serviços
enquadrados nos itens e subitens da Lista de Serviços, constante do Anexo VII desta Lei
Complementar, quando devidamente comprovado por nota fiscal específica ou documento
equivalente.
Art. 187. O imposto devido por empresas funerárias tem como base de cálculo, dentre outras, as
receitas brutas provenientes:
Parágrafo único. É devido o imposto sobre serviços na cessão de capelas mortuárias, sejam elas
independentes, vinculadas às agências funerárias, ou situadas no interior das áreas dos cemitérios,
sob administração direta da concessionária ou das permissionárias de cemitérios particulares.
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Seção II
Da Disposição Final ao ISSQN
56
Art. 188. O Chefe do Poder Executivo Municipal expedirá os atos regulamentares necessários à
execução desta Lei Complementar, no que se refere ao ISSQN.
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TÍTULO VI
DAS TAXAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES COMUNS ÀS TAXAS
Seção I
Do Fato Gerador
Art. 189. As taxas de competência do Município de Itacajá têm como fato gerador:
Parágrafo único. As taxas referidas no caput deste artigo não podem ter base de cálculo ou fato
gerador idênticos aos que correspondam a imposto.
Art. 190. Considera-se poder de polícia, para os fins estabelecidos neste Código, a atividade
desenvolvida pela Administração do Município que, limitando ou disciplinando direito, interesse
ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão do interesse público
concernente à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, ao meio ambiente, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao uso e ocupação do solo, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização, à tranquilidade pública, à disciplina das
construções ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia, a que se refere o caput deste
artigo, quando desempenhado por órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância
do processo legal e, diante de atividade considerada discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Art. 191. Os serviços públicos a que se refere o inciso II do caput do art. 189 deste Código
consideram-se:
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Parágrafo único. As taxas pela utilização potencial de serviço público disponibilizado serão
lançadas periodicamente, conforme estabelecido para cada espécie de taxa.
Seção II
Da Incidência, Lançamento e Recolhimento da Taxa
Art. 193. Qualquer que seja a hipótese de incidência de taxas devidas ao Município de Itacajá,
estas serão lançadas de ofício, com base nos elementos constantes de cadastros próprios do
Município, ou de dados e informações de que disponha o Fisco para este fim.
§ 2º É irrelevante para a incidência da taxa, que os serviços públicos sejam prestados diretamente
ou por meio de autorização, permissão, concessão ou através de serviços contratados para este
fim.
I – os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II – os que, embora com idêntico ramo de atividade, pertencentes à mesma pessoa física ou
jurídica, estejam situados em prédios distintos ou em locais diversos, ainda que localizados no
mesmo imóvel, não se considerando como prédios distintos ou locais diversos dois ou mais
imóveis contíguos e com comunicação interna, nem as várias salas ou pavimentos de um mesmo
imóvel.
Art. 195. As taxas previstas neste Código independem, sendo-lhes ainda, para efeito de incidência
e pagamento, irrelevante:
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f) do efetivo funcionamento da atividade ou da efetiva utilização dos locais; e
g) do caráter permanente, eventual ou transitório da atividade.
58
Art. 196. Quando a taxa for lançada juntamente com impostos, ou com contribuições, ou ainda
cumulativamente com impostos e contribuições, o Poder Executivo Municipal poderá:
Art. 197. Quando do recolhimento de taxa ao Município de Itacajá, esta conterá no campo próprio
do documento de arrecadação, parâmetros que a identifique, na forma que a legislação
estabelecer.
Art. 198. As taxas não pagas nos respectivos vencimentos terão seus valores atualizados,
anualmente, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E),
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei
municipal vier a substituí-lo, acrescidos de multa e juros moratórios, na forma disciplinada neste
Código para todos os tributos de competência do Município.
§ 1º Estará sujeito ao pagamento de multa o contribuinte que, de algum modo, não cumprir com
as obrigações acessórias previstas neste Código.
§ 2º Todas as pessoas físicas ou jurídicas licenciadas estão sujeitas à constante fiscalização das
autoridades municipais, sem prévia notificação, comunicação ou aviso de qualquer natureza.
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Seção III
Da Notificação de Lançamento da Taxa
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Art. 200. Considera-se que o sujeito passivo esteja regularmente notificado do lançamento de
taxa, com a entrega da respectiva notificação, pelo agente do Fisco, pelo Correio ou por quem
Página
§ 2º A notificação, quando não for efetuada por agente do Fisco, na forma do que dispõe o § 1º
deste artigo, presume-se realizada quando precedida de publicação de edital no Diário Oficial do
Município – DOM, no Portal da Transparência do Município, ou outro veículo oficial de
comunicação Municipal, com inferência à data da postagem, considerada a entrega aos Correios
ou a quem esteja autorizado a este mister, aludindo-se, ainda, sobre prazos e datas de vencimento.
§ 3º Para todos os efeitos legais, considera-se efetuada a notificação do lançamento cinco dias
após transcorrida a data da última postagem.
§ 4º A notificação referida no § 3º deste artigo poderá ser ilidida pelo comparecimento do sujeito
passivo ou de seu representante legal à Secretaria Municipal de Finanças e comunicação do não
recebimento da notificação até a data do vencimento, ocasião em que será notificado em
conformidade com o respectivo lançamento.
§ 5º O sujeito passivo, que no lançamento tiver domicílio fiscal incompleto ou não declarado,
deverá requerer os respectivos documentos de arrecadação em uma das Centrais de Atendimento
ao Público ou emiti-los, via internet, através do sítio da Prefeitura Municipal de Itacajá.
Seção IV
Da Inscrição Cadastral do Contribuinte de Taxa
Art. 201. A inscrição cadastral do contribuinte de taxa devida ao Município de Itacajá será realizada
no início das atividades, conforme regulamento, com as informações e os elementos necessários
à identificação do sujeito passivo, da atividade que exercita e do local de exercício.
Art. 202. A Secretaria Municipal de Finanças poderá promover, de ofício, inscrições ou alterações
cadastrais, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, quando não efetuadas pelo sujeito
passivo ou, em tendo sido, apresentarem erro, omissão ou falsidade, podendo também exigir a
apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e prazos regulamentares.
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CAPÍTULO II
DAS ESPÉCIES DE TAXAS
60
Art. 203. Serão adotados critérios objetivos no lançamento, cobrança e pagamento de taxas
quando da concessão de licença, realização de procedimentos de vistoria, controle, registro,
Página
inspeção e fiscalização, de acordo com o poder de polícia e com a prestação de serviços, pelo
Município de Itacajá.
Art. 204.Sem prejuízo de outras que vierem a ser instituídas por lei específica, são cobradas pelo
Município de Itacajá as seguintes taxas:
CAPÍTULO III
DAS TAXAS PELO EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA
Seção I
Da Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento
Subseção I
Do Fato Gerador e dos Pressupostos à Expedição da Taxa de Licença e Fiscalização para
Funcionamento
Art. 205.A Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento tem como fato gerador o exercício
do poder de polícia do município quanto ao cumprimento da legislação disciplinadora do uso e
ocupação do solo urbano, segurança, ordem e tranquilidade pública, quando do licenciamento
obrigatório dos estabelecimentos e atividades dependentes, por sua natureza, de prévia
concessão ou autorização.
§ 2º Nos casos de mudança de endereço ou de atividade será obrigatória nova licença municipal.
Art. 206. O Alvará de Funcionamento é o documento hábil que licencia o exercício de atividades
econômicas no âmbito do Município de Itacajá, podendo ser concedido de forma provisória ou
definitiva, conforme o caso.
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§ 1º Para o exercício de qualquer atividade econômica exigir-se-á o Alvará de Funcionamento,
mesmo em se tratando de entidades sem fins lucrativos, sociedades ou associações civis,
desportivas, religiosas ou decorrentes de profissão, arte ou ofício, ainda quando imunes ou isentas
61
de tributos municipais.
Página
Art. 207. A emissão do Alvará de Funcionamento Provisório, nos termos e condições da legislação
municipal, permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de
registro junto à Receita Federal do Brasil - RFB, à Junta Comercial do Estado do Tocantins -
JUCETINS e ao Município de Itacajá, exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja
considerado alto em razão da necessidade de emissão das licenças exigíveis pelos órgãos
licenciadores competentes.
Art. 208. O Alvará de Funcionamento Definitivo será concedido após a obtenção das
respectivas licenças junto aos órgãos licenciadores, quando aplicável, e mediante o pagamento
da respectiva Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento, através do Documento de
Arrecadação de Tributos Municipais.
Art. 209.No exercício da ação reguladora, as autoridades municipais, visando conciliar a atividade
pretendida com o planejamento físico e o desenvolvimento socioeconômico do Município, levarão
em conta, entre outros fatores:
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Art. 210.A pessoa física ou jurídica que exercer atividade dependente, por sua natureza, de prévia
autorização ou concessão, ou que exercer suas atividades sem a devida licença, será considerado
clandestino e ficará sujeito à interdição, na forma da lei, sem prejuízo de outras penalidades
62
aplicáveis.
Página
Subseção II
Da Isenção da Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento
Parágrafo único. A isenção da taxa não dispensa o prévio requerimento para a concessão de
licença para funcionamento.
Subseção III
Do Sujeito Passivo da Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento
Art. 212.O contribuinte da TLFF é a pessoa física ou jurídica titular de estabelecimento de qualquer
natureza ou que realize atividade sujeita ao licenciamento.
Art. 213. Qualquer pessoa, física ou jurídica, mesmo que imune ou isenta de tributos municipais,
estará obrigada a se inscrever nos cadastros municipais, para, no território do Município de Itacajá,
exercer quaisquer atividades, de forma permanente ou temporária, em estabelecimento fixo ou
não, inclusive quando ocupar, nos limites da lei, áreas em vias e logradouros públicos.
Art. 214. Considera-se estabelecimento, para fins da Taxa de Licença e Fiscalização para
Funcionamento:
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e suficiente para caracterizar ou indicar sua existência, a conjugação parcial ou total, dos seguintes
elementos:
a) manutenção de pessoal, material, mercadoria, máquinas, instrumentos e equipamentos;
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Parágrafo único. A circunstância de a atividade, por sua natureza, ser executada, habitual ou
eventualmente, fora do estabelecimento, não o descaracteriza para os efeitos do caput deste
artigo.
Art. 215. O contribuinte deverá informar à Secretaria Municipal de Finanças acerca de seu
funcionamento, atualizando os dados cadastrais, no prazo de trinta dias, sempre que ocorrer:
I – alteração da razão social, nome de fantasia, endereço, ramo de atividade, capital social
ou sócios;
II – alterações físicas do estabelecimento;
III – alterações em sua publicidade, na forma disciplinada na legislação específica; e
IV – fusão, cisão, incorporação e transformação de sociedade.
Subseção IV
Do Cálculo e Lançamento da Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento
Art. 216. A Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento será calculada e lançada conforme
os valores constantes no Anexo IX deste Código.
Parágrafo único. A Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento também será lançada de
ofício, quando o órgão competente do Município verificar que:
Art. 217. A Taxa de Licença e Fiscalização para Funcionamento será exigida na forma e prazo
fixados em regulamento.
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Seção II
Da Taxa de Licença e Fiscalização de Obras
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Art. 218. A Taxa de Licença e Fiscalização de Obras, fundada no poder de polícia do Município,
quanto à disciplina do uso do solo, à tranquilidade e bem estar da população, tem como fato
Página
Parágrafo único. A Taxa de Licença e Fiscalização de Obras será devida por qualquer pessoa física
ou jurídica quando:
Art. 219. Estão ISENTOS do pagamento da Taxa de Licença e Fiscalização de Obras os seguintes
licenciamentos:
Parágrafo único. As isenções de que trata este artigo não dispensam a obrigatoriedade de
aprovação dos respectivos projetos.
Parágrafo único. Para fins deste artigo entende-se como possuidor todo aquele que tiver a
intenção de obter o domínio do imóvel, provada em processo regular junto à Secretaria Municipal
de Finanças, bem como os que tiverem direito real sobre o imóvel, exceto os de garantia.
Art. 221. A Taxa de Licença e Fiscalização de Obras será calculada e lançada de acordo com o
Anexo X deste Código e exigida na forma e prazo fixados em regulamento.
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Parágrafo único. Na hipótese de construção de imóvel para utilização conjunta, residencial e não
residencial, o alvará de construção será calculado de forma proporcional ao fim especificado no
projeto.
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Art. 222. A licença será expedida, mediante pagamento da Taxa de Licença e Fiscalização de
Página
§ 1º O pagamento da Taxa de Licença e Fiscalização de Obras será efetuado em cota única, através
de Documento de Arrecadação de Tributos Municipais, antes da expedição do alvará ou da licença
competente.
§ 2º Do valor da taxa referente ao alvará de construção será deduzido o valor pago a título de
consulta prévia.
Seção III
Da Taxa de Licenciamento Ambiental
Art. 223. A Taxa de Licenciamento Ambiental tem como fato gerador o exercício do poder de
polícia do Município de Itacajá, para autorização e fiscalização da realização de empreendimentos,
obras e atividades consideradas, efetivas ou potencialmente, causadoras de significativa
degradação ao meio ambiente, em conformidade com as normas ambientais específicas.
I – ao parcelamento do solo;
II – pesquisa, extração e tratamento de minérios;
III – construção de conjunto habitacional;
IV – instalação de indústrias;
V – construção civil de unidades unifamiliar e multifamiliar em área de interesse ambiental;
VI – postos de serviços que realizam abastecimento, lubrificação e lavagem de veículos;
VII – obras, empreendimentos ou atividades modificadoras ou poluidoras do meio ambiente;
VIII – empreendimentos de turismo e lazer;
IX – demais atividades que exijam o exame para fins de licenciamento, de acordo com a
legislação ambiental;
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II – Licença Ambiental de Instalação;
III – Licença Ambiental de Operação;
IV – Licença Ambiental de Regularização;
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§ 2º A Taxa de Licenciamento Ambiental será calculada e lançada de acordo com o Anexo XI deste
Código e exigida na forma e prazo fixados em regulamento.
§ 3º As Licenças Ambientais previstas neste Código, quando necessário, serão renovadas no prazo
que o regulamento estabelecer, mediante recolhimento da respectiva TLA.
Art. 226. A concessão da licença ambiental fica condicionada à análise e aprovação dos estudos
técnicos e/ou ambientais necessários, por parte do órgão competente do Município, a quem
competirá expedi-la.
§ 1º Nos casos definidos em lei, dado o alto grau de complexidade do empreendimento, será
necessária a realização de audiência pública, como requisito obrigatório à obtenção do
licenciamento ambiental.
§ 2º A licença a ser concedida pelo Município será expedida depois de concluído e aprovado o
procedimento no âmbito federal e estadual, quando necessária a manifestação destas esferas
administrativas, e terá vigência ou será renovável na forma que o regulamento estabelecer.
§ 3º Quando a atividade for considerada de baixo risco, nos termos da legislação municipal, caberá
ao respectivo órgão licenciador expedir Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental.
Art. 227. A realização de obra, empreendimento ou atividade sem regular licenciamento, sujeitará
o infrator, sem prejuízo das sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais, às seguintes
penalidades:
Parágrafo único. A aplicação das penalidades previstas neste artigo poderá ser cumulativa, não
estando sujeita à ordem de preferência.
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Art. 229. A notificação, autuação e tramitação dos processos administrativos, originados em
decorrência da necessidade de licenciamento ambiental observarão os procedimentos e normas
constantes neste Código e na legislação específica.
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Art. 230. O contribuinte da Taxa de Licenciamento Ambiental é a pessoa física ou jurídica titular
Página
Parágrafo único. A isenção da taxa não dispensa o prévio requerimento para a concessão de
licença.
Seção IV
Da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
Subseção I
Do Fato Gerador e da Incidência da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
Art. 232. A Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios tem como fato gerador o licenciamento e
fiscalização do cumprimento da legislação disciplinadora da exploração ou utilização de anúncio e
de todas as espécies de engenhos de divulgação de propaganda e publicidade instaladas em
imóveis particulares e logradouros públicos deste Município.
§ 1º Para efeito do caput deste artigo, considera-se anúncio, qualquer instrumento ou forma de
comunicação visual ou audiovisual de mensagens, inclusive aquele que contiver dizeres, ou apenas
desenho, sigla, dístico ou logotipo indicativo ou representativo de nome, produto, local ou
atividade de pessoa física e jurídica.
§ 3º O disposto no § 2° deste artigo não se aplica aos engenhos instalados em veículos que circulem
eventualmente no território deste Município.
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I – tabuleta ou out-door: engenho fixo, destinado à colocação de cartazes em papel ou outro
material substituível periodicamente;
II – painel ou placa: engenho fixo ou móvel, luminoso ou não, constituído por materiais que,
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expostos por longo período de tempo, não sofrem deterioração substancial, caracterizando-se
pela baixa rotatividade da mensagem;
Página
I – mobiliário urbano;
II – tapumes de obras;
III – muros de vedação;
IV – veículos motorizados ou não;
V – aviões e similares;
VI – balões e boias.
§ 2º Não constituem veículos de divulgação o material ou engenho caracterizado como ato lesivo
à limpeza urbana pela legislação pertinente.
I – luminosos: aqueles que possuem dispositivo luminoso integrado à sua estrutura interna;
II – luminosos intermitentes: aqueles que possuem programação de múltiplas mensagens,
movimentos, mudanças de cores, jogos de luz;
III – iluminados: aqueles que tenham sua visibilidade possibilitada ou reforçada por qualquer
tipo de iluminação externa, ainda que não afixados diretamente na estrutura do engenho;
IV – não luminosos: aqueles que não possuem dispositivo luminoso ou de iluminação;
V – inflados: aqueles que contém ar ou gás estável, independente do seu formato ou
dimensões.
Parágrafo único. Consideram-se engenhos provisórios os executados com material perecível como
pano, tela, papel, papelão, plásticos não rígidos pintados e que contenham inscrição do tipo
“vende-se”, “aluga-se”, “liquidação”, “oferta” ou similares, sendo isentos os que contenham área
útil menor que um metro quadrado.
Art. 235. No caso de existir em uma única fachada um engenho com diversas publicidades, o
cadastramento será efetuado com base no somatório das áreas das mesmas.
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§ 1º Se o estabelecimento alterar ou diferenciar a fachada para compor a publicidade, a
classificação do anúncio para efeito do cadastro e da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
será estabelecida conforme se apresentam os engenhos de divulgação.
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Art. 236. Quaisquer alterações procedidas quanto ao tipo, características ou tamanho do anúncio,
assim como a sua transferência para local diverso, acarretará nova incidência da TLFA.
Subseção II
Da Não-Incidência da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
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XIII – aos anúncios de fixação obrigatória decorrente de disposição legal ou regulamentar,
sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
XIV – aos anúncios exclusivamente indicativos de vias e logradouros públicos e os que
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pedestres;
XVI – aos nomes, siglas, dísticos, logotipos e breves mensagens publicitárias de empresas
que, nas condições legais e regulamentares, se responsabilizem, gratuitamente, pela colocação e
manutenção de recipientes destinados à coleta de lixo nas vias e logradouros públicos, ou se
encarreguem da conservação, sem ônus para o Município, de parques, jardins, e demais
logradouros públicos arborizados, ou, ainda, do plantio e proteção de árvores.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso XVI, deste artigo, a não-incidência da TLFA restringe-se,
unicamente, aos nomes, dísticos, logotipos e breves mensagens publicitárias afixadas nos
recipientes destinados à coleta de lixo, em medidas definidas no ato que autorizar e estabelecer a
responsabilidade pela conservação do logradouro.
Subseção III
Das Isenções da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
Art. 238. Estão ISENTOS do pagamento da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios, os anúncios:
I – veiculados pela Administração Direta e Indireta da União, dos Estados e dos Municípios,
pela Câmara Municipal de Itacajá e pelas entidades filantrópicas, sem fins lucrativos, consideradas
de utilidade pública por lei municipal;
II – fixados ou afixados nas fachadas e antessalas das casas de diversões públicas, com a
finalidade de divulgar peças e atrações musicais e teatrais ou filmes;
III – exigidos pela legislação específica e afixados nos canteiros de obras públicas e da
construção civil;
IV – indicativos de nomes de edifícios ou prédios, sejam residenciais ou comerciais;
V – de nome, símbolos, entalhes, relevos e logotipos, incorporados a fachadas onde a
atividade é exercida, por meio de aberturas gravadas nas paredes integrantes de projeto aprovado
das edificações;
VI – veiculados em engenho provisório ou em engenho simples, na forma definida em
regulamento;
VII – que veiculem informações de utilidade ou interesse público municipal no mobiliário
urbano devidamente autorizado pela Administração Municipal.
I – os cegos, mutilados, excepcionais, inválidos e pessoas com idade superior a sessenta anos,
que exerçam individualmente o pequeno comércio;
II – os engraxates e vendedores ambulantes de jornais e revistas;
III – os vendedores de artigos de indústria doméstica e de arte popular de sua própria
fabricação, sem auxílio de empregados;
IV – os profissionais da categoria taxista e mototaxista, devidamente sindicalizados e
possuidores de um só veículo de aluguel; e
V – as instituições de assistência social sem fins lucrativos, devidamente cadastradas e assim
reconhecidas pelo Município.
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Subseção IV
Do Sujeito Passivo da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
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Art. 240. Contribuinte da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios é a pessoa física ou jurídica
que, na forma e nos locais mencionados no Art. 232 deste Código:
Página
Subseção V
Do Lançamento e da Inscrição Cadastral de Contribuintes da Taxa de Licença e
Fiscalização de Anúncios
Art. 241. A Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios será lançada de ofício, antes da concessão
da licença, observados os elementos constantes do cadastro de divulgadores de anúncios do
Município de Itacajá, a periodicidade mensal ou anual e a classificação e características dos
anúncios e dos engenhos de divulgação de propaganda previstas em regulamento.
§ 2º O cadastro a que se refere o caput deste artigo conterá as licenças outorgadas com as
respectivas especificações técnicas dos engenhos de divulgação e publicidade.
Art. 242. Quando a incidência for anual, a Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios poderá ser
parcelada, conforme o disposto em regulamento, caso em que, o fato gerador ocorrerá:
Art. 243. A Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios será calculada e lançada, por engenho,
tomando-se como base as características e classificações do engenho de divulgação de
propaganda ou publicidade, sendo o seu valor determinado conforme o Anexo XII deste Código e
será exigida na forma e prazo fixados em regulamento.
Subseção VI
Das Infrações e Penalidades
Art. 244. O descumprimento das normas relativas à Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
constituem infrações e sujeitam o infrator à multa de R$ 50,00 (cinquenta reais) diária, até o limite
de R$ 500,00 (quinhentos reais), após a notificação pelo fiscal responsável nas seguintes hipóteses:
consoante as seguintes hipóteses:
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I – deixar de efetuar, na forma e nos prazos regulamentares, a inscrição inicial, as alterações
de dados cadastrais, ou seu respectivo cancelamento, quando apuradas por meio de ação fiscal ou
denunciadas após o seu início;
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Parágrafo único. Quando no período de um ano ocorrer pelo mesmo infrator o mesmo
descumprimento do que estabelece a legislação pertinente, considerar-se-á reincidência, devendo
aplicar-se a multa, sem a providência a que se refere o caput deste artigo, e o material empregado
será apreendido.
Art. 246. Em qualquer caso, quando ocorrer remoção de engenho de divulgação de publicidade,
por ausência da devida licença ou por utilização irregular, o proprietário poderá reavê-lo,
resgatando-o, no prazo de sessenta dias, com o pronto recolhimento da penalidade e despesas
com a remoção e guarda.
Subseção VII
Das Proibições Relativas aos Anúncios e Publicidade
Art. 247. A Administração Municipal definirá os locais e logradouros, praças e avenidas nos quais
não poderão ser veiculados anúncios.
I – nas árvores de logradouros públicos, com exceção de sua afixação nas grades que a
protegem, e desde que autorizada e observada a forma permitida na legislação;
II – nas fachadas de edifícios residenciais, com exceção daqueles que possam ser colocados
na cobertura ou de pintura mural em fachada cega;
III – nos locais em que prejudiquem, de qualquer maneira, a sinalização de trânsito ou outra
destinada à orientação pública, ou que possam causar insegurança ao trânsito de veículos ou
pedestres;
IV – nos locais em que, perturbando as exigências da preservação da visão em perspectiva,
forem considerados poluentes visuais, nos termos da legislação específica, ou prejudiquem os
direitos de terceiros;
V – nos imóveis edificados, quando prejudicarem a aeração, insolação, iluminação e
circulação nos mesmos ou nos imóveis edificados vizinhos;
VI – em prédios ou monumentos tombados, ou em suas proximidades, quando prejudicarem
a sua visibilidade;
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VII – em áreas consideradas de preservação ambiental.
Subseção VIII
Disposições Gerais da Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios
Art. 250. A instalação de engenho tipo out-door, painel ou tabuleta em terrenos não edificados
terá a sua autorização e permanência no local, condicionado à regularidade das obrigações
tributárias, perante o Município, bem como à limpeza e conservação do terreno.
Art. 251. Os engenhos de divulgação de publicidade já existentes e que não se enquadram nas
normas estabelecidas neste Código, deverão ser retirados, sob pena de incorrerem nas
penalidades previstas, ou mantidos se o interessado, no prazo de sessenta dias, da data de vigência
deste Código, regularizar a situação.
Seção V
Da Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária
Art. 252. A Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária tem como fato gerador a fiscalização
de estabelecimentos e eventos, cujas atividades exercidas necessitem de vigilância sanitária
concernente ao controle da saúde, higiene pública e bem-estar da população.
§ 1º Serão fiscalizados, para fins de expedição do registro sanitário e por ocasião da sua renovação
anual, os estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, relacionados com o
consumo humano, os estabelecimentos de serviços de saúde e os estabelecimentos de serviços
de interesse da saúde, bem como os sujeitos às ações de vigilância da saúde dos trabalhadores
pelos riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais.
§ 3º Para as atividades de caráter eventual sujeitas à vigilância sanitária exigir-se-á licença sanitária
especial para eventos.
Art. 253. O contribuinte da Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária é a pessoa física ou
jurídica que realize a atividade sujeita ao licenciamento sanitário.
Art. 254. A Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária será calculada e lançada de acordo
com o Anexo XIII deste Código e exigida na forma e prazo fixados em regulamento.
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Art. 255. A Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária será devida quando da solicitação
do Registro Sanitário ou de sua renovação anual, cujo prazo de validade será de doze meses,
contados da data da sua expedição.
74
Parágrafo único. Quando a atividade for considerada de baixo risco, nos termos da legislação
Página
Art. 256. O pagamento da Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária será efetuado em
cota única, através de Documento de Arrecadação de Tributos Municipais, antes da concessão da
licença requerida ou de sua renovação anual.
Art. 257. São isentos do pagamento Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária:
Parágrafo único. A isenção da Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária não dispensa o
prévio requerimento para a concessão de licença.
Seção VI
Da Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária Agropecuária
Art. 258. A Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária Agropecuária tem como fato gerador
o poder de polícia concernente à inspeção e fiscalização higiênico-sanitária e defesa agropecuária
exercida sobre os estabelecimentos rurais, industriais ou entrepostos de produtos de origem
animal e vegetal, bem como os produtos de origem animal e vegetal destinados ao consumo
humano.
§ 2º O certificado de inspeção sanitária deverá ser renovado anualmente, com prazo de validade
de doze meses, contados da data da sua expedição.””
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III - o leite e seus derivados;
IV - o ovo e seus derivados;
V - o mel, cera de abelha e seus derivados;
75
Art. 260. A Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária Agropecuária será calculada e
lançada de acordo com o Anexo XIV deste Código e exigida na forma e prazo fixados em
regulamento.
Art. 261. Fica isento do pagamento da Taxa de Registro, Inspeção e Fiscalização Sanitária
Agropecuária:
I – os órgãos e as pessoas jurídicas da Administração Direta e Indireta da União, dos Estados e dos
Municípios e a Câmara Municipal de Itacajá;
II – o agricultor familiar, definido conforme a Lei Federal nº 11.326/2006, (Lei da Política Nacional
da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais) e identificado pela Declaração de
Aptidão ao Pronaf - DAP obtida por pessoa física ou jurídica.
CAPÍTULO IV
DAS TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
Seção I
Da Taxa de Serviços Municipais Diversos
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Art. 262. A Taxa de Serviços Municipais Diversos tem como fato gerador a prestação de serviços
pelo Município referente a:
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Parágrafo único. Ficam isentos da Taxa de Serviços Municipais Diversos os órgãos e as pessoas
jurídicas da Administração Direta e Indireta da União, dos Estados e dos Municípios, a Câmara
Municipal de Itacajá, os templos de qualquer culto e as instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos.
Art. 264. A Taxa de Serviços Municipais Diversos será calculada e lançada de acordo com o Anexo
XV deste Código, com exceção da Taxa de Serviços de Coleta, Transporte e Disposição Final de
Resíduos Sólidos.
Parágrafo único. O lançamento da Taxa de Serviços Municipais Diversos será feito em nome do
contribuinte e o seu recolhimento efetuado em cota única, anteriormente à execução do serviço.
Art. 265. Taxa de Serviços de Coleta, Transporte e Disposição Final de Resíduos Sólidos
Domiciliares, tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição relativos à coleta,
transporte e disposição final de resíduos sólidos domiciliares.
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desse artigo do exercício anterior do Município de Itacajá, com rateio a propriedade, o domínio
útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel, por natureza ou acessão física, tal como definido
Página
na lei civil, localizado na zona urbana do município, na forma e condições estabelecidas nesta Lei
Complementar.
CTCRD
TCRD =
TDM
Onde:
CTCRD = 50 % (cinquenta por cento) dos Custos da Coleta, Transporte e Disposição de Resíduos
Sólidos (Prestação de Serviço; Combustíveis; Manutenção de Veículos e Maquinários; Peças;
Locação de Veículos e Máquinas e demais custos incorporados ao § 1º do Art. 265)
TDM = Todo Domicílio Municipal de domínio útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel, por
natureza ou acessão física, tal como definido na lei civil, localizado na zona urbana do município
(lotes; edificações residenciais; edificações não residenciais)
Art. 266. A TCRD poderá ser lançada em conjunto com os serviços de agua e esgoto devendo por
Ato do Poder Legislativo publicar até 31 de janeiro de cada exercício as memórias de cálculo do §
2º.
Art. 267. A Taxa de Coleta, Transporte e Disposição Final de Resíduos Sólidos Extradomiciliares
tem como fato gerador, exclusivamente, a prestação de serviços pelo Município de Itacajá,
referentes à coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos extradomiciliares.
§ 1º São resíduos sólidos extradomiciliares aqueles que por seu volume, peso, grau de
periculosidade ou degradabilidade, ou por outras especificidades, requeiram procedimentos
especiais para o seu manejo e destinação, considerando os impactos negativos e os riscos à saúde
e ao meio ambiente, compreendendo os abaixo especificados:
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I - restos de matadouros de animais, restos de entrepostos de alimentos, restos de alimentos
sujeitos à rápida deterioração provenientes de feiras públicas permanentes, de mercados,
supermercados, açougues e estabelecimentos congêneres, alimentos deteriorados ou
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III - resíduos de poda de manutenção de jardim, pomar ou horta, especialmente troncos, aparas,
galhadas e assemelhados, de acordo com as quantidades e periodicidade estabelecidas pelo órgão
ou entidade municipal competente pela limpeza urbana;
IV- resíduos gerados em edificações unifamiliares ou multifamiliares com características de
resíduos domiciliares, que exceda o volume de duzentos e quarenta litros ou sessenta quilos, por
período de vinte e quatro horas, por unidade domiciliar;
V - resíduos gerados em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, com
características de resíduos domiciliares, que exceda o volume de duzentos e quarenta litros ou
sessenta quilos, por período de vinte e quatro horas, por contribuinte;
VI - resíduos gerados em estabelecimentos industriais ou nos demais imóveis não residenciais,
com características de resíduos domiciliares;
VII - resíduos produzidos pela limpeza de terrenos não edificados ou não utilizados;
VIII - outros Resíduos Extradomiciliares, definidos em regulamento, que pela sua composição
qualitativa ou quantitativa, enquadrem-se na presente classificação.
§ 6º Para fins de pagamento pelo serviço público de coleta, transporte e disposição final, compete
ao órgão gerenciador da limpeza urbana de Itacajá a aferição de volume ou peso dos resíduos
gerados, conforme disposto nesta lei e nas normas técnicas do órgão gerenciador da limpeza
urbana do município.
§ 6º A Taxa de Remoção de lixo extra-domiciliar será calculada e lançada de acordo com o Anexo
XV deste Código
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TÍTULO VII
DAS CONTRIBUIÇÕES
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CAPÍTULO I
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
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Seção I
Do Fato Gerador e Incidência da Contribuição de Melhoria
Art. 268. A Contribuição de Melhoria, de competência do Município de Itacajá, tem como fato
gerador a valorização imobiliária dos imóveis localizados em área beneficiada por obras públicas
realizadas pelo Município.
Art. 269. Incide a Contribuição de Melhoria quando da realização de quaisquer das seguintes
obras:
Seção II
Da Sujeição Passiva da Contribuição de Melhoria
Subseção I
Do Contribuinte
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Parágrafo único. A obrigação a que se refere o caput deste artigo transmite-se aos adquirentes e
sucessores, a qualquer título.
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Subseção II
Dos Responsáveis pelo Pagamento
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I – de quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
possuidores indiretos;
II – de quaisquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
demais e do possuidor direto.
§ 1º O disposto nos incisos I e II do caput deste artigo aplica-se ao espólio das pessoas neles
referidas.
§ 4º Não terá nenhum efeito perante o Fisco a convenção particular ou cláusula de instrumento
de locação que atribua ao locatário ou a pessoa diversa, a responsabilidade pelo pagamento, no
todo ou em parte, da Contribuição de Melhoria lançada sobre o imóvel.
Art. 272. Para fins de atribuição da responsabilidade pelo pagamento da Contribuição de Melhoria,
os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário, cabendo, àquele
que figurar como sujeito passivo, exigir dos condôminos as parcelas que lhes couberem.
Seção III
Das Isenções
Parágrafo único. Excetua-se da hipótese prevista no inciso I deste artigo, os imóveis prometidos à
venda, e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.
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Seção IV
Do Cálculo da Contribuição de Melhoria
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Art. 274. O cálculo da Contribuição de Melhoria tem como limite total o custo da obra pública de
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que decorra valorização imobiliária e como limite individual o acréscimo de valor que da obra
resultar para cada imóvel beneficiado, e será procedido conforme previsto em regulamento.
§ 2º Serão incluídos nos orçamentos de custos das obras todos os investimentos necessários para
que os benefícios dela sejam integralmente alcançados pelos imóveis situados nas respectivas
zonas de influência.
§ 3º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da
obra a ser financiada ou ressarcida, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos
respectivos fatores individuais de valorização, conforme regulamento.
Seção V
Do Lançamento e da Cobrança da Contribuição de Melhoria
Art. 275. Será lançada a Contribuição de Melhoria em nome do sujeito passivo, com base nos
dados constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal, aplicando-se, no que couber, as normas
referentes ao IPTU, inclusive a da aferição da área construída do imóvel beneficiado com a
Contribuição de Melhoria, que pode se dar de modo físico ou por meio de tratamento de imagens
aerofotogramétricas, de satélite ou similar.
Art. 276. A notificação do lançamento dar-se-á com a sua entrega ao contribuinte ou à pessoa que
resida no imóvel, representante, preposto ou inquilino.
§ 2º Comprovada a impossibilidade da entrega da notificação, esta será feita por edital, observadas
as disposições regulamentares.
Art. 277. Para o lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria, será publicado, previamente,
edital contendo, dentre outros, os seguintes elementos:
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V – determinação do fator de absorção do benefício de valorização para toda a zona, ou para
cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas.
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inserção de todos os imóveis que, direta ou indiretamente, sejam beneficiados, podendo excluir
imóveis que, mesmo próximos à obra, não venham a ser por ela beneficiados.
Art. 278.O contribuinte da Contribuição de Melhoria poderá, no prazo de trinta dias, a partir da
data da publicação do edital prevista no art. 289 deste Código, apresentar impugnação em relação
a quaisquer dos elementos nele constantes.
Parágrafo único. A impugnação ao edital deverá ser dirigida ao Secretário Municipal de Finanças,
a quem cabe decidir em despacho fundamentado.
Art. 280. A Secretaria Municipal de Finanças deverá notificar o sujeito passivo, diretamente ou por
edital:
Art. 282. O sujeito passivo que não concordar com o lançamento da Contribuição de Melhoria, no
todo ou em parte, poderá contestá-lo, protocolizando reclamação no prazo de trinta dias a contar
da data da notificação do lançamento.
§ 2º A reclamação protocolizada fora do prazo previsto no caput deste artigo, que traga evidências
e provas materiais favoráveis ao sujeito passivo, será recebida como pedido de revisão de
lançamento, não suspendendo a exigibilidade da obrigação principal.
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Seção VI
Do Pagamento da Contribuição de Melhoria
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Art. 283. A critério do Chefe do Poder Executivo Municipal, a Contribuição de Melhoria poderá ser
paga mediante parcelamento, ou de uma única vez, com ou sem desconto.
Página
§ 1º Poderá ser concedido ao sujeito passivo desconto calculado sobre o valor integral da
contribuição lançada, cujo percentual não ultrapassará quinze por cento, desde que a Contribuição
de Melhoria seja paga em cota única, até a data do vencimento da primeira parcela do lançamento
original.
§ 2º O percentual de desconto referido no § 1º deste artigo será definido por ato do Chefe do
Poder Executivo Municipal.
Art. 284. Os débitos de Contribuição de Melhoria não pagos nos respectivos vencimentos serão
atualizados, anualmente, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA – E), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que
por lei municipal vier a substituí-lo, acrescidos de multa e juros moratórios, na forma disciplinada
neste Código para todos os tributos de competência do Município.
Seção VII
Das Disposições Gerais Relativas à Contribuição de Melhoria
Art. 287. Para os imóveis situados nas áreas direta ou indiretamente beneficiadas por obras
públicas, será feito levantamento cadastral para efeito de lançamento e cobrança da Contribuição
de Melhoria.
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CAPÍTULO II
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP
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Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência da COSIP
Página
Art. 288. A COSIP tem por fato gerador a utilização efetiva ou potencial dos serviços de iluminação
pública, neles compreendidos a elaboração de projeto, a implantação, expansão, operação,
manutenção, melhoramentos e eficiência energética do Sistema de iluminação pública, bem como
a iluminação das vias, logradouros e bens públicos municipais, situados no Município de Itacajá.
Parágrafo Único. Consideram-se beneficiados pelos serviços de iluminação pública, para efeito de
incidência da COSIP, os imóveis com ligação regular de energia elétrica.
Seção II
Do Contribuinte da COSIP
Art. 290. O contribuinte da COSIP é o consumidor de energia elétrica, pessoa física ou jurídica,
proprietário, titular do domínio útil, locatário, comodatário ou possuidor, a qualquer título, de
imóvel cadastrado junto à concessionária, distribuidora de energia elétrica, detentora da
respectiva concessão, no território do Município de Itacajá.
Seção III
Das Isenções da COSIP
Art. 291. Ficam isentos da COSIP os consumidores que preencherem os seguintes requisitos:
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II – não se aplica em casos de interrupção provisória do fornecimento de energia elétrica em
virtude de instalação, manutenção, melhoramento e expansão de rede de iluminação pública ou
decorrente de qualquer outro fato que provoque a interrupção provisória.
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§2º Caso seja comprovado o atendimento aos critérios de elegibilidade no cumprimento dos
Página
incisos II, III, e IV do caput deste artigo, a distribuidora promoverá a isenção da Contribuição a
partir da primeira fatura emitida após 5 (cinco) dias úteis do recebimento do comunicado da
autoridade administrativa.
§3º. A distribuidora de energia deverá informar com destaque nas faturas de consumo enviadas
às unidades consumidoras beneficiadas pela isenção prevista nos incisos II, III e IV, deste artigo de
que o Direito a Isenção foi criado por esta Lei.
§4º A isenção só será concedida a uma única unidade consumidora por família de baixa renda;
Art. 292. Para solicitação da isenção, o contribuinte, depois de atendido á equivalente condição
dos incisos III e IV, do Art. 291, deverá informar à distribuidora de energia elétrica:
§1º As distribuidoras de energia elétrica deverão manter cadastro atualizado dos contribuintes
isentos, fornecendo esses dados para ANEEL e para a autoridade administrativa competente pela
administração da Contribuição.
§2º a distribuidora de energia elétrica deverá encaminhar, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis
a contar da solicitação do consumidor, as informações constantes neste artigo à ANEEL e a
autoridade administrativa competente pela administração da Contribuição.
Seção IV
Da Base de Cálculo da COSIP
Art. 293. A base de cálculo da COSIP é o valor mensal do consumo total de energia elétrica,
constante da Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica do contribuinte, emitida pela empresa
concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica no Município de Itacajá, ou
congênere, sendo deduzidas as parcelas relativas a outros tributos.
Parágrafo único. A alíquota para o cálculo da COSIP será de 5% (cinco por cento) para todas as
classes de consumo.
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Seção V
Da Cobrança da COSIP
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Art. 294.A COSIP será cobrada para pagamento juntamente com a fatura de energia elétrica de
cada consumidor.
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Parágrafo único. Os valores da COSIP não pagos no vencimento serão devidamente corrigidos nos
mesmos índices aplicados à tarifa de energia elétrica, conforme determinação da Agência Nacional
de Energia Elétrica – ANEEL, ressalvados os casos de cobrança pelo Município de Itacajá, através
de inscrição de débito na Dívida Ativa, quando terão o seu valor atualizado, anualmente, com base
na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-
lo, acrescidos de multa, juros moratórios e honorários advocatícios, nos termos da legislação
tributária municipal.
Seção VI
Disposições Gerais Relativas à COSIP
Art. 295.O Município de Itacajá manterá convênio ou contrato com empresa concessionária de
serviço público de distribuição de energia elétrica ou congênere, disciplinando a forma de
cobrança e o repasse dos recursos arrecadados relativos à COSIP.
§ 1º O convênio ou contrato a que se refere o caput deste artigo deverá, dentre outras cláusulas,
dispor sobre o repasse, ao Município de Itacajá, do valor arrecadado pela empresa distribuidora.
§ 2º Do valor objeto do repasse ao erário, a distribuidora poderá, quando autorizado pelo convênio
ou contrato, fazer a retenção do valor correspondente ao pagamento do consumo de energia
elétrica destinada ao serviço de iluminação pública, bem como a remuneração decorrente dos
custos com a arrecadação e cobrança da COSIP, cujos valores deverão ser homologados por órgão
competente do Município de Itacajá.
Art. 296.A empresa distribuidora de energia elétrica manterá cadastro atualizado dos
contribuintes e fornecerá, dos inadimplentes, os dados necessários à inscrição na Dívida Ativa do
Município de Itacajá, quando for o caso.
Art. 297.O Fundo Municipal de Iluminação Pública é constituído pelos recursos de arrecadação da
COSIP e, quando necessário, de outros recursos orçamentários da receita do Município de Itacajá,
e se destina, exclusivamente, para aplicação no Sistema de Iluminação Pública de Itacajá.
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LIVRO SEGUNDO
PARTE GERAL
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TÍTULO I
Página
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 298. A legislação tributária do Município de Itacajá tem aplicação em todo o território do
município e compreende as leis, os decretos e as normas complementares que versem, no todo
ou em parte, sobre tributos de competência municipal e sobre relações jurídicas a eles pertinentes.
III - Os convênios que o Município celebre com a União, o Estado, o Distrito Federal e outros
Municípios, e ainda, as práticas reiteradamente observadas na Administração Municipal.
Parágrafo Único. Para sua aplicação, no que faltar, a lei tributária será regulamentada por decreto,
que tem seu conteúdo e alcance restrito às leis que lhe deram origem, com observância das regras
de interpretação estabelecidas nesta Lei.
Art. 300. Em relação aos tributos de competência do Município de Itacajá, somente a lei municipal
poderá estabelecer:
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a
atualização monetária da respectiva base de cálculo, com base na variação do Índice de Preço ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-lo.
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Art. 301.Os decretos que regulamentarem leis tributárias do Município de Itacajá observarão os
preceitos e disposições constitucionais, as normas gerais estabelecidas no Código Tributário
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§ 1º O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam
expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas neste
Código.
§ 2º O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá, mediante decreto, atualizar a base de cálculo
dos tributos, fixando valores de acordo com índice oficial previsto em norma, estando autorizado
ao implemento dessa providência pela legislação tributária.
§ 3ºA observância das normas referidas no caput deste artigo exclui a imposição de penalidades,
a cobrança de juros de mora e a atualização monetária da base de cálculo do tributo.
CAPÍTULO II
DA VIGÊNCIA
Art. 302. A vigência da legislação tributária do Município de Itacajá rege-se pelas disposições legais
aplicáveis às normas jurídicas em geral, observando-se ainda o previsto neste Capítulo.
Art. 303. A legislação tributária do Município de Itacajá poderá vigorar além dos limites da
circunscrição do seu território quando for admitida a extraterritorialidade por ato normativo
celebrado com outro município, ou do que disponham normas gerais expedidas pela União.
Art. 305. Respeitada a anterioridade nonagesimal, e se a lei não dispuser de modo diverso, entram
em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os
dispositivos de lei tributária do Município que:
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO
Art. 306. A legislação tributária do Município de Itacajá aplica-se imediatamente aos fatos
geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início
mas não esteja completa.”
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CAPÍTULO IV
DA INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Art. 308. A legislação tributária será interpretada conforme o disposto neste Capítulo.
Art. 309. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação
tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:
I – a analogia;
II – os princípios gerais de direito tributário;
III – os princípios gerais de direito público;
IV – a equidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
Art. 310. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para a definição dos
respectivos efeitos tributários.
Art. 311. A lei tributária do Município de Itacajá não pode alterar a definição, o conteúdo e o
alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou
implicitamente, pela Constituição Federal da República Federativa do Brasil, pela Constituição do
Estado do Tocantins, ou pela Lei Orgânica do Município, para definir ou limitar competências
tributárias.
Art. 312. Interpreta-se literalmente a legislação tributária do Município que disponha sobre
suspensão ou exclusão do crédito tributário, outorga de isenção e dispensa do cumprimento de
obrigações tributárias acessórias.
Art. 313. A lei tributária do Município de Itacajá, que define infrações, ou lhe comina penalidades,
interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
I – à capitulação legal do fato;
II – à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus
efeitos;
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III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;
IV – à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
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TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, e tem por objeto o pagamento
de tributo de competência do Município ou penalidade pecuniária relativa ao tributo, extinguindo-
se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas
ou negativas, nela previstas no interesse da tributação, arrecadação e fiscalização dos tributos.
Art. 315. São obrigações acessórias, dentre outras previstas na legislação do Município de Itacajá:
CAPÍTULO II
DO FATO GERADOR
Art. 317. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os
seus efeitos:
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Art. 318. Para os efeitos do inciso II do art. 331 deste Código, salvo disposição de lei em contrário,
os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
CAPÍTULO III
DA SUJEIÇÃO ATIVA E PASSIVA
Seção I
Do Sujeito Ativo
Art. 320. O Município de Itacajá, pessoa jurídica de direito público interno, é o sujeito ativo
competente para efetuar a tributação, lançamento, arrecadação, fiscalização e exigir o
cumprimento da obrigação tributária definida neste Código e na legislação tributária.
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Seção II
Do Sujeito Passivo
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Subseção I
Disposições Gerais
Página
Art. 321. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa física ou jurídica obrigada ao
recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária de competência municipal.
I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador; e
II – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de
disposição expressa de lei.
Art. 322. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada à prática ou à abstenção de
atos previstos na legislação tributária do Município.
Subseção II
Da Capacidade Tributária
Art. 324. São irrelevantes para excluir a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação
tributária ou a decorrente de sua inobservância:
I – a causa que, de acordo com o direito privado, exclua a capacidade civil da pessoa natural;
II – o fato de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação
do exercício de atividade civil, comercial ou profissional, ou da administração direta de seus bens
ou negócios;
III – a irregularidade formal na constituição de empresa ou de pessoa jurídica de direito
privado, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional;
IV – a inexistência de estabelecimento fixo, a clandestinidade ou a precariedade de suas
instalações.
Subseção III
Do Domicílio Tributário
Art. 325. Ao sujeito passivo regularmente inscrito em cadastro da Secretaria Municipal de Finanças
é facultado escolher e indicar o seu domicílio tributário, assim entendido o lugar onde desenvolve
sua atividade, responde e pratica os demais atos que constituam ou possam vir a constituir
obrigação tributária.
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I – quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o local habitual de sua atividade;
93
§ 2º Quando não couber a aplicação das regras fixadas neste artigo, considerar-se-á como
domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência
dos atos ou fatos que deram origem à respectiva obrigação tributária.
§ 3º A Secretaria Municipal de Finanças, por seus agentes, poderá recusar o domicílio que o
contribuinte ou responsável indicar, quando a localização, o acesso ou qualquer outro aspecto,
seja capaz de impossibilitar ou dificultar a arrecadação ou a fiscalização, caso em que se adotará o
que estabelece o § 2o deste artigo.
Art. 326. O domicílio tributário será obrigatoriamente consignado nas petições, requerimentos,
reclamações, impugnações, recursos, declarações, guias, consultas e quaisquer outros
documentos dirigidos ou apresentados ao Fisco.
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 329. Não será espontânea a denúncia apresentada após iniciado qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
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Seção II
Da Responsabilidade Solidária
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Art. 330. São solidariamente obrigadas as pessoas expressamente designadas por lei e as que,
embora não tenham sido designadas, tenham interesse comum na situação que constitua o fato
Página
Parágrafo único. A solidariedade referida no caput deste artigo não comporta benefício de ordem.
TÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 332. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Seção I
Do Lançamento dos Tributos
Art. 333. O crédito tributário do Município é constituído pelo lançamento, entendido como o
procedimento administrativo e privativo para verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e, quando for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
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Art. 334. O lançamento, em todos os casos, rege-se pela lei então vigente, ainda que
posteriormente modificada ou revogada, reportando-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação.
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obrigação, tenha:
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art. 335. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - do reexame necessário; ou
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no Art. 339 deste
Código.
Seção II
Das Modalidades de Lançamento
I – Lançamento Direto: quando sua iniciativa competir ao Fisco, sendo o mesmo procedido
com base nos dados cadastrais da Secretaria Municipal de Finanças, ou apurado diretamente pelo
agente do Fisco junto ao contribuinte ou responsável, ou junto a terceiro que disponha desses
dados;
II – Lançamento por Homologação: quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa; e
III – Lançamento por Declaração: quando for efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
fazendária informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1ºA retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a
excluir tributo, só é admissível mediante a comprovação do erro em que se funde, e antes de
notificado o lançamento.
§ 2ºOs erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
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§ 3º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos do inciso II deste artigo extingue o crédito,
sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.
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§ 4º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando a extinção total ou parcial do crédito.
Página
§ 5º Os atos a que se refere o § 4º deste artigo não serão considerados na apuração do saldo
porventura devido, porém, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 6º A omissão ou erro de lançamento, qualquer que seja a sua modalidade, não exime o
contribuinte do cumprimento da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.
Art. 338. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço
de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular,
arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou
os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro
legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa
ou judicial.
Art. 339. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos:
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Art. 340. O lançamento e suas alterações serão comunicadas ao contribuinte por qualquer uma
das seguintes formas:
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Art. 341. O prazo para homologação do pagamento será de cinco anos, a contar da ocorrência do
fato gerador; expirado esse prazo sem que o Fisco Municipal se tenha pronunciado, considera-se
homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência
de dolo, fraude ou simulação.
CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
I – moratória;
II – o depósito do seu montante integral;
III – as reclamações e os recursos, nos termos do Processo Administrativo Tributário;
IV – a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação
judicial;
VI – o parcelamento sem exclusão de juros e multa, concedido na forma e condições
estabelecidas na legislação tributária municipal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
Seção II
Da Moratória
I – em caráter geral, por lei, que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a
determinada região do território do Município ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos;
II – em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada
por lei, nas condições do inciso I deste artigo e a requerimento do sujeito passivo.
Art. 344. A lei que conceder moratória em caráter geral ou autorizar a sua concessão em caráter
individual, mediante despacho, especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
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II – as condições da concessão do benefício em caráter individual; e
III – sendo o caso:
a) os tributos a que se aplica;
98
b) o número de parcelas e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I deste
artigo, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada caso
Página
Art. 345. A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou
do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato
regularmente notificado ao sujeito passivo.
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito
passivo ou do terceiro em benefício daquele.
Art. 346. A concessão de moratória, em caráter individual não gera direito adquirido e será
revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer
as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor,
cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora de um por cento ao mês ou fração:
§ 1º No caso do inciso I do caput deste artigo, não se computa o tempo decorrido entre a
concessão da moratória e sua revogação para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito;
§ 2º No caso do inciso II do caput deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o
referido direito.
Seção III
Do Parcelamento
Art. 347. O parcelamento será concedido na forma e condições estabelecidas neste Código e em
regulamento.
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§ 2º Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições deste Código, relativas à
moratória.
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§ 3º Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor
em recuperação judicial.
Página
§ 4º A inexistência da lei específica a que se refere o § 3º deste artigo importa na aplicação das leis
gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo,
neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.
CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
I – o pagamento;
II – a compensação;
III – a transação;
IV – a remissão;
V – a prescrição e a decadência;
VI – a conversão de depósito em renda;
VII – o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos da legislação
tributária;
VIII – a consignação em pagamento, na forma disposta na legislação;
IX – a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa;
X – a decisão judicial transitada em julgado;
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a
ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto na legislação.
Seção II
Das Modalidades de Extinção
Subseção I
Do pagamento
Art. 349. A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário.
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Art. 350. O pagamento será efetuado em moeda corrente do País, ou por transferência bancária,
caso em que só se considerará extinto o crédito, após compensação.
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Art. 351. O vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito
passivo notificado do lançamento, se outro prazo não dispuser o termo de notificação.
Página
Parágrafo único. A legislação tributária fixará as formas e prazos para pagamento dos tributos
municipais, podendo, inclusive conceder, quando for o caso, desconto pela antecipação, nas
condições que estabeleça.
Art. 352. O crédito tributário não integralmente pago no vencimento será atualizado anualmente
com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), calculado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a
substituí-lo, acrescido de juros de mora de um por cento ao mês e da multa correspondente, na
forma prevista neste Código.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo
devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.
Art. 354. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para
com o Município, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade
pecuniária ou juros de mora, o agente do Fisco determinará a respectiva imputação, obedecidas
as seguintes regras, na ordem a seguir enumeradas:
I – em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes
de responsabilidade tributária;
II – primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos; e
III – na ordem crescente dos prazos de prescrição e na ordem decrescente dos montantes.
Art. 355. O regulamento fixará as formas e os prazos para o pagamento dos tributos de
competência do Município.
Subseção II
Da Compensação
Art. 356. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá autorizar a Secretaria Municipal de
Finanças ou correlata a promover a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal, compreendendo os
órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, sempre que o interesse do Município o
exigir.
§ 1º Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo a que se refere o caput deste artigo, o seu
montante será apurado com redução correspondente aos juros de 1% (um por cento) ao mês ou
fração, pelo tempo que decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
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§ 2º O Secretário Municipal de Finanças poderá expedir os atos necessários à formalização da
compensação prevista no caput deste artigo.
101
Subseção III
Da Transação
Art. 358. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá autorizar a Secretaria Municipal de
Finanças ou correlata, após prévio Parecer Jurídico do Município, a celebrar com o sujeito passivo
da obrigação tributária transação que, mediante concessões mútuas, importe em término de litígio
e consequente extinção do crédito tributário, conforme legislação tributária do Município de
Itacajá.
Subseção IV
Da Remissão
Art. 359. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá, quando autorizado por lei específica,
conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
Parágrafo único. O despacho referido no caput deste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no art. 346 deste Código.
Art. 360. Entende-se por remissão, para os efeitos do disposto no art. 373 deste Código:
Art. 361. O direito do Fisco Municipal constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)
anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado; ou
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
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§ 1º O direito a que se refere o caput deste artigo extingue-se definitivamente com o decurso do
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário
102
Art. 362. A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da
sua constituição definitiva.
Art. 363. Ocorrendo a prescrição e não tendo sido ela interrompida na forma do parágrafo único
do Art. 362 deste Código, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades, na
forma da legislação aplicável.
Subseção VI
Da Conversão do Depósito em Renda
Parágrafo único. Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado contra ou a favor
do Fisco será exigido ou restituído da seguinte forma:
Subseção VII
Da Consignação
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I – de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de
penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
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CAPÍTULO V
DA COBRANÇA, DO RECOLHIMENTO E DO PAGAMENTO
Art. 366. A cobrança e o pagamento dos tributos municipais far-se-ão na forma e nos prazos
estabelecidos na legislação tributária municipal, facultada a concessão de descontos por
antecipação de pagamentos dos tributos de lançamento direto.
Art. 367. É facultado ao Fisco Municipal proceder a cobrança amigável após o término do prazo
para pagamento dos tributos e antes da inscrição do débito para execução, sem prejuízo das
cominações legais em que o infrator houver incorrido.
Art. 368. Esgotado o prazo concedido para a cobrança amigável, será promovida a cobrança
judicial, na forma estabelecida na legislação aplicável.
Art. 369. Todo recolhimento de tributo de competência municipal será feito através de
Documento de Arrecadação de Tributos Municipais.
Art. 370. O pagamento não importa em quitação do crédito tributário, valendo o recibo como
prova da importância nele referida, continuando o sujeito passivo obrigado a satisfazer qualquer
diferença que venha a ser apurada.
Art. 372. Não se procederá nenhuma ação contra o sujeito passivo que tenha agido ou pago tributo
de acordo com decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, em relação ao crédito
tributário em litígio, mesmo que, posteriormente, o entendimento venha a ser modificado.
Novo Código Tributário do Município de Itacajá- TO
ESTADO DO TOCANTINS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACAJÁ
CNPJ: 02.411.726/0001-42
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Art. 373. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá estabelecer convênios com instituições
104
Art. 374. As quantias indevidamente recolhidas, relativas a créditos tributários, serão restituídas,
no todo ou em parte, mediante requerimento, seja qual for a modalidade do pagamento, nos
seguintes casos:
Art. 375. A restituição total ou parcial de tributos municipais dá lugar à devolução, na mesma
proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as decorrentes de infrações de
caráter formal não prejudicadas pela causa assecuratória da restituição.
Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da
decisão definitiva que a determinar.
Art. 376. A restituição de tributos municipais que comportem, por sua natureza, transferência do
respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido
encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-la.
Art. 377. Não serão restituídas as multas ou parte das multas pagas anteriormente à vigência da
lei que abolir ou diminuir a pena fiscal.
Art. 378. O direito de pleitear a restituição de tributos municipais extingue-se com o decurso do
prazo de cinco anos, contados:
I – nas hipóteses dos incisos I e II do Art. 374 deste Código, da data da extinção do crédito
tributário;
II – na hipótese do inciso III do Art. 374 deste Código, da data em que se tornar definitiva a
decisão administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado,
revogado ou rescindido a decisão condenatória.
Art. 379. Na forma do que estabelece a legislação específica, prescreve em dois anos a ação
anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.
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Parágrafo único. O prazo de prescrição da ação anulatória é interrompido pelo início da ação
judicial, recomeçando o seu curso, pela metade, a partir da data da intimação validamente feita
105
CAPÍTULO VII
Página
DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Art. 380. Quando não recolhidos nos prazos legais, os débitos para com o Fisco Municipal serão
atualizados anualmente, com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Parágrafo único. A atualização monetária prevista no caput deste artigo aplicar-se-á inclusive aos
débitos cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o contribuinte
houver depositado a importância questionada.
Art. 381. Em caso de extinção do IPCA–E, a atualização monetária será realizada por outro índice
a ser definido em lei municipal.
CAPÍTULO VIII
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Seção I
Disposições Gerais
I – a isenção;
II – a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário municipal não dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela
consequente.
Seção II
Da Isenção
Art. 383. A isenção, ainda quando prevista em contrato, será sempre decorrente de lei específica
que determinará as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, indicando os tributos a
que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração.
Parágrafo único. A isenção concedida expressamente para um determinado tributo não aproveita
aos demais, não sendo extensiva:
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I – em caráter geral, por lei que pode, inclusive, circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade a determinada área geográfica do Município em função de condições a ela
106
peculiares;
II – em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa competente, em
requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do
Página
§ 1º Tratando-se de tributo municipal lançado por período certo de tempo, o despacho referido
no inciso II do caput deste artigo deverá ser renovado antes da expiração de cada período,
cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o
interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.
§ 2º O despacho referido no inciso II do caput deste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no Art. 343, deste Código.
Art. 385. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições,
pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do
Art. 305 deste Código.
Seção III
Da Anistia
I – aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação, pelo sujeito passivo ou por terceiro
em benefício daquele;
II – às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas;
III – aos atos qualificados em Lei como Crime Contra a Ordem Tributária.
I – em caráter geral;
II – limitadamente:
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas
ou não com penalidades de outra natureza;
c) a determinada área do Município, em função de condições a ela peculiares;
d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja
fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.
Art. 388. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do
preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.
Parágrafo único. O despacho referido no caput deste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no Art. 346 deste Código.
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Art. 389. A infração anistiada não constitui antecedente para efeito de imposição ou graduação de
penalidade por outras infrações de qualquer natureza a ela subsequente.
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CAPÍTULO IX
DAS GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Página
Seção I
Disposições Gerais
Art. 390. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em
lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer
origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por
ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição
do ônus ou da cláusula.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput deste artigo, unicamente os bens e rendas que
a lei declare absolutamente impenhoráveis.
Art. 391. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com o Fisco Municipal, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de terem sido
reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
Art. 392. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar
bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a
indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio
eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens,
especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário
e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem
judicial.
§ 1º A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível,
devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que
excederem esse limite.
§ 2º Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação, de que trata o caput deste artigo,
enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade
houverem promovido.
Art. 393. As garantias atribuídas ao crédito tributário municipal não excluem outras que sejam
expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características do tributo a que se
refiram.
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Seção II
Das Preferências
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Art. 394. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de
sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de
Página
trabalho.
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extra concursais ou às importâncias passíveis
de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor
do bem gravado;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes
da legislação do trabalho; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.
Art. 395. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou
habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.
Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito
público, na seguinte ordem:
I – União;
II – Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pro rata;
III – Municípios, conjuntamente e pro rata.
Art. 396. São extra concursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no
curso do processo de falência.
Art. 398. São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários vencidos ou
vincendos, a cargo de pessoas jurídicas de direito privado em liquidação judicial ou voluntária,
exigíveis no decurso da liquidação.
Art. 399. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos.
Novo Código Tributário do Município de Itacajá- TO
ESTADO DO TOCANTINS
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACAJÁ
CNPJ: 02.411.726/0001-42
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todos os tributos, observado o disposto nos artigos 342, 433 e 436 deste Código.
Art. 401. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova
Página
Art. 402. Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da
administração pública do Município, ou suas autarquias, celebrará contrato ou aceitará proposta
em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos
os tributos devidos ao Fisco Municipal.
CAPÍTULO X
DOS INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS
Art. 403. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá conceder benefícios e incentivos fiscais,
quando da instalação de novos empreendimentos, ou quando da ampliação de unidades já
instaladas no Município de Itacajá, na forma prevista em lei específica.
Art. 405. O tratamento previsto neste Capítulo é condicionado ao cumprimento das disposições
estabelecidas em lei, sem prejuízo dos demais benefícios previstos neste Código e na legislação
tributária municipal, quando for o caso.
TÍTULO IV
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 406. São competentes privativamente para promoverem ações fiscais os servidores ocupantes
do cargo efetivo de Fiscal de Tributos ou cargo efetivo correlato as atribuições de Agente Fiscal da
Receita Municipal.
Art. 407. A fiscalização será exercida sobre todos os sujeitos de obrigações tributárias previstas na
legislação tributária do Município, inclusive os que gozarem de imunidade tributária, forem isentos
ou não estejam sujeitos ao pagamento de imposto.
Art. 408. Designado e com a finalidade de obter elementos que lhe permita verificar a exatidão
das declarações dos contribuintes e responsáveis e, visando determinar, com precisão, a natureza
e o montante dos créditos tributários, poderá:
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I – exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e fatos, operações
e prestações que constituam ou possam constituir fato gerador de obrigação tributária de tributos
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municipais;
II – fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde
se exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens e serviços que constituam matéria
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tributável;
III – exigir informações escritas ou verbais;
IV – notificar o contribuinte ou responsável para comparecer ao órgão fazendário;
V – requisitar o auxílio da força policial ou requerer ordem judicial quando indispensável à
realização de procedimentos e diligências fiscais, bem como vistorias, exames e inspeções,
necessárias à verificação da legalidade do crédito tributário;
VI – apreender bens móveis, inclusive mercadorias, documentos, arquivos eletrônicos ou
não, computadores, livros, cofres, e qualquer objeto de interesse da ação fiscal existentes em
estabelecimentos comercial, industrial, empresarial, agrícola ou profissional do contribuinte ou de
terceiros, aberto ou fechado ao público, em outros lugares ou em trânsito, que constituam
material da infração;
VII – exercer outras atribuições previstas na legislação municipal.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, às pessoas naturais/físicas ou jurídicas que gozem
de imunidade ou sejam beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de exclusão ou
suspensão do crédito tributário.
§ 2º Para os efeitos da legislação tributária do Município, não tem aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar bens, mercadorias, inclusive eletrônicos,
livros, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais e
prestadores de serviços, ou da obrigação destes de exibi-los.
§ 3º Em relação ao inciso VI deste artigo, havendo prova ou fundada suspeita de que os bens se
encontram em residência particular, ou lugar reservado à moradia, serão promovidas busca e
apreensão judiciais, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina.
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h) os locadores, locatários, comodatários, titulares de direito de usufruto, uso e habitação;
i) os síndicos ou qualquer dos condôminos, nos casos de condomínio;
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ministério, atividade ou profissão, detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma,
informação sobre bens, negócios ou atividades de terceiros relacionados com os tributos de
competência municipal.
§ 2º A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 410. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte do Fisco
Municipal ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício, sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo, além dos casos previstos no art. 412 deste
Código, os seguintes:
Art. 411. As diligências necessárias à ação fiscal serão exercidas sobre documentos, papéis, livros
e arquivos eletrônicos de natureza fiscal e contábil, em uso ou já arquivados, e ensejarão, quando
necessário, pelo Agente-Fiscal da Receita Municipal – AFRM, a aposição de lacre dos móveis e
arquivos onde presumivelmente se encontrem tais elementos, exigindo-se, para tanto, lavratura
de termo com indicação dos motivos que o levaram a esse procedimento, do qual se entregará via
ou cópia ao contribuinte ou responsável.
Parágrafo único. Configurada a hipótese prevista no caput deste artigo, o setor competente da
Secretaria Municipal de Finanças providenciará, de imediato, por intermédio da Assessoria Jurídica
do Município com a receita municipal, a exibição, inclusive judicial, conforme o caso, dos livros e
documentos, papéis e arquivos eletrônicos omitidos, sem prejuízo da lavratura de auto de infração
por embaraço à fiscalização.
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Art. 412. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-
se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de
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Art. 413. O Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal, quando vítima de embaraço
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Art. 414. O Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal que proceder ou presidir a
quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início
do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará o prazo máximo para a conclusão
daquelas.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados em separado, quando se
entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia assinada.
Art. 416. A Administração Fiscal do Município de Itacajá poderá instituir livros, declarações por
meios eletrônicos ou não, e registros obrigatórios de bens, serviços e operações tributárias, a fim
de apurar os elementos necessários ao seu lançamento e fiscalização.
Parágrafo único. Os livros, declarações e registros a que se refere o caput deste artigo, terão sua
forma, prazo, obrigatoriedade, e todas as demais características definidas em regulamento.
Art. 417. Toda infração à legislação tributária será apurada e formalizada através de auto de
infração, o qual será lavrado exclusivamente por Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita
Municipal, em efetivo exercício, na atividade de fiscalização de tributos municipais.
Parágrafo único. O servidor municipal que tiver conhecimento de infração à legislação tributária
municipal e não tiver competência funcional ou estiver impedido para formalizar a exigência,
comunicará o fato ao órgão competente para que adote a providência.
Art. 418. O sujeito passivo será autuado pelo cometimento de infração à legislação tributária, e:
I – quando encontrado no exercício de atividade tributável, sem prévia inscrição, ou, embora
inscrito, em atraso no pagamento do tributo, conforme o que estabelecer a legislação;
II – nas revisões, em que se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a elemento de
declaração obrigatória, ou ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado,
que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária.
Seção II
Dos Elementos Essenciais ao Auto de Infração
Art. 419. O auto de infração conterá, entre outros elementos definidos na legislação, os seguintes:
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I – a qualificação do autuado;
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o da lavratura do auto;
IV – valor do tributo e dos acréscimos legais;
V – indicação do dispositivo legal infringido, a penalidade aplicável, e referência ao termo de
fiscalização em que se consignou a infração, se for o caso;
VI – intimação ao infrator para pagar os tributos e multas, quando devidos, ou defender-se
impugnando, produzindo as provas, com indicação do respectivo prazo e data do seu início;
VII – assinatura do autuante, mesmo em auto de infração emitido por meio eletrônico,
assinatura do sujeito passivo, se for possível, ou termo relativo a sua recusa, se houver, salvo se a
intimação for feita por carta com aviso de recebimento ou por edital; e
VIII – indicação do órgão integrante da Secretaria Municipal de Finanças por onde deverá
tramitar o processo.
§ 2º O auto de infração poderá conter, para maior elucidação dos fatos, além dos requisitos
definidos neste artigo, outros elementos, contábeis e fiscais, comprobatórios da infração,
mencionando em anexo, documentos, papéis, livros e arquivos que serviram de base à ação fiscal.
§ 3º O auto de infração deve ser preenchido em todos os seus campos, sem rasuras, entrelinhas
ou borrões, descrevendo de forma clara e sucinta as circunstâncias materiais da autuação.
§ 4º Havendo alteração dos elementos constantes do auto de infração, que resulte em prejuízo
para a defesa, deverá o autuado ser cientificado para manifestar-se, no prazo de trinta dias.
Seção III
Do Desenvolvimento da Ação Fiscal
Art. 420. Antes de qualquer ação fiscal, o Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita
Municipal ao contribuinte ou a seu preposto, identidade funcional e o ato designativo que o
credencia à prática da fiscalização.
Art. 421. A ação fiscal iniciará com a lavratura do Termo de Início de Fiscalização, do qual constará
necessariamente, além de outros requisitos previstos na legislação, a identificação do ato
designativo, do contribuinte, hora e data do início do procedimento fiscal, a solicitação dos livros,
documentos e arquivos, eletrônicos ou não, necessários à ação fiscal, seguido do prazo para a
apresentação destes definido na legislação tributária e o período objeto de fiscalização.
§ 1º No início da ação fiscal deverão ser entregues ao sujeito passivo cópias do ato designativo da
respectiva fiscalização e do Termo de Início de Fiscalização.
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§ 2º Emitida a Ordem de Serviço ou Portaria, conforme o caso, lavrado o Termo de Início de
Fiscalização, o Agente-Fiscal terá o prazo definido na legislação tributária para a conclusão dos
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trabalhos, contados da data da ciência do sujeito passivo, prorrogável, esse período, pelo prazo
definido na legislação, a critério e conforme autorização da autoridade designadora, e desde que
o sujeito passivo seja devidamente cientificado da prorrogação.
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Art. 422. Encerrado o procedimento de fiscalização, será lavrado o Termo Final de Fiscalização do
qual constará, além de outros requisitos previstos na legislação, os elementos constantes do
Termo de Início e ainda, o resumo do resultado do procedimento.
Art. 423. Para fins de formação do processo, o auto de infração somente será recebido no órgão
fiscal competente, se acompanhado do Termo de Início e do Termo Final de Fiscalização, além dos
documentos que embasaram a respectiva autuação, sob pena de responsabilidade funcional.
§ 1º Todos os documentos e papéis, livros, inclusive arquivos eletrônicos que serviram de base à
ação fiscal devem ser mencionados ou anexados ao Termo Final de Fiscalização, respeitada a
indisponibilidade dos originais, caso necessária.
Seção IV
Das Diligências Especiais
Art. 424. Quando, pelos elementos apresentados pelo sujeito passivo, em procedimento fiscal
regular, não se apurar convenientemente o movimento do estabelecimento, colher-se-ão os
elementos necessários através de livros, documentos, papéis, arquivos, inclusive eletrônicos, de
outros contribuintes ou de outros estabelecimentos que mantiverem relação empresarial com o
referido sujeito passivo.
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Art. 425. Mediante ato específico das autoridades competentes, qualquer ação fiscal poderá ser
repetida, em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não atingido pela
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§ 1º A decadência prevista no caput deste artigo não prevalecerá nos casos de dolo, fraude ou
Página
simulação.
§ 2º O disposto no caput deste artigo aplica-se, inclusive, aos casos em que o tributo
correspondente tenha sido lançado e arrecadado.
Art. 426. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá celebrar com a Fazenda Pública da União,
dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios, convênio e intercâmbio de assistência
mútua para a fiscalização dos tributos de sua competência, e de permuta de informações, no
interesse da arrecadação e fiscalização, em caráter geral ou específico.
Seção V
Do Regime Especial de Fiscalização e Controle
Art. 427. Aplicar-se-á o Regime Especial de Fiscalização e Controle nas seguintes hipóteses:
§ 2º O sujeito passivo será considerado devedor habitual, conforme disposto no caput deste artigo,
quando estiver há mais de cento e vinte dias em atraso no pagamento do Imposto Sobre Serviço
de Qualquer Natureza – ISS.
§ 3º Não serão computados para os fins do disposto no § 2ºdeste artigo, os créditos cuja
exigibilidade esteja suspensa.
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§ 4º O sujeito passivo deixará de ser considerado devedor habitual quando os créditos que
motivaram essa condição forem extintos ou tiverem sua exigibilidade suspensa.
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§ 5º O sujeito passivo que estiver há mais de cento e oitenta dias em atraso com o pagamento do
ISS deverá solicitar autorização especial para emissão de cada Nota Fiscal de Serviço Eletrônica –
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NFS-e.
§ 6º O Regime Especial de Fiscalização e Controle de que trata esta Lei Complementar será aplicado
conforme dispuser o regulamento.
Art. 428. As providências previstas nesta Seção poderão ser adotadas conjunta ou isoladamente
e, quando necessário, recorrer-se-á ao auxílio da autoridade policial.
CAPÍTULO II
DA DÍVIDA ATIVA
Art. 429. Constitui a Dívida Ativa tributária os valores concernentes a tributos e seus acréscimos,
lançados e não recolhidos, a partir da data de sua inscrição regular, após esgotado o prazo fixado
para pagamento pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
§ 1º Inscrita a dívida, serão devidos pelo sujeito passivo, honorários advocatícios, custas e demais
despesas, na forma regulamentar, observado o disposto na legislação específica.
§ 2º A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
§ 1º A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha de
inscrição.
§ 2º O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por
processo manual, mecânico ou eletrônico.
Art. 431. Código, ou o erro a eles relativo são causas de nulidade da inscrição em Dívida Ativa.
Art. 432. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de
prova pré-constituída.
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Parágrafo único. A presunção a que se refere o caput deste artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
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Art. 433. Compete ao Jurídico do Município proceder a inscrição dos débitos tributários e não
tributários em dívida ativa, dos contribuintes que inadimplirem com suas obrigações, após
Página
esgotado o prazo fixado para o pagamento, pela lei ou decisão final proferida em processo regular.
§ 1º Sobre os débitos inscritos em dívida ativa incidirão atualização monetária anual, com base na
variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-
lo, acrescido de multa, juros e honorários advocatícios, a contar da data de vencimento dos
mesmos.
§ 5º O tributo e demais créditos tributários não pagos na data do vencimento terão seu valor
atualizado e acrescido de multa de mora e juros de mora, de acordo com as normas estabelecidas
neste Código.
Art. 434. Fica dispensada, na forma do regulamento, a inscrição em Dívida Ativa do Município e
respectiva cobrança dos créditos tributários e não tributários constituídos em desacordo com:
I – súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 103-A da
Constituição Federal de 1988;
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II – decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de controle abstrato de
constitucionalidade;
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III – acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário,
com repercussão geral reconhecida;
IV – acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso especial
Página
repetitivo, com exceção daquele que ainda possa ser objeto de apreciação pelo Supremo Tribunal
Federal;
V – enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça;
VI – orientação vinculante firmada no âmbito administrativo municipal, conforme parecer
normativo devidamente homologado pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 435. A prescrição dos créditos tributários inscritos em dívida ativa, inclusive a intercorrente,
será apreciada e declarada pela Assessoria Jurídica do Município, de ofício ou a requerimento da
parte.
CAPÍTULO III
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS
Art. 436. A prova de quitação de tributo será feita por certidão negativa, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à sua identificação,
domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o requerimento,
além de outras exigências fiscais contidas em regulamento.
§ 1º A certidão será fornecida no prazo de dez dias da data do requerimento no órgão fazendário,
sob pena de responsabilidade funcional.
Art. 437. A expedição da certidão negativa não impede a cobrança de débito anterior,
posteriormente apurado.
Art. 438. Tem os efeitos previstos no Art. 439 deste Código, a certidão de que conste a existência
de créditos tributários não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada
a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 439. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda
Municipal, responsabiliza pessoalmente o servidor que a expedir, pelo crédito tributário e pelos
demais acréscimos legais.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo, não exclui a responsabilidade criminal e
funcional, se couber, e é extensiva a quantos colaborarem, por ação ou omissão, no erro contra a
Fazenda Municipal.
I - do adquirente;
II - do cessionário;
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III - dos tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os
atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; ou
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Art. 441. Independentemente de disposição legal permissiva, será dispensada a prova de quitação
Página
de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato indispensável para evitar a
caducidade de direito, respondendo, porém, todos os participantes no ato pelo tributo porventura
devido, juros de mora e penalidades cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade
seja pessoal ao infrator.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Seção I
Dos Prazos
Art. 442.Os prazos fixados nesta Lei Complementar ou na legislação tributária do Município de
Itacajá serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de
vencimento, e só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que tramite o
processo administrativo ou deva ser praticado o ato.
Parágrafo único. Se o vencimento do prazo cair em dia no qual não haja expediente, considerar-
se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil no órgão.
Seção II
Disposições Finais Relativas à Administração Tributária
Art. 444. O Secretário Municipal de Finanças ou a Secretaria correlata, mediante ato expresso
poderá:
Art. 445. O servidor da Secretaria Municipal de Finanças ou a correlata terá o prazo de dez dias,
após o recebimento, para apresentar manifestação ou despacho no processo administrativo
tributário.
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TÍTULO V
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CAPÍTULO I
Página
DAS INFRAÇÕES
Art. 446. Infração é toda ação ou omissão, voluntária ou não, praticada por qualquer pessoa, que
resulte em inobservância de norma estabelecida pela legislação tributária municipal.
Art. 447. A infração será apurada de acordo com as formalidades processuais específicas,
aplicando-se as penalidades respectivas, por intermédio da competente autuação.
Art. 448. A responsabilidade por infrações à legislação tributária independe da intenção do agente
ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
§ 2º Entende-se como infração qualificada a sonegação, a fraude e o conluio definidos na Lei dos
Crimes Contra a Ordem Tributária.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 449. Serão aplicadas, por cometimento de infrações, as seguintes penalidades, isoladas ou
cumulativamente:
I – multa;
II – sujeição a regime especial de fiscalização e controle;
III – cancelamento de benefícios fiscais;
IV – proibição de transacionar com os órgãos integrantes da administração direta e indireta
do Município;
V – interdição do estabelecimento ou suspensão da atividade;
VI – cassação de regime especial para pagamento, emissão de documentos fiscais ou
escrituração de livros fiscais.
Art. 450. As multas serão calculadas tomando-se por base o valor do respectivo tributo, da
operação ou da prestação.
I – não exclui:
a) pagamento de tributos;
b) a fluência de juros de mora de um por cento ao mês ou fração;
c) a atualização monetária do débito.
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Seção I
Das Multas
Art. 452. As infrações à legislação tributária municipal sujeitam o infrator às seguintes penalidades,
sem prejuízo do tributo, quando for o caso:
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f) após o início da ação fiscal e antes da lavratura do auto de infração, quando ocorrer a falta
de recolhimento pelo responsável tributário, no todo ou em parte, na forma e nos prazos
122
regulamentares, em relação ao imposto retido na fonte: Multa de 75% (setenta e cinco por cento)
do valor do imposto retido e não recolhido;
g) após a lavratura do auto de infração, e quando ocorrer a falta de recolhimento pelo
Página
Art. 453. O Agente-Fiscal, quando da apuração de obrigação tributária ou infração, sempre que
constatar situação que, em tese, possa configurar crime contra a ordem tributária definido nos
arts. 1º ou 2º da Lei Federal no 8.137, de 27 de dezembro de 1990,(lei que define crimes contra a
ordem tributária), deve formalizar representação fiscal para fins penais, na forma a ser
estabelecida em regulamento.
§ 1o Para os crimes definidos no art. 1º da Lei Federal no 8.137/1990, a notícia sobre crime contra
a ordem tributária será encaminhada ao Ministério Público Estadual, quando:
I – após a constituição do crédito tributário, não for este pago integralmente nem
apresentada impugnação ou reclamação;
II – após o julgamento de primeira instância administrativa, mantida a exigência fiscal, total
ou parcialmente, não for pago integralmente o crédito tributário nem apresentado o recurso
cabível; ou
III – após o julgamento de segunda instância administrativa, mantida a exigência fiscal, total
ou parcialmente, não for pago integralmente o crédito tributário.
§ 2o Para os demais crimes contra a ordem tributária, a comunicação ao Ministério Público será
imediata.
Art. 455. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, aplicar-se-á a pena de multa de
R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), por tipo de infração, ao:
I – síndico, leiloeiro, corretor, despachante ou quem quer que proporcione, facilite ou auxilie,
por qualquer forma, a sonegação no todo ou em parte do tributo devido;
II – árbitro que, por negligência, imperícia ou má fé, prejudicar a Fazenda Pública Municipal
nas avaliações;
III – qualquer pessoa que embaraçar ou dificultar a ação do Fisco Municipal, inclusive na
hipótese de promover o rompimento do lacre previsto quando do procedimento de fiscalização; e
IV – os estabelecimentos gráficos e congêneres que:
a) aceitarem encomendas para confecção de livros e documentos fiscais sem autorização da
autoridade competente; e
b) não mantiverem, na forma da legislação, registros atualizados de encomendas, execução
e entrega de livros e documentos fiscais.
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Art. 456. A variação gradativa dos valores, relativos às multas por descumprimento de obrigação
acessória, a serem aplicadas aos infratores, será estabelecida em regulamento.
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Seção II
Da Redução e Majoração das Multas
Página
§ 1º Os benefícios de que trata este artigo não alcançam os débitos oriundos de atos praticados
com dolo, fraude ou simulação, pelo sujeito passivo, ou por terceiro em benefício daquele.
§ 2º No caso de ser cancelado o parcelamento, será extinto o benefício de que trata o caput deste
artigo, cobrando-se o crédito remanescente, devidamente corrigido e acrescido de juros de 1 %
(um por cento), ao mês ou fração, a partir do lançamento do crédito respectivo.
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e) ocorrência de reincidência devidamente constatada em procedimento regular.
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se tornou irreformável.
Art. 459. Na graduação das penalidades cominadas neste Código, elevam-se as multas,
respectivamente em:
I – 100% (cem por cento) as agravantes discriminadas nas alíneas “a”, “b” e “c”, do inciso II
do art. 472 deste Código; e
II – 50% (cinquenta por cento) as agravantes discriminadas nas alíneas “d” e “e”, do inciso II
do art. 472 deste Código.
Art. 460. As multas não pagas no prazo assinalado serão inscritas em dívida ativa, para execução
fiscal, sem prejuízo da fluência de juros de mora de um por cento ao mês ou fração e da aplicação
da atualização monetária.
Art. 461. Não comete irregularidade o sujeito passivo que tenha recolhido o tributo, ou servidor
que tenha agido de acordo com interpretação constante de consulta tributária, à época do
recolhimento ou do ato administrativo, mesmo que esta interpretação venha a ser posteriormente
modificada.
Art. 462. As multas previstas neste capítulo serão atualizadas anualmente, com base na variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituí-lo.
LIVRO TERCEIRO
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
TÍTULO I
DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA
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II – indeferimento do pedido de restituição de tributos municipais pagos indevidamente;
III – consulta à legislação tributária municipal; e
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CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CONTENCIOSO
ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Art. 464. O Contencioso Administrativo Tributário é composto de uma Secretaria para instrução e
controle de processos e da Junta de Julgamento Tributário.
CAPÍTULO III
DO CHEFE DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Art. 466. O Chefe do Contencioso Administrativo Tributário será escolhido e nomeado pelo Chefe
do Poder Executivo Municipal, dentre o Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal,
em efetivo exercício, preferencialmente bacharel em Direito, de notória idoneidade moral e
reconhecida experiência em matéria tributária.
CAPÍTULO IV
DA JUNTA DE JULGAMENTO TRIBUTÁRIO
Art. 467. A da Junta de Julgamento Tributário, órgão julgador administrativo fiscal de primeira
instância e responsável pela emissão de parecer em processo de consulta, é composta de, no
mínimo três Fiscais de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal, em efetivo exercício,
indicados pelo Secretário Municipal de Finanças, com bacharelado em Direito, experiência em
matéria tributária, notória idoneidade moral e reputação ilibada.
Art. 468. Compete ao Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal integrante da
Junta de Julgamento Tributário:
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IV – efetuar outras atribuições previstas em regulamento.
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CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA
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Art. 469. Não sendo necessário realizar perícia ou diligência fiscal, nem apresentação de
contrarrazões pelo autuante, e restando pronto e saneado o processo administrativo tributário, o
seu julgamento ocorrerá no prazo de sessenta dias, prorrogável por igual período.
§ 1º Ao proceder exame e análise e proferir decisão, a autoridade julgadora não ficará restrita às
alegações das partes, devendo decidir de acordo com sua convicção e em face das provas trazidas
aos autos.
§ 3º Não sendo proferida a decisão no prazo do caput deste artigo sem causa justificada, nem
convertido o julgamento em diligência, poderá o interessado requerer ao Presidente do Conselho
Municipal de Tributos a avocação do processo administrativo que será, de imediato remetido, da
primeira à segunda instância, sob pena de responsabilidade.
§ 2º O sujeito passivo será cientificado da decisão para cumpri-la no prazo de trinta dias, contados
da data da ciência, ou para interpor recurso ao Conselho Municipal de Tributos.
Art. 471.A decisão, redigida com simplicidade e clareza, declarará nulo ou extinto o processo, e
decidirá pela procedência, parcial-procedência, improcedência ou nulidade da notificação de
lançamento, da notificação de lançamento de débito ou do auto de infração e pela procedência,
parcial-procedência ou improcedência do pedido de reconsideração e, em quaisquer casos,
definirá os efeitos que lhe são correspondentes.
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ESTADO DO TOCANTINS
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Parágrafo único. Quando proferir decisão contrária, no todo ou em parte, ao Erário Municipal, o
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estabelecido em regulamento.
Art. 472. Ultrapassadas as questões preliminares de mérito e não havendo necessidade de perícia,
diligência ou contrarrazões, a decisão de primeira instância pronunciará o mérito, momento em
que mencionará, também, o prazo para cumprimento da decisão ou para interpor recurso.
CAPÍTULO VI
DO CONSELHO MUNICIPAL DE TRIBUTOS
§ 2º Os Conselheiros exercerão suas funções por dois anos, permitida uma recondução e terão,
pelos mesmos critérios da titularidade, a indicação de suplentes, na forma do Regimento Interno
do Conselho Municipal de Tributos.
§ 3º Os representantes do Fisco Municipal devem ser escolhidos dentre os Fiscais de Tributos e/ou
Agente-Fiscal da Receita Municipal, em efetivo exercício do cargo.
§ 4º Para executar os trabalhos do Conselho Municipal de Tributos, este contará com uma
secretaria administrativa, chefiada por um Secretário Geral, cujas atribuições serão fixadas no
Regimento Interno do Conselho Municipal de Tributos.
§ 5º O Secretário Geral do Conselho Municipal de Tributos será nomeado pelo Chefe do Poder
Executivo Municipal, por indicação do Secretário Municipal de Finanças, constituindo cargo em
comissão.
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II – Corretores de Imóveis Credenciados do Estado do Tocantins;
III – Contadores do município de Itacajá;
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Parágrafo único. A posse será dada em sessão solene, lavrando-se termo em livro especial,
assinado pelo Secretário e pelos empossados.
Art.478. O Conselheiro é impedido de votar nos processos em que seja interessado, direta ou
indiretamente, seja na qualidade de sócio, acionista, membro de Diretoria ou de Conselho Fiscal,
à época do julgamento ou em época anterior, ou na qualidade de Agente-Fiscal autuante.
Art.479. Fica também impedido de votar o Conselheiro no processo em que seja interessado seu
cônjuge, companheiro ou parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau em linha reta ou
colateral.
Art.481. Pode ser arguida a suspeição de Conselheiro que tenha amizade íntima ou inimizade
notória com alguns dos interessados no julgamento, ou com os seus cônjuges, companheiros ou
parentes consanguíneos ou afins até terceiro grau em linha reta ou colateral.
Art.483. Considerar-se-á quórum, para efeito de votação, a maioria absoluta dos Conselheiros
integrantes do Conselho Municipal de Tributos.
Art.484. O Conselho Municipal de Tributos poderá, além das Resoluções, deliberar sobre matéria
tributária de relevante complexidade, e poderá editar Provimento de matéria procedimental.
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SEÇÃO ÚNICA
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§ 3º Os valores estabelecidos no artigo anterior serão atualizados anualmente, pelo mesmo índice
utilizado pela Prefeitura Municipal de Itacajá para reajuste da remuneração de seus servidores.
§ 4º O valor total da ajuda de custo mensal de que trata o § 2º deste artigo não poderá exceder a
R$ 2.000,00 (dois mil reais), admitindo-se que valor excedente possa ser transportado para meses
posteriores, na forma do Regulamento.
CAPÍTULO VII
DO JULGAMENTO EM SEGUNDA INSTÂNCIA
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Art. 488. O Conselho Municipal de Tributos só poderá deliberar quando presente a maioria
absoluta dos Conselheiros.
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§ 1º As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de desempate.
Página
Art. 489. Mediante sorteio, o processo administrativo será distribuído pelo Presidente aos
Conselheiros, a um membro relator, garantida a igualdade numérica na distribuição.
§ 1º O Conselheiro Relator apresentará, no prazo de dez dias, o processo administrativo que lhe
for distribuído, com o seu relatório, para fins de discussão e decisão, no Conselho Municipal de
Tributos.
§ 3º Não poderá participar das Sessões, podendo ser, inclusive destituído, o Conselheiro que
retiver, além dos prazos previstos, processo sob sua responsabilidade, sem prejuízo de outras
sanções disciplinares, quando for o caso, salvo:
Art. 490. Facultar-se-á ao sujeito passivo ou ao seu representante legal a sustentação oral do
recurso e à assessoria Jurídica a do seu parecer, durante quinze minutos cada, no decorrer da
sessão de julgamento, na forma do Regimento Interno do Conselho Municipal de Tributos,
podendo a duração ser prorrogada a critério do Presidente do Conselho Municipal de Tributos.
Art. 491. A decisão do Conselho Municipal de Tributos, redigida pelo Conselheiro Relator, tomará
a denominação de acórdão, e será entregue à secretaria do Conselho Municipal de Tributos, no
máximo em dez dias após o julgamento, para as providências necessárias.
§ 1º Se o relator for vencido, o presidente designará para redigi-la, dentro do mesmo prazo, o
membro do Conselho Municipal de Tributos que tenha proferido o primeiro voto discordante e
vencedor.
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§ 2º Os votos vencidos, caso queiram os conselheiros, serão lançados em seguida à decisão.
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subsequente.
§ 5º O sujeito passivo ou o seu representante legal será intimado do acórdão por meio de
comunicação escrita com prova de recebimento, valendo a publicação do acórdão no Portal da
Transparência do Município, no Placar da Prefeitura e em outros meios de comunicação usuais do
município como intimação, quando não for possível a sua efetivação por meio de comunicação
escrita.
TÍTULO II
DOS ASPECTOS FUNDAMENTAIS NA FORMAÇÃO DO
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Princípios
Art. 492. Reger-se-á o processo administrativo tributário em obediência, dentre outros, aos
princípios da legalidade, finalidade, impessoalidade, publicidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, segurança jurídica, interesse público, eficiência, celeridade,
economia processual, verdade material, informalismo, oficialidade, revisibilidade, além do
contraditório e da ampla defesa, com os meios e os recursos a ela inerente
Seção II
Dos Direitos e Deveres do Sujeito Passivo
Art. 493. É assegurado ao sujeito passivo de obrigação tributária, sem prejuízo de outros que lhe
sejam assegurados na legislação processual, os seguintes direitos:
I – ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
cumprimento de suas obrigações;
II – tomar ciência de todos os atos e vista dos autos do processo administrativo tributário,
obter cópias de documentos neles contidos, conforme regulamento, e conhecer as decisões
proferidas;
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IV – comparecer pessoalmente ou fazer-se assistido, facultativamente, por seu
representante legal.
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§ 2º A vista dos autos dar-se-á sob o controle de servidor municipal no recinto da própria unidade
na qual se encontrem os mesmos.
Art. 494. São deveres do sujeito passivo interessado no processo administrativo tributário, sem
prejuízo de outros, previstos em ato normativo:
Art. 495. Todas as decisões serão motivadas, com a indicação dos fatos e dos fundamentos, da
legislação aplicável, especialmente quando:
Seção IV
Das Medidas Preliminares ou Incidentes
Art. 496. O Fiscal de Tributos e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal incumbido de proceder a
exame, diligência ou qualquer procedimento de fiscalização, lavrará termo circunstanciado do que
apurar, mencionando, dentre outros elementos necessários, o período, a data de início e fim, os
livros e documentos examinados.
Art. 497. Poderão ser retidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros fiscais, arquivos
eletrônicos ou outros documentos existentes em estabelecimento comercial, industrial, agrícola
ou profissional, do contribuinte ou de terceiros, em outros lugares ou em trânsito, que constituam
prova material da infração.
Parágrafo único. Havendo prova ou fundada suspeita de que os bens se encontram em residência
particular ou lugar reservado à moradia, serão promovidas a busca e a apreensão judiciais, sem
prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina.
Art. 498. Da retenção administrativa lavrar-se-á termo, com os elementos do auto de infração, no
que couber.
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Parágrafo único. O termo de retenção conterá a descrição dos bens ou documentos, a indicação
do lugar onde ficaram depositados e a assinatura do depositário, o qual será designado pelo
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autuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.
Art. 499. Os documentos retidos poderão ser devolvidos a requerimento do autuado, ficando no
Página
processo administrativo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, devidamente
autenticada pela autoridade fiscal, caso o original não seja indispensável a este fim.
Art. 500. Os bens retidos serão restituídos, a requerimento, mediante depósito da quantia exigida,
necessária à sua guarda e conservação, arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos até
decisão final, os espécimes necessários à prova.
Art. 501. Os bens retidos serão levados a leilão se o autuado não provar o preenchimento das
exigências legais para sua liberação no prazo de sessenta dias, a contar da data da retenção.
§ 1º Quando a retenção recair em bens de fácil deterioração, o leilão poderá realizar-se a partir do
próprio dia da apreensão ou, a critério da administração, estes poderão ser doados a entidades
beneficentes.
Seção V
Do Informalismo Processual
Art. 502. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente o exigir, considerando-se válidos os atos que, realizados de outro modo, alcancem
sua finalidade.
§ 1º Os atos e termos processuais a que se refere o caput deste artigo poderão ser apresentados
em formato físico ou digital, na forma definida em regulamento.
CAPÍTULO II
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
Seção I
Dos Prazos
Art. 503. Os prazos serão na conformidade do vigente CPC/2015, excluindo-se de sua contagem o
dia do início e incluindo-se o do vencimento, e só se iniciam ou vencem em dia de expediente
normal no órgão em que tramite o processo administrativo ou deva ser praticado o ato.
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§ 1º Se o vencimento do prazo cair em dia no qual não haja expediente, considerar-se-á prorrogado
o prazo até o seguinte dia útil no órgão.
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parte, fazendo, de ofício, o setor recebedor, a imediata remessa ao setor competente para
conhecer e decidir.
Seção II
Das Intimações
Art. 504. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para
que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
§ 1º Quando efetuada na forma do inciso I do caput deste artigo, a intimação será comprovada
pela assinatura do intimado na via do documento que se destina ao Fisco.
§ 3º Quando efetuada na forma do inciso II do caput deste artigo, a intimação será comprovada
pela assinatura do intimado, seu representante, preposto, empregado ou assemelhado, no
respectivo Aviso de Recebimento – AR, ou pela declaração de recusa firmada por servidor da
Empresa de Correios.
§ 4º Quando necessário, far-se-á a intimação por edital, no Placar da Prefeitura e em outros meios
de comunicação usuais do município, sempre que se encontrar, a parte, em lugar incerto e não
sabido, ou quando não se efetivar por uma das formas indicadas nos incisos I e II do caput deste
artigo.
§5º Os meios de intimação previstos nos incisos I e II do caput deste artigo não estão sujeitos a
ordem de preferência.
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§ 6º Considera-se preposto, para os fins deste Código, o contador, o empregado ou qualquer
pessoa capaz que resida ou trabalhe no estabelecimento ou domicílio do sujeito passivo, inclusive
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I – na data da respectiva ciência pelo sujeito passivo, se efetuada por Fiscail de Tributos e/ou
Agente-Fiscal da Receita Municipal;
II – na data da juntada do Aviso de Recebimento – AR, se realizada por carta;
III – no primeiro dia útil posterior ao da data de sua publicação, se realizada por edital;
IV – quando comprovado o recebimento, se por meio eletrônico.
Parágrafo único. Quando realizada a intimação por carta e não constando dos autos o AR no
prazo de trinta dias da sua remessa para a postagem, far-se-á a intimação por edital.
Seção III
Das Nulidades
Art. 508. São absolutamente nulos os atos praticados por autoridade incompetente ou impedida,
ou com preterição de qualquer das garantias processuais e constitucionais. Devendo a nulidade
ser declarada de ofício pela autoridade julgadora.
§ 2º Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração dos
fatos ou na decisão da causa.
§ 3º Não se tratando de nulidade absoluta, considera-se sanada se a parte a quem aproveite deixar
de argui-la na primeira ocasião em que se manifestar no processo.
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§ 1º Os erros existentes na formalização do crédito tributário poderão ser corrigidos pelo órgão
lançador, pelo notificante ou autuante, com anuência do seu superior imediato, enquanto não
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apresentada a defesa e não inscrito o crédito em dívida ativa, cientificando o sujeito passivo e
devolvendo-lhe o prazo para apresentação da defesa ou pagamento do débito fiscal.
Página
Seção IV
Das Provas
Art. 510. As provas deverão ser apresentadas juntamente com a Notificação de Lançamento,
Notificação de Lançamento de Débito, Auto de Infração e com a defesa; precluindo o direito de
fazê-lo em outro momento processual, a menos que:
§ 3º Caso já tenha sido proferida a decisão, os documentos apresentados permanecerão nos autos
para, se for interposto recurso, serem apreciados pela autoridade julgadora de segunda instância.
Art. 511. São hábeis todos os meios de provas admitidas em direito, desde que produzidas na
forma legal e nos prazos fixados pela autoridade competente, para demonstrar a verdade dos fatos
em litígio e sendo admissíveis, de pronto:
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I – a apresentação de documentos, inclusive os extraídos por meio eletrônico; e
II – a realização de:
137
a) Diligência;
b) Perícia.
Página
I – seu conteúdo reflita com exatidão os dados que constituem o respectivo documento em
forma digital;
II – o Fisco tenha executado procedimentos técnicos tendentes a assegurar a integridade da
informação contida no documento em forma digital.
Subseção I
Da Diligência
Art. 514. A diligência consistirá em procedimento que terá pôr fim a verificação de situação ou
fato que ensejou o lançamento, e resultará de termo circunstanciado com as razões invocadas
pelas partes.
Parágrafo único. Na realização de diligência a que se refere o caput deste artigo, poderão ser
chamados a intervir os responsáveis pelo lançamento do tributo e o sujeito passivo.
Subseção II
Da Perícia
Art. 516. A prova pericial consistirá em levantamento de dados, exame, vistoria ou avaliação, por
representante do Fisco Municipal juntamente com o assistente pericial indicado pelo sujeito
passivo.
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Parágrafo único. Será indeferida a realização de perícia sob os mesmos fundamentos de
indeferimento da realização de diligências, previstos no parágrafo único, incisos I a IV, do artigo
138
Art. 517. Quando requerida prova pericial, constarão obrigatoriamente do pedido a formulação
Página
dos quesitos e a completa qualificação do assistente técnico que será intimado para prestar
compromisso.
Art. 518. O prazo para realização da perícia será fixado pela autoridade julgadora, atendido o grau
de complexidade da mesma e valor do crédito tributário em litígio.
Art. 519. Se por ocasião da realização de diligência, perícia ou na contestação, o Fiscal de Tributos
e/ou Agente-Fiscal da Receita Municipal indicar fatos novos ou alterar, de qualquer forma, o
procedimento inicial, resultando em agravamento da exigência, será reaberto ao autuado novo
prazo para a reclamação, impugnação ou aditamento do recurso.
Parágrafo único. Para os fins da providência a que alude o caput deste artigo, o dever previsto
neste artigo não abrange a prestação de informações ou a exibição de documentos a respeito dos
quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar sigilo em razão do cargo, função,
atividade, ministério, ofício ou profissão.
Seção V
Da Suspensão do Processo Administrativo Tributário
Art. 521. Suspende-se o processo administrativo tributário pela morte ou perda da capacidade
processual do reclamante, impugnante ou do recorrente, ou ainda do requerente em
procedimento de restituição, promovendo-se a imediata intimação do sucessor para integrar o
processo.
Parágrafo único. Durante a suspensão somente serão praticados os atos que não impliquem
julgamento do processo ou prejuízo da defesa.
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Seção VI
Da Extinção do Processo Administrativo Tributário
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TÍTULO III
DO PROCESSO CONTENCIOSO
CAPÍTULO I
DAS PARTES
Art. 523. São partes no processo administrativo tributário o Fisco Municipal e o sujeito passivo da
obrigação tributária, ou o requerente, no procedimento de restituição.
Parágrafo único. A parte comparecerá ao Contencioso Administrativo Tributário pessoalmente ou
por seu representante legal.
CAPÍTULO II
DO INÍCIO E INSTRUÇÃO DO PROCESSO
I – com a reclamação, nos casos de lançamento direto, em que não haja a aplicação de
penalidades, salvo multa de mora;
II – pela impugnação do Auto de Infração; e
III – pelo pedido de reconsideração, em face do indeferimento pela administração tributária
de pedido de restituição de tributo ou penalidades.
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§ 2º O exame de admissibilidade das defesas, previstas no caput deste artigo, será realizado pelo
Chefe do Contencioso Administrativo Tributário.
140
Art. 525. A instrução processual caberá à secretaria do Contencioso Administrativo Tributário, que,
dentre outras tarefas, certificará o recebimento de documentos, a realização de atos processuais,
cientificará ou intimará os interessados, e, quando for o caso, procederá à abertura ou reabertura
de prazo.
Art. 526. É assegurada prioridade na tramitação e julgamento dos processos em que figure como
parte pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos, bem como os portadores de doença
grave e os processos de elevado valor, nos termos definidos em regulamento, e aqueles em que
estiverem presentes indícios de crime contra a ordem tributária.
Art. 528. Após a apresentação da defesa, caso entenda necessário, o Chefe do Contencioso
Administrativo Tributário, antes de encaminhar os autos para julgamento pela Junta de
Julgamento Tributário, poderá encaminhá-los para o autuante, que terá o prazo de dez dias para
apresentar manifestação formal, em face das razões da defesa.
Art. 529. Quando se tratar de infrações ou fatos conexos e continuados, com a mesma
fundamentação legal, poderá o sujeito passivo apresentar uma só defesa, desde que o prazo seja
comum, caso em que os autos de infração poderão ser reunidos em um só processo.
CAPÍTULO III
DA RECLAMAÇÃO
Art. 530. A reclamação terá efeito suspensivo e deverá ser apresentada no prazo de quinze dias, a
contar da data da Notificação de Lançamento ou da Notificação de Lançamento de Débito,
devendo o notificado alegar, de uma só vez, toda a matéria que entender oponível à exigência dos
tributos ou adicionais.
Parágrafo único. Antes de seu vencimento e a requerimento da parte interessada, o prazo previsto
no caput deste artigo poderá ser dilatado em até dez dias, a critério e por despacho fundamentado
do Chefe do Contencioso Administrativo Tributário, contados da data da ciência do despacho, nos
termos e formas de intimação previstas nos incisos I e II do Art. 505 deste Código.
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Art. 531. A reclamação far-se-á por petição dirigida à Junta de Julgamento Tributário,
141
fundamentada e instruída com prova documental dos fatos alegados, podendo, ainda, o
reclamante, indicar outras provas que desejar produzir.
Página
Art. 532. A reclamação será rejeitada ou indeferida, de plano, pelo Chefe do Contencioso
Administrativo Tributário, quando:
Parágrafo único. A reclamação, mesmo intempestiva, poderá ser convertida em pedido de revisão,
a critério do Fisco, desde que apresente provas que justifiquem a revisão.
CAPÍTULO IV
DA IMPUGNAÇÃO
Art. 533. Observados os princípios processuais constitucionais que asseguram a ampla defesa e o
contraditório, o sujeito passivo poderá apresentar a impugnação, com efeito suspensivo, no prazo
de trinta dias contados da intimação do Auto de Infração.
Art. 535. Considerar-se-á não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente contestada
pelo impugnante.
Parágrafo único. No caso de impugnação parcial, não cumprida a exigência relativa à parte não
litigiosa do crédito, o Contencioso Administrativo Tributário, antes da remessa dos autos a
julgamento, providenciará a formação de autos apartados para imediata cobrança da parte não
contestada, consignando essa circunstância no processo original.
Art. 536. Na impugnação, o sujeito passivo deverá alegar toda a matéria que entender útil à sua
pretensão, indicando e requerendo as provas que deseja produzir, anexando, de pronto, as que
constarem de documentos.
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Art. 537. A impugnação será rejeitada ou indeferida, de plano, pelo Chefe do Contencioso
Administrativo Tributário, quando:
142
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS
Seção Única
Das Espécies
Art. 538. Da decisão de primeira instância administrativa caberá, com efeito suspensivo:
I – reexame necessário;
II – recurso voluntário.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no art. 526 deste Código, terá prioridade de tramitação na segunda
instância administrativa o processo que trate de matéria sobre a qual foi editada súmula pelo
Conselho Municipal de Tributos.
Subseção I
Do Reexame Necessário
Art. 539. Da decisão de primeira instância contrária, no todo ou em parte, ao Erário Municipal,
haverá remessa de oficio ao Conselho Municipal de Tributos, com efeito suspensivo, para reexame
necessário, quando o crédito tributário for reduzido ou cancelado em montante superior ao
estabelecido em regulamento.
Art. 540. O reexame necessário deixará de ser efetuado sempre que o crédito tributário for
reduzido ou cancelado em montante igual ou inferior ao estabelecido em regulamento,
circunstância que deverá ser anotada, no texto da decisão singular, pelo respectivo julgador.
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Art. 541. Subindo o processo administrativo tributário, a título de recurso voluntário, e sendo
também o caso de reexame necessário, tomará o Conselho Municipal de Tributos conhecimento
143
Art. 542. As decisões sujeitas ao reexame necessário não se tornam definitivas na esfera
Página
Subseção II
Do Recurso Voluntário
Art. 543. Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário, total ou parcial, para o
Conselho Municipal de Tributos, a ser interposto no prazo de quinze dias, contados da ciência da
decisão de primeira instância administrativa, podendo ser apresentada prova documental, cuja
produção não foi possível antes do julgamento de primeira instância.
Parágrafo único. Quando não for apresentado o recurso, na forma prevista neste artigo,
encaminhar-se-á o processo administrativo tributário para cobrança administrativa e, quando for
o caso, para inscrição em Dívida Ativa.
Art. 544. O recurso voluntário apresentado intempestivamente será considerado sem efeito,
tornando irreformável na esfera administrativa, a decisão de primeira instância.
Art. 545. Em qualquer fase processual o recorrente poderá desistir do recurso em tramitação.
CAPÍTULO VI
DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO
Art. 546. Da decisão do Conselho Municipal de Tributos que ao interessado se afigure omissa,
contraditória, obscura ou contendo erro material, caberá pedido de esclarecimento, interposto no
prazo de cinco dias da data de publicação do acórdão no Portal da Transparência, no Placar da
Prefeitura e em outros meios de comunicação usuais do município.
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§ 2º O pedido de esclarecimento de decisão do Conselho Municipal de Tributos será distribuído ao
relator e julgado, preferencialmente, na primeira sessão após o seu recebimento.
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seu parecer, nesta ordem, durante quinze minutos cada, no decorrer da sessão de julgamento,
podendo a duração ser prorrogada a critério do Presidente do Conselho Municipal de Tributos.
CAPÍTULO VII
DAS SÚMULAS
Art. 547. O Conselho Municipal de Tributos editará súmulas em sessão plenária, condensando suas
reiteradas decisões proferidas no processo administrativo tributário, com efeito meramente
informativo, que serão objeto de publicação no Portal da Transparência, no Placar da Prefeitura e
em outros meios de comunicação usuais do município, em ordem sequencial numérica e
cronológica.
§ 2º A proposta de súmula será redigida por Conselheiro designado pelo Presidente do Conselho
e deverá estar instruída com, no mínimo, 05 (cinco) decisões reiteradas emanadas do Conselho
Municipal de Tributos no mesmo sentido sobre a matéria a ser sumulada.
CAPÍTULO VIII
DA EFICÁCIA E DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES
Art. 548. São definitivas, no âmbito administrativo, as decisões relativas aos processos
administrativos tributários proferidas:
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I – na primeira instância, quando não sujeitas a reexame necessário, bem como quando,
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esgotado o prazo, não tenha sido interposto o recurso voluntário, nos termos deste Código;
II – na segunda instância, quando esgotados todos os meios recursais.
Página
Parágrafo único. Quando o recurso voluntário for parcial, tornar-se-á definitiva, desde logo, a
parte da decisão que não tenha sido objeto de recurso.
Art. 549. Transitada em julgado a decisão, será adotada a providência adequada pelo setor
competente, dentre as quais:
Art. 550. Quando os valores depositados forem superiores ao montante do crédito tributário
apontado na decisão, será o excesso restituído ao interessado, atualizado monetariamente, e
sendo inferiores, será o devedor intimado a recolher a diferença remanescente no prazo de dez
dias.
TÍTULO IV
DO PROCEDIMENTO DE CONSULTA
Seção I
Considerações Preliminares
Art. 552. A consulta será dirigida ao Contencioso Administrativo Tributário a quem compete
aprovar o Parecer, após prévio exame e manifestação da Junta de Julgamento Tributário devendo
o consulente apresentar, de forma clara e precisa, o caso concreto, os elementos indispensáveis
ao entendimento da situação de fato, indicando, se possível, os dispositivos legais e instruindo o
processo com documentos.
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§ 1º As consultas, quando formalmente efetuadas, serão respondidas sob a forma de Parecer,
pelos Agentes Fiscais integrantes da Junta de Julgamento Tributário, no prazo de quinze dias,
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§ 3º O consulente poderá, a seu critério, expor a interpretação que dá aos dispositivos da legislação
tributária aplicáveis à matéria consultada.
§ 4º Cada consulta deverá referir-se a uma única matéria, admitindo-se a cumulação, na mesma
petição, apenas quando se tratar de questões conexas.
§ 5º A consulta poderá ser apresentada pelo interessado, seu representante legal ou procurador
habilitado na Secretaria Municipal de Finanças, sendo devidamente protocolizada.
Art. 553. Tratando a consulta sobre matéria já apreciada e elucidada, o órgão fiscal recebedor se
pronunciará com base em parecer ou legislação pertinente.
Art. 554. A Junta de Julgamento Tributário, através do Secretário Municipal de Finanças, poderá
encaminhar a consulta à Assessoria Jurídica do Município, quando inexistir pronunciamento ou
legislação sobre a matéria consultada, e esta, ser encaminhada, pela Assessoria Jurídica, para
diligência ou pronunciamento preliminar por outro órgão.
Seção II
Dos Efeitos da Consulta
Art. 556. A consulta formulada antes do prazo para recolhimento do tributo exime o consulente
do pagamento de multa moratória e demais acréscimos legais incidentes sobre o crédito tributário
relativo à matéria consultada, desde que o pagamento do tributo seja efetuado em até quinze
dias, contados do recebimento da resposta.
§ 1ºQuando formulada após o prazo para recolhimento do tributo devido, o consulente deverá
recolher o tributo acrescido de multa moratória e demais acréscimos legais.
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Art. 557. A mudança de orientação formulada em nova consulta somente prevalecerá após
cientificado o consulente da alteração efetuada.
147
Art. 558. Enquanto não solucionada a consulta, nenhum procedimento fiscal será promovido
contra o consulente em relação à espécie consultada, exceto quando versar sobre dispositivo
incontroverso, sobre decisão administrativa ou judicial reiterada e definitiva ou for a consulta
meramente protelatória.
Art. 559. Nas hipóteses de tributo retido na fonte ou lançado por homologação, antes ou depois
de formulada a consulta, continua o contribuinte obrigado a recolhê-lo na forma da legislação
pertinente.
Art. 560. Não cabe pedido de reconsideração de decisão de consulta, salvo se, a critério do órgão
consultivo, o consulente apresentar argumentos convincentes ou provas irrefutáveis de que a
resposta não atendeu à correta interpretação da legislação.
Parágrafo único. O consulente deverá adotar o entendimento contido na resposta de sua consulta
ou efetuar o pedido de reconsideração, no prazo de quinze dias, contado da data do seu
recebimento.
Art. 561. A consulta não produzirá qualquer efeito e será declarada ineficaz, de plano, pelo Chefe
do Contencioso Administrativo Tributário, quando:
Seção III
Da Comunicação da Resposta
Art. 562. A resposta à consulta será entregue pessoalmente, mediante recibo do consulente, seu
representante ou preposto, ou ainda pelos Correios, mediante Aviso de Recebimento – AR, datado
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e assinado pelo consulente, seu representante, preposto ou por quem, em seu nome, receba a
cópia da resposta.
148
Parágrafo único. Se o consulente não for encontrado, poderá ser intimado, por edital, para
comparecer ao Contencioso Administrativo Tributário, no prazo de cinco dias, para receber a
Página
Seção IV
Disposições Gerais Sobre Consulta
Art. 564. Se os fatos descritos na consulta não corresponderem à realidade, tendo por objeto o
retardamento do cumprimento de obrigações tributárias, serão adotadas, imediatamente, as
providências fiscais estabelecidas na legislação pertinente.
Art. 565. As consultas relativas a fatos idênticos poderão ser objeto de uma só decisão,
destinando-se cópia do pronunciamento a cada consulente.
TÍTULO V
DA INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 566. O uso de meio eletrônico na tramitação dos processos administrativos tributários para
a comunicação de atos e a transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei.
Art. 567. O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio
eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do item III, do
parágrafo único, do artigo anterior desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio na
Secretaria de Finanças ou correlatas, conforme disciplinado em Regulamento.
§ 1º O credenciamento a que se refere o caput deste artigo será realizado mediante procedimento
no qual esteja assegurada a adequada identificação presencial do interessado.
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Art. 568. Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu
Página
envio ao sistema da Secretaria de Finanças ou correlatas, do que deverá ser fornecido protocolo
eletrônico.
Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão
consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.
CAPÍTULO II
DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS
Art. 569. Secretaria de Finanças ou correlatas poderá criar Diário eletrônico, disponibilizado em
sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos administrativos, bem como
comunicações em geral.
§ 1º O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser assinados
digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma
da Lei específica.
§ 2º A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação
oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por Lei, exigem intimação ou vista
pessoal.
§ 4º Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que se seguir ao considerado como data
da publicação.
Art. 570. As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem
na forma do Art. 567, desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive a intimação
eletrônica.
§ 2º A intimação será considerada realizada no primeiro dia útil seguinte da consulta eletrônica,
quando esta se realizar em dia não-útil.
“Trabalho e Compromisso”
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§ 5º Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a
quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema,
o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme
determinado pelo órgão julgador.
§ 6º As intimações feitas na forma deste artigo serão consideradas pessoais para todos os efeitos
legais.
Art. 571. Depois de adotada a comunicação eletrônica, todas as comunicações oficiais que
transitem entre órgãos da Secretaria de Finanças ou correlatas serão feitas preferencialmente por
meio eletrônico.
LIVRO COMPLEMENTAR
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 572. O Conselho Municipal de Tributos elaborará e submeterá no prazo de 120 (cento e vinte)
dias à consideração do Secretário Municipal de Finanças ou correlata o Regimento Interno para
regular as atribuições do Presidente, Vice-Presidente e demais membros do Conselho, os serviços
da Secretaria, a ordem dos trabalhos nas sessões e tudo o mais que respeite à sua economia
interna e ao seu funcionamento.
§ 1º As atribuições dos Representantes Fiscais e de sua Chefia serão fixadas em ato do Secretário
Municipal de Finanças ou correlata.
Art. 573. O Conselho Municipal de Tributos não reexaminará os casos definitivamente decididos
de conformidade com a sistemática anterior a esta Lei.
Art. 574. Até o efetivo funcionamento do Conselho Municipal de Tributos, os recursos contra
decisões de primeira instância serão interpostos e julgados na forma da legislação anterior.
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
especificações, as funções comissionadas e/ou gratificadas, atribuições, ajudas de custo, com
quantidades, jornadas e vencimentos.
151
§ 2º As funções gratificadas criadas por esta Lei serão ocupadas preferencialmente por servidores
efetivos lotados na Secretaria de Finanças ou correlata relacionados ao lançamento de receitas
Página
§ 3º A gratificação recebida pelo exercício das funções criadas pela Lei não incorporará à
remuneração dos servidores para qualquer efeito.
Art. 576. As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.
Art. 577. Esta Lei entrará em vigor após ser sancionada pelo Chefe do Poder Executivo, respeitando
o princípio da anualidade e da anterioridade nonagesimal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos dispositivos que instituam tributo, que
majorem o valor do tributo atualmente cobrado ou que extingam isenções, que ficam sujeitos à
observância da anterioridade anual e nonagesimal, nos termos das alíneas “b” e “c”, do inciso III,
do art. 150, da Constituição Federal de 1988, e em observância a Lei Complementar Federal
157/2016.
Art. 578. Ficam expressamente revogadas as disposições contrárias a esta Lei, em especial a Lei
Complementar Nº 197, de 26 de Dezembro de 2001 (Código Tributário do Município de Itacajá) e
a Lei Municipal Nº 233/2005, de 21 de Março de 2005 (Dispões sobre a cobrança de Iluminação
Pública), bem como as demais Leis Complementares que alteraram dispositivos da Lei 197/2001.
“Trabalho e Compromisso”
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ANEXO I
FAIXA DO VALOR VENAL DOS IMÓVEIS E ALÍQUOTAS
152
TABELA I
ALÍQUOTAS PARA O IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO – IPTU
Página
IMÓVEIS GLEBAS
Faixa de Valor Venal Alíquotas
R$ - a R$ 27.776,02 0,10%
R$ 27.776,03 a R$ 74.440,12 0,10%
R$ 74.440,13 a R$ 118.880,25 0,15%
R$ 118.880,26 a R$ 215.534,39 0,20%
R$ 215.534,40 a R$ 339.983,93 0,30%
R$ 339.983,94 a R$ 434.423,92 0,35%
Acima de R$ 434.423,93 0,40%
ANEXO II
FORMA DE APURAÇÃO DO VALOR VENAL
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TABELA I
153
Se D≥P R$ 1,20
Se D0 ≤ P R$ 0,70
TABELA II
CONDIÇÃO DO FATOR DE TESTADA
Sendo:
Sigla Descrição
T Testada do Terreno
Testada de Referência do Lote-Padrão
Tr
(Tabela de Zona Homogênea - Anexo III)
Se T ≤ Tr R$ 0,84
Se T ≥ Tr R$ 1,18
TABELA III
CONDIÇÃO DO FATOR DE PONDERAÇÃO
Sendo:
“Trabalho e Compromisso”
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Sigla Descrição
Índice relativo à situação paradigma da Zona Homogênea
S
154
SITUAÇÃO PARADIGMA
Classificação Bairro Índices
Situação Paradigma Rede de Água R$ 0,05
Situação Paradigma Rede de Esgoto R$ 0,10
Situação Paradigma Energia Elétrica R$ 0,05
Situação Paradigma Iluminação Pública R$ 0,05
Situação Paradigma Drenagem Urbana R$ 0,15
Situação Paradigma Telefone R$ 0,05
Situação além da Paradigma Praças/ UBS R$ 0,10
Situação além da Paradigma Pavimentação R$ 0,20
TABELA IV
CONDIÇÃO DO FATOR DE PEDOLOGIA
TABELA V
CONDIÇÃO DO FATOR DE TOPOGRAFIA
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“Trabalho e Compromisso”
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1 - Plana R$ 1,00
2 - Aclive Suave R$ 0,80
3 - Aclive Acentuado R$ 0,70
Página
TABELA VI
FATOR DE SITUAÇÃO
TABELA VII
DESCRIÇÃO E TIPOS, PADRÕES E VALORES DAS CONSTRUÇÕES
Padrão Alto:
Prédios residenciais com um ou dois pavimentos geralmente superior a 250m²; estrutura mista de
concreto, alvenaria e/ou madeira; projeto arquitetônico e funcional com jardins decorativos; mais
de um banheiro social; dependências para empregado; garagem para no mínimo dois carros; vãos
grandes preenchidos com caixilhos especiais de ferro ou alumínio; acabamento fino e esmerado.
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
Prédios residenciais geralmente entre 70 m2 e 150 m2; estrutura de concreto e alvenaria;
dependências com uma suíte; garagem; venezianas e vitrôs de boa qualidade; acabamento
156
regular.
Padrão Baixo:
Página
Prédios com um pavimento; estrutura mista; área geralmente inferior a 70 m2; um único banheiro;
sem garagem; venezianas e vitrôs comuns; acabamento econômico e simples.
Padrão Alto:
Prédios com um ou dois pavimentos; estrutura mista de alvenaria e madeira para vencer grandes
vãos; pé-direito igual ou maior que 5 m; pisos com material de 1ª qualidade; forros decorativos;
instalações elétricas e hidráulicas de 1ª qualidade; acabamento fino e esmerado.
Padrão Baixo:
Prédio com um pavimento; estrutura mista de alvenaria e madeira para vencer vãos pequenos;
pé-direito até 4 m; pisos de concreto, cimentado simples ou madeira; sem forro; instalações
elétricas e hidráulicas simples e reduzidas; revestimento econômico e simples.
Padrão Alto:
Prédios com um ou mais pavimentos; com ou sem elevador; estrutura de alvenaria e concreto para
vencer grandes vãos; pé-direito igual ou maior que 3 m; com escritório e refeitório; instalações
hidráulicas completas; acabamento de 1ª qualidade.
Padrão Baixo:
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
Prédios com um ou mais pavimentos; estrutura de madeira e alvenaria para vencer pequenos vãos;
pé-direito menor que 5 m; pisos de madeira ou cimentado simples; vãos reduzidos; esquadrias
157
Padrão Alto:
Prédios com um ou mais pavimentos; estrutura de concreto ou aço para vencer grandes vãos; pé-
direito igual ou maior que 5 m; pisos com material de 1ª qualidade; instalações elétricas e
hidráulicas de 1ª qualidade; acabamento fino e esmerado.
Padrão Baixo:
Prédio com um pavimento; estrutura de madeira ou mista para vencer vãos pequenos; pé-direito
de até 4 m; pisos de madeira ou cimentado simples; sem forro; instalações elétricas e hidráulicas
simples e reduzidas; revestimento econômico e simples.
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
02.02.01 Sala/Loja/Conjunto/Sobrado Mista - Alvenaria/Concreto/Madeira Alto R$ 300,00
02.02.02 Sala/Loja/Conjunto/Sobrado Mista - Alvenaria/Concreto/Madeira Médio Superior R$ 270,00
158
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
TABELA VIII
CONDIÇÃO DO FATOR DE DEPRECIAÇÃO
159
Sendo:
Sigla Descrição
Página
Observação*: O Fator de Depreciação é uma condicionante para Calcular o Valor Venal para
efeito de Cálculo de IPTU.
TABELA IX
CONDIÇÃO DO FATOR DE CONSERVAÇÃO
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
TABELA X
FRAÇÃO IDEAL DE EDIFICAÇÕES E TERRENOS PARA CONDOMÍNIOS
160
Sigla Descrição
Fide Fração Ideal de Edificação
Observação*: A Fração Ideal de Edificações é uma condicionante para a Calcular o Valor Venal
para efeito de Cálculo de IPTU.
Sigla Descrição
Fidt Fração Ideal de Terreno
Observação*: A Fração Ideal de Terreno é uma condicionante para a Calcular o Valor Venal para
efeito de Cálculo de IPTU.
TABELA XI
CONDIÇÃO DE FATOR DE GLEBA
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
ANEXO III
161
Sendo:
Sigla Descrição
Vt Valor do Terreno
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
2 - CÁLCULO DO VALOR VENAL DAS EDIFICAÇÕES
162
Sendo:
Sigla Descrição
Ve Valor da Edificação
Se Área da Edificação
Custo Unitário Básico, de acordo com a classificação das
CUB
características construtivas
Fdep Fator de Depreciação
Sendo:
Sigla Descrição
Vvi Valor Venal do Imóvel
Vt Valor do Terreno
Ve Valor da Edificação
i 1
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
Sendo:
Sigla Descrição
Vvic Valor Venal do Imóvel de Condomínio
Sendo:
Sigla Descrição
Vvic Valor Venal do Imóvel de Condomínio
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
164
Sendo:
Sigla Descrição
Vvgi Valor Venal do Imóvel tipo Gleba
Ve Valor da Edificação
I 1
“Trabalho e Compromisso”
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ANEXO IV
165
CÓDIGO NOME
(M) MÍNIMA (M) MÁXIMA(M)
001.01 Centro 10,00 30,00 50,00
001.02 Setor Santa Genoveva 12,00 25,00 30,00
001.03 Setor Aeroporto 8,50 23,50 23,50
001.04 Setor Vila Nova 11,50 30,00 30,00
001.05 Setor Bela Vista 11,50 30,00 30,00
001.06 Setor falcão Teixeira 10,00 20,00 20,00
001.07 Setor Morada dos Ipês 10,00 20,00 20,00
001.08 Setor Pinheiros 12,00 30,00 30,00
001.09 Setor Flamboyant 12,00 30,00 30,00
ANEXO V
LISTAGEM DOS VALORES UNITÁRIOS BÁSICOS DE TERRENOS – VBU
ANEXO VI
INFRAESTRUTURA
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
ANEXO VII
166
LISTA DE SERVIÇOS
(REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 157, DE 2016)
Página
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
167
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.14 – Próteses sob encomenda.
Página
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitroe congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência
médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do
beneficiário.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
6.06 - Aplicação de tatuagens, piercingse congêneres. (Incluído pela Lei Complementar nº
157, de 2016)
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de
poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que
fica sujeito ao ICMS).
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e
outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos
168
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de
parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do
serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 – Calafetação.
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.14 – (VETADO)
7.15 – (VETADO)
7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio,
silagem, colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos
serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para
quaisquer fins e por quaisquer meios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo.
7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,
levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e
congêneres.
7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação,
testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e
explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,
treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza.
9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-
hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e
gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
169
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por
qualquer processo.
170
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e
congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
171
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de
pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados
172
à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulso ou por talão.
Página
“Trabalho e Compromisso”
Adm. 2021/2024
17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,
gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral,
173
qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita). (Incluído pela Lei Complementar nº 157,
de 2016)
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres.
19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,
cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,
cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários.
20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de
passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de
praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação
de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores,
estiva, conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio
aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 – Serviços de exploração de rodovia.
22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos
usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para
adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos
usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou
em normas oficiais.
23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela;
transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos;
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desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento,
embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
174
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ANEXO VIII
175
ANEXO IX
ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
ITEM DISCRIMINAÇÃO
Expedição de licença de funcionamento e fiscalização de pessoa jurídica ou de pessoa
1
física, quando for o caso.
Estabelecimento industrial, produtor, comercial e prestador de serviços, inclusive pessoa
1.1
física que desenvolve atividades, na forma da Lei, pelo Capital Social:
REFERÊNCIA VALOR (R$)
1.1.1 Empresa de Porte I - Capital Social (R$ 1,00 à R$ 50.000,00) R$ 222,43
1.1.2 Empresa de Porte II - Capital Social (R$ 50.000,00 à R$ 250.000,00) R$ 303,28
1.1.3 Empresa de Porte III - Capital Social (R$ 250.000,00 à R$ 500.000,00 R$ 560,93
1.1.4 Empresa de Porte IV - Capital Social (Acima de R$ 500.000,00) R$ 1.121,86
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1.3
Exercício do Comércio Eventual, por Unidade/ Fração em M² / Por Dia
1.3.1 Autorizações diversas R$ 1,00
Autorização para comércio e/ou serviços SEM utilização de veículos
1.3.2 R$ 1,10
automotores
Autorização para comércio e/ou serviços COM utilização de veículos
1.3.3 R$ 1,50
automotores
1.4 Licença para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos, por Unidade/ Fração
em M² / Por Dia
1.4.1 Barracas de feira livre, tendas ou similares por dia R$ 1,50
Circos, parques de diversões por dia
Até 1.000,00 m² R$ 2,00
1.4.2
De 1.000,01m² a 5.000,00 m² R$ 4,00
Acima de 5.000,00 m² R$ 6,00
Feiras livres, exposições, feiras de amostra ou similares por dia
Até 1.000,00 m² R$ 2,00
1.4.3
De 1.000,01m² a 10.000,00 m² R$ 4,00
Acima de 10.000,00 m² R$ 6,00
1.4.4 Festejos, eventos culturais, artísticos, esportivos e similares R$ 0,01
1.4.5
Trailers, barracas metálicas, barracas de lanche ou similares R$ 0,50
1.4.6 Bancas de revistas, livros, jornais ou similares R$ 0,50
Ocupações de áreas, vias e logradouros públicos, em eventos com área
1.4.7 R$ 250,00
acima de 1.000,00 m²
1.4.8 Outras ocupações de áreas não especificadas anteriormente R$ 0,50
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ANEXO X
177
5 Alvará de Construção
Alvará de construção residencial unifamiliar, e
7.1 renovação, por m2 R$ 0,80
Alvará de construção residencial multifamiliar, e
7.2 renovação, por m2 R$ 1,00
Alvará de construção comercial, industrial e de
7.3 R$ 1,10
prestação de serviços, e renovação por m²
9 Habite-se
9.1 Habite-se de edificação residencial p/ m2 R$ 1,00
Habite-se de edificação comercial, industrial e de R$ 1,10
9.2 prestação de serviços p/ m²
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15 Licença Especial
15.1 Para Construção e reconstrução de calçadas.
15.1.1 De 8,01 até 50,00 metros lineares R$ 50,00
15.1.2 De 50,01 a 200,00 metros lineares R$ 100,00
15.1.3 Acima de 200,00 metros lineares R$ 150,00
Para substituição de telhas ou de elementos de
15.2 suporte da cobertura, com modificação da R$ 0,50
estrutura. Por m²
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15.3 Licença para obras temporárias. Por m²
Para implantação e utilização de edificação
R$ 1,50
179
15.3.2 obra.
Para implantação ou utilização de estandes de
15.3.3 vendas de unidades autônomas de condomínio a ser R$ 1,50
erguido no próprio imóvel.
“Trabalho e Compromisso”
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ANEXO XI
TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
180
TABELA I
Página
PARÂMETRO I
CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ATIVIDADE SEGUNDO O PORTE
Porte do
Empreendimento/Atividade Área Total Construída (m²) Número de Empregados
PARÂMETRO II
CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ATIVIDADE SEGUNDO O PORTE
Porte do
Empreendimento/Atividade Investimento Total (R$) Número de Empregados
Pequeno Até R$
200.000,00 Até 50
Médio De R$ 200.000,01 a R$ 2.000.000,00 De 51 a 100
Grande De R$ 2.000.000,01 a R$ 20.000.000,00 De 101 a 1.000
Excepcional Acima de R$ 20.000.000,00 Acima de 1000
Observações:
I. O porte do empreendimento/atividade será definido pelo parâmetro que der maior dimensão dentre
os disponíveis no momento do requerimento;
II. Considera-se investimento total o somatório do valor atualizado de investimento fixo e do capital de
giro da atividade, atualizado pelo índice oficial.
TABELA II
Observações:
I. O valor da Licença Ambiental Simplificada será o somatório dos valores das licenças individuais dentro
do porte do empreendimento.
II. Para a renovação da Licença Ambiental de Operação com validade superior a um ano, o valor da licença
ambiental será proporcional ao tempo concedido em anos.
“Trabalho e Compromisso”
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TABELA III
181
1.2 Autorização ambiental para execução de obras de canalização. Por metro linear R$ 0,50
1.3 Autorização ambiental para corte de vegetação arbórea. Por unidade R$ 30,00
1.4 Autorização ambiental para poda de vegetação arbórea. Por unidade R$ 20,00
“Trabalho e Compromisso”
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ANEXO XII
TAXA DE LICENÇA E FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS
182
TABELA I
Página
TABELA II
PUBLICIDADE NÃO DIRETAMENTE RELACIONADA COM O LOCAL ONDE FUNCIONA A ATIVIDADE - “OUT DOOR”
PERÍODO DE
ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXA UNITÁRIA EM (R$) ÁREA DO ANÚNCIO EM M²
INCIDÊNCIA
De 1m² a 5m² De 5m² a 20m² Acima de 20m²
1.0 Iluminados anual R$ 150,00 R$ 300,00 R$ 350,00
2.0 Não iluminados anual R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 250,00
TABELA III
OUTRAS FORMAS DE PUBLICIDADE NÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS COM O LOCAL ONDE FUNCIONA A
ATIVIDADE, NÃO ENQUADRADAS NAS TABELAS ANTERIORES
ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR - R$
“Trabalho e Compromisso”
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Quaisquer outros tipos de publicidade para terceiros não constantes dos itens
3.6 R$ 25,00
anteriores
ANEXO XIII
TAXA DE REGISTRO, INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA
“Trabalho e Compromisso”
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ANEXO XIV
TAXA DE REGISTRO, INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA AGROPECUÁRIA
184
1.2 Cadastro de insumos agrícolas, exceto agrotóxicos e afins, Por documento R$ 150,00
registrado pela indústria (por produto)
1.6 Certificado de Sanidade Vegetal por lote aferido ou Por documento R$ 50,00
transportado
“Trabalho e Compromisso”
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2.1.4 Análise de planta baixa com layout Por projeto R$ 30,00
2.1.5 Registro de estabelecimento Por documento R$ 200,00
185
“Trabalho e Compromisso”
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Certificado de desinfecção e desinfestação de veículo (por
2.4.2.1 Por documento R$ 10,00
veículo)
186
2.4.2.5 Coleta de material para sorologia acima de dez animais Por amostra R$ 4,00
“Trabalho e Compromisso”
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ANEXO XV
TAXA DE SERVIÇOS MUNICIPAIS DIVERSOS
187
TABELA I
Página
TABELA II
CEMITÉRIO VALORES EM
ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO
(R$)
1.0 Sepultamento (inumação)
1.1 Adulto
1.1.1 Abertura de sepultura (1ª vez) R$ 15,00
1.1.2 Reabertura rasa R$ 15,00
1.1.3 Reabertura em jazigo R$ 25,00
1.1.4 Execução de inumação em cova R$ 20,00
1.1.5 Execução de inumação em jazigo R$ 20,00
1.2 Infante
1.2.1 Abertura de sepultura (1ª vez) R$ 10,00
1.2.2 Reabertura rasa R$ 10,00
1.2.3 Reabertura em jazigo R$ 25,00
1.2.4 Execução de inumação em cova R$ 20,00
1.2.5 Execução de inumação em jazigo R$ 20,00
2.0 Exumação
2.1 Antes do prazo (até 05 anos) R$ 100,00
2.2 Depois do prazo (após 05 anos) R$ 70,00
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TABELA III
188
Coleta, transporte e disposição final de outros resíduos sólidos que, pela sua
1.8 composição qualitativa ou quantitativa, se enquadrem na presente classificação de R$ 100,00
extradomiciliar, conforme disposto no regulamento desta lei.
TABELA IV
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TAXAS DE EXPEDIENTE
ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR - R$
189
2.2 Área construída maior que 70m² e menor ou igual a 500 m² R$ 50,00
2.3 Área construída maior que 500m² R$ 100,00
3 Análise de viabilidade de interdição de logradores públicos R$ 20,00
4 Autenticação de projetos, por m² R$ 0,20
5 Autorização para impressão de documentos fiscais R$ 10,00
6 Busca e desarquivamento de processo R$ 20,00
7 Certidão de habite-se, de demolição e de número R$ 15,00
8 Certidões diversas, por unidade R$ 15,00
Certificado ou declaração de isenção, não incidência ou imunidade R$ 20,00
9 tributária
Cópia reprográfica de papéis e documentos por página em folha A4 ou
10 R$ 0,50
papel ofício
11 Declaração Ambiental Diversa R$ 25,00
12 Declaração de Baixo Impacto Ambiental R$ 25,00
13 Declaração de imóvel no perímetro urbano e na zona de expansão urbana. R$ 20,00
14 Declaração de integração do imóvel ao cadastro imobiliário R$ 10,00
15 Declaração de localização cadastral do imóvel R$ 10,00
16 Declaração para obtenção de financiamento bancário para construção R$ 25,00
17 Declarações Diversas, por unidade R$ 15,00
18 Emissão de Alvará R$ 20,00
Emissão de 2ª via de Alvará de Construção, Habite-se, Auto de R$ 25,00
19 Regularização
20 Emissão de 2ª via de boleto bancário R$ 3,00
21 Emissão de 2ª via de quaisquer documentos municipais R$ 15,00
22 Emissão de autorização para translado de cadáver R$ 20,00
23 Emissão de Cartão do Cadastro Mercantil de Contribuinte - CMC R$ 5,00
24 Emissão de cópias de plantas e mapas, por unidade R$ 25,00
25 Emissão de documento de arrecadação R$ 3,00
26 Emissão de guia de sepultamento em cemitérios fora do município R$ 10,00
27 Emissão de guia de sepultamento em cemitérios particulares R$ 10,00
28 Emissão de memória de cálculo do IPTU R$ 5,00
29 Emissão de notas fiscais de serviço avulso R$ 10,00
30 Inscrição de Cadastro de Fornecedores R$ 50,00
31 Parecer Técnico R$ 200,00
32 Pesquisa e cópia autenticada nos arquivos R$ 20,00
33 Retirada de Edital para Licitação na modalidade de Convite R$ 10,00
34 Retirada de Edital para Licitação na modalidade de Tomada de Preços R$ 30,00
Retirada de Edital para Licitação na modalidade de Regime Diferenciado
35 R$ 50,00
de Contratação – RDC
36 Retirada de Edital para Licitação na modalidade de Concorrência R$ 50,00
37 Transferência de titularidade do certificado de inspeção agropecuária R$ 50,00
38 Vistorias, por unidade R$ 10,00