Adone Agnolin - História Moderna I
Adone Agnolin - História Moderna I
Adone Agnolin - História Moderna I
DEPARTAMENTO DE HISTRIA
Histria Moderna I
Cdigo: FLH 231
Perodo: vespertino e noturno
1 semestre de 2014
Prof. Responsvel: Adone Agnolin
TTULO:
Renascimento, Reforma e Revoluo Cientfica
no interior da dialtica entre Antigo e Moderno
I OBJETIVOS:
O curso procura analisar as peculiares caractersticas ideolgicas que
condicionam os resultados histricos do Renascimento, da Reforma e da
Revoluo Cientfica. Uma mesma estrutura relacional utilizada segundo
modos distintos e, muitas vezes, diferenciados serve a definir cada um
desses percursos e os perodos histricos que subtendem:
1) a primeira destas estruturas aquela da relao entre as categorias
de Antigo e de Moderno. A partir dela, o Renascimento se prope constituir
a renascena a partir da civitas antiga enquanto fundamento da civilizao
moderna; a Reforma aponta para um retorno religio antiga que, de fato,
prepara a confissionalizao dos Estados modernos; e, finalmente,
enquanto resoluo da querelle entre antigos e modernos, a Revoluo
Cientfica (antes daquela poltica) vem a determinar o fim da antiga poltica
da estabilidade, correspondente ao velho termo de revolutio;
2) a segunda estrutura relacional que se destaca em relao a esses
percursos ideolgicos e a seus resultados histricos ser, enfim, aquela entre
as categorias de Selvagem e de Civil, cuja primeira se desprende, sobretudo,
a partir da descoberta americana, destinando-se a ampliar e aprofundar a
segunda. Com essa ltima se transformam os instrumentos interpretativos
(das alteridades, civis antes que culturais) do Renascimento; determina-se
uma nova perspectiva utpica das Reformas (inclusive aquela catlica) e,
finalmente, a Revoluo Cientfica pe as bases para uma cincia do
homem que se oferece enquanto genealogia da moderna antropologia.
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II CONTEDO:
1. Programa:
I. Periodizao da Idade Moderna:
- Problemas de interpretao;
- Histria sagrada e filologia;
- Antigo regime e revoluo.
II. Humanismo e Renascimento:
- Humanidade moderna e renascimento antigo;
- Renascimentos antigos e revolues modernas;
- Uma nova antropologia historicamente fundada.
III. As Reformas:
- As pr-reformas catlicas;
- O retorno ao antigo da Reforma protestante;
- Auctoritas e guerra catequtica entre Reforma e
Contra-reforma: relao entre Catequese e Civilizao.
IV. A Revoluo Cientfica:
- Querelle antigo versus moderno;
- O saber cumulativo e o fundamento antigo;
- Surgimento da idia de progresso.
2. Tpicos e Textos de Seminrio
I Introduo:
A idia de Idade Moderna
- Surgimento e ocaso da Idade Moderna
- Cada periodizao una interpretao
- Una longa Idade Mdia?
- Antigo Regime e revoluo
- A histria sagrada e a filologia
- Da revoluo cientfica ao Iluminismo
Textos para seminrios:
LE GOFF, Jacques. Antico/moderno, In: Enciclopedia Einaudi,
Turim 1977, t. I, pp. 678-700.
PANOFSKY, Erwin. Renascimento e Renascimentos na Arte
Ocidental, Lisboa, Ed. Presena, captulo II.
3
DE MELLO E SOUZA, Laura. Idade Mdia e poca Moderna:
fronteiras e problemas, In: Signum, Revista da Associao
Brasileira de Estudos Medievais, n. 7, 2005, pp. 223-48.
II O Renascimento: no centro do Universo novos livros e novos
mundos: o fim das velhas certezas
- Limites cronolgicos e exrdios italianos: de Petrarca a
Giotto
- A ideia de Europa, o Mediterrneo e os turcos
- A Renascena dos antigos: entre Plato e Aristteles
- Humanismo, filologia e nova pedagogia
- A revoluo da imprensa: livros e leitores
- Cincias e tcnicas: medio do espao e do tempo
- A renovatio: cu e terra entre realismo e naturalismo
- Cortes e mecenatismo e vida nas cidades
- Humanismo republicano ou eclesistico
- Maquiavel e Guicciardini: o passado na ao presente
- Circularidade e ruptura: Michelet e Burckhardt
- As outras faces do Renascimento
- O Renascimento e a formao do Estado
Textos para seminrios:
GINZBURG, Carlo. Lorenzo Valla sulla donazione di
Costantino In: Relaes de Fora, So Paulo, Companhia
das Letras.
GARIN, Eugenio. Cincia e Vida Civil no Renascimento
Italiano, So Paulo, Unesp, 1996, primeiros trs captulos.
FLORENZANO, Modesto. Notas Sobre Tradio e Ruptura no
Renascimento e na Primeira Modernidade, In: Revista de
Histria n. 135 2 semestre de 1996, pp. 19-29.
CHABOD, Federico. Escritos sobre el Renacimiento, trad.,
Mxico, Fondo de Cultura Econmica, 1990.
AGNOLIN, Adone. Histria das Religies: perspectiva histrico-
comparativa. So Paulo, Paulinas, 2013. Cap. VI: Religio
e Civitas no Renascimento.
III Descoberta da Amrica e Expanso Europia:
Os Instrumentos Renascentistas e sua Transformao
face Amrica
- Descoberta e Conquista
- A lgica da Colonizao
- O mito de Colombo e as novas rotas de comrcio
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- Heterogeneidade do Imprio Portugus
- Espanha: estrutura velha e nao nova
- Ruptura dos equilbrios mediterrneos
- Novas rotas, novas hierarquias
- A descoberta do outro
- Amrica e mundus novus
Texto para seminrio:
ELLIOTT, John H. A Conquista Espanhola e a Colonizao da
Amrica, In: Amrica Latina Colonial, Leslie BETHELL
(Org.), So Paulo, Edusp, 1998, pp. 135-94.
BERNAND, Carmen & GRUZINSKI, Serge. Nascimento da Nova
Espanha e Um Vice-Reinado Durante o Renascimento, In:
Histria do Novo Mundo, So Paulo, Edusp, 1997, pp.
355-432.
MAZZOLENI, Gilberto. Il pianeta culturale: per una
antropologia storicamente fondata. Roma, Bulzoni, 1986.
Trad. port.: O planeta cultural: para uma antropologia
histrica. So Paulo, Edusp, 1992. Captulo 1. (O
Civilizado na Vitrina) e captulo 3. (O Selvagem entre
Natureza e Cultura).
AGNOLIN, Adone. O Apetite da Antropologia: o sabor
antropofgico do saber antropolgico: alteridade e
identidade no caso Tupinamb. So Paulo, Humanitas, 2005.
IV A Reforma Protestante
Problema historiogrfico: ruptura?
- Desestabilizao: fervor religioso e crtica da Igreja
- O sacramento da Confisso e a aquisio da Graa
- Erasmo de Roterdam: humanismo, liberdade e paz
- Martinho Lutero e a justificao por f
- Sola gratia, sola fide, sola Scriptura: a autoridade da Bblia
- Sacerdcio universal e liberdade: a Dieta de Worms e o
nascimento do partido protestante
- Poltica e religio na guerra dos camponeses na
Alemanha
- A Reforma radical e a Reforma urbana
- Religio e poltica: o conceito de vocao
- Genebra: centro e modelo da Reforma
- A Reforma na Itlia, reao de Roma e reorganizao da
Inquisio
5
- Os herticos italianos do Quinhentos e a Ruptura do
universalismo catlico
- Restaurao do Evangelho e Reforma dos prncipes
Textos para seminrios:
TREVOR-ROPER, H. R. Religion, the Reformation and Social
Change. London, Macmillan, 1967. Trad. Port.: Religio,
Reforma e Transformao Social, Lisboa, Ed. Presena,
1981. Captulos 1 e 2;
SKINNER, Quentin. The Foundations of Modern Political
Thought: the Age of Reformation, Cambridge, Cambridge
University Press, 1978. Trad. Port.: As Fundaes do
Pensamento Poltico Moderno. So Paulo, Companhia
das Letras, s/d;
PRODI, Paolo. Uma Histria da Justia, So Paulo, Martins
Fontes, 2005, cap. V: A Soluo Evanglico-Reformada;
HAZARD, Paul. La crise de la conscience europenne 1680-
1715, Paris, Gallimard, 1968 (De la stabilit au
mouvement e De lancien au moderne). Trad. Port.:
Crise da Conscincia Europia, Ed. Cosmos, Lisboa, s/d.
V A Reforma Catlica:
A Europa do Sculo de Ferro
- Guerras religiosas e Igreja de Roma
- Doutrina e Disciplina: o clero e a cura das almas
- O ndice, o Cnone, a Vulgata
- Jesutas, dominicanos e jansenistas: disputas sobre a
graa;
- Centralismo romano e autoridade papal depois de
Trento: estruturas diocesanas e controle do territrio
- Ordens religiosas, clero diocesano e ordens mendicantes
- Companhia de Jesus e pedagogia jesutica
- Inquisio, ndice e nicodemismo
- Veneza, o Interdito e Paolo Sarpi: Igreja e Estado
- Reforma, Contra-reforma e disciplinamento social
- O sculo de ferro: 1) as guerras de religio na Frana;
2) a rebelio dos Pases Baixos; 3) a Igreja de Inglaterra
na Revoluo inglesa; 4) re-catolizao e guerra dos
Trinta Anos
Textos para seminrios:
6
PROSPERI, Adriano. Il Missionrio, In: LUomo Barocco,
Rosario Villari (Org.), Roma-Bari, Laterza, 1991, pp. 179-
218, trad. port. ...
MARAVALL, Jos Antonio. La Cultura del Barroco: anlisis de
una estructura histrica. Barcelona, Ariel, 1975. Parte III:
Elementos de uma viso barroca do mundo.
PRODI, Paolo. Uma Histria da Justia, So Paulo, Martins
Fontes, 2005, cap. VI: A Soluo Catlico-Tridentina.
PROSPERI, Adriano. Tribunais da Conscincia: Inquisidores,
Confessores, Missionrios. So Paulo, EDUSP, 2013.
Segunda Parte: A Confisso.
TENENTI, Alberto. Dalle Rivolte alle Rivoluzioni, Bolonha, Il
Mulino, 1997, trad. esp.:
ELLIOTT, MOUSNIER, RAEFF, SMIT, STONE, Revoluciones y
Rebeliones de la Europa moderna, Madri, Alianza
editorial, 1970, introduo de Robert Forster e Jack P.
Greene
VI Re-formare: dimenso histrica e espacial
- A outra face do Renascimento: Catequese e Civilizao
- Subjetividade da conscincia e tradio eclesistica
- Nova imagem do Selvagem e novo conceito de
Civilizao
- A imagem do selvagem entre Europa e Amrica
- A divindade (e a religio) renascentista frente
idolatria ou ao vazio selvagem
Textos para seminrios:
GRUZINSKI, Serge & BERNARND, Carmen. De lidoltrie: une
archologie des sciences religieuses. Paris, Seuil, 1988. Trad.
Esp.: De la Idolatria.
PROSPERI, Adriano. Tribunais da Conscincia: Inquisidores,
Confessores, Missionrios. So Paulo, EDUSP, 2013.
Terceira Parte Cap. XXIX: O Mtodo Missionrio.
MONTERO, Paula (Org.). Deus na Aldeia: missionrios, ndios e
mediao cultural. Cap. II: GASBARRO, Nicola, Misses: a
civilizao crist em ao; Cap. IV: AGNOLIN, Adone,
Catequese e Traduo: gramtica cultural, religiosa e
lingstica do encontro catequtico e ritual nos sc. XVI-XVII.
7
POMPA, Cristina. Religio como Traduo: missionrios, Tupi e
Tapuia no Brasil Colonial. Bauru/S.P., Edusc, 2003.
AGNOLIN, Adone. Jesutas e Selvagens: a Negociao da F no
Encontro Catequtico-Ritual Americano (sec. XVI-XVII). So
Paulo, Humanitas, 2007.
VII Renascimento do Antigo e Novidade da Amrica:
A Revoluo Cientfica e a nova perspectiva
antropolgica
- Historicizao do Renascimento e de sua revoluo
- Bases renascentistas de uma inveno da Humanidade
e surgimento de uma perspectiva antropolgica
- Descobertas americanas e Renascimento europeu
- A construo da alteridade: nova perspectiva
antropolgica
- Renascimentos antigos e Revolues modernas
- Conservao e converso, estabilidade e movimento,
antigo e moderno
- Antigo versus moderno: a superioridade moderna
- O saber cumulativo e o fundamento antigo
- Surgimento da idia de progresso
Textos para seminrios:
HAZARD, Paul. La crise de la conscience europenne 1680-
1715, Paris, Gallimard, 1968 (De la stabilit au
mouvement e De lancien au moderne). Trad. Port.:
Crise da Conscincia Europia, Ed. Cosmos, Lisboa, s/d.
GARIN Eugenio. Rinascite e Rivoluzioni: Movimenti culturali
dal XIV al XVIII secolo. Roma-Bari, Laterza, (1975) 1990,
Capitolo decimo Alla scoperta del diverso: i selvaggi
americani e i saggi cinesi.
ROSSI Paolo. Os Sinais do Tempo: histria da terra e histria das
naes de Hooke a Vico. So Paulo, Companhia das Letras,
1992.
ROSSI Paolo. Naufrgios sem Espectador: a idia de progresso.
So Paulo, Unesp, 1996.
De todos os textos que no houver traduo para o portugus, ao longo do
curso ser disponibilizada uma traduo ou fichamento dos trabalhos de
autoria do professor.
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III - MTODOS UTILIZADOS
Aulas expositivas e seminrios
IV - ATIVIDADES DISCENTES
Leituras semanais de textos/autores e realizao de um seminrio
V - CRITRIOS DE AVALIAO
A avaliao dos alunos ser feita da seguinte forma:
a) com base na freqncia e interesse pelas aulas.
b) com base na participao em seminrios e discusses em classe.
c) com base em seminrios feitos pelos alunos.
d) com base em um trabalho de aproveitamento a ser realizado no meio do
semestre.
e) com base em uma prova final que poder consistir na resenha de um livro
ou num trabalho temtico.
VI - CRITRIOS DE RECUPERAO
S sero aceitos para recuperao os alunos que:
a) tiverem freqncia igual ou superior a 75% no curso.
b) tiverem realizado o seminrio
c) tiverem entregado os trabalhos solicitados.
d) tiverem feito a prova final.
A recuperao constar de uma prova oral, sobre o assunto do curso
(aulas e seminrios), a ser realizada em data fixada pelo Departamento.
VII BIBLIOGRAFIA
AGNOLIN, Adone.
Jesutas e Selvagens: o encontro catequtico no sculo XVI. In Revista de
Histria da USP, nmero 144, I semestre de 2001, pp. 19-71.
O Apetite da Antropologia: o sabor antropofgico do saber
antropolgico: alteridade e identidade no caso Tupinamb. So Paulo,
Humanitas, 2005.
Catequese e Traduo: Gramtica Cultural, Religiosa e Lingstica do
Encontro Catequtico e Ritual dos sc. XVI-XVII. In: Deus na Aldeia:
missionrios, ndios e mediao cultural, Paula MONTERO (Org.), So
Paulo, Ed. Globo, 2006.
Jesutas e Tupi: o encontro sacramental e ritual dos sculos XVI-XVII. In
Revista de Histria da USP, nmero 154, I semestre de 2006, pp. 71-
118.
9
Jesutas e Selvagens: a Negociao da F no Encontro Catequtico-Ritual
Americano-Tupi (sec. XVI-XVII). So Paulo, Humanitas, 2007.
Histria das Religies: perspectiva histrico-comparativa. So Paulo,
Paulinas, 2013.
BAINTON Roland H.,
The Reformation of the Sixteenth Century, Boston, Beacon Press,
1952.
BERNAND, Carmen & GRUZINSKI, Serge.
Histria do Novo Mundo, So Paulo, Edusp, 1997.
BURCKARDT, Jacob.
A Civilizao do Renascimento na Itlia, So Paulo, Companhia das
Letras,
CANTIMORI, Delio
Humanismo y religiones en el Renacimiento, trad., s.l., ediciones
Peninsula, 1984.
CHABOD, Federico
Escritos sobre el Renacimiento, trad., Mxico, Fondo de Cultura
Econmica, 1990.
DELUMEAU, Jean
A Civilizao do Renascimento, Lisboa, Estampa, 1983, 2 vols.
__________. Le Pch et la Peur. La culpabilisation en Occident (XIIIe.-XVIIIe. sicle),
Paris, Fayard, 1983; trad. port.
DE MELLO E SOUZA, Laura.
Idade Mdia e poca Moderna: fronteiras e problemas, In: Signum, Revista
da Associao Brasileira de Estudos Medievais, n. 7, 2005, pp. 223-48.
ELIAS, Norbert
ber den Prozess der Zivilisation. Basilia, Haus zum Falken, 1939.
vol. 1. Trad. Port.: O Processo Civilizador, Jorge Zahar, 2 vol.
__________. A Sociedade de Corte, trad. , Lisboa, Estampa.
ELLIOTT, John H.
A Conquista Espanhola e a Colonizao da Amrica, In: Amrica Latina
Colonial, Leslie BETHELL (Org.), So Paulo, Edusp, 1998, pp. 135-
94.
ELLIOTT, MOUSNIER, RAEFF, SMIT, STONE.
Revoluciones y Rebeliones de la Europa moderna, Madri, Alianza
editorial, 1970, introduo de Robert Forster e Jack P. Greene.
FEBVRE, Lucien.
O problema da descrena ou A religio de Rabelais.
FLORENZANO, Modesto.
Notas Sobre Tradio e Ruptura no Renascimento e na Primeira
10
Modernidade In: Revista de Histria n. 135 2 semestre de 1996,
pp. 19-29.
GARIN, Eugenio.
Cincia e Vida Civil no Renascimento Italiano, So Paulo, Unesp,
1996.
Rinascite e Rivoluzioni: Movimenti culturali dal XIV al XVIII secolo.
Roma-Bari, Laterza, (1975) 1990. [Avvertenza [Prefcio], pp. V-XVI; La
rivoluzione copernicana e il mito solare, pp. 255-81; Rinascimento e
rivoluzione scientifica, pp. 297-326; Alla scoperta del diverso: i selvaggi
americani e i saggi cinesi, pp. 327-62].
GASBARRO, Nicola.
Il linguaggio dellidolatria: per una storia delle religioni culturalmente
soggettiva. In: Studi e Materiali di Storia delle Religioni, Roma, vol.
62, n.s. XX, n 1/2, p. 189-221, 1996.
GLIOZZI, Giuliano
Le Teorie della Propriet da Lutero a Babeuf, In: Differenze e
Uguaglianza nella Cultura Europea Moderna, Napoli, Vivarium,
1993, pp. 460-80.
GRUZINSKI, Serge & BERNARND, Carmen
De lidoltrie: une archologie des sciences religieuses. Paris, Seuil, 1988.
Trad. Esp.: De la idolatria.
HAZARD, Paul. La crise de la conscience europenne 1680-1715, Paris,
Gallimard, 1968 (De la stabilit au mouvement e De lancien au
moderne). Trad. Port.: Crise da Conscincia Europia, Ed. Cosmos,
Lisboa.
MARAVALL, Jos Antonio. La Cultura del Barroco: anlisis de una estructura
histrica. Barcelona, Ariel, 1975. Parte III: Elementos de uma viso
barroca do mundo.
MAZZOLENI, Gilberto
Il pianeta culturale: per una antropologia storicamente fondata. Roma,
Bulzoni, 1986. Trad. port.: O planeta cultural: para uma antropologia
histrica. So Paulo, Edusp, 1992.
MONTERO, Paula
A universalidade da Misso e a particularidade das culturas. apud:
MONTERO, Paula (coord.). Entre o Mito e a Histria: o V centenrio
do descobrimento da Amrica. Petrpolis, RJ, Vozes, 1995. pp. 31-135.
(Org.). Deus na Aldeia: missionrios, ndios e mediao cultural. Cap. II:
GASBARRO, Nicola, Misses: a civilizao crist em ao; Cap. IV:
AGNOLIN, Adone, Catequese e Traduo: gramtica cultural, religiosa e
lingstica do encontro catequtico e ritual nos sc. XVI-XVII.
11
PAGDEN, Anthony
The Fall of Natural Man. The american indian and the origins of
comparative etnhology. Cambridge 1982. Trad. Port.: A Queda do
Homem Natural.
__________. Lords of All the World: ideologies of empire in Spain, Britain, and
France, 1500-1800. Yale University Press, 1995. Trad. espanhola:
Barcelona, Ediciones Pennsula, 1997. Trad. Esp.: Seores de todo el
Mundo. Barcelona, Ediciones Pennsula, 1997.
PANOFSKY, Erwin
Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental, Lisboa, Ed.
Presena.
POMPA, Cristina. Religio como Traduo: missionrios, Tupi e Tapuia no Brasil
Colonial. Bauru/S.P., Edusc, 2003.
PRODI, Paolo.
Uma Histria da Justia, So Paulo, Martins Fontes, 2005.
PROSPERI, Adriano
Tribunais da Conscincia: Inquisidores, Confessores, Missionrios. So
Paulo, EDUSP, 2013. [Da ed. it.: cf.: Tribunali della coscienza:
inquisitori, confessori, missionari. Turim, Einaudi, 1996. Parte III cap.
XXVIII: Le nostre indie, pp. 551-99; cap. XXIX: Il metodo missionario, pp.
600-49; cap. XXX: Riti di passaggio, pp. 650-79; cap. XXX: Il viaggio del
pellegrino, la processione del missionario, pp. 680-84].
__________. Il Concilio di Trento: una introduzione storica, Torino, Einaudi, 2001.
ROSSI Paolo
Os Sinais do Tempo: histria da terra e histria das naes de Hooke a
Vico. So Paulo, Companhia das Letras, 1992.
Naufrgios sem Espectador: a idia de progresso. So Paulo, Unesp,
1996.
SKINNER, Quentin
The Foundations of Modern Political Thought: the Age of Reformation,
Cambridge, Cambridge University Press, 1978. Trad. Port.: As
Fundaes do Pensamento Poltico Moderno. So Paulo, Companhia
das Letras, s/d.
TREVOR-ROPER, H. R.
Religion, the Reformation and Social Change. London, Macmillan,
1967. Trad. Port.: Religio, Reforma e Transformao Social, Lisboa,
Ed. Presena, 1981.
TENENTI, Alberto.
Dalle Rivolte alle Rivoluzioni, Bolonha, Il Mulino, 1997, trad. esp.: