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GD&T

Geometric Dimensioning and Tolerancing


Objetivo

• Interpretar de maneira correta as Tolerâncias Geométricas


representadas em desenhos.

• Especificar de maneira coerente as Tolerâncias


Geométricas em projetos.

• Compreender a importância do uso adequado das


Tolerâncias Geométricas.

30.01.12 2 Éreton Souza GD&T


Introdução
Histórico

1637 è René Descartes(Renatus Cartesius) publíca o livro “A


Geometria”;

1905 è William Taylor cria o Calibrador Passa/N Passa;

1940 è Stanley Parker, da Royal Torpedo Factory, cria a Zona de


Tolerância Circular;

1957 è Publicada a “ASA Y14.5”, primeira norma americana


dedicada ao Dimensionamento e Tolerância;
1973 è ANSI(sucessora da ASA) publica a ANSI Y14.5M;

1977 è Publicada a “ISO 1101”, baseada nos conceitos da “ANSI


Y14.5M-1973”;
30.01.12 3 Éreton Souza GD&T
Introdução
Histórico

2004 è Publicada a última versão da ISO 1101;

2009 è Publicada a última versão da ASME Y14.5.

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Introdução
Normas de Referência

ASME Y14.5 – 2009

ISO 1101 – 2004

NBR 6409 – 1997

NBR ISO 2768-1 – 2001

NBR ISO 2768-2 – 2001

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Introdução
Diferenças entre ISO e ASME

è Principal diferença entre ISO e ASME:

ISO – Mantém o Princípio de independência

ASME – Mantém o Princípio de Taylor

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Introdução
Objetivos do GD&T

Por que especificar tolerâncias?

- Garantir a intercambiabilidade de componentes de um


conjunto;

- Garantir um certo grau de qualidade de funcionamento de uma


produto através do controle das folgas dimensionais, forma,
posição e orientação geométricas das peças acopladas;

- Custo MÍNIMO produção.

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Definições

Dimensão (Dimension – 1.3.22 – ASME Y14.5 – 2009):

- Valor numérico ou expressão matemática, em


unidade de medida apropriada, usado para definir
forma, tamanho, orientação ou localização de uma
peça ou parte dela.

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Definições

Tolerância (Tolerance – 1.3.60 – ASME Y14.5 – 2009):

- Variação total permitida para uma dimensão


específica. Tolerância é a diferença entre os limites
máximo e mínimo

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Definições

Dimensão Auxiliar (Reference Dimension – 1.3.24 – ASME Y14.5 –


2009):

- Dimensão, usualmente sem tolerância, utilizado


apenas com o objetivo de fornecer informação
auxiliar. Geralmente indicada entre parênteses.
Dimensões auxiliares não definem características a
serem produzidas ou controladas
dimensionalmente.

(25,0)

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Definições
Dimensão auxiliar

Exemplos – Dimensão Auxiliar:

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Definições

Referência (Datum – 1.3.13 – ASME Y14.5 – 2009):

- É um ponto, eixo, linha ou plano teoricamente exato


ou a combinação destes.
Uma referência é a origem a partir da qual a
localização ou características geométricas dos
elementos de uma peça são estabelecidos.

30.01.12 12 Éreton Souza GD&T


Definições
Princípio de Taylor (Proposto por F. W. Taylor em 1905.)

O princípio de Taylor define que:

A dimensão de uma peça corresponde ao envelope


que inscreve(furo) ou circunscreve(eixo) a geometria
da peça.

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Definições
Princípio de Taylor (Proposto por F. W. Taylor em 1905.)

A norma ASME Y14.5 segue o princípio de Taylor na


definição de sua Regra #1 e, com isso, nos desenhos
cotados segundo a ASME as tolerâncias dimensionais já
controlam os devios de forma.
30.01.12 14 Éreton Souza GD&T
Definições
Princípio da Independência – ISO 1101

O princípio da Independência define que:

Cada requisito dimensional ou geométrico


especificado no desenho da peça deve ser atendido
individualmente, a não ser que alguma relação entre
eles seja especificada.

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Definições
Princípio da Independência – ISO 1101

A norma ISO 1101 utiliza o princípio de independência como


regra fundamental de cotagem e, assim, nos desenhos cotados
segundo a ISO as tolerâncias dimensionais controlam somente
as dimensões, sem nenhuma relação com a forma.
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Definições
Princípio da Independência – ISO 1101

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Definições
Princípio de Envelope – ISO 8015

A norma ISO 1101 utiliza o princípio de Envelope conforme a


ISO 8015, onde todos os devios de forma devem estar contidos
dentro da tolerância
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Definições
Princípio de Envelope – ISO 8015

Envelope de Envelope de
acoplamento. acoplamento.

Diâmetro
Diâmetro
Local
Local
Ø 149,96
O diâmetro do eixo deve
estar dentro da tolerância Toda a superfície do eixo deve estar contida dentro do envelope
de 0,04mm em quaisquer de acoplamento.
que sejam os pontos
medidos. Ou seja, só
pode variar entre
Ø150,00 e Ø149,96

30.01.12 19 Éreton Souza GD&T


Dimensionamento por Coordenadas

12± 0,1
12± 0,1

X X

Qual o método medição correto para definir a coordenada do furo?


30.01.12 20 Éreton Souza GD&T
Dimensionamento por Coordenadas
Zonas de tolerâncias Quadradas

0.2
12± 0,1

Centro do
Círculo

0.2
12± 0,1

30.01.12 21 Éreton Souza GD&T 0.2


Zonas de tolerâncias Quadradas

Principais deficiências:

Ø Zonas de tolerância retangulares ou quadradas;

Ø Zonas de tolerância com tamanho fixo;

Ø Instruções ambíguas para inspeção.

30.01.12 22 Éreton Souza GD&T


GD&T

Ø GD&T incentiva uma filosofia de


dimensionamento chamada dimensionamento
funcional que define uma peça baseado em
como esta peça funciona no produto final.

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GD&T
Benefícios

Ø Melhoria na comunicação entre Projeto, Fabricação


e Controle de Qualidade;

Ø Proporciona um melhor projeto de produto;

Ø Aumenta as tolerâncias de fabricação.

30.01.12 24 Éreton Souza GD&T


GD&T
Zonas de tolerâncias Cilíndricas

Com o uso da Zona de


Tolerância Cilíndrica há um
0.2 aumento de 57% do campo
de tolerância. Ou seja, 57%
a mais de peças aprovadas.
2 8
0.2

0.

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Simbologia para Características Geométricas
Classificação conforme ISO 1101:2004

Classe da Necessidade
Caracterísicas Geométricas Símbolo
Tolerância Referência

Retitude Não
Planeza Não
Circularidade Não
Forma
Cilindricidade Não
Perfil de Linha Qualquer Não
Perfil de Superfície Qualquer Não
Paralelismo Sim
Perpendicularidade Sim
Orientação Inclinação Sim
Perfil de Linha Qualquer Sim
Perfil de Superfície Qualquer Sim
Posição Sim ou Não
Concentricidade(para centros) Sim
Coaxialidade(para eixos) Sim
Localização
Simetria Sim
Perfil de Linha Qualquer Sim
Perfil de Superfície Qualquer Sim
Circular Sim
Batimento Axial Sim
Total Sim

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Quadro de tolerâncias
Interpretação

Referências
Modificadores da Zona de
Tolerância
Dimensão da Zona de Tolerância
Forma da Zona de Tolerância

Tipo de controle geométrico

30.01.12 27 Éreton Souza GD&T


Definições GD&T
Indicação de Elemento Tolerado

Ø
O elemento tolerado
é a superfície da
peça.

30.01.12 28 Éreton Souza GD&T


Definições GD&T
Indicação de Elemento Tolerado
Ø

O elemento tolerado O elemento tolerado


é o eixo ou linha é o plano médio ou
média do pino. superfície média do
rasgo.

30.01.12 29 Éreton Souza GD&T


Definições GD&T
Indicação de Referência(Datum)

O elemento de referência
é a superfície onde está o
“Datum” ou de onde parte
a linha de chamada

30.01.12 30 Éreton Souza GD&T


Definições GD&T
Indicação de Referência(Datum)

O elemento de O elemento de O elemento


referência é o referência é o de referência
eixo ou linha eixo formado é o plano
média do pino pelo centro das médio do
referências A e B rasgo

30.01.12 31 Éreton Souza GD&T


Determinação do Sistema de Referências

A correta definição
das referências é de
extrema importância
para garantir a
qualidade do
produto. Deve-se
levar em
consideração a
funcionalidade da
peça para definir
quais serão os
elementos de
referência e qual a
ordem dos mesmos.

30.01.12 32 Éreton Souza GD&T


Determinação do Sistema de Referências

Referência Primária
Referência Secundária

Referência Terciária

30.01.12 33 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Forma

30.01.12 34 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Forma
Retitude

A zona de tolerância é delimitada no plano de medição


por duas linhas retas e paralelas, pela distância t.
30.01.12 35 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Forma
Retitude

30.01.12 36 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Forma
Retitude

A zona de tolerância é delimitada por um cilindro de


diâmetro t.
30.01.12 37 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Forma
Planeza

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos afastados entre si pela distância t.
30.01.12 38 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Forma
Planeza

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos afastados entre si pela distância t.
30.01.12 39 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Forma
Circularidade

A zona de tolerância é delimitada por dois círculos


concêntricos, com uma diferença radial igual a t.
30.01.12 40 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Forma
Circularidade

30.01.12 41 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Forma
Cilindricidade

A zona de tolerância é delimitada por dois cilindros


coaxiais, com uma diferença radial igual a t.
30.01.12 42 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação

30.01.12 43 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Orientação
Paralelismo

A zona de tolerância é delimitada no plano de medição


por duas linhas retas e paralelas, pela distância t.
30.01.12 44 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Paralelismo

A zona de tolerância é delimitada no plano de medição


por dois planos paralelos, pela distância t.
30.01.12 45 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Paralelismo

A zona de tolerância é delimitada no plano de medição


por dois planos paralelos, pela distância t.
30.01.12 46 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Paralelismo

A zona de tolerância é delimitada por um cilindro de Ø t,


paralelo ao eixo de referência A.
30.01.12 47 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Perpendicularidade

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos afastados entre si pela distância t, e
perpendiculares à referência A.
30.01.12 48 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Perpendicularidade

A zona de tolerância é delimitada por um cilindro de Ø t,


perpendicular à referência A.
30.01.12 49 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Inclinação

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos, afastados por t e inclinados no ângulo
especificado, em relação à referência A.
30.01.12 50 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Orientação
Inclinação

A zona de tolerância é delimitada por um cilindro de Ø t ,


paralelo à referência B e inclinado no ângulo especificado
em relação à referência A.
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Tolerâncias de Localização

30.01.12 52 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Localização
Posição

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos, afastados entre si por t, simetricamente
dispostos em relação a distância ideal especificada.
30.01.12 53 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Posição

Posição Bidirecional

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos, afastados entre si por t, simetricamente
dispostos em relação a distância ideal especificada.
30.01.12 54 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Posição

Zona de Tolerância Cilíndrica

A zona de tolerância é delimitada por um cilindro de Ø t,


cujo centro é definido pelas distâncias ideais
especificadas, sendo orientado pelas referências A, B e C.
30.01.12 55 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Posição de uma Cadeia de Furos

Interpretação

Referência A

Referência B
Referência C

O eixo da Zona de Tolerância deve ser perpendicular à


referência A e paralelo às referências B e C.
30.01.12 56 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Interpretação da Especificação

Interpretação

A – O eixo do furo coincide com a localização teóricamente exata;


B – O eixo do furo com máximo desvio de posição e com erro "zero" de
perpendixularidade;
C – O eixo do furo com máximo desvio de posição e com desvio de
perpendicularidade;
D – O eixo do furo com máximo desvio de posição, incluindo erros de forma.
30.01.12 57 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Cálculo do Desvio de Posição

Ø 0,28

Fórmula para cálculo do Desvio de Posição

= 2. ( XMedido − XNominal) 2 + (YMedido − YNominal) 2

Centro
Y+ Nominal
R = (0,052 + 0,10 2 )
X+
Centro -0,10
Medido =0,112
Considerando que o furo +0,05
ficou deslocado do
nominal: +
Desvio de Posição = 2.R
No Eixo X, +0,05 mm.
No Eixo Y, -0,10mm Desvio de Posição = 0,224 mm

30.01.12 58 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Localização
Simetria

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos, afastados entre si por t, simetricamente
dispostos em relação ao plano médio de referência A.
30.01.12 59 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Concentricidade

A zona de tolerância é delimitada por um círculo de Ø t. O


centro do círculo coincide com a referência A.
30.01.12 60 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Coaxialidade

A-B

A zona de tolerância é delimitada por um cilindro de Ø t. O


centro do cilindro coincide com o eixo de referência A-B.
30.01.12 61 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Localização
Concentricidade/Coaxialidade

Diferenças entre ISO 1101 e ASME Y14.5

ISO 1101:
Coaxialidade – caso geral
Concentricidade – quando especificado em um corte
Admite-se uso do RFS, MMR e LMR para o elemento tolerado e a referência

ASME Y14.5:
Concentricidade
“Coaxialidade”: termo genérico – controle por
Só se admite o uso de RFS para o elemento tolerado e a referência
Inspeção típica: centros obtidos de pontos diametralmente opostos

30.01.12 62 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Perfil

30.01.12 63 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Perfil
Perfil de Linha Qualquer

A zona de tolerância é delimitada por duas linhas


afastadas por t, obtidas por “offset” do perfil nominal.
30.01.12 64 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Perfil
Perfil de Linha Qualquer

A zona de tolerância é delimitada por duas linhas afastadas por t,


obtidas por “offset” do perfil nominal. O perfil deve estar contido
dentro da geometria teoricamente exata definida pelas referências
A e B.
30.01.12 65 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Perfil
Perfil de Superfície Qualquer

A zona de tolerância é delimitada por duas superfícies


afastadas entre si por t, obtidas por “offset” do perfil
nominal.
30.01.12 66 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Perfil
Perfil de Superfície Qualquer

A zona de tolerância é delimitada por duas superfícies afastadas


entre si por t, obtidas por “offset” do perfil nominal. O perfil deve
estar contido dentro da geometria teoricamente exata definida pela
referência A.
30.01.12 67 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Perfil
Perfil de Linha e Superfície Qualquer

Contorno Total / Contorno Global

ASME

Controle simultâneo de Controle simultâneo de Controle simultâneo de


todo o contorno da linha todo o contorno todo o contorno
da peç
peça(360º
a(360º), em superficial da peç
peça(360º
a(360º), superficial da peç
peça(360º
a(360º),
quaiquer seç
seções na vista onde se encontra independende da vista
transversais a especificaç
especificação onde se encontra a
especificaç
especificação

30.01.12 68 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Batimento

30.01.12 69 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Batimento

A tolerância de batimento circular representa a máxima variação permitida


para o elemento tolerado durante uma revolução completa em torno do eixo
de referência, sem deslocamento axial relativo entre a peça e o instrumento
de medição.

A tolerância de batimento circular aplica-se separadamente para todas as


posições de medição. Os desvios de batimento circular podem incluir
desvios de circularidade, coaxialidade, perpendicularidade e planeza. A
superposição destes desvios não deve exceder a tolerância especificada.

30.01.12 70 Éreton Souza GD&T


Tolerâncias de Batimento
Batimento Circular Radial

A zona de tolerância, em qualquer seção transversal, é


delimitada por dois círculos concêntricos com diferença de raio
igual a t. O centro dos círculos coincide com a referência A.
30.01.12 71 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Batimento
Batimento Circular Axial

A zona de tolerância é delimitada por dois círculos paralelos,


afastados entre si por t, em qualquer que seja o diâmetro. O
centro dos círculos coincide com a referência A.
30.01.12 72 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Batimento
Batimento Circular em Cone

A zona de tolerância é delimitada por dois círculos


afastados entre si por t, dentro de uma seção cônica. O
centro dos círculos coincide com a referência A.
30.01.12 73 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Batimento
Batimento Total Radial

A-B

A zona de tolerância é delimitada por dois cilindros


coaxiais, com diferença de raio igual a t. O centro dos
cilindros coincide com o eixo de referência A-B.
30.01.12 74 Éreton Souza GD&T
Tolerâncias de Batimento
Batimento Total Axial

A zona de tolerância é delimitada por dois planos


paralelos afastados entre si por t.
30.01.12 75 Éreton Souza GD&T
Modificadores da Condição de Material
Requisito de Máximo Material

- É o modificador que estabelece a especificação na condição de


máximo material do elemento dimensional(MMC – Maximum Material
Condition);
- Na condição de máximo material, o elemento tem forma perfeita e
o máximo de material permitido pela especificação de tamanho.

Eixo Furo
Na condição de Na condição de
MMC, o eixo terá MMC, o furo terá
o Ø 20,10 mm o Ø 20,00 mm

Quadro de tolerância:

30.01.12 76 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Peça

Contra-Peça
Incluir DESENHO

30.01.12 77 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Posição Ø de 30,1 mostrado


ZT de Ø 0,1
nas quatro na MMC
localizações extremas
possíveis

Ø 30,1 MMC do Elemento


Ø 0,1 ZT na MMC
Ø 30,0 Condição Viirtual

ZT de Ø 0,5
Ø de 30,5 mostrado na MMC
nas quatro
localizações extremas
Bônus ZT possíveis
Ø do Furo
Ø Furo - Ø Furo MMC Furos

30,1 0 0,1
30,2 0,1 0,2
30,3 0,2 0,3
Ø 30,1 MMC do Elemento
30,4 0,3 0,4 Ø 0,1 ZT na MMC
30,5 0,4 0,5 Ø 30,0 Condição Viirtual

30.01.12 78 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Ø 2,0

Contra-Peça Zona de Tolerância da posição


entre pinos

+ +

Ø 15,0 (MMC PINO)

70

+ + + +

Ø 17,0

Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância dimensional e
de posição
+ +
+ + + + + +
+ +

30.01.12 79 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Ø 2,0
Peça Zona de Tolerância da
posição entre furos

+ +

Ø 19,0 Furo(MMC)

70

Ø 17,0

Círculo envoltório gerado


no furo pela tolerância
dimensional e de posição
+ +
+ + + + + +
+ +

30.01.12 80 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Ø 2,0
Peça Zona de Tolerância da
posição entre furos

+ +

Ø 21,0 Furo(MMC)

70

Env. Pino Ø 19,0


Ø 17,0
Círculo envoltório gerado
no furo pela tolerância
dimensional e de posição
+ +
+ + + + + +
+ +

1,0 mm – Folga Radial

30.01.12 81 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Ø 4,0
Peça Zona de Tolerância da
posição entre furos

+ +

Ø 21,0 Furo(MMC)

70

Env. Pino
Ø 17,0
Ø 17,0
Círculo envoltório gerado
no furo pela tolerância
dimensional e de posição
+ +
+ + + + + +
+ +

30.01.12 82 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Peça Bônus
Peça Ø do Furo
(Ø Furo - Ø Furo MMC)
ZT Furos

19,0 (MMC) 0,0 2,0


19,5 0,5 2,5
20,0 1,0 3,0
20,5 1,5 3,5
21,0 2,0 4,0

Contra-Peça
Bônus
Ø do Pino ZT Furos
(Ø Pino MMC - Ø Pino)
13,0 2,0 4,0
13,5 1,5 3,5
14,0 1,0 3,0
14,5 0,5 2,5
15,0 (MMC) 0,0 2,0

30.01.12 83 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Retitude

A superfície cilíndrica
não pode violar a
condição virtual
externa de Ø 12,4 mm

Dimensão Virtual Dimensão Virtual

Zona de Tolerância Zona de Tolerância

Dimensões locais efetivas


Dimensões locais efetivas

30.01.12 84 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação MMC

Coaxialidade

A superfície cilíndrica
não pode violar a
condição virtual
externa de Ø 12,04 mm
Dimensão Virtual

Eixo de Referência A Eixo de Referência A


Dimensão Virtual Dimensão Virtual

Ø na condição MMC Ø na condição LMC

30.01.12 85 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Requisito de Máximo Material

Resumo das Características

-Permite bônus de tolerância(uso eficiente das tolerâncias);


- Permite o uso de gabaritos funcionais;
- Assegura intercambiabilidade;
-Deve ser aplicada a elementos dimensionais;
- MMC descreve a realidade física no processo de montagem.

30.01.12 86 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Requisito de Mínimo Material

- É o modificador que estabelece a especificação na condição de


mínimo material do elemento dimensional(LMC – Least Material
Condition);
- Na condição de mínimo material, o elemento tem forma perfeita e o
mínimo de material permitido pela especificação de tamanho.

Eixo Furo
Na condição de Na condição de
LMC, o eixo terá LMC, o furo terá
o Ø 20,00 mm o Ø 20,20 mm

Quadro de tolerância:

30.01.12 87 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação LMC

Cilindro
Externo

Furo

30.01.12 88 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação LMC
50
50
Cilindro Ø 30,0 (LMC) Ø 20,0 (LMC) Furo
Externo
+
+ 50
50 Ø 1,0
Tolerância de posição
Ø 1,5 do Furo

Tolerância de posição
do Cilindro

+ +
++

Ø 28,5

Ø 21,0

+
+ ++ Círculos envoltórios gerados pelas +
tolerâncias dimensionais e de posição + ++
+
+

30.01.12 89 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação LMC

Dados do Furo:
Ø = 20,0 mm
Tol. = 1,0 mm

Ø 21,0 Ø 28,5
Círculo envoltório para
Círculo envoltório
o cilindro externo
para o furo

Dados do Cil. Ext.:


+
+ + + Ø = 30,0 mm
+
Tol. = 1,0 mm

3,75 mm
Espessura mínima de parede

30.01.12 90 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação LMC
50 50
Furo Ø 19,0 (MMC)
Furo Ø 19,0 (MMC)

+ +
50 50
Ø 1,0 Ø 2,0
Tolerância de posição Tolerância de posição
do Furo do Furo

Simulação
desconsiderando o
bônus de tolerância!

++ ++

Ø 28,5 Ø 28,5
Ø 20,0 Ø 21,0
Envoltório do Envoltório do
Envoltório do cilindro Envoltório do
cilindro furo
furo externo
externo

+ +
+++ + + +
+ +
Espessura mínima Espessura mínima
de parede!!! de parede!!!

4,25 mm 3,75 mm

30.01.12 91 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Aplicação LMC

Cilindro Bônus
Externo Ø do Cilindro ZT Cilindro
(Ø Cil. – Ø Cil. LMC)
31,5 1,5 Ø 3,0
31,0 1,0 Ø 2,5
30,0 (LMC) 0,0 Ø 1,5

Furo Bônus
Ø do Furo ZT Furo
(Ø Furo MMC – Ø Furo)
20,0 (LMC) 0,0 Ø 1,0
19,5 0,5 Ø 1,5
19,0 1,0 Ø 2,0

30.01.12 92 Éreton Souza GD&T


Modificadores da Condição de Material
Requisito de Mínimo Material

Resumo das Características

-Permite bônus de tolerância(uso eficiente das tolerâncias);


- Assegura espessura mínima de parede;
- Não assegura intercambiabilidade;
- Não possibilida o uso de gabaritos funcionais;
- Deve ser aplicada a elementos dimensionais.

30.01.12 93 Éreton Souza GD&T


Zona de Tolerância Projetada

A Zona de Tolerância
Projeta permite avaliar o
comportamento do
elemento de fixação no
processo de montagem.

30.01.12 94 Éreton Souza GD&T


Simbologia Adicional

30.01.12 95 Éreton Souza GD&T


Simbologia Adicional

30.01.12 96 Éreton Souza GD&T


Simbologia Adicional

30.01.12 97 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler

Desenhos para a Fabricação Interna (EDP, EDS):


• Todas as medidas devem ser toleradas.
• Tolerâncias gerais conforme ISO 2768:
somente permitido para produtos LuK

Exceções:
Medidas teóricas nunca são toleradas (não há tolerâncias).
Medidas entre parêntesis podem ser toleradas.

30.01.12 98 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Símbolos gerais de referência (Point)

Elemento de referência é um ponto (PT = Point)

30.01.12 99 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Símbolos gerais de referência (straight line)

Elemento de referência é uma linha (SL = straight line)

30.01.12 100 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Símbolos gerais de referência (plane)

Elemento de referência é um plano (PL = plane)

30.01.12 101 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Símbolos gerais de referência (plane / Global Gauß)

O elemento de referência é um plano (PL = plane)


conforme método dos mínimos quadrados (GG =
Global Gauß)

30.01.12 102 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Global Gauß (Least Square)

Plano com média determinada conforme Gauß


Ponto máx.

Ponto min.
30.01.12 103 Éreton Souza GD&T
Conceitos Adicionais – Schaeffler
Símbolos gerais de referência (straight line / Global
Gauß)

O elemento de referência é uma reta (SL =


straight line), conforme método dos mínimos
quadrados (GG = Global Gauß)

30.01.12 104 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Global Gauß (Least Square)

Reta com média determinada conforme Gauß

Ponto máx.

Ponto min.

30.01.12 105 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Valor médio de diâmetros

Furo do mancal Diâmetro externo do mancal

ø20 +0,005 (dmp) ø20 -0,004 (Dmp)

Atenção: Somente para indicações de diâmetros!

Campo de aplicação: Produtos, ferramentas, produtos de paredes finas


(mancais de rolamentos, vedações, peças plásticas,
etc.)

Especificação de desenho: Desenho de produto acabado e de fase (EDP/EDS)


Desenho de oferta e fornecimento (EDD)

30.01.12 106 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Valor médio de diâmetros
+0,006
Medida com média -0,008
(Dmp)
determinada: Ø13

11,000 + 15,000 12,988 + 12,996


Valor médio: = 13,000 = 12,992
2 2

30.01.12 107 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Valor médio de diâmetros

Método de medição

30.01.12 108 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Circularidade de dois pontos
Diâmetro externo do mancal Furo do mancal Outros diâmetros

Campo de aplicação: Para mancais de rolamentos e peças semelhantes,


quando as variações normalizadas de diâmetros
Vdp / VDp têm que ser asseguradas conforme ISO 1132-1.

Especificação de desenho: Desenho de produto acabado e de fase (EDP/EDS)


Desenho de oferta e fornecimento (EDD)

30.01.12 109 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Circularidade de dois pontos

Anel externo Anel interno

VDp/2=(Dsp1 max – Dsp1 min) / 2 Vdp/2=(dsp1 max – dsp1 min) / 2

30.01.12 110 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Oscilação de diâmetro (axial)

Diâmetro externo do mancal Furo do mancal Outros diâmetros

Campo de aplicação: - Mancais de rolamento e peças semelhantes


- Quando não é possível dispensar o
paralelismo conforme ISO 1101, o mesmo
deverá ser indicado exclusivamente.

Especificação de desenho: Desenho de peça acabada (EDP)

30.01.12 111 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Oscilação de diâmetro (axial)

Diferença de diâmetro em relação ao comprimento total do diâmetro


externo, respectivamente do furo.

30.01.12 112 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
eixo cilíndrico (VDmp)

Método de medição

30.01.12 113 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Conicidade de um eixo / furo cilíndrico

Campo de aplicação: Símbolo especial para garantia da tolerância num furo


/ eixo cilíndrico

Especificação de desenho: Desenho de oferta e fornecimento (EDD)


Desenho de peça acabada e de fase (EDP/EDS)

30.01.12 114 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Conicidade de um eixo / furo cilíndrico

Nova indicação de desenho Definição da zona de tolerância

A superfície cilíndrica deve


estar dentro da zona de
tolerância t , que resulta da
diferença de um cilindro e um
cone truncado.
30.01.12 115 Éreton Souza GD&T
Conceitos Adicionais – Schaeffler
Conicidade de um eixo / furo cilíndrico

30.01.12 116 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Tolerância do ângulo de inclinação de um cone

Campo de aplicação: Indicação especial para garantia da tolerância de inclinação


para mancais de rolamento e peças semelhantes

Especificação de desenho: Desenho de produto acabado e de fase (EDP / EDS)

30.01.12 117 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Tolerância do ângulo de inclinação de um cone

Nova indicação de desenho


Definição da zona de tolerância

Medição pontual dupla


à distância L (de um lado)

30.01.12 118 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Tolerância de inclinação de uma superfície de borda

Campo de aplicação: Símbolo especial para garantia das tolerâncias angulares


para mancais de rolamento e peças semelhantes

Especificação de desenho: Desenho de produto acabado e de fase (EDP / EDS)

30.01.12 119 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Tolerância de inclinação de uma superfície de borda

Nova indicação de Definição da zona de


desenho tolerância

Medição pontual dupla


à distância L

30.01.12 120 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede

Campo de aplicação: Desenhos, onde uma variação


de espessura de parede em direção radial,
ou da largura do anel para uma peça solta, tem
que ser indicada.

Especificação de desenho: Desenho de oferta e fornecimento (EDD)


Desenho de peça acabada e de fase
(EDP/EDS)

30.01.12 121 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede(Radial)

Nova indicação de desenho

30.01.12 122 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede(Radial)

Método de medição

30.01.12 123 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede(Axial)

Nova indicação de desenho

30.01.12 124 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede(Axial)

Método de medição

30.01.12 125 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede

Campo de aplicação: Desenhos de peça acabada e de fase (EDP/EDS)


onde deve ser indicada uma variação de espessura
de parede para uma peça solta.

Especificação de desenho: Desenho de peça acabada e de fase (EDP e EDS)

30.01.12 126 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede

Nova indicação de desenho

30.01.12 127 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede

Método de medição

30.01.12 128 Éreton Souza GD&T


Conceitos Adicionais – Schaeffler
Variação da espessura de parede

Medida máxima inscrita:


Símbolo: GX

Medida Mínimos
Quadrados:
Símbolo: GG

Medida mínima circunscrita:


Símbolo: GN

30.01.12 129 Éreton Souza GD&T


F IM
FIM

30.01.12 130 Éreton Souza GD&T

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