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ENSINO DE TÓPICOS DE
ELETROMAGNETISMO
Ajax Rosas
Produto Educacional
Mestrado em Ensino de Física
Autor:
Ajax Wellington Parente Rosas
Orientador:
Prof. Dr. Eder Nascimento Silva
Capa e Contracapa:
Pedro Fontes
Figura da capa:
Ajax Wellington Parente Rosas
São Luís - MA
2020
© Ajax Wellington Parente Rosas e Eder Nascimento Silva – 2020.
O material apresentado neste documento pode ser reproduzido
livremente desde que citada a fonte. As imagens apresentadas são
de propriedade dos respectivos autores e utilizadas para fins
didáticos. Por favor, contate os autores caso constate que houve
violação de seus direitos autorais. Este documento é veiculado
gratuitamente, sem nenhum tipo de retorno comercial a nenhum
dos autores, e visa apenas a divulgação do conhecimento científico.
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6
2 TÓPICOS DE ELETROMAGNETISMO ......................................................... 7
2.1 Apanhado Histórico do Magnetismo .......................................................... 7
2.2 Ações de um campo magnético sobre cargas elétricas ........................... 9
2.3 Força Magnética Sobre uma Corrente ...................................................... 10
2.4 O campo magnético de uma corrente elétrica ......................................... 13
2.5 O campo magnético de uma corrente estacionária ................................. 14
2.6 Campo Magnético em um Solenoide ........................................................ 16
2.7 Fluxo da Indução Eletromagnética ........................................................... 19
3 A SEQUÊNCIA DIDÁTICA ........................................................................... 21
3.1 Primeiro Encontro ...................................................................................... 23
3.2 Segundo Encontro...................................................................................... 25
3.3 Terceiro Encontro ....................................................................................... 26
3.4 Quarto Encontro ......................................................................................... 27
3.5 Quinto Encontro ......................................................................................... 28
3.6 Sexto Encontro ........................................................................................... 29
3.7 Sétimo Encontro ......................................................................................... 31
3.8 Oitavo Encontro .......................................................................................... 33
3.9 Nono Encontro ............................................................................................ 33
3.10 Decimo Encontro ........................................................................................ 35
4 MENSAGEM AO PROFESSOR ................................................................... 36
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 37
6
1 INTRODUÇÃO
2 TÓPICOS DE ELETROMAGNETISMO
1 James Clerk Maxwell, (1831-1879), foi um matemático e físico teórico escocês. Antes de completar
20 anos, já havia se graduado em Filosofia Natural pela Universidade de Edimburgo. Em 1850, foi para
a Universidade de Cambridge, onde pós graduou-se em Matemática, e começou a se interessar pelas
equações do Eletromagnetismo. Em 1873, publicou o “Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo”, que
apresentava pela primeira vez as equações diferenciais parciais que hoje levam seu nome (TORRES,
p. 118, 2016).
8
linhas que passam através de pontos nas extremidades opostas as da esfera. Ele
chamou estes pontos de polos do ímã (TIPLER, 2011). Observaram-se em
experimentos seguintes que, um ímã permanente possui dois polos, que
denominamos de polo norte (N) e polo sul (S) e que, dois ímãs podem se repelir ou
se atrair, conforme a Figura 1.
aula, que a corrente que flui em um condutor pode defletir a agulha de uma bússola.
(HEWITT, 2015). Com essa evidência, ele contribuiu para que a relação entre os
fenômenos elétricos e magnéticos existia. Com isso, tivemos a junção da eletricidade
com o magnetismo, resultando no começo do estudo do Eletromagnetismo.
Um bom exemplo da relação entre magnetismo e eletricidade é verificado
através do conceito de força. As forças que os ímãs exercem entre si possuem
comportamentos semelhantes às forças elétricas, pois elas também podem atrair ou
repelir sem que necessariamente as partes se toquem, dependendo de quais
extremidades dos ímãs estão mais próximas (HEWITT, 2015). Enquanto as cargas
elétricas são centrais para as forças elétricas, no magnetismo não há cargas
magnéticas isoladas, e sim, funcionando como um dipolo magnético2.
𝑭𝑴 = 𝑞𝒗 × 𝑩. (1)
2Não existe uma carga ou polo magnético isolado, ou seja, não há nenhuma maneira de dividir o dipolo
magnético em polos separados, portanto, o dipolo é a menor unidade fundamental do magnetismo.
Está é uma diferença entre os dipolos elétricos e magnéticos, uma vez que os dipolos elétricos podem
ser separados em seus elementos constituintes (carga positiva e negativa) (FARIA, 2005, p. 13).
10
Então, a força eletromagnética total numa carga, pode ser escrita como:
𝑭𝑳 = 𝑞(𝑬 + 𝒗 × 𝑩) , (2)
𝑁 𝑁
1𝑇 = 1 𝑚 = 1𝐴 .𝑚 . (3)
𝐶 .(𝑠)
Outra unidade para B, derivada do sistema CGS, é o gauss (G), que está
relacionado ao tesla da seguinte maneira:
1 𝐺 = 10−4 𝑇. (4)
3Hendrik Lorentz, (1853-1928), foi um físico teórico holandês que desempenhou um papel significativo
no desenvolvimento da teoria do elétron. Para a consideração da força sobre um condutor conduzindo
corrente em uma região de campo magnético perpendicular ao condutor como sendo a força sobre as
partículas responsáveis pela corrente, denomina-se de força de Lorentz (RIBEIRO, 2008, p.22).
11
Legenda: Um fio flexível passa entre os polos de um ímã. (a) Quando não há corrente, o fio
não se encurva para nenhum lado. (b) Quando há uma corrente para cima, o fio se encurva
para a direita. (c) Quando há uma corrente para baixo, o fio se encurva para a esquerda.
Fonte: Halliday, 2016.
𝑭 = 𝑞𝒗 × 𝑩 .
.
𝒅𝑭 = 𝒅𝒒 𝒗 × 𝑩. (5)
Legenda: Um fio percorrido por uma corrente i faz um ângulo ϕ com um campo magnético ⃗B. O fio tem
um comprimento L e um vetor comprimento ⃗L (na direção da corrente). Uma força magnética ⃗FB = iL
⃗ xB
⃗
age sobre o fio. Fonte: Halliday, 2016.
𝑑𝑞 = 𝑖𝑑𝑡. (6)
𝑑𝒍
𝑑𝑭 = 𝑖𝑑𝑡 ( × 𝑩) ⇒ 𝑑𝑭 = 𝑖𝑑𝒍 × 𝑩. (7)
𝑑𝑡
𝑑𝐹 = 𝑖𝑑𝑙𝐵𝑠𝑒𝑛𝜑, (8)
𝐅 = ∫ d𝐅 = ∫ i d𝐥 × 𝐁. (9)
fio fio
𝑭 = 𝑖 𝑳 × 𝑩. (10)
𝑭 = ∮ 𝑖 𝑑𝒍 × 𝑩 = 0. (11)
Legenda: No ponto P, o campo dB ⃗ produzido por cada elemento do condutor possui sentido para dentro
⃗
da página, como o campo total B. Fonte: Young & Freedman, 2015.
14
.
Considerando uma carga dq, que se move com uma velocidade v no fio,
então, escreve-se dB usando a expressão
𝜇0 𝑑𝑞 𝒗 × 𝑟̂
𝑑𝑩 = . (12)
4𝜋 𝑟2
Uma carga em movimento no fio define uma corrente, que podemos escrever
como
𝑑𝑞
𝑖= . (13)
𝑑𝑡
Se a carga q tem velocidade v, no intervalo dt, ela vai andar um elemento dl,
que tem a direção do fio. Escrevendo a velocidade como
𝑑𝒍
𝒗= . (14)
𝑑𝑡
𝜇0 𝑖𝑑𝒍 × 𝑟̂
𝑑𝑩 = , (15)
4𝜋 𝑟 2
Legenda: Quando calculamos a integral de linha do campo magnético em tomo de uma curva
fechada, o resultado equivale a 𝜇0 vezes o total da corrente. Fonte: Young & Freedman, 2015.
sua determinação pode ser feita em termos de sua circuitação, ou seja, fazendo a
integral de linha desse campo num caminho fechado (HALLIDAY, 2016). Então,
∮ 𝑩. 𝑑𝒍 = ∮ 𝐵 𝑑𝑙 cos 𝜃 . (17)
𝐶 𝐶
𝑑𝑙 cos 𝜃 = 𝑟 𝑑𝜑 , (18)
𝜇0 𝑖 𝜇0 𝑖
∮ 𝐵 𝑑𝑙 cos 𝜃 = ∮ 𝐵 𝑟 𝑑𝜑 = ∫ 𝑟 𝑑𝜑 = ∫ 𝑑𝜑 . (19)
𝐶 𝐶 2𝜋 𝑟 2𝜋
𝜇0 𝑖
∫ 𝑑𝜑 = 𝜇0 𝑖. (20)
2𝜋 2𝜋
Assim,
∮ 𝑩. 𝑑𝒍 = 𝜇0 𝑖 . (21)
𝐶
Uma situação com um alto grau de simetria, em que o uso da lei de Ampére
se mostra útil, é o cálculo do campo magnético criado pela corrente numa longa bobina
de fio enrolado numa espira justa, como mostra a Figura 6. Este tipo de bobina é
denominado de solenoide (HALLIDAY, 2016). Supondo que o solenoide é muito longo,
em comparação com seu diâmetro, as suas linhas de campo internas vão se tornando
mais próximas do paralelo, enquanto que, as suas linhas externas vão se tornando
17
cada vez mais raras. Podemos encontrar a intensidade do campo interno utilizando a
lei de Ampère.
Legenda: São mostradas apenas as partes traseiras de cinco espiras e as linhas de campo magnético
associadas. As linhas de campo magnético são circulares nas proximidades das espiras. Perto do eixo
do solenoide, as linhas de campo se combinam para produzir um campo magnético paralelo ao eixo.
O fato de as linhas de campo apresentarem um pequeno espaçamento indica que o campo magnético
nessa região é intenso. Do lado de fora do solenoide, as linhas de campo são bem espaçadas, e o
campo é muito mais fraco. Fonte: Halliday, 2016.
Num cilindro longo, as linhas de campo internas serão quase uniformes, para
esse caso, usamos a lei de Ampère com a “curva amperiana retangular abcd”
mostrada na Figura 7.
Figura 7 - Aplicação da lei de Ampere a uma seção de um solenoide ideal percorrido por uma corrente i
∮ 𝑩. 𝑑𝒍 = 𝜇0 𝑖 .
𝐶
Então,
𝑏 𝑐 𝑑 𝑎
∮ 𝑩. 𝑑𝒍 = ∫ 𝑩. 𝑑𝒍 + ∫ 𝑩. 𝑑𝒍 + ∫ 𝑩. 𝑑𝒍 + ∫ 𝑩. 𝑑𝒍. (22)
𝑎 𝑏 𝑐 𝑑
𝑏
∮ 𝑩. 𝑑𝒍 = ∫ 𝑩 . 𝑑𝒍 + 0 + 0 + 0 = 𝐵 ℎ. (23)
𝑎
𝑖 = 𝑖𝑆 (𝑛ℎ). (24)
∮ 𝑩. 𝑑𝒍 = 𝜇0 𝑖 ⇒ 𝐵 ℎ = 𝜇0 𝑖𝑆 𝑛ℎ. (25)
𝐶
Assim,
𝐵 = 𝜇0 𝑖𝑆 𝑛. (26)
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A Equação (26) vale com boa aproximação para solenoides reais aplicada
somente a pontos internos próximos ao centro da solenoide. Segundo Halliday (2016),
essa Equação é consistente com o fato experimental de que B não depende do
diâmetro ou do comprimento do solenoide e de que B é uma constante sobre a seção
transversal do solenoide. Um solenoide fornece uma forma prática de se obter um
campo magnético uniforme conhecido para fins experimentais.
Uma bobina conduzindo uma corrente elétrica constitui um eletroímã. A
intensidade de um eletroímã pode ser aumentada simplesmente aumentando-se a
corrente que flui pelo dispositivo e o número de espiras em torno do núcleo. Eletroímãs
industriais têm suas intensidades reforçadas pela introdução de um núcleo de ferro no
interior da bobina. Ímãs suficientemente potentes para erguer automóveis são de uso
comum em depósitos de ferro velho.
Os eletroímãs não precisam ter núcleos de ferro. Eletroímãs sem núcleos são
usados no transporte por levitação magnética, ou trem magnético. A construção de
um eletroímã foi o tema da atividade experimental que aconteceu no quarto encontro
da Sequência Didática, enquanto que a construção de um trem magnético foi realizada
no penúltimo encontro.
ɸ𝐵 = ∫ 𝑩. 𝑑𝑨. (27)
1 𝑊𝑏 = 1 𝑇 . 𝑚2 . (28)
21
𝑑ɸ𝐵
𝜀=− , (29)
𝑑𝑡
𝑑ɸ𝐵
𝜀 = −𝑁 . (30)
𝑑𝑡
3 A SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Assim, o trabalho na escola onde será aplicada esta sequência didática, deve
iniciar com uma conversa com a gestão escolar juntamente com o núcleo pedagógico
para solicitar autorização da aplicação da metodologia, de preferencia com a
assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre a realização da
pesquisa. Além disso, o professor deve explicar a finalidade da pesquisa que utiliza
uma proposta de caráter experimental para o ensino e aprendizagem dos alunos.
Esta sequência didática foi proposta como uma estratégia de ensino
diferenciado, por meio de experimentos de baixo custo e investiga alguns tópicos de
Eletromagnetismo (entre eles, a Força magnética, o Campo magnético e a Indução
eletromagnética), com a finalidade de diminuir as dificuldades que os alunos possam
ter em relação a compreensão de alguns conceitos físicos, e pode ser aplicada em
uma turma da 3ª Série do Ensino Médio. Nesse sentido, planejou-se a execução da
sequência didática em dez encontros, com duas aulas destinadas para cada momento
que podem ocorrer no período normal das aulas, seguindo as diretrizes definidas no
plano anual da disciplina Física. Além disso, os encontros podem ser realizados na
própria sala de aula, caso a escola não possua laboratório experimental.
Os conhecimentos prévios formais necessários para o aluno são os conteúdos
da Eletrodinâmica, isto é, o educando já deve ter estudado os conceitos que envolvem
desde corrente elétrica até circuitos elétricos. A organização dos encontros está
dividida de acordo com o Quadro 1:
23
7º ENCONTRO Condução de uma aula expositiva sobre: Força elétrica e Efeito motor.
O que é um ímã?
1ª)
.....................................................................................................................................................
.....................................................................
Por que a agulha de uma bússola aponta sempre para a região do polo norte Geográfico da
Terra?
6ª)
.....................................................................................................................................................
.......................................................................
Introdução ao Magnetismo
Materiais: Bússolas, ímãs, pregos de ferro, moedas de aço, clipes de aço, lacres de alumínio e fios
de cobre.
Procedimentos e Questionário
Utilizando duas bússolas, coloque uma fixa sobre a mesa e movimente a outra em torno da primeira,
mantendo-as sempre bem próximas.
2ª) Uma bússola exerce alguma influência sobre a outra? Como você explica o que foi observado?
Coloque agora um dos ímãs fixo sobre a mesa e movimente a bússola em volta do mesmo.
Você notou diferença no comportamento da agulha nas proximidades dos dois lados do ímã?
4ª)
Que diferença foi essa?
Com os dois imãs sobre a mesa, aproxime os extremos dos dois imãs, faça todas as combinações
possíveis.
Com um kit formado por um ímã, 3 clips de aço, uma moeda de 10 centavos de real, 3 lacres de
latinha de refrigerante de alumínio, 2 pedaços de fio de cobre e 2 pregos de ferro, aproxime o imã
de cada um dos objetos.
8ª) Qual a conclusão que você pode tirar desse comportamento observado?
Materiais
Fio condutor de cobre esmaltado; pilha grande comum de 9,0 V; prego de aço grande; lixa; clipes,
tachinhas e outros objetos metálicos susceptíveis à atração magnética.
Procedimentos
1. Para fazer o solenoide, enrole o fio condutor em torno do prego feito de aço. Deve-se deixar livre
duas pontas do fio condutor de aproximadamente 10 cm de comprimento, para a conexão com a
pilha.
4. Aproxime o eletroímã de pequenos objetos metálicos com pesos e tamanhos diferentes para
observar a intensidade da força de atração.
6. Retire o prego do interior do eletroímã e repita os procedimentos acima, comparando a sua força
de atração com a do eletroímã completo.
Questionário
1ª) O número de voltas dadas no fio da bobina afeta a intensidade com que ele atrai os objetos
metálicos?
2ª) Com o prego no interior da bobina, o que acontece com a intensidade da atração?
3ª) Este é o instrumento básico para muitos dispositivos eletromagnéticos, por exemplo, a
campainha. Com base no que foi descrito nesta atividade, você pode descrever o seu
funcionamento?
A confecção dos três motores elétricos simples distintos pode ser escolhida
de forma aleatória ou através de sorteio, isso fica a cargo do professor. O roteiro para
realização das três atividades ilustradas na Figura 10, encontra-se no Quadro 5.
Fio de cobre esmaltado, pilha Fio de cobre esmaltado, pilha Fio de cobre esmaltado, pilha
comum de 1,5 V, ímã de comum de 1,5 V, pincel comum de 1,5 V, ímã de
neodímio e parafuso simples de atômico, ímãs de neodímio. autofalante, clips metálicos;
rosca. fita isolante; lixa, suporte de
madeira.
- Coloque o ímã de neodímio na - Com o fio de cobre, faça 5 - Construa uma bobina com o
cabeça do parafuso; voltas em espiral envolta do fio de cobre, enrolando de 5 a
pincel atômico; 10 voltas em torno da pilha,
- Encoste a ponta do parafuso no deixando duas pontas livres;
terminal positivo (saliência) da - Em um dos lados da espiral,
pilha. Não se preocupe, o ímã faça um círculo, de base reta, - Monte os suportes da bobina
manterá o parafuso “grudado” na de tamanho em que o ímã usando os clipes metálicos;
pilha e não cairá; consiga passar livremente;
- Anexe os suportes à pilha,
- Encoste uma extremidade do fio - No outro lado, faça um usando a fita isolante;
no terminal negativo da pilha e o gancho virado para dentro da
mantenha nessa posição, espiral; - Lixe as pontas da bobina;
pressionando com o dedo;
- Junte a pilha com os ímãs de -Apoie a bobina nos suportes;
- Encoste levemente a outra neodímio;
extremidade do fio à lateral do ímã - Coloque o ímã próximo da
de neodímio e veja o que - Coloque a pilha com os ímãs bobina;
acontece. dentro da espiral;
- Dê um impulso inicial na
- Solte a espiral que irá girar bobina para dar a partida.
em volta da pilha.
Legenda: a) Pilha com os dois ímãs de neodímio em seus polos que funcionará como o trem magnético
no protótipo experimental; b) Corresponde a representação do funcionamento do protótipo
experimental; c) Constitui o protótipo do trem magnético. Fonte: a) Adaptado de <
http://www.apoioescolar24horas.com.br/salaaula/estudos/quimica/465_pilhas/exp01.htm>. b)
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=p7sdTq7WdlM>.
Materiais
Pilha AAA alcalina; 2 ímãs de neodímio; rolo de estanho de 1mm de espessura; marcador de texto
para modelar o estanho; maquete para visualização de todo o conjunto espacial do experimento.
Procedimentos
1. Enrole o estanho em volta do marcador de texto, onde as voltas têm de estar o mais junto possível
uma da outra.
4. Coloque o conjunto, formado pela pilha e os ímãs, dentro do túnel helicoidal de estanho e dê um
pequeno impulso para iniciar o movimento.
5. O conjunto (pilha e ímãs) se moverá dentro do túnel, que passará a sofre uma força magnética no
mesmo sentido do movimento.
Discussão
Trem magnético
em
funcionamento
4 MENSAGEM AO PROFESSOR
Prezado(a) professor(a),
Esse manual instrucional foi elaborado com a intenção de ser utilizado por
qualquer professor(a) de Física do Ensino Médio que queira incorporar em suas aulas
uma Sequência Didática que contenha o uso de práticas experimentais para o ensino
de tópicos de Eletromagnetismo. O referido material é fruto de um produto educacional
referente à conclusão do curso do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física
(MNPEF), ofertado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), cuja dissertação
foi intitulada “Tópicos de Eletromagnetismo Abordados em uma Sequência Didática
Experimental para uma Aprendizagem Significativa no Ensino Médio”. Nessa
dissertação, em especial, a seção sobre a construção da sequência didática,
encontra-se descrito como foi elaborado e aplicado o produto educacional, detalhando
cada encontro.
Assim, espera-se que este trabalho possa ser proveitoso ao(a) professor(a)
em seu cotidiano profissional e contribua para que o processo de ensino e
aprendizagem seja incentivado e promova uma prática investigativa dos conceitos
físicos do Eletromagnetismo.
REFERÊNCIAS
LUZ, A. M. R.; ÁLVARES, B. A. Física – Contexto & Aplicação. São Paulo: Scipione.
2014.
YAMAMOTO, K., FUKE, L. F. Física para o Ensino Médio. V. 3. 4. Ed. São Paulo:
Editora Saraiva. 2016.
ZABALA, A. A prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 1998.
Ajax Wellington Parente Rosas
Email: [email protected]
Professor de Física e autor deste e-book