Ópera
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Cada uma destas classificações tem subdivisões, como por exemplo: um barítono pode ser um
barítono lírico, um barítono de caráter ou um barítono bufo, os quais associam a voz do cantor ou
cantora
Enredo
Uma ópera segue, basicamente, um roteiro padrão. Primeira parte, a Abertura, onde é tocada uma
música pela orquestra. Seguida por, Recitativo, onde os atores ficam dialogando. Os personagens
secundários participam do coro, enquanto os principais interpretam as árias (composições para
voz solista).[1]
Origem
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O termo ópera provém do latim opera, plural de opus ("obra", na mesma língua), sugerindo que
esta combina as artes de canto coral e solo, recitativo e balé, em um espetáculo encenado.
A ópera surgiu no início do séc. XVII, na Itália para definir as peças de teatro musical, às quais se
referia, com formulações universais como dramma per música (drama musical) ou favola in
música (fábula musical), espécie de diálogo falado ou declamado acompanhado por uma
orquestra.[2]
Devido seu local de origem, a maior parte das óperas é encenada em latim ou italiano. Suas origens
remontam as tragédias gregas e cantos carnavalescos italianos do séc. XIV.[1]
A primeira obra considerada uma ópera, data aproximadamente do ano 1594 em Florença no final
do Renascimento. Chamada Dafne (está atualmente desaparecida) escrita por Jacopo Peri e
Ottavio Rinuccini, para um círculo elitista de humanistas florentinos, conhecido como a
Camerata.[3] Dafne foi uma tentativa de reviver uma tragédia grega clássica, como parte de uma
ampla reaparição da antiguidade que caracterizou o Renascimento. Um trabalho posterior de Peri
e Rinuccini, Eurídice - escrita para as bodas de Henrique IV de França e Maria de Médici, em 1600
- é a primeira ópera que sobreviveu até a atualidade.
Ópera Italiana
Na Itália, três cidades deram importantes contribuições para o
desenvolvimento da ópera.
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Os seguidores de Scarlatti foram: Nicola Porpora (1686-1768); Francesco Durante (1684-1755), que
teve ilustres pupilos, dentre eles: Nicola Logroscino (1698-1764), o inventor do concertante final, e
Niccolò Piccinni (1728-1800), que desenvolveu ainda mais esta forma, durante o período de Gluck
em Paris.
Em Nápoles surgiram: Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736), que escreveu uma obra notável, La
serva padrona; Niccolò Jommelli (1714-1774) e Tommaso Traetta (1727-1779), chamados os
"Gluck italianos"; Baldassare Galuppi (1706-1785), considerado o pai da ópera bufa; e o maior
expoente na ópera séria, Giovanni Bononcini (1670-1747); Giovanni Paisiello (1740-1816) e
Domenico Cimarosa (1749-1801), últimos grandes compositores de ópera bufa.
A ópera-séria, também conhecida como dramma per musica ou melodramma serio, refere-se a
um estilo nobre e sério de ópera italiana que predominou na década de 1710. A sua origem foi a
partir das convenções austeras do drama através da música, do chamado alto barroco. O
próprio termo era pouco usado na época, e só se tornou comum depois que a própria ópera séria
saiu de moda, pois se apresentava muito elaborada, com várias cenas diferentes, sem se importar
com a temática dramática, e com presença de grandes coros, sem nenhuma temática também
dramática. A orquestra era meramente um acompanhamento.
Ópera-buffa
A ópera-buffa, também conhecida como commedia per musica ou divertimento giocoso, refere-se
à versão italiana da opéra-comica. A sua origem estava ligada a desenvolvimentos musicais e
literários que ocorriam em Nápoles no início do séc. XVIII, de onde se espalhou para Roma e norte
da Itália.
Distingue-se da ópera-cômica (produzida mais tarde na França) onde o diálogo é falado. Na ópera
cômica a ação não é sempre cômica, como exemplos: "Médée" e "Carmen". "Il barbiere di Siviglia",
de Rossini, é um exemplo de ópera-bufa.
A ópera-bufa era de caráter ligeiro e burlesco, mantendo grande parte do efeito dramático, mas
freqüentemente se convertia em vulgar e meramente comum. O diálogo por meio de recitativos,
fora tarde modificado com a introdução de árias, duetos e corais. Este estilo de ópera tornou-se
popular em Nápoles, onde dava aos cantores oportunidades para exibir suas técnicas vocais.
Bel Canto
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O bel canto é um estilo do início do séc. XIX, presente na ópera italiana, que se caracterizava pelo
virtuosismo e os adornos vocais que demonstrava o solista em sua representação. Ademais,
baseava-se numa expressão vocal distinta, em que o drama deveria ser expresso através do canto,
valorizando-se sobretudo a melodia e mantendo-se sempre uma linha de legato firme e impecável.
O estilo bel canto contém alguns dos personagens mais complexos e dramáticos do repertório
operístico, como a Norma, de Bellini, e a Lucia di Lammermoor, de Donizetti. Era, contudo, uma
forma de expressão particular, alinhada aos ideais do Romantismo.
Na primeira metade do séc. XIX o bel canto alcançou seu nível mais alto, através das óperas de
Gioachino Rossini, Vincenzo Bellini e Gaetano Donizetti, dentre outros. Esta técnica continuou a
ser utilizada muito tempo depois, embora novas correntes musicais a tenham sobrepujado.
Muitas óperas desse estilo ficaram abandonadas durante décadas, ou até mais de um século, só
vindo a ser resgatadas entre os anos 1950 e 1980, período que ficou conhecido pelo resgaste de
diversas óperas capitaneados por cantoras famosas, como Maria Callas, Joan Sutherland, Leyla
Gencer e Montserrat Caballé.
Ópera francesa
Rivalizando com produções importadas da ópera italiana, uma tradição
francesa separada, cantada em francês, foi fundada pelo compositor
italiano Jean-Baptiste Lully, que monopolizou a ópera francesa desde
1672. As aberturas de Lully, seus recitativos disciplinados e fluidos e seus
intermezzi estabeleceram um padrão que Gluck lutou por reformar quase
um século depois. A ópera na França permaneceu, incluindo interlúdios
de balé e uma elaborada maquinaria cenográfica.
Ópera-comique
A ópera francesa com diálogos falados é conhecida como ópera-comique, independente de seu
conteúdo, mas, inicialmente, por volta do início do século XVIII, seu libreto estava atrelado ao
gênero buffo. Teve seu auge entre os anos de 1770 e 1880 e uma de suas representantes mais
reconhecidas foi Carmen de Bizet, de 1875. A ópera-comique serviu como modelo para o
desenvolvimento do singspiel alemão e pode assemelhar-se à operetta, conforme o peso de seu
conteúdo temático.
Grand Ópera
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Os elementos da Grand Ópera francesa apareceram pela primeira vez nas obras Guillaume Tell, de
Rossini, em 1829, e Robert le Diable, de Meyerbeer, em 1831. Caracteriza-se por ter decorações
luxuosas e elaboradas, um grande coro, uma grande orquestra, balés obrigatórios e um número
elevado de personagens. O ápice da Grand Ópera na Itália se dá com Verdi, com Les vêpres
siciliennes e Don Carlos, e na Alemanha, com o Rienzi, de Wagner.
Ópera alemã
Origem
Pouco depois da Guerra dos Trinta Anos, os teatros de ópera estabeleceram-se também nos
territórios de língua alemã como um ponto de encontro das classes sociais mais abastadas. Os
príncipes e as casas reais exerceram um papel de vital importância neste processo, financiando a
construção de teatros de corte e os seus artistas. Tais teatros eram em sua maioria também abertos
ao público (ao menos à burguesia). Assim, em 1657, Munique inaugurou seu primeiro teatro de
ópera; Dresden, em 1667.
Teatros de ópera públicos e populares – isto é, financiados pelo poder público ou pela burguesia -,
como o de Veneza, havia apenas em Hamburgo (a partir de 1678), Hannover (a partir de 1689) e
Leipzig (a partir de 1693). Em clara oposição aos teatros de ópera da corte, dominados por óperas
em língua italiana, tais teatros populares, em especial o de Hamburgo – o mais antigo teatro de
ópera burguês da Alemanha -, dedicavam sua programação a obras e autores de língua alemã,
como Händel, Keiser, Mattheson e Telemann. Estes estabeleceram a partir do início do século
XVIII, com o uso libretti em língua alemã, muitas vezes escritos por grandes poetas, como
Elmenhorst, Feind, Hunold e Postel, uma tradição operística propriamente germânica. Dois dos
mais importantes escritos sobre ópera da época, Dramatologia (1688), de Elmenhorst, e
Gedancken von der Opera (1708), sublinham o papel central exercido pelo teatro de ópera de
Hamburgo para o estabelecimento de uma tradição operística nacional alemã. O teatro foi, no
entanto, fechado em 1738, favorecendo o fortalecimento das óperas em língua italiana, que desde
sempre já dominavam o meio operístico nos territórios de língua alemã.
Com a obra de Wolfgang Amadeus Mozart iniciou-se, a partir de meados de 1780, um longo
desenvolvimento operístico alemão, que duraria até o fim do século XIX, e levaria a uma
suplantação das obras italianas em favor das germânicas – ou de obras estrangeiras integralmente
traduzidas em alemão - nos territórios de língua alemã.
Mozart alternou diversas óperas em língua italiana com óperas em língua alemã. A opera seria
Idomeneo (1781), sua primeira obra-prima, foi escrita em italiano para o teatro de ópera de
Munique. Após os Singspiele Bastien und Bastienne, Zaide e O Rapto do Serralho (Die
Entführung aus dem Serail), Mozart estabeleceu com As Bodas de Fígaro (1786) e, sobretudo,
com Don Giovanni (1787), seu estilo peculiar, que aproximava elementos da opera seria e da
opera buffa. As duas últimas obras-primas, assim como Così fan tutte (1790), foram escritas em
italiano por Lorenzo da Ponte. A Flauta Mágica (1791), escrita em alemão, reúne elementos da
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Romantismo
Richard Wagner
Uma das inovações para a ópera trazidas por Wagner foi a introdução do conceito do drama
musical, pelo que a ópera deixa de ser composta por "números" e a música passa a ter um fluxo
contínuo, sem divisões em árias, duetos, etc. Outros compositores alemães já apresentaram
anteriormente uma tendência para tal dissolução dos “números operísticos”, em especial Schubert,
com Fierrabras, Weber, com Der Freischütz, e Schumann, com Genoveva. Ela foi, no entanto,
levada a cabo de maneira integral pela primeira vez apenas na obra de Wagner. Outra inovação de
Wagner é a ideia de que orquestra e cantores devem ter o mesmo peso para a composição. A
orquestra, portanto, não mais acompanha os cantores; antes, serve de “abismo místico”, em uma
relação multifacetada com o que é cantado. Um tema recorrente nas óperas de Wagner (exceto Os
Mestres Cantores de Nurembergue), cujo libreto ele próprio redigia, é a salvação através do amor,
da renúncia ou da morte. Em Tristão e Isolda ele transfere o drama interno dos protagonistas para
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a música – a ação dramática externa é incrivelmente escassa. O início desta ópera retirou de todo a
força da regra harmónica até então dominante. Ele ficou tão conhecido que entrou para a história
da música com um nome próprio: Acorde de Tristão (Tristan-Akkord). As óperas de Wagner
sobressaem-se musicalmente tanto por seu genial tratamento da orquestração, que exerceu forte
influência na música sinfônica de seu tempo até Gustav Mahler, quanto pela introdução de motivos
musicais (os Leitmotive) que se associam a personagens, situações objetos ou ideias. Com O Anel
dos Nibelungos, o mais conhecido ciclo operístico de todos os tempos com quatro óperas e
aproximadamente 16 horas de duração, Wagner concretizou o mais ambicioso plano de sua vida.
Parsifal foi a última de suas óperas, que dividiram de maneira definitiva o meio musical entre
seguidores (por exemplo, Engelbert Humperdinck, Richard Strauss, Hans Pfitzner, etc.) e
opositores – principalmente na França.
De uma forma geral, a ópera alemã tem a característica de abordar temas mitológicos e fantásticos,
de intensa profundidade, mas que a rigor não poderiam ser classificadas como óperas cômicas ou
trágicas, por não terem a ação trágica ou cômica como núcleo principal do drama. É notável
também a característica peculiar das óperas alemãs que tratam de histórias de amor, que, em
grande parte dos casos, terminam em final feliz, sem serem necessariamente cômicas (ex.: Der
Freischütz, de Weber; A Flauta Mágica, de Mozart; Der Rosenkavalier, de Richard Strauss).
Ópera na Atualidade
Após as correntes minimalistas e atonais de vanguarda, a segunda metade do século XX presenciou
um momento misto na composição operística. Por um lado, compositores como Philip Glass
(Einstein on the Beach) seguiram um estilo minimalista, enquanto compositores como Samuel
Barber e Francis Poulenc compuseram escritas puramente tonais. No momento contemporâneo, os
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principais compositores de ópera são John Adams (Nixon in China), Tobias Picker, Jake Heggie,
André Previn, Mark Adamo e Kaija Saariaho, entre outros. A produção operística continua intensa,
embora poucas delas consigam se firmar no repertório das casas de ópera.
Ópera em Portugal
Desconhece-se exatamente quando se começou a cantar ópera em Portugal, mas já antes de 1755
havia um teatro onde se executava ópera em Lisboa e que foi destruído pelo terramoto. Foi já na
regência de Dom João, Príncipe do Brasil (futuro Dom João VI), que se inaugurou, em 1793, o
Teatro Nacional de São Carlos, com a ópera La ballerina amante, de Cimarosa.
Também o Teatro Nacional São João, no Porto, foi inaugurado durante a regência do Príncipe do
Brasil, e foi palco de inúmeras óperas desde então. Foi no Porto que a célebre cantora lírica Luísa
Todi viveu e trabalhou antes de seguir para Londres, onde alcançaria fama internacional. Luísa
Todi era natural de Setúbal, terra também estreitamente ligada a ópera.
O principal palco de ópera português continua a ser o Teatro Nacional de S. Carlos, embora outras
entidades e companhias apresentem, pontualmente, espectáculos nesta área (como sejam os casos
do Teatro Aberto e da ACTA, por exemplo).
Ópera no Brasil
A ópera era uma forma de lazer no século XIX, tocada muito nos Saraus (um evento cultural ou
musical realizado geralmente em casa particular, onde as pessoas se encontravam para se
expressarem ou se manifestarem artisticamente).
A primeira ópera composta e estreada em solo brasileiro foi I due gemelli, de José Maurício Nunes
Garcia, cujo texto se perdeu posteriormente. Porém, considera-se a primeira ópera genuinamente
brasileira, com texto em português, A Noite de São João, de Elias Álvares Lobo.
O compositor de óperas brasileiro mais famoso é, sem dúvida, Carlos Gomes. Embora tenha
estreado boa parte de suas óperas na Itália e muitas delas com texto em italiano, Carlos Gomes
frequentemente usava temáticas tipicamente brasileiras, como as óperas Il Guarany e Lo Schiavo,
sendo um nome bastante reconhecido em seu tempo, tanto no Brasil quanto na Itália. Também
estreou as suas primeiras óperas no Rio de Janeiro, em português.
Outros compositores de ópera brasileiros notáveis foram Heitor Villa-Lobos, autor de óperas como
Izaht e Aglaia, e Mozart Camargo Guarnieri, autor de Um Homem Só. Nos tempos atuais, a ópera
brasileira continua sendo composta e tende a seguir as tendências da música de vanguarda, tais
como Olga, de Jorge Antunes, A Tempestade, de Ronaldo Miranda, e O Cientista, de Silvio
Barbato.
De grande importância temos também Elomar Figueira Mello, que compôs em 1983 Auto da
Catingueira, uma ópera em cinco movimentos, e ainda as Árias Sertânicas, já em 1992, além de
vários outros trabalhos, sempre com a temática, cenas e momentos envolvendo histórias de vida
vividas ou passadas. O compositor brasiliense João MacDowell tem obtido grande sucesso com
encenações de sua ópera bilíngue Tamanduá, encenada em Nova York e New Jersey. A história
conta a jornada de uma jornalista norte-americana no Brasil, envolvida em um triângulo amoroso,
e contém elementos da religiosidade, como candomblé e pajelança. A música mistura elementos
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Ver também
Classificação vocal
Cantores e Cantoras
Teatro de ópera
Referências
1. «Ópera O que é, programação, história, óperas famosas» (http://www.suapesquisa.com/music
acultura/opera.htm). Sua Pesquisaa. Consultado em 10 de janeiro de 2012
2. [Gonçalves, R. Uma Breve Viagem pela História da Ópera Barroca, cap. 1 e 2. SP: Clube de
Autores, 2011 - Disponível em https://clubedeautores.com.br/book/87392--
Uma_Breve_Viagem_pela_Historia_da_Opera_Barroca (https://clubedeautores.com.br/book/8
7392--Uma_Breve_Viagem_pela_Historia_da_Opera_Barroca)]
3. «Breve História da Ópera» (http://www.oocities.org/vienna/7271/operhist.htm). GeoCities.
Consultado em 10 de janeiro de 2012
4. Melo, Caroline (19 de Junho de 2013). «Ópera de Samuel Quinto será encenada no Teatro
Dix-huit Rosado» (https://web.archive.org/web/20150504203337/http://defato.com/blog/comida-
diversao-arte/2013/06/19/opera-de-samuel-quinto-sera-encenada-no-teatro-dix-huit-rosado/).
"Ópera Pascha Aeternam". "Jornal de Fato". Arquivado do original (http://defato.com/blog/comi
da-diversao-arte/2013/06/19/opera-de-samuel-quinto-sera-encenada-no-teatro-dix-huit-rosad
o/) em 4 de maio de 2015
5. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20150504203337/http://defato.com/blog/comid
a-diversao-arte/2013/06/19/opera-de-samuel-quinto-sera-encenada-no-teatro-dix-huit-rosado/).
Consultado em 7 de maio de 2016. Arquivado do original (http://defato.com/blog/comida-divers
ao-arte/2013/06/19/opera-de-samuel-quinto-sera-encenada-no-teatro-dix-huit-rosado/) em 4 de
maio de 2015
6. «Festival Ópera do Paraná» (http://festivaldeopera.org/). festivaldeopera.org. Consultado em
12 de novembro de 2019
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