Transformação - Polímeros de Engenharia - Polioximetileno (POM)
Transformação - Polímeros de Engenharia - Polioximetileno (POM)
Transformação - Polímeros de Engenharia - Polioximetileno (POM)
Engenharia – Polioximetileno
(POM)
POM – Polioximetileno- Parte 2
POM – Polioximetileno
Dando sequência aos polímeros de engenharia, o material da vez será o POM (Polióxido de
Metileno) ou Poliacetal, como normalmente é conhecido no mercado.
Esse material foi desenvolvido por um químico alemão, chamado Herman Staudinger, em
1956, mas a sua comercialização não foi realizada de imediato devido a problemas de
estabilidade térmica que o material apresentou.
Somente em 1960, através da DuPont, que o material passou a ser comercializado sob o
nome Delrin. Anos depois, surgiu também o Celcon, um POM copolímero produzido pela
Celanese e, desde então, a produção desse material só evoluiu, tendo vários fabricantes como
desenvolvedores principais.
Polimerização do POM
O termoplástico cristalino Poliacetal é polimerizado a partir do formaldeído, um gás incolor.
Privacidade - Termos
Polimerização do POM Homopolímero
Propriedades
As características do POM homopolímero e copolímero são bem semelhantes, mas em
particular apresentam as suas propriedades mais marcantes, sendo elas:
Assim como todo material plástico, o POM também precisa de alguns cuidados para se realizar
o processo sem nenhum problema.
A pré-secagem do material não é necessária, visto que ele absorve pouca umidade, mas se o
polímero estiver úmido, ele pode ser secado por aproximadamente 110°C durante duas horas.
Altas temperaturas (acima de 230°C) ou um tempo muito longo de residência no cilindro
podem causar a degradação do material, provocando pressões dentro do cilindro.
Caso isso ocorra, saiba que uma bomba se formou em sua máquina e que essa pressão
acumulada é capaz de lançar material fundido pelo funil, inclusive a tampa, gerando também,
por degradação, gás formaldeído altamente tóxico.
Velocidades baixas de injeção não são ideiais, pois podem resultar em uma peça com poros na
sua superfície; o mesmo pode acontecer caso a temperatura do molde ou do polímero esteja
muito baixa. Para um processo de sopro, literaturas apontam que o material deve sair do
cabeçote com uma temperatura de 170° a 180°C, nada menos do que isso, e para que as peças
apresentem um bom acabamento superficial ao final do processo, as cavidades do molde de
sopro podem ser polidas e o molde pode estar aquecido a uma temperatura aproximada de
80° a 90°C.
Teste de injeção da POM conduzido na Escola LF
Por fim, para melhorar suas propriedades, o Poliacetal também aceita alguns aditivos, sendo
anti-UV e antioxidantes os mais utilizados e, por ser um polímero muito reativo quimicamente
no estado fundido, ele não aceita aditivos antichamas, pois todos os compostos utilizados para
dar essa característica ao material acabam reagindo com o POM na hora do processamento e
se degradam.
Áreas de aplicação
As aplicações do POM abrangem as indústrias eletrônicas,
automobilísticas, aeroespaciais, aparelhos domésticos, construção
de máquinas e vários outros ramos. Seu ponto forte esta na
produção de engrenagens devido à sua ótima propriedade de
estabilidade térmica e autolubrificação, fora isso, outras peças
que podem ser confeccionas a partir do POM, são:
A segunda é o lacrimejamento dos olhos junto com uma ardência. Esses efeitos são causados
pelo formaldeído presente na estrutura química do material, algo bem tóxico, então deve-se
ter o máximo de cuidado para evitar que isso ocorra.
Também podemos notar a cor da peça, que aos poucos vai apresentando uma cor amarelada
ou, no caso de o produto ter uma cor específica, é muito difícil de manter a cor padrão. Perda
de propriedades mecânicas do produto final também entra como uma das características
notórias, pois a peça se apresenta quebradiça ao final da injeção.
(https://escolalf.com.br)
Camila Falcari Dias,
técnica em plásticos
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