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CURSO: GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA MODERNA


PROFESSORA: SILVIA PATUZZI
2º SEMESTRE / 2015 (2as e 4as, 11:00-13:00)

PROGRAMA

I – OBJETIVOS e CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade  I  -­‐  Humanistas,  príncipes  e  reformadores:  do  problema  da  liberdade  ao  da  paz.  

 
Nesta  unidade,  o  curso  procura  analisar  de  modo  relacionado  as  experiências  históricas  conhecidas  como  
Formação   do   Estado   moderno   (ratio   stato)   e   Reforma   Religiosa   (reformatio)   ocorridas   na   primeira   Idade  
Moderna.  
Assim   sendo,   em   primeiro   lugar,   será   reconstituído   o   diversificado   panorama   político   europeu   entre   o  
século   XIII   e   XVI,   caracterizando   e   diferenciando   institucionalmente   o   funcionamento   de   repúblicas,  
principados,   reinos   unificados,   bem   como   identificando   as   principais   modificações   que   marcaram   a  
passagem   do   papado,   de   “pastor,   a   príncipe”,   como   afirmava   Guicciardini   referindo-­‐se   à   construção   do  
Estado  Vaticano  na  Época  Moderna.  
Paralelamente,   mediante   a   análise   de   pequenos   enxertos   documentais,   os   alunos   terão   contato   com   a  
filosofia   do   humanismo   cívico,   com   ênfase   na   redescoberta   do   aristotelismo   ético-­‐político   (Coluccio  
Salutati,   Leonardo   Bruni,   Pietro   Pomponazzi,   Juan   Luis   Vives,   Philipp   Melanchthon)   e   na   novidade   e  
diversidade  do  pensamento  político  renascentista  (os  humanistas  e  a  autonomia  da  vida  civil;  Maquiavel  e  
a  interpretação  da  História  e  filosofia  política;  Bartolomé  de  las  Casas  e  Francisco  Vitória:  direito  natural  e  
direito  das  gentes).  
Em   seguida,   o   fenômeno   das   reformas   religiosas   será   enfocado   tanto   como   problema   teológico,   quanto  
como  instrumento  de  fortalecimento  das  autoridades  seculares.  Estudo  de  casos:  o  luteranismo  no  Sacro  
Império   e   sua   difusão   na   segunda   metade   do   século   XVI   na   Dinamarca,   Suécia   e   Inglaterra   Tudor;   o  
calvinismo   em   Genebra,   na   França   Valois   e   na   Inglaterra   Elizabetana;   o   catolicismo   reformado   e   as  
heterodoxias  religiosas  no  império  Habsburgico.  
Assim,  veremos  como  a  reflexão  renascentista  sobre  o  tema  da  liberdade,  entendida  como  independência  
política   e   auto-­‐governo   republicano,   dá   lugar,   paulatinamente,   ao   tema   da   paz,   compreendida   como   a  
eliminação   do   conflito   social   e   a   normalização   das   relações   de   força,   tema   a   partir   do   qual   se   desenvolverá  
a  noção  moderna  de  soberania.  
 
Conteúdo  programático:  
1. Imperium,  Potestas,  Res  Publica  :  
• A   crise   dos   ideais   medievais   de   império   e   de   papado   e   a   lenta   constituição   de   cidades-­‐estado  
autônomas  no  Regnum  Italicum  entre  os  séculos  XIII  e  XV;  
• As  escolas  jurídicas  da  Baixa  Idade  Média  (Pós  Glosadores)  e  a  reapropriação  humanista  do  
legado  clássico,  estoico.  
• Da  política  à  Razão  de  Estado:  a  renovação  da  linguagem  política  no  Renascimento  itálico  
• O  direito  canônico  e  o  desafio  conciliarista  –  a  crítica  à  plenitudo  potestatis  papal  a  partir  do  
novo  uso  do  direito  canônico  por  parte  de  Marsílio  de  Pádua  e  Nicolau  de  Cusa  
• Libertas:  que  instituições  regulariam  e  garantiriam  a  autonomia  das  cidades-­‐estado?  Quem  
sustenta  essa  liberdade?  Os  mercadores  e  banqueiros  florentinos.  
• A  expansão  europeia  nos  séculos  XVI  e  XVII:  uma  aventura  comercial  
 
2. Cuius  regio,  ejus  religio  :  
• O   império   espanhol   de   Carlos   V:   uma   nova   cartografia   européia   das   relações   entre   política   e  
religião.  
• Sede   de   Fé   e   fome   de   Verbo:   o   programa   teológico   de   Lutero   e   de   Calvino   e   suas   diferentes  
apropriações  (em  sentido  conservador/centralizador  e  em  sentido  subversivo);  
• Reformas   religiosas   e   Absolutismo:   a   formação   do   Estado   Moderno   e   a   construção   do  
absolutismo  
 
 
 
 
 
 
 
Unidade  II  -­‐  Críticos,  reformadores  e  revolucionários:  do  problema  da  legitimidade  para  o  da  legalidade.  

 
Se   na   primeira   unidade   estudamos   a   formação   histórica   do   Estado   moderno   na   sua   primeira   fase   de  
constituição   (o   Estado   absolutista),   neste   segundo   módulo   estudaremos   a   crítica   ilustrada   e   o  
desenvolvimento  das  condições  para  a  contestação  revolucionária  do  absolutismo.  
Nos   séculos   XVII   e   XVIII   não   se   contestava   a   estrutura   de   poder   constitutiva   do   Estado   absoluto,   mas   a  
personificação   histórica   que   tal   estrutura   tinha   recebido   na   figura   do   monarca,   na   medida   em   que   este  
Estado  não  era  mais  percebido  como  árbitro  necessário  da  paz  religiosa  (pós  1648).  
Neste   processo,   a   passagem   concomitante   da   sociedade   estamental   até   a   moderna   sociedade   civil  
evidenciava  uma  crescente  consciência  de  classe  dos  segmentos  que  a  compunham,  particularmente  dos  
setores   ilustrados   intermediários   e   da   burguesia   mercantil,   para   quem   tornava-­‐se   cada   vez   menos  
necessária  a  personificação  do  poder  na  figura  do  monarca  e  cada  vez  mais  indispensável  a  normatização  
de  um  poder  regulador  (a  lei).  
Assim,   o   eixo   desse   módulo   é   a   evolução   histórica   das   relações   de   força   no   interior   da   sociedade   do   Antigo  
Regime   até   a   emergência   de   crise   revolucionária,   quando   o   exercício   da   autoridade   soberana   passa   da  
esfera  da  legitimidade  para  a  da  legalidade.  

 
 
Conteúdo  programático:  
3.  “A  liberdade  em  segredo  é  o  segredo  da  liberdade”:  a  crítica  ao  absolutismo  em  seu  próprio  seio.  
• As  guerras  civis  religiosas  em  França  e  as  revoluções  inglesas  de  1640/49  e  de  1688.  
• O  século  XVII  e  a  liberdade  do  indivíduo:  J.  Milton,  Locke  e  Spinoza  
• Lojas  maçônicas,  círculos  literários  salões  e  academias:  os  novos  espaços  para  forjar  a  liberdade  
moderna.    
 
4. A  Era  das  Revoluções:  rei,  nação,  representação.    
• Uma  trovoada  em  céu  sereno?  (mapa  e  cronologia  das  Revoluções  no  mundo  entre  1689  e  1825:  
conteúdo  e  difusão);  
• Os  significados  de  revolução  e  as  diferentes  concepções  de  liberdade  
• Do  direito  divino  aos  direitos  dos  cidadãos:  a  revolução  dos  direitos  do  homem  

IV – BIBLIOGRAFIA
OBRIGATÓRIA

CIPOLLA, Carlo, Canhões e velas na primeira fase da expansão européia (1400-1700). Gradiva, 1989.
CUSA, Nicolau. De concordantia catholica o sobre la unión de los católicos. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales,
1987.
GARIN, Eugenio. Ciência e vida civil no Renascimento italiano. SP: Ed. Um Estadual Paulista, 1996.
GREEN, V. H. H. Renascimento e Reforma. Lisboa: Dom Quixote, 1984
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento? (5 de dezembro de 1783).
KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências.Transformação econômica e Conflito militar de 1500 a 2000.
RJ: Campus, 1989,
KOSELLECK, Reinhart, Crítica e crise, R. de Janeiro, Eduerj/ Contraponto, 1995, cap.2.
LOCKE, John. Carta acerca da tolerância. Hidra, 2000.
RÉMOND, René. O Antigo Regime e a Revolução. São Paulo: Cultrix, 1986
SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. SP: Companhia das Letras, 1996
SPINOZA, Baruch. Tratado teológico-político. SP: Martins Fontes, 2008 (caps. XIV-XX).
STONE, L. Causas da Revolução Inlgesa (1529-1642). Editora Edusc, Bauru, 2000.

COMPLEMENTAR

Coleções e Manuais

Fontana Economic History of Europe, dir. Carlo Cipolla, 2 vols


História Geral das Civilizações, dir. M. Crouzet.
New Cambridge Modern History, dir. G. Clark, 14 vols.
Nova Clio, São Paulo, Edusp, vários volumes.
Peuples et Civilizations, dir. L. Halphen e P. Sagnac.
Rumos do Mundo, dir. L. Febvre, vários volumes.
Siglo XXI (coleção “Historia de Europa”)
Falcon, Francisco e Rodrigues, Antônio Edmilson. A formação do mundo moderno: a construção do ocidente dos séculos
XIV ao XVIII. RJ: Campus, 2006.
Áries, P. e Chartier, R. História da vida privada. Da Renascença ao Século das Luzes. SP: Cia das Letras, 1990. Vol 3
Atlas

Mcevey, Colin. Atlas da história moderna. Lisboa/São Paulo: Verbo/Edusp, 1979


Barraclough, G. (Edit). Atlas da história do mundo. SP: Folha de SP, 1995.
Valles, E. Atlas de História Universal. Barcelona/RJ: Jover/Ibero-Amricano, s/d.
Duby, Georges. Atlas histórico mundial. Madrid: editoral debate, Librairie Larousse, 1987.

Época moderna: cronologia e conceitos

Cantimori, Delio, “La periodización de la época renascentista”, in Los historiadores y la historia, Barcelona, Península,
1985, p. 343-363.
Cavalcante, Berenice; Kamita, J. M; Jasmin, Marcelo; Patuzzi, Silvia, Modernas Tradições. Percursos da cultura ocidental,
séculos XV-XVII, Rio de Janeiro, Access, 2002.
Chaunu, Pierre, A civilização da Europa das Luzes, 2 vols., 2a edição, Lisboa, Estampa, 1995.

Estado Moderno, Razão de Estado

Anderson, Perry. Linhagens do Estado absolutista, Porto, Afrontamento, s.d.


Arnold, Thomas F. Les guerres de la Renaissance, Xve-XVIe siècles, Paris, Autrement, 2002.
Bignotto, Newton. Maquiavel, Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
______________. Origens do republicanismo moderno, Belo Horizonte, UFMG, 2001.
Bloch, Marc. Os reis taumaturgos. O caráter sobrenatural do poder régio. França e Inglaterra, São Paulo, Companhia das
Letras, 1993
Caille, Allain; Lazzeri Christian;Sennelart, Michel. História argumentada da filosofia moral e política.São Leopoldo:
UNISINOS, 2004.
Cardoso, Sérgio (Org). Retorno ao Republicanismo. Belo Horizonte: UFMG, 2004
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Firpo, Luigi. “Il pensiero politico del Rinascimento e della Controriforma”, in E. Rota (org.), Questioni de storia moderna,
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Gierke, Otto von. Teorías políticas de la Edad Media, Madrid, Centro de Estudios Constitucionales, 1995.
Kantorowicz, Ernst. Os dois corpos do rei. Um estudo sobre a teologia política medieval,
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Kritsch, Raquel. Soberania: a construção de um conceito, São Paulo, Humanitas, Imprensa
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Le Roy Ladurie, Emmanuel. O Estado monárquico: França, 1460-1610, São Paulo, Companhia das Letras, 1994.
Lutero e Calvino. Sobre a Autoridade Secular. São Paulo; Martins Fontes, 1995.
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________. O Príncipe e outros escritos políticos, São Paulo: Abril Cultural,1998 (Pensadores)
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Mesnard, Pierre. L’essor de la philosophie politique au XVIe siècle, Paris, Vrin, 1977.
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Senellart, Michel. Les arts de gouverner. Du regimen médieval au concept de gouvernement, Paris, Seuil, 1995.
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Skinner, Quentin. As fundações do pensamento político moderno, São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
________________. Liberdade antes do liberalismo, São Paulo, Unesp, 1999.

Renascimento e Reformas

Bloch,Ernest. Thomas Munzer: Teológo da Revolução. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Coleção Biblioteca Universitário,
vol.34)
Burckhardt, Jacob. A Civilização da Renascença Italiana. Lisboa: Biblioteca Histórica, s/d.
Calvino, João. As Institutas. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,1985 (4 volumes).
Camenietzki, Carlos Ziller. A cruz e a luneta. Ciência e religião na Europa moderna, Rio de Janeiro, Access, 2000.
D'Aubigné, J.H. Merle. História da Reforma do Décimo-Sexto Século. São Paulo: Casa Presbiteriana, s/d.
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entre Lutero y Voltaire.
_____________. La Reforma, Barcelona, Labor, 1967 (trad. port.: A reforma).
Elias, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar,1993
Elton, G. R. A Europa durante a Reforma: 1517-1559. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes,1982.
Garin, Eugenio. O homem renascentista, São Paulo, Perspectiva, 1991.
Hale, John R. A Europa durante o Renascimento, 1480-1520, Lisboa, Presença, s.d.
Hill, Christhoper. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo: Companhia das Letras,1990.
Hobbes, Thomas. Leviatã. Abril Cultural (Pensadores).
Febvre, Lucien. Le problème de l’incroyance au 16e siècle, Paris, Albin Michel, 1968 (1942)
(trad. port.: O problema da descrença no século XVI).
____________. "A Alemanha de1517 e Lutero". In: Carlos Guilherme Mota. Febvre/História. Coleção Grandes Cientistas
Sociais. São Paulo: Editora Ática, 1978.
____________.Martinho Lutero: um Destino. Portugal: Livraria Bertrand,1976.
Ferraro, Domenico. Itinerari del volontarismo. Teologia e politica al tempo di Luis de León, Milano, FrancoAngeli, 1995.
Locke, J. Segundo Tratado Sobre o Governo. São Paulo: abril Cultural, 1978 (pensadores)
_______. Carta sobre a tolerância. São Paulo, Abril Cultural,1978.(Pensadores).
Novaes. Adauto. A Descoberta do Homem e do Mundo. São Paulo; Companhia das Letras, 1998
Prosperi, Adriano. Tribunali della coscienza. Inquisitori, confessori, missionari, Torino, Einaudi editore, 1996.
Stone, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa (1529-1642). Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração, 2000.
Tenenti, Alberto, Il senso della morte e l’amore della vita nel Rinascimento, Torino, Einaudi editore, 1989.
Weber, Max, A ética protestante e o espírito do capitalismo, São Paulo, Companhia das Letras, 2004.

Iluminismo e Revoluções

Aston, Trevor (org.), Crisis in Europa, 1560-1660, Madrid, Alianza, 1983.


Cassirer, Ernst, A filosofia do iluminismo, 3a edição, Campinas, ed. Unicamp, 1997.
Darton, Robert – Boemia Literária e revolução – o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo, Companhia das
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Furet, François – Pensar a Revolução Francesa
Furet, François, e Mona OUZOUF (org.) – Dicionário crítico da Revolução Francesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1898.
Gauchet, Marcel, La révolution des droits de l'homme, Paris, Gallimard, 1989.
_____________. La révolution des pouvoirs. La souveraineté, le peuple et la représentation, 1789-1799, Paris,
Gallimard, 1995.
Geremek, Bronislaw, Os filhos de Caim: vagabundos e miseráveis na literatura européia, 1400-1700, São Paulo,
Companhia das Letras, 1995.
Hampson, Norman – O Iluminismo. Lisboa, Ulisséia, 1968.
Hazard, Paul – A crise da Consciência européia.........
__________. O pensamento europeu no século XVIII....
Hill, Christopher, O mundo de ponta-cabeça, S. Paulo, Companhia das Letras, 1987.
Hobsbawm, Eric J., A era das revoluções, 1789-1848, 3a edição, R. de Janeiro, Paz e Terra, 1981.
Koselleck, Reinhart, Crítica e crise, R. de Janeiro, Eduerj/ Contraponto, 1995.
Ostrensky, Eunice. As Revoluções do poder. São Paulo: Alameda, 2005.
Paine, Th. Os Direitos do Homem (1791-2), Ed. Vozes.
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1998.
Rudé, George, A multidão na história. Estudo dos movimentos populares na França e na Inglaterra, 1730-1848, R. de
Janeiro, Campus, 1991.
Soboul, Albert, A Revolução Francesa, R. de Janeiro, Bertrand, 1989.
Souza, Laura de Mello e, "Notas sobre as revoltas e as revoluções da Europa moderna", in Revista de História, 135, S.
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Stone, Lawrence, Causas da Revolução Inglesa, 1529-1642, Baurú, Edusc, 2000.
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Tocqueville, A. de. O Antigo Regime e a Revolução (1856), Ed. UNB.
Trevelyan, George McCaulay, A revolução inglesa: 1688-1689, Brasília, ed. Universidade de Brasília, 1982.
Trevor-Roper, Hugh R., "A crise geral do século XVII", in Religião, Reforma e Transformação Social. Editora Presença,
Lisboa, 1981.
Tulard, Jean – História da Revolução Francesa – 1789-1799. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989.
Venturi, Franco – SetTecento Riformatore. Biblioteca Einaudi, 1969.
Venturi, Franco – Utopia e Reforma no Iluminismo. Bauru, Edusc, 2003.
Vovelle, Michel (dir.), O homem do iluminismo, Lisboa, Presença, 1997.
Vovelle, Michel (org.) – França Revolucionária – 1789-1799. São Paulo, Brasiliense, 1989.

VI – CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO
Durante o curso serão alternadas aulas frontais, seminários, debates em classe das leituras obrigatórias e outras
atividades. Seu formato é interativo, prevendo exercícios práticos, de manipulação dos conceitos em análise, bem como
de interpretação de documentos.
Para o êxito do curso é imprescindível a presença e participação ativa dos alunos(as). No cronograma do curso são
indicadas as leituras para cada semana. Como há um vinculo entre as leituras e o conteúdo da aula/do seminário, é
necessário ler os textos antes da aula, como informação de pano de fundo ou como documento a ser analisado. Seu
conhecimento ou entendimento dos textos pode ser examinado durante a aula; e você pode também levantar suas
dúvidas sobre textos durante as aulas. A bibliografia mais as informações compartilhadas durante as aulas devem
constituir a base do paper e da prova.
Quando necessário, um controle de leitura será realizado mediante prova escrita em sala, sem consulta.

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