Trabalho de Sustentabilidade-1
Trabalho de Sustentabilidade-1
Trabalho de Sustentabilidade-1
4° Ano
Tema: Sustentabilidade
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Índice
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
7.2.1.Lâmpadas ......................................................................................................................... 17
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................... 18
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9.CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
1.1 BJECTIVOS:
1.1.1. Geral
Abordar sobre a sustentabilidade voltada para a área da construção civil.
1.1.2. Especifico:
Falar sobre a sustentabilidade no sistema construtivo;
Falar sobre o ambiente e a construção sustentável;
Dizer quais os princípios e benefícios da implantação da sustentabilidade.
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2. CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE
A Sustentabilidade pode ser entendida como ações de conservação praticadas no dia-a-dia, mas
com foco na natureza.
Sustentabilidade social;
Sustentabilidade ambiental;
Sustentabilidade econômica;
Essas três áreas da sustentabilidade devem ser aplicadas de forma integrada para garantir
impactos positivos em saúde, educação, natureza, sociedade, empresas e nos âmbitos de bens e
serviços.
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2.1. MATERIALIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE
Para que o projecto de um edifício possa ser considerado sustentável, existem diversas questões a
serem cuidadosamente analisadas, como por exemplo:
No fundo, fisicamente falando, para que um projecto seja dotado de conforto ambiental e
eficiência energética, são fenómenos como a transferência de calor, a mecânica dos fluidos, a
física ondulatória e a óptica que são estudados e postos em prática em harmonia com o ambiente
circundante, os recursos locais e com as tecnologias apropriadas.
Como já referenciado anteriormente, uma construção sustentável passa por uma escolha
equilibrada de materiais, isto é, há que ter em consideração não só o desempenho térmico dos
mesmos, mas também qual a disponibilidade do material e qual a energia necessária à sua
produção.
De acordo com Pinto e Henriques (2015), aquando da escolha dos materiais, devem ser
privilegiados aqueles que cumpram os seguintes critérios:
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Não tóxicos;
De baixa energia incorporada;
Recicláveis;
De maior durabilidade;
Que permitam taxas de reutilização e de recuperação de resíduos elevados;
Que provenham de fontes renováveis;
Que estejam associados a baixos níveis de emissões de gases e de toxicidade;
Os que permitam uma análise do seu ciclo de vida.
Existem dois processos de análise e avaliação que vêm dar credibilidade e importância ao
impacto que os materiais têm no nível de sustentabilidade final de um edifício. A Análise do
Ciclo de Vida é baseada na ISO 14040 e consiste numa metodologia para avaliar os
impactos ambientais associados a cada uma das fases da vida de um produto. Assim,
Cientificamente, é feita a avaliação dos potenciais impactos de materiais cujos resultados levam
a que se tomem decisões mais sustentáveis. Inerente à ACV está uma Declaração Ambiental de
Produto (DAP), que é uma forma padronizada de quantificar o impacto ambiental de um
produto ou sistema. As DAP incluem informações sobre o impacto ambiental na aquisição de
matérias-primas, o consumo de energia e a sua eficiência, o conteúdo de materiais poluentes e
de substâncias químicas, as emissões para a atmosfera, o solo e a água e a geração de resíduos.
As DAP visam contribuir para a implementação de uma abordagem da ACV e,
consequentemente, construções mais sustentáveis (Pinto e Henriques, 2015). São cinco os
critérios que devem orientar o consumo e utilização de energia e materiais (Tirone e Nunes,
2008):
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Recuperar: questionar, se antes de substituir os materiais, é possível considerar a sua
recuperação;
Eliminação responsável: questionar se estão a ser eliminados apenas aqueles materiais que,
efectivamente, não têm outro destino possível e se a sua eliminação não está a causar problemas
ambientais.
A ventilação natural dos espaços entra em contacto directo com os materiais que revestem as
superfícies, portanto, o grau de toxicidade destes vai ser também responsável pela qualidade do
ar interior. Há que atentar às componentes químicas da constituição desses materiais (que em
contacto com o ar são libertadas), e também à sua textura superficial que pode potenciar, ou
não, a captação de poeiras e bactérias.
A permeabilidade das superfícies em contacto com o ar interior é muito importante, visto ser
essencial para uma boa qualidade do ar permitir que o edifício respire do interior para o exterior.
É importante assegurar que a maior parte da área de paredes e tetos tenha a capacidade de
interagir com a humidade do ar, absorvendo-a e restituindo-a (Tirone e Nunes, 2008
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3. SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA CONSTRUTIVO
A Sustentabilidade na construção civil vem crescendo cada vez mais. A Sustentabilidade é hoje
um fator primordial para o gerenciamento e construção de edificações. Além do aspecto
ambiental que é um sector que é bastante agridido muito o meio ambiente tem a questão
econômica para novos empreendimentos serem cada vez mais lucrativos mostrando que suas
fontes de materiais não serão escassas ou finalizadas.
O Steel Framing resumidamente é uma armação de aço que é composta por inúmeros sistemas
interligados que compõe toda a carga estrutural que a construção ira solicitar originando seu
formato. Não está preso somente a sua parte estrutural, mas todos os elementos de instalações
hídricas e elétricas, coberturas, isolação térmicas e acústicas e fundações (FREITAS, 2006).
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Madeira Teca (Tecnona Grandis): É um material de alta resistência em relação aos
insetos. É de cultivo em locais com utilização de meios sustentáveis.
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4.3. Desperdício de água
Como é difícil de ser controlado e quantificado, esse é um dos impactos ambientais mais sentidos
nessa indústria. Devido a isso, as edificações devem ser preparadas para a reutilização de água da
chuva, amenizando o desperdício hídrico que frequentemente acontece. Antes mesmo das obras
ficarem prontas, é comum que haja um grande uso de água para diversos serviços, como a
limpeza do canteiro, que comummente tem muita poeira e sujeira, e até para o cuidado com a
saúde dos trabalhadores.
4.4. Poluição
A construção civil pode ser responsável pelo crescimento da poluição quando as leis e normas
não são respeitadas e as edificações são feitas sem o cuidado necessário com o meio ambiente.
Um exemplo são sistemas de tratamento de esgoto construídos de forma errada. Além disso, o
armazenamento incorreto de materiais pode acabar poluindo o solo, a água e o ar. Por outro lado,
o sector pode contribuir para a diminuição desses impactos ambientais com a criação de sistemas
de tratamento de esgoto. Ou, de maneira mais indireta, com a construção de parques, por
exemplo.
Uma construção sustentável traz em seu conceito o fato de que a inovação tecnológica segue
atrelada a cadeia produtiva da construção em toda a sua extensão. Ou seja, obras mais eficientes,
com menos impacto ao meio ambiente e uma melhor qualidade de vida, desde a extracção de
matéria-prima até o término da construção.
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Actualmente, esse conceito de sustentabilidade na construção une a harmonização sócia
ambiental às tecnologias disponíveis no mercado a fim de aumentar o aproveitamento dos
recursos, da mão-de-obra e de tempo. Indo ainda mais além, ao fazer uso inteligente dos
materiais com a máxima eficiência e o menor desperdício.
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Redução do impacto ambiental da construção sobre as comunidades vizinha;
Produção de estruturas com mais resistência a deterioração Imóveis mais confortáveis e
saudáveis para os seus usuários;
Um edifício de habitação bem concebido e realizado traz para o seu interior apenas as
qualidades do clima (aquelas características que são desejadas pelos seus habitantes),
nomeadamente as suas temperaturas médias que correspondem às que o ser humano considera
confortáveis, reduzindo consideravelmente as suas necessidades energéticas. O potencial
contributo da inércia térmica e do arrefecimento passivo poderá representar uma redução
significativa no consumo de energia, em comparação com as necessidades energéticas de um
edifício convencional (Tirone e Nunes, 2008).
Para criar edifícios com ambientes interiores salubres e confortáveis, o foco crucial é garantir
o bom relacionamento do edifício com o clima e com o contexto físico em que está inserido.
Esse bom relacionamento está intimamente ligado com a permeabilidade seletiva do edifício e
da sua capacidade adequada para acumular e absorver fatores exteriores como o calor ou o frio
que estão disponíveis, o ar e a iluminação natural, sabendo sempre quais as quantidades
favoráveis e desfavoráveis ao seu bom desempenho.
5.4.Conforto ambiental
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Occupancy”, para quantificar o conforto com base na temperatura (bolbo seco) e humidade
relativa onde ficou definido o “espaço climático” onde 80% das pessoas se sentem confortáveis
100% do tempo. Muitos projetistas e fornecedores de sistemas de ar condicionado têm recorrido
a este método para dimensionar corretamente os sistemas para edifícios.
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7.SUSTENTABILIDADE PÓS-CONSTRUÇÃO
A sustentabilidade na construção não se prende apenas com aspectos ligados à fase de projecto e
execução da obra. Há alguns avanços em detalhes e acções da pós-construção que permitem
tornar o sector mais sustentável.
Foi desenvolvido por um docente da Universidade de Aveiro um sistema de gestão de água que
consiste numa válvula misturadora associada a um sistema de armazenamento que permite a
poupança de água em instalações domésticas.
Este sistema foi desenvolvido a pensar nos banhos, mais concretamente no desperdício médio
de cinco litros de água potável (por banho) que se verifica apenas com a espera da chegada de
água quente à saída da torneira. Este novo sistema permitirá poupar até oitenta por cento destas
águas com base num sistema unicamente mecânico que redirecciona a água fria da tubagem para
um pequeno reservatório, assim a torneira só fornece água quando esta já está quente, à
temperatura desejada. Quando o utilizador necessita de água fria, esta é encaminhada do
reservatório para a saída da torneira, em vez de utilizar a água da rede como acontece nos
sistemas correntes. Este tipo de tecnologia permite poupar energia e recursos e torna as
residências mais sustentáveis. Este sistema inovador, não tendo custos adicionais de energia,
Responde às necessidades crescentes de um mercado cada vez mais preocupado com a proteção
do meio ambiente (https://www.ua.pt/uatec/PageText.aspx?id=13905)
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Cinquenta e um por cento dos consumos domésticos de água (banhos, lava-loiça e lavatório)
São feitos através de um dispositivo comum: a torneira. E se houvesse uma maneira de usar o
mesmo dispositivo, com o mesmo conforto e eficácia e redução dos consumos? É possível
através dos chamados redutores de caudal.
Os redutores de caudal são ponteiras que se instalam nas torneiras convencionais. Possuem uma
membrana que reduz a pressão do fluxo de água, depois o distribuidor aumenta a velocidade da
água misturando-lhe ar, o que torna o fluxo mais suave e confortável ao mesmo tempo que
equilibra a sua distribuição. Dependendo do modelo instalado, as poupanças de água variam
entre os quarenta e os sessenta por cento (http://www.ecomeios.com/pdf/Catalogo.pdf).
Existem dois tipos de autoclismos: os de botão simples e os de botão duplo. Sempre que
possível, dever-se-á optar pêlos de botão duplo, já que os de botão simples fazem apenas a
descarga completa, independentemente da necessidade da mesma.
Os autoclismos de botão duplo, como o próprio nome indica, possuem dois botões: um para
descarga completa (quando esta for necessária) e um para meia descarga.
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Estes funcionam de forma mais adequada quando associados a um vaso sanitário desenhado para
maximizar a limpeza do próprio com menores volumes de água. Visto que a necessidade de
descarga completa corresponde a aproximadamente trinta por cento das descargas, é notória a
poupança de água que se consegue tendo a possibilidade de optar entre meia descarga ou
descarga completa.
7.2.Poupança de energia
A forma mais eficaz para uma poupança de energia constante ao longo da vida-útil de um
projecto de engenharia é, como provado nos seguintes capítulos, inerente a projectos de
arquitectura, engenharia e especialidades que sejam sustentáveis e equilibrados em todas as
áreas, de forma a reduzir as necessidades energéticas dos edifícios. Contudo, podem reduzir-se
ainda mais os consumos energéticos dos edifícios numa fase de pós-construção, mais
especificamente no acto da escolha das lâmpadas que equipam as divisões dos mesmos.
7.2.1.Lâmpadas
A substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes (as quais têm consumos
muito inferiores) é uma das medidas mais fáceis e económicas para reduzir o consumo de
energia e consequentemente as emissões de CO2 para a atmosfera. Estas lâmpadas de baixo
consumo, não só reduzem para um quarto o consumo de energia, como também apresentam
uma vida útil treze vezes superior à das lâmpadas incandescentes tradicionais (Tirone e Nunes,
2008). A aquisição de uma lâmpada LED tem um custo acessível a todos e o curto período de
retorno desse investimento torna a acção de substituição de lâmpadas antigas por lâmpadas LED
quase obrigatório.
Para além da enorme redução dos consumos energéticos, as lâmpadas LED têm ainda um grande
benefício para o planeta: no seu fabrico, está restrito o uso de materiais como o mercúrio e o
fósforo, já que são elementos dificilmente absorvidos pêlos ecossistemas quando em elevadas
concentrações (Tirone e Nunes, 2008).
Os electrodomésticos são responsáveis por trinta e quatro por cento da factura energética
doméstica. Daqui se depreende que se houver forma de economizar ao nível dos
electrodomésticos, haverá uma redução energética significativa.
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8.CONCLUSÃO
Como considerações finais importa referir que ficou claramente evidente que a sustentabilidade é
um tema muito vasto e que possui uma grande tem uma grande importância pois a
sustentabilidade na construção civil busca a preservação da natureza e dos recursos não
renováveis, mas com atendimento às necessidades da sociedade.
Não nos limitando apenas nisso importa referir que , uma construção sustentável passa por uma
escolha equilibrada de materiais, isto é, há que ter em consideração não só o desempenho
térmico dos mesmos, mas também qual a disponibilidade do material e qual a energia necessária
à sua produção.
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9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tirone, L., Nunes, K., "Construção Sustentável soluções eficientes hoje, a nossa riqueza
de amanhã". 2ª Edição, Tirone Nunes, SA, Sintra, 2008
GONÇALVES, Alexandre Rodrigues (2003). A Componente Cultural do Turismo
Urbano como Oferta Complementar a sustentabilidade O Caso de Faro e Silves. Instituto
de Financiamento de Apoio ao Turismo
SOUSA, Inês (2006). Princípios da Reabilitação de Edifícios.
http://www.engenhariaminuto.com
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