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    Nutrição Parenteral

    Enviado por

    Michelle Marques do Vale
    O documento discute nutrição parenteral, que envolve a administração de soluções nutricionais estéreis diretamente na corrente sanguínea. Ele descreve as indicações e contraindicações para nutrição parenteral periférica e central, assim como os principais componentes nutricionais como carboidratos, proteínas e lipídeos. O documento também discute as diferentes opções de bolsas de nutrição parenteral disponíveis.

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    O documento discute nutrição parenteral, que envolve a administração de soluções nutricionais estéreis diretamente na corrente sanguínea. Ele descreve as indicações e contraindicações para nutrição parenteral periférica e central, assim como os principais componentes nutricionais como carboidratos, proteínas e lipídeos. O documento também discute as diferentes opções de bolsas de nutrição parenteral disponíveis.

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    Nutrição Parenteral

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    Michelle Marques do Vale
    O documento discute nutrição parenteral, que envolve a administração de soluções nutricionais estéreis diretamente na corrente sanguínea. Ele descreve as indicações e contraindicações para nutrição parenteral periférica e central, assim como os principais componentes nutricionais como carboidratos, proteínas e lipídeos. O documento também discute as diferentes opções de bolsas de nutrição parenteral disponíveis.

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    Nutrição Parenteral

    Definição
    - Solução ou emulsão
    - Composição
    - Estéril e apirogênica
    - Recipiente
    - Via de administração
    - Desnutridos ou não
    - Regime (local)
    - Objetivo

     Medicamento
     Potencialmente perigoso
     Alto custo
     Risco de complicações

    Indicações
     TGI não funcionante
    - Incapacidade de absorção de nutrientes
    - Catabolismo grave + intestino não pode ser usado por 5 a 7 dias
    - Quimioterapia / mucosite

     Necessidade de repouso
    - Hemorragia persistente do TGI
    - Enterite por radiação
    - DII não responsiva ao tto clínico

     Incapacidade de utilização
    - Abdome agudo obstrutivo
    - Diarreia grave
    - Íleo paralítico
    - Fístula entérica de alto débito (>500 ml/dia)
    - Politrauma + múltiplas cx’s
    - Fístula enterocutânea
     Dificuldade de progressão da NE ou VO
    - Pancreatite aguda grave
    - SIC (síndrome do intestino curto)
    - Hipêremese gravídica > 5-7 dias (raro)
    - Vômitos intratáveis
    - Ascite quilosa ou quilotórax

    Contraindicações
     Relativa: TGI funcionante
     Instabilidade hemodinâmica

    Nutrição Parenteral Periférica


    - Acesso venoso periférico EXCLUSIVO
    - Osmolaridade até 900 mOsm/L
    - Calorias totais limitadas
    - Atenção: troca do cateter a cada 48 a 72 horas
    - Vantagem: evita riscos inerentes ao acesso venoso central

    Indicações
     VET < 1800 kcal/dia
     NP com intervalo de tempo de 7-10 dias
     Boa rede venosa periférica
     Não e necessário restrição hídrica

    Nutrição Parenteral Central


    Características
    - CVC EXCLUSIVO
    - Fluxo de sangue 2-6 L/min
    - Osmolaridade > 900 mOsm/L
    - Previsão de TN > 10 dias

    Tipos de bolsas de NO disponíveis:

     Individualizada (ou manipulada)


    - Laboratório do próprio hospital
    - Terceirado: clinicas especializadas

     Pronta para uso (ou industrializadas)


    - Bolsas compartimentadas:
    - Sistemas 2:1 (aminoácidos e glicose)
    - Sistemas 3:1 (aminoácidos, glicose e lipídeos)

    Bolsas Industrializadas
    - Macronutrientes separados por uma membrana interna
    - Segurança: superior em relação às manipuladas
    - Simplicidade de preparação
    - Menor contaminação do produto
    - Efetividade semelhante à manipulada

    EMTN: Farmacêutico
    - Fundamental no processo de utilização de NP
    - Farmacoeconomia
    - Segurança do paciente

    Componentes
    - Carboidrato
    - Proteína
    - Lipídeos
    - Eletrólitos
    - Vitaminas (exceto industrializados)
    - Oligoelementos (exceto industrializados)

    Macronutrientes: glicose
    - Principal fonte energética
    - Osmolaridade
    - Carboidrato até 60% do VCT
    - Principal fonte energética
    - 1g de glicose anidra = 4 kcal
    - 1 g de glicose monohidratada = 3,4 kcal

    Soluções
    - 25% → 100ml = 25g de glicose
    - 50% → 100ml = 50g de glicose
    IMPORTANTE: inicio → velocidade de infusão < 5 mg/kg/min (aproximadamente 7 g/kg/dia)
    - Reduz riscos de hiperglicemia e esteatose hepática (oferta excessiva de glicose aumentou a lipogênese hepática)
    - Fazer progressão gradual

    Macronutriente: Proteína
    - Aminoácidos: 1,5 g/kg/dia
    - Críticos, queimados, pós-trauma, em pós-operatório, em diálise: 1,2 a 2 g/kg/dia
    - Estados catabólicos graves: 2 a 2,5 g/kg/dia
    - Insuficiência renal aguda em diálise: 1 a 1,7 g/kg/dia

    Solução:
    - 10% → 100ml = 10g de aminoácidos
    - 15% → 100ml = 15g aminoácidos
    - 1g aminoácidos = 4 kcal

    Macronutrientes: Lipídios
    - Importante fonte de energia e para formação de ácidos graxos essenciais
    - Reduz necessidade da glicose como fonte energética, contribuindo para evitar a hiperglicemia e a esteatose hepática
    - Composição: TG, glicerol esterificado com ácidos graxos
    - AG essenciais → AG poli-insaturado
    - Série ômega-6: acido linoleico
    - Série ômega-3: acido linolênico
    - 20 a 30% do VCT
    - Contraindicações: hipertrigliceridemia
    - Propofol: 10% do veiculo do propofol é composto por emulsão lipídica (1,1

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