IPTV
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Televisão IP
Alex Castro, Fabiano Rocha
Resumo. Este trabalho IPTV tem por objetivo fazer uma apresentação global do
tema, condensando seus aspectos técnicos e econômicos. Esse tema demonstra-se
não só atual, mas um dos grandes focos de atenção dos principais agentes das
Telecomunicações ao longo dos próximos anos. O Serviço de IPTV é fundamental
para a evolução das Telecomunicações, no que refere ao seu crescimento e
maturação.
1 Introdução
Durante a evolução da internet ate os tempos atuais podemos observar algumas
tecnologias e tendências que tornaram se comuns para definição dos novos projetos: adoção
do protocolo de rede IP para endereçamento de hosts e dos protocolos de roteamento que
amadureceram para suporta-lo (RIP, OSPF, BGP, IS-IS), da interatividade proporcionada
pelas aplicações que hoje encontramos facilmente pela web (pagina estáticas ou dinâmicas
escritas em puro HTML ou que inserem novos recursos de dinamismo com PHP, Java,
Flash, etc), melhoria dos padrões de codificação e compressão de vídeo e áudio.
Algumas idéias surgiram através da experiência obtida pela internet: por que não
uma TV interativa onde o usuário pudesse adquirir novos serviços, escolher a programação
que melhor lhe atenda, responda a pesquisas durante um programa de TV, permitir que
provedores de serviços possam conhecer melhor o perfil de seus usuários e assim oferecer
soluções de acordo com o perfil de cada usuário, convergir serviços como Voz, Vídeo e
dados para um mesmo meio de acesso, entre outras.
Mas não se trata de uma integração simples, existem alguns pré-requisitos para se
prover tais serviços de forma adequada: rede com suporte a multicast, QoS diferenciado
para cada um dos tipos de trafego, controle de acesso ao serviços ofertados por cliente,
entre outros.
O objetivo deste trabalho é descrever este novo serviço, mostrando como ele
funciona e suas dificuldades para a implantação em uma operadora de telecomunicações. A
seção 2 define os Serviços IPTV, focando as partes fundamentais dos Serviços Disponíveis.
No item 3 são analisados os Componentes da Infra-estrutura da Rede necessários para a
IPTV
A seguir é fornecida uma visão geral de algumas aplicações de vídeo que podem ser
suportadas por uma rede de Banda Larga, tais como:
TV Broadcast – BTV
Vídeo sob Demanda – VoD
Gravação de Vídeo Pessoal – PVR
T-Mail
Vídeo Móvel.
2.1 TV Broadcast
O serviço de TV Broadcast (BTV) refere-se à entrega de múltiplos canais da
programação dos sinais abertos ao assinante de uma variedade das fontes incluindo a
IPTV
fornece ao assinante uma guia on-line sobre o conteúdo da programação. O IPTV fornece a
oportunidade de interatividade com o assinante, que melhora a experiência do usuário
permitindo ao assinante executar buscas detalhadas do material do programa e um controle
mais eficaz da sua experiência de usuário.
O serviço de BTV, conforme mencionado anteriormente, é suportado primeiramente
através de aplicação EPG e buscas de dados EPG. Os dados EPG são os canais metadados
BTV, os quais incluem:
Número de canais BTV e Estações ID
Títulos de programas por timeslot
Informações de programas detalhados
Taxa de controle
Busca de dados tais como o ator, gênero, título do episodio, etc
Esta informação de dados EPG é obtida através de um fornecedor de serviço
dedicado de dados que se especializa na agregação dos metadados para canais Broadcast.
Estes fornecedores de dados EPG têm servido às indústrias tradicionais de TV a cabo e
satélite e estão aptos a fornecer o mesmo serviço para os provedores de IPTV. Os dados
EPG são entregues geralmente ao fornecedor de IPTV em um arquivo de dados de formato
especificado, sobre a Internet.
Cada STB associa-se a um stream multicast dedicado, que esteja distribuindo
constantemente os dados EPG. Isto assegura que a informação de EPG, que é acessada mais
freqüentemente em um serviço IPTV, esteja sempre residente no STB para uma resposta
rápida. O STB irá se juntar ao multicast EPG na inicialização do STB e periodicamente
durante todo o dia para obter as últimas informações e atualizações.
O serviço BTV também suporta aplicações de NvoD (Near Video on Demand) e de
PPV (Pay-per-View). NVoD é o conteúdo de vídeo de um servidor VoD usando a infra-
estrutura do canal multicast BTV, e o conteúdo pode ser acessado com o EPG. O Pay-per-
View é um modelo de conteúdo onde uma programação específica pode ser comprada em
uma base para ser vista. Este modelo pode aplicar-se ao NVoD assim como a eventos de
BTV (por exemplo, eventos esportivos).
Um diferencial do IPTV é que cada canal individual de BTV é entregue em um
stream multicast e somente adicionado à linha de acesso do assinante quando requisitado
pelo STB. A largura de banda de acesso do assinante determina o número de programas que
podem ser vistos simultaneamente. Assim, em um serviço de IPTV, o número de canais
BTV oferecidos a um conjunto de assinantes não é limitado pela tecnologia atual.
Conseqüentemente, os custos principais de adicionar um novo canal de BTV são os
equipamentos do head-end requerido para adquirir e codificar o conteúdo próprio.
Embora BTV seja um serviço de vídeo residencial maduro de entretenimento, existe
uma clara oportunidade para os provedores que se utilizam dos pares metálicos
introduzirem e oferecerem com mais características e funcionalidades do que os
fornecedores tradicionais de TV oferecem.
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requer que a rede sob-demanda seja escalonada de acordo com o número de assinantes que
acessam determinado serviço simultâneo. Para conseguir isto, os múltiplos servidores de
vídeo são tipicamente colocados sob uma forma distribuída.
As considerações adicionais importantes que podem ser tratadas com uma solução
pré-integrada e certificada são: a segurança da rede, que pode impactar na satisfação e
conforto do usuário final em relação ao serviço; e a proteção do conteúdo, que é crítica para
a negociação da aquisição do conteúdo. Ambas as considerações podem apresentar desafios
ao provedor de serviço em atingir um pequeno tempo de mercado caso sejam consideradas
individualmente, pois será necessária uma quantidade extensiva de testes e certificações.
2.4 T-Mail
O serviço T-Mail permite ao usuário ver, compor, emitir e eliminar mensagens de
E-mail através da interface de usuário (UI) IPTV no STB. Todas as informações e ações do
assinante são incorporadas na UI no STB e emitidas via HTTP ao middleware dos
servidores de aplicação. O servidor de aplicação comunica-se então com o servidor de e-
mail para executar a ação requerida, tais como recuperar todos os E-Mails lidos.
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3.1 Acesso
A entrega de IPTV e de serviços interativos necessitará da distribuição da fibra
intensivamente na rede de acesso a fim de satisfazer às exigências próximas e distantes dos
usuários pela largura de banda requerida por estas aplicações.
Uma visão em longo prazo deve desdobrar fibras na rede de acesso, dando ao
operador a habilidade de encontrar um aumento na capacidade ou demanda de prestar
serviços, enquanto ao mesmo tempo minimiza os custos operacionais.
Entretanto, em muitas áreas o custo e o tempo requeridos para a
instalação/implantação de novas fibras por todo caminho até a residência do usuário, torna-
se inviável economicamente.
Quando ocorre este tipo de caso, uma estratégia incremental deve ser adotada para
que permita que o provedor de serviço utilize a infra-estrutura de cobre, par metálico,
existente para uma combinação do "Triple-Play" de serviços avançados de vídeo, voz e
dados possam ser entregue ao usuário final.
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Isso significa que o xDSL, tecnologia atualmente utilizada em larga escala do que
outras, em localidades onde o comprimento dos pares metálico dos clientes são pequenos
em relação a distância entre a residência do assinante e a operadora, o serviço IPTV pode
ser oferecido em conjunto com dados (Internet de Alta Velocidade - HSI) e voz (VoIP),
pois nas proximidades das centrais telefônica tem-se a possibilidade da utilização de uma
largura de banda desejada.
Esta topologia da rede de acesso é mostrada na figura 3.
Os sistemas de Banda Larga de acesso são redes que podem transferir sinais dos
dados em uma taxa de 1 Mbps ou mais. Os sistemas de Banda Larga de acesso que podem
fornecer taxas de transmissão de dados de 10 Mbps são chamados Sistemas Ultra Banda
Larga.
Os sistemas da Banda de Larga que podem ser apropriados para sistemas da
Televisão IP incluem:
A linha digital do assinante (xDSL)
Cable modems
Gateways wireless
Powerline
Os sistemas de Banda Larga de acesso podem ser sistemas gerenciáveis ou não
gerenciáveis. Os sistemas que são gerenciáveis podem garantir o desempenho da
transmissão de dados e os sistemas que não são gerenciáveis oferecem a lei do melhor
esforço.
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Se o sistema de banda larga de acesso tiver taxa de transmissão de dados que são
diversas vezes requeridos para a televisão IP (2 Mbps a 4 Mbps), os sistemas não
gerenciáveis podem fornecer taxas aceitáveis da transmissão de dados para programas de
televisão IP com qualidade.
As linhas xDSL transmitem a informação digital de alta velocidade, geralmente
sobre um par metálico de cobre. Embora a informação transmitida esteja na forma digital, o
meio da transmissão é um meio portador analógico que está modulado pelo sinal de
informação digital.
Os sistemas DSL têm as taxas de transmissão de dados que variam entre 1 Mbps a
52 Mbps, utilizando conexões dedicadas de par metálico entre o acesso da linha digital do
modem (DSLAM) e o modem xDSL do usuário.
As taxas de transmissão de dados em um sistema DSL podem ser diferentes no
downstream e upstream (assimétrico) ou podem ser as mesmas em ambos os sentidos
(simétrico).
Há diversos tipos de sistemas DSL incluindo a linha digital assimétrica do assinante
(ADSL), a linha digital simétrica do assinante (SDSL) e a linha digital do assinante com
taxa elevada (VDSL). Dos diferentes tipos de DSL, alguns têm diferentes versões com
potencialidades variando com taxas mais elevadas de transmissão e outras com distâncias
mais longas de transmissão.
Por causa disso, os fios do telefone que o DSL utiliza não transferem sinais de alta
freqüência muito bem (perda elevada do sinal em freqüências mais elevadas), a distância
máxima da transmissão do DSL é limitada. Em 2005, a distância máxima típica que os
sistemas do DSL operam está entre 3 a 5 km do DSLAM. Há também uma redução na taxa
da transmissão de dados porque a distância do DSLAM aumenta.
A transmissão de dados requerida para cada STB na residência do usuário é de
aproximadamente 2 a 4 Mbps. Como a distância aumenta entre o DSLAM e o usuário, o
número de STBs que podem operar diminui. Isto significa que os clientes que estão
localizados próximos ao DSLAM podem ter diversos STBs enquanto que os clientes da
televisão IP que estão situados a uma certa distância do DSLAM podem somente ter um
STB.
A Figura 4 mostra como o número de usuários simultâneos da televisão IP por área
geográfica pode variar baseado na potencialidade da transmissão de dados do fornecedor de
serviço. Este exemplo mostra que cada usuário da televisão IP requer tipicamente 3 Mbps a
4 Mbps de transferência de dados. Para uma operadora de sistema de telefonia que use o
serviço xDSL, este exemplo apresenta que o serviço provido poderá ser limitado a fornecer
o serviço a uma única televisão IP quando as taxas de transferência de dados estão
limitadas a 3-4 Mbps. Quando a taxa de transferência de dados está acima de 5 Mbps a 7
Mbps, até 2 televisões IP podem ser simultaneamente usadas e quando a transmissão de
dados está entre 10 Mbps a 14 Mbps, até 3 televisões IP podem simultaneamente ser
usadas.
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através dos cabos de áudio e vídeo em uma TV padrão. Três tópicos específicos
diferenciam um STB IP da maioria dos STBs a cabo digital ou de satélite:
Os streams de vídeo MPEG-2 são recebidos sobre uma interface Ethernet.
Um web browser está disponível no STB para suportar aplicações de Internet
e aplicações interativas TV Web.
A rede IP bidirecional entre o STB e os servidores de aplicação oferece aos
assinantes um nível elevado de interatividade com as aplicações.
3.2 Agregação da Banda Larga e o Core IP
A meta da agregação e de redes IP é acomodar vídeo de tempo real com alta-
capacidade e uma grande densidade de usuários HSI, que usam uma infra-estrutura
construída com um propósito comum. Seu principal objetivo é concentrar acessos banda
larga com capacidade de suportar diversos serviços além de apenas prover acesso a internet.
Os elementos mais importantes para o policiamento por usuários são QoS,
contabilidade e filtros, resultando em uma rede com alta performance (“wirespeed” –
velocidade do meio, terminologia utilizada para redes onde os elementos que atuam na
camada 2 e 3 não introduzem delay significativo na transmissão, análise e controle dos
fluxos).
Para alcançar a escalabilidade e eficiência de custo necessária, a resposta é distribuir
corretamente funcionalidades pela rede para satisfazer as exigências de serviço. Isto requer
a habilidade de administrar por serviço de forma escalável QoS, segurança e faturamento,
empurrando para próximo do usuários as funções de controle e marcação de fluxos,
contabilidade e filtros.
A escalabilidade da banda - especialmente na "segunda milha" - é aperfeiçoada
utilizando a replicação de pacotes multicast através da rede (no acesso, agregação e nó do
núcleo). Serviços unicast de VoD são assegurados pela escalabilidade dos nós com
capacidade para centenas de portas GigaEthernet. Assim, as funcionalidades fundamentais
a serem distribuídas são execução de policiamento por usuário, agregação de alta
capacidade e multicast.
As escolhas feitas no planejamento da rede podem afetar a habilidade da rede em
acomodar mudanças ou incertezas. As redes domésticas e os serviços de acesso são as áreas
onde a flexibilidade é muito importante já que eles são muito dependentes da evolução de
equipamentos e serviços. O mapa da figura 6 mostra as interações entre as relevantes
escolhas de arquitetura.
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Único Circuito
na Última Milha
Único Único
CPE Router
Endereço IP Acesso
Único Circuito
na Última Milha
Múltiplos
Único
CPE Bridge Endereços
Acesso
IP
Múltiplos
Circuitos na
Última Milha
Múltiplos
Acessos
Único Circuito
na Última Milha
Múltiplos
Circuitos na
Última Milha
O componente chave para otimização do custo de uma rede é a escolha correta dos
equipamentos de rede que permitam aperfeiçoamentos para atender as características dos
serviços oferecidos. A maioria das redes banda larga Norte Americanas foram
aperfeiçoadas para serviços HSI uma vez que este é o primeiro serviço a ser entregue. A
cerca disso, os dispositivos de acesso - conhecidos como servidores de acesso remoto por
banda larga (BRAS) - são otimizados para este serviço com características específicas
como contadores de várias sessões, interfaces de acessos com usuários configurados acima
do limite da sua capacidade (“overbook”) e um complexo conjunto de protocolos de rede.
Assim que novos serviços como vídeo são adicionados, as diferenças na natureza
destes serviços fazem com haja um incremento na dificuldade de ofertá-los com eficiência
e baixo custo em um único dispositivo de acesso, por isso a importância na arquitetura de
rede banda larga com suporte a múltiplos serviços no acesso. Essa abordagem de múltiplos
serviços no acesso:
Maximiza a flexibilidade para aperfeiçoar a implementação e entrega de
cada tipo de serviço;
Otimiza o time-to-market com desenvolvimento de serviços mais rápidos;
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tecnologias de camada dois (ATM, MPLS, Ethernet) as quais provêem uma QoS aceitável
para vídeo.
Assim, o conteúdo pode ser entregue por túneis MPLS criados a partir dos nós de
acesso até o ponto onde se encontra o conteúdo interativo na rede ou por tráfego IP unicast
utilizando o conceito de QoS DiffServ
-3.4345 7J -245.4 -13.440298 Td [(p)6253u aoDntrn -9.1(t)-9.67 38 2.21255(59363361(e)2.21151(m)7.441318737
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O uso de transmissão multicast pode ser muito mais eficiente quando a mesma
informação é enviada para vários usuários ao mesmo tempo. A implementação de sistemas
multicast é geralmente mais complexa do que sistemas unicast uma vez que um maior
controle é necessário para adicionar ou remover um membro de um grupo multicast.
Os clientes multicast geralmente submetem pedidos ao nó mais próximo da rede
multicast para efetuar o join a determinado grupo multicast (IGMP Join).
Para a operação de sistemas multicast, os nós (roteadores) da rede devem possuir a
capacidade de estabelecer sessões multicast. Devido a complexidade e custos envolvidos,
muitos roteadores que faze parte da rede Internet não implementam a transmissão multicast.
Se a rede multicast é controlada por uma única companhia (como um provedor de serviços
DSL ou de cable modem), todos os nós da rede podem ser configurados e controlados para
transmissão multicast.
A figura 8 mostra como um sistema de Televisão IP pode distribuir informação
através de multicast sobre uma rede de telefonia comutada. Este exemplo mostra que o
Media Center encontra-se distante dos usuários e que uma vez que determinado fluxo
multicast é solicitado a sua transmissão passa a ser feita nos braços da árvore multicast até
chegar ao usuário final.
e do vídeo digital permite uma arquitetura distribuída, onde um pequeno head-end captura e
codifica o conteúdo local.
As arquiteturas de taxa-limitada para entrega de BTV, tais como xDSL, requerem
uma constante saída de taxa de bits e uma melhor eficiência de compressão do CODEC
possível. Atualmente, as taxas mais baixas de CBR são produzidas usando a decodificação
do conteúdo adquirido (no formato digital) e então a recodificação no CODEC da escolha.
Para conseguir uma taxa necessariamente baixa e constante, o processo de codificação deve
ser otimizado para esta aplicação.
Os codificadores MPEG-2 têm a potencialidade para entregar com sucesso vídeos
da boa qualidade entre 2 Mbps a 2.5 Mbps para o conteúdo de SDTV. Os codificadores
single-pass (codificadores que processam o vídeo uma única vez) são menos caros do que
sistemas multipass (codificadores que processam o vídeo varias vezes, o que resulta numa
qualidade melhor), mas entregam tipicamente imagens de boa qualidade entre 3.2Mbps a
4.5 Mbps para conteúdos de SDTV.
Enquanto o MPEG-4 e o Windows Media 9 foram introduzidos em produtos
comerciais no final do ano de 2004, espera-se que as taxas de stream de vídeo sejam
reduzidas em 50 por cento, pelo menos. Por exemplo, uma definição padrão para o stream
de broadcast pode requerer de 1.5 Mbps a 2 Mbps de largura de banda. Além disso, os
codificadores da próxima geração de HDTV, esperam requerer entre 8 Mbps a 10 Mbps de
largura de banda por stream para codificação broadcast em tempo real. Deve-se notar que a
estrutura do head-end de vídeo não é alterada com a introdução de MPEG-4 ou do
Windows Media 9, mas os codificadores existentes devem sofrer uma atualização ou serão
substituídos.
Um diagrama genérico do head-end de BTV é mostrado na figura 11. A
configuração exata do equipamento head-end é dependente do fabricante de equipamento e
do tamanho do projeto específico. Enquanto as saídas ASI dos codificadores forem comuns
hoje, mais equipamento codificado estarem sendo oferecido a opção da saída direta para a
interface Ethernet, que remove a exigência para um dispositivo separar o encapsulamento
ASI para IP.
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4.3.2 Autenticação
Um método muito seguro de fornecer autenticação é através do uso de um smart
card para agir como um único identificador original do STB para o processo de
autenticação. O STB é autenticado por uma resposta do que está sendo passada para o
servidor de segurança para validação quando ocorre o processo de inicialização do STB,
quando acessa uma área segura tal como a compra de VoD e com os intervalos periódicos
do reautenticação.
4.3.3 Proteção do Conteúdo BTV
Em um serviço BTV, os canais de TV requisitados são criptografados em tempo
real no head-end. A criptografia é adicionada na saída do stream de transporte MPEG-2
(TS) do grupo multicast dos codificadores ou dos encapsuladores do head-end BTV, onde a
criptografia do conteúdo MPEG-2 é introduzida aos ECMs, e então entregue aos streams do
grupo multicast de volta a rede. Os ECMs para cada canal BTV são introduzidos no grupo
multicast associado mas com uma porta diferente dos stream de transporte MPEG-2.
Os EMMs para o serviço BTV, os quais descrevem o serviço de titularidade para os
canais BTV ou os eventos pay-per-view, são entregues ao STB através da plataforma da
gerência em uma comunicação com o servidor de autenticação. A plataforma de gerência
controla os assinantes e seus serviços BTV, junto com a importação e distribuição de
metadados. Se um assinante fizer uma mudança ao serviço, a plataforma da gerência
informará ao sistema de criptografia do head-end e obterá a informação de atualização de
EMM para entregar ao assinante novos serviços que serão refletidos no sistema de proteção
do conteúdo.
O STB se junta ao canal BTV selecionado pelo EPG emitindo uma sinalização
IGMP join para o endereço do grupo multicast requisitado. O STB recupera o conteúdo
MPEG-2 e os ECMs do grupo multicast. Os ECMs são enviados ao smart card no STB, o
qual gera as palavras de controle necessárias para descriptografar os canais BTVs,
conforme podemos observar na figura 14.
5 Considerações Finais
O padrão dominante do CODEC usado no mercado residencial de distribuição de
vídeo atualmente é o MPEG-2. Esta especificação definiu não somente a camada de
programa (vídeo, áudio e dados), mas também as camadas do sistema usado para
transportar o vídeo, que é o stream de transporte MPEG-2. Em redes digitais de vídeo
IPTV, a intenção é entregar o conteúdo de vídeo ao assinante final sob um pedido
específico para associar-se ao conteúdo do stream. Isto requer que cada programa de vídeo
seja encapsulado dentro de seu próprio container, onde somente assim stream de transporte
de único programa MPEG-2 (SPTSs) são usados em uma solução de vídeo IP.
Duas novas implementações de CODEC de baixa taxa estão incorporando o
mercado hoje: O MPEG-4 e o Microsoft Windows Media 9 - perfil avançado.
Assim, a arquitetura de rede para entregar IPTV permanecerá a mesma com estes
novos CODECs quando eles forem executados usando os streams de transporte MPEG-2.
O serviço BTV é melhor entregue quando usado a tecnologia de IP multicast. Os
pacotes MPEG-2 são encapsulados primeiramente dentro do UDP, e então em um
datagrama multicast, com um único endereço de grupo multicast para cada SPTS MPEG-2.
O multicast fornece mecanismos padrão baseados na distribuição e mecanismo de
roteamento para dispositivos num grupo particular. Isto é iniciado pelo usuário final usando
o protocolo IGMP, como comentado anteriormente.
O serviço VoD utiliza o unicast para o transporte entre o servidor VoD e o STB. O
arquivo armazenado MPEG-2 no servidor de vídeo é encapsulado em um único stream
UDP/IP para cada sessão, e geralmente entregue a uma rede para o usuário final no STB. O
tráfego trocado entre o middleware e o STB e os servidores usarão também esta rede
unicast IP.
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6 Bibliografia
[1] End-to-End Solution Overview. pdf, Alcatel Telecomunications
[2] Home Network Reference Architecture.pdf, Alcatel Telecomunications
[3] Mobile Video: A Service for the Masses.pdf, Alcatel Telecomunications
[4].Introduction To IP Television.pdf, Lawrence Harte , ALTHOS Publishing