O documento fornece informações sobre a definição, causas, classificação e tratamento da malária. A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium transmitidos por mosquitos Anopheles. Existem quatro espécies de Plasmodium que afetam os humanos, sendo P. falciparum responsável por casos graves. A malária pode ser não complicada ou complicada, requerendo tratamentos diferentes com medicamentos como arteméter-lumefantrina ou artesunato.
O documento fornece informações sobre a definição, causas, classificação e tratamento da malária. A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium transmitidos por mosquitos Anopheles. Existem quatro espécies de Plasmodium que afetam os humanos, sendo P. falciparum responsável por casos graves. A malária pode ser não complicada ou complicada, requerendo tratamentos diferentes com medicamentos como arteméter-lumefantrina ou artesunato.
O documento fornece informações sobre a definição, causas, classificação e tratamento da malária. A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium transmitidos por mosquitos Anopheles. Existem quatro espécies de Plasmodium que afetam os humanos, sendo P. falciparum responsável por casos graves. A malária pode ser não complicada ou complicada, requerendo tratamentos diferentes com medicamentos como arteméter-lumefantrina ou artesunato.
O documento fornece informações sobre a definição, causas, classificação e tratamento da malária. A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium transmitidos por mosquitos Anopheles. Existem quatro espécies de Plasmodium que afetam os humanos, sendo P. falciparum responsável por casos graves. A malária pode ser não complicada ou complicada, requerendo tratamentos diferentes com medicamentos como arteméter-lumefantrina ou artesunato.
parasita unicelular (protozoário) do género Plasmodium (P). A doença é transmitida de uma pessoa para outra através da picada de mosquitos do género Anopheles (An.). Existem quatro espécies de Plasmodium que transmitem malária em humanos: P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malariae. As duas primeiras espécies causam a maior parte dos casos de malária humana. O P. falciparum é responsável pela maior parte de casos graves e mortalidade por malária. CAUSAS A doença é causada pelos seguintes fenómenos: • Efeitos directos da invasão e da destruição dos eritrócitos pelos parasitas assexuados, • A liberação do material do parasita e dos eritrócitos para a corrente sanguínea e • A reacção do hospedeiro perante estes eventos. • Na infecção pelas espécies do P. vivax, e P. ovale os episódios febris ocorrem a cada 48 horas (ou seja, de dois em dois dias). Antigamente a febre causada por estas espécies era chamada febre terçã ou malária terçã. • No Plasmódio malariae os picos febris ocorrem a cada 72 horas (de três em três dias), e a febre resultante deste tipo de infecção era conhecida como febre quartã ou malária quartã. (Misau, 2011)., • O Plasmódio falciparum também tem um ciclo de replicação a cada 48 horas mas a febre e calafrios acontecem sem uma periodicidade concreta, possivelmente porque estes ciclos não correspondem só com a destruição dos eritrócitos (hemólise). Classificação da malária: A malária pode ser classificada utilizando diferentes critérios. Para o efeito destas normas, a malária é classificada em termos clínicos em malária não complicada e malária complicada.
malária não complicada
Malária sintomática sem sinais de gravidade ou evidência (clínica ou laboratorial) de disfunção de órgão vital. Os sinais e sintomas de uma malária não complicada são inespecíficos. C efaleias, cansaço, dores articulares, mialgias, desconforto abdominal, mal-estar geral, febre (temperatura axilar ≥ 37.5˚C ) ou história de febre, arrepios de frio, sudorese, anorexia, vómitos e/ou diarreia e agravamento do mal-estar. Em crianças é frequente observar-se anemia (palidez na palma das mãos) com Hgb<8 g/dl e tosse. O tratamento da malária tem como objectivo atingir o parasita em pontos-chave do seu ciclo evolutivo, ou seja, (I) interromper a esquizogonia sanguínea, responsável pelas manifestações clínicas da infeção; (II) destruir as formas latentes do parasita no ciclo tecidual das espécies Plasmodiumvivaxe Plasmodium ovale, evitando as recaídas tardias e; (III) interromper a transmissão do parasita através do impedimento do desenvolvimento das formas sexuadas (G omes, 2010). Arteméter - L umefantrina (AL ): tratamento de eleição para o tratamento da malaria não complicada; Apresentação: Comprimidos contendo 20 mg de Arteméter e 120 mg de Lumefantrina Posologia: O tratamento com A rteméter-Lumefantrina tem a duração de 3 dias e deve ser administrado de acordo com o peso ou idade do doente. O tratamento deve ser administrado de 12 em 12 horas (duas vezes por dia) durante 3 dias seguidos. É importante que o doente complete os 3 dias (6 tomas) de tratamento. Num doente com parasitémia (formas assexuadas) por P falciparum e sem outra causa óbvia para os sintomas, a presença de um ou mais dos seguintes achados clínicos ou laboratoriais, classifica o doente como sofrendo da malária complicada/grave. Nas crianças o quadro clínico pode ser enganador, apresentando-se com tosse, polipneia, febre, cefaleias, vómitos, diarreia, prostração e convulsões. As espécies de Plasmodium consideradas quase sempre como “benignas” podem, nalguns casos, ser causa de anemia na gravidez, resultando recém-nascido de baixo peso.me Tratamento da Malária G rave / C omplicada
Artesunato injectável (EV, IM): tratamento de
eleição
O objectivo principal do tratamento da Malária
G rave é de impedir a morte do doente. O tratamento da Malária G rave deve, em segundo lugar, orientar-se para prevenir as sequelas e a recrudescência. TDR (Teste de Diagnostico Rápido de Malaria)
HTZ (hematozoário)
Hemograma: usado pra o diagnostico de possível
complicações por anemia
Bioquímica: (Ureia, C reatinina, G licose)
Deve-se procurar fazer o diagnóstico diferencial da malária como: G ripe
Otite média
Amigdalite
Infecções respiratórias altas
Sarampo
Pneumonia
Meningite
encefalite infecção urinária
PREVENÇ ÃO Mudança de comportamento quanto a higiene e saneamento de meio ambiente. Uso da rede mosquiteira tratada com insecticida. Pulverização das casas, incluindo o quintal, por forma de eliminar os mosquitos transmissores da doença. A eliminação das águas estagnadas, é onde se desenvolve o mosquito, elimina as larvas do mosquito e impede o seu desenvolvimento. Dr. Baltazar Candrinho (PNCM/MISAU), Prof. Dr. Armindo Tiago (Fac. Medicina/UEM), Samuel Mabunda (Fac. Medicina), Francisco Saúte (CISM) e Paula Caupers(HCM), Rosália Mutemba (MCSP), Normas de Tratamento da Malária em Moçambique 3a Edição, 2017 Arroz, J. 2016. Aumento de Casos de Malária em Moçambique 2014: Epidemia ou novo padrão de endemicidade. Revista de Saúde Pública. 50 (5). FARIAS, Hélvio. Malária. Doenças Infecciosas e parasitárias. Livraria e Editora Revinter Ltda, Rio de Janeiro. 2002. págs 321 – 328. FERREIRA, Marcelo Simão. Malária. In: FOCACCIA, Roberto. Tratado de Infectólogia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. p. 1589-1632. MISAU. Malária. Actualização para Docentes das Instituições de Formação. ITECH Moçambique, 2011. Obrigado pela atenção dispensada.