Regulamento Sobre o Regime Disciplinar Da Polícia Nacional
Regulamento Sobre o Regime Disciplinar Da Polícia Nacional
Regulamento Sobre o Regime Disciplinar Da Polícia Nacional
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGAO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
CAPITULO II
Artigo 12º
Artigo 9º (louvor)
SECÇAO I Artigo 21
Penas disciplinares (Demissão)
As penas aplicáveis aos oficiais superiores são as a). Não observar na arrumação dos
seguintes a). Repreensão simples livros e dos documentos a seu cargo a
b). Repreensão registada; ordem estabelecida superiormente ou
C). Multa que, na escrituração cometer erros por
d). Despromoção falta de atenção, desde que destes factos
e). Demissão não resulta prejuízo para o serviço ou
para terceiros.
b). Não observar normas de serviço em vigor e n) Não punir inferior que pratica infracção
cometer erros por falta de atenção; disciplinar comprovada
c) Não punir ou não participar transgressões f) Ofensa corporal voluntaria contra inferior
ou falta disciplinar grave de que tem hierárquico;
conhecimento por virtude de promessa ou
dádiva; g) Incompetência profissional irremediável ou de
d) Desobedecer de modo escandaloso ou em incapacidade moral do agente.
público as ordens superiores;
f) Em resultado do lugar que ocorre, aceitar 1.A pena de demissão e aplicável caso de:
directa ou indirectamente, dadivas,
gratificações, ou participações em lucros, a). Agressão, injuria ou desrespeito
com fim de acelerar ou retardar qualquer grave superior hierárquicos nos locais
serviço de expediente; de serviço ou em público;
2.Sem prejuízo dos direitos de audiência e defesa a). A apresentação de serviço relevante a pátria
do arguido e com observância das formalidades e a sociedade;
legais aplicáveis, o superior hierárquico tem a
faculdade de revogar, atenuar ou agravar as b). O bom comportamento anterior;
penas aplicadas por qualquer responsável,
quando reconhecer, em despacho fundamentado, c). O pouco tempo de serviço;
a convivência de usar essa faculdade.
d). O facto de o infractor cometer a falta para se
Artigo 41º desafronta a si, a seu conjugue, ascendente ou
(Comunicação de recompensa ou punição) descendente ou a elemento da instituição,
quando a reacção e imediata a afrontar ou ao
1.O superior hierárquico que recompensar ou conhecimento desta;
punir um subordinado seu, tendo este transitado
para a dependência funcional de outra entidade e). A confissão espontânea da falta;
deve dar conhecimento a esta última da
recompensa ou punição do Agente. f). A reparação voluntaria do dano ou dos
Prejuízos causados pela infracção;
2.O superior hierárquico que recompensar ou
punir um agente transitoriamente na sua g). A provocação por parte de outro Agente ou de
dependência funcional dá conhecimento do facto terceiro, quando acontecer imediatamente a
superior hierárquico do órgão a que o agente infracção;
pertence.
h). O facto de ter louvores ou outras
Artigo 42 recompensas;
(Falta de competência disciplinar)
i) A boa informação de serviço do superior
1.Os agentes a que pelo presente Diploma não e imediato de que depende.
conferida competência disciplinar, devem
participar superiormente, por escrito, qualquer 2. Considera-se que existe bom comportamento
acto praticado pelo seus inferiores, merecedores anterior quando o Agente se encontrar colocado
de recompensa ou punição. na 1ª ou 2ª classe de comportamento nos termos
do artigo 62º do presente regulamento.
2.O agente que tomar conhecimento de acto
praticado por um subordinado seu, merecedor de 3. Considera-se pouco tempo de serviço o período
recompensa de nível mais elevado ou punível de 1 (um) ano após o ingresso na Policia
com pena superior á da sua competência, deve Nacional.
propor a recompensa ou praticara a infracção,
por escrito ao seu superior hierárquico imediato. 4. Para efeitos do disposto na alínea i) do nº1
deste artigo, o instrutor do processo disciplinar
Artigo 43º deve solicitar ao superior hierárquico do arguido,
(Limite da competência para punir) antes de elaborar o relatório final, a prestação de
uma informação, sobre a conduta do Agente. 5.
1.A competência dos superiores hierárquicos Não e considera como atenuante da infracção
para punir tem os limites indicados nas cometida, a alegação do desconhecimento das
respectivas colunas do Anexo A do presente disposições legais, regulamentares ou das
regulamento. instruções de carácter permanente.
O facto de ter atingido o limite de competência na
aplicação de uma pena, não impede o superior Artigo 46º
hierárquico de tomar a aplicar ao mesmo Agente (Circunstancias agravantes)
penas da mesma natureza por novas infracções.
1.As circunstâncias agravantes da
SECÇAO II responsabilidade disciplinar são as seguintes:
Circunstancias Dirimentes, Atenuantes e
Agravantes a). Ser a infracção cometida em ocasião de grave
alteração da ordem pública ou atentado contra o
Artigo 44º Estado Democrático de direito;
(Circunstancias dirimente)
b). Ser a infracção quando o Agente se encontra
As circunstâncias dirimentes da responsabilidade em missão no Estrangeiro;
disciplinar são as seguintes:
a) A coação física e psicológica; c). A premeditação;
b) A privação acidental e involuntária do
exercício das faculdades intelectuais no d). O mau comportamento anterior;
momento da prática da infracção;
e) O facto de a infracção ser cometida em acto de 1.Nenhum Agente pode ser punido duas vezes
serviço ou por motivo do mesmo, na presença de pela pratica da mesma infracção cuja matéria do
outros, especialmente subordinados do infractor facto e apreciada em um único processo.
ou ainda em público ou em local aberto ao
publico; 2. Quando um Agente praticar varias vezes
infracções disciplinares, e aplicada uma única
f). Ser a infracção cometida em conluio com pena, que tem como limite o previsto para a
outros Agentes; infracção mas grave.
i)Acumulação de infracção;
Na aplicação das penas disciplinares deve 1.O direito de instaurar procedimento disciplinar
atender-se a natureza do serviço, a categoria, prescreve passado um ano sobre a data em que a
posto e condições pessoais do infractor, aos infracção e cometida
resultados perturbadores da disciplina, ao grau
da ilicitude do facto a intensidade do dolo ou da 2. Exceptuam-se as infracções disciplinares que
negligência e, em geral, a todas a s constituem ilícito criminal, as quais só
circunstâncias agravantes e atenuantes. prescrevem nos termos e prazos estabelecidos na
lei penal.
Artigo 49º
(Punição das infracções disciplinares) 3. O direito de instaurar o procedimento
disciplinar prescreve também se, conhecida a
falta pela entidade com competência disciplinar,
aquele não e instaurado no prazo de 60 Nacional, correspondendo cada uma, a um nível
(sessenta) dias. comportamental aferido em razão de tempo de
serviço, punições e recompensas.
4. A prescrição interrompe-se com a instauração
de processos de sindicância, de averiguações, de 2. Sempre que o comportamento é factor a
inquérito ou disciplinar. considerar na avaliação de um Agente, a entidade
interessada na avaliação socorre-se dos
elementos de informação constantes dos
Artigo 55º documentos de processo individual, arquivado
(Morte do infractor) nos serviços de recursos humanos.
Artigo 67ª
(Mau comportamento reiterado) CAPITULO IX
Procedimento Disciplinar
O Agente que e colocado na 4ª classe de
comportamento cometer infracção grave e objecto SECÇAO I
de apreciação por parte do órgão de colocação, Regras a observância na participação das
com a vista a eventual aplicação de pena de infracções
demissão.
Artigo 73º
(Noticia da infracção disciplinar)
CAPITULO VIII
SUSPENÇAO PREVENTIVA 1.A notícia da infracção disciplinar é obtida por
conhecimento próprio, por participação ou
Artigo 68º queixa, nos termos dos artigos seguintes.
(Aplicação de suspensão preventiva)
2. Todos que têm conhecimento de que um
O Arguido em processo disciplinar pode, sob de Agente praticou uma infracção disciplinar podem
proposta do instrutor ser preventivamente comunicar o facto a qualquer superior
suspenso pela entidade competente para mandar hierárquico do Agente ou a qualquer órgão
instaurar o procedimento disciplinar Policial Nacional.
A suspensão preventiva deve ser adequadas a A todos o Agente assiste o direito de queixa
exigências do caso requer e proporcional a contra superiores hierárquicos, quando por este e
gravidade de infracções e sanção que praticado qualquer, acto que resulta para o
previsivelmente ser aplicada. inferior, lesão de direitos prescritos na
Constituição da Republica de Angola, nas leis e
nos regulamentos.
Artigo 76º
(Participação e queixa)
Artigo 71º
(Natureza)
1.Para efeito do disposto no presente (Inicio do processo disciplinar)
regulamento, considera-se participação a
comunicação dada por escrito pelo lesado ou por Sempre que por qualquer forma chegue ao
quem presenciou a infracção disciplinar cometida conhecimento de um agente da polícia nacional
por inferior hierárquico ou Agente da mesma falta profissional cometida por inferior
graduação. hierárquico seu ou por outro Agente, mas que
interessa ou afecta directamente os serviços a
2. A queixa é a comunicação dada pelo lesado ou seu cargo, deve participa-la a autoridade
por quem presenciou a infracção disciplinar superior, se não lhe competir ordenar o
cometida por superior hierárquico ou Agente da respectivo procedimento disciplinar.
mesma graduação mas de maior antiguidade ou
função com prévio conhecimento ao visado. Artigo 81º
(Inicio do processo disciplinar)
3. As participações e queixas são imediatamente
remetidas á entidade competente para instaurar 1.Sempre que por qualquer forma chegue ao
processo disciplinar, quando se verificar que a conhecimento de um agente da polícia nacional
entidade que as recebeu não tem tal falta profissional cometida por inferior
competência. hierárquico seu ou por outro Agente, mas que
interessa ou afecta directamente os serviços a
seu cargo, deve participa-las autoridade superior,
se não lhe competir ordenar o respectivo
procedimento disciplinar.
Artigo 77º
(Dolo) 2. As participações ou queixas orais são sempre
reduzidas a auto pelo Agente da polícia nacional
Quando se verificar que a participação ou queixa que as receber e a autoridade competente deve
é apresentada com dolo deve ser instaurado decidir se há ou não lugar a instaurar processo.
procedimento disciplinar contra o participante ou
queixoso se é Agente, sem prejuízo da 3. Sempre que a participação apresenta se
participação criminal que pode ser apresentada monstras como fundamento para procedimento
nos termos da lei. disciplinar, o responsável deve designar um
funcionário igual ou maior categoria do que o
Artigo 78º arguido, o qual passa ser instrutor do processo
(Auto de noticia) que pode lhe escolher secretario ou escrivão de
sua confiança.
1.O superior hierárquico que presenciar ou
verificar infracção disciplinar praticada em
qualquer área sob seu comando, direcção ou Artigo 82
chefia deve levantar ou ordenar que se lavre auto (Obrigatoriedade de processo escrito)
de noticia, no qual constem os factos que
constituem infracção disciplinar, o dia, a hora e o 1.A aplicação de pena disciplinar a um Agente da
local, as circunstancias em que foi cometida, o polícia nacional deve sempre ser precedido de um
nome do demais elementos de identificação do processo escrito, exceptuando-se as penas de
infractor, da entidade que a presenciou, de repreensão simples e repreensão registada que
eventuais testemunhas e, havendo, dos podem ser aplicadas sem dependência de
documentos ou copias autenticas que podem processo disciplinar.
demonstra-los. 2. A aplicação de pena de repreensão registada
quando não tem dependência de processo
2. O auto de notícia a que se refere o número disciplinar e objecto de ordem de serviço ou de
anterior deve ser assinado pela entidade que o punição.
levantou ou mandou levantar, por duas
testemunhas, se possível, e pelo visado se quiser Artigo 83
assinar. (Despacho liminar)
3. Pode levantar-se um único auto de notícias por 1.Logo que são recebidas os autos, participação
diferentes infracções disciplinares cometidas na ou queixa, a entidade competente deve decidir se
mesma ocasião ou relacionadas umas com as há lugar ou não á instauração de procedimento
outras, mesmo que os seus autores são diversos. disciplinar.
4. Sempre que o comandante, director ou chefe 2.O despacho liminar, quando não determinar a
não tiver competência para instaurar o processo investigação dos factos denunciados, deve ser
disciplinar, os autos levantados nos termos deste fundamentado e notificado por escrito, ao
artigo deve ser, imediatamente, remetidos á queixoso, participante ou denunciante.
entidade competente. 3. Do despacho liminar de arquivamento cabe
recurso hierárquico, nos termos do presente
Artigo 79º regulamento.
(Abertura de procedimento)
Artigo 84
A noticia de uma infracção disciplinar da sempre (Celeridade)
lugar a ruptura de procedimento com vista ao
apuramento da responsabilidade disciplinar que O processo disciplinar, obedece aos princípios da
caso couber. celeridade e da simplicidade, e sumario, não
depende de formalidade especiais e dispensa
Artigo 80º tudo o que e inútil, impertinente ou dilatório.
Artigo 85º 3. A passagem de certidões de peças do processo
(Prazo de instrução de processo) disciplinar do e permitida quando destinadas á
defesa de interesse legítimos e em face de
1.A instrução de processo disciplinar deve ser requerimento escrito, especificando o fim a que
concluída de prazo de 60 (sessenta) dias, contado se destinam, podendo ser proibida a sua
da data em que e instaurado. divulgação.
c). Nota de acusação de que se entrega copia ao 2. O infractor pode requerer a junção de parecer
arguido da qual conste o mesmo tem o prazo de 5 ou documentos clínicos que entender
a 15 dias para apresenta, querendo, a sua defesa conveniente.
escrita;
3.a inimitabilidade do infractor pode ser
d) Defesa do arguido; suscitada pelo instrutor do processo, pelo seu
representante ou mandatário ou por qualquer
e) Junção do registo biográfico; familiar.
f) Relatório final do instrutor com proposta 4. A decisão da entidade que julgar o infractor
fundamentada da decisão a tomar; irresponsável, pela prática da infracção
disciplinar e restrita ao processo disciplinar e
g) Despacho de punição ou absolvição lavrada implica o seu arquivamento, sem prejuízo do
pelo superior hierárquico competente; disposto na lei quanto a situação jurídico-laboral.
d) Peritagem.
Artigo 87
(Confidencialidade do processo) Artigo 90º
(Consulta do processo)
1.O processo disciplinar é de natureza secreta ate
a notificação da acusação. 1.Para a preparação da defesa e alegações de
recursos pode o arguido consultar o respectivo
2. Ao infractor ou seu defensor pode, contudo, processo disciplinar.
ser facultada a consulta do processo, mediante
requerimento dirigido ao superior hierárquico 2. Mesmo estando constituído mandatário, as
com competência disciplinar, ficando aqueles notificações são sempre feitas ao arguido, nos
vinculados ao dever de sigilo. termos da legislação sobre o patrocínio judiciário.
c) Se tem pretendente em tribunal civil ou
CAPITULO X criminal processo em que o instrutor e o arguido
Outras Particularidades do Processo ou participantes são partes;
3. Em caso de vários Agentes serem arguidos da 1.O instrutor deve autuar a participação,
prática do mesmo facto ou de factos entre si denuncia, queixa ou oficio que tem o despacho
conexos organiza-se um único processo para liminar de instauração do processo disciplinar,
todos arguidos. procedendo às diligências necessárias para a
instrução, efectuando exames e praticar outros
Artigo 93º actos que podem ajudar na descoberta da
(Nulidade insuprível) verdade objectiva.
A falta de audiência do arguido constitui a única 2. O instrutor deve ouvir o arguido, sempre que
nulidade insuprível em processo disciplinar. julgar conveniente, ate a conclusão do processo,
podendo fazer acareaçao com testemunhas,
Artigo 94º ofendido, participante, queixoso ou denunciante.
(Nomeação de instrutor)
3. Durante a fase de instrução pode o arguido
1.A entidade que instaurar processo disciplinar requerer a entidade que instaurou o processo a
deve nomear um instrutor, escolhido de entre realização das diligências probatórias, e que são
oficiais de categoria ou posto igual ou superior a consideradas por aquele como cruciais ao
do arguido ou mais antigo do que ele na mesma apuramento da verdade.
categoria ou posto.
4.A entidade competente pode indeferir em
2. O instrutor nomeado apenas pode ser despacho fundamentado a realização das
substituído face a circunstancia excepcionais diligências referidas no número anterior, quando
devidamente fundamentadas. as julgues desnecessárias, inúteis, impertinentes
ou dilatórias.
Artigo 95º
(Fundamento da escusa e suspeição do 5.O instrutor pode solicitar a realização de
instrutor) diligências de prova a outros serviços e
organismos da administração pública ou privada,
1.Sem prejuízo do disposto na lei quanto aos para descoberta da verdade.
impedimentos, o instrutor deve pedir a entidade
que o nomeou a dispensa de funções no processo
quando ocorrer circunstâncias pela qual pode Artigo 97º
razoavelmente suspeitar-se da sua isenção ou da (Testemunhas)
imparcialidade da sua conduta, designadamente:
A testemunha é obrigada a responder com
a)Se é directa ou indirectamente atingido pela verdade sobre os factos de quem tem
infracção; conhecimento e que constituem objecto de prova.
3. A revisão pode ser requerida ao Ministério do 2.Se durante a instrução dos processos de
Interior ou Comandante Geral da Policia inquérito ou de sindicâncias houver necessidade
Nacional. de ser afastado temporariamente dos serviços
qualquer funcionário ordena-se que, por tempo
4. Para interposição do pedido de revisão, pode o certo, desempenhe funções noutros serviços da
infractor consultar o respectivo processo. mesma natureza.
2.o instrutor do processo, sempre que entender d)Proposta para aplicação de penas de demissão;
insuficiente o prazo inicialmente fixado para a
efectivação das diligências ordenadas, deve e)Processos de avaliação de desempenho dos
informar esse facto ao superior hierárquico que oficiais comissários e oficiais superiores;
mandou instaurar processo.
f)Quaisquer outros assuntos do âmbito da justiça
CAPITULO XIV e da disciplina.
Conselho Superior de Justiça e Disciplina Artigo 119º
(Funcionamento)
Artigo 116º
(Definição) 1. O conselho superior de justiça e disciplina
reúne por convocação do seu presidente, sempre
O conselho superior de disciplina Superior de que o entenda necessário, devendo os pareceres
Justiça e Disciplina é um órgão de carácter emitidos ser fundamentados e ficar e ficar
consultivo em matéria de justiça e disciplina, que registados em livros próprios.
funciona sob a dependência directa do
Comandante Geral da Policia Nacional. 2. O funcionamento do conselho superior de
Artigo 117º justiça e disciplina é objecto de regulamento
(Composição) próprio a aprovar por despacho do ministro do
interior.
1.O conselho superior de justiça e disciplina é 3. Os processos ou proposta cuja decisão é da
composto por 5 (cinco) membros, sendo um competência do ministro do interior deve ser
deles, o presidente todos instruídos com certidão dos pareceres emitidos
Nomeados por um período de 3 (três) anos pelo pelo conselho superior de justiça e disciplina,
Comandante Geral da Policia Nacional. sempre que este órgão é ouvido nos termos do
artigo anterior.
2.na ausência ou impedimento do presidente
assume o cargo o membro que tem maior
graduação e, em igualdade de circunstancias é Artigo 120º
indicado o membro mas antigo. (Conselhos de justiça e disciplina dos
comandantes provinciais)
Artigo 118º
(competências) Ao nível dos comandos provinciais da
Policia Nacional são criados conselhos de justiça
Compete ao Conselho Superior de Justiça e e disciplina com as devidas adaptações.
Disciplina apreciar e emitir pareceres sobre: O Presidente da República, José Eduardo dos
a)Efeitos disciplinares das sentenças Santos
condenatórias proferidas por tribunais contra
Agente da Policia Nacional;
ANEXO A
Competência a que se refere o nº1 do artigo 37º
Penas Ministéri Comandant 2º Direct Cmdt 2ºCmdt Director Cmdte Cmdt Ch. Esq Ch.posto
Disciplinares o do e Cmdte Nacional e e prov. Provinci Div. e Pol. Pol
interior Geral Geral Prov. al Munic
.
1Para of.
Comissários
Repreensão ¨+ + + + + - - - - - -
simples
Repreensão + + + + + - - - - - -
registada
Multa + 60d 30d 20d 15d - - - - - -
Despromoção - - - - - - - - - - -
Demissão - - - - - - - - - - -
2.Of.
Superiores
Repreensão + + + + + + + + + + +
simples
Repreensão + + + + + + + + + + +
Registada
Multa - 60d 30d 25d 25d 15d 10d 5d 4d - -
Despromoção + _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Demissão - +
3.Para
of.subalterno
s
Repreensão + + + + + + + + + + +
simples
Repreensão + + + + + + + + + + +
registada
Multa _ 60d 30d 25d 25d 15d 10d 5d 4d _ _
Despromoção _
Demissão _ +
4.para
subchefe
Repreensão - + + + + + + + + + +
simples
Repreensão - + + + + + + + + + +
registada
Piquete, - + + + + + + + + + +
guarda e
patrulha
Multa - 60d 45d 30d 30d 6d 5d 5d 5d
Suspensão - 240d 60d 35d 30d + + +
Despromoção - + - - - - - - - - -
Demissão - + - - - - - - - - -
5.Para
Agentes
Repreensão - + + + + + + + + + +
simples
Repreensão _ + + + + + + + + + +
registada
Piquete, _ + + + + + + + + + +
guarda e
patrulha
Suspensão _ 240 d 70d 40d 30d 10d 6d 6d 4d + +
Despromoção _ + _ _ _ _ _ _ _ _ _
Demissão _ + _ _ _ _ _ _ _ _ _
Recompens Ministéri Comandante 2º Direct Cmdt 2ºCmdt Director Cmdte Cmdte Ch. Esq Ch.posto
as o do Geral Cmdte Nacional e e prov. Provinci Div. Munic. Pol. Pol
interior Geral Prov. al
1.Para Of.
Comissário
s
Elogios + + + + + _ _ _ _ _ _
Louvor + + _ _ _ _ _ _ _ _
Licença de 15 dias 10 dias 5 dias 3 dias 3 _ _ _ _ _ _
premio dias
Promoção _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
por
distinção
2.para Of.
Superiores
Elogio _ + + + + + + + + + +
Louvor _ + + _ _ _ _ _ _ _ _
Promoção + _ _ _ _ _ _ _ _ _
por
distinção
3.Para Of.
Subalterno
s
Elogio + + + + + + _ _ _ _
Louvor + + _ _
Licença de 15 dias 10dias 6 dias 6dias 5 dias 4 dias 3 dias 3 dias 2 dias 2 dias
premio
Promoção _ + _ _ _ _ _ _ _ _ _
por
distinção
4.Para
subchefes
Elogio _ + + + + + + + + + +
Louvor _ + + + + __ _ _ _ _ _
Licença de _ 15 dias 10 dias 6 dias 6 5 dias 4 dias 3 dias 3 dias 2 dias 2 dias
premio dias
Promoção _ + + + + + + + _ _ _
por
distinção
5.Para
Agentes
Elogio _ + + + + + + + _ _ _
Louvor + + + + _ _ _ _ _ _
Licença de _ 15 dias 10 dias 6dias 6dias _ _ _ _ _ _
premio
Promoção _ + _ _ _ _ _ _ _ _ _
por
distinção
O Presidente da Republica, José Eduardo dos O Presidente da Republica, José Eduardo
Santos dos Santos.
Despacho Presidencial nº 15/14 de 19 de
Fevereiro MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
Despacho nº 403/14
Considerando que no âmbito da implementação De 19 de Fevereiro
do programa de fomento habitacional, o executivo Provindo proceder a actualização da categoria do
pretende a regularização e legislação do docente mamengui Daniel Ambrósio, a luz do
património habitacional do estado, já existente e decreto 3/08, de 4 de Março, que aprova o
resultante de operações de confisco, e de estatuto orgânico de carreira dos docentes do
património resultantes de programas de fomento ensino primário e secundário, técnicos
habitacional, em curso promovido pelo estado, pedagógicos e especialistas da administração da
por si ou no âmbito de parcerias público- educação;
privadas; Em conformidade com os poderes delegado
do presidente da república de Angola, determino
Tendo em conta que por despacho presidencial nº artigo único: - Emamengui Daniel Ambrósio
113/12, de 6 de Novembro, foi criada a comissão Agente nº 1249379, nomeado professor do
interministerial apoiada por um grupo técnico, primeiro ciclo do ensino secundário diplomado do
com o objectivo de estabelecer um quadro legal 6º escalão, colocado na direcção província do
para a resolução de natureza diversa que possam Uige, província do úige.
resultar de processos de regularização e de Publique-se
legalização imobiliária, bem como assegurar as Luanda ao 30 de Dezembro de 2013.
condições necessárias para a implementação dos O ministro Pinda Simão.
referidos processos, envolvendo diversas públicas Despacho nº 404/14
e privadas; De 19 de Fevereiro
Por conveniência de serviço público;
Havendo necessidade de implementar as Nos termos do artigo 26º do decreto nº 25/91 do
tecnologias de informação, a que se refere o Decreto nº25/91, De 29 de Junho, conjugado
regulamento das tecnologia e dos serviços da com o artigo 11º da Decreto-lei nº 21-A/94, de 16
sociedade de informação, aprovado por decreto de Dezembro que estabelece respectivamente a
presidência nº 202/11, de 22 de Julho, no relação jurídica de emprego na administração
processo de legalização mobiliária, objecto da publica e o Sistema Retributivo da Função
referida relação contratual, e nos processos Publica;
subsequentes, a serem desenvolvidos Em conformidade com os poderes delegados pelo
desenvolvidas com base nos trabalhos realizados presidente da Republica nos termos dos artigos
no âmbito dos processos regularizadores; 137ºda Constituição da Republica de Angola
determino:
O presidente da República determina, nos
termos da alínea d) no artigo 125 e no nº 5 do 1.É Antero Moisés Nunguno, Professor do II Ciclo
artigo nº 25; ambos da constituição da república do Ensino Secundário Diplomado do 3º Escalão,
de Angola, o seguinte, representada pelo o Agente nº05514494,colocado na Escola de
ministro da justiça e dos direitos humano, e a Formação de Professor de Lobito Província se
Mitrelli Graup no momentono momento do Benguela, nomeado para, em regime de
equivalente em kzanzas USD 532.223.881,00 destacamento, exerce a função de Director da
quinhentos e noventa e seis milhões e duzentos e Repartição Municipal de Energia e Águas da
trinta e dois mil, oitocentos e oitenta e um dólar Administração Municipal de Lobito.
dos estados unidos de América).
2. O regime de destacamento é exercido por um
2. O ministro das finanças deve garantir a período não superior a dois anos, sendo que,
disponibilização dos recursos financeiros ultrapassando este período o funcionamento será
necessários a materialização do referido contrato. colocado em situação de disponibilidade, abrindo
vaga no quadro de origem
3. As dúvidas e omissões que resultarem da
interpretação e aplicação do presente diploma 3. Por opinião individual devera manter a sua
são resolvidas pelo presidente da república. base salarial neste organismo.
Publique-se.
4. O presente despacho entra em vigos na data
da sua publicação Luanda, ao 30 de Dezembro de
2013
Publique-se O Ministro, Pinda Simão.
Luanda ao 6 de Fevereiro de 2014.