APS Processo Civil - NOVO
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RESUMO:
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja
autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá
ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que
originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente
federado.
"Quanto ao mérito do recurso, constato que, nos termos do art. 52, parágrafo único, do
CPC/2015, se o "Estado ou o Distrito Federal for demandado, a ação poderá ser
proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a
demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado". O
dispositivo em destaque elenca concorrentemente os juízos competentes para o
ajuizamento da ação. No caso, levando em consideração que a distribuição originária do
feito deu-se na comarca do domicílio do autor, evidencia-se a competência do
suscitado."
Artigo 52:
Entendo que o Estado tomou para si a função de dirimir conflitos, de maneira substitutiva, ou
seja, substituindo a vontade das partes como por exemplo: auto-tutela e auto-composição pela
vontade da lei, sendo assim, houve a necessidade de criar mecanismos que organizassem o
exercício desse poder. Um desses mecanismos foi a criação da competência. A
competência, podemos dizer que é um fracionamento da jurisdição, à quem tem o poder
de exercê-la. Presente na Constituição Federal, no Código de Processo Civil e também
em lei, as normas ou regras de competência, irão definir a qual órgão compete cada
ação, levando em consideração: a matéria, as partes, natureza jurídica, o funcionalismo
e o território. Podemos dividir as competências em absoluta, que jamais pode ser
modificada, pois é determinada de acordo com o interesse público, assim não é
plausível de mudança pelas circunstâncias processuais ou vontade das partes e
competência relativa que diz respeito ao interesse privado, ela é fixada de acordo com
critérios em razão do valor da causa (Juizados Especiais Estaduais, Federais e da
Fazenda Pública, que tem um teto previsto para o valor das ações) em razão da
territorialidade (de acordo com a circunscrição territorial judiciária, foro comum:
domicilio do acusado). Por fim, entendo que de acordo com a ação de
inconstitucionalidade, do Art. 52, o estado do Mato Grosso, está apenas tentando
postergar o andamento do processo, pois o Art. 52 é muito claro e objetivo quanto a
questão de foro e competência.