Apostila Geologia
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1. GEOLOGIA DE ENGENHARIA
(2)
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Curso: Engenharia Civil - Disciplina: Geologia de Engenharia
RESISTÊNCIA BASE
GEOLOGIA MECÂNICA DOS CIENTÍFICA
MATERIAIS
( Bitar, 1995 )
(3)
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(4)
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No Brasil:
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2. GEOLOGIA
Com toda essa imensidão de tempo nada é permanente tudo muda. Como
exemplos: rochas calcárias originadas de mares (Riachuelo), rochas
vulcânicas originadas de erupções no passado (Paraná, São Paulo, etc).
Nos últimos 220 anos, a geologia tem evoluído de uma ciência basicamente
qualitativa para uma mais quantitativa, impulsionada essencialmente pela
evolução dos equipamentos e técnicas de investigação.
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TEMPO
ERAS PERÍODOS ÉPOCAS DECORRIDO
(anos)
PRÉ-CAMBRIANO
SUPERIOR
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Características Principais
Forma – A Terra é aproximadamente um elipsóide de rotação com diâmetro
equatorial de 12.756.776m e 12.713.824m nos pólos (raio médio 6.370km).
Composição da Terra
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Rochas e Minerais
(10)
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Muitas vezes, nas rochas sedimentares são encontrados fósseis, que são
restos de partes resistentes (ossos, conchas, folhas, troncos) e marcas
(moldes, rastros) de animais e plantas extintos. Sua formação depende de
condições especiais existentes em alguns locais da Terra (lagos, mares, rios,
cavernas). Os organismos que vivem nestes habitats, ou são para aí
transportados, sofrem soterramento e alterações pelo acúmulo de sedimento,
após a sua morte.
5%
25%
75%
(11)
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Rocha %
Sedimentos 6,2
Andesito 0,1
Diorito 9,5
Basaltos 45,8
a) Terremotos
Vibrações produzidas na crosta terrestre quando as rochas que se haviam
tensionado se rompem e saem do lugar, de forma súbita. As vibrações
variam entre as que mal se percebem e as que se tornam catastróficas. No
processo, geram-se seis tipos de ondas de choque. Duas são classificadas
como ondas internas — viajam pelo interior da Terra — e as outras quatro
são ondas superficiais.
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Principais fatores:
» Topografia;
» Tipo da rocha;
» Cobertura vegetal;
» Tempo.
Embora a crosta terrestre seja formada de rochas, nem sempre elas ocorrem
sob a forma de grandes e contínuos afloramentos. Exceção são as regiões
desérticas ou geladas, onde a degradação superficial da rocha é retardada
ou mesma impedida, devido a falta de água ou a baixa temperatura.
Os seguintes processos atuam no intemperismo:
Feldspato 1,5 a 19
Granitos 6 a 22
Arenitos 5 a 20
a) Oxidação (Fe, Mn e S)
b) Hidrólise e Hidratação
KAlSi3O8 + H2O HAlSi3O8 + KOH
+
H2O + CO2 H + HCO3
c) Dissolução
++ =
CaCO3 Ca + CO3
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ESCORREGAMENTOS
Apresentam como principais características velocidades de deslocamento
médias a altas, mobilizam desde pequenos a grandes volumes de solo, rocha
e detritos, e podem ser planares, circulares e em cunha.
RASTEJO
Apresentam velocidades de deslocamento muito baixas, mobilizam solo,
rocha e depósitos.
QUEDAS
Apresentam velocidades altas, mobilizam principalmente materiais rochosos
e podem ocorrer na forma de rolamento de matacão, tombamentos e quedas
livres de lascas e blocos rochosos.
CORRIDAS
Apresentam velocidades médias a altas, mobilizam grandes volumes de solo,
rocha e detritos, desenvolvem-se ao longo de drenagens com grande raio de
alcance e alto poder de destruição.
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AGENTES CAUSAS
AFUNDAMENTOS CÁRSTICOS
São afundamentos de terreno que têm como condicionante principal a
presença de um substrato rochoso carbonático, que é submetido à
dissolução por circulação de água de subsuperfície. Essa dissolução resulta
na formação de cavernas subterrâneas, que podem desencadear
afundamentos na superfície do terreno.
A presença de coberturas de material inconsolidado tende a aumentar o
significado geoténico desse processo. Isso se deve à ampliação física da
área em afundamento, além do próprio mascaramento dos corpos
carbonáticos, produzindo até mesmo terrenos de topografia mais suave em
relação ao entorno e, conseqüentemente, podendo atrair usos mais
intensivos.
O afundamento pode se desenvolver de maneira natural, ou ser acelerado -
ou deflagrado - por ações próprias do uso do solo, principalmente aquelas
que resultam em alterações na dinâmica e nas características da circulação
das águas subterrâneas, como a exploração dessas águas.
COLAPSO DO SOLO
Esse processo consiste no abatimento, mais ou menos rápido, do terreno por
adensamento do solo, a partir do colapso de sua estrutura sob saturação,
sem haver necessariamente aumento de cargas aplicadas em superfície.
Em áreas urbanas, o processo pode ser agravado pela concentração de
água a partir de vazamentos dos sistemas de saneamento e de distribuição
de água. No primeiro caso, o problema se agrava quando os efluentes
lançados nas redes de esgoto são corrosivos ao material da própria
tubulação e reagentes do solo, como no caso de dispersantes de argila
usados na lavagem de vasilhames em fábricas de bebidas.
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EXPANSÃO DE SOLO
Os problemas ligados à variação volumétrica dos solos pela presença de
argilo-minerais expansivos ocorrem, quase exclusivamente, como
conseqüência das alterações introduzidas pelo próprio uso. Tais alterações
resultam na exposição de rocha/solo de alteração a ciclos de umedecimento
e ressecamento, em taludes de corte e áreas terraplenadas, gerando um
fenômeno também denominado empastilhamento.
As áreas onde tal fenômeno ocorre correspondem a formações geológicas,
onde predominam litologias com presença significativa de argilo-minerais
expansivos. Foram consideradas como tal: Formação Corumbataí/Estrada
Nova, na Bacia do Paraná; Formação Tremembé e parte da Formação
Caçapava, na Bacia de Taubaté, concentrando-se na Depressão Periférica.
Outras formações geológicas podem conter litologias com essas
características, mas com menor expressão e não diferenciadas das demais,
como é o caso de parte da Formação Itararé, na Bacia do Paraná.
Parte significativa dos problemas gerados pela expansão/contração do solo
ou da rocha está associada à abertura de estradas (instabilização de taludes
por desagregação superficial ou empastilhamento), que conta normalmente
com investigações geotécnicas específicas considerando esse aspecto.
Entretanto, tal consideração dificilmente ocorre em relação aos problemas de
fundação, cujo processo pode se desenvolver associado a edificações e
outras obras civis, caso os terrenos com argilo-minerais expansivos sejam
expostos a ciclos de umedecimento/ressecamento, promovendo a
danificação das estruturas das obras executadas por fundação direta nesses
locais.
As recomendações mais importantes para a ocupação dessas áreas referem-
se aos cuidados a ser tomados durante a execução de terraplenagens,
quando ocorre a exposição desses materiais a intempéries, e às técnicas
adequadas de fundação das edificações nesses terrenos.
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EROSÃO
No Brasil, sobretudo nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, o processo de erosão resulta
predominantemente da ação das chuvas (erosão pluvial), responsáveis pela
desagregação das partículas das camadas de solo que recobrem as rochas.
Essas partículas, por sua vez, são carregadas pela enxurrada.
O histórico da ocupação do estado de São Paulo incluiu, de início, o
desmatamento, a primeira intervenção antrópica que gerou desequilíbrio das
condições naturais. Posteriormente, iniciou-se a ocupação do território,
seguida pelo cultivo intenso da terra, pela instalação de rodovias e ferrovias,
pelo surgimento dos núcleos urbanos. Hoje, o estado vem sendo marcado
por um expressivo processo de expansão urbana. Todas essas alterações,
sobretudo quando realizadas de modo inadequado, constituem fatores
decisivos para a deflagração e a aceleração dos processos erosivos.
Erosão é o processo de desagregação e remoção de partículas de solo
ou fragmentos e partículas de rochas, pela ação combinada da
gravidade com a água, vento, gelo e/ou organismos (plantas e animais).
(IPT, 1986)
A erosão pode ser natural ou geológica, quando se desenvolve em
condições de equilíbrio com a formação do solo; acelerada ou antrópica,
quando a intensidade de sua formação/evolução é superior à do solo, não
permitindo a sua recuperação natural.
A erosão acelerada pode ser de dois tipos: laminar (ou em lençol), quando
provocada por escoamento difuso das águas das chuvas, resultando na
remoção progressiva dos horizontes superficiais do solo; ou linear, quando
provocada pela concentração das linhas de fluxo das águas de escoamento
superficial (enxurrada), resultando incisões na superfície do terreno.
A ação da erosão laminar é de percepção difícil mas muito prejudicial à
agricultura, pois junto com as partículas da superfície do solo são carreados
nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas, expondo as raízes
mais superficiais e deixando o solo com baixa fertilidade, o que provoca a
queda da produção rural. O controle da erosão laminar é feito por meio de
práticas de conservação do solo tais como rotação de culturas, terraços etc.
As principais feições que caracterizam a erosão linear são: sulcos, calhas,
ravinas e boçorocas.
Os sulcos e calhas apresentam uma profundidade inferior a 50 centímetros
e podem ser mais facilmente corrigidos pelo manejo do solo.
As ravinas são formadas apenas pelo escoamento superficial concentrado
de água, onde atuam mecanismos de desprendimento de material dos
taludes laterais, que geram o alargamento da feição erosiva.
As boçorocas são feições geralmente ramificadas que combinam a ação do
escoamento superficial à ação das águas de subsuperfície, proporcionando a
aceleração e a complexidade do processo. A ação da água subterrânea
ocorre pelo fenômeno do “piping” (erosão interna que remove as partículas
do interior do solo, formando “tubos” vazios que provocam colapsos e
escorregamentos laterais na parede da boçoroca, promovendo o seu
alargamento contínuo).
As ravinas e as boçorocas são as feições mais expressivas do processo
erosivo, que se desenvolvem em áreas urbanas e rurais. São importantes
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ASSOREAMENTO
O assoreamento é um processo de deposição sedimentar acelerada que
ocorre em corpos d'água de diversas naturezas, como córregos, rios, lagos,
estuários e ambientes praiais. Sua ocorrência já denota um desequilíbrio
entre a produção de sedimentos de uma bacia e a capacidade
transportadora de sua rede de drenagem.
Em ambientes continentais, o assoreamento pode ser resultado de uma alta
produção sedimentar de uma bacia hidrográfica, devido à eficiência dos
processos erosivos que se instalam em função da alta suscetibilidade de
seus terrenos e/ou dos impactos das formas de uso do solo (expansão
urbana desordenada, utilização agrícola inadequada, desmatamentos, obras
que provocam escoamento concentrado das águas pluviais etc.). É também
muito freqüente ocorrer em áreas de remanso de lagos e reservatórios, na
forma de deltas arenosos, que por sua vez auxiliam na retenção dos
sedimentos vindos de montante. Os materiais argilosos são transportados
mais facilmente para o interior dos lagos, sendo os primeiros a atingir a
tomada d'água nos reservatórios.
Em ambientes costeiros, o assoreamento pode ser fruto de um excesso
material sedimentar despejado no mar, em estuários e baías fechadas que
não conseguem dispersá-lo ao longo das correntes oceânicas; como pode
ser resultado de processos erosivos na própria costa, com carreamento e
deposição de material que depende dos vetores resultantes das correntes
marinhas.
São inúmeros os impactos ambientais causados pelo assoreamento, entre
eles a diminuição do volume e da vida útil de reservatórios, a abrasão de
turbinas em hidroelétricas, problemas de regularização de curso d'água em
reservatórios de controle de cheias, diminuição do calado para navegação
em rios, portos e hidrovias, enchentes em áreas urbanas, erosão de margens
de rios e praias, impactos na limnologia das águas aumentando a
eutrofização, perda da eficiência de obras hidráulicas e da drenagem urbana,
além de prejuízos ao lazer.
As medidas corretivas e preventivas do assoreamento requerem estudos
específicos, considerando-se a dinâmica sedimentar desde as áreas fonte
até as áreas de deposição. Esses estudos devem contemplar amostragens
diretas (testemunhagens) e indiretas (geofísica) e ensaios laboratoriais, além
da caracterização qualitativa e quantitativa dos depósitos. As medidas
preventivas pressupõem o controle e a prevenção da erosão nas áreas de
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3. MINERAIS
Alguns minerais são amorfos e não tem forma própria, sendo que os minerais
não amorfos formam os cristais, que são corpos com formas geométricas,
limitadas por faces, arranjadas de maneira regular e relacionadas com a
orientação da estrutura atômica.
Estrutura
Cor
Traço
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Tenacidade
Magnetismo
Peso Específico
Peso Específico = Par
Par - P imerso água
Oxigênio (46,6%)
Silício (28,2%)
Alumínio (8,2%)
Ferro (5,6%)
Cálcio (4,2%)
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3.1. – Silicatos
a) Nesossilicatos
–4
São silicatos que contém tetraedros (SiO4) Independentes, ligados por
cátions de Fe, Mg, etc.
b) Inossilicatos
c) Filossilicatos
d) Tectossilicatos
a) Elementos Nativos
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b) Sulfetos
c) Óxidos e Hidróxidos
d) Carbonatos
e) Halóides
f) Sulfatos
4. ROCHAS
- Magmáticas ou ígneas;
- Sedimentares;
- Metamórficas.
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GRAU DE CRISTALIZAÇÃO
FORMA
CRISTALINIDADE
TEXTURA
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Composição Mineralógica:
- minerais essenciais – normalmente são apenas 2 ou 3 ( feldspato, quartzo,
anfibólio - piroxênio, olivina, muscovita, biotita e
nefelina)
- minerais acessórios – granada, zircão, etc.
Composição Química:
Em função do teor de SiO2 (quartzo + silicatos) as rochas magmáticas
classificam-se em:
- ácidas (> 65% SiO2);
- neutras (65 a 52% SiO2);
- básicas (52 a 45% SiO2);
- ultrabásicas (< 45% SiO2).
Formas de Ocorrência
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Rochas Detríticas
Uma rocha sedimentar detrítica típica consiste em uma fração principal
formada por clastos e uma fração secundária de caráter químico, que
preenche os espaços intersticiais e serve para manter unidas as partículas. A
fração principal é proveniente de algum processo erosivo e é levada ao local
de deposição por algum agente de transporte.
Durante o transporte e a deposição certos grãos da mistura original são
selecionados e outros acrescidos, dando como produto final uma mistura de
partículas cujas dimensões podem variar entre grandes limites (mal
selecionados) ou estarem muito restritas (bem selecionadas).
Estas relações entre os tamanhos, formas e disposição entre as partículas,
chamada de textura, caracteriza o ambiente de transporte e deposição, além
da fonte de material.
Assim, a textura e as estruturas primárias (estratificação cruzada, marcas
onduladas, gretas de contração, marcas de sola, estratificação gradativa,
etc.), originadas durante a deposição dos sedimentos, além da presença de
fósseis e as relações estratigráficas imprimirão nas rochas sedimentares
as principais características dos ambientes de deposição.
Os principais componentes das rochas detríticas são: clastos, matriz e
cimento.
Clastos: fragmentos de rochas e grãos minerais;
Matriz: de granulometria mais fina localizada entre os clastos;
Cimento: une os grãos e matriz, sendo determinante para uma maior
ou menor resistência mecânica da rocha.
Estas rochas se formam a partir dos processos que compõem o ciclo
sedimentar: o intemperismo, a erosão, o transporte, a deposição e a
litificação.
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CICLO SEDIMENTAR
ROCHA ÍGNEA OU
MAGMÁTICA
ROCHA SEDIMENTAR
ROCHA METAMÓRFICA
R EROSÃO
O Água
Vento
TRANSPORTE Gelo
C
E
SEDIMENTO
S
Aparecimento das
S estruturas
DEPOSIÇÃO sedimentares
(acamamento)
O
S Cimentação
LITIFICAÇÃO Compactação
Recristalização
ROCHA SEDIMENTAR
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QUÍMICAS E BIOQUÍMICAS
- Calcário (química e bioquímica);
- Dolomito (química inorgânica);
- Evaporitos (química inorgânica);
- Carvão (bioquímica)
Classificação Mineralógica e Granulométrica das Rochas Carbonáticas
Sedimentares
Processos:
- textura orientada
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Bibliografia
LEINZ, Viktor; AMARAL, S.E. do. Geologia Geral.13. Ed. Rev. São
Paulo, Nacional, 1998. 399 p.
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