Estudo de Caso 2 - E.C.III

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1ºCiclo de Estudos do 21ºCurso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa

A PESSOA COM TROMBOSE VENOSA CEREBRAL, ANEMIA E MENINGITE

ESTUDO DE CASO

Fig. 1 Sistema Nervoso

Autor:

Inês Correia Tavares, nº 4247

Oliveira de Azeméis
maio, 2023
A PESSOA COM TROMBOSE VENOSA CEREBRAL, ANEMIA E MENINGITE

ESTUDO DE CASO

Trabalho apresentado no âmbito do Curso de Licenciatura em Enfermagem, 4ºsemestre, para


obtenção da classificação na Unidade Curricular Ensino Clínico III - Enfermagem Médica e
Cirúrgica

Orientador do Trabalho:

Mário Branco

Oliveira de Azeméis
maio, 2023
"A transferência é inevitável. Todo ser humano causa impacto nos outros”.
Patch Adams
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 8
2. REVISÃO DE LITERATURA 10
2.1 TROMBOSE VENOSA CEREBRAL 10
2.2 ANEMIA FERROPÉNICA 11
2.3 MENINGITE 14
3. AVALIAÇÃO 23
4. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 25
5. PROCESSO DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO 30
6. PENSAMENTO REFLEXIVO/CRÍTICO 38
7. CONCLUSÃO 40
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 41
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Sistema Nervoso ……………………………………………………………….….1


Figura 2 - Fatores que influenciam na absorção do ferro ………………………………..… 12
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de “ Ensino Clínico III -
Enfermagem Médica e Cirúrgica”, prevista no plano de estudos do 4º semestre, 2º ano do 1º
Ciclo de Estudos do 21º Curso de Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de Saúde
Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, sob a orientação do Prof. Mário Branco .
Segundo Dias (2014, p.03) a natureza do estudo de caso:
(...)É um dos mais antigos métodos utilizados no ensino de enfermagem e pode ser utilizado
em educação continuada. Florence Nightingale já utilizava com seus estudantes uma variação
deste método de ensino, com a exigência de que os estudantes levassem um caderno para
registar os casos excecionalmente interessantes, sobre os quais seriam interrogados mais tarde
para avaliar o que tinham aprendido.
O presente estudo de caso foi desenvolvido segundo o caso da MV, mulher de 38 anos,
previamente autónoma. Deu entrada no dia 03/04/2023, no serviço UCIM (Unidade de
cuidados intermédios). Desde há 3 dias (31/03/2023), com queixas de cefaléias e vómitos
recorrentes. No dia 03/04 ao acordar, os familiares notaram-na mais confusa e com défice
motor direito. Na chegada à UCIM (Unidade de cuidados intermédios), veio acompanhada
por uma amiga, encontrava-se vigil, colaborante e minimamente orientada, embora
lentificada, confusa e fala desarticulada.
A cliente apresenta como antecedentes clínicos Anemia crónica e excesso ponderal. E
antecedentes familiares, diagnóstico recente de doença oncológica na filha de 11 anos e mãe
entre a membrana

com história de HSA (hemorragia subaracnóidea),


aracnoide e pia mater
TVP (Tromboses venosas profundas) e
TEP (Tromboembolismo Pulmonar). MV neste internamento foi diagnosticada com
Trombose Venosa cerebral, Anemia ferropénica e Meningite.
A fim de poder realizar a tomada de decisão foi imprescindível a colheita de dados, e essa foi
possível após a realização da entrevista, exame físico e a utilização de algumas escalas como
a de Glasgow, NIHSS, Morse, Barthel, Mini Mental State e Hernâni Duque.
O presente estudo de caso irá abordar as seguintes patologias: Trombose Venosa cerebral,
Anemia ferropénica e Meningite.
Escolhi este caso clínico por ser muito completo e perceber como as três patologias se podem
relacionar.
O principal objetivo da minha atenção com base neste caso clínico é a capacitação, a
manutenção e promoção do bem-estar, a recuperação da funcionalidade, tanto quanto possível

8
através da promoção do autocuidado, da prevenção de complicações e da maximização das
capacidades. Esta intervenção visa reduzir o risco de complicações, desenvolver todo o
potencial da pessoa, a reaprendizagem das novas capacidades e consequentemente uma maior
autonomia nas atividades de vida diária, preservando a sua autoestima.
Este documento tem por finalidade estudar profundamente o plano de cuidados da D. M,
assim levando a uma tomada de decisão. Analisando a patologia, focos, diagnósticos,
intervenções, medicação e cuidados necessários para o regresso a casa alcancei um plano de
cuidados ajustado ao cliente D. M posteriormente apresentado.
O estudo de caso está estruturalmente dividido em partes distintas. A primeira parte
constituída pela componente científica, na qual consta a pesquisa das patologias presente na
D. M, esta parte do trabalho permite o desenvolvimento do meu conhecimento. Assim sendo,
com a informação colhida, conseguirei identificar e alcançar melhores resultados para a
segunda parte do trabalho que corresponde à implementação do plano de cuidados do caso
clínico com os seguintes tópicos: a descrição, análise, reflexão do caso clínico, processos
corporais, processo psicologico, ação do cliente, transição de cuidados que o cliente
necessita, desenvolvimento de diagnósticos de enfermagem e por fim processos de
diagnóstico e terapêutica. Conclui-se com uma reflexão e conclusão, onde é realizado um
balanço do percurso efetuado.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

Neste capítulo apresenta-se as patologias presentes no caso clínico, Trombose Venosa


cerebral, Anemia ferropénica e Meningite. Irei abordar fisiopatologia, manifestações clínicas,
opções de tratamento e o impacto da condição de saúde para a pessoa de cada patologia. Tudo
isto foi possível desenvolver tendo por base a leitura e análise de documentos que
constituíram como fundamentais para a compreensão e justificação do tema mobilizando não
só livros disponíveis na biblioteca da escola mas também artigos científicos pesquisados
através de plataformas: EBSCO host, Pubmed e Google Acadêmico.

2.1 TROMBOSE VENOSA CEREBRAL

Trombose venosa cerebral é uma doença cerebrovascular, causada pela obstrução dos seios
venosos e/ou das veias cerebrais por trombos. Mesmo apresentando diagnóstico e tratamento
difíceis, é caracterizada por seu alto potencial de recuperação, principalmente se o tratamento
for realizado precocemente. Se comparada a outros tipos de acidentes cerebrais, é
considerada rara, sendo comum em indivíduos jovens com idade média entre 25 a 40 anos,
com predomínio no sexo Feminino, provavelmente associado aos fatores característicos deste
grupo (Araujo et al., 2020).
Trombose venosa cerebral possui cura, especialmente quando o tratamento é iniciado a partir
dos primeiros sintomas. O tratamento é resumido em controlar crises epilépticas, a
hipertensão intracraniana e aplicar terapia antitrombótica. Para controle da trombose venosa
cerebral aguda (entre 0 e 1 mês após o primeiro episódio) e sub aguda (entre 2 e 3 meses após
o início do episódio da dor), é aplicado o tratamento de anticoagulação. No tratamento
antitrombótico é utilizado medicamentos destinados a evitar que coágulos sanguíneos se
formem, com o objetivo de fornecer melhoria ao paciente. São utilizados procedimentos de
anticoagulação para prevenir coágulos no vaso sanguíneo e tratar o estado pró-fibrinolítico,
evitando que sintomas características da doença voltem a manifestar-se após sua completa
remoção (Araujo et al., 2020).
As manifestações clínicas estão diretamente relacionadas com a localização do trombo, da
duração da doença e das alterações do parênquima cerebral associadas à Trombose
venosa cerebral. De maneira geral, podem ser categorizadas em: hipertensão
intracraniana, disfunção cerebral focal, encefalopatia e convulsões com ou sem déficits

10
neurológicos focais. Diante de um quadro de Trombose venosa cerebral, os sintomas podem
variar de acordo com a extensão e local da doença, estes podem ser evidenciados na forma de
síndromes, sendo as mais frequentes a síndrome de hipertensão intracraniana isolada,
síndrome focal e encefalopatia. Pacientes que desenvolvem a síndrome de hipertensão
intracraniana isolada apresentam cefaléia, diminuição da acuidade visual e papiledema, para
os que desenvolvem a síndrome focal, convulsões e déficits neurológicos podem estar
presentes (Ferro et al. 2015).
Dentre os sinais e sintomas descritos, a cefaleia é o sintoma mais comum, afetando cerca de
70% a 90% dos pacientes que pode ser fisiopatologicamente esclarecida pelo alongamento
das fibras nervosas na parede do vaso, sucedido pela dilatação das veias do seio nasal e
cortical espinhal, levando ao aumento da pressão intracraniana seguido de liberação de
mediadores pró-inflamatórios podendo desencadear, por fim, uma hemorragia
subaracnóidea (Mehta A., et al., 2019).
O prognóstico da Trombose venosa cerebral é bastante variável e difícil de prever caso a
caso. Antes de 1960, devido à dificuldade em identificar a Trombose venosa cerebral pela
clínica e pela falta de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, esta patologia era
praticamente considerada uma doença mortal. Hoje em dia, sendo diagnosticada e tratada
atempada e adequadamente, o prognóstico é geralmente muito bom.
A maioria dos doentes tem uma recuperação completa, sendo descritas taxas desde cerca de
60% até 88%. A recuperação total ocorre mais frequentemente nos doentes que, à
apresentação, tinham apenas sintomas de hipertensão intracraniana, enquanto os doentes que
ficam com défices permanentes são maioritariamente aqueles que à apresentação
apresentavam défices neurológicos focais ou encefalopatia difusa (Fernandes, 2019).

2.2 ANEMIA FERROPÉNICA

A anemia ferropénica é a causa mais frequente de anemia no mundo, é uma anemia


microcítica e hipocrômica que deve ser diferenciada de outras causas de microcitose, como a
talassemia ou anemia de distúrbios crônicos. Pode ter consequências no desempenho
intelectual. O ferro é um nutriente fundamental para todos os organismos vivos, constitui
0,005% do peso corporal em humanos, o que corresponde a 3 e 4 g em mulheres, e apenas
300 mg em lactentes a termo. O metabolismo do ferro é mantido em um equilíbrio dinâmico
no qual a maior parte do ferro é reutilizada, e apenas 1 a 2 mg da necessidade diária de ferro

11
do adulto vem da dieta. É um nutriente de difícil absorção e as quantidades que são repostas
diariamente o fazem exclusivamente à custa da absorção do ferro da dieta no duodeno
proximal, por mecanismo regulado pela hepcidina. A expressão da hepcidina depende das
reservas de ferro, da biodisponibilidade do ferro contido na dieta, da presença de processos
inflamatórios ou do índice de eritropoiese. Em uma situação de estoques esgotados, anemia
ou hipoxemia, a hepcidina é diminuída para permitir o transporte pela ferroportina e, assim,
aumentar a captação de ferro. Ao contrário, em situações normais, a hepcidina aumenta e,
portanto, há menor absorção de ferro. Em processos inflamatórios e infecciosos também tem
sido verificado aumento da produção de hepcidina, diminuindo assim a disponibilidade de
ferro para patógenos (Fernández-Plaza & Viver, 2021).

Figura 2 Fatores que influenciam na absorção do ferro.

A deficiência de ferro com ou sem anemia geralmente é uma condição clinicamente


silenciosa. O quadro clínico da anemia é menos frequente e inclui manifestações
mucocutâneas como a palidez, devido à diminuição da hemoglobina, e a vasoconstrição que a
acompanha. Diferentes estudos observacionais têm descrito a possível associação entre a
deficiência de ferro e a presença de alterações no desenvolvimento cognitivo. Estima-se que
uma queda de 10 g/L na hemoglobina reduz o quociente de inteligência (QI) em 1,73 pontos
(Silva, 2018).
Apesar das poucas pesquisas existentes sobre a relação da anemia ferropénica e o
comportamento das plaquetas, muitos autores afirmam que perante um estado de anemia

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ferropénica (anemia por deficiência de ferro) existe uma plaquetose ou trombocitose, porém,
na prática existem poucos trabalhos sobre o assunto, bem como estudos mais aprofundados.
Devido à escassez de pesquisas sobre a plaquetometria relacionada a anemia ferropénica, e as
poucas existentes utilizarem diferentes metodologias, fica difícil fazer uma correlação com
outros estudos. Porém, pode-se observar que, em um estado de deficiência de ferro, as
plaquetas se comportam de forma instável, tendo uma grande variação com tendência tanto
para elevação como diminuição na contagem, ou seja, ela pode se apresentar tanto para
plaquetose/trombocitose quanto para uma plaquetopenia (Silva, 2018).
O tratamento pode ser farmacológico ou não farmacológico, de acordo com o quadro
clínico do paciente. Os alimentos fontes de ferro devem ser recomendados,
principalmente as carnes vermelhas, vísceras (fígado e miúdos), carnes de aves, peixes e
hortaliças verde-escuras, entre outros. Para melhorar a absorção do ferro, recomenda-se
a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, encontrado em abundância em frutas
cítricas, como laranja, acerola e limão, evitando-se excessos de chá ou café, que
dificultam esta absorção. O tratamento farmacológico pode ser oral, parentérica e em
casos graves por transfusão de hemácias. A escolha da preparação de ferro vai depender da
gravidade da doença e da tolerância do paciente ao ferro oral que, por ser eficaz e
barato, é considerado a primeira linha de tratamento. No entanto, existem indicações
para o uso parentérico de ferro atualmente, cujas preparações se tornaram mais
eficazes e seguras. O ferro é mais bem absorvido no duodeno e no jejuno proximal,
onde as proteínas carreadoras do ferro expressam-se mais fortemente. As preparações
que liberam ferro adiante destas porções intestinais são, pois, ineficazes. Os sais de ferro não
devem ser administrados com as refeições, porque os fosfatos da dieta se ligam ao ferro e
dificultam a sua absorção. Assim como não devem ser ingeridos com antiácidos,
bloqueadores da bomba de protões, bebidas e suplementos com cálcio, antibióticos,
café, chá, leite ou ovos. Deve ser administrado 2 horas antes dos antiácidos ou 4 horas após
(Brito et al., 2021).
Acerca do impacte de condição de saúde para a pessoa os principais sinais e sintomas da
anemia ferropriva mais constantemente observados são cansaço, fadiga, fraqueza
generalizada, anorexia, apatia, dispneia no exercício, palpitações, vertigem, cefaleia,
perversão do apetite, palidez cutânea e das mucosas dos olhos, unhas fracas e quebradiças,
síndrome das pernas inquietas, atrofia das papilas da língua, fissuras no canto da boca, queda
de cabelo e pele seca. Nos adultos está associada principalmente à falta de produtividade no

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trabalho, como resultado do transporte reduzido de oxigênio. O ferro desempenha um papel
importante na estrutura e funcionamento do sistema nervoso central, sendo essencial para a
neurotransmissão. Evidências sugerem que o metabolismo do ferro pode ter um papel
importante na fisiopatologia do transtorno do défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH),
pois as reservas de ferro no cérebro podem influenciar a função dependente da dopamina.
Considerando o grande problema nutricional e os prejuízos causados pela anemia ferropriva,
torna-se importante implementar medidas preventivas visando a orientação da população e de
profissionais da área de saúde, e buscando o consumo adequado dos alimentos fontes de
nutrientes que minimizem a deficiência de ferro. A anemia ferropénica ainda apresenta
elevada prevalência. Para mudar esse cenário os países devem aumentar as informações e
conscientizar a sociedade que a anemia por deficiência de ferro é um problema grave e está
presente em boa parte da população. Os profissionais de saúde também têm um grande papel
na divulgação da informação e nesse papel cooperador podem promover uma maior
qualidade de vida para as pessoas (Nunes, 2018).

2.3 MENINGITE

Meningite é uma inflamação das meninges causada por infeção viral ou bacteriana. Os
sintomas incluem rigidez na nuca, dores de cabeça e febre, em casos graves, pode causar
paralisia, coma ou morte (VanPutte et al., 2016).
A meningite envolve as duas membranas cerebrais (pia-máter e aracnoide) e o líquido
cefalorraquidiano (LCR), podendo ser causado por diversos fatores, infecciosos ou não. O
processo inflamatório não infeccioso pode ser desencadeado por substâncias químicas ou
tumores. As de origem infeciosa, causada por bactérias e vírus, são as mais importantes do
ponto de vista da saúde pública, devido à sua maior ocorrência. Existem três principais
agentes etiológicos causadores da meningite bacteriana: Neisseria meningitidis,
Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae.
A fisiopatologia da meningite bacteriana aguda inicia-se na nasofaringe após a colonização.
Ocorre a replicação bacteriana no espaço subaracnoideo e a uma libertação de componentes
bacterianos que atingem o endotélio cerebral, que vão desencadear um processo inflamatório
com liberação de citocinas. Com o aumento da permeabilidade vascular há um edema
vasogênico, inflamação do espaço subaracnoideo e um aumento da resistência ao fluxo
liquórico. Esses eventos causam aumento da pressão intracraniana, redução do fluxo cerebral

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e perda da autorregulação cerebrovascular. Há conhecimento de três formas de se adquirir
meningite: fúngica, viral e bacteriana. Mesmo sendo desconhecida a real causa, deve-se
iniciar o tratamento com antibioticoterapia. Nos adultos é utilizado ceftriaxona, vancomicina
e ampicilina (Teixeira et al., 2018).

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3. AVALIAÇÃO

Nome: MLBV Nome preferido: M Idade: 38 Género: Feminino


Data de Admissão: 05/04/2023 Serviço: Neurologia Motivo de Internamento: Trombose
venosa cerebral; Anemia; Meningite Cama: 690 Pessoa de contacto:Amiga R.
Data: AVALIAÇÃO Fonte dados:
Dados relevantes para o processo de tomada de decisão que
decorrem da avaliação inicial e contínua
(Processo Corporal, Processo Psicológico, Ação, Transição, Processos
de diagnóstico e terapêutica)
Cliente do sexo feminino, 38 anos de idade, de raça caucasiana,
nacionalidade portuguesa. Data de nascimento a 08-03-1985.
03/04/2023
Previamente autónoma.
A MV deu entrada no dia 03/04/2023, pelas 11h no serviço UCIM
(Unidade de cuidados intermédios). Desde há 3 dias (31/03/2023), com
queixas de cefaléias hemicraniana esquerda e vómitos recorrentes. No
dia 03/04 ao acordar, os familiares notaram-na mais confusa e com
défice motor direito. Na chegada à UCIM (Unidade de cuidados
intermédios), veio acompanhada por uma amiga, encontrava-se vigil,
colaborante e minimamente orientada - embora lentificada, confusa e
fala desarticulada (Slurred speech).

Antecedentes clínicos:
- Anemia Crónica;
- Excesso ponderal;

História familiar:
- Diagnóstico recente de doença oncológica na filha de 11 anos;
- Mãe com história de HSA (hemorragia subaracnóidea), TVP
(Tromboses venosas profundas) e TEP (Tromboembolismo
Pulmonar), estudada no CHUP (Centro Hospitalar Universitário
de Santo António), mas não sabe especificar diagnóstico.

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Medicação Habitual:
- Desconhecida

Meios complementares de diagnóstico e tratamento realizados:


- Tomografia Computadorizada:
Documenta edema centrado ao tálamo esquerdo + transformação
hemorrágica petequial + hiperdensidade espontânea do seio recto e veia
Galeno.

MV foi diagnosticada com Trombose Venosa cerebral, com enfarte


venoso nucleo-capsular esquerdo, Anemia ferropénica e meningite.

Processos Corporais

Processo do Sistema Nervoso:

● Audição: Não comprometida


● Visão: Comprometida
○ Obs:. uso de óculos
● Linguagem: Sem alterações
● Exame pupilar: Isocóricas
○ Tamanho: normal
○ Simetria: simétricas
○ Fotorreatividade: são reativas à luz
● Sono: Regular
● Padrão do sono: 8/9 horas
● Dor (escala analógica): 8
○ Localização: Fronto-parietal
○ Intensidade: 8 (escala numérica de dor)
○ Tipo de Dor: Cefaleia
● Memória: Memória Remota
● Estado de consciência (Escala de glasgow):

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Abertura dos olhos: Espontaneamente (4)
Resposta Verbal: Confusa (4)
Resposta Motora: Obedece às ordens (6)
SCORE: 14

Avaliação breve dos défices neurológicos: NIHSS (National


Institutes oh Health Stroke Scale):

1. Nível de consciência: Vigil, responde bem (0)


2. Perguntar mês e idade: Responde corretamente a uma (1)
3. Pedir para abrir/fechar os olhos e abrir/fechar as mãos:
Obedece corretamente às duas (0)
4. Parésia Facial: Paresia ligeira assimetria ao rir e apagamento do
sulco nasolabial (1)
5. Força no membro superior:
a. MSD: Algum esforço contra a gravidade (2)
b. MSE: Normal, sem queda (0)
6. Força no membro inferior:
a. MID:Normal, sem queda (0)
b. MIE: Queda < 5s sem tocar a cama (1)
7. Disartria: Arrastar ligeiro (1)

SCORE: Lentificada e ligeiramente confusa; Paresia facial à direita;


Hemiparesia à direita de predomínio braquial Grau 2; Hemiparesia à
esquerda de Grau 1; Disartria ligeira;

Processo do Sistema Cardiovascular:

• Frequência cardíaca: 64 bpm

• Pressão Sanguínea Sistólica / Diastólica: 126/76 mmHg

• Características:

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● Amplitude do pulso: Forte
● Ritmo do Pulso: Rítmico

Processo do Sistema Respiratório:

● Frequência respiratória: 16 rpm


● Saturação de oxigénio no sangue (Sp02): 98 %

• Características:

● Ritmo Respiratório: Rítmico


● Amplitude Respiratória: Profundo
● Simetria do movimento respiratório: simétrico

• Tosse: ( )Sim (x)Não

• Expetoração: ( ) Sim (x) Não

Processo do Sistema Gastrointestinal:

● Peso: 92,5kg
● Altura: 1,69cm
● Sonda Nasogástrica: NA
● Dentição Completa: Incompleta
● Prótese superior: NA
● Prótese Inferior: NA
● Tipo de dieta hospitalar: Dieta Hipocalórica
● Tipo de dieta domiciliar: Dieta Hipocalórica
● Padrão alimentar: 5 refeições
● Consumo de álcool: NA
● Deglutição: Não comprometida
● Padrão de eliminação intestinal:
● Continência Intestinal: NA
● Obs: Data de última dejeção 21/04

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● Vómito: ( )Sim (x)Não

Processo de sistema urinário:

● Presença de cateter urinário: Sim


● Eliminação vesical: (x)Sim ( )Não
● Características da urina: Concentrada
● Cor: Amarelo turvo
● Aspeto: Concentrada
● Cheiro: Cheiro Característico

A MV esteve algaliada por retenção urinária desde 03/04/2023 até


13/04/2023.

Processo do sistema musculoesquelético:

● Força muscular:
○ MSD: Comprometida
○ MSE: Não comprometida
○ MID: Não comprometida
○ MIE: Comprometida

Obs: MV apresenta hemiparesia direita de predomínio braquial, sendo


grau 2 no MSD e grau 1 no MID.

Risco de Queda (Escala de Morse):

● Historial de quedas; neste internamento Urg./ou nos últimos


três meses: Não (0)
● Diagnóstico secundário: Sim (15)
● Ajuda para andar: Sem apoio / Com apoio unilateral (0)
● Terapia endovenosa em perfusão: Sim (20)
● Postura no andar e na transferência: Défice de marcha (20)
● Estado mental: não consciente das suas limitações (15)

SCORE: 70 (Alto risco (≥ 51 pontos))

20
Processo do Sistema Regulador:

● Sede: ( )Sim (x)Não


● Temperatura das extremidades: 35,9 ºC
● Local: Timpânica
● Sinal de Godet: NA

Processo do Sistema Tegumentar:

Estado de hidratação da pele: Hidratada

Lesão Tegumentar: ( )Sim (x)Não

• Avaliação do risco de úlcera por pressão (Escala de Braden): -

● Perceção sensorial: levemente limitado (3)


● Humidade: ocasionalmente molhado (3)
● Atividade: sentado (2)
● Mobilidade: levemente limitado (3)
● Nutrição: adequada (3)
● Fricção e forças de deslizamento: Problema potencial (17)

SCORE: 16 (iguais ou inferiores a 16 alto risco de desenvolvimento de


úlceras)

Processo do Sistema Imunitário:

● Alergias: Sem alergias identificadas


● Vacinação: Cliente possui todas as vacinas do plano nacional de
vacinação

Processo Psicológico:

Cliente consciente, cumpre ordens simples, orientada na pessoa,


desorientada no espaço e no tempo, comunicativa quando solicitada,

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expressão motora lentificada e baixa autoestima. Apresenta discurso
repetitivo. Humor deprimido.

Avaliação cognitiva (Mini Mental State):


● Orientação: orientada na pessoa; Desorientada no tempo e lugar
● Memória: memória remota
● Linguagem: desarticulada e repetitiva
● Capacidade de cumprir ordens: apresenta
● Capacidade para executar uma ação: apresenta

Ação:

Autocuidado:
Avaliação de dependência nos diferentes autocuidados (Escala de
Hernâni Duque):
Tomar Banho:
- Auxiliada nos cuidados de higiene no WC, pouco colaborante.
Vestir-se e despir-se:
- A cliente é cognitivamente capaz de escolher as suas roupas,
ajuda parcial de pessoas para vestir-se e despir-se.
Alimentar-se:
- Cliente é capaz de utilizar os utensílios, pegar no copo e levar à
boca, capacitado a colocar alimentos à boca. MV necessita de
algum incentivo para alimentar-se por mão própria.
Usos do sanitário:
- Micções no WC. Dejeções no WC, é capaz de posicionar-se na
cadeira e ajustar as roupas após higiene íntima com ajuda
parcial.
Elevar-se:
- É capaz de se elevar, autonomamente.
Virar-se:
- Autoposiciona-se sozinha, com incentivo.

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Transferir-se:
- Alterna do cadeirão para a cama e vice-versa sozinha.
Andar:
- Deambula com apoio unilateral.
Tomar medicação:
- A D. M necessita de ajuda de pessoas para providenciar, preparar
e tomar medicação.

Transição saúde/doença:

Natureza da transição:
MV encontra-se numa transição do tipo saúde/doença (Diagnóstico de
Trombose Venosa cerebral, Anemia ferropénica e meningite), encarada
como uma transição simples.

Propriedades:
A D. M ao longo do internamento teve uma grande evolução sendo
classificada nos primeiros dias de internamentos como cliente
lentificada, ligeiramente confusa, com humor deprimido e pouco
colaborante. Ao longo do internamento a cliente ganhou consciência da
sua situação clínica, mostrando-se envolvida no processo de transição
que está a passar. A recuperação pode durar semanas/meses.
Para MV o evento crítico foi o seu diagnóstico e os défices neurológicos
que apresentou: ligeiramente confusa, humor depressivo, Paresia facial à
direita, Hemiparesia à direita de Grau 2, Hemiparesia à esquerda de
Grau 1 e Disartria ligeira.

Fatores Facilitadores:
A Cliente terá o apoio da mãe e de uma amiga, viverá com a mãe. Está
social/economicamente estável. A preparação e conhecimento são
facilitadores da transição, estes que MV foi adquirindo.

Fatores Inibidores:

23
A filha de 11 anos está diagnosticada com uma doença oncológica.

Terapêuticas de enfermagem:
Planeamento individualizado de educação para o autocuidado

Padrões de resposta:
Identifiquei como indicadores de processo do meu doente: a grande
evolução e coragem da cliente, nos últimos dias de internamento
sentia-se ligada, interagia, estava situada e apresentava confiança e
coping. MV está envolvida activamente no plano de ensino para a
marcha, como no uso da pedaleira.
Em relação aos indicadores de resultado consegue marcha de longas
distâncias com apoio unilateral.

24
4. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

Neste capítulo apresento os diagnósticos que identifiquei na D. M, os objetivos, as


intervenções e dados de evolução tudo com base no browser da CIPE (Classificação
Internacional para a Prática de Enfermagem).

Dados iniciais: Cliente comunicativa apenas quando solicitada, expressão motora lentificada e baixa
autoestima. Humor depressivo.

Data início: Data termo:


Diagnóstico de enfermagem: Humor depressivo
05/04/2023

Data início: Objetivos: Promover autocuidado; Promover autoestima; Promover Data termo:
05/04/2023 capacidade para socializar; Promover coping efetivo;

Intervenções de Enfermagem:
- Avaliar humor depressivo
- Encorajar a expressão de sentimentos sobre as limitações.
Data início: Data termo:
- Auxiliar o paciente a assumir cada vez mais responsabilidades
05/04/2023
pelo autocuidado, na medida de suas possibilidades.
- Usar linguagem simples, concreta e adequada durante as
interações com o paciente com comprometimento cognitivo.
Dados de evolução: Ao longo do internamento a cliente demonstrou
Data início: uma grande evolução no seu humor, mostrando-se envolvida no Data termo:
05/04/2023 processo de transição que está a passar, revelando-se mais comunicativa
e colaborante.

Dados iniciais: MV refere queixas de cefaleias.

Data início: Data termo:


Diagnóstico de enfermagem: Dor
05/04/2023 19/04/2023

Data início: Data termo:


Objetivos: Controlo da dor, Alívio da dor
05/04/2023 19/04/2023

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Intervenções de Enfermagem:
Data início: - Monitorizar dor; Data termo:
05/04/2023 - Avaliar evolução da resposta à gestão da dor; 19/04/2023
- Gerir analgesia;

Dados de evolução: A cliente apresentou três episódios de cefaleias


Data início: Data termo:
durante o internamento: 05/04, 07/05, 19/04. Foi administrado
05/04/2023 19/04/2023
analgesia..

Dados iniciais: A cliente, de acordo com o protocolo do hospital, teve que ficar em repouso no leito,
influenciando nos cuidados de higiene. Dessa forma é necessário executar o banho na cama com ajuda
parcial.

Data início: Diagnóstico de enfermagem: Capacidade para executar higiene Data termo:
05/04/2023 comprometida . 12/05/2023

Data início: Objetivos: Cuidar da Higiene individual; Vigiar alterações da pele/sinais Data termo:
05/04/2023 inflamátorios; Providenciar conforto e bem-estar; Promover o autocuidado; 12/05/2023

Intervenções de Enfermagem:
​ - Preparar material;
​ - Assistir o banho na cama;
​ - Assistir doente a posicionar-se;
​ - Vigiar pele;
Data início: ​ - Vigiar unhas; Data termo:
05/04/2023 ​ - Otimizar ambiente físico; 12/05/2023
​ - Promover privacidade à utente;
​ - Mudar de roupa da cama;
​ - Assistir doente a vestir-se;
​ - Encorajar a cliente a ser independente;
​ - Instruir para o autocuidado de higiene pessoal;

Dados de evolução: Ao fim de 7 dias de internamento a cliente tomou banho


Data início: Data termo:
no chuveiro com ajuda parcial na cadeira de banho. Teve a supervisão do
05/04/2023 12/05/2023
enfermeiro que assistia no que era necessário.

26
Dados iniciais: Perceção sensorial muito limitada. Apresenta Score 16, através da escala de Braden, que
equivale a um alto risco de desenvolvimento de úlcera de pressão

Data início:
Diagnóstico de enfermagem: Alto risco de Úlcera de pressão. Data termo:
05/04/2023

Data início:
Objetivos: Prevenir Úlcera de pressão. Data termo:
05/04/2023

Intervenções de Enfermagem:
- Avaliar risco de úlcera de pressão através da escala de Braden;
Data início: - Avaliar zona de pressão;
Data termo:
05/04/2023 - Aplicar creme;
- Vigiar utente a posicionar-se;
- Vigiar sinais de úlcera de pressão;

Dados de evolução: A utente continua com um score 16 na escala de


Data início:
Braden. Sendo assim deve continuar com a vigilância de risco de Úlcera Data termo:
05/04/2023
de pressão. De momento sem alterações da integridade da pele.

Dados iniciais: A utente apresenta alto risco de queda, de acordo com a escala de Morse.
SCORE: 70 (Alto risco (≥ 51 pontos)).
Data início:
Diagnóstico de enfermagem: Alto risco de queda. Data termo:
05/04/2023

Data início:
Objetivos: Prevenir queda. Data termo:
05/04/2023

Intervenções de Enfermagem:
- Vigiar ação do utente;
Data início:
- Altura da cama adequada; Data termo:
05/04/2023
- Monitorizar risco de queda;
- Vigiar medidas de segurança.

Dados de evolução:
Data início: Realizado o primeiro levante sem intercorrências. Capaz de marcha com apoio
Data termo:
05/04/2023 unilateral devido Hemiparesia à direita de Grau 2, Hemiparesia à esquerda de
Grau 1. Utilizadas as medidas de segurança.

27
Dados iniciais: Encaminhamento para o plano da alta e transição de cuidados.

Data início: Diagnóstico de enfermagem: Potencial para melhorar conhecimento sobre


Data termo:
05/04/2023 medicação ao cliente e aos cuidadores.

Data início:
Objetivos: Promover conhecimento sobre medicação. Data termo:
05/04/2023

Intervenções de Enfermagem:
- Ensinar sobre medicação;
Data início: - Providenciar horário da medicação;
Data termo:
05/04/2023 - Providenciar lista de medicação;
- Ensinar sobre efeitos secundários da medicação;
- Avaliar atitude face à gestão da medicação;

Dados de evolução: A cliente e cuidadores mostram disponibilidade,


Data início:
interesse procurando informações aos profissionais de saúde fazendo Data termo:
05/04/2023
perguntas. A D. M desenvolve coping.

Dados iniciais: Encaminhamento para o plano da alta e transição de cuidados.

Data início: Diagnóstico de enfermagem: Potencial para melhorar conhecimento sobre


Data termo:
05/04/2023 precauções de segurança;

Data início: Objetivos: Promover conhecimento sobre precauções de segurança ao


Data termo:
05/04/2023 cliente e cuidadores;

Intervenções de Enfermagem:
- Incentivar à adesão de precauções de segurança;
Data início:
- Incentivar a movimentar-se e manter-se na postura correta; Data termo:
05/04/2023
- Avaliar adesão ao regime de segurança;
- Incentivar a atividade física;

28
Dados de evolução: A cliente e cuidadores mostram disponibilidade,
Data início:
interesse procurando informações aos profissionais de saúde fazendo Data termo:
05/04/2023
perguntas. A D. M desenvolve coping.

Dados iniciais: Encaminhamento para o plano da alta e transição de cuidados.

Data início: Diagnóstico de enfermagem: Potencial para melhorar conhecimento


Data termo:
05/04/2023 sobre tipo de dieta ao cliente e cuidadores

Data início: Objetivos: Promover conhecimento sobre tipo de dieta ao cliente e


Data termo:
05/04/2023 cuidadores

Intervenções de Enfermagem:
- Ensinar sobre dieta;
- Ensinar sobre nutrição;
Data início:
- Ensinar o modo de preparação da dieta; Data termo:
05/04/2023
- Ensinar a interação dos fármacos com a dieta;
- Avaliar adesão à dieta;
- Avaliar tolerância à dieta;

Dados de evolução: A cliente e cuidadores mostram disponibilidade,


Data início:
interesse procurando informações aos profissionais de saúde fazendo Data termo:
05/04/2023
perguntas. A D. M desenvolve coping.

29
5. PROCESSO DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO

Prescrição: Furosemida 20 mg IV 12/12h

Relevância da prescrição no quadro clínico: Estes medicamentos ajudam os rins a eliminar a água em
excesso do organismo.
Grupo farmacológico: diurético de ansa.
Efeitos secundários: erupções cutâneas, prurido, choque anafiláctico, inflamação dos rins, formação de
coágulos sanguíneos, febre, fraqueza muscular, dor nas articulações, vômitos e edemas.
Início Intervenções interdependentes/atitude terapêutica Horário Término Dados iniciais/evolução
03/04 Verificar cliente, medicamento, via de administração, Antes Adm.
dose, hora compatibilidade medicamentosa. Orientar Dados verificados
cliente, direito de recusa e registos corretos.
03/04 Administração. 07h/19h Medicação administrada
03/04 Vigiar efeitos secundários Após Adm. Sem alterações

Prescrição: Paracetamol 1000 mg, IV, 8/8h SOS


Relevância da prescrição no quadro clínico: para alívio da dor ligeira a moderada - Cefaleias no caso
clínico em estudo.
Grupo farmacológico: Analgésicos e antipiréticos
Efeitos secundários: hipotensão, tonturas.
Início Intervenções interdependentes/atitude terapêutica Horário Término Dados iniciais/evolução
03/04 Verificar cliente, medicamento, via de administração,
dose, hora compatibilidade medicamentosa. Orientar Antes Adm. Dados verificados
cliente, direito de recusa e registos corretos.
03/04 SOS Medicação administrada
- 05/04 - cliente referiu 3
Administração - 07/05 episódios de cefaleias,
- 19/04 administrado analgesia,
com efeito.
03/04 Vigiar efeitos secundários Após Adm. Sem alterações

30
Prescrição: Tramadol 100 mg IV SOS

Relevância da prescrição no quadro clínico: Tratamento da dor moderada a intensa.


Grupo farmacológico: Analgésicos estupefacientes
Efeitos secundários: tonturas, cefaleias e confusão.

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica
03/04 Administração SOS Medicação não administrada

Prescrição: Metoclopramida 10 mg IV SOS

Relevância da prescrição no quadro clínico: Tratamento sintomático de náuseas e vómitos


Grupo farmacológico: Modificadores da motilidade gástrica ou procinéticos
Efeitos secundários: sonolência, depressão, movimentos incontroláveis, rigidez, tremor, agitação,
diminuição da pressão arterial, diarreia e fraqueza.

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica
03/04 Administração SOS Medicação não administrada

Prescrição: Captopril 12,50 mg, Oral, SOS


Relevância da prescrição no quadro clínico: Tratamento da pressão arterial elevada (hipertensão). Se
tensões acima de 140/90mmHg.
Grupos farmacológicos: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina
Efeitos adversos: alterações do sono, perda do paladar, tonturas, tosse seca, irritativa (não produtiva) e
dispneia.
Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução
terapêutica
03/04 Monitorizar Tensão Arterial Antes Adm. Tensões Arterial: 126/76 mmHg
03/04 Administrar medicação SOS Medicação não administrada

31
Prescrição: Pantoprazol 40 mg IV SOS

Relevância da prescrição no quadro clínico: Tratamento da doença de refluxo gastroesofágico,


prevenção de úlceras gástricas.
Grupo farmacológico: Inibidores da “bomba de protões”
Efeitos secundários: Dores de cabeça; tonturas; diarreia; vómitos; inchaço e flatulência; obstipação,
boca seca (xerostomia); dor e desconforto abdominal; lesão na pele, exantema, erupção na pele;
comichão; sensação de fraqueza; distúrbios do sono.

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica
04/04 Administrar medicação SOS Medicação não administrada

Prescrição: Cloreto de potássio 600 mg Oral 12/12h


Relevância da prescrição no quadro clínico: Prevenção e tratamento da deficiência de potássio.
Grupo farmacológico: Potássio
Efeitos secundários: Dor, Tromboses
Obs: Tomar durante ou após uma refeição. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com água. Os
comprimidos não devem ser mastigados, esmagados ou divididos.
Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução
terapêutica
11/04 Verificar cliente, medicamento, via de Antes Adm. Dados verificados
administração, dose, hora compatibilidade
medicamentosa. Orientar cliente, direito de
recusa e registos corretos.
11/04 Administrar medicação 09h/21h Medicação administrada
11/04 Vigiar efeitos secundários Após adm. Sem alterações

32
Prescrição: Ceftriaxona 2000mg IV 12/12h

Relevância da prescrição no quadro clínico: A ceftriaxona é um antibiótico usado para o tratamento de


várias infecções bacterianas. Isso inclui a meningite.
Grupo farmacológico: Cefalosporinas de 3ª geração- antibiótico
Efeitos secundários: reacções cutâneas alérgicas, Cefaleias, tonturas, vertigens

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica
19/04 Verificar cliente, medicamento, via de Antes Adm. 26/04 Dados verificados
administração, dose, hora compatibilidade
medicamentosa. Orientar cliente, direito de
recusa e registos corretos.
19/04 Administração 07h/19h 26/04 Medicação administrada
19/04 Vigiar integridade cutânea Após Adm. 26/04 Sem alterações
19/04 Vigiar tonturas Após Adm. 26/04 Sem alterações
19/04 Vigiar cefaleias Após Adm. 26/04 No dia 19/04, pelas 19h referiu
cefaléia, foi administrado
Paracetamol, com efeito.
19/04 Vigiar vertigens Após Adm. 26/04 Sem alterações

Prescrição: Vancomicina 1200 mg IV 8/8h


Relevância da prescrição no quadro clínico: Tratamento de infecções bacterianas, como meningite
causada por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.
Grupos farmacológicos: antibiótico
Efeitos adversos: As reações adversas mais frequentes são flebites e reações pseudo-alérgicas
relacionadas com a perfusão intravenosa demasiado rápida de vancomicina.
Intervenções interdependentes/atitude
Início Horário Término Dados evolução
terapêutica
19/04 Verificar cliente, medicamento, via de Antes Adm. 26/04 Dados verificados
administração, dose, hora compatibilidade

33
medicamentosa. Orientar cliente, direito de recusa
e registos corretos.
19/04 Administrar medicação. 07h/15h 26/04 Medicação administrada
19/04 Vigiar Efeitos secundários Após adm. 26/04 Sem complicações

Prescrição: Ampicilina 4000 mg IV 8/8h


Relevância da prescrição no quadro clínico: Usado para tratar infecções.
Grupos farmacológicos: antibiótico beta-lactâmico que faz parte da família das aminopenicilinas
Efeitos adversos: Náuseas, diarreia, Exantema (erupções cutâneas) e Dor no local de administração
Intervenções interdependentes/atitude
Início Horário Término Dados iniciais/evolução
terapêutica
19/04 Verificar cliente, medicamento, via de Antes Adm. 26/04 Dados verificados
administração, dose, hora compatibilidade
medicamentosa. Orientar cliente, direito de
recusa e registos corretos.
19/04 Administrar medicação 07h/15h 26/04 Medicação administrada
19/04 Vigiar náuseas Após adm. 26/04 Sem alterações
19/04 Vigiar eliminação intestinal Após adm. 26/04 Sem alterações
19/04 Vigiar exantema Após adm. 26/04 Sem alterações
19/04 Vigiar dor Após adm. 26/04 Sem alterações

Prescrição: Dabigatrano etexilato 150 mg Oral 12/12h


Relevância da prescrição no quadro clínico: O dabigatrano é um anticoagulante usado para tratar e
prevenir coágulos sanguíneos e para prevenir acidente vascular cerebral. Especificamente é usado em
pessoas com história de coágulos anteriores.
Grupos farmacológicos: anticoagulante
Efeitos adversos: nódoas negras e hemorragia
Intervenções interdependentes/atitude
Início Horário Término Dados iniciais/evolução
terapêutica
19/04 Verificar cliente, medicamento, via de Antes Adm. Dados verificados
administração, dose, hora compatibilidade

34
medicamentosa. Orientar cliente, direito de
recusa e registos corretos.
19/04 Administrar medicação. 09h/21h Medicação administrada
19/04 Vigiar efeitos adversos Após adm. Sem alterações

Prescrição: Cetirizina 10 mg oral 24/24h

Relevância da prescrição no quadro clínico: A cetirizina é um anti-histamínico de segunda geração


usado para tratar, dermatite. O grau de sonolência que ocorre geralmente é menor do que com os
anti-histamínicos de primeira geração.
Grupo farmacológico: anti-histamínico
Efeitos secundários: sonolência, tonturas, dor de cabeça, diarreia, náuseas, boca seca, fadiga

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica
20/04 Verificar cliente, medicamento, via de Antes Adm. Dados verificados
administração, dose, hora compatibilidade
medicamentosa. Orientar cliente, direito de
recusa e registos corretos.
20/04 Administração 23h Medicação administrada
20/04 Vigiar efeitos secundários. Após Adm. Sem alterações

Prescrição: Predenisolona 40 mg oral 24/24h

Relevância da prescrição no quadro clínico: É indicado no tratamento de doenças que envolvam dor e
inflamação.
Grupo farmacológico: antiinflamatorio
Efeitos secundários: inchaço da língua e/ou garganta, dificuldade ao engolir, erupção da pele com
comichão, dificuldade em respirar, inchaço alérgico da face (edema de Quincke/angioedema),
tonturas/vertigens graves com batimento cardíaco extremamente rápido e suores intensos.

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica

35
21/04 Verificar cliente, medicamento, via de administração, Antes Adm. 24/04 Dados verificados
dose, hora compatibilidade medicamentosa. Orientar
cliente, direito de recusa e registos corretos.
21/04 Administrar medicação 9h 24/04 Medicação administrada
21/04 Vigiar efeitos secundários Após Adm. 24/04 Sem alterações

Prescrição: Cateter Venoso periférico MSE 20G

Relevância da prescrição no quadro clínico: Administrar soluções endovenosas.

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário TérminoDados iniciais/evolução


terapêutica

03/04 Otimizar cateter venoso periférico 24/24h; 9h Cateter funcionante e


Otimizado

03/04 Executar tratamento ao local de inserção do 24/24h; 9h Tratamento realizado com Soro
cateter venoso periférico Fisiológico

03/04 Vigiar pele circundante cateter venoso 24/24h; 9h Sem alterações


periférico

Prescrição: Cateter Urinário, média duração, Nº14

Relevância da prescrição no quadro clínico: Retenção urinária.


Complicações mais frequentes: Infeções urinárias; Retenção; Obstrução; Traumatismo;

Início Intervenções interdependentes/atitude Horário Término Dados iniciais/evolução


terapêutica

03/04 Inserir cateter urinário 13/04 Sem complicações

03/04 Monitorizar eliminação urinária 13/04 Bons débitos

03/04 Cuidados ao cateter urinário 13/04 Sem complicações

03/04 Otimizar cateter urinário 13/04 Sem complicações

03/04 Retirar cateter urinário 13/04 Por indicação médica. Sem


complicações

36
6. PENSAMENTO REFLEXIVO/CRÍTICO

Sendo a razão de ser da Enfermagem o cuidado às pessoas, as terapêuticas de Enfermagem


“permitem que os Enfermeiros seleccionem as acções mais proveitosas e os tempos de
intervenção óptimos para alcançarem a desejável manutenção ou promoção da saúde” (Chick,
et al., 1986 p. 244).
Durante a realização deste trabalho, ao analisar as necessidades da MV, pude concluir que,
quer o paciente, quer o cuidador se encontram numa transição. No caso da utente esta variou
o seu estado de consciência e por consequência a sua perceção do seu estado de saúde, logo a
sua transição foca-se em se consciencializar o seu estado de saúde, e ainda como se adaptar a
sua nova condição de saúde. Já no caso do cuidador, a sua transição foca-se no adaptar-se à
nova realidade. A nova realidade para a MV foi recuperar o seu estado de consciência, vencer
o humor deprimido e recuperar a marcha.
A escolha das intervenções para cada diagnóstico de enfermagem, foi feita com base no
browser da CIPE (Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem) e na
dependência que a utente apresenta, desde a entrada até ao último contacto que tive com ela.
Sendo assim estas encontram-se, na maioria, dirigidas para a cliente, uma vez que será capaz
de realizá-las. Em relação aos diagnósticos escolhidos, todos tiveram por base as
informações/dados que observei ao longo dos dias de estágio. Posto isto, passo a citar os
diagnósticos: Humor depressivo; Dor; Capacidade para executar a higiene comprometida;
Alto risco de Úlcera de pressão; Alto risco de Queda; Potencial para melhorar conhecimento
sobre medicação ao cliente e cuidadores; Potencial para melhorar conhecimento sobre
precauções de segurança ao cliente e cuidadores; Potencial para melhorar conhecimento
sobre tipo de dieta ao cliente e cuidadores;
No caso do diagnóstico de Humor depressivo está presente devido à postura inicial da cliente
pouco comunicativa e expressão motora lentificada, sendo também uma das manifestações
clínicas das suas patologias, com objetivos de promover autocuidado, autoestima, capacidade
para socializar e coping efetivo. Referi a dor como diagnóstico devido às queixas recorrentes
de cefaleias, um dos sintomas da Trombose Venosa Cerebral e Meningite. A Capacidade para
executar a higiene comprometida, está presente uma vez que nos primeiros dias de
internamento a cliente teve que ficar em repouso no leito, influenciando os cuidados de
higiene. O Alto risco de úlceras por pressão, é pertinente uma vez que esta apresenta, pele

37
ocasionalmente húmida devido ao uso da fralda e mobilidade reduzida por causa do défices
neurologicos. Já o Alto risco de Queda é devido à presença de terapia endovenosa em
perfusão e o défice de marcha. Por fim, promover conhecimento acerca da medicação,
precauções de segurança e tipo de dieta, para gerar o encaminhamento do plano da alta e
transição de cuidados.
As diferentes experiências vivenciadas no local de estágio e a respetiva reflexão crítica, em
complementaridade com a procura constante da melhor evidência constituíram a base para o
desenvolvimento das competências a nível de conhecimento e a nível pessoal. A elaboração
deste trabalho obviamente também influenciou nessa aprendizagem. A componente de
investigação e pesquisa acarretou um desenvolvimento enorme em termos de conhecimento e
operacionalização das várias etapas do processo de investigação.
Atualmente, os profissionais e as instituições de saúde são alvo de desafios de crescente
complexidade e exigência, que requerem intervenções com um nível elevado de qualidade,
eficiência, segurança e evidência científica (Pina, 2020).
Foi possível aprofundar conhecimentos e adquirir novas habilidades, a partir da obtenção de
informação relevante e fidedigna das principais necessidades da pessoa com diagnóstico
Trombose Venosa cerebral, Anemia ferropénica e Meningite, bem como de estratégias para
prevenir complicações e estimular a recuperação.

38
7. CONCLUSÃO

Neste estudo abordei de maneira mais profunda, os temas: Trombose Venosa cerebral,
Anemia ferropénica e Meningite, os seus tratamentos e o impacto de condição de saúde na
pessoa. Para essa finalidade, procedi a uma avaliação intrínseca da MV, tendo em conta
antecedentes clínicos e familiares, história de doença atual, estilo de vida, entre outros. Com
o propósito de recolher o máximo de dados acerca do cliente em questão, para obter um plano
de dados, o mais rigoroso possível.
Para qualquer ganho de saúde em relação ao cuidado de enfermagem, é necessário que todas
as intervenções sejam planeadas e executadas de modo a que no estado e comportamento da
utente sejam verificadas as melhorias projetadas anteriormente.
A Ordem dos Enfermeiros (OE) afirma que os enfermeiros devem “exercer a profissão com
os adequados conhecimentos científicos e técnicos, com o respeito pela vida, pela dignidade
humana e pela saúde e bem-estar da população, adotando todas as medidas que visem
melhorar a qualidade dos cuidados e serviços de enfermagem” (OE, 2015b, p. 78).
Neste caso particular foi possível observar a evolução exuberante da MV pois a mesma irá
para casa fisicamente e cognitivamente capaz de executar o autocuidado, capaz de marcha
com autonomia.
De acordo com a minha prestação há uma necessidade de demonstrar os meus conhecimentos
perante a enfermeira/orientadora e até ao doente, com isto também devo aprofundar os meus
conhecimentos, em relação à minha atitude considero que demonstrei positivismo,
autonomia, responsabilidade, vontade de aprender pela qual procuro sempre o "porquê”, e
faço o melhor pelo doente. Foi seguida pelas enfermeiras Andreia Pereira e Mariana Pais, que
tenho aprendido muito e corrigida sempre que necessário.
A enfermagem é reconhecida mundialmente como uma profissão crucial para os serviços de
saúde, com um papel preponderante na melhoria dos resultados em saúde e do binómio
custo-eficácia dos cuidados (WHO, 2021). Cerca de 50% do número total de profissionais de
saúde existentes a nível mundial são enfermeiros (WHO, 2021), pelo que, é relevante o
investimento na atualização constante dos conhecimentos no sentido do aperfeiçoamento
profissional e desenvolvimento de competências de enfermagem (OE, 2015).

39
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Araujo, A., Zedes, G., Rodrigues, G., & Monteiro, E. (2020). Trombose Venosa Cerebral:
Causas, Sintomas, Tratamentos E A Atuação Da Fisioterapia. Revista Liberum Accessum.
http://revista.liberumaccesum.com.br/index.php/RLA/article/view/49

Brito, M., Costa, S., Mendes, A., Lima, E., Silva, A., & Rocha, L. (2021, Maio 25).
Fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva: Uma revisão de literatura |
Revista de Casos e Consultoria. Periódicos UFRN.
https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/23523

Fernandes, A. (2019, abril). Trombose Venosa Cerebral Revisão de literatura. Dissertação


para obtenção do Grau de Mestre em Medicina (ciclo de estudos integrado).
Fernández-Plaza, S., & Viver, S. (2021). Anemia ferropénica. Centro de Salud Galapagar,
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Nunes, M. (2018). Metabolismo do ferro e o impacto da anemia ferropriva à saúde humana.


Universidade De Brasília- Unb Faculdade De Ciências Da Saúde- Fs Departamento De
Farmácia, 60. https://bdm.unb.br/handle/10483/21243

Teixeira, A. B., Cavalcante, J. C. V., Moreno, I. C., Soares, I. A., & Holanda, F. O. A. (2018).
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Silva, D. (2018). Avaliação de plaquetas relacionada à anemia ferropriva. Brazilian Journal of


Clinical Analyses, 50-56.

VanPutte, C., Regan, J., Russo, A., Seeley, R., Stephens, T., & Tate, P. (2016). Anatomia e
fisiologia de Seeley (10th ed.). AMGH.

Vilelas, J. (2017). Investigação O Processo de Construção do Conhecimento. (2a Edição


Edições Sílabo).

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