Questionário II - Direitos Humanos
Questionário II - Direitos Humanos
Questionário II - Direitos Humanos
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
Pergunta 4
Uma pessoa praticou um crime bárbaro, violento, contra uma criança de três
anos. Após o crime, o assassino voltou para casa, jantou com seus pais e assistiu
à televisão tranquilamente. Foi preso, julgado e condenado a 20 anos de prisão e
seus pais foram condenados por 10 anos pelo mesmo crime pelo simples fato de
serem pais de um criminoso violento. Essa decisão:
Resposta b.
Selecionada: É inconstitucional.
Respostas: a.
É acertada e deveria ser praticada mais vezes em todo o
mundo.
b.
É inconstitucional.
c.
É prevista no Código Penal brasileiro.
d.
É prevista nos tratados da OEA.
e.
É desumana porque os pais não tiveram direito a
advogado.
Comentário Resposta Correta: B
da resposta: Comentário: o artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal
brasileira, determina que nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite
do valor do patrimônio transferido. Assim, a pena só pode ser
cumprida pelo condenado e por ninguém mais. Não há
nenhuma possibilidade de os pais ou herdeiros do condenado
serem obrigados a cumprir a pena por ele. A isso se dá o nome
de princípio da pessoalidade, ou seja, a pena nunca poderá
ultrapassar a pessoa do condenado. Por outro lado, se o
condenado tiver praticado um crime que tenha gerado danos
materiais ou morais à vítima ou seus familiares, como um
acidente de trânsito praticado com dolo e que vitimou de forma
fatal um homem casado, pai de três filhos e arrimo de família; o
causador do acidente será condenado no âmbito penal (por
homicídio) e no âmbito civil (para reparar economicamente os
prejuízos causados, em especial, a perda dos valores mensais
que a vítima disponibilizava por meio de seu trabalho para o
sustento de sua prole e de sua esposa).
Pergunta 5
Um político é preso após terem sido realizadas gravações pela polícia, nas quais
ele é flagrado com a prática de corrupção. Levado o caso a julgamento, o
magistrado determina a imediata soltura do preso, sob alegação de que:
Resposta c.
Selecionada: São inadmissíveis provas ilícitas e essa gravação não havia
sido autorizada.
Respostas: a.
Gravação de conversa telefônica não pode ser admitida
como prova.
b.
A gravação da conversa estava inaudível.
c.
São inadmissíveis provas ilícitas e essa gravação não havia
sido autorizada.
d.
A gravação havia sido autorizada apenas para horário
comercial e fora feita em horário noturno.
e.
Políticos não podem ser presos durante o mandado.
Comentário Resposta Correta: C
da resposta: Comentário: o artigo 5º, inciso LVI, da Constituição Federal
brasileira, determina que são inadmissíveis, no processo, as
provas obtidas por meios ilícitos. Há exigência expressa para
que as provas sejam obtidas por meios lícitos, ou melhor, sejam
provas obtidas de forma regular. Essa determinação serve para
regular os casos de escuta e gravação de conversas telefônicas
feitas pelos órgãos policiais, como a Polícia Federal, por
exemplo. Essas escutas e gravações que se tornaram frequentes
no Brasil em casos de apuração de crime de corrupção e de
lavagem de dinheiro, em várias operações comandadas pela
Polícia Federal nos últimos anos, foram expressamente
autorizadas por juízes de Direito, que tiveram conhecimento
prévio da necessidade de serem efetuadas escutas e gravações,
avaliaram se elas eram mesmo necessárias para apuração dos
crimes que estavam sendo investigados pela polícia e foram
autorizadas por meio de decisão judicial que foi colocada em
um mandado judicial que a Polícia Federal é obrigada a exibir
sempre que solicitada. Em outras palavras, a Polícia Federal
para investigar alguém por meio de escutas e gravações
telefônicas é obrigada a pedir autorização judicial, o que é
muito bom porque impede a prática de escutas e gravações
indevidas, de pessoas que não têm nenhuma acusação ou
suspeita da prática de qualquer modalidade de crime ou ato
ilícito.
Pergunta 6
Pergunta 7
Pergunta 8
Pergunta 9
Pergunta 10