Avaliando o Pé Diabetico
Avaliando o Pé Diabetico
Avaliando o Pé Diabetico
Diabético
"Avaliar feridas, não é só trocar coberturas"
Olá!
Sou a
Amanda Cibele
Enfermeira
Gaspar. Especialização em Enfermagem Oncológica
e Terapia Intensiva;
Docente em Graduação de Enfermagem e
pós graduação;
Orientadora de Liga acadêmica;
Habilitação em Laserterapia e Tecnologia e
coberturas; Ozonioterapia; Terapia negativa.
O Diabetes Mellitus
O diabetes mellitus (DM) consiste em um
distúrbio metabólico caracterizado por
hiperglicemia persistente, decorrente de
deficiência na produção de insulina ou na sua
ação, ou em ambos os mecanismos,
ocasionando complicações em longo prazo.
International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas [Internet].7th ed. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation; 2015 [accessed 2019 Ago
27]. Available from: http://www. diabetesatlas.org/resources/2015-atlas.html.
Classificação:
•Diabetes Mellitus tipo I;
• Pré-diabetes;
• História familiar de DM (parente de primeiro grau);
• Raça/etnia de alto risco para DM (negros)
• História de doença cardiovascular;
• Hipertensão arterial;
• Sedentarismo;
Complicações do Diabetes
•Cetoacidose Diabética;
•Doenças Macrovasculares;
•Retinopatia;
Glaucoma;
Catarata ;
•Doenças Microvasculares;
•Sensibilidade Tissular;
•NEUROPATÍA DIABÉTICA.
Alguns números sobre DM e Pé Diabético:
• Pessoas com DM apresentam uma incidência anual de
úlceras nos pés de 2% e um risco de 25% em desenvolvê-las
ao longo da vida.
• Aproximadamente 20% das internações de indivíduos com
DM são decorrentes de lesões nos membros inferiores.
Alguns números sobre DM e Pé Diabético:
• Complicações do Pé Diabético são responsáveis por 40% a 70% do
total de amputações não traumáticas de membros inferiores na
população geral.
• O exame periódico dos pés das pessoas com DM, que pode
identificar precocemente as alterações, permitindo o tratamento
oportuno e evitando o desenvolvimento de complicações (ADA, 2013) .
Pé Diabético
Conjunto de alterações nos pés como ulcerações,
infecções, isquemia e deformidades decorrentes do
Diabetes Mellitus.
O Pé Diabético pode ser classificado,
segundo sua etiopatogenia, em:
• Neuropático.
Os sinais de isquemia podem ser: pele seca e descamativa, ausência de pelos, atrofia dos
palidez.
Esta falta de sangue poderá se dar pela obstrução das grandes artérias que irrigam a perna
(macroangiopatia) ou pela oclusão das microartérias que irrigam os tecidos dos pés: pele,
História de tabagismo;
característicos do quadro.
são mais comuns em áreas de alta pressão na região plantar. São frequentemente
• Tem como objetivo principal a identificação da perda da sensibilidade protetora dos pés,
• Os testes que se mostraram mais úteis para a pesquisa de neuropatia periférica no contexto
• A ausência total ou parcial do reflexo Aquileu também constitui um importante sinal preditivo
frio e palidez.
Deve-se suspeitar de isquemia crítica de membro com os
seguintes sintomas:
Dor na perna em repouso.
Gangrena.
Feridas/úlceras que não cicatrizam no pé.
Atrofia muscular.
Rubor dependente.
Palidez quando a perna é elevada.
Perda de pelos sobre o dorso do pé.
Unhas do hálux espessadas.
Pele brilhante/descamativa.
Avaliação de feridas:
As úlceras podem ser classificadas em úlceras agudas (secundárias à
abrasão dérmica) ou crônicas (consequência do aumento da pressão
sobre pontos específicos), arteriais (resultante de um quadro de
insuficiência arterial periférica) ou venosas (causadas por insuficiência
venosa periférica).
Sempre que presente, a ferida deve
ser avaliada quanto à(ao):
Exsudato: quantidade, aspecto, odor.
Localização anatômica.
Bordas/margens: aderida, perfundida,
Tamanho: área (cm²)/diâmetro
macerada, descolada, fibrótica,
(cm)/profundidade (cm), observando se há
hiperqueratótica, outros.
exposição de estruturas profundas, como
Pele perilesional: edema, coloração,
estruturas ósseas e tendões.
temperatura, endurecimento, flutuação,
Tipo/quantidade de tecido: granulação,
crepitação, descamação, outros.
epitelização, desvitalizado ou inviável:
Infecção: presença de sinais sugestivos de
esfacelo e necrose.
infecção concomitante.
Avaliação da presença de infecção :
O diabetes predispõe a infecções no pé, em função da maior frequência
de úlcera nos membros inferiores, bem como da diminuição da resposta
neutrofílica e da insuficiência vascular.
A maioria das infecções no pé diabético ocorre em áreas de ulceração;
porém, é possível ocorrer celulite ou mesmo fasciíte necrotizante na
ausência de úlcera.
Deve-se suspeitar de infecção na presença de exsudato purulento ou
sinais de inflamação (rubor, dor, calor ou enduração/edema)
Avaliação da presença de infecção :
Outras características sugestivas de infecção são odor fétido,
presença de necrose e não cicatrização das lesões apesar do
tratamento adequado.
Deve-se atentar para o fato de que a neuropatia pode fazer com
que os sintomas dolorosos estejam ausentes, assim como a
vasculopatia pode fazer com que não haja eritema
Classificação
da gravidade
das infecções
no Pé
Diabético:
E-mail
Obrigada!!!! [email protected]
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