Ebook Aleitamento Materno 2022
Ebook Aleitamento Materno 2022
Ebook Aleitamento Materno 2022
Este material faz parte do trabalho da Fundação Abrinq e tem como objetivo sensibilizar, informar
e orientar sobre a importância do aleitamento materno.
Boa leitura!
Fundação Abrinq
Sumário
04 Aleitamento materno exclusivo
10 Amamentação
14 Alimentação da nutriz
4
Entenda os benefícios do aleitamento materno:
Menor risco de desenvolvimento de síndrome Tem ação imunológica, sendo uma proteção
metabólica, diabetes e artrite reumatoide; contra diversas doenças e infecções, como Economia que pode ser revertida
diabetes, obesidade, alergias, asmas, em outros benefícios para a família,
Acelera a recuperação pós-parto; entre outras doenças; por exemplo, menor gasto com
cuidados médicos.
Contribui com a perda de peso após o parto; É próprio para a digestão do bebê - o
leite materno se adapta de acordo com o
Além de todas essas vantagens, o leite crescimento do bebê, produzindo proteínas,
materno é um recurso natural, que evita o vitaminas e demais substâncias necessárias
gasto com alimentos alternativos. para cada fase.
5
“
Cabe ao profissional de saúde identificar e compreender o aleitamento materno no contexto
sociocultural e familiar da mãe e, a partir dessa compreensão, cuidar tanto da dupla mãe/
bebê como de sua família. É necessário que o profissional de saúde busque formas de
interagir com a população para informá-la sobre a importância de adotar uma prática
saudável de aleitamento materno. O profissional precisa estar preparado para oferecer uma
“
assistência eficaz, solidária, integral e contextualizada, que respeite o saber e a história de
vida de cada mulher e que a ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças
(CASTRO; ARAÚJO, 2006).
6
Leite materno:
a importância e as fases
Colostro
O primeiro leite produzido pela mãe é chamado de colostro.
Ele consiste em um fluído amarelado e espesso, rico em
proteínas e com menor teor de gorduras. Além disso,
fornece proteção contra vírus e bactérias para o bebê.
Leite de transição
Geralmente, após o 5º e 6º dia do nascimento do bebê,
a composição do leite é alterada: ele se torna mais
rico em gorduras e nutrientes que contribuem para o
desenvolvimento e o crescimento da criança.
Leite maduro
É o leite que alimentará o bebê até o desmame natural.
Ele possui todos os nutrientes necessários para o
desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
7
Tabela I - Composição do colostro e do leite materno maduro de mães de crianças a termo e
pré-termo e do leite de vaca
Calorias (kcal/dL) 48 58 62 70 69
Fonte: Ministério da Saúde, 2009, Série A. Normas e Manuais Técnicos - Cadernos de Atenção Básica, n. 23
*Pré-termo: recém-nascidos com menos de 37 semanas completas (menos de 259 dias) de gestação.
**A termo: recém-nascidos com 37 semanas a menos de 42 semanas completas (259 a 293 dias) de gestação.
8
Composição do leite materno facilmente liberado quando a mãe está relaxada e tranquila
O leite materno é rico em vitaminas e minerais, carboidratos, durante a amamentação.
ferro e gorduras em quantidades ajustadas às necessidades
nutricionais e à capacidade digestiva do bebê, assim como Uso de medicamentos
contém fatores protetores e imunológicos que atuam Algumas medicações são passadas para o bebê pelo leite
contra microrganismos e agentes infecciosos, garantindo materno. É essencial que a mãe informe ao profissional de
saúde, crescimento e desenvolvimento da criança. saúde que se está amamentando, sempre que o uso de uma
medicação seja indicado. Uma lista de medicações seguras
Além disso, o leite materno é dinâmico e sua composição está disponível na internet e pode ser consultada. Em caso
se adequa durante a mamada. De forma geral, é nomeado de dúvidas, procure um médico.
leite anterior aquele que se apresenta mais líquido e rico
em água, enquanto classifica-se como posterior aquele que O Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira
tem um maior teor de gordura e proteínas. No entanto, de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações
a nomenclatura refere-se apenas a ação dos hormônios de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) produziu, para
(prolactina e ocitocina) presentes no processo, uma vez profissionais de saúde, o manual Amamentação e uso de
que os dois tipos de leite podem estar presentes a qualquer medicamentos e outras substâncias, que informa sobre o
momento durante a mamada, sendo o posterior mais uso de drogas durante o período da lactação.
9
Amamentação
Não é necessário preparar o mamilo para a amamentação
durante a gravidez. Técnicas como passar cremes, usar
buchas vegetais, conchas e escovas de dentes são
contraindicadas, uma vez que a estimulação mamilar
pode causar sensibilidade e fissuras. A melhor forma de
se preparar é buscar informações sobre o processo da
amamentação e orientações de profissionais qualificados.
10
A amamentação deve ser feita sempre que o bebê apresentar sinais de
fome, sede ou quando ele quiser, isto é, deve ser realizada em livre demanda.
Recomenda-se que o bebê seja amamentado sem restrições de horários ou
duração da mamada, levando em consideração que o tempo necessário
para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê e de acordo com a
fome da criança, o intervalo desde a última mamada ou outras necessidades.
Aconselha-se oferecer os dois seios em cada mamada. A aceitação dependerá
da necessidade do bebê no momento, no entanto, o ideal é esvaziar uma
mama para então oferecer a outra - medida importante para manter a
produção do leite.
Não existe um padrão para o tempo ideal de cada mamada. Por isso, sempre
que possível, evite interrompê-la até que o bebê se satisfaça. Em geral, um
bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia.
11
Anatomia da mama
A anatomia da mama não tem relação nenhuma com o sucesso da amamentação ou a inviabiliza. Os
mamilos de cada mulher podem apresentar-se de formas diferentes como protuso, semi-protuso,
plano e invertido. Dessa forma, algumas mães precisam de maior atenção e paciência e devem estar
cientes que o mamilo não influencia na necessidade do uso de bicos artificiais.
Pega correta
Sentir dor ao amamentar, dor e ardor nas mamas são indicações que você precisa de ajuda
profissional. Todo profissional de saúde que faz assistência a mães e bebês deve saber observar
criticamente uma mamada. Por isso, desde a primeira mamada do recém-nascido deve-se buscar
a chamada “pega correta”. A técnica famosa de amamentação consiste em fazer com que o bebê
abocanhe a maior parte da aréola, com a boca bem aberta e os lábios inferiores e superiores virados
para fora, simulando uma boca de peixinho.
As posições do corpo da mãe e do bebê também influenciam na pega e devem ser avaliadas
constantemente a cada mamada. Procurar um local calmo, onde esteja confortável, é o começo
de tudo. O bebê deve permanecer confortável também, ou seja, evitar posições onde o pescoço
e a coluna vertebral dele não estejam alinhados. Caso a mama esteja muito cheia, a aréola pode
ficar tensa, endurecida, dificultando a pega, assim, se recomenda realizar massagem e, antes da
mamada, retirar manualmente um pouco de leite da aréola ingurgitada.
12
Sinais que indicam que a pega está adequada: Sinais que indicam que a pega está inadequada:
Dor na amamentação.
Procure um ambiente tranquilo; Alinhe o corpo do bebê próximo e voltado para o seu;
Escolha a posição mais confortável para ambos; Mantenha o corpo e a cabeça do bebê alinhados;
Concentre-se na amamentação e no bebê; Coloque o dedo no canto da boca do bebê sempre que necessitar
parar ou reiniciar a amamentação.
Apoie o bebê com um travesseiro ou almofada;
Uso de bicos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desencoraja o uso de mamadeira, chuca, chupeta, protetor de mamilos, bicos
intermediários de silicone ou qualquer outro dispositivo que não seja o seio materno para as crianças que estão sendo
amamentadas. Isso porque eles interferem negativamente e dificultam todo o processo de amamentação e ainda podem
causar a conhecida “confusão de bicos”, gerando recusa ao seio, redução do estímulo ou fissuras mamilares, por exemplo.
13
Alimentação da nutriz
As recomendações da alimentação para a nutriz devem seguir as mesmas recomendações de
uma alimentação saudável para qualquer pessoa. Confira algumas dicas importantes:
• Tenha uma alimentação saudável e equilibrada, rica e variada. Inclua carnes, frutas, verduras e
legumes e derivados do leite;
• Durante a amamentação deve haver um aumento no consumo de água. A dica é: tenha sempre
ao seu lado uma garrafinha de água;
• Mulheres vegetarianas devem ter uma atenção maior as fontes de ferro e vitaminas,
principalmente a B12;
• Evite bebidas alcoólicas, fumo e café em excesso;
• Não há um consenso sobre o assunto, mas, caso a mãe suspeite de algum alimento ingerido
que causou algum desconforto no bebê, recomenda-se evitá-lo;
• Este não é o momento de fazer dietas restritivas para perda de peso, pois, dentre outros fatores,
as dietas restritivas podem gerar estresse e afetar a produção de leite.
14
Aleitamento materno e a COVID-19
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam que
mães portadoras da COVID – 19 mantenham o aleitamento materno. Portanto, a mãe que deseja
e esteja em condições de amamentar, deve continuar oferecendo leite materno para o seu bebê,
seguindo rigorosamente os cuidados higiênicos:
• Lavar cuidadosamente as mãos antes e após tocar no bebê;
• Utilizar máscara no momento da amamentação;
• Evitar falar ou tossir no momento da amamentação;
• Trocar a máscara em caso de tosse, espirro ou se ela estiver úmida;
• Limpar e desinfetar superfícies que tenha tocado, mantendo-as sempre limpas e o ambiente arejado.
Estes procedimentos são necessários para minimizar a exposição do bebê ao novo coronavírus
(SARS-CoV-2).
Caso a mãe não se sinta confortável em realizar o aleitamento materno direto com o bebê, ela pode
fazer a ordenha, realizando os procedimentos higiênicos necessários, e uma outra pessoa ofertar o leite
materno ao bebê.
Estudos recentes comprovam que o leite humano de mães infectadas pelo Coronavírus contém
anticorpos contra o vírus que podem desempenhar um papel importante na proteção do bebê.
Além disso, outros estudos demonstram que há a presença de anticorpos no leite materno de mães
vacinadas contra a COVID-19.
Última atualização em julho de 2021.
15
Vacinação contra a
COVID-19 em gestantes
e puérperas
As recomendações atuais do Ministério da Saúde
indicam que devem ser vacinadas gestantes e puérperas
(até 45 dias após o parto) e lactantes como grupo
prioritário, independentemente da presença de fatores
de risco adicionais, com prescrição médica, após uma
avaliação individualizada.
16
Retorno ao trabalho
e amamentação
17
• Armazene o leite materno na quantidade de uma mamada do bebê, assim você evita o desperdício
do leite após descongelado;
• A validade do leite materno ordenhado é de 12 horas armazenado na geladeira, e de 15 dias
armazenado no freezer;
• O ideal é que o leite materno seja descongelado em banho maria para ser servido ao bebê. Se o
bebê não tomar todo o leite a sobra deverá ser descartada;
• Para continuar a produzir leite materno, no retorno ao trabalho, é necessário ordenhar o leite em
intervalos regulares ao longo do dia. Com a rotina estabelecida você começará a perceber quantas
vezes será necessário ordenhar o leite durante o dia;
• Algumas empresas disponibilizam aos seus funcionários sala de apoio a amamentação, que é um
local destinado a mulheres, que retornam de licença maternidade e continuam amamentando seu
filho. Neste local é possível ordenhar o leite materno e armazenar durante a jornada de trabalho,
para após expediente levá-lo para casa. Verifique se sua empresa dispõe de um local para fazer a
ordenha do leite materno;
• O leite materno ordenhado deverá ser transportado para casa em bolsa ou caixa térmica e
posteriormente congelado;
• É importante lembrar que, sempre que estiver com o bebê, se possível, opte por oferecer o peito.
18
Banco de Leite Humano (BLH)
O Banco de Leite Humano (BLH) é responsável por ações de promoção, proteção e apoio
ao aleitamento materno, como também pela execução de atividades de coleta, seleção,
classificação, processamento e controle de qualidade e distribuição do leite materno. São
instituições que acolhem a mãe que amamenta e oferecem apoio, orientação e auxílio
relacionados à amamentação.
Mulheres com produção em excesso podem doar o leite materno para essas instituições, que
preparam o leite para prematuros internados em UTIs neonatais, por exemplo. Saiba qual é o
banco de leite de referência para o atendimento na sua área de residência. No site da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre muitas informações sobre o aleitamento materno, você pode
encontrar uma listagem da Rede de Bancos de Leite Humano separada por região do país. Os
profissionais de saúde da Rede de Bancos oferecem assistência e captação de doadoras de leite
humano neste período de pandemia.
19
Fundação Abrinq
A Fundação Abrinq promove a Semana Mundial de Aleitamento Materno,
desde 2012, informando as mães e suas famílias sobre os benefícios do
aleitamento materno, promovendo campanhas e mamaços, orientando
profissionais de saúde e estimulando municípios a promoverem ações em
prol do aleitamento materno.
20
Referências
BRASIL. FUNDAÇÃO ABRINQ PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Cartilha da Gestante. 1ª Edição. São
Paulo, 2016.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias 2ª edição. 1ª reimpressão.
Brasília – DF, 2014.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SAÚDE DA CRIANÇA: Nutrição Infantil Aleitamento Materno e Alimentação
Complementar. Caderno de Atenção Básica, nº 23. Brasília – DF, 2009.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Cartilha para a mulher trabalhadora que amamenta. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. p. 28.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e
Estratégicas. Nota Informativa nº 13/2020 – SE/GAB/SE/MS – Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e
Puérpera frente à Pandemia de Covid-19. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à COVID-19. Nota Técnica
Nº 2/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS. Brasília – DF, 2021. Disponível em: <https://sei.saude.gov.br/sei/
controlador_externo.php? acao=documento_conferir&codigo_verificador=0021464579&codigo_crc=4863F560&
hash_download=3cfd43ffbcbac4b08f37ce10fc87697b0116fa8bbb63303a6110477124d1d99cd053c45d86c7
48bfe31764f024e1f046f2de39d9289b8534bdbbb87ed5c878df&visualizacao=1&id_orgao_acesso_externo=0>. Acesso
em: 07 de jul. de 2021.
CALIL, V.M.L.T.; PALMEIRA, P.; ZHENG, Y.; KREBS, V.L.J.; CARVALHO, W.B.; CARNEIRO-SAMPAIO, M. CoronaVac can
induce the production of anti-SARS-CoV-2 IgA antibodies in human milk. CLINICS (São Paulo). 2021; 76:e3185.
DOI: 10.6061/clinics/2021/e3185.
CARVALHO, M. R.; GOMES, C. F. Amamentação: Bases Científicas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
21
CARVALHO RENATO, MARCUS. O leite posterior não é o do final da mamada. Disponível em: <http://www.
aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=2198>. Acesso em: 07 de jul. de 2021.
CASTRO, L. M. C. P.; ARAÚJO, L. D. S. Aspectos socioculturais da amamentação. In: ALEITAMENTO materno:
manual prático. 2. ed. Londrina: PML, 2006. p. 41-49.
CHENCINSKI MOISES, YECHIEL. AMAMENTAÇÃO E USO DE MEDICAMENTOS - OUTRAS FONTES. Disponível
em: <http://www.doutormoises.com.br/pediatria/aleitamento-materno.aspx#amamentacao-e-uso-de-
medicamentosoutras-fontes>. Acesso em: 29 jul. 2019.
CHENCINSKI MOISES, YECHIEL. BANCO DE LEITE HUMANO – SÃO PAULO. Disponível em: <http://www.
doutormoises.com.br/pediatria/aleitamento-materno.aspx#banco-de-leite-humano-sao-paulo>. Acesso em: 29
jul. de 2019.
DATASUS. DEFINIÇÕES. Disponível em: <http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/definicoes.htm>
Acesso em: 31 de jul. de 2019.
DEMERS-MATHIEU, V.; DAPRA, C.; MATHIJSSEN, G. B.; MEDO, E. Previous viral symptoms and individual mothers
influenced the leveled duration of human milk antibodies cross-reactive to S1 and S2 subunits from SARS-
CoV-2, HCoV-229E, and HCoV-OC43. Journal of Perinatology (2021) 41:952–960. Springer Nature America, Inc.
2021. DOI: doi.org/10.1038/s41372- 021-01001-0.
FUNDAÇÃO ABRINQ. Cenário da Infância e Adolescência no Brasil 2019. São Paulo, SP. 2019.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – Fiocruz - Covid-19: rBLH divulga recomendações sobre amamentação.
Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-rblh-divulga-recomendacoes-sobre-amamentacao>
Acesso em: 02 de abr. de 2020.
JUNCKER, H.G.; ROMIJN, M.; LOTH, V. N.; et al. Antibodies Against SARS- CoV-2 in Human Milk: Milk Conversion
Rates in the Netherlands. Journal of Human Lactation 00(0) 1–8, 2021. Amsterdam. DOI: 10. 1177/ 0890 3344
2110 18185.
22
NICHOLAS J. ANDREAS, Beate Kampmann, Kirsty Mehring Le-Doare. Human Breast Milk: A review on its
composition and bioactivity. Early Human Develpment. 2015;91: 629-635.
PERL, S.H.; UZAN-YULZARI, A.; KLAINER, H.; et al. SARS-CoV-2–Specific Antibodies in Breast Milk After COVID-19
Vaccination of Breastfeeding Women. JAMA. 2021;325(19):2013–2014. doi: 10.1001/jama.2021.5782
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – Aleitamento materno em tempos de COVID-19. Nota de Alerta.
Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22393cNota_de_Alerta_sobe_Aleitam_
Materno_nos_Tempos_COVID-19.pdf> Acesso em: 02 de abr. de 2020.
VÍTOLO, MR. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008, p.628.
23
Rua Araguari, 835 - 7º Andar
Vila Uberabinha - 04514-041 - São Paulo - SP
55 11 3848-8799
www.fadc.org.br
/fundabrinq /fundacaoabrinq