Amina

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 10

CURSO DE ENFERMAGEM GRERAL

CCAEIRA DE FARMAGOLOGIA

TURMA: E18

TEMA: MALÁRIA

Discente: Docente:

Amina Sumaila Amisse Benildo Muagirico

INSTITUTO DE GESTÃO E CIÊNCIAS DE SAÚDE (IGCS)

NAMPULA,

2023
Curso de Enfermagem Greral

Cadeira de Farmagologia

Turma: E18

Tema: Malária

Instituto de Gestão e Ciências de Saúde (IGCS)

Nampula,

2023
Índice

Introdução.....................................................................................................................................4

Malária..........................................................................................................................................5

Etiologia da malária......................................................................................................................5

Sintomas........................................................................................................................................5

Epidemiologia da malária.............................................................................................................6

Medidas de prevenção..................................................................................................................6

Tratamento da malária..................................................................................................................7

Conclusão......................................................................................................................................9

Bibliografia.................................................................................................................................10
Introdução

O presente trabalho que visa desenvolver informações sobre Malária, chegamos a descobrir que a
malária é considerada um problema mundial, pois registaram-se cerca de 781 mil mortes por ano
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2010a) pela doença, e por acometer a população
das áreas mais pobres, sobretudo na África, onde é a principal causa de morte de crianças com
menos de cinco anos de idade. É uma doença infecciosa amplamente distribuída pelas regiões
tropicais e subtropicais, transmitida pela picada de mosquitos do género Anopheles e o agente
etiológico são os protozoários do género Plasmodium. Apresenta evolução grave e
potencialmente fatal quando não diagnosticada rapidamente e tratada correctamente.
Malária

A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por mosquitos da família Culicidae e
do género Anopheles cujo agente etiológico é o protozoário da classe Sporozoa, família
Plasmodiidae e gênero Plasmodium. Quatro espécies de Plasmodium causam doença ao homem:
Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale. Recentemente, confirmou-se a infecção
com transmissão humana, localizada especialmente na Malásia e sudoeste da Ásia, do P.
knowlesi, que, na forma de trofozoíta, é similar morfologicamente ao P. falciparum e apresenta
esquizontes e gametócitos indiferenciáveis do P. malariae através do exame microscópico, com
diferenciação apenas 5 através de exames moleculares (SINGH et al, 2008). O P. knowlesi
actualmente já é considerado por muitos como a quinta espécie de plasmódio capaz de infectar o
homem. Até o momento não há registro de casos autóctones ou importados diagnosticados.

Etiologia da malária

A etiologia da malária é causada por parasitas do gênero Plasmodium, sendo que a maioria dos
casos humanos é causada por P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malariae. Esses parasitas são
transmitidos para os seres humanos pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, que atuam
como vetor da doença.

Ao picar um indivíduo infectado com o parasita, o mosquito ingere o parasita junto com o
sangue, que se desenvolve no interior do inseto. Posteriormente, quando o mosquito infectado
pica outra pessoa, o parasita é transmitido por meio da saliva do mosquito para o corpo da pessoa,
infectando as células vermelhas do sangue e causando os sintomas da malária.

Existem cinco espécies de Plasmodium que podem infectar os seres humanos: P. falciparum, P.
vivax, P. ovale, P. malariae e P. knowlesi. Entre essas espécies, o P. falciparum é o mais perigoso
e responsável pela maioria das mortes relacionadas à malária, principalmente em regiões da
África subsaariana. O P. vivax é o segundo mais comum, causando doenças principalmente em
regiões da América do Sul e do sudeste asiático.

Sintomas

Os sintomas da malária incluem febre, calafrios, sudorese, dor de cabeça e fadiga. Em casos
graves, a malária pode causar icterícia, convulsões, coma e morte. A gravidade da doença
depende da espécie de Plasmodium que está causando a infecção, da idade do paciente e do
estado geral de saúde.

Epidemiologia da malária

A transmissão da malária está condicionada a determinados factores que permitem não só o


surgimento de novas infecções como também a perpetuação do agente causal. Os primeiros são
chamados factores principais ou primários, cuja presença é essencial para a existência da
infecção, consistindo da interacção dos três seguintes factores: o parasito, o hospedeiro humano e
o vetor. Há também os factores secundários, que atuam favorecendo ou dificultando a
transmissão. No Brasil, a grande extensão geográfica da área endémica e as condições climáticas
favorecem o desenvolvimento dos transmissores e agentes causais da malária pelas espécies de P.
vivax, P. falciparum e P. malariae (este último com menor frequência). Especialmente na
Amazônia Legal, a transmissão é instável e geralmente focal, alcançando picos principalmente
após o período chuvoso do ano. A partir das informações sobre a ocorrência de malária em
determinada área e tempo, é possível, de acordo com o perfil epidemiológico de transmissão,
classificar a região em área hiperendêmica, mesoendêmica ou hipoendêmica. Há ainda as áreas
holoendêmicas, onde a transmissão é perene e o grau de imunidade da população é alto,
permitindo a existência de portadores assintomáticos. Mesmo nas áreas sem registro de casos de
malária, a existência do vector torna-a vulnerável à transmissão quando da presença de um
homem infectado e portador de gametófitas – o que explica o significativo número de novos
focos de transmissão de malária em área extra-amazónica registrados nos últimos anos.

Medidas de prevenção

As medidas de protecção individual são as formas mais efectivas de prevenção, considerando-se


que ainda não existe uma vacina disponível contra a malária. Essas medidas têm como objectivo
principal impedir ou reduzir a possibilidade do contacto homem-mosquito transmissor. Em áreas
de transmissão é considerado comportamento de risco frequentar locais próximos a criadouros
naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas no final da tarde até o amanhecer, pois
nesses horários há um maior número de mosquitos transmissores de malária circulando.
É importante também diminuir ao mínimo possível a extensão das áreas descobertas do corpo
com o uso de calças e camisas de mangas compridas. Além disso, as partes descobertas do corpo
devem estar sempre protegidas por repelentes que também devem ser aplicados sobre as roupas.

Outra medida importante de protecção individual é o uso de: repelentes, cortinados e


mosquiteiros impregnados com insecticidas (à base de piretróides) sobre a cama ou rede, telas em
portas e janelas e insecticidas no ambiente onde se dorme. Esses cuidados não só protegem contra
a picada dos mosquitos transmissores da malária, mas também contra a picada de outros insectos
transmissores de outras doenças.

Quimioprofilaxia em malária nada mais é do que o uso de medicamentos antimaláricos para uma
malária que ainda não se contraiu e que não sabemos se vamos contrair. Em situações específicas,
médicos especializados no aconselhamento a viajantes podem prescrever o uso de
quimioprofiaxia, que impede a multiplicação do parasito no sangue. A quimioprofilaxia não evita
a infecção malárica (que é a entrada e desenvolvimento do Plasmodium no organismo) no
indivíduo, não objectiva a cura e pode, até permitir o aparecimento de sintomas tardiamente.
Quimioprofilaxia feita de forma inadequada com relação ao medicamento utilizado, sua
posologia e dose pode não oferecer protecção alguma! Em diferentes regiões de transmissão, um
mesmo tipo (espécie) de Plasmodium pode apresentar padrões variados de sensibilidade aos
medicamentos comummente utilizados em químicoprofilaxia. Fazer quimioprofilaxia com um
medicamento para o qual o Plasmodium está resistente, equivale a ficar desprotegido e vulnerável
a desenvolver as formas graves da doença. Portanto, é indispensável ter em mente que a
quimioprofilaxia deve ser feita estritamente dentro das orientações médicas recebidas, isto é,
nunca se deve substituir o medicamento, a posologia ou o período de utilização indicados pelo
médico.

Tratamento da malária

Tardios podem resultar no agravamento da doença com quadros de anemia grave, insuficiência
renal e hepática e coma, dentre outras complicações clínicas. Praticamente, todos os órgãos e
sistemas podem ser comprometidos. Crianças, mulheres grávidas, pessoas idosas ou debilitadas
por outras doenças (infecciosas ou não infecciosas) são mais vulneráveis. Entretanto, qualquer
pessoa que esteja se infectando pela primeira vez pode desenvolver quadros de malária grave.
Diagnosticar e iniciar o tratamento correto na fase inicial da doença pode fazer a diferença entre a
vida e a morte. Essa medida, além de evitar a evolução da malária para suas formas graves,
diminui também a possibilidade de ocorrência de novos casos, se o doente com malária
permanecer nas áreas de transmissão. Em uma área de transmissão é imprescindível saber onde
procurar por socorro médico especializado assim que aparecerem os primeiros sintomas. Se sair
das áreas de transmissão e vier a apresentar sintomas é igualmente importante informar ao
médico que esteve em área de transmissão de malária. O atendimento, o diagnóstico e o
tratamento na rede pública de saúde no Brasil são eficazes e gratuitos
Conclusão

Depois de tento esforço consegue arrecadar e perceber sobre malária no termino da minha
pesquisa descobre que ao diagnosticar e iniciar o tratamento correto na fase inicial da doença
pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Essa medida, além de evitar a evolução da malária
para suas formas graves, diminui também a possibilidade de ocorrência de novos casos, se o
doente com malária permanecer nas áreas de transmissão. Em uma área de transmissão é
imprescindível saber onde procurar por socorro médico especializado assim que aparecerem os
primeiros sintomas. Se sair das áreas de transmissão e vier a apresentar sintomas é igualmente
importante informar ao médico que esteve em área de transmissão de malária. O atendimento, o
diagnóstico e o tratamento na rede pública de saúde no Brasil são eficazes e gratuitos

.
Bibliografia

Abdon NP, Pinto AYN, Silva RSU, Souza JM. Avaliação da resposta aos esquemas de
tratamento reduzidos para malária vivax. Rev Soc Bras Med Trop 2001; 34(4):343-348.
Alecrim MGC, Alecrim W, Macêdo V. Plasmodium vivax resistance to chloroquine (R2) and
mefloquine (R3) in Brazilian Amazon region. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(1):67-68.
Artesunato + Mefloquina [Bula de remédio].
Rio de Janeiro: Farmanguinhos; 2009 acesso em 21 jan 2011. Disponível em:
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/index.php?option=com_content&view=article&id=
77&Itemid=115 Baird JK, Leksana B, Masbar S, Fryauff DJ, Sutanihardja MA, Suradi F et al.
Diagnosis of resistance to chloroquine by Plasmodium vivax: timing of recurrence and whole
blood chloroquine levels. Am J Trop Med Hyg 1997; 56(6):621-626.

Você também pode gostar