Poesia Moderna
Poesia Moderna
Poesia Moderna
PRINCIPAIS POETAS
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor
Seja por razões pessoais que ele nunca explicitou, seja por ter
vivido numa sociedade pastoril em derrocada (sua infância
coincide com o declínio da metade sul do Rio Grande), Mário
Quintana elabora uma poesia eminentemente crepuscular,
percorrida por uma constante amargura e articulada em torno de
poucos elementos:
a morte
a tristeza das coisas
Desde seu livro de estréia, Rua dos cataventos, - composto por
trinta e cinco sonetos, que parecem marchar contra o verso livre
dos modernistas - percebe-se a melancolia intensa do eu-lírico.
Sua interioridade está dilacerada, à maneira dos românticos. A
todo momento, ele refere-se aos desencantos que o afligem,
porém sua linguagem é tão evasiva, tão vaga e simbólica, que
não se sabe, com clareza, quais são estes males. Ou seja, a
tristeza do poeta é visível, as causas não. Exemplo famoso
encontramos no primeiro quarteto do soneto XVII:
Poesia Moderna
Referência bibliográfica:
http://terra.com.br/literatura/poesiamoderna/poesiamoderna_11htm