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Anilda Samuel Matsinhe

Leonor Jonatane Ombe


Mirna Aulino Moisés Zandamela

Titos Paulo Muianga

Valência Helena Jaime Mutombene

Revolução Industrial e Avanço Cientifico

Universidade Save

Chongoene, Abril de 2023


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Anilda Samuel Matsinhe

Leonor Jonatane Ombe


Mirna Aulino Moisés Zandamela

Titos Paulo Muianga

Valência Helena Jaime Mutombene

Revolução Industrial e Avanço Cientifico

Trabalho de pesquisa a ser


submetido no Departamento de
Ciências de Educação e Psicologia
para efeito de avaliação na cadeira
de Filosofia de Ciências Naturais,
sob orientação da Msc Miriam
Morgado.

Universidade Save

Chongoene, Abril de 2023


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Índice
1.0.Introdução..................................................................................................................................3
1.1.Objectivos..................................................................................................................................4
1.1.1Objectivo geral.........................................................................................................................5
1.1.2.Objectivos Específicos............................................................................................................5
1.2 Metodologia...............................................................................................................................5
2.0.Contextualização e Definição Histórica da revolução industrial...............................................5
2.1.Fases da revolução industrial.....................................................................................................6
2.1.1.Primeira Revolução industrial................................................................................................6
2.1.2.Segunda Revolução industrial...............................................................................................8
2.1.3. Terceira Revolução Industrial..............................................................................................10
2.1.4 A Quarta Revolução Industrial -A Indústria 4.0...................................................................11
2.2.Avanços científicos e tecnológicos que mudaram o mundo....................................................11
3.0.Conclusão................................................................................................................................12
4.0.Referências bibliográficas.......................................................................................................13
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1.0.Introdução
A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na
Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando
grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo
de formação do capitalismo.
O nascimento da indústria causou grandes transformações na economia mundial, assim como no
estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração
dos recursos da natureza. Além disso,  foi responsável por grandes transformações no processo
produtivo e nas relações de trabalho.
A Revolução Industrial foi iniciada de maneira pioneira na Inglaterra, a partir da segunda metade
do século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo aos ingleses pelo fato de que foi lá que surgiu a
primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por
James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm, inclusive, acredita que a Revolução
Industrial só foi iniciada de fato na década de 1780.
O presente trabalho de pesquisa tem como objectivo compreender a revolução industrial e o
avanço científico.

O estudo foi desenvolvido através da pesquisa bibliográfica, de forma exploratória, através da


leitura de obras de vários autores relacionados ao tema.

No que tange a estrutura o presente trabalho encontra-se dividido em três partes (introdução,
desenvolvimento e conclusão). Na introdução são apresentados os objectivos, e a metodologia
usada ara a materialização do trabalho, no desenvolvimento apresenta-se o referencial teórico
que aborda sobre a revolução industrial e o avanço científico. A terceira parte apresenta a
conclusão e referências bibliográficas.
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1.1.Objectivos

1.1.1Objectivo geral
 Compreender a revolução industrial e o avanço científico

1.1.2.Objectivos Específicos
 Contextualizar o surgimento da revolução industrial;
 Descrever as fases da revolução industrial e o avanço científico;
 Descrever a importância da revolução industrial e avanços científico ara a sociedade

1.2 Metodologia

A metodologia utilizada nesse trabalho foi a pesquisa bibliográfica que segundo Gil (GIL,
2002,p.44): “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos.”

Efectuaram-se buscas no banco de dados Google Académico, e foi considerada a produção


académica baseada em trabalhos de conclusão de curso e artigos científicos para composição do
corpus de análise. Desta forma, a metodologia se estabelece de maneira exploratória e
qualitativa, tendo como base a análise de conteúdo.

2.0.Contextualização e Definição Histórica da revolução industrial


A Revolução Industrial teve seu marco histórico a partir das transformações ocorridas na
indústria que foram capazes de mudar de forma significativa o modo de produção a ponto de
afectar directamente a sociedade e a economia. LIMA, (2020) entende que a Revolução
Industrial teve início com o emprego de máquinas em substituição do trabalho do homem e não
apenas como meio de auxiliá-lo em suas actividades produtivas, deste modo há o início da
“maquinofatura” em substituição a manufactura.
A Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registada e não
foi uma mera aceleração do crescimento económico, mas uma aceleração de crescimento em
virtude da transformação económica e social (HOBSBAWM, 2000).
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LIMA, (2020) afirma ainda que a consolidação da Revolução Industrial aconteceu por completo
com a introdução do conceito de produção em série voltado ao abastecimento de grandes
mercados consumidores, conforme podemos ver a seguir:
“Enquanto antes se produzia para certo mercado, constituído por pessoas conhecidas,
agora se produz para um mercado anónimo; enquanto antes o artigo era feito por um
artesão, uma pessoa, agora o é pela máquina ou por várias pessoas, que dividem as tarefas
de modo a tornar o labor mais racional e rentável” (LIMA, 2020).
Durante todo seu processo evolutivo a indústria passou por etapas com marcos significativos de
transformação, todo o processo de industrialização passou por 3 etapas de 1°, 2° e 3° Revolução
Industrial. Agora, a indústria como um todo passa por mais uma transformação que se denomina
de 4° Revolução Industrial ou INDÚSTRIA 4.0(LIMA, 2020).

2.1.Fases da revolução industrial

2.1.1.Primeira Revolução industrial


A Primeira Revolução industrial está se referindo ao avanço tecnológico vivido a parte do século
XVIII na Europa Ocidental entre os anos 1760 a 1850, formando uma relação entre a sociedade e
o meio, possibilitando a existência de novas formas de produção que transformou o sector
industrial, dando-se início a um novo padrão de consumo. Essa fase teve um marco especial,
através da substituição da energia produzida pelo homem por energias como a vapor, eólica e
hidráulica; ocorreu também a substituição da manufactura artesanal pela maquino factura, e
houve também existência de novas relações no trabalho (AIRES, 2020).
Nesse período ocorreu uma imensa expansão do comércio contribuindo para uma mecanização
que possibilitou uma maior produtividade, e consequentemente o aumento dos lucros. As
indústrias começaram a se expandir criando então um cenário de progresso jamais visto. As
principais invenções desse período contribuíram bastante para o escoamento das matérias-primas
utilizadas nas indústrias e ocorreu também o deslocamento de consumidores que favoreceu a
distribuição dos bens produzidos (AIRES, 2020).
A Primeira Revolução Industrial foi marcada devido ao avanço tecnológico de alguns deles se
destacaram durante essa fase dentre eles: a utilização do carvão que eram usados para fonte de
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energia para maquinas a vapor; o desenvolvimento da máquina a vapor e a criação da


locomotiva; o desenvolvimento do telégrafo; o aparecimento das indústrias têxtil o exemplo o
algodão e a ampliação da indústria siderúrgica (AMAYA, 2017).
A partir desse momento, iniciou-se uma transição que acabaria com séculos de trabalho baseado
no trabalho manual e no uso de tracção animal, sendo substituído por máquinas para fabricação
industrial e para o transporte de mercadorias e passageiros. Esta transição começou no final do
século XVIII na indústria têxtil, assim como na extracção e uso de carvão. A expansão do
comércio foi possível graças ao desenvolvimento das comunicações, com a construção de
ferrovias, canais e estradas (AMAYA, 2017).
A transição de uma economia essencialmente agrícola para uma economia industrial influenciou
grandemente a população, que experimentou um rápido crescimento, especialmente na esfera
urbana. A introdução da máquina a vapor por James Watt (patenteada em 1769) nas diferentes
indústrias, foi o passo definitivo no sucesso desta revolução, já que seu uso significou um
aumento espectacular na capacidade de produção. Posteriormente, o desenvolvimento de navios
e ferrovias a vapor, bem como o desenvolvimento na segunda metade do século XIX do motor
de combustão interna e energia eléctrica, significaram avanços tecnológicos sem precedentes
(HOBSBAWM, 2010).
Na estrutura socioeconómica, houve a separação de forma definitiva entre o capitalismo, que era
bem representado pelos donos dos meios de produção e o trabalho sendo representado pelos
assalariados. Isso fez com que eliminasse a antiga organização dos grémios que era a forma de
produção utilizada pelos artesãos. Foi nesses períodos que surgiram as primeiras fabricam onde
abrigavam números operários num mesmo espaço. Cada um operando uma máquina específica
de acordo com suas tarefas realizadas. Devido a baixa remuneração, condições de trabalho
precário, e uma vida sub-humana os operários enfim se organizaram, associaram-se em
organizações trabalhistas e sindicatos com o intuito de reivindicar melhores condições de
trabalho e aumento de salário (SANTOS, 2020).
Como consequência do desenvolvimento industrial, novos grupos ou classes sociais nasceram,
liderados pelo proletariado - trabalhadores industriais e camponeses pobres - e a burguesia,
proprietária dos meios de produção e proprietária da maior parte da renda e do capital. Esta nova
divisão social deu origem ao desenvolvimento de problemas sociais e trabalhistas, protestos
populares e novas ideologias que defendiam e exigiam uma melhoria nas condições de vida das
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classes mais desfavorecidas, através do sindicalismo, socialismo, anarquismo ou comunismo


(INIKORI, 2015).
O processo de mecanização de estendeu no sector têxtil para metalúrgica, meios de transportes,
na agricultura, pecuária e todos os sectores da economia inclusive o da cultura. A revolução
Industrial se estabeleceu definitivamente na supremacia burguesa na ordem económica. Com isso
também fez com que acelerasse o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe
operária. Isso ocasionou o início de uma nova época, onde a política a ideologia e a cultura
gravitavam em dois pólos: burguesa industrial, financeira e proletariado. As fábricas
emprenhavam números trabalhadores, essas inovações influenciaram bastante na aceleração do
contacto entre cultura e a própria reorganização do espaço e do capitalismo. Foi nesta fase que o
Estado passou a participar da economia, regulando as crises económicas e o mercado e criando
uma infra-estrutura em alguns sectores que necessitariam de investimentos (INIKORI, 2015).

2.1.2.Segunda Revolução industrial


A ciência e a tecnologia nesse período caracterizaram-se pela maior complexidade das máquinas
e equipamentos e por uma relação mais estreita entre as duas que exigiam maior qualificação
para sua implementação, o que dificultou sua difusão. O núcleo da mudança técnica foi
diversificado em mais sectores e expandido geograficamente, em toda a Europa e nos Estados
Unidos. Algumas dessas invenções apareceram nas décadas de 1850 e 1860, mas as inovações
mais radicais surgiram no período entre 1870 e 1913 nos Estados Unidos e na Alemanha,
principalmente, onde a maior parte das invenções que mais tarde se desenvolveriam estava
concentrada longo do século XX. Todas essas descobertas acabaram formando um novo sistema
tecnológico (LIMA, 2020).
Um dos motivos que ocasionou a Segunda Revolução Industrial foram os factores relacionados
às Revoluções Burguesas, como a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, que ocorreram
entre os anos de 1640 e 1850. As pautas dessas revoluções estavam voltadas no pensamento
liberal e influenciadas pelo iluminismo, sendo responsáveis pelo aprimoramento das relações
capitalistas de produção e pela dominação social (INIKORI, 2015).
A burguesia era considerada a classe dominante em vários países, apesar de subordinada à igreja
e a monarquia. Foram os burgueses que foram responsáveis pelo fim do Antigo Regime e pelo
fortalecimento do capitalismo que possibilitou o desenvolvimento industrial. Nesse período
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ocorreu o avanço da tecnologia a instalação de novas indústrias e a ampliação da produção. O


capitalismo financeiro surgiu durante a Segunda Revolução Industrial, devido a instalação de
grandes empresas que monopolizaram os sectores indústrias e de mercado. Então nesse momento
o capitalismo passa por uma nova fase, assim passa a representar o período da revolução
Indústria (FARIA, 2012).
No desenvolvimento da ciência e da pesquisa pura, os alemães investiram mais fortemente que
os britânicos, especialmente na indústria química. O sistema de cartel alemão (conhecido como
Konzerne), sendo significativamente concentrado, poderia fazer uso mais eficiente do capital
fluido. Alguns acreditam que os pagamentos de reparação exigidos pela França após sua derrota
na Guerra Franco-Prussiana de 1870 e 1871 teriam proporcionado o capital necessário para
permitir investimentos públicos maciços em infra-estrutura, como as ferrovias. Isso proporcionou
um grande mercado para produtos de aço inovadores e facilitou o transporte.
A anexação por parte das províncias de Alsacia e Lorena provocou que uma parte da que tinha
sido a base industrial francesa se acercasse à Alemanha. Nos Estados Unidos a Segunda
Revolução Industrial é comumente associada com a electrificação como pioneira por Nikola
Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e de gestão científica tal como aplicado por
Frederick Winslow Taylor (INIKORI, 2015).
Os países capitalistas como Alemanha e Estados Unidos precisavam ampliar seu mercado
consumidor, geograficamente para além dos territórios europeus, necessitavam também de
buscar matéria-prima para suprir a produção. Surge nesse período o então imperialismo que
corresponde às acções e medidas tomadas pelos passes que pretendiam expandir os territórios
através por meios da dominação de outros territórios, que podem ser de ordem cultural, política e
económica. As consequências da segunda Revolução Industrial se davam tanto na economia
quanto na sociedade (Silva et al., 2002).

O desenvolvimento tecnológico favoreceu a produção em massa e uma nova forma de


organização do trabalho, originando as novas relações entre empregado e empregador. Com o
monopólio das grandes empresas, que sozinhas dominam o mercado houve a concentração do
capital e também a desvalorização da mão-de-obra. Nesse período houve uma substituição do
ferro pelo aço onde passou a ter um papel fundamental nas indústrias, era utilizado nas ferrovias,
nas indústrias navais e na fabricação de armamentos. O desemprego onde significou muita mão-
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de-obra que na época era disponível ocasionou o aumento da pobreza, da violência e da


desvalorização do trabalho (INIKORI, 2015).

2.1.3. Terceira Revolução Industrial


A terceira Revolução Industrial aconteceu em meados do século XX a partir da década de 50,
nesse período vários campos de conhecimentos começaram a sofrer muitas mudanças em
consequências dos avanços tecnológicos vivido nesse período. As industrias começaram a se
desenvolver devido as altas tecnólogas e se sobressaíram em relação as indústrias que se
destacavam nessas fases como a metalúrgica, siderúrgica, e indústria de automóveis (Silva et
al.,2002).
Essas empresas assumiram um destaque como a robótica, genética, informática,
telecomunicações, electrónicas e entre outros. Muitos estudos relacionados a essa área acabaram
modificando o sistema produtivo tendo como objectivo produzir, mas em menos tempo,
utilizando as tecnologias avançadas e qualificando a mão-de-obra na qual assumiu assumiram a
liderança em várias etapas de produção, comercialização e gestão das empresas que foram
envolvidas na fabricação e comércio dos bens produzidos (TAVARES e METRI, 2020).
Novas formas de comunicação tornam-se os meios de organização e gestão que as civilizações
mais complexas tornaram possíveis através do desenvolvimento e uso de novas fontes de
energia. A conjunção no século XXI do avanço das tecnologias das comunicações, ao lado do
grande desenvolvimento e uso da Internet e das energias renováveis, está dando origem ao que
poderíamos chamar de "Terceira Revolução Industrial" ou "Terceira Revolução Tecnológica",
que seria caracterizado por (HOBSBAWM, 2010)
A mudança para um maior uso de energias renováveis; Uma transformação crescente de certos
tipos de edifícios em geradores de energia; O desenvolvimento de baterias recarregáveis, baterias
de hidrogénio e outras novas tecnologias de armazenamento de energia; O desenvolvimento da
rede eléctrica inteligente ou rede de distribuição de energia eléctrica "smart grid"; O
desenvolvimento do transporte baseado no veículo eléctrico (veículos totalmente elétricos,
híbridos plug-in e híbridos eléctricos regulares), bem como células de combustível, usando
electricidade renovável como energia de propulsão (Silva et al., 2002).
Com o tempo e distância reduziram-se ao passo que o conhecimento chegou a se desenvolver. A
sociedade passou a estar conectada de maneira instantânea. Esse rompimento de barreiras que
conectou culturas, tradições, línguas e histórias ficaram conhecidas como globalização. As novas
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tecnologias fizeram com que fosse possível a criação de computadores novos e software
associados ao desenvolvimento da internet. Surgiram computadores pessoas cada vez menores e
surgiram também os chips e vários outros produtos electrónicos. O avanço tecnológico chegou a
mudar a relação do homem e o meio no qual transformou o processo produtivo (ALTOÈ; SILVA,
2005).

2.1.4 A Quarta Revolução Industrial -A Indústria 4.0


Segundo Kagermann et al., (2013) o termo Indústria 4.0 surgiu publicamente em 2011 na
Alemanha na feira de Hannover. Essa nova proposta de indústria surgiu por meio da necessidade
de se desenvolver uma abordagem para fortalecer a competitividade da indústria manufactureira
alemã.

Em 2012 os criadores do projecto ministrado por Siegfried Dais (Robert Bosch GmbH) e
Kagermann (acatech) apresentou um relatório de recomendações para o Governo Federal
Alemão, como forma de planejar como seria a implantação da Indústria 4.0. Em 2013
acontece na ferade Hannover a edição final sobre essa nova perspectiva industrial.
(Silveira, 2017)

A Tendência desse novo modelo industrial baseia-se como a forma de descrever a tendência da
digitalização e automação do ambiente de manufatura (Oesterreich; Teuteberg, 2016).
Conforme Silveira (2017) o fundamento básico da Indústria 4.0 é de que conectando máquinas,
sistemas e activos, as empresas podem criar redes inteligentes e assim controlar os módulos de
produção de forma autónoma.
Sobre o conceito da Indústria 4.0.Zawadzki e Zywicki (2006) esclarecem que esse novo
modelo de indústria é a combinação das conquistas tecnológicas dos últimos anos com a visão de
um futuro com sistemas de produção inteligentes e automatizados, no qual o mundo real é ligado
a virtual.

2.2.Avanços científicos e tecnológicos que mudaram o mundo


Os autores Alto e Silva (2005 p.5) relataram algumas invenções que mudaram o mundo:
A luz eléctrica: Ao ser inventada em 1879, possibilitou que a indústria se desenvolvesse e
revolucionou o estilo de vida das pessoas.
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A Fotografia: O pintor e físico francês Louis Daguerre, em 1831, descobriu que a imagem pode
ser capturada e reproduzida por meio de uma câmara escura.
O Filme: Em 1895, foi possível seu surgimento devido ao avanço proporcionado pela fotografia.
O Cinema: Joseph Plateau, em 1832, descobriu o princípio da recomposição do movimento a
partir de uma série de imagens fixas. Ele inventou o processo inverso, o meio de decompor o
movimento.
O Telefone: escocês Alexandre Graham Bell, em 1876, foi quem realizou a primeira ligação
entre dois aparelhos. "Doutor Watson, preciso do senhor aqui imediatamente". Essa foi a
primeira frase pronunciada ao telefone para um de seus assistentes e se deu por meio de fios
eléctricos.
A televisão: Foi inaugurada em 1936 pela BBC Inglaterra, e produzida em massa após 1945. No
entanto, J.L. Baird, utilizando um sistema bastante rudimentar de TV, conseguiu em 1923, na
Inglaterra, transmitir uma silhueta em movimento, com muita imperfeição.
O Vìdeo: Em 1956, surgiu o videoteipe, revolucionando o mundo da indústria da média. Com o
videoteipe, era possível gravar os programas de televisão
O Computador: A primeira tentativa para construir um computador ocorreu em 1951,
resultando em uma m·quina denominada UNIVAC 1. Em 1946, o exército americano patrocinou
o desenvolvimento do ENIAC (Calculadora e Integrador Numérico Electrónico), o qual pesava
30 toneladas, possuía 70.000 resistores, 18.000 válvulas a vácuo e foi construído sobre estruturas
metálicas com 2,75 metros de altura.
O Satélite: O Sputinik russo foi o primeiro satélite lançado no espaço, em 1957. Criado para a
pesquisa espacial, seu uso foi ampliado para estudos meteorológicos a partir dos anos 60, e o
Telstar, primeiro satélite de comunicações, foi lançado em 1962, pelos Estados Unidos. Graças
aos satélites já podemos acessar a Internet por meio de computadores sem fio.
A Internet: Foi criada em 1969 para fins militares, um pedido do Departamento de Defesa dos
Estados Unidos da América a uma equipe de pesquisa de universidades americanas para que
projectasse um sistema de comunicação invulnerável a um eventual ataque nuclear.
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3.0.Conclusão
A Primeira Revolução industrial está se referindo ao avanço tecnológico vivido a parte do século
XVIII na Europa Ocidental entre os anos 1760 a 1850, formando uma relação entre a sociedade e
o meio, possibilitando a existência de novas formas de produção que transformou o sector
industrial, dando-se início a um novo padrão de consumo.

Um dos motivos que ocasionou a Segunda Revolução Industrial foram os factores relacionados
às Revoluções Burguesas, como a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, que ocorreram
entre os anos de 1640 e 1850.

A terceira Revolução Industrial aconteceu em meados do século XX a partir da década de 50,


nesse período vários campos de conhecimentos começaram a sofrer muitas mudanças em
consequências dos avanços tecnológicos vivido nesse período. As indústrias começaram a se
desenvolver devido as altas tecnólogas e se sobressaíram em relação as indústrias que se
destacavam nessas fases como a metalúrgica, siderúrgica, e indústria de automóveis

A Revolução Industrial teve grande relevância para a sociedade actual e principalmente para o
surgimento da revolução tecnológica vivida até os dias actuais. É certo que além de toda
tecnologia, produção em massa, entre outros avanços trouxeram grandes problemas e o mundo
conheceu o capitalismo e a busca pelo lucro, sem respeito às vidas humanas. Em face aos
problemas surgiram movimentos revolucionários, para tentar melhorar as condições de vida dos
trabalhadores, movimentos estes inspirados na Revolução Francesa e nos ideais iluministas.
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4.0.Referências bibliográficas
AIRES, Regina Wundrack do Amaral (2020). Desenvolvimento de Competências Gerais para a
Sociedade em Transformação Digital: uma Trilha de Aprendizagem para profissionais do sector
industrial. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do
Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.
Altoè, A.; Silva, H. d(2005). O Desenvolvimento Histórico das Novas Tecnologias e seu
Emprego na Educação. In: ALTOÈ A.; COSTA, M. L. F.; TERUYA, T. K. Educação e Novas
Tecnologias. Maring·: Eduem.
Amaya, Ornella Cristine (2017). Os desafios do desenvolvimento sustentável na era da quarta
revolução industrial Dissertação de Mestrado em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do
Itajaí – Univali, Itajaí-SC.
Faria, Janaína Elisa Patti de, (2012) Imperialismo e Sistema Internacional de Propriedade
Intelectual: implicações pós-TRIPS para o Brasil, para a indústria farmacêutica local e os novos
rumos anticontrafração. - Campinas, SP.
Hobsbawm, Eric (2010). The Age of Revolution: Europe 1789-1848. Weidenfeld & Nicolson
Ltda.
Inikori, Joseph E (2015). Africans and the Industrial Revolution in England.Cambridge:
University Press.
Silva, D. B. da. et al(2012). O Reflexo da Terceira Revolução Industrial na Sociedade. In:
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIADE PRODUÇÃO, 22., 2012, Curitiba. Curitiba,
ABEPRO.

Silveira, C. B (2017). O que é a Indústria 4.0 e como ela vai impactar o mundo. Citisystems.

Gil, António Carlos (1991). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas

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