THM B3e Cap00 Merged
THM B3e Cap00 Merged
THM B3e Cap00 Merged
AS 350 B3 ARRIEL 2
SUMÁRIO
1 - PRIMEIRO CONTATO COM O 11 - COMANDOS DO ROTOR
HELICÓPTERO 12 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
2 - INDICAÇÃO DE OPERAÇÃO DOS 13 - INSTALAÇÃO DO MOTOR
SISTEMAS
14 - DETECÇÃO DE FOGO
3 - ESTRUTURA
15 - AQUECIMENTO - VENTILAÇÃO
4 - TREM DE POUSO
16 - ILUMINAÇÃO INTERIOR E EXTERIOR
5 - ACIONAMENTO DO ROTOR PRINCIPAL
17 - PROTEÇÃO CONTRA CHUVA E GELO
6 - ROTOR PRINCIPAL
18 - INSTRUMENTOS
7 - ACIONAMENTO DO ROTOR DE CAUDA ANEMOBAROMÉTRICOS
8 - ROTOR DE CAUDA 19 - PILOTO AUTOMÁTICO (N.A)
9 - GERAÇÃO ELÉTRICA 20 - SISTEMAS DE RADIOCOMUNICAÇÃO
10 - GERAÇÃO HIDRÁULICA SIMPLES E E RADIONAVEGAÇÃO
SERVOCOMANDOS
ESTE MANUAL É UTILIZADO SOMENTE PARA FINS DE INSTRUÇÃO. ELE NÃO SERÁ ATUALIZADO
NEM PODERÁ SER USADO COMO DOCUMENTO OFICIAL DA AERONAVE.
INFORMAÇÃO
A parte do texto ou ilustração que foi alterada é identificada por uma barra vertical preta na margem.
O QUE ESPERAR
DESTE
MANUAL DE INSTRUÇÃO
( 4 ) DOCUMENTAÇÃO ESPECIAL
NOTA: O conjunto da documentação técnica atende aos requisitos gerais da especificação ATA Nº 100. Os manuais
de identificação e manutenção da aeronave são, portanto estabelecidos de acordo com a divisão CAPÍTULO -
SEÇÃO - ASSUNTO indicada na ATA Nº 100.
Tempo Limite de Vida (SLL): o componente (355A11-0030-00) deve ser retirado de serviço quando atingir o
limite indicado (20000H)
Verificação (CHK): os componentes devem ser verificados em intervalos regulares (110H) sem margem de
acordo com o AMM (C.T. 52-12-00, 6-3).
NOTA
Este quadro é dado como um exemplo e não pode substituir a documentação oficial.
Capítulo 05-26: inspeções com um número limitado de tempo para serem aplicadas
1.4.2 IDENTIFICAÇÃO
Este manual consiste de um único capítulo identificado pelo número 20.
As seções são identificadas por um número de dois dígitos de 01 a 09 mais uma seção 60 que cobre os
procedimentos de reparo das pás do rotor principal:
01 PRODUTOS DIVERSOS USADOS NOS 07 MANUSEIO - INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
HELICÓPTEROS E TÉCNICAS - GIRO NO SOLO E
02 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA VERIFICAÇÕES – CARREGAMENTO -
MANUTENÇÃO E REPARO TESTES
03 REPAROS CORRENTES 08 MONITORAMENTO PERIÓDICO E OPCIONAL
04 LIMPEZA - TRATAMENTO DE PROTEÇÃO - INSPEÇÕES SISTEMÁTICAS
– PINTURA 09 ESTOCAGEM E ACONDICIONAMENTO
05 VEDAÇÃO 60 PÁS DO ROTOR PRINCIPAL
06 METALIZAÇÃO
.
Rev. SOMENTE PARA INSTRUÇÃO
Este documento é uma tradução do documento de mesmo nome da EUROCOPTER. Nenhuma parte do poderá ser reproduzida
23-2011 ou transmitida sem uma autorização prévia por escrito e seu conteúdo não pode ser divulgado. 1.11
THM 350 B3 T1
– 01
PRODUTOS DIVERSOS USADOS NOS HELICÓPTEROS
– 02
PROCEDIMENTOS GERAIS PARA MANUTENÇÃO E REPARO
– 03
REPAROS CORRENTES
– 04
LIMPEZA - TRATAMENTO DE PROTEÇÃO – PINTURA
– 05
VEDAÇÃO
– 06
METALIZAÇÃO
– 07
MANUSEIO - INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E TÉCNICAS - GIRO NO SOLO E VERIFICAÇÕES –
CARREGAMENTO - TESTES
– 08 MONITORAMENTO PERIÓDICO E OPCIONAL - INSPEÇÕES SISTEMÁTICAS
– 09 ESTOCAGEM E ACONDICIONAMENTO
– 60 PÁS DO ROTOR PRINCIPAL
Certos acidentes ou incidentes são violação pela infração das instruções de segurança e das regras gerais em vigor
para a manutenção da aeronave.
1.5.1 UTILIZAÇÃO DO MTC
As regras de segurança pertencentes a aeronaves As regras gerais de segurança são fornecidas no Manual
personalizadas podem ser encontradas no cartão de de Técnicas Correntes (M.T.C.).
trabalho personalizado correspondente.
1.5.1.1 OS CARTÕES DE TRABALHO (AMM)
O cumprimento das seguintes regras gerais garante a segurança das operações de manutenção e serviços.
- Todas as operações realizadas para manter a aeronave em condições de operação devem ser verificadas por uma equipe
qualificada que não tenha participado do serviço de manutenção.
- Todas as operações realizadas para manter a aeronave em condições de operação devem ser registradas em um
documento de acompanhamento da manutenção da aeronave, a fim de que todas as operações realizadas na aeronave
possam ser verificadas.
- Todas as operações para manter uma aeronave em condição devem ser realizadas por uma equipe treinada.
- Todas as operações para manter a aeronave em condições envolvem a referência aos documentos da aeronave (MSM,
AMM, WDM, CMM) já mencionados.
- A continuidade na execução de uma operação é essencial para a segurança dos voos. Qualquer mudança de
pessoal ou interrupção na operação é uma fonte de omissão e deve ser evitada sempre que possível.
- A regra é o rigor:
ao observar as regulamentações,
Consultar C.T. 20.04.01.102 do MTC para as instruções de uso dos diferentes produtos listados neste
cartão de trabalho.
Limpeza
- Usar uma mistura de Synclair AC (nenhum outro produto) e água (20 gramas (0.044 lb) do produto
Synclair AC para 10 litros (2,642 US gal.) de água).
Enxágue
MASTRO
Subconjuntos desmontáveis. Um
ponto de lubrificação. Cárter do
mastro fixado à estrutura por 4
barras de suspensão que
"sustentam" o helicóptero. Inclui os
servocomandos.
ROTOR DE CAUDA
Bipá, tipo gangorra. Formado por
uma longarina em roving (mecha)
de fibra de vidro. Dispensa
articulações e lubrificação.
Variação de passo pela torção da
longarina. Construção do tipo "fail
safe” (a prova de falhas).
MOTOR ARRIEL 2D
NOTA:
Os motores ARRIEL são designados por
uma letra que define a sua adaptação a
uma versão do helicóptero.
Peia da pá
IÇAMENTO
1 . Chave ELT
2 . Relógio
3 . VEMD (Indicador Multifunção de Célula e Motor) O VEMD é um instrumento que exibe
4 . Velocímetro os parâmetros do motor e da célula. Ele
5 . Indicador de NR/NF substitui os indicadores convencionais
6 . Painel de alarme e apresenta informações dos comandos
7 . Giro horizonte do motor, comandos do combustível, a
10 . Altímetro geração elétrica...
11. Indicador de razão de subida/descida
12. HSI (Indicador de Situação Horizontal) Também inclui mais funções: controle
13. Garmin GNS 430 (VHF/AM-VOR/LOC/GS-GPS) da performance do motor, registro de
ciclo...
1.11.2 CONSOLE
B3 ARRIEL 2B1/2D
2.7 HORÍMETRO
2.7.1 LOCALIZAÇÃO DO COMPONENTE
2.7.2 DESCRIÇÃO
2.7.3 FUNCIONAMENTO
As luzes “âmbar” indicam uma REDUÇÃO NOTAR QUE OS PERIGOS MAIS GRAVES
NAS POSSIBILIDADES DE UM SISTEMA são indicados pelo acendimento de uma luz
ESSENCIAL ou uma configuração operacio- de alarme vermelha e um alarme sonoro.
nal anormal (por exemplo, nível baixo de Este é o caso para a indicação de um incên-
combustível). Isto não é sério se a quantida- dio. A aeronave está em perigo e o piloto
de de combustível permanecer superior a 60 deve reagir imediatamente.
litros no tanque.
OBSERVAÇÕES:
- As luzes “VERMELHAS” são luzes de
ALARME (perigo operacional grave)
- As luzes “AMBAR” são luzes de atenção
(redução de possibilidades de um sistema
ou configuração operacional anormal).
Cada “bloco de teclas” tem seis LEDs que se Quando ocorre uma pane em um circuito im-
acedem quando o item em questão é ativado. portante (por exemplo: pressão de óleo muito
Cada LED no bloco de teclas do sistema de baixa), a luz de alarme correspondente se a-
indicação é energizado a partir de uma alimen- cende.
tação positiva, a fim de preservar o sistema de
indicação em caso de pane do sistema de ali-
mentação ou de falha de alguma lâmpada.
O botão de teste
fornece a verifica-
ção, no solo, de
todas as luzes do
painel de alarme
(4α). Todas as luzes
vermelhas e âmbar
devem ser exibidas.
Módulo do
processador 1
(2) Comandos
Dez botões são verticalmente posicionados no
lado direito do painel frontal do VEMD.
Eles estão reunidos em 3 conjuntos:
Quantidade de combustí-
vel: valor digital e escala
analógica
Temperatura externa
(OAT)
Área da mensagem de
erro ou área de Pressão e temperatura do
DADOS DA EECU óleo do motor: valor digital e
escala analógica
Valor digital de volts na
barra de distribuição
elétrica Valor digital da corren-
te de partida
Área da mensagem
de erro
Desempenho
Ao pressionar “SCROLL” duas vezes, a página “Perfor-
mance” é exibida; o piloto, em seguida, utiliza as teclas
“+”, “-“ e “ENTER” para registrar a carga útil carregada.
O VEMD calcula o Peso Total (AUW), os pesos máximos
de decolagem em condições “dentro do efeito solo” (IGE)
ou “fora do efeito solo” (OGE).
Relatório de voo
No final do voo, quando N1 < 10% e NR < 70 rpm,
automaticamente a simbologia do relatório de voo é
exibida na tela inferior.
A simbologia do relatório de voo apresenta os se-
guintes dados:
- Número de voo
- Tempo de voo
- Contador de utilização – Valor máximo 200%
- Número de ciclos de N1 durante o voo e número
total de ciclos de N1
- Número de ciclos de N2 durante o voo e número
total de ciclos de N2
- Bandeira “OVERLIMIT DETECTED” se os limites
dos parâmetros forem excedidos durante o voo.
- Bandeira “FAILURE DETECTED” se, durante o
voo, uma pane for detectada nos sensores asso-
ciados do VEMD.
(1) Generalidades
O modo “CONFIG” inclui o acréscimo de opcio- Este modo pode ser ativado somente se o VEMD de-
nais, a possibilidade de modificar o sistema de tectar um estado “motor cortado”, e se as linhas esti-
unidades (SI ou UK gal) e de modificar a unidade verem operantes.
de altitude.
(2) Funcionamento
Utilizar o botão “SELECT” para selecionar um Para validar o conteúdo da página configuração, sele-
campo modificável ou uma possível escolha. cionar o campo “VALID” (utilizando a tecla “SELECT”) e
O campo modificável ou possível escolha apare- pressionar “ENTER”.
ce em vídeo reverso. Isto permite que os novos valores de configuração sejam
A modificação do conteúdo de um campo sele- salvos.
cionado é obtida pelas teclas “+” e “-“. Se o conteúdo da página configuração não for salvo,
selecionar o campo “ABORT” e pressionar “ENTER”.
NOTA: Para exibir os parâmetros registrados pela linha 2, é necessário ter acesso ao modo “MAINT” pelo
modo de funcionamento com uma única linha.
Para exibir os parâmetros registrados pela linha 1, é necessário ter acesso ao modo “MAINT” pelos modos
de funcionamento com uma única linha ou com duas linhas.
Esta função permite acessar as 5 páginas de manutenção dos sistemas de aviônicos e do VEMD .
O VEMD pode registrar até 250 falhas. Estas falhas são registradas em uma memória, que, quando cheia,
apaga a mais antiga para poder armazenar mais recente.
As falhas e os diagnósticos são dados para cada voo.
Pressionar a teclas “+” para mover para o voo mais recente com panes detectadas e o botão “-“ para mover
para os mais antigos.
Uma vez selecionado o voo, pressionar o botão “ENTER” para validar a seleção e exibir a página
“COMPLETE DIAGNOSIS”.
Esta página exibe:
- o número de voo selecionado na página anterior,
- o tempo passado a partir do início do voo antes da
detecção da pane selecionada,
- o número total de panes detectadas durante o voo,
- a identificação do teste que detectou a pane,
- a lista de LRU (Elemento substituível em linha) pas-
sível a erro,
- o parâmetro ilícito bem como a letra “I” (Intermiten-
te) ou “P” (Permanente) seguido por um digito cor-
respondente ao número de detecção de pane.
Exemplo:
- ASF P = “1” => Filtro antiareia energizado
- ASF P = “0” => Filtro antiareia desenergizado
- ASF M = “1” => Filtro antiareia instalado
Se o VEMD ou o EECU é modificado no final do voo “n”, será necessário realizar 2 transmissões
“voo/solo” para recuperar um valor de ciclo do motor normal.
Em caso de substituição do motor (ou do módulo), os contadores de ciclos do voo seguintes não
estarão exatos. Um segundo voo será necessário para recuperar uma indicação correta.
2.7.2 DESCRIÇÃO
A instalação consiste em:
- um dosador instalado na frente do pai-
nel de instrumentos, no lado direito.
- um relé de acionamento, próximo ao
horímetro.
- uma microswitch selada em contato
mecânico com o tubo transversal trasei-
ro do trem de pouso no solo.
- um disjuntor de 2.5 A localiza-
do em uma unidade de coman-
do PP6 (31α)
2.7.3 FUNCIONAMENTO
Há duas condições para acionar o dosa- b) A microswitch no tubo transversal tra-
dor: seiro do trem de pouso, aberta no solo,
a) A chave de pressão de óleo da CTP, se fecha assim que a aeronave decolar.
fechada na posição de repouso, se abre A unidade é alimentada.
assim que a pressão correta for atingida
(luz no painel de alarme está apagada).
O relé de acionamento é desernegizado.
Rev. SOMENTE PARA INSTRUÇÃO
Este documento é uma tradução do documento de mesmo nome da EUROCOPTER. Nenhuma parte do poderá
30-2010 ser reproduzida ou transmitida sem uma autorização prévia por escrito e seu conteúdo não pode ser divulgado. 2.19
THM 350 B3 T1
ESTRUTURA
3.1 GENERALIDADES
3.1.1 SUBCONJUNTOS DA ESTRUTURA
3.1.2 DIMENSÕES DAS PORTAS DE ACESSO E PAINÉIS
3.1.3 SUPERFICÍES E VOLUMES UTILIZÁVEIS – CARGAS ADMISSÍVEIS NOS PISOS
3.4 CAPOTA
3.7 EMPENAGEM
3.7.1 ESTABILIZADOR HORIZONTAL E DERIVAS
3.7.2 ESTABILIZADOR HORIZONTAL COM CANTONEIRA
3.7.3 DERIVAS SUPERIOR E INFERIOR
3.8 PORTAS
3.8.1 SISTEMA DE ALIJAMENTO DAS PORTAS DA CABINE
3.8.2 INDICAÇÃO DE TRAVAMENTO DAS PORTAS DOS BAGAGEIROS LATERAIS
3.1. GENERALIDADES
3.1.1 SUBCONJUNTOS DA ESTRUTURA
Chapa térmica
de inox
PISO DA CABINE
2
Área útil = 2.600 m
Resistência estrutural do piso = 600 kg/m2
Carga distribuída admissível no piso dianteiro
esquerdo = 150 kg
Carga distribuída admissível no piso traseiro = 310 kg
11 pontos de amarração
cada um com capacidade de 1000 daN
1. Piso mecânico
2. Caverna traseira. Fixação da estrutura traseira
3. Vigas longitudinais (1 esquerda e 1 direita).
Fixação das vigas da estrutura inferior
4. Vigas transversais. Suporte do tanque de
combustível
5. Caverna dianteira inclinada 15° para trás
6. Caverna superior inclinada 7° para frente
7. Cavernas longitudinais. Chapa grossa.
3.4 CAPOTA
O cone de cauda é formado por cavernas circulares, 1. Suportes dos mancais da árvore de
envolvidas por um revestimento. transmissão traseira
Um conjunto de chapas dá maior rigidez ao conjunto. 2. Zona reforçada por vigas
O cone de cauda suporta: 3. Suporte de fixação dianteiro da CTT
- a caixa de transmissão traseira (CTT), fixada em 2 4. Reforços de fixação do estabilizador
cavernas, horizontal
- o estabilizador horizontal, fixado entre 2 cavernas 5. Revestimento
6. Janela de inspeção (acesso ao
principais,
compensador de esforços)
- os eixos de acionamento do rotor de cauda,
7. Cavernas principais
- as derivas.
8. Cone traseiro
3.7 EMPENAGEM
PARTICULARIDADES DO ESTABILIZADOR
HORIZONTAL
3.8 PORTAS
1- Entrada de ar dos radiadores. Laminado. 7- Cone traseiro. Chapa de liga leve. Fixação por
Fixação por parafusos parafusos.
2- Capôs superiores da CTP. Chapa de liga leve. 8- Carenagem da CTP (à direita e à esquerda).
Fixação por DZUS. Laminada. Articulada no capô superior da CTP,
3- Capô do motor. Sanduíche de colméia. mantido aberto por uma haste. Fechamento
Articulado na parede de fogo. É mantido aberto com trava HARTWELL e fechos articulados.
por haste. Fechamento com trava HARTWELL e 9- Carenagem inferior traseira. Laminada. Fixação
fechos articulados. por fechos articulados.
4- Carenagem de junção. Laminada. Fixação por 10- Carenagem inferior intermediária (2 seções).
DZUS. Laminada. Fixação por parafusos.
5- Carenagens da transmissão traseira (3 seções). 11- Carenagem inferior dianteira. Laminada.
Chapa de liga leve. Fixação por DZUS. Fixação por fechos articulados.
6- Carenagens da CTT. Chapa de liga leve. Fixação 12- Parede de fogo, aço inoxidável.
por DZUS. 13- Paredes dos bagageiros - Liga leve.
TREM DE POUSO
4. TREM DE POUSO
1- Bujões de abastecimento
2- Reservatório de fluído hidráulico
3- Tampa
4- Pistão
5- Cilindro
6- Corpo do amortecedor
7- Válvula unidirecional de drenagem e
enchimento da câmara
8- Arruela da válvula de sobrepressão
9- Arruela da válvula de sobrepressão
10- Orifício calibrado normal
OPERAÇÃO
1 - Esforço < 550 daN
O amortecimento é obtido pela passagem do
fluído através do orifício calibrado (10).
2 - Esforço > 550 daN
As válvulas de sobrepressão - arruelas
elásticas (8) e (9) se levantam aumentando
muito a seção de passagem do fluído:
- esforço de baixo para cima: a arruela (9) se
levanta.
- esforço de cima para baixo: a arruela (8) se
levanta.
3 - A válvula unidirecional (7) realiza
automaticamente a drenagem e o enchimento
das câmaras de trabalho a partir do
reservatório de fluído (2).
Note que os vazamentos externos são
impossíveis: o líquido conservado entre o corpo
do amortecedor e o cilindro retorna ao
reservatório (2).
A CTP suporta o cárter do mastro rotor, no qual O conjunto rotor principal/CTP está, portanto,
está montado o eixo principal do rotor. O eixo ligado à estrutura da aeronave em 2 pontos:
do rotor transmite esforços cíclicos periódicos - na área do mastro rotor, por 4 barras
horizontais e verticais para a CTP (vibrações rígidas que transmitem a sustentação à
normais do rotor a nω onde ω é a velocidade estrutura.
angular do rotor). Uma fixação rígida da CTP - na base da CTP, por uma suspensão
no piso da transmissão transmitiria estas flexível que, colocada entre o fundo da CTP
vibrações à estrutura da aeronave. A solução e a estrutura da aeronave, recebe os
adotada consiste em colocar, entre a CTP e a esforços Fx, Fy, os momentos Mx, My e o
estrutura, uma suspensão flexível na qual seja torque de reação do rotor principal (CR).
absorvida a maior parte das vibrações. Tais
sistemas são conhecidos por filtrar as
vibrações.
CTP
1 Barra bidirecional
2 Ferragem de fixação na estrutura
3 Suporte dos coxins laminados
4 Coxins laminados
5 Parafuso de fixação
VISTA DO TOPO
Bomba
hidráulica
Razão de
redução:
1. Coroa fixa (aço cementado) 13. Detector de limalha e dreno com válvula
2. Porta-satélite (aço cementado) auto-vedante
3. Rolamento autocompensador do satélite 14. Bomba de óleo
4. Arruela de encosto - serve para fixar o 15. Rolamento com rolos cônicos
porta-satélite na árvore do mastro 16. Cárter inferior (liga de magnésio)
(capítulo 6) 17. Válvula de alívio do sistema de lubrificação
5. Detector de limalha elétrico (capítulo 6) 18. Cárter principal nervurado, com parede
6. Solar (aço nitretado) dupla (liga de magnésio)
7. Giclês de óleo 19. Coroa cônica (aço cementado)
8. Flange de entrada - tomada de 20. Eixo vertical
movimento 21. Pinhão de acionamento da bomba de óleo
9. Pinhão cônico - aço cementado 22. Bocal de abastecimento de óleo
10. Rolamento de apoio com rolos cônicos 23. Rolamento com rolos cônicos
11. Rolamento com rolos cilíndricos 24. Recuperador de óleo
12. Visor do nível de óleo
A espiga do pinhão cônico (9) está montada O porta-satélite é flexível: os satélites podem
sobre um rolamento de rolos cônicos, munido oscilar em torno de seu rolamento esférico, o
de uma bucha de empuxo capaz de admitir que assegura, em todos os casos, bom contato
temporariamente um empuxo axial invertido entre os dentes (excelente distribuição dos
(caso de autorrotação e frenagem do rotor). esforços entre os 5 satélites).
Radiador da CTP
Alavanca de comando do
freio rotor
1. Flange de entrada
2. Diafragma (aço de mola)
3. Flange móvel
4. Suporte de sapatas – sapatas “Ferodo” (espessura útil
de 2 mm)
5. Disco de frenagem
6. Anel de comando
7. Alavanca de comando (garfo)
8. Eixo de articulação da alavanca
9. Rolete de comando
10. Guia
11. Calço laminado de regulagem da distância entre-ferros
e (cota de montagem)
ROTOR PRINCIPAL
ALGUNS FIGURAS
– Antivibrador............................................... 28,4 kg
– Mastro do rotor principal ............................ 55,7 kg
– Cabeça do rotor principal ......................... 57,5 kg
– Pá ............................................................ 33,9 kg
IDENTIFICAÇÃO DO ROTOR
Ação si-
multânea nos 3 Ação no
pontos comando
longitudinal
A tesoura superior (1) fixada no VARIAÇÃO DO PASSO VARIAÇÃO DO PASSO
mastro do rotor aciona o platô COLETIVO CÍCLICO
giratório em rotação. A rótula desliza ao longo do mas- A rótula não se mexe, mas o platô
A tesoura inferior (2) fixada ao tro. A variação de passo é igual cíclico se inclina em torno dela. Na
cárter imobiliza, em rotação, o nas 3 pás. Na figura acima, o pas- figura acima o passo diminui à
platô fixo. so está aumentando. frente e aumenta atrás.
Assim, com exceção das inspeções habituais, próprios meios, sem necessidade de enviar
não há manutenção a ser efetuada no mastro. O o conjunto à fábrica.
operador pode substituir todas as peças por seus
1. Selo labial
2. Parafuso trava da pista de rolamento
3. Parafuso de verificação de vazamen-
to de óleo pelo selo labial (1)
4. Rolamento de roletes
5. Roda fônica
6. Giclê (lubrificação dos rolamentos
do mastro (4) e (9))
7. Detector de limalha (elétrico)
8. Alojamento do rolamento
9. Rolamento de esferas (4 contatos)
10. Recuperador de óleo
11. Instalação mastro/porta-satélites
12. Recuperador de óleo
13. Satélite
14. Suspiro
15. Bujão (inspeção endoscópica)
16. Captor magnético (NR)
17. Cárter superior (liga leve)
6.2.4 CONJUNTO DO PLATÔ CÍCLICO
Dois anéis (1), em material auto-lubrificante
(Torlon), permitem a inclinação do conjunto do
platô cíclico sobre a rótula (2).
O rolamento de 4 contatos (3) é lubrificado atra-
vés da graxeira (4) e está protegido contra a
chuva e poeira através dos defletores (5 e 11).
Um orifício (10) com rosca sobre cada braço do
platô giratório permite instalar os montantes
para a regulagem dos comandos de voo.
Uma lâmina geradora de impulso (6), presa ao
platô rotativo, permite a sincronização dos pul-
sos do estroboscópio durante o controle de
tracking das pás.
As hastes equipadas com 2 terminais (7) de ros-
cas opostas permitem ajustar o ângulo de passo
das pás por rotação do corpo das hastes (8)
quando as contraporcas (9) são destorqueadas. A
rotação no sentido "+" gravado no corpo da haste
corresponde ao aumento do passo da pá: quando
o corpo da haste é girado de 1 volta, a trajetória
da pá se desloca cerca de 6 mm.
VARIAÇÃO DO
PASSO
ESFORÇOS CENTRÍFUGOS
Os esforços centrífugos são recebidos, através do punho, pelo mancal esférico laminado que,
rígido em compressão, transmite-os à parte central da estrela onde se equilibram entre si. Os
braços da estrela não sofrem nenhum esforço.
Um rotor bem balanceado gira "REDONDO", dentes no solo ou visualmente em voo com o
ou seja, ÂNGULO DE PASSO E VELOCIDADE estroboscópio.
DE ROTAÇÃO CONSTANTES, os esforços Não há desbalancemento se as forças centrí-
aerodinâmicos e de inércia em cada pá são fugas Fc das pás forem iguais.
iguais; particularmente, a sustentação e as for-
ças centrífugas geradas em cada pá são iguais. CONCLUSÃO: As pás de um rotor estão ba-
Isso se traduz na prática por: lanceadas quando têm os mesmos efeitos ae-
tracking idêntico das pás. As pás submetidas à rodinâmicos e de inércia. Elas são então fun-
sustentação Fn sobem de um mesmo valor e cionalmente idênticas.
marcam na bandeira de tracking traços coinci-
RECIPROCAMENTE, um rotor não está balan- amplitude depende da diferença dos esforços
ceado quando os esforços não são iguais em entre as pás.
todas as pás. A variação periódica dos esforços
resultantes da rotação geram vibrações cuja
As pás devem ter um mesmo momento estático. Chama- Se os momentos estáticos forem iguais:
se momento estático o produto do peso da pá (P = mg) r1.m1g = r2.m2.g as pás estão em equilíbrio.
pelo braço da alavanca r (distância do centro de gravida- Esta condição acarreta também a igualdade
de de G em relação ao eixo do rotor). das forças centrífugas (Fc = m w² r), uma vez
que o produto m.r é o mesmo para todas as
pás.
Para que todas as pás tenham o mesmo momento está- Peso de balanceamento
tico, acrescentam-se a sua extremidade pesos de balan-
ceamento que modificam, de acordo com o desejado, ao
mesmo tempo seu peso P e a posição do centro de gra-
vidade, ou seja, seu momento estático.
A SUSTENTAÇÃO DIMINUI
As pás são entregues, pelo fabricante, funcio- Por convenção, usa-se a pá amarela como
nalmente idênticas (dentro de tolerâncias). Isso referência; assim na prática, é necessário so-
não impede que três pás tomadas ao acaso, mente alinhar as trajetórias das pás azul e
montadas em punhos de cabeça, cuja geome- vermelha com a trajetória da pá amarela:
tria não seja idêntica (apesar das tolerâncias - Para aumentar a sustentação de uma pá é
especificadas serem rígidas), apresentem (em necessário alongar sua haste.
determinado passo coletivo) pequenas diver- - Para diminuir a sustentação de uma pá é ne-
gências de sustentação geradoras de vibração. cessário encurtar sua haste.
Para eliminar essas diferenças de sustentação,
altera-se o comprimento relativo das hastes de
comando do passo, adaptando, assim, o ângu-
lo de passo das pás a suas qualidades aerodi-
nâmicas.
NOTA: Se não houver vibração, o rotor está corretamente balanceado e não há necessidade de
verificar o tracking.
É evidente que um sistema assim tão simples sua localização, para que as vibrações verti-
não existe. Do ponto de vista dinâmico, a estrutu- cais sejam as mais fracas possíveis na cabi-
ra consiste de uma série de massas diferentes ne. Assim, os 3 antivibradores no Esquilo
(tais como M) e de molas (tais como k) e seria estão instalados:
necessário, para filtrar todas as vibrações, asso- - por baixo dos assentos do piloto e do copilo-
ciar a cada par "M/k" um antivibrador, o que, na- to, o que torna a cabine numa área calma.
turalmente, é impensável. - na cabeça do rotor principal, ou seja, na
Entretanto, é possível limitar o número de antivi- própria fonte das forças de excitação.
bradores, fazendo uma escolha cuidadosa de
Ediç. SOMENTE PARA INSTRUÇÃO
Este documento é uma tradução do documento de mesmo nome da EUROCOPTER. Nenhuma parte do poderá
15-2010 ser reproduzida ou transmitida sem uma autorização prévia por escrito e seu conteúdo não pode ser divulgado. 6.18
THM 350 B3 T1
1- Carenagem do antivibrador
2- Mola espiral (3 molas)
3- Massa vibrante
4- Cilindro de centragem e apoio da rótula (5)
5- Rótula guia do peso (3) no plano horizontal
6- Fole de proteção (evita a penetração de chuva,
poeira, etc.)
7- Estrela da cabeça do rotor
1- Carenagem
2- Flange superior
3- Peso
4- Conjunto do suporte
5- Flange inferior
6- Haste central de sustentação do peso
no plano horizontal
7- Rótula
8- Batente externo da mola (9)
9- Mola
INTRODUÇÃO
O CATAVENTO, modelo 10 é um simulador Os gráficos de balanceamento simulado são
que permite a prática total do sistema Vibrex, iguais aos gráficos reais do helicóptero.
incluindo o balanceamento e o tracking dos
rotores traseiro e principal.
PRINCÍPÍO
- Determinar a posição (ângulo do relógio) e a - Acrescentar ou subtrair massa a fim de redu-
amplitude (IPS) do ponto de desbalanceamento zir a amplitude e levar o ponto de desbalance-
(C.G. do rotor). amento ao centro de rotação.
A pá REFERÊNCIA está
à frente quando o inter-
ruptor duplo estiver so-
bre o Captor Magnético.
O eixo dianteiro é de aço porque trabalha O eixo traseiro que, devido a seu comprimen-
numa área quente (sob o escapamento do to, deve ser o mais leve possível, é fabricado
MOTOR). em "dural" (espessura = 1,6 mm).
1 - O’ring
2 - Visor de nível de oleo (vidro pirex)
3 - Tampa do bocal de abastecimento de óleo
(elastômero)
4 - Tela do filtro (capa de latão perfurada)
5 - Gaxeta
6 - Bujão de dreno e detector de limalha
Haste de passo
em elastômero
19
INSTALAÇÃO E PRINCÍPIO DO
JUNTA MAGNÉTICA
ROTOR DE CAUDA
8.1 GENERALIDADES
8.1. GENERALIDADES
Ty
0.29 R
Área de
torção
Ty
Conicidade
Recurso de travamento em
rotação
1- Semi-concha da gangorra
2- Punho da raiz da pá e pesos chineses
3- Semi-mancal laminado
4- Lâmina-longarina
5- Braçadeira da gangorra
6- Alavanca de passo
7- Eixo da gangorra (fixação do rotor)
8- Mancal cônico laminado. Montagem fixa
apertada, pela parte interna passa o parafu-
so (7). Finalidade deste mancal: amortecer o
batimento das pás.
9- Garfo do rotor
10- Eixo do rotor
11- Haste de comando de passo
09
GERAÇÃO ELÉTRICA
A bateria, o gerador e a fonte externa são comandados, controlados e protegidos pelos seguintes
equipamentos:
Os relés K4, K5, K6: efetuam a conjunção de cada fonte à barra de distribuição.
O relé de partida K3 conecta a barra de distribuição ao circuito “Partida”.
O botão “BAT-EPU” comanda a alimentação por fonte externa ou por bateria.
O botão “GER” comanda a conjunção do gerador.
A CHAVE ARTICULADA “CHAVE GERAL” é um comando de emergência que provoca a
disjunção simultânea da bateria e do gerador ou da fonte externa quando energizada.
Os botões “VENTIL” e a chave articulada “LIGA / DESLIGA” comandam respectivamente a
ventilação e a partida do motor.
O botão “REARM.GER” permite uma tentativa de conjunção do gerador após uma disjunção
acidental.
O relé K1 impede a excitação e a conjunção do gerador durante a partida e a ventilação do motor.
O relé K2 impede a conjunção da bateria e do gerador quando a fonte externa está energizada.
O cartão de circuito impresso Z1 comanda a conjunção e a disjunção do gerador, assim como
regula sua tensão em 28.5 V 0.25 V.
A sonda amperimétrica MCR (enrolamento) detecta corrente de retorno (reversa) para o gerador.
As luzes “GER” e “BAT” acesas indicam a disjunção da fonte correspondente.
A luz “BAT-TEMP” se acende caso a temperatura interna da bateria ultrapasse 71ºC.
Cartão de proteção Z2: em caso de sobretensão (U > 31,5 V), a bobina “b” do relé biestável é
ligada à massa e corta a alimentação dos relés K1 e K4 isolando o gerador da barra PP 12. O
temporizador “T” evita o rearme em caso de defeito eletrônico permanente do circuito.
Voltímetro e amperímetro são indicados no VEMD pelo circuito impresso (PCB) n°2 da ASU.
Contactores, relés, reguladores de tensão, cartões de circuito impresso e sonda estão reunidos
em um conjunto funcional conhecido como a CAIXA ELÉTRICA.
CAIXA ELÉTRICA:
Nota: A disposição dos botões de comando
varia conforme a versão ou a personalização da
aeronave: consultar o Manual de Voo.
K3: PARTIDA
K4: GERADOR
K5: BATERIA
K6: FONTE EXTERNA
K7: VENTILADOR
NOTA: Quando o gerador tiver sido isolado da barra PP12 após uma
sobretensão, o módulo “U > 31,5 V” retorna à sua posição de repouso. A
bobina “b” do relé biestável não está mais conectada à massa.
A partir da barra de distribuição PP12 (na caixa Os outros circuitos são protegidos por fusíveis
elétrica), a corrente é fornecida a 3 barras de de fusão rápida. Os fusíveis das barras PP5 -
distribuição PP5 - PP6 - PP9 nas quais estão PP6 - PP9 estão reunidos em 2 painéis
ligados os circuitos consumidores. acessíveis ao piloto.
Cada circuito principal que alimenta as barras
de distribuição PP5 - PP6 - PP9 é protegido por
fusíveis. O circuito de refrigeração do óleo do
GTM e da CTP, grande consumidor, é
igualmente protegido por um fusível.
LOCALIZAÇÃO NO HELICÓPTERO
- Peso ........................................................3,3 kg
- Alimentação .............................................28 V + 2 V
- Consumo de corrente sob carga normal ...14,5 A máx.
- Tensões monofásicas ..............................115 V + 5%
................................................................26 V + 5%
- Frequência ..............................................400 Hz
- Potência nominal .....................................250 VA
- Temperatura de utilização ........................-45ºC a +70ºC
10
10.2 SERVOCOMANDOS
10.2.1 SERVOCOMANDO “SAMM”
O sistema hidráulico fornece a potência hidráulica A vazão da bomba é calculada para satisfazer,
aos servocomandos. Inicialmente, cabe lembrar em todas as condições, à demanda dos
que a potência hidráulica está relacionada à servocomandos, o que significa que essa vazão
pressão (P) e vazão (Q) pela equação: é excessiva em condições normais de voo. O
Potência = P x Q que significa que, com potência excesso de vazão é desviado para o reservatório
constante qualquer: hidráulico pela válvula reguladora de pressão que
• aumento de vazão acarreta diminuição de se abre quando a pressão ultrapassa 40 bar.
pressão. Sejam:
• diminuição de vazão acarreta aumento de - Q0 a vazão constante da bomba.
pressão - Q1 a vazão consumida pelos servocomandos
(vazão variando em função do trabalho
O sistema do AS 350 é de potência constante, exigido dos servocomandos)
que inclui: - Q2 a vazão desviada pela válvula reguladora.
- uma bomba de engrenagens, acionada pela A relação que liga essas vazões é: Q0 = Q1 + Q2
CTP com rotação constante, fornece uma Quando Q1 aumenta, a pressão no sistema tende
vazão constante (6 l/min); a diminuir; a válvula, ao se fechar, reduz a vazão
- um filtro de 3µ, equipado com um indicador Q2 mantendo a pressão no seu valor nominal. O
visual de entupimento; processo inverso ocorre quando Q1 diminui.
- uma válvula reguladora que mantém a pressão
no valor nominal (PN = 40 bar).
A diferença de pressão (P) entre a entrada e Na medida em que o elemento filtrante vai
a saída do filtro é detectada pelo conjunto do entupindo, a pressão na entrada do filtro vai
pistão magnético (3) e mola (4). Enquanto o aumentando. Quando o P atingir 2.7 bar, a
fluido hidráulico está limpo, o P é pequeno. pressão empurra o pistão (3), comprimindo a
A mola (4) mantém o pistão magnético contra mola. A atração magnética é rompida, a mola
a parede que o separa do indicador visual de (2) empurra o indicador visual (1). A
entupimento (1). O indicador visual (1) é extremidade do indicador aparece, indicando
atraído contra a parede pelo campo assim a poluição do filtro. Consultar a
magnético do pistão (3) e comprime a mola documentação do fabricante com relação às
(2). medidas a serem tomadas.
OPCIONAL
10.2. SERVOCOMANDOS
O helicóptero pode ser pilotado sem Deve-se notar desde já que, em caso de
servocomandos, mas requer do piloto um perda da pressão hidráulica, os acumuladores
esforço muscular considerável e difícil de dosar. existentes nos servocomandos do rotor
Sendo assim, os esforços de pilotagem são principal constituem uma pequena reserva de
assistidos por servocomandos hidráulicos que energia que dá tempo para que o piloto se
permitem que o piloto controle a aeronave SEM coloque em configuração de segurança. Para
ESFORÇO e COM PRECISÃO. o comando de guinada, um dispositivo
“compensador” é instalado nas versões B1,
B2 e B3.
(2) Funcionamento
COMANDO DO PILOTO IMÓVEL DISTENSÃO DO SERVOCOMANDO
11
COMANDOS DO ROTOR
O guinhol de movimento
lateral é um balancim
que inverte o movimento
das cadeias direita e
esquerda.
1. Platô cíclico
2. Servocomando de rolagem (esquerdo)
3. Servocomando de arfagem
4. Unidade misturadora
5. Alavanca de passo coletivo do copiloto com
desmontagem rápida (duplo comando)
6. Eixo de conjugação das alavancas de passo
7. Cíclico do copiloto com desmontagem rápida A unidade misturadora é o órgão onde se
8. Eixo de conjugação dos cíclicos encontram os comandos de passo cíclico e
9. Guinhol lateral coletivo. Permite o funcionamento desses
10. Cíclico do piloto comandos independentemente um do outro e
11. Coletivo do piloto sem interações entre si. A variação do passo
12. Guinhóis das cadeias cíclicas coletivo não modifica a inclinação do platô
13. Acoplamento “passo coletivo – regulação do cíclico (variação cíclica inalterada); o
motor” (Ver capítulo 14) potenciômetro do deslocamento do manche cíclico não modifica
antecipador (28k2) - XPC o passo coletivo (o platô cíclico se inclina, mas
permanece na mesma altura).
14. Hastes de atuação dos servocomandos
15. Servocomando de rolagem direito
EXEMPLOS:
(1) Ação do cíclico em lateral
Se o cíclico for deslocado para a direita, as cadeias de
rolagem que se deslocam no sentido contrário e no
mesmo valor fazem o platô cíclico se inclinar para a
direita em torno do eixo Y que passa pelo servocomando
de arfagem.
1- Guinhóis somadores
2- Guinhol de comando lateral direito
3- Mancais (ERTACETAL)
4- Guinhol de comando longitudinal
5- Guinhol de comando lateral esquerdo
6- Rolamentos de esferas
7- Guinhol do coletivo
8- Tubo da unidade misturadora
9- Mancais em ERTACETAL
10- Guinhol de comando lateral esquerdo
11- Guinhol de comando lateral direito
SERVOCOMANDO
XPA
POTENCIÔMETRO DE
GUINADA PARA O EECU
12
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
12.1 GENERALIDADES
12.1 GENERALIDADES
( 1 ) Funcionamento normal
Na partida, a luz de alarme “FUEL P” está ilumina- Com o motor funcionando, o piloto desliga a
da. Com o botão pressionado, a luz de alarme bomba de combustível: a luz de alarme azul se
azul “FUEL PUMP” se acende, a bomba (5) está apaga, o motor retira o combustível através da
energizada alimentando o circuito de combustível bomba. A luz “FUEL P” se apaga.
do motor. A luz “FUEL P” permanece acesa.
( 2 ) Entupimento do filtro
Se o combustível estiver poluído, as impurezas se depositam no cartucho filtrante e a vazão através do fil-
tro diminui progressivamente. A diminuição da vazão provoca o aumento da pressão na entrada do filtro.
Quando o filtro está entupido, a pressão de entrada do filtro excede a tensão da mola da válvula by-
pass, que se abre. O motor continua a ser alimentado, MAS COM COMBUSTÍVEL POLUÍDO.
Transmissor de
temperatura e
pressão
TANQUE
Material: “poliamida” rotor moldado
sem parede interna
Capacidade: 540 litros
Peso: 21 kg (não equipado)
1 BOMBA DE REFORÇO
Motor elétrico (estanque, à prova de fogo e de interferência)
Corrente máxima: 2A.
Vazão: 300 l/hora a 500 mb no mínimo
O transmissor de liquidômetro é formado por dois Um detector de nível baixo tipo termistor provoca o acen-
tubos concêntricos metalizados (A e C), que consti- dimento, através de um outro amplificador, da luz “COMB”
tuem a armadura de um capacitor, cujo dielétrico (B) (FUEL) do painel de alarme 4a quando o nível de combus-
é o combustível na parte imersa e ar na parte supe- tível atinge 60 litros.
rior. A constante dielétrica do combustível sendo
O sistema é alimentado com corrente contínua e ele mes-
duas vezes maior do que a do ar, compreende-se
mo gera a corrente alternada necessária ao seu funciona-
que a capacitância do “condensador-calibrador”
mento.
depende do nível. De fato, a metalização dos tubos
A e C é tal que a capacitância é proporcional ao O alarme “NÍVEL BAIXO” é independente. O princípio de
nível. controle fornece aos operadores, que necessitam trabalhar
O sinal da medição é enviado ao indicador do liqui- com níveis baixos de combustível (gancho, por exemplo),
dômetro através de um amplificador. uma perfeita redundância das informações.
13
INSTALAÇÃO DO MOTOR
13.3.1 GENERALIDADES
13.3.2 COMPONENTES DO SISTEMA
13.3.3 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO ÓLEO DO MOTOR
13.3.4 CONTROLE DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR
13.3.5 LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Unidade de Controle
do Motor Eletrônico
(EECU)
O motor está instalado em um compartimento Sua própria fixação no piso da estrutura trasei-
à prova de fogo. Na parte dianteira está preso ra é realizada por dois amortecedores de bor-
à CTP por uma trompa de ligação. racha.
SUPORTE DO MOTOR
ATENÇÃO
Tomar cuidado na instalação do
suporte (1).Ver o MET.
FUNCIONAMENTO GERAL. Após ter lubrifi- torna ao reservatório (15). Então, um novo ci-
cado o motor, o óleo quente, succionado pelas clo se inicia com a bomba de pressão (9) suc-
bombas de retorno (10), é enviado ao sistema cionando o óleo do reservatório e enviando-o
de arrefecimento. Ele atravessa o radiador para o circuito de lubrificação interno do motor.
(18), onde um fluxo de ar o resfria, depois re-
FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA
TERMOSTÁTICA (16):
MOTO-VENTILADOR
Circuito do motor
Circuito da CTP
Para isto, o fluxo de combustível injetado na câmara de combustão é regulado para obter a potên-
cia necessária (variação de N1) permanecendo dentro dos limites operacionais do motor.
no modo NORMAL: pela EECU (Unidade de no modo BACK-UP (emergência): pelo car-
Controle Eletrônico do Motor) associada tãa EBCAU (Unidade Auxiliar de Controle
com uma unidade dosadora de combustível. de Emergência do Motor) associado com
um atuador elétrico emergência na unidade
A EECU, localizada no bagageiro traseiro, pos- dosadora de combustível.
sui dois canais e uma alimentação dupla.
Ela realiza as seguintes funções: Em caso de pane do EECU, a EBCAU controla
partida, automaticamente o motor na forma de emer-
regulação de N1 no modo IDLE, gência.
regulação de N2 no modo FLIGHT, É um PCB (cartão do circuito impresso) insta-
cálculo das limitações, lado com os cartões ASU N° 1 e 2 e é ativado
verificação da potência do motor (EPC), eletricamente pelo EECU.
contagem de ciclos, Ele realiza a função de regulação de emer-
detecção de pane e envio de relatórios. gência simplificada, utilizando o valor de N2.
O motor é equipado com um GRAVADOR DE DADOS DO MOTOR (EDR) que está fisicamente
ligado ao motor. Ele pode ser também utilizado para fazer download de informações do motor.
Uma porta Ethernet permite este download (localizado no bagageiro).
O EDR armazena os seguintes dados de configuração do motor:
– números de série do modelo e do motor
– parâmetros de homogeneização de torque e TOT (deslocamento e rampa)(substituem as cai-
xas correspondentes de TOT; TRQ)
- todos os contadores do motor,
- todas as bandeiras de manutenção,
- resultados do EPC.
Em caso de substituição do motor (ou substituição do módulo), os contadores de ciclos do voo se-
guinte não serão exatos. Um segundo voo será necessário para recuperar um display correto
O VEMD exibe:
Ciclos de N1 acumulados = 4 CORRETO (CORRECT)
Ciclos de N1 do voo = 4 - 2,1 CORRETO (CORRECT)
O motor é controlado através de uma chave seletora Microswitch “marcha lenta forçada”
no painel de teto, um punho rotativo no coletivo e Em treinamento de autorrotação, o piloto gira o pu-
um sistema de emergência (Back-up) automático: nho para movê-lo de “FLT” para “IDLE” e, assim,
EBCAU (Unidade Auxiliar de Controle de Emergên- aciona a microswitch (1). A EECU então ajusta o
cia do Motor). motor para rpm de marcha lenta. Movendo-se o
punho de volta para a posição “FLT”, a EECU é
Chave seletora de partida rearmada no modo “voo” (flight).
- Posição OFF: motor cortado. O guarda-chave (A posição IDLE é a posição normal para a partida).
está afastado.
- Posição ON: a EECU inicia a sequência de parti- Descrição das luzes de alarme
da automática. É a posição normal de voo. - Luz vermelha “GOV” indica uma pane maior de
Na posição ON, o regime do motor depende da po- regulação com travamento da unidade dosadora ou
sição do punho rotativo (IDLE ou FLIGHT). do teste EBCAU no solo.
- Luz âmbar “GOV”, indica pane menor ocasio-
Botão de teste EBCAU nando um funcionamento degradado de regulação.
- O botão de comando “EBCAU TEST” é utilizado Piscando, ela indica uma pane que não afeta a re-
no solo para ativar o modo emergência (Back-up) gulação como, por exemplo, a perda da redundân-
para testar o sistema de controle do motor de emer- cia.
gência (Back-up). Quando o botão “EBCAU TEST” é - Luz vermelha punho rotativo (TWT GRIP), indica
pressionado, a posição do atuador de comando da que o punho rotativo não está mais na posição
válvula dosadora principal, controlada pela EECU, é “FLT”.
congelada. A vazão de combustível é, então, moni- ANTECIPADOR DO COLETIVO (SINAL XPC)
torada pela EBCAU, que controla a válvula dosado- (localizado atrás da parede da cabine do lado direito da
ra de emergência (Back-up). As luzes âmbares unidade misturadora)
“GOV” e “TEST” se acendem e a luz vermelha
Potenciômetro duplo liberando uma tensão propor-
“GOV” se acende no painel de alarme.
cional à posição de passo coletivo. A EECU utiliza
esta tensão para antecipar as variações de potên-
cia induzidas pelas mudanças de passo e envia o
valor através o ARINC LINE 429 para o cálculo de
baixa NR pelo VEMD.
Quando se gira o punho rotativo (3), ele aciona uma haste articulada (5), que aciona um módulo
com uma roda dentada (6) e uma cremalheira (8). O módulo move uma haste de conexão que
desliza dentro do tubo de conjugação sob o piso da cabine, entre os coletivos. O movimento de
saída é gerado por uma roda dentada e cremalheira no final do coletivo do copiloto.
Durante o voo normal, o punho está na posição “voo” e a EECU controla automaticamente o mo-
tor. A EECU detecta quando o punho é movido para fora da posição “voo”, para um ajuste de con-
trole de combustível menor (-), e provoca o acendimento das luzes vermelha “TWT GRIP” e âmbar
“GOV” no painel de alarme.
EECU
EECU
EECU
Em caso de uma pane maior da EECU, esta congela a posição da válvula dosadora principal de
combustível, envia o sinal “pane maior” para a EBCAU e a função de regulação do motor de back-
up é acionada e as luzes “GOV” vermelha e âmbar se acendem. A função de regulação do motor
de back-up é ativada automaticamente. Ele controla a válvula dosadora de combustível de back-
up para manter uma N2/NR constante (em pelo menos de 350 ms). Entre as duas funções, não há
variação de potência uma vez que a válvula dosadora principal de combustível está congelada.
A pane da EECU não é reversível, consequentemente, o voo termina na função de back-up.
O botão TEST EBCAU é utilizado em manutenção periódica no solo (não utilizado em voo).
Pressionando-se este botão, a própria EECU simula uma pane maior da EECU. A EECU congela a válvula
dosadora principal e envia o sinal de autorização de regulação na função de emergência (back-up) para a
EBCAU. Automaticamente, o motor aumenta o regime de NR para 390 rpm.
Após o teste, quando o botão de teste EBCAU é solto, a EECU envia um sinal para a EBCAU que
faz com que a válvula dosadora de back-up volte para a posição neutra. A EECU é controlada no-
vamente.
Com a ajuda destes 3 parâmetros, o piloto é informado como o motor está funcionando e ...
Antes de abordar a descrição do indicador especí- Isto permite estabelecer o perfil dos regimes de
fico de N1/máx., vamos rever as noções que aju- utilização que devem ser obrigatoriamente respei-
darão a compreender melhor o que virá a seguir... tados (durante o voo) para evitar o dano prematu-
A velocidade da geradora de gases varia confor- ro do motor.
me a potência solicitada: isto é, em função do
passo coletivo. O regime da geradora está, portan-
to, associado à potência desenvolvida.
A temperatura dos gases é medida na entra- forma a medir uma temperatura média. Este
da da turbina livre. Os detectores são termo- valor será enviado a EECU primeiramente para
pares “cromel-alumel” que liberam uma ten- o cálculo do fluxo de combustível e, em segui-
são proporcional à temperatura a ser medida. da, para a conversão em valores digitais para o
Oito sondas duplas estão distribuídas no flu- VEMD.
xo de escapamento e ligadas em paralelo de
1- Conjuntos dos termopares
2- Resistência de homogeneização
(em EDR)
NOTA
A finalidade das resistências de ho-
mogeneização é modificar o sinal de
forma a obter, para uma dada tempe-
ratura, a mesma indicação, seja qual
for o motor. As resistências de homo-
geneização são ajustadas em fábrica e
contidas em EDR.
13.6.1 GENERALIDADES
2 – Combustível.
3 – Centelhas de alta energia para inflamar a
mistura “ar-combustível”. As descargas elétri-
cas são produzidas por um sistema de ignição
(caixa de ignição) que alimenta dois bujões de-
nominados “ignitores”.
UMA VEZ INFLAMADA, a mistura “ar- NOTA. A taxa de compressão dos compres-
combustível” começa a fornecer energia que, sores é elevada. O motor possui, portanto, em
somando-se à energia do motor de arranque, regime de utilização, um rendimento termodi-
aumenta a rotação da geradora de gases. As- nâmico interessante. Mas, no momento da
sim: partida e da aceleração, há excesso de ar e
- a vazão de ar aumenta (os compressores gi- para evitar fenômenos perturbadores no es-
ram cada vez mais rápidos). coamento de ar (apagamento ou estol de
- a vazão de combustível aumenta (a bomba de compressor), é necessário reduzir a vazão de
combustível gira cada vez mais rápida). ar. A função de redução de ar é realizada au-
tomaticamente por uma válvula de sangria
- e a rpm da geradora de gases e a potência au- que funciona automaticamente pela compara-
mentam. ção das pressões P3 e P0. Sua abertura e
fechamento são indicados no painel de ins-
trumentos.
O processo se desenvolve até que o motor tenha
atingido o regime de autonomia.
N1>25%
O EECU desativa o relé de ignição: a eletrovál-
vula de partida é desenergizada, o injetor de
partida não é mais alimentado por combustível,
mas por ar P3 para evitar a carbonização.
Ventilação: esta função é independente da função “partida” e é usada para refrigerar e secar o
duto gasoso, expulsando qualquer combustível remanescente que pode ter-se acumulado após
uma partida abortada. Para ventilar, basta manter o botão “VENTIL” (crank) pressionado: o relé de
partida, alimentado diretamente através do relé 48K, se fecha. O motor de arranque gira e o duto
gasoso é ventilado pelo ar ambiente.
14
DETECÇÃO DE FOGO
Detectores de fogo
O elemento sensível é um detector bimetálico
térmico cujo contato se abre quando a
temperatura excede o limite de um valor
anormalmente alto.
Uma resistência é instalada em paralelo entre
os contatos para diferenciar entre a abertura do
contato (resistência = R) e um afastamento da
linha (resistência infinita)
Funcionamento do detector
Os detectores de fogo instalados em
série formam uma linha de detecção
conectada ao PCI Nº 1 da ASU.
Quando um detector abre, o PCI sente
o aumento da resistência da linha e a
luz “ENG FIRE” se acende no painel
de alarme de pane.
Um botão “FIRE TEST” é utilizado
para testar funcionalmente o sistema
(a luz se acende) simulando um
detector aberto. O valor da resistência
através dos terminais do contato do
relé 40W é o mesmo (1.8 KΩ) que o
valor da resistência integrada nos
detectores.
15
AQUECIMENTO - VENTILAÇÃO
16
O sistema consiste de uma luminária ajustável, A luminária móvel é utilizada como uma luz
na parte frontal, para a tripulação e duas luzes de emergência em caso de pane total de
de teto orientável, na parte traseira, para os iluminação. A iluminação é controlada por
passageiros. um potenciômetro. A luminária móvel é
As lâmpadas das luzes de teto são acesas e alimentada diretamente pela bateria e o
apagadas através de dois botões. circuito é protegido por um fusível.
A luz anticolisão, tanto durante o dia quanto à O acendimento da luz é comandado pelo botão
noite, assinala, à grande distância, a presença de comando (1).
da aeronave.
1
17
TUBO PITOT
18
PT = Pressão total
Ps = Pressão estática
Ps1 = Pressão estática retardada pelo tubo capilar
20
SISTEMAS DE RADIOCOMUNICAÇÃO E RADIONAVEGAÇÃO
20.1 RADIOCOMUNICAÇÃO
20.1.1 DEFINIÇÕES
20.1.2 DIFERENTES TIPOS DE TRANSMISSOR-RECEPTOR
20.1.3 SISTEMA DE INTERCOMUNICAÇÃO
20.2 RADIONAVEGAÇÃO
20.2.1 OBJETIVO
20.2.2 DEFINIÇÕES
20.2.3 LOCALIZAÇÃO
20.2.4 RADIOFAROL OMNIDIRECIONAL (VOR)
20.2.5 SISTEMA DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS (ILS)
20.2.6 TRANSPONDER
20.2.7 GPS
20.2.8 GIRO HORIZONTE
20.2.9 BÚSSOLA GIRO-MAGNÉTICA
20.1 RADIOCOMUNICAÇÃO
20.1.1 DEFINIÇÕES
Aqui estão os principais meios de propagação:
A tripulação do helicóptero precisa se
comunicar com outra aeronave ou com a Onda de superfície: A onda de rádio se
equipe de solo a distâncias curtas ou muito propaga por toda a curvatura da Terra.
longas.
Para este fim, diferentes sistemas de rádio Onda direta: A onda de rádio se propaga do
comunicação podem ser usados para satisfazer transmissor diretamente para o receptor (sem
as necessidades. obstrução).
A transmissão de sinais conta com diferentes
meios de propagação, que dependem do tipo Onda ionosférica: A onda de rádio se propaga
do sistema de rádio-comunicação utilizado. pelas camadas altas da atmosfera (ionosfera).
Operação
1- Antena VHF
2- Transmissor-receptor
1- Botão de volume/potência de
comunicação
2- Chaves biestáveis de comunicação
3- Seletor de comunicação
4- Botão de comunicação
Operação
O botão rotativo (1) é utilizado para energizar Os circuitos do fone de ouvido, do microfone e
a instalação e ajustar o volume de recepção do PTT estão conectados ao ICS.
da parte de radio-comunicação. Uma página
de espera se torna visível logo que a
instalação é energizada e permanece visível
enquanto o sistema realiza seu auto-teste.
1. Antena VHF
2. Transmissor-receptor
Operação
20.2 RADIONAVEGAÇÃO
20.2.1 OBJETIVO
A primeira função da navegação é determinar nesta posição, calcular a rota para atingir o
a posição da aeronave, e depois, baseado alvo ou destino.
20.2.2 DEFINIÇÕES
20.2.3 LOCALIZAÇÃO
Conforme o método implementado, pode ser
Há vários métodos para determinar a
utilizado um ou vários tipos de equipamento.
posição de uma aeronave.
Farol 1 Farol 2
Farol 3
Rumo
Farol
VOR/DME
A partir de uma posição inicial (por exemplo, a qualquer momento, um computador pode
posição do aeroporto de partida) e sabendo a determinar a posição atual da aeronave.
velocidade de solo e proa da aeronave a
(1) Generalidades
Este sistema de radiofarol omnidirecional Ele fornece:
fornece continuamente ao piloto o rumo para Orientação ao longo das rotas de voo.
um radiofarol VOR. Orientação durante os procedimentos de
Ele opera na faixa de frequência de 108 MHz aproximação antes da operação do ILS.
a 117.95 MHz. As informações são exibidas em dois tipos
de indicadores:
- RMI para posicionamento.
- HSI (Indicador de Situação Horizontal)
para orientação.
Operação
O piloto seleciona a estação desejada e Sinais de identificação para o sistema de
verifica a boa qualidade de recepção através intercomunicação.
do identificador de áudio (código Morse). Sinais de medição para os dois circuitos de
processamento:
O receptor transmite os sinais de - O circuito automático, para mostrar os
identificação e de medição: dados no RMI,
- O circuito manual, para controlar o curso no
HSI.
No modo de orientação, o piloto seleciona o
curso a ser seguido. O receptor exibe:
- A diferença entre a radial real e o curso no - A posição da aeronave, para frente ou para
indicador de desvio de curso (±10°), trás do curso selecionado (TO/FROM) e o
estado de operação do sistema (Bandeira).
(1) Generalidades
O ILS é utilizado para facilitar a aproximação da aeronave em uma pista durante a noite e em
condições meteorológicas adversas.
(2) Descrição
Os dados LOC e GLIDE definem uma rampa ideal de aproximação da pista (geralmente 2,5°).
Os dados LOC são fornecidos por um circuito Os dados GLIDE e LOC são exibidos nos
específico no receptor VOR, e os dados indicadores de ponteiros cruzados HSI ou ADI
MARKER e GLIDE são fornecidos por (Horizonte Diretor de Voo). O ponteiro vertical
receptores específicos que podem ser ou não se refere aos dados LOC, o ponteiro horizontal
alojados na unidade principal VOR. (ou índice), aos dados GLIDE. Os dados
MARKER são apresentados por luzes
indicadoras e alarmes sonoros.
Localizador
Esta função indica a posição da aeronave no Um sinal VHF modulado na amplitude de sinais
plano horizontal, para a direita ou para a 90Hz para 150 Hz é transmitido deste modo os
esquerda da linha central da pista. fatores de modulação são:
O localizador opera na faixa de 108-112 com Iguais na linha central da pista
frequências de 100 kHz e em números ímpares. Diferentes na lateral da linha central e tal
Quando o piloto seleciona a frequência do diferença do fator de modulação entre 90 Hz
rumo, ele só precisa manter o ponto central e 150 Hz é proporcional ao desvio angular
para manter a aeronave alinhada com a linha relativo à trajetória de aproximação.
central da pista.
.
Rampa de descida
Esta função indica a posição da aeronave no O piloto precisa apenas manter o ponteiro
plano vertical, acima e abaixo da trajetória da centralizado para manter a aeronave na rampa
rampa. de descida.
São utilizadas frequencias na faixa de 329.3 a Um sinal UHF modulado na amplitude por
335 MHz. Quando uma frequência LOC é sinais de 90 Hz a 150 Hz, é transmitido, assim,
selecionada na unidade de controle, a os fatores de modulação são:
frequência GLIDE correspondente é - Iguais na rampa de descida.
automaticamente selecionada. - Diferentes acima ou abaixo da rampa de
descida, e tal diferença de fator de modulação
entre 90Hz e 150Hz é proporcional ao desvio
angular relativo à descida.
Marker
1- Lâmpadas do localizador do
MARKER
2- Botão mute/seleção de áudio do
receptor
3 - LEDs do indicador de
sensibilidade do receptor
4- Seletor de sensibilidade do
receptor
Existem marcadores de sinalização conhecidos como “Fan Markers”, cuja função é identificar
alguns pontos específicos durante os procedimentos de aproximação.
1 – Antenas VOR/LOC
2 – Antena MARKER
3 – Antena GLIDE
4 – HSI
5 – Receptores GNS 430 VOR/LOC/GS
6 – Receptor MARKER
7 – Receptores KX 165 VOR/LOG/GS
20.2.6 TRANSPONDER
(1) Generalidades
O IFF (Identificação Amigo ou Inimigo) ou O transponder responde a todas as
transponder (versão civil) é um transponder interrogações do radar da estação no solo.
codificador associado ao sistema de radar de O sinal de resposta é utilizado pelo controlador
solo utilizado pelo controle de tráfego aéreo. de tráfego aéreo para identificar a aeronave.
1 - Antena do transponder
2 - Transmissor-receptor
20.2.7 GPS
(1) Generalidades
O sistema de posicionamento global (GPS) é Assim como a posição da aeronave, ele pode
um sistema de navegação baseado em satélite. indicar também a velocidade no solo, a proa, o
Ele fornece informações posicionais em 3 rumo para o waypoint, o tempo estimado de
dimensões: voo e outros parâmetros de navegação.
- longitude
- latitude Um leitor de cartão incorporado na unidade
- altitude. fornece informações sobre aeroportos (com
O sistema inclui um computador que permite plano de descida vertical e indicações da
memorizar os pontos de referência da rota altitude mínima de segurança), estação VOR e
chamados ‘waypoints’ (pontos de rota) (WPT), interseções do corredor de voo.
e informações do plano de voo.
1 - Antena GPS
2 - Receptor GPS
(1) Generalidades
1- Escala de rolagem
2- Índice móvel
3- Bandeira
4- Esfera
5- Botão de comando
6- Símbolo móvel da aeronave
Um indicador de escravização:
Uma chave “CCW-CW”:
- mostra a diferença entre a proa exibida e a
- posição “CCW”; rotação no sentido anti-
proa magnética.
horário quando a unidade de escravização
Uma chave “SLAVE-FREE”: estiver na posição “FREE”.
- posição “FREE”; operação de giro livre - posição “CW”; rotação no sentido horário.
- posição “SLAVE”; operação de giro
escravizado.
1 – Válvula de fluxo
2 – Giro horizonte
3 – Unidade de escravização
4 – Bússola giromagnética
1 – Antena
2 – Transmissor Kannad 406
3 – Unidade de comando
Procedimento de teste:
1 Colocar a chave em TEST/RESET
2 O LED pisca rapidamente
um flash longo de 3 segundos = OK
três flashes e em seguida:
- um flash = tensão da bateria baixa, deve-se trocar a bateria.
- dois flashes = potência de transmissão baixa
- três flashes = falha do travamento VCO, deve-se trocar o transmissor
- quatro flashes = nenhum número de ID, deve-se reprogramar o “dongle” da aeronave.