Disserta o Walter Revis o Final
Disserta o Walter Revis o Final
Disserta o Walter Revis o Final
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2019
II
III
IV
AGRADECIMENTOS
À minha esposa Juliana Alves dos Santos, pelo amor, apoio e pela enorme compreensão
em todo tempo. Eterno meu amor, admiração e gratidão.
Aos meus pais, irmãs, minha sogra Terezinha e toda família pelo apoio, imensa
dedicação e respeito. Peço desculpas pelos momentos ausentes desprendidos para
execução deste trabalho.
À PUC Minas campus Contagem pela atenção e por disponibilizar o uso dos
laboratórios.
Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 19
1.1 Objetivos.............................................................................................................. 20
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 64
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
WD Walter Douglas
ZTA Zona Termicamente Afetada
Fator de Sensibilidade
XVII
NOMECLATURA
Letras Gregas
Tensão [MPa]
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
de elevação (FIG. 2.1 (b)), colunas (FIG. 2.1 (c)) e rodízios (FIG. 2.1 (d)); (FONSECA
et al. 2015).
TABELA 2.1
Principais fabricantes de aço no Brasil.
Empresa Aço
AcelorMittal ASTM A588, CST COR 400, CST COR 500
Gerdal ASTM A588, AÇOCOR 500
USI-SAC-300, USI-SAC-350, USI-FIRE-350,
USIMINAS
ASTM A242, ASTM A588
V&M do Brasil SA VMB 250 COR, VMB 300 COR, VMB 350 COR
FONTE: adaptado de CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO (CBCA), 2018.
FIGURA 2.6 – (A) carregamento axial. (B) momento no plano. (C) momento fora do plano.
FONTE: autor, 2018.
Conforme Haagensen (1997) a abordagem da tensão hot spot tem sido usada
extensivamente na análise dos resultados de testes em juntas tubulares. O nome é
derivado do fato de que o calor é por vezes gerado durante o teste de fadiga em regiões
de tensões altamente localizadas que frequentemente excedem o limite elástico. As três
principais causas dessas tensões em juntas tubulares são mostradas na FIG. 2.8.
[ ( )] (2.1)
[ ( )] (2.2)
[ ( )] (2.3)
30
TABELA 2.2
Limites da região de extrapolação para juntas tubulares.
Distância da Banzo Diagonal
extremidade da solda Sobrecarregar Topo Sobrecarregar Topo
de ≥ 4mm de ≥ 4mm
⁄ √ ⁄
√( ⁄ )
tensões foram fatores predominantes para a falha por fadiga e outras falhas estruturais,
quando as tensões de serviço foram superpostas às residuais já presentes na estrutura
(MANSUR, 2003).
O processo de solda introduz tensões residuais devido à geometria resultante
da fusão do material soldado e de seu resfriamento heterogêneo. De acordo com Mansur
et al. (2011), além da alteração microestrutural e da composição química do material na
zona afetada pelo calor, introduzida pela soldagem, também se tem o efeito da
descontinuidade dos passes e a formação de bolhas e vazios que podem contribuir para a
nucleação de trincas, reduzindo a resistência à fadiga mecânica. O comportamento das
tensões residuais em relação à resistência por fadiga é muito similar ao comportamento
das tensões estáticas presentes na superfície do material. A tensão estática compressiva
na superfície aumenta a resistência à fadiga, pois retarda o surgimento de trincas. Por
outro lado, tensões residuais de tração reduzem a vida à fadiga do componente,
(METALS HANDBOOK, 1975). A FIG. 2.10 apresenta perfis de tensões residuais em
uma chapa.
não destrutiva pode ser realizada por técnicas de difração por raios X, mas é um método
bastante elaborado, que não é facilmente adotado rotineiramente. Torna-se ainda mais
problemático se a tensão residual for medida na raiz de um entalhe, onde os gradientes
de alta tensão estão presentes. Ainda segundo Schijve (2001), medições destrutivas são
possíveis, mas novamente não é um procedimento de rotina simples. Extensômetros de
resistência elétrica são colados às regiões de interesse. Realiza-se remoção de material
por furação ao redor dos extensômetros, a região sofre um alívio e as tensões residuais
podem ser calculadas pelas deformações durante o processo.
Os métodos utilizados no pós-solda que modificam o campo de tensão
residual incluem; tratamento térmico, martelamento e shot peening. Sabe-se que o
tratamento térmico reduz as tensões residuais de tração, mas não as elimina
completamente. Sobrecargas de trabalho dependem da redução do campo de tensão
residual de tração e/ou da introdução de tensões de compressão na extremidade da
solda. Condições exatas de carga para uma estrutura complexa são difíceis de
estabelecer, portanto essa técnica é raramente usada. Para obter significativa melhoria
na resistência à fadiga, é necessário introduzir tensões de compressão na área local de
forma consistente e maneira repetível. As três técnicas de peening (shot, needle e
hammer peening), visam atingir este objetivo através do trabalho a frio na superfície
vizinha do cordão de solda.
2.3 Fadiga
TABELA 2.3
Definições utilizadas em um carregamento cíclico.
Definição Equação Gráfico
Variação de
tensão ( )
Tensão
alternada
( )
Tensão
média ( )
Plotar a curva em escala log enfatiza a flexão na curva, que poderia não ser
aparente se os resultados fossem plotados usando-se coordenadas cartesianas. Para
Bannantine et al. (1989), o limite de resistência a fadiga é devido a elementos
38
( ) (2.4)
sobre a curva S-N levantada em laboratório para ligas ferrosas nas regiões de vida
intermediárias a longas. As variáveis investigadas foram tamanho, tipo de
carregamento, acabamento superficial, tratamentos superficiais e confiabilidade. A FIG.
2.13 mostra a influência destas variáveis.
FIGURA 2.13 – Curvas S-N modificadas pelos fatores de modificação de vida para
componentes reais.
FONTE: adaptado de LEE et al., 2005.
Uma falha por fadiga pode iniciar em uma descontinuidade local, tal como
um entalhe, uma trinca ou outra área de concentração de tensão. Quando a tensão na
descontinuidade excede ao limite elástico, ocorre deformação plástica. Se uma fratura
por fadiga está para ocorrer, deve haver deformações plásticas cíclicas. Dessa forma, é
necessário investigar o comportamento de estruturas sujeitas a deformações cíclicas
levando em consideração o efeito elasto-plástico.
Segundo Shigley (2005) o procedimento de melhor ajuste já apresentado
para analisar o modo de falha por fadiga é denominado, por alguns, método da vida sob
deformação ou fadiga controlada pela deformação, que é o diagrama
representando graficamente as variações das deformações ( ) versus ciclos até a falha,
( ). Tal procedimento pode ser utilizado para estimar resistências à fadiga; no entanto,
41
quando empregado dessa forma, faz-se necessário compor várias idealizações, de modo
que algumas incertezas existirão nos resultados.
Lee et al. (2005) afirmam que a abordagem de vida pela deformação local é
preferida se o histórico de carga for irregular ou aleatório, e onde a tensão média e os
efeitos de sequência de carga são considerações importantes. Este método também
fornece uma abordagem racional para diferenciar os regimes de fadiga de alto ciclo e de
baixo ciclo, e para incluir o efeito da plasticidade devido ao entalhe local e o efeito de
tensão média na vida à fadiga. A FIG. 2.15 apresenta uma esquemática de curvas de
resistência à fadiga em ciclo alto e baixo.
FIGURA 2.15 – Curvas de fadiga em ciclo alto e baixo em função da amplitude de tensão
e deformação.
FONTE: adaptado de WILLIAM et al., 1990.
Ainda segundo Lee et al. (2005), como os dados de material utilizados são
relacionados apenas à amostra de laboratório, os efeitos de fabricação no componente
real, como a rugosidade superficial, a tensão residual e a alteração das propriedades do
material devido à conformação a frio e soldagem, podem ser adequadamente
considerados na abordagem de vida em deformação local.
De acordo com Bannantine et al. (1989), previsões de vida à fadiga podem
ser feitas usando a abordagem pela deformação controlada com as seguintes
informações:
42
Shigley (2005) afirma que corpos de prova sujeitos a flexão inversa não são
apropriados para deformação cíclica devido à dificuldade de medir as deformações
plásticas. Consequentemente, a maioria das pesquisas foi realizada em corpos de prova
sob solicitações axiais. Utilizando-se transdutores elétricos, é possível gerar sinais
proporcionais à tensão e à deformação, respectivamente. A Society of Automotive
Engineers (SAE) publicou um relatório, em 1975, na qual a vida em inversões até a
falha está relacionada à amplitude da deformação, ( ⁄ ), (SHIGLEY, 2005).
⁄
( ) (2.5)
( ) ( ) (2.6)
FIGURA 2.17 – Gráfico log-log relacionando vida à fadiga com a amplitude da deformação.
FONTE: SHIGLEY, 2005.
45
De acordo com Barsom et al. (1999), dos mais sensíveis detalhes de solda é
a terminação do cordão orientada perpendicularmente (transversalmente) ao campo de
tensão cíclico aplicado. Nesse caso, trincas de fadiga iniciam-se a partir da margem do
cordão de solda e propagam-se através do material-base adjacente. De fato, a maioria
das falhas de fadiga relacionadas com soldas inicia-se na superfície, geralmente na
margem do cordão de solda.
Jiao et al. (2013) invetigaram o comportamento à fadiga de juntas do tipo
“T” fabricadas com tubos de aço parede fina e chapas de aço submetidas à flexão pura
cíclica. A junção do tubo com a chapa foi realizada pelo processo de soldagem Tungsten
Inert Gas (TIG) ou Gas Tungsten Arc Welding (GTAW), e verificaram
experimentalmente, os valores das tensões hot spot na extremidade dos cordões de solda
em um plano axial de cada junção. Segundo Jiao et al. (2013), observou-se 3 modos de
falha: (a) trinca iniciou e propagou na borda do cordão de solda; (b) trinca iniciou e
propagou na borda e, após número de ciclos, houve mudança na direção de propagação
com tendência para região central do cordão de solda; (c) trinca iniciou e propagou na
região central do cordão de solda. A FIG. 2.18 apresenta os três tipos de modo de falha
estudados por Jiao et al., (2013).
Segundo Jutla (1996), do precedente pode ser visto que três fatores
influenciaram a fadiga de juntas soldadas: concentrações de tensão devido à geometria
da junta e da solda, as concentrações de tensão devido a defeitos internos e tensões
residuais oriundas do processo de soldagem.
46
( ) (2.7)
( ) (2.8)
√
Segundo Pilkey (2005), para a análise ser baseada na MFLE, assume uma
tensão singular existente na ponta da trinca. Entretanto, na realidade, em uma pequena
região próxima da ponta da trinca, a deformação plástica provavelmente ocorre e, como
as tensões são limitadas, uma singularidade de tensão não ocorre.
( ) √ (2.9)
Segundo Tada et al. (2000), a formulação analítica para este tipo de placa,
pode ser expressa de acordo com a EQ. (2.10).
( ⁄ ) ( ⁄ ) ( ⁄ ) ( ⁄ ) (2.10)
Arzola et al. (2013) utilizaram, em seu trabalho com junção do tipo “T” de
chapas de aço ASTM-A36, a técnica de iteração por meio da análise numérica para a
obtenção da equação do fator de forma ( ) variando o comprimento de trinca.
Na região próxima da ponta da trinca ocorre deformação plástica assim que
a tensão de escomento é excedida, desse modo, ocorrendo restrições do uso da teoria em
materiais frágeis. Segundo Dieter (1981), desde que o metal não apresente boa
ductilidade (aços de baixo carbono) onde apresenta-se grande zona plástica a partir da
ponta da trinca, é possível fazer uma correção para zona plástica. A FIG. 2.23 apresenta
a distribuição de tensão na ponta de uma trinca em uma placa fina sob carregamento no
estado plano de deformação.
52
( )
( ) (2.11)
( ) (2.12)
Segundo Freddi (2015) a equação de Paris pode ser integrada para intervalos
em que o admensional geométrico ( ) pode ser constante e um tamanho inicial e final
de trinca ( , ), conforme EQ. (2.13).
⁄
∫ ∫ ( ) (2.13)
( √ )
( ⁄ ⁄ ) (2.14)
( )( √ )
∑ (2.15)
FIGURA 2.25 – Regra Palmgren-Miner. (a) carregamento variável. (b) histórico de carregamento em
blocos. (c) ciclos para falha (curva S-N).
FONTE: adaptado de WEI LU et al., 2003.
contribuir na convergência de uma solução mais favorável para tal problema estrutural.
Existem várias técnicas abordadas por literaturas, além do método analítico,
experimental óptica e digital, pertinentes à investigação de tensões, deformações e
deslocamentos em componentes mecânicos. Citando algumas, são:
Doyle (2004) afirma que existem dois tipos gerais de análises de tensões. A
primeira é conceitual, onde a estrutura ainda não existe e o projetista tem uma margem
razoável para definir geometria, material, carregamento e assim por diante. Uma das
técnicas utilizanda é o método de elementos finitos. A segunda análise é onde a
estrutura (ou um protótipo) existe e é essa estrutura particular que deve ser analisada
experimentalmente.
Ainda segundo Doyle (2004), situações envolvendo estruturas reais e
componentes são, pela sua própria natureza, apenas parcialmente especificados. Afinal,
o projetista pode não estar completamente ciente de todas as propriedades de materiais,
aspectos do carregamento, e cada condição do ambiente para esta estrutura particular, e,
no entanto, os resultados poderiam ser profundamente afetados por qualquer um desses
e outros fatores. Esses problemas são geralmente manipulados por uma combinação de
métodos experimentais e analíticos; experimentos são usados para medir algumas das
incógnitas e suposições, essas suposições são usadas para preencher as restantes
incógnitas. O papel central da análise experimental de tensão é ajudar a completar,
através de medições e testes, a construção de um modelo analítico para o problema,
(DOYLE, 2004).
( ) (2.16)
sensibilidade do material do condutor que pode variar entre 2,0 a 2,2 e a deformação.
Luz difusa
Modelo
Lentes polarizadoras
3 METODOLOGIA
(a)
(b)
FIGURA 3.1 – Fluxograma elaborado. (a) montagem e calibração do aquisitor. (b) procedimento
experimental e numérico.
FONTE: autor, 2018.
TABELA 3.1
Valores de durezas do material.
Região da Média do diâmetro Dureza Brinell
Incerteza
superfície externa de impressão (HB)
180° do cordão de
0,584 0,584±0,003 117
solda (a)
Borda do cordão
0,507 0,507±0,012 151
de solda (b)
Cordão de solda
0,655 0,655±0,013 185
(c)
FONTE: autor, 2018.
FIGURA 3.6 – Amostras antes e pós-ensaio (esquerda), desenho CAD com dimensões em milímetros
(direita).
FONTE: autor, 2018.
350
300
250
Tensão (MPa)
200
150
100
50
0
0 0,04 0,08 0,12 0,16 0,2 0,24 0,28 0,32
Deformação (mm/mm)
GRÁFICO 3.1 – Curvas tensão-deformação de engenharia dos corpos de prova sem costura (1, 2 e 3).
FONTE: autor, 2018.
350
300
250
Tensão (MPa)
200
150
100
50
0
0 0,04 0,08 0,12 0,16 0,2 0,24 0,28 0,32
Deformação (mm/mm)
GRÁFICO 3.2 – Curvas tensão-deformação de engenharia dos corpos de prova com costura (4, 5 e 6).
FONTE: autor, 2018.
TABELA 3.2
Resultados dos ensaios de tração para CPs sem costura.
Limite de escoamento Limite de resistência à
Corpo de prova
(MPa) tração (MPa)
1 233,1 275
2 125,4 253,6
3 178,3 293,3
Média 178,9 273,9
Incerteza 178,9 ± 53,8 273,9 ± 19,9
FONTE: autor, 2018.
70
TABELA 3.3
Resultados dos ensaios de tração para CPs com costura.
Limite de escoamento Limite de resistência à
Corpo de prova
(MPa) tração (MPa)
4 200 306,6
5 230,3 297,7
6 221,4 345,3
Média 217,2 316,5
Incerteza 217,2 ± 15,6 316,5 ± 25,3
TABELA 3.4
Parâmetros de entrada da soldagem.
Parâmetros de entrada da soldagem
Vazão
Tensão (V) Corrente (A) Gás Pressão (bar)
(L/minuto)
8 44 Argônio 130 11
TABELA 3.5
Características do consumível utilizado.
Consumível
Limite de
Composição Resistência à
Modelo escoamento Diâmetro (mm)
química (%) tração (MPa)
(MPa)
C – 0,1
ER70S-3 Si – 0,6 515 420 1,6
Mn – 1,1
FIGURA 3.10 – Junção tipo “T”. (a) modelo 3D, (b) modelo real.
FONTE: autor, 2018.
A geometria de encaixe da junção real e modelada (FIG. 3.11 (a), (b), (c) e
(d)), e as distâncias entre os tubos na modelagem, conforme FIGs. 3.11 e 3.12.
TABELA 3.6
Amostras para os cortes de seção.
Corte longitudinal Corte transversal
(a) (b)
(c) (d)
FIGURA 3.15 – Seções transversais na direção longitudinal. (a) e (b) seções com maiores tamanhos
de pernas do filete de solda. (c) e (d) seções com menores tamanhos de perna e garganta do
filete de solda.
FONTE: autor, 2018.
77
Após avaliação das seções candidatas, a seção (c) foi selecionada. O critério
adotado foi o seguinte: menor tamanho de perna do filete de solda e menor garganta. O
perfil da curva então foi plotado, com o auxilio do software Image Processing and
Analysis in Java utilizando os comandos Canny Edge Detector, Surface Plotter e Curve
Fitter e o software Microsoft Excel 2010. Foi possível obter a equação da curva e
finalmente uma aproximação do perfil real utilizando modelagem CAD, conforme FIG.
3.16.
FIGURA 3.16 – (a) equação da curva obtida. (b) modelagem do perfil conforme equação da curva.
FONTE: autor, 2018.
TABELA 3.7
Parâmetros de entrada da análise numérica.
Material Aço carbono simples
Tipo Isotrópico linear elástico
Critério de falha von Mises
Módulo elástico (GPa) 210
Coeficiente de Poisson 0,28
Módulo de cisalhamento (GPa) 79
Massa específica (kg/ ) 7800
Resistência à tração (MPa) 295,2
Limite de escoamento (MPa) 198
Malha dos tubos Mesclada: cúbica e tetraédrica
Tipo Sólida
Tamanho máximo (mm) 1,2
Tamanho mínimo (mm) 0,0075
Total de nós 1100806
Total de elementos 704343
Número de graus de liberdade 3301207
Malha do filete de solda Tetraédrica
Tipo Sólida
Tamanho (mm) 0,14
Solução Não linear
Tipo de solver FFEPlus
Técnica iterativa Newton-Raphson
Método de integração Newmark
Temperatura (Celsius) 26
Tempo médio de cada solução (horas) 1,5
FONTE: autor, 2018.
80
2,5 R² = 1
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Proporção máxima (adimensional)
GRÁFICO 3.3 – Integridade da malha.
FONTE: autor, 2018.
( ) ( ) (3.1)
Para malhas mais finas, Niemi et al. (2018) e Hobbacher (2008) sugerem,
para extrapolação linear e quadrática, respectivamente conforme EQ. (3.2) e EQ. (3.3).
( ) ( ) (3.2)
( ) ( ) ( ) (3.3)
82
( ) ( ) (3.4)
FIGURA 3.20 – Região de fixação dos extensômetros. (a) corpos de prova com 1 e 5
extensômetros. (b) corpos de prova com 3 extensômetros.
FONTE: autor, 2018.
(3.5)
85
FIGURA 3.23 – (a) peças para fixação das amostras. (b) esquema geral da fixação. (c) detalhe do lado do
engaste.
FONTE: autor, 2018.
(3.6)
( ) (3.7)
88
( ) (3.8)
Nykänen et al. (2007) relatam em seu trabalho que com base na análise de
fadiga por estatística, o melhor ajuste entre tensão média prevista analiticamente e
experimental são obtidos quando uma trinca semi-elíptica inicial de profundidade de
0,05 mm é assumida.
Segundo Wei et al. (2018) a primeira trinca sempre ocorre no pé da solda, e
propaga-se em duas direções, ou seja, ao longo do linha de solda e através da parede do
tubo. Nessa configuração de junta tubular, a trinca é simplificada geometricamente
como um padrão geométrico semi-elíptico (Wei et al., 2018), conforme detalhado na
FIG 3.24.
Segundo Wei et al. (2018), para junções tubulares simples, por exemplo
“T”, as curvas S-N são fornecidas pela AWS, conforme EQ. (3.6), e que atende a
condição .
( ) ( ) (3.6)
90
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
800 R² = 0,9993
R² = 0,9981
700
R² = 1
600
Força (N)
500 CP5
400
300 CP18
200
100 Numérico
0
0 0,0002 0,0004 0,0006 0,0008
Deformação (mm/mm)
GRÁFICO 4.1 – Resultado do carregamento.
FONTE: autor, 2019.
convergiu para posição intermediária, e após este carregamento, uma possível tendência
dos valores da amostra CP5 para o numérico.
O teste foi realizado com auxílio de uma prensa hidráulica manual e para
leitura dos deslocamentos prescritos um relógio comparador. Três valores de
deslocamento foram submetidos ao teste de validação. Neste teste a coleta dos valores
de medição foi realizada somente em um valor por vez, notam-se os pontos no gráfico
ausentes de desvio padrão. Os resultados são plotados graficamente conforme GRA.
4.2.
1,6 R² = 0,9620
R² = 0,9697
Deslocamento prescrito (mm)
1,4
R² = 0,9996
1,2
CP11
1
0,8
CP28
0,6
0,4
0,2 Numérica
0
0 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005 0,0006
Deformação normal (mm/mm)
GRÁFICO 4.2 – Resultado dos deslocamentos prescritos.
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.1 – (a) esquema de montagem. (b) resultado numérico. (c) experimental.
FONTE: autor, 2019.
Foram realizadas estimativas das deformações e tensões hot spot por meio
do modelo numérico e extensometria. A análise foi realizada no intuito de determinar os
fatores de concentração de deformação e tensão no pé do filete de solda da junção por
ser esta região forte candidata a falhas por fadiga. Os carregamentos foram progressivos
de 170,9; 513,3 e 832,3 N, realizados em prensa manual com aplicação de massas
conhecidas. Plotagens da distribuição de tensão na vista superior e lateral da tensão de
von Mises, tensão principal 1 e deformação principal 1 para o carregamento máximo da
análise numérica são apresentadas conforme FIG. 4.2.
FIGURA 4.2 – (a) tensão von Mises. (b) tensão principal 1. (c) deformação principal 1.
FONTE: autor, 2019.
93
FIGURA 4.4 – Representação dos pontos de coleta de dados na superfície das amostras
e modelo numérico.
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.5 – Estimativa do hot spot para três níveis de carregamento com três extensômetros.
FONTE: autor, 2019.
95
FIGURA 4.6 – Representação dos pontos de coleta de dados na superfície das amostras e
modelo numérico.
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.7 – Estimativa do hot spot para três níveis de carregamento com cinco extensômetros.
FONTE: autor, 2019.
97
√( )( ) (4.1)
TABELA 4.1
Resultados dos fatores de concentração de deformação, tensão e geométrico.
FCD FCT Desvio padrão
3 pontos FCD FCT
CP17 1,96 1,96 1,96 0,005 0,005 0,005
CP34 1,94 1,94 1,94 0,012 0,012 0,012
Numérico 1,82 2,19 2 0,003 0,004 0,004
5 pontos
CP16 1,94 1,94 1,94 0,006 0,006 0,006
CP33 1,9 1,9 1,9 0,018 0,018 0,018
Numérico 1,82 2,19 2 0,003 0,004 0,004
Extrapolação
Linear 1,45 1,79 1,61 0 0 0
Quadrática 1,69 2,06 1,87 0 0 0
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.10 – Análise via MEF. (a) deformações principais 1. (b) tensões principais 1.
FONTE: autor, 2019.
100
FIGURA 4.11 – Imagens referentes a análise MEV e EDS. (a) imagem da região sem
influência da ZTA, aumento de 100x. (b) gráfico da análise por EDS.
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.12 – Imagens referentes a análise MEV e EDS. (a) imagem da região da
junção, aumento de 100x. (b) gráfico da análise por EDS.
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.13 – Imagens referentes a análise MEV e EDS. (a) imagem da região do pé
do filete de solda, aumento de 100x . (b) gráfico da análise por EDS.
FONTE: autor, 2019.
101
As FIG. 4.11 (a) e FIG. 4.12 (a) mostram a região distante da influência da
ZTA e na região com material base e de adição. Na FIG. 4.13 (a), no pé do filete de
solda, apresenta aspecto de mudança de tonalidade e mudança de estrutura na superfície
da amostra. Pelos gráficos de EDS, FIGs. 4.11 (b), 4.12 (b) e 4.13 (b) respectivamente,
foi possível observar a presença dos elementos químicos: ferro, carbono e oxigênio.
FIGURA 4.14 – Histórico inicial das deformações fora da direção da costura de solda.
FONTE: autor, 2019.
durante os ensaios de fadiga com média de 21% do número de ciclo total até a falha
utilizada na fase de endurecimento.
550
Tensão (MPa)
350
150
-50
-250
-0,0005 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002
Deformação (mm/mm)
550
Tensão (MPa)
350
150
-50
-250
-0,0005 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002
Deformação (mm/mm)
550
Tensão (MPa)
350
150
-50
-250
-0,0005 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002
Deformação (mm/mm)
550
Tensão (MPa)
350
150
-50
-250
-0,0005 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002
Deformação (mm/mm)
FIGURA 4.18 – Vida por deformação. (a) Sem costura. (b) com costura.
FONTE: autor, 2019.
número de ciclos inferiores a 45000 ciclos. Uma provável situação imposta pelo menor
número de ciclos para atingir o encruamento, limitando provavelmente maiores tensões
na região hot spot, levando a nucleação precoce de trincas.
Segundo anexo K.2.6 da normativa de projetos de estruturas em aço, ABNT
NBR 8800 (2008), afirma que nenhuma verificação de resistência à fadiga é necessária
se o número de ciclos de aplicação de solicitações variáveis for menor que 20000 ciclos.
Tensões hot spot podem apresentar picos em certa situação e instante de tempo, porém
os picos de tensão ou deformação podem contribuir para um aumento significativo da
porcentagem de acúmulo de danos em uma região crítica, por exemplo, regiões com
defeitos por mordedura de solda ou no pé do filete de solda com raios agudos.
As estimativas de vida por amplitude de deformação proposta pela relação
de Manson-Coffin foram verificadas, e os resultados apresentados pelas curvas do
GRA. 4.3.
0,0021 y = 0,003x-0,108
Amplitude de deformação
R² = 0,999
0,0018
y = 0,002x-0,092
0,0015 R² = 0,971
(mm/mm)
0,0012
0,0009
0,0006
0,0003
0
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000
Ciclos (N)
TABELA 4.2
Valores dos coeficientes e expoentes.
Constantes Sem costura Com costura
600,6 618,6
0,0017091 0,0017885
(Boardman, 1982) -0,1106 -0,1041
(Lee, 2005) -0,6 -0,6
FONTE: autor, 2019.
FIGURA 4.20 – Modos de falha. (a) trinca na região hot spot. (b) trinca na região hot spot e diagonal. (c)
trinca inicial região com mordedura de solda. (d) contorno no pé do filete de solda.
FONTE: autor, 2019.
O modo de falha I foi o que teve maior ocorrência, neste modo de falha,
uma trinca iniciada próxima à tensão na extremidade do pé da solda no plano de flexão,
onde a tensão máxima de tração foi localizada. Como o número de ciclos por fadiga
110
FIGURA 4.21 – Exemplo de falha em estrutura de apoio para cadeirantes em coletivo urbano de Belo
Horizonte – Minas Gerais – Brasil. (a) imagem geral. (b) detalhe da região fraturada.
FONTE: autor, 2018.
Trincas
FIGURA 4.22 – Regiões de falha. (a) modelo numérico com tensões principais. (b) corpos de prova
fraturados após o ensaio por fadiga mecânica.
FONTE: autor, 2019.
111
FIGURA 4.23 – Modelo numérico com um defeito. (a) seção transversal da junta. (b) região
do pé da solda. (c) detalhe da direção de propagação.
FONTE: autor, 2018.
comprimento de trinca máximo de 1,87 mm foi estimado em 16500 ciclos. O GRA. 4.4
apresenta o resultado da taxa de propagação de trinca para esta condição.
112
2,5
1,5
0,5
0
1 10 100 1000 10000 100000
Ciclos (Log N)
5 CONCLUSÕES
Sistema de aquisição
Modelo numérico
Validação do modelo
Fadiga
7 ABSTRACT
The search for a structural model involves the study of the verification of tensions and
deformations resulting from the mechanical application process. The structural part of
an equipment absorbs static and dynamic stresses, mostly due to fatigue which is one of
the main causes of collapse in a structure. The reduction of material to minimize costs
and the proper weight of the equipment results in the use of structural profiles with
smaller thicknesses, this new configuration demands investigations of the resistance of
the slimmer profiles and fatigue analysis in the joints by welding, which are the regions
of greater vulnerability to failures. Technical regulations in the area of steel structures
may not cover all tubular profiles in relation to the design of the structure in the thin-
walled tubular configuration smaller than 4 mm. The objective of this work was to
analyze the tensions and deformations in "T" type joints by welding tubular profiles
with seam and thin wall thickness submitted to fatigue. The point of greatest stress was
identified and static tests were performed to determine the strain and stress
concentration factors at the foot of the weld joint. A 3D model was generated and
performed stress and strain analysis using the finite element method and the results
compared with the strain gauging technique. The results show that the numerical model
presented good approximation with the results of deformation of the extensometers. In
the region of the foot of the weld, the maximum tensions presented values close to twice
the nominal tension, determining that region as significant to increase of damages, and
consequently, a greater chance to collapse. The modeling of the solder fillet and mesh
with solid elements were of great importance for the analysis of stresses and
determination of the hot spot stress at the junction. In the faults part, four modes of
fatigue collapse were observed. Most of the cracks started at the foot of the weld fillet,
close to the hot spot tension region and spreading around the contour of the weld,
always toward sharp corners and bites at the ends of the weld. The analysis shows that
in the static loading the point in the direction of the seam of the tube presents greater
resistance, however, in dynamic loading the resistance the fatigue is smaller.
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ANEXO A
A1 – Aquisitor “WD”
¼ de ponte
Amplificador
Microcontrolador
r
TABELA A1
Especificações dos extensômetros.
Modelo BF350-3AA N8 - uniaxial
Fator gage 2 à 2,2
Limite de deformação
0,02 (2%)
(mm/mm)
Tamanho da base (mm) 7,4 x 4,4
Tamanho da grade (mm) 3,6 x 3,1
Faixa de temperatura
-30 à 80
operacional (°C)
Composição da base Filme fenólico
58,5 – Cobre
Composição química da grade
40 – Níquel
(%)
1,5 – Manganês
Resistência elétrica (Ohm) 350
Vida à fadiga (ciclos) ~
FONTE: adaptado de ELECROW, 2016.
TABELA A2
Valor do monitor serial e tensão elétrica no multímetro.
Serial (adimensional) Volt (V)
-2 0,000784
-54,4 0,000582
-151,6 0,000207
-259 -0,000207
-310,4 -0,000406
-362,5 -0,000611
-414,8 -0,000811
-465,5 -0,001009
-517 -0,001212
-567,9 -0,001409
-618 -0,001599
-668,9 -0,001799
-719,2 -0,001998
FONTE: autor, 2017.
0
-0,001
-0,002
-0,003
-0,004
-0,005
-0,006
-100 -600 -1100 -1600
Monitor Serial
GRÁFICO A1 – Monitor serial por tensão elétrica.
FONTE: autor, 2017.
131
TABELA A3
Valor do monitor serial e tensão elétrica no multímetro.
Serial (adimensional) Volt (V)
1,6 0,000754
-51,4 0,00054
-103,7 0,000329
-156,7 0,000113
-208,6 -0,000098
-260 -0,000305
-312,6 -0,000518
-364,8 -0,000731
-417,3 -0,000944
-467,6 -0,001148
-518,4 -0,001353
-624,4 -0,001785
-726,1 -0,002196
-832,4 -0,002628
-940,6 -0,003067
-1050,9 -0,003509
-1156,2 -0,00394
-1263,5 -0,004375
-1369,4 -0,004805
FONTE: autor, 2017.
0
Tensão elétrica (V)
-0,001
-0,002
-0,003
-0,004
-0,005
-0,006
0 -200 -400 -600 -800 -1000 -1200 -1400 -1600
Monitor Serial
GRÁFICO A2 – Monitor serial por tensão elétrica.
FONTE: autor, 2017.
132
TABELA A4
Valor do monitor serial e tensão elétrica no multímetro.
Serial (adimensional) VOLT (V)
1,27 -0,006167
-49,71 -0,006372
-100,17 -0,006576
-151,04 -0,006781
-201,54 -0,006991
-251,07 -0,007193
-302,25 -0,007396
-352,83 -0,007605
-403,92 -0,00781
-454,81 -0,008012
-503,65 -0,008215
-554,18 -0,00842
-603,58 -0,00862
-653,37 -0,008821
-705,04 -0,00903
-754,59 -0,009232
-804,7 -0,009439
-903,85 -0,009837
-1005,16 -0,010249
-1104,21 -0,010653
-1154,39 -0,010854
FONTE: autor, 2017.
0
y = -1E-12x2 + 4E-06x - 0,0062
-0,002
Tensão elétrica (V)
R² = 1
-0,004
-0,006
-0,008
-0,01
-0,012
0 -200 -400 -600 -800 -1000 -1200 -1400 -1600
Monitor Serial
GRÁFICO A3 – Monitor serial por tensão elétrica.
FONTE: autor, 2017.
determinada pela equação para ponte completa de acordo com a montagem do circuito
para ponte completa, conforme detalhado na FIG. A3:
( ) ( )
Onde, , , , ea
tensão de excitação é
( )
( )
( )
ANEXO B
B1 – Validação
Parâmetros da malha:
- Malha sólida mesclada com base em curvatura.
- Tamanho máximo: 1 mm.
- Tamanho mínimo: 0,333 mm.
- Número de nós: 160358.
- Número de elementos: 106813.
- Tempo para conclusão da malha: 5 segundos.
TABELA B1
Captura dos dados.
Deformação (mm/mm) Deformação (mm/mm)
Força (N)
aquisitor “WD” numérica
0 0,00000012 0,00000125
3,387 0,00001256 0,00001447
3,938 0,00001365 0,00001663
4,479 0,00001578 0,00001874
5,02 0,00001905 0,00002085
5,204 0,00001942 0,00002157
5,388 0,00001922 0,00002229
5,536 0,0000192 0,00002287
5,683 0,00001934 0,00002344
5,829 0,00002015 0,00002401
6,247 0,00002301 0,00002564
6,393 0,00002219 0,00002622
6,519 0,00002302 0,00002671
6,897 0,00002237 0,00002818
7,14 0,0000249 0,00002913
7,302 0,00002325 0,00002977
7,504 0,0000281 0,00003055
10,447 0,00004023 0,00004205
20,257 0,00007947 0,00008036
FONTE: autor, 2017.
25 y = 250791x + 0,6084
R² = 0,9913
y = 256051x - 0,3193
20 R² = 1
Força (N)
15 AQUISITOR
NUMÉRICO
10
0
0 0,00002 0,00004 0,00006 0,00008 0,0001
Deformação (mm/mm)
GRÁFICO B1 – Força em função da deformação uniaxial.
FONTE: autor, 2017.
137
ANEXO C
ANEXO D
FIGURA D1 – Curvas da região plástica do ensaio de tração. (a) amostras sem costura de solda. (b)
amostras com costura de solda.
FONTE: autor, 2018.