Apostila GDT1e2
Apostila GDT1e2
Apostila GDT1e2
Representação de
Tolerâncias Geométricas
Fundamental e Avançado
Tolerância
Geométrica
Fundação CERTI
Curso Interpretação e Representação
de Tolerâncias Geométricas
(NORMAS ISO e ASME)
Tolerâncias Geométricas
Interpretação e Representação de Tolerâncias
| Copyright CERTI
Conteúdo programático
● Introdução ● Tolerâncias de batimento ● Filtragem
● A linguagem GD&T ● Modificadores da condição ● Resumo da simbologia ISO
● Tolerâncias dimensionais e de material e ASME
relação com as tolerâncias ● Expansão do conceito de ● Tolerâncias gerais
geométricas envelope para os ● Práticas não
● Normalização, regras de modificadores de material – recomendadas em GD&T
representação e sistemática MMR e LMR ● Interpretação e
de interpretação dos ● Considerações especiais representação de textura
quadros de tolerâncias para tolerâncias de posição e superficial (Rugosidade)
● Tolerâncias de forma perfil ● recomendações diversas
● Referências e sistemas de ● Casos particulares de para especificação GD&T
referências representação de tolerâncias ● recapitulação do que
● Casos especiais para ● Conceitos Adicionais vimos em GD&T
referências ● Interpretação e
● Tolerâncias de orientação representação de tolerâncias
● Tolerâncias de localização geométricas em modelos
● Tolerâncias de perfil CAD 3D
3
Introdução
Capítulo 1
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
Expectativa Realidade
5
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
6
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
Fábricas Ocultas
Apesar do referido avanço tecnológico a variação da fabricação continua e sempre continuará
existindo, são as chamadas fábricas ocultas.
Projeto de
Produção
Engenharia
(Variações) Fábricas
(Nominal)
Ocultas
💬 Importante
Fábricas antigamente...
Projeto: Produtos:
Pouca diversidade
Geometrias simples
Pouca concorrência
Tolerâncias abertas
Longo tempo de vida
Prancheta
Pouca exigência de
qualidade
Manufatura: Controle/Qualidade:
Manufatura: Controle/Qualidade:
Alta velocidade
de produção Surgimento de normas da
Estoques Qualidade (ISO/ TS 16949 e
mínimos ISO 9000)
Produção
SM flexíveis e automatizados
flexível (JIT)
SM com menores incertezas
Maior variedade de controles
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
11
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
Surgimento da Linguagem
Em 1940, acreditava-se que tudo que era produzido, independente do quê, continha uma fração de
peças ruins, o modelo industrial da época tinha obrigatoriamente duas etapas: fabricar e inspecionar,
para retirar as peças ruins do lote produzido.
Stanley Parker provocou uma grande confusão, quando montou produtos que funcionaram bem
utilizando peças reprovadas na inspeção.
Ele constatou que o crítico na montagem dos produtos é o afastamento em relação ao centro (true
position), portanto o campo de tolerância deve ser circular e não quadrado.
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
Surgimento da Linguagem
Stanley Parker concluiu que estava errado o conceito de peça ruim. Assim nasceu o GD&T, que
utiliza campos de tolerâncias cilíndricos.
O sistema cartesiano de tolerâncias que existe há mais de 150 anos, apesar de estar obsoleto,
especialmente por aumentar o custo de produção, ainda é ensinado nas faculdades de engenharia
e praticado pelas empresas.
13
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
Planejamento
Projeto e Fabricação Montagem
Projeto e da Produção
Desenvolviment Desenvolviment e Compras
o do Produto o do Processo
Ferramental de Programação Peças Subconjuntos
Desenhos e Produto
Fabricação Condições Manufaturadas
Mecânicos Final
Dispositivos de Técnicas de
Estrutura do Montado
Inspeção e Fornecimento
Produto Testes
Montagem Fornecedores
Selecionados
CLIENTE
Garantia da Qualidade
Atividades Processos Métodos de
de Gestão da de Garantia Engenharia da
Qualidade da Qualidade Qualidade
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
CLIENTE
Garantia da Qualidade
Atividades de Processos de Métodos de Engenharia
Gestão da Garantia da da Qualidade
Qualidade Qualidade
Avaliação das Tolerâncias GD&T 16
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
FABRIÇÃO
GD&T
Fluxograma de Processo MONTAGEM
Procedimento de Instruções de Montagem
Fabricação
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
Engenharia Simultânea
A utilização de GD&T estimula o desenvolvimento de
projetos sob o aspecto de Engenharia Simultânea.
Assim, verificamos a aplicação de novos conceitos de projeto,
visando atender não só os aspectos funcionais do Produto,
como também as necessidades de Manufatura e Qualidade.
💬 Importante saber
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
Introdução | Copyright CERTI
21
A linguagem GD&T
Capítulo 2
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Sistemática
de Análise e Especificação Linguagem de Engenharia
de Tolerâncias Normalizada
Internacionalmente
Método analítico e preventivo da engenharia
de projeto mecânico, que utiliza um conjunto Define dimensões, formas,
de definições matemáticas para simulação orientações, posições nominais e
de erros dimensionais e geométricos, respectivas variações admissíveis
dimensionamento e especificação para elementos de peças mecânicas.
das tolerâncias.
23
Interpretação e Representação de Tolerâncias
A linguagem GD&T | Copyright CERTI
O Requisito Funcional da
peça define a forma de
cotagem e o valor de tolerância
para cada dimensão.
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Elementos Geométricos
Plano
Cilindro
Cilindro
Externo
Externo
Cone
Plano
Geratriz do
Cilindro
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Linguagem
TIPOS DE QUADRO DE TOLERÂNCIA REGRAS E CONCEITOS
CONTROLE 0.2 M A B REGRA 1 & 2 CONDIÇÃO VIRTUAL
BÔNUS DIMENSIONAMENTO
REFERÊNCIA FUNCIONAL
SISTEMA DE REFERÊNCIAS
A A-1
A B
MODIFICADORES
Somente F
ISO!!!!
P
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Linguagem
A linguagem GD&T é rica em recursos de
representação, mas que requerem prévia
capacitação...
27
Interpretação e Representação de Tolerâncias
A linguagem GD&T | Copyright CERTI
A Incerteza da Especificação
A incerteza da especificação é um problema comum, devido tanto a problemas nas normas como ambiguidades ou
erros nos desenhos mecânicos;
Em alguns casos, a incerteza de especificação pode ser 5 – 10 vezes maior que a incerteza de medição.
Documentação
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
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O que é?
Grandes empresas preferem
Certificado fornecido pela ASME que reconhece a profissionais certificados pela
proficiência na compreensão e aplicação dos princípios de ASME em GD&T, dentre elas:
GD&T definidos na norma ASME Y14.5M
Honeywell Engines and Systems
Intel Corp.
Siemens-Westinghouse Power
Corp.
Nissan
General Motors Corp.
Ford Motor Company
IBM Microeletronics
Boeing
Delphi Corp.
Hewlett Packard
... 30
Interpretação e Representação de Tolerâncias
A linguagem GD&T | Copyright CERTI
Projeto Mecânico X X X X X
Planejamento do processo
X
de produção e compras
Processo de Fabricação
X X X X X
(Eng. Industrial)
Fabricação (Produção) X X
Engenharia da qualidade e
X X X X X
controle da qualidade
Montagem (Produção) X X
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Tolerâncias dimensionais e relação
com as tolerâncias geométricas
Capítulo 3
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Desenho Mecânico
Elementos importantes:
Dimensões
Tolerâncias
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Nível 2 – Vistas
Desenho de
Engenharia
Tamanhos
Lineares
(tamanho angular)
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Gap
visível!!!
Linhas
Base
Corda
Arco
Ângulo
Tolerância Unilateral
Tolerância Bilateral
Indicação de Declives
10
120 0.3
0.1
50 0.1
50 0.1
Cotas paralelas a
qual lado?
?
De onde partem
as cotas ?
?
Usar GD&T! 43
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
ZT Cartesiana x ZT Cilíndrica
+ Área =
ZT ZT
+ 0,0628 mm2
+ ZT Cilíndrica
+ 57% maior!
0,2 mm
0,28 mm 44
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Exercício:
Marque as alternativas que não atendem o requisito de envelope especificado ao lado:
150,02
149,96 149,96
149,95
50
(Fonte: ISO 8015, 1985)
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Exercício:
Para o desenho abaixo, qual das alternativas é a correta?
10 ± 1 E
a) - O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser
menor do que 9 mm;
- O envelope de 11 mm não pode ser ultrapassado.
b) - O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser maior
do que 11 mm;
- O envelope de 9 mm não pode ser ultrapassado.
51
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Requisito de Envelope
O envelope de forma perfeita na dimensão
Quaisquer dimensões locais não devem
de máximo material do elemento não deve
violar a dimensão de mínimo material.
ser violado;
💬 Nota
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
53
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Interpretação:
56
Fonte: ASME Y14.5-2009
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Requisito da Independência
Tolerância conforme
ASME Y14.5-2018
57
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Exercício:
Para o desenho abaixo, qual das alternativas é a correta?
Tolerância conforme
ASME Y14.5-2018
a) O resultado de medição obtido com dois pontos opostos deve se situar entre 10.7 e 10.8
A planeza máxima da face superior é de 0.5 mm
b) O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser menor do que 10.7 mm;
O envelope de 10.8 mm não pode ser ultrapassado;
A planeza máxima da face superior é de 0.1 mm.
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI
Um valor numérico usado para definir dimensão, perfil, orientação, ou localização teoricamente
exata de um elemento
Representação sem tolerância individual e dentro do quadro.
Zona de tolerância
💬 Nota
Interpretação
A tolerância geral do
desenho não se aplica
59
Normalização, regras de
representação e sistemática de
interpretação dos quadros de
tolerâncias
Capítulo 4
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
ASME Y14.5.1M – 1994: Engineering drawing and related documentation practices – Mathematical definition
of dimensioning and tolerancing principles (Desenhos de engenharia e práticas de documentação relacionadas – definições
matemáticas)
ASME Y14.5.2 – 2017: Certification of geometric dimensioning and tolerancing professionals (Certificação de
profissionais em GD&T)
ASME Y14.41 – 2012: Digital Product Definition Data Practices (Práticas de preparação e revisão de dados de definição de
produtos digitais)
ASME Y14.43 – 2011: Dimensioning and tolerancing principles for gages and fixtures (Dimensionamento e
especificação de tolerâncias para gabaritos e dispositivos de inspeção)
ASME Y14.100 – 2017: Engineering Drawing Practices (Estabelece os requisitos necessários para a preparação e revisão de
desenhos de engenharia)
61
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
Avaliação de peças
– comparação com
características de
GD&T (símbolos)
Representação e
interpretação de
elementos reais
Influenciam as normas gerais e
especificações
equipamentos
Requisitos de
Requisitos de
Definição de
Definição de
de medição
complementares
tolerâncias
calibração
Normas Gerais (MATRIZ GPS)
Normas Fundamentais
Fundamentais
Normas Gerais da Matriz GPS
Normas GPS
Normas Complementares Número da coluna 1 2 3 4 5 6
Tamanho
Regras técnicas para geometrias Distância
específicas (ex.: engrenagem, Raio
roscas, ...) Ângulo
ISO 2692:2014 – Geometrical product specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Maximum material
requirement (MMR), least material requirement (LMR) and reciprocity requirement (RPR) (Requisitos de máximo e
mínimo material e de reciprocidade)
ISO 2768-1:1989 – General tolerances - Part 1: Tolerances for linear and angular dimensions without
individual tolerance indications (Tolerâncias gerais – parte 1: tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de tolerância
individual)
ISO 5459:2011 – Geometrical product specifications (GPS) -- Geometrical tolerancing -- Datums and datum
systems (Referências e sistemas de referências para tolerâncias geométricas)
ISO/TR 5460:1985 – Technical drawings - Geometrical tolerancing - Tolerancing of form, orientation, location
and run-out - Verification principles and methods - Guidelines (Diretrizes de métodos e princípios de verificação para tolerâncias
geométricas)
ISO 8015:2011 – Geometrical product specifications (GPS) - Fundamentals — Concepts, principles and rules
(Princípio fundamental de especificação de tolerâncias)
(Fonte: www.iso.org, 2016)
63
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
NBR ISO 2768-2:2001 – Tolerâncias gerais – Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação
de tolerância individual
0.10 M A B C
Referências (uso de
modificadores não obrigatório)
67
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
ISO 1101:2017
O elemento tolerado é o O elemento tolerado é o eixo
Indica que o elemento médio é o
plano médio ou superfície ou linha média do pino!
elemento tolerado!
média do rasgo!
73
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
Exercício:
Qual dos desenhos abaixo está em desacordo com a norma indicada?
74
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
Tolerâncias Restritas
Restrição por tamanho da Restrição por tamanho e
região localização da região
ASME Y14.5M-1994
ASME Y14.5-2009
75
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
76
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI
77
Tolerâncias de Forma
Retitude – Planeza – Circularidade - Cilindricidade
Capítulo 5
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerância de forma | Copyright CERTI
RETITUDE
Interpretação:
R5: Retitude.
a: qualquer distância
Fonte: ISO 1101:2017 79
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI
RETITUDE
Interpretação:
R5: Retitude.
PLANEZA
Interpretação:
tolerado.
CIRCULARIDADE
Interpretação:
R5: Circularidade.
seção
transversal
82
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI
Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de circularidade?
Especificação Peça
0,03
0,03 mm
19,95
20,00
83
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI
Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de circularidade?
Especificação Peça
0,03
0,04 mm
19,92
19,92 20,00
CILINDRICIDADE
Interpretação:
R1: Cilindricidade da superfície cilíndrica à direita do rebaixo.
87
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Referências
As referências definem de onde partem as cotas e os ângulos da peça!
Graus de Liberdade
w
Três graus de translação;
u
Três graus de rotação;
v
X Y
💬 Nota
Os graus de liberdade devem ser imobilizados na sequência correta.
88
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
b) Imobilizados:
• Translação horizontal (1) 5 graus
• Alinhamento (1 rotação) imobilizados
c) Imobilizado:
• Translação horizontal (1)
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REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Sistemas de Referência
Sequência de Especificação das Referências
90
(Fonte: ISO 5459, 1981)
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
São imobilizados
4 graus de
liberdade:
•2 de translação
•2 de rotação
91
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Exercício:
Quantos graus de liberdade são imobilizados por referências primárias
definidas em elementos geométricos Planos? Cilíndricos? Esféricos?
Cônicos?
92
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Classes de invariância:
Cilíndrica;
Planar;
Esférica;
Em hélice;
De revolução;
Prismática;
Complexa.
93
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Terminologia de Referências
Referência
(Teórica, perfeita e
conceitual. Pode ser um
ponto, eixo ou plano)
Elemento de
Referência Simulador do Elemento de Referência
(Real, imperfeito e físico)
(Real, imperfeito mas com qualidade de padrão e
físico. Pode ser uma superfície de uma placa,
superfície de um padrão, desempeno, mandril, etc.)
Referência Simulada
(Obtida a partir do elemento de referência e do simulador do elemento de
referência. Muito empregada na prática em processos de manufatura e inspeção)
94
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
95
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
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REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
97
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Sistemas de Referência em 3D
Um grupo de duas ou três referências
individuais combinadas entre si;
O sistema de referência é composto por
três planos mutuamente perpendiculares;
Define a ORIGEM (FUNCIONAL).
Alinhamento:
Corresponde à imobilização do terceiro grau de liberdade de rotação.
Origem:
Corresponde ao ponto teórico cujas três coordenadas de translação são
nulas
99
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
ISO 1101:2017
ISO 1101:2017
ISO 1101:2017
ASME Y14.5:2009
100
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
x,xx
Indica a referência em qualquer geratriz do furo
(linha longitudinal na parede do furo) Indica o eixo do furo como referência.
💬 Nota 💬 Nota
Tal representação não deve ser usada em desenhos ASME! Tal representação não deve ser usada em desenhos ISO!
101
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
102
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
103
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
104
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Exercício:
Localize e represente o sistema coordenado relacionado ao
quadro de tolerância 1:
Exercício:
Localize e represente o sistema coordenado relacionado ao quadro de tolerância 1:
11
X Indica um eixo que entra na peça (Fonte: ASME Y14.5M, 1994) 106
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Local de Referência
Regiões localizadas na peça que servem de local de contato com dispositivos de manufatura e
de inspeção para estabelecer as referências.
Os locais de referência podem ser definidos por pontos, linhas ou áreas localizadas na peça.
Bastante utilizados para peças maiores com acabamento superficial inferior ou em peças
flexíveis (ex.: fundidos, chapas, etc.)
107
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Local de Referência
Exemplo 1 Representação
ISO 5459:2011
109
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Detalhe A
113
Casos especiais
para referências
Capítulo 7
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Possibilidade de
representação junto à
referência!
Símbolos novos
Possibilidade de
representação junto à
referência!
115
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
Plano Cone
Esfera Cilindro
Prisma
Toro
117
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
• Quadro de tolerância:
0,15 M AM B C
118
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
💬 Nota
MMB em face plana somente quando for referência 2ª ou 3ª distante de um valor fixo da origem. 119
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
💬 Nota
0.3 A B D [ 7.5]
Estes recursos são utilizados principalmente quando o limite virtual (boundary) da especificação não é
suficientemente claro ou quando outro limite virtual foi definido no projeto.
121
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
c) Translação – Símbolo
• É aplicado quando se permite uma translação do simulador do elemento de referência
• Utilizado somente para referências formadas por elementos dimensionais e indicado após os
modificadores
Exercício:
Assinale “V” ou “F”, respectivamente, conforme as afirmações abaixo estejam ou não
corretas: (F) A distância do batente em B é de 5 mm
(F) A distância do batente em B pode ser qualquer
Se a nota [BSC] fosse especificada junto à referência
(V) B, então o batente em B teria uma distância fixa de 5
mm
[DV]: Variable Distance - Utilizado para referências comuns quando se deseja que a distância linear
entre os elementos de situação seja variável.
127
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
💬 Nota
128
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI
💬 Nota
PARALELISMO
Interpretação:
PARALELISMO
Interpretação:
PARALELISMO
Plano
tangente
Interpretação: L
Planos
R1: Paralelismo do plano tangente à face superior. paralelos
R2: Região entre dois planos paralelos distantes L
entre si de 0.1 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT paralela a A (u, v). Os GL (x, y, z, w) não são
relevantes.
R5: Paralelismo do plano tangente em relação a A. 134
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE ORIENTAÇÃO | Copyright CERTI
PERPENDICULARIDADE
Interpretação:
R1: Perpendicularidade da face vertical.
R2: Região entre dois planos paralelos distantes entre si de 0,08 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT perpendicular a A (v) e livre em (w). Os GL (x, y, z, u não são
relevantes.
R5: Perpendicularidade em relação a A (inclui planeza).
135
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE ORIENTAÇÃO | Copyright CERTI
PERPENDICULARIDADE
t = 0,01
Interpretação:
R1: Perpendicularidade da linha média (eixo) do cilindro externo.
R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,01 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT perpendicular a A (u, v). Os GL (x, y, z, w) não são relevantes.
R5: Desenho ISO: perpendicularidade da linha média em relação a A
(inclui retitude).
Desenho ASME: perpendicularidade do eixo em relação a A.
136
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE ORIENTAÇÃO | Copyright CERTI
INCLINAÇÃO
Interpretação:
R1: Inclinação da linha média (eixo) do furo.
INCLINAÇÃO
Interpretação:
R1: Inclinação da linha média (eixo) do furo. 60°
R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,1 mm.
B
R3: Ref A (z, u, v); Ref B (y, w).
R4: ZT inclinada 60 de A (v) em um plano perpendicular
a A (u) e paralelo a B (w). Os GL (x, y, z) não são
relevantes.
R5: Desenho ISO: inclinação da linha média em relação
a A (v = 60 graus) e retitude.
Desenho ASME: inclinação do eixo em relação a A
(v = 60 graus). 138
Tolerâncias de localização
Posição – Concentricidade – Coaxialidade - Simetria
Capítulo 9
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE LOCALIZAÇÃO | Copyright CERTI
0,1 mm (8x)
141
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE LOCALIZAÇÃO | Copyright CERTI
ZT Centro
nominal R (0,05 0,10 )
2 2
-0,10
= 0,112 mm
Centro
Considerando que o furo ficou +0,05
medido
+0,05
deslocado do nominal no eixo X de
+0,05 mm e em Y de -0,10 mm
-0,10
+ Desvio posição = 2.R
Desvio posição = 0,224 mm
0,28 mm 142
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE LOCALIZAÇÃO | Copyright CERTI
Exercício:
Ajude o inspetor da qualidade a decidir se o furo indicado atende ou não a
especificação:
Relatório de Medição:
Coord 1 = 105,04 mm
Coord 2 = 49,97 mm
R.:____________
143
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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145
(Fonte: ISO 5458:1998)
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de posição?
Especificação Peça
3x 6,0 +0,1
-0,1
0,6
19,9
20 40,6
Não Atende!
40
Desvio de posição = 0,7 mm
146
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de posição?
Especificação Peça
3x 6,0 +0,1
-0,1
0,6
20,0
20 40,6
40
Atende! (erro de posição entre furos = 0,6 mm)
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplo: Interpretação:
Interpretação (2):
R1: Posição da linha média dos quatro furos.
R2: ZTs cilíndricas com diâmetro 0,2 mm MMC.
R3: Ref A (z, u, v).
(1) R4: ZTs perpendiculares a A (u, v) e distantes entre si de 25 e 38 mm.
(2) Os GL (x, y, w) estão livres. O GL (z) não é relevante.
Especificações
conforme ISO 8015 e
R5: Posição (inclui distâncias entre furos, perpendicularidades à
ISO 1101 referência A e retitudes das linhas médias dos furos).
150
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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(1)
(2)
Especificações
conforme ISO 8015 e
ISO 1101
151
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Interpretação ISO:
Tolerâncias combinadas
Interpreta-se da mesma forma como se houvessem símbolos individuais para cada especificação
Interpretação ASME:
Tolerâncias compostas
Somente a especificação de cima imobiliza graus de liberdade de translação
💬 Nota
153
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Anote Verdadeiro (V) ou (F). Os seguintes parâmetros estão sendo controlados pelas tolerâncias de
posição no desenho abaixo:’
O diâmetro dos 4 furos, com tolerância de 0,1
( F ) mm;
💬 Nota
Concentricidade e Coaxialidade
Diferenças entre ISO 1101 e ASME Y14.5
ISO 1101:
• Coaxialidade – caso geral
• Concentricidade – quando especificado para uma ou mais seções da peça
• Admite-se o uso de RFS, MMR e LMR para os elementos tolerado e de
referência
ASME Y14.5:
• Na nova versão da norma (2018), não há mais o conceito de
concentricidade/coaxialidade
156
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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CONCENTRICIDADE
Interpretação:
157
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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COAXIALIDADE
Interpretação:
t = 0,08
R5: Coaxialidade (distância e paralelismo em
relação ao eixo comum A-B e retitude).
Exercício:
Peça 0,05 mm
14,98
7,45 Atende!
A Especificação
0,04 A
Resposta:
0
15,0
0 -0,02
Não atende! O desvio de
coaxialidade é de 0,10 mm,
0
-0,10
7,50
enquanto a tolerância é 0,04 mm!
159
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Considerando o desenho abaixo, assinale com “X” a alternativa correta, com relação à
tolerância de inclinação
Exercício:
Marcar com “X” os parâmetros controlados pelas
especificações assinaladas Especificações
conforme
ASME Y14.5
( ) Cilindricidade ( ) Planeza
SIMETRIA
t/2
t = 0,08
Interpretação:
163
Tolerâncias de perfil
Perfil de linha qualquer - Perfil de superfície qualquer
Capítulo 10
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI
Interpretação:
165
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Interpretação:
R2: Região entre duas superfícies equidistantes de 0,02 mm, obtidas por “offset” do perfil nominal.
R5: Desvio de forma do perfil de superfície (inclui desvio de forma de perfil de linha).
166
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI
Interpretação:
169
Fonte: adaptado de Paul Drake
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Assinale “V” ou “F”, respectivamente, conforme as afirmações abaixo estejam
ou não corretas:
Se o requisito MMB fosse especificado
(F) junto à referência B, então o batente em B
teria uma distância fixa de 5.2 mm
Tolerância
conforme ASME (F) Se o requisito MMB fosse especificado
Y14.5-2009 junto à referência B, então há mobilidade
Distância do de giro para quaisquer distâncias de A a B
batente
menores que 5.1 mm
170
Tolerâncias de batimento
Batimento circular radial - Batimento circular axial - Batimento
circular em cone - Batimento total radial - Batimento total axial
Capítulo 11
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE BATIMENTO | Copyright CERTI
BATIMENTO CIRCULAR
A tolerância de batimento circular representa a
máxima variação permitida para o elemento
tolerado durante uma revolução completa em
torno do eixo de referência, sem deslocamento
axial relativo entre a peça e o instrumento de
medição.
💬 Nota
a – referência D
b – zona de tolerância
Não controla perpendicularidade e planeza.
c – qualquer diâmetro
Fonte: ISO 1101:2017
174
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE BATIMENTO | Copyright CERTI
Exercício:
Verifique se você concorda com as declarações da equipe abaixo:
R.: NÃO!
Exercício:
Para o desenho abaixo, identifique as afirmações incorretas na próxima página:
179
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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2) A tolerância de inclinação na
verdade refere-se a uma
tolerância de 5) Podemos controlar as tolerâncias de perfil
perpendicularidade! de D e E como se fossem tolerâncias de
posição de superfície plana!
Capítulo 12
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Modificadores da Condição de Material | Copyright CERTI
Peça
Contra-Peça
183
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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70,0
Ø 17,0
(Círculo envoltório
gerado no pino
pela tolerância
dimensional e de
posição)
184
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Peça
Ø 19,0 (MMC Furo)
70,0
Ø 17,0
(Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional e
de posição)
185
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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70,0
(Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância
dimensional e de Env pino
posição) Ø 17,0 Ø 17,0
Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional
e de posição
186
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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70,0
(Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância
dimensional e de Env pino
posição) Ø 17,0 Ø 19,0
Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional
e de posição
(Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância dimensional
e de posição)
188
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Peça
Bônus Ø ZT
Ø Furo
(Ø Furo - Ø Furo MMC) Furos
190
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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RETITUDE
Interpretação 1:
R1: Retitude da linha média do cilindro central.
R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,4 mm MMC.
R3: Nenhum (todos os GL estão livres).
R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.
R5: Retitude.
192
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Que peças do lote piloto
atendem as especificações?
a) b) c) d)
R.: Atende R.: Não atende R.: Não atende R.: Atende
Exercício:
Que peças do lote piloto atendem as especificações ao lado?
a)
b)
45
R.: Não atende
194
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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195
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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CV MMC Tol.geomMMC
CV MMC Tol.geomMMC
OB Re al . Envelope Tol.geom.
IB Re al . Envelope Tol. geom.
OB: Outer Boundary
IB: Inner Boundary
Condição Virtual (CV): Valor constante que define a borda limite de variação com foco na montagem.
Condição Resultante (CR): Valor limite que define a outra borda (externa para furo, interna para pino).
Fonte: adáptado de ASME Y14.5M, 1994 196
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplo de Aplicação 1
As especificações de peça e contra-peça abaixo
permitem 100 % de montagem?
Interferência!
197
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Exercício:
Responda as três perguntas considerando o
desenho abaixo:
a) Qual o maior erro de posição admissível entre
furos se os furos saírem com 3,1 mm de diâmetro?
R= 0,3 mm
R= 1,0 mm
R= 1,0 mm
Especificações conforme ISO 8015 e ISO 1101
198
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Assim, o sistema coordenado não estará fixo quando os tamanhos dos elementos de
referência se aproximarem do limite virtual de mínimo material.
199
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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COAXIALIDADE
Indicação no Desenho Interpretação
200
Fonte: adaptado da norma ISO 2692 - 1988
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COAXIALIDADE
Indicação no Desenho Interpretação
Exercício:
Peça
A peça representada à direita atende as especificações?
Justifique sua resposta! 0,05 mm
Especificação
A 0,04 M A M
7,45 Atende!
14,98
0
15,00
-0,02 Resposta:
Tec-Ease Tec-Ease
fabricada X
Nº 3
Nº 2
1.600
Tolerância Y
Nº1= 0,009
Tolerância
Nº2=0,010
Nº 2
Tolerância
Nº3=0,011
Nº 1
X
Nº 3
206
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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No exemplo ao lado:
• A tolerância de perpendicularidade varia de 0
a 0.1 no máximo
• A tolerância é 0 quando o diâmetro do furo
for menor ou igual a 50.00 (condição de
máximo material)
• A tolerância é de 0.1 quando o diâmetro do
furo for maior ou igual a 50.1 Tolerância conforme ASME Y14.5-2018
207
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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= 27 mm
Tol geom = 0 mm
= 29 mm
Tol geom = 2 mm
Tec-Ease
208
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Uso da especificação 0
A especificação 0 é utilizada quando se deseja maximizar as tolerâncias dimensionais e geométricas
associadas a requisitos de montagem
209
Peças aprovadas Paul Drake
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplos:
2.86 2.86
2.74 2.60
FURO
0.14 A B C 0 A B C
2.46 2.60
2.34 2.34
PINO
0.14 A B C 0 A B C
210
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Cilindro
Externo
Furo
212
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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50
Cilindro Ø 30 (LMC) Furo 50
Externo Ø 20 (LMC)
50 50
Ø 1,5 Ø 1,0
(Tol Ø do Cil.) (Tol Ø do Furo)
Ø 28,5
Ø 21,0
Dados do Furo:
•Ø = 20 mm Ø 28,5
•Tol Ø = 1,0 mm (Círculo envoltório p/ o cilindro
externo)
Ø 21,0
(Círculo envoltório p/ o furo)
Dados do Cil Ext:
• Ø = 30 mm
Ø 28,5
• Tol Ø = 1,5 mm
3,75 mm
Espessura Mínima de Parede
214
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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50 50
Furo Ø 19 (MMC) Furo Ø 19 (MMC)
50 50
Ø 1,0 Ø 2,0
(Tol Ø do Furo) (Tol Ø do Furo)
Simulação
desconsiderando o bônus
de tolerância!
Espessura mínima de
Espessura mín. de
parede!
parede!
4,25 mm 3,75 mm 215
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Cilindro Bônus
Externo Ø Cilindro (Ø ZT Cilindro)
(Ø Cil. - Ø Cil.LMC)
216
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Condição Virtual (CV): valor cte que define a borda limite com foco na preservação de material
Condição Resultante (CR): valor limite que define a outra borda (interna para furo, externa para pino)
217
(Fonte: adaptado de ASME Y14.5M, 1994)
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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💬 Nota
💬 Nota
💬 Nota
220
Fonte: ASME Y14.5, 2009
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplo de Aplicação 2
Quanto pode variar a espessura de parede?
Fórmulas para o pino:
CV LMC Tol Pos. LMC
CR MMC Tol Pos.MMC
222
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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223
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito de Reciprocidade
• É utilizado somente em desenhos ISO e apenas para
elementos tolerados.
• Para aplicações de montagem, o requisito de reciprocidade
traz os mesmos benefícios da especificação 0
225
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Passos p/
conversão:
• Mesmo LMC
• Mesma CV (tol. Geom. tol )
226
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Exercício:
+0,8
0 B 18,1 0
227
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Interpretação:
• Histórico:
- ISO 1101(versões 1983 e 2004) – não existe simbologia específica
- ANSI Y14.5M(1982) – obrigatório o símbolo S para tolerâncias de posição
- ASME Y14.5M(1994) – não é necessário o símbolo S (regra 2 ASME), mas
ainda pode ser utilizado para tolerâncias de posição
- ASME Y14.5(2009) – abolido o símbolo S
• Atualmente, a condição RFS está implícito em todas as tolerâncias geométricas que não
tenham símbolo de modificador da condição de material.
229
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Modificadores da Condição de Material | Copyright CERTI
Exercício:
Ajude o projetista a entender as implicações de se utilizar os
modificadores , e RFS junto à especificação, respondendo Sim
ou Não para as dúvidas abaixo.
Sim
____: facilita a inspeção?
Não
____: , e RFS permitem um
? aumento da tolerância?
?
RFS? Não
____: Com , se o furo sair com 10 mm, a
tolerância fica em 0,3 mm?
Sim
____: Com RFS, se o furo sair com 10 mm,
a tolerância fica em 0,2 mm?
Não
____: Com , se o furo sair com 10 mm,
a tolerância fica em 0,2 mm?
230
Expansão do conceito de Envelope
para os Modificadores de material
– MMR E LMR
Capítulo 13
EXPANSÃO DO CONCEITO DE ENVELOPE PARA OS Interpretação e Representação de Tolerâncias
MODIFICADORES DE MATERIAL – MMR E LMR | Copyright CERTI
Envelope de mínimo
Sem Restrição material sem restrição
233
EXPANSÃO DO CONCEITO DE ENVELOPE PARA OS Interpretação e Representação de Tolerâncias
MODIFICADORES DE MATERIAL – MMR E LMR | Copyright CERTI
Requisitos de Material
234
Considerações especiais para
Tolerâncias de Posição e Perfil
Capítulo 14
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
A superfície cônica (forma e inclinação) deve se A superfície cônica (forma, orientação e localização)
situar dentro da tolerância de perfil de 0.02 mm. deve se situar dentro da ZT de perfil de 0.02 mm,
O diâmetro deve atender a tolerância que é coaxial a A e distante 18 mm de B. O diâmetro
dimensional de +/-0.2 mm. deve atender a tolerância dimensional de +/-0.2 mm. 236
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
237
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
238
Fonte: ASME Y14.5-2009
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Interpretação
239
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
240
Fonte: ASME Y14.5
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Tolerâncias Compostas
• ISO: não existe o conceito de tolerâncias compostas!
=
• ASME: conceito existente desde a norma de 1994!
Um único símbolo para mais de uma TOLERÂNCIAS
linha de especificação COMPOSTAS
241
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Tolerâncias Compostas
Tolerâncias compostas são utilizadas para posição ou perfil de um conjunto de elementos
tolerados
Dão mais liberdade ao projetista para refinar as tolerâncias sem restringir além do necessário as
variações dos produtos
PLTZF
FRTZF
• PLTZF (Pattern-Locating Tolerance Zone Framework)
Controla as distâncias dos elementos tolerados à origem funcional
Todos os GLs podem ser imobilizados pelas referências
FRTZF controla:
• as distâncias entre furos de cada
conjunto de furos;
• a perpendicularidade dos furos em
relação à face de referência A
• a orientação de cada conjunto de
furos em torno da normal à face A
em relação à face B
PLTZF controla:
• As distâncias do perfil em relação às
referências B e C
FRTZF controla:
• A forma do contorno total de perfil;
• O tamanho do perfil;
• A perpendicularidade do perfil em
relação à face de referência A
• A orientação do perfil em torno da
normal à face A em relação à face B
Tolerância conforme ASME Y14.5-2018
244
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Exercício:
Que parâmetros da peça são controlados pelo PLTZF e o FRTZF?
PLTZF:
R.: As distâncias dos quatro furos em
relação à referência A (14 mm) e as
distâncias dos furos em relação à
referência B (0 mm)
FRTZF:
R.: O paralelismo dos furos em relação à
referência A, a orientação dos furos
em relação ao eixo definido por B e
C, as distâncias entre furos nos três
eixos e os ângulos 0 e 90 entre
furos.
Para a 2º linha:
• A referência A imobiliza
somente os giros u e v
• As referências B e C, em
conjunto, imobilizam apenas o
giro w
0,8 A B -C
0,25 A [u, v] B -C [w]
Fonte: Adaptado de ASME Y14.5-2009
248
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
249
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Requisitos Simultâneos
Paul Drake
250
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Requisitos Simultâneos
251
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Requisitos Separados
252
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Perfil Assimétrico - UZ
O símbolo UZ vem de “unequally disposed tolerance zone” (ISO 1101:2017)
Perfil Assimétrico
O símbolo “U” vem de “unequally disposed profile” (ASME Y14.5-2018 e Y14.41-2012)
Representação conforme
ASME Y14.5M-1994
Tec-Ease 254
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
2 mm 2 mm
0,4 mm
0,4 mm
256
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
257
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Símbolo Entre
Exemplos de Aplicação:
258
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
Exemplos de Aplicação
Interpretação ISO: indica que o perfil tolerado situa-se
individualmente na superfície entre L e M e na superfície
entre J e K, incluindo as regiões indicadas pelas linhas
líderes!
Nota: Para ASME vale requisitos simultâneos!
259
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI
• Utilizada quando se deseja atribuir uma única tolerância de tamanho para mais de um elemento.
• A indicação do símbolo vai junto à tolerância de tamanho.
• ISO: símbolo CT (common tolerance) – indica uma tolerância de tamanho comum.
• ASME: símbolo (continuous feature) – indica um elemento contínuo.
22,2
2x 22,1 CT
Tolerância
0.0
conforme ASME
2 Y14.5-2018
263
Size ISO 14405
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
Escareado
Rebaixo
265
Fonte: ASME Y14.5
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
266
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
268
Paul Drake Fonte: ASME Y14.5
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
269
Paul Drake
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
Tolerâncias Tabuladas
271
Paul Drake
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
ISO 13715
Símbolo Interpretação
Saliência permitida;
+ Reentrância não permitida
Reentrância requerida;
- Saliência não permitida
± Saliência ou reentrância permitidas
(somente com indicação de tamanho) 272
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
Representação no Desenho
Tolerância geral de
arestas e quinas
273
ISO 13715
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI
Referência Projetada
A utilização do símbolo “Projected” para referências secundária ou terciária foi uma novidade na
ISO 5459:2011. O uso para referência primária não tem efeito (logo não se utiliza).
Interpretação da tolerância de posição: O eixo do furo tolerado deve estar situado dentro de
uma ZT cilíndrica projetada de 6 mm da face de referência A, previamente nivelada por A e
distante de 44 mm do eixo projetado de B, considerando uma altura de projeção de 6 mm a
276
partir da face de referência A.
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI
Aplicação e Interpretação
Posições extremas
Espessura do elemento
Fonte: ISO 10578:1992
278
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI
Aplicação e Interpretação
Exemplo: Tolerância de posição com Interpretação:
zona de tolerância projetada.
Exemplos de indicações:
281
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI
Ø 1190
= 1200
= 1195
Ø 1205 283
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI
Zona Comum
ISO
ASME (Coplanaridade)
0.1
3 SURFACES
286
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI
287
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI
MINOR DIA
Diâmetro
maior (raiz
da rosca)
MAJOR DIA
Para roscas, quando não
indicado nenhum símbolo, vale
o primitivo (PD)
288
Interpretação e representação de
Tolerâncias Geométricas em
Modelos CAD 3D
Capítulo 17
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
293
Fonte: ISO 1101-2017
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
294
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
Ao clicar no quadro de
tolerância, a superfície e o
eixo são realçados
16792 Y14.41
297
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3 | Copyright CERTI
Plano de interseção:
Representação utilizada para indicar o sentido considerado pela especificação para extração do
elemento tolerado. Planos de interseção podem ser usados por conveniência também em desenhos
2D.
Indica que os perfis de linha devem ser obtidos em
planos de intersecção que incluem o eixo de
referência A!
a = Datum A
298
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
Plano de interseção:
ISO 1101:2017
299
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3 | Copyright CERTI
Plano de orientação:
Representação utilizada para indicar a orientação dos planos da zona de tolerância considerada pela
especificação. Planos de orientação podem ser utilizados por conveniência também em desenhos 2D.
ISO 1101:2017
300
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
301
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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302
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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303
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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304
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
ISO 1101:2017
Indica que o batimento deve ser avaliado numa direção inclinada do ângulo alfa em
relação ao eixo de referência C, para qualquer seção avaliada ao longo do elemento
tolerado! 305
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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306
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
As seguintes indicações de desenho foram descritas na ISO 1101: 2012. Seu uso na
prática mostrou que sua interpretação era ambígua. Portanto, essas indicações de
desenho não devem mais ser usadas.
307
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
308
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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309
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
310
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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311
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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312
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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314
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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315
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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316
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI
0,1 UZ -0,02 A
317
Filtragem
Capítulo 18
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
319
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
320
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Perfil bruto
Desvio de forma
Ondulação
Rugosidade
321
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Hoje:
•Eliminação de ruídos
•Permitir comparação entre resultados de
diferentes instrumentos de medição (ex.: medição
de forma)
•Determinar somente o valor característico do erro
•Determinar a forma real do mensurando
Motivos para filtragem
322
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Tipos de Filtros
Mecânico Eletrônico Digital
Hardware Software
323
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
n= 3 OPR
grau
s
L .D
L .D
n (p/ uma revolução) n
: Comprimento de onda
D: Diâmetro do pino ou furo
n: Número de comprimentos de onda em uma revolução (OPR)
OPR: ondas por revolução (UPR, W/U)
324
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
325
Fonte: VDI/VDE-2631-3
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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15 ondas por
326
volta
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
327
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
330
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
331
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Descrição Símbolo
Zona Comum (Combined Zone) CZ
Zona Separada (Separate Zone) SZ
Zona de Tolerância Desigual com Offset Especificada UZ
Zona de Tolerância Desigual com Offset Linear Não Especificada (Offset Zone) OZ
Zona de Tolerância Desigual com Offset Angular Não Especificada (Variable Angle) VA
334
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Descrição Símbolo
Elemento por Aproximação Minimax (Chebyshev)Sem Restrição C
335
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Descrição Símbolo
Variedade total de desvios T
Altura do pico P
Profundidade do vale V
Desvio padrão Q
336
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Tipo de Elemento C G N T X
Linha Reta Sim Sim Sim
Plano Sim Sim Sim
Circulo Sim Sim Sim Sim
Cilindro Sim Sim Sim Sim
Cone Sim Sim
Toro Sim Sim
Elemento de Tamanho: 2 Planos Paralelos Sim Sim Sim Sim Sim
337
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
a) Referência H a) Referência D
b) Elemento real b) Elemento real
c) Elemento minimax (Chebyshev) (Elemento c) Elemento associado por mínimos quadrados
tolerado) (gaussianos) (Elemento Tolerada) 338
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
a) Referência A a) Referência A
b) Referência B b) Referência B
c) Elemento real c) Elemento real
d) Menor elemento circunscrito d) Maior elemento inscrito
e) Zona de tolerância e) Zona de tolerância
f) Elemento tolerado (linha central para d) f) Elemento tolerado (linha central para d) 339
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
modificador “CE”.
h) Minimax (Chebyshev) linha linear associada com a restrição
interna ao material – a característica de referência com o
modificador “CI”. 340
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
341
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
342
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
343
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
344
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
345
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI
Local de referência
Diâmetro
Diâmetro de esfera
Raio R R
Raio de esfera SR SR 349
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI
Elemento de direção
---
“Direction feature”
Plano de coleção
---
“Collection plane”
Plano de interseção
---
“Intersection plane”
Plano de orientação
---
“Orientation plane”
Origem
“Dimension origin”
Comprimento de arco
“Arc length” 350
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI
Plano tangente
Cone
Declive
Rebaixo ---
Escareado ---
Profundidade ---
Número de elementos
352
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI
Representações típicas
1. Indicação por uma nota próxima à legenda do desenho (típico em desenhos ISO e
ASME);
2. Indicação citando norma de referência, ex.: ISO 2768 (típico em desenhos ISO);
5. Especificação geral de perfil de superfície (típico em desenhos ASME, vale também para
ISO).
355
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI
Ex. 1:
General tolerances
Ex. 2: ISO 2768-mH
Exercício:
Qual os comprimentos máximo e
mínimo permitidos para a cota 72,5
mm? E para a cota 45 mm?
357
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI
ISO 2768 - 1
(classes: f – fino, m - médio,
c – grosso e v - muito grosso)
Tolerâncias Dimensionais
(lineares e angulares)
ISO 2768 – 2
(classes H, K e L)
Tolerâncias Geométricas
retitude e planeza
perpendicularidade
simetria e
batimento circular
Tolerancing ISO 8015
General tolerances ISO 2768-mH
358
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI
• DIN 7523-2 – Steel forgings; design of drop and press forgings; machining allowances, drafts, edge radii,
Forjamento em
fillet radii, base thicknesses, wall thicknesses, rib widths and rib radii
matriz de aço
DIN 1688
DIN 16901
361
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI
362
Práticas não
Recomendadas em GD&T
Capítulo 21
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
EM GD&T | Copyright CERTI
364
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
EM GD&T | Copyright CERTI
365
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
EM GD&T | Copyright CERTI
366
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
EM GD&T | Copyright CERTI
Especificação recomendada
A menos que especificado o
contrário:
Dimensões lineares em mm
Dimensões não toleradas são
básicas
A B C
Conteúdos
● Motivos para especificação de rugosidade
● Aplicações do controle de rugosidade
● Rugosidades típicas para diversos processos
● Especificação de rugosidade ISO - ASME
● Tolerância de rugosidade no desenho
● Sistemas de medição típicos
● Exemplos de parâmetros de rugosidade 2D
● Curva de razão de material (Abbot-Firestone)
● Filtragem – motivos, tipos de filtro, frequência de corte
● Normas para rugosidade e filtros
● Representação de tolerância para defeitos superficiais (ISO 8785)
369
Interpretação e Representação de Tolerâncias
| Copyright CERTI
371
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
SUPERFICIAL (RUGOSIDADE) | Copyright CERTI
Ra é o parâmetro internacional de rugosidade Sa é a média aritmética dos desvios dos pontos a partir
universalmente reconhecido e mais usado. É a média do plano médio contido na região de interesse.
aritmética dos desvios do perfil a partir da linha média
e é definida sobre um comprimento de amostragem l.
2D 3D
Pc Spq
Rsk ~ Ssk
Rku ~ Sku
Rq ~ Sq
Lo Rk~ Sk Spx
R3z Rpm Rpk~ Spk Smr
Sbi
Rvk~ Svk
R3y Sc Ssc
Lpr Mr1~ Sr1
R q Mr2~ Sr2 Sds
HSC Smq
R a Sdr
373
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
SUPERFICIAL (RUGOSIDADE) | Copyright CERTI
Perfil periódico: acabamentos com ferramentas conformadas, usando velocidade e avanço constante.
Perfil aperiódico: acabamentos com rebolo, ataque químico, etc.
Comprimento de corte do
filtro cut-off (mm) 1
Valor máximo de
Superfície
rugosidade
Permitida a remoção
ou não de material
1
Superfície
Wikipedia 377
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
SUPERFICIAL (RUGOSIDADE) | Copyright CERTI
378
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
SUPERFICIAL (RUGOSIDADE) | Copyright CERTI
ABNT
• ABNT NBR 8404:1984 - Indicação do Estado de Superfícies em Desenhos Técnicos
ISO
● ISO 1302:2002 Indication of surface texture in technical product documentation
● ISO 3274:1996 Nominal Characteristics of Contact (Stylus) Instruments
● ISO 4287:1997 Terms, Definition and Surface Texture Parameters
● ISO 4288:1996 Rules and Procedures for Assessment of Surface Texture
● ISO 5436-1:2000 Material measures
● ISO 5436-2:2012 Software measurement standards
● ISO 8785:1998 Surface Imperfections - Terms, Definitions and Parameters
● ISO 16610-21:2011 Linear profile filters: Gaussian filtersISO 12085:1996 Motif Parameters
● ISO 12179:2000 Calibration of Contact (Stylus) Instruments
● ISO 13565:1996 Characterization of Surfaces Having Stratified Functional 380
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
SUPERFICIAL (RUGOSIDADE) | Copyright CERTI
ISO 8785
381
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
SUPERFICIAL (RUGOSIDADE) | Copyright CERTI
Questões Básicas
● Realmente preciso implementar GD&T nos meus desenhos?
○ Estou sub-contratando a produção?
○ Os custos de fabricação estão muito altos?
○ As tolerâncias são muito apertadas?
○ Problemas na metrologia? Interpretação de relatórios?
○ As peças são críticas para o correto funcionamento do conjunto montado?
● Todos os envolvidos conhecem a simbologia padronizada?
○ Foram desenvolvidos seminários/treinamentos para os metrologistas,
projetistas, inspetores, etc?
○ A gerência conhece a importância desta tecnologia?
384
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
| Copyright CERTI
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T
385
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
| Copyright CERTI
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T
Primeiros Passos
386
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI
Primeiros Passos
Reunir todas as pessoas envolvidas com o projeto
(projetistas, metrologistas, operadores da produção,
inspetores, compras, etc.) para harmonizar os conceitos
aplicados.
387
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI
Colocando em Prática...
Durante o desenvolvimento do projeto, produzir o lote
piloto e avaliar o desempenho:
Fornecedores
Fabricação
Metrologia e qualidade
388
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI
Colocando em Prática...
Faça o refinamento do desenho quando aplicável,
utilizando o controle geométrico adequado.
389
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI
Uso na rotina
da linguagem
Ajuste – GD&T
refinamentos
Implementação nos desenhos
e disseminação
Treinamento e para
conscientização Metrologia,
Decisão dos principais Fornecedores e
estratégica: envolvidos Produção
“Vamos
implementar
GD&T”
Tempo
390
Recapitulação
do que vimos em GD&T
Capítulo 24
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI
A
• Passo 3: Especificar os elementos de referência
393
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI
0,01
394
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI
Oxidação negra
0.008-0.08
• Passo 9: Especificar tolerâncias de textura superficial quando necessário 0.8
395
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI
Custo
396
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI
Condição Virtual
Fundamental para especificação
de peça e contra-peça visando a
montagem
397
A implementação apropriada da linguagem
GD&T/GPS é pré-requisito para a melhoria
contínua da qualidade dos produtos e agilidade
de resposta às mudanças de mercado.
398
Comitê Técnico ISO/TC 213
Referências Bibliográficas
Interpretação e Representação de Tolerâncias
| Copyright CERTI
Referências Bibliográficas
Livros
• Geometric Dimensioning & Tolerancing – For Engineering & Manufacturing Technology; Cecil Jensen, 1993.
• Geo-Metrics III – The aplication of Dimensioning and Tolerancing Techniques (Using the Customary Inch System); Lowell W.
Foster, 1994.
• Measuring and Gauging Geometric Tolerances; Prentice Hall Career & Technology; Gary K. Griffith, 1993.
• Dimensioning Tolerancing and Gaging Applied; Prentice Hall; Gary Gooldy, 1999.
• Measurement of Geometric Tolerances in Manufacturing; Editora Marcel Dekker, James D. Meadows, 1998.
• GEOMETRICAL PRODUCT SPECIFICATION – Course for Technical Universities, Z. Humienny (editor), P.H. Osanna, M. Tamre,
A. Weckenmann, L. Blunt, W. Jakubiec , 2001, ISBN 83-912190-8-9.
• Geometric Dimensioning and Tolerancing – Applications and Techniques for Use in Design, Manufacturing and Inspection;
James Meadows; 1995
• Form- und Lagetoleranzen; 3 Auflage; Walter Jorden; 2005
Normas
• Conjunto de normas ISO/GPS - http://www.iso.org/iso/home.htm
• ASME Y14.5:2018
400
Anexos
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI
Projeção no 1º e 3º Diedros
Projeção no 1º Diedro:
típico p/ desenhos ISO
Projeção no 3º Diedro:
típico p/ desenhos ASME
402
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI
Retitude
Forma (pontos médios derivados)
Planeza
Forma Forma Não
Circularidade
---
Cilindricidade
Perfil de linha qualquer Localização (*)
Perfil Orientação (*) Tamanho --- Sim ou Não
Perfil de superfície qualquer (*) Forma
Paralelismo
Orientação
Orientação Perpendicularidade Orientação (eixo ou plano médio) Sim
Forma
Inclinação
Localização / Orientação (eixo ou plano
Localização Posição --- Sim ou Não
médio)
Localização Orientação e
Radial
Forma
Axial Orientação e Forma
Circular
Localização (**)
Em qualquer
Batimento Orientação (**) Forma --- Sim
direção
(**)
Localização
Radial
Total Orientação e Forma
Axial Orientação e Forma
* A especificação pode ou não controlar ** Controle perpendicular à superfície : Somente p/ elemento dimensional : Somente p/ plano
403
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI
0,14 0,280 0,283 0,291 0,305 0,322 0,344 0,369 0,396 0,425 0,456 0,488 0,522 0,556 0,591 0,626 0,662 0,699 0,735 0,773 0,810 0,848 0,885 0,923 0,962 1,000 1,038
0,16 0,320 0,322 0,330 0,342 0,358 0,377 0,400 0,425 0,453 0,482 0,512 0,544 0,577 0,611 0,645 0,680 0,716 0,752 0,788 0,825 0,862 0,899 0,936 0,974 1,012 1,050
0,18 0,360 0,362 0,369 0,379 0,394 0,412 0,433 0,456 0,482 0,509 0,538 0,569 0,600 0,632 0,666 0,700 0,734 0,769 0,805 0,841 0,877 0,914 0,951 0,988 1,025 1,063
0,20 0,400 0,402 0,408 0,418 0,431 0,447 0,466 0,488 0,512 0,538 0,566 0,595 0,625 0,656 0,688 0,721 0,755 0,789 0,824 0,859 0,894 0,930 0,967 1,003 1,040 1,077
0,22 0,440 0,442 0,447 0,456 0,468 0,483 0,501 0,522 0,544 0,569 0,595 0,622 0,651 0,681 0,712 0,744 0,777 0,810 0,844 0,878 0,913 0,948 0,984 1,020 1,056 1,093
0,24 0,480 0,482 0,487 0,495 0,506 0,520 0,537 0,556 0,577 0,600 0,625 0,651 0,679 0,708 0,738 0,768 0,800 0,832 0,865 0,899 0,933 0,967 1,002 1,038 1,073 1,109
0,26 0,520 0,522 0,526 0,534 0,544 0,557 0,573 0,591 0,611 0,632 0,656 0,681 0,708 0,735 0,764 0,794 0,825 0,856 0,888 0,921 0,954 0,988 1,022 1,057 1,092 1,127
0,28 0,560 0,561 0,566 0,573 0,582 0,595 0,609 0,626 0,645 0,666 0,688 0,712 0,738 0,764 0,792 0,821 0,850 0,881 0,912 0,944 0,977 1,010 1,043 1,077 1,111 1,146
0,30 0,600 0,601 0,605 0,612 0,621 0,632 0,646 0,662 0,680 0,700 0,721 0,744 0,768 0,794 0,821 0,849 0,877 0,907 0,937 0,968 1,000 1,032 1,065 1,098 1,132 1,166
0,32 0,640 0,641 0,645 0,651 0,660 0,671 0,684 0,699 0,716 0,734 0,755 0,777 0,800 0,825 0,850 0,877 0,905 0,934 0,963 0,994 1,024 1,056 1,088 1,121 1,154 1,187
0,34 0,680 0,681 0,685 0,691 0,699 0,709 0,721 0,735 0,752 0,769 0,789 0,810 0,832 0,856 0,881 0,907 0,934 0,962 0,990 1,020 1,050 1,081 1,112 1,144 1,176 1,209
0,36 0,720 0,721 0,724 0,730 0,738 0,747 0,759 0,773 0,788 0,805 0,824 0,844 0,865 0,888 0,912 0,937 0,963 0,990 1,018 1,047 1,076 1,106 1,137 1,168 1,200 1,232
0,38 0,760 0,761 0,764 0,769 0,777 0,786 0,797 0,810 0,825 0,841 0,859 0,878 0,899 0,921 0,944 0,968 0,994 1,020 1,047 1,075 1,103 1,133 1,163 1,193 1,224 1,256
0,40 0,800 0,801 0,804 0,809 0,816 0,825 0,835 0,848 0,862 0,877 0,894 0,913 0,933 0,954 0,977 1,000 1,024 1,050 1,076 1,103 1,131 1,160 1,189 1,219 1,250 1,281
0,42 0,840 0,841 0,844 0,849 0,855 0,863 0,874 0,885 0,899 0,914 0,930 0,948 0,967 0,988 1,010 1,032 1,056 1,081 1,106 1,133 1,160 1,188 1,217 1,246 1,276 1,306
0,44 0,880 0,881 0,884 0,888 0,894 0,902 0,912 0,923 0,936 0,951 0,967 0,984 1,002 1,022 1,043 1,065 1,088 1,112 1,137 1,163 1,189 1,217 1,245 1,273 1,302 1,332
0,46 0,920 0,921 0,923 0,928 0,934 0,941 0,951 0,962 0,974 0,988 1,003 1,020 1,038 1,057 1,077 1,098 1,121 1,144 1,168 1,193 1,219 1,246 1,273 1,301 1,330 1,359
0,48 0,960 0,961 0,963 0,967 0,973 0,981 0,990 1,000 1,012 1,025 1,040 1,056 1,073 1,092 1,111 1,132 1,154 1,176 1,200 1,224 1,250 1,276 1,302 1,330 1,358 1,386
0,50 1,000 1,001 1,003 1,007 1,013 1,020 1,028 1,038 1,050 1,063 1,077 1,093 1,109 1,127 1,146 1,166 1,187 1,209 1,232 1,256 1,281 1,306 1,332 1,359 1,386 1,414
•ISO/TR 14253-6:2012 – Geometrical product specifications (GPS) -- Inspection by measurement of workpieces and
measuring equipment -- Part 6: Generalized decision rules for the acceptance and rejection of instruments and workpieces
• ISO 14405-1:2016 - Geometrical product specifications (GPS) -- Dimensional tolerancing -- Part 1: Linear sizes
• ISO 14405-2:2011 - Geometrical product specifications (GPS) — Dimensional tolerancing — Part 2: Dimensions other than
linear sizes
•ISO 14405-3:2016 – Geometrical product specifications (GPS) -- Dimensional tolerancing-- Part 3: Angular sizes
• ISO/TR 14638:2015 – Geometrical product specifications (GPS) -- Matrix model
•ISO 17450-1:2011 – Geometrical Product Specifications (GPS) — General concepts — Part 1: Model for geometrical
specification and verification
• ISO 17450-2:2012 – Geometrical Product Specifications (GPS) - General concepts — Part 2: Basic tenets, specifications,
operators and uncertainties
•ISO 17450-3:2016 – Geometrical product specifications (GPS) -- General concepts-- Part 3: Toleranced features
CURSO GD&T 3:
ESPECIFICAÇÃO DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - PROJETISTAS
• Especificação das referências
(como selecionar os elementos de referência?)
• A especificação de modificadores
(quando usar MMC, LMC, RFS?)
• Estratégias de especificação
• Análise de tolerâncias
• Síntese de tolerâncias
• ... 408
CONHEÇA NOSSA EQUIPE
CNPJ: 78.626.363/0001-24
Elaboração: Gilmar Gualberto Soares Insc. Estadual: 251.378.241
Revisão: 13 Insc. Municipal: 50.111-5
Data aprovação: Julho 2021
410
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certi.org.br