Influência Da Revolução Industrial
Influência Da Revolução Industrial
Influência Da Revolução Industrial
História Económica e Social do Mundo
Discentes:
Alberto Ussete
Hélder Mahuva
Priscília Manjate
Zacarias Chongo
1.1. Objectivos.......................................................................................................3
1.1.1. Geral.........................................................................................................3
1.1.2. Específicos...............................................................................................3
2. METODOLOGIA DE PESQUISA........................................................................4
2.1. Metodologia....................................................................................................4
3. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL..............................................................................5
4.3. Fordismo.......................................................................................................12
5. CONCLUSÃO......................................................................................................15
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................16
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
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Indicar os princípios do Taylorismo e do Fordismo.
2. METODOLOGIA DE PESQUISA
2.1. Metodologia
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3. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua aplicação à
produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a
estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de
ordem económica, política e social que, em um lapso de um século, foram maiores do
que as mudanças ocorridas em todo o milênio anterior. É a chamada Revolução
Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distinta:
A Revolução Industrial alcançou todo seu ímpecto a partir do século XIX. Ela surgiu
como uma bola de neve em aceleração crescente. A 1ª Revolução Industrial passou por
quatro fases (BURNS p.659-662):
2ª fase: A aplicação daforça motriz à indústria. A força elástica do vapor descoberta por
Dénis Pupin no século XVII ficou sem aplicação até 1776, quando Watt inventou a
máquina a vapor. Com a aplicação do vapor às máquinas, iniciam-se grandes
transformações nas oficinas (que se converteram em fábricas), nos transportes, nas
comunicações e na agricultura.
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4ª fase: Um espetacular aceleramento dos transportes e das comunicações. A navegação
a vapor surgiu com Robert Fulton (1807) e logo depois as rodas propulsoras foram
substituídas por hélices. A locomotiva a vapor foi aperfeiçoada por Stephenson,
surgindo a primeira estrada de ferro na Inglaterra (1825) e logo depois nos Estados
Unidos (1829) e no Japão (1832).
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A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no
sentido de se obter o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à
concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas. Com a
substituição do capitalismo liberal pelos monopólios, instala-se nos Estados
Unidos, entre 1880 e 1890, a produção em massa, aumentando o número de
assalariados nas indústrias - torna-se necessário evitar o desperdício e
economizar mão-de-obra. Surge a divisão de trabalho entre aqueles que pensam
(gerentes) e os que executam (trabalhadores). Os primeiros fixam os padrões de
produção, descrevem os cargos, determinam funções, estudam métodos de
Administração e normas de trabalho, criando as condições económicas e
técnicas para o surgimento do Taylorismo e do Fordismo nos Estados Unidos e
do Fayolismo na Europa.
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4.1.1. A Obra de Taylor
Frederick Winslow Taylor iniciou sua carreira como operário na Midvale Steel Co.,
passando a capataz, contramestre até chegar a engenheiro, quando se formou pelo
Stevens Institute. Na época, vigorava o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os
patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os
operários reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça
determinado pelos patrões.
Isso levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar uma solução que
atendesse tanto aos patrões como aos empregados.
Verificou que o operário médio e com o equipamento disponível produzia muito menos
do que era potencialmente capaz. Concluiu que se o operário mais produtivo percebe
que obtém a mesma remuneração que o seu colega menos produtivo, acaba se
acomodando, perdendo o interesse e não produzindo de acordo com sua capacidade. Daí
a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais. Em
essência, Taylor diz, em Shop Management, que:
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Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus
postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser
cumpridas;
Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas
aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida;
A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação
com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
Para sanar esses três males, Taylor idealizou o Scientific Management difundido sob os
nomes de Administração Científica, Sistema de Taylor, Gerência Científica,
Organização Científica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho. Segundo
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Taylor, o Scientific Management é uma evolução e não uma teoria, tendo como
ingredientes 75% de análise e 25% de bom senso.
Embora Taylor se preocupasse mais com a filosofia, com a essência da ideia que exige
uma revolução mental tanto da parte da direção como da pane dos operários, a tendência
de seus seguidores foi uma preocupação maior com as técnicas do que com a filosofia
da Administração Científica. O principal objetivo da Administração é assegurar o
máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao
empregado. O princípio da máxima prosperidade para o patrão acompanhada da
máxima prosperidade para o empregado deve ser os dois fins principais da
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Administração. Assim, deve haver uma identidade de interesses entre empregados e
empregadores.
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acordo com o método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um
arranjo físico e disposição racional.
Este tipo de administração foi limitado por se basear em pressupostos que ela fazia a
respeito dos seres humanos. O modelo do comportamento humano popular na época
dizia que as pessoas eram “racionais” e motivadas principalmente para a satisfação das
suas necessidades económicas e físicas. No entanto este modelo não enxergava o desejo
de satisfação no trabalho e as necessidades sociais dos trabalhadores como grupo,
deixando de considerar as tensões criadas quando essas necessidades eram frustradas.
4.3. Fordismo
Sem desanimar, fundou, em 1903, a Ford Motor Co. Sua ideia era popularizar um
produto antes artesanal e destinado a milionários, ou seja, vender carros a preços
populares, com assistência técnica garantida, revolucionando a estratégia comercial da
época. Entre 1905 e 1910, Ford promoveu a grande inovação do século XX: a produção
em massa.
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Embora não tenha inventado o automóvel nem mesmo a linha de montagem, Ford
inovou na organização do trabalho: a produção de maior número de produtos acabados
com a maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível. E essa inovação teve
maior impacto sobre a maneira de viver do homem do que muitas das maiores
invenções do passado da humanidade.
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sábado e é entregue sob a forma de um carro ao consumidor, na terça-feira, à
tarde";
Princípio de produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no
mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de
montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção
Superespecialização do operário
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Visão microscópica do homem
O desempenho humano passou a ser estudado dentro de seus limites físicos, em termos
de carga, velocidade e fadiga.
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5. CONCLUSÃO
Com isso, a cada operário foi atribuída a tarefa mais adequada as suas aptidões e
condições físicas para que tivesse a maior eficiência, mas em compensação o
trabalhador recebia um extra no seu salário comparado à media pela sua dedicação,
assim não perdia tempo agradando os patrões, os salários aumentavam e os operários
ficavam felizes.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. 10.ed. São Paulo: Atlas, 1990.
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