Trabalho Etica Social
Trabalho Etica Social
Trabalho Etica Social
Turma: K
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O Tutor:
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
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2. Objectivos............................................................................................................................4
2.1. Geral.................................................................................................................................4
2.2. Específicos.......................................................................................................................4
3. Metodologia do Trabalho....................................................................................................4
Considerações Finais.............................................................................................................13
Referências Bibliográficas....................................................................................................14
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1. Introdução
Os fundamentos da ética nos remetem as reflexões teóricas dos autores clássicos como
Platão, Sócrates, Aristóteles, Kant e Hegel. Contudo na contemporaneidade a leitura desses
autores estão em desuso, colocando a discursão ética num campo superficial, obscurecendo
sua conexão com a realidade, contribuindo para fomentar os valores liberais burgueses.
Assim, neste presente trabalho de campo referente à disciplina de Ética Social, visa
abordar de forma detalhada em torno da importância da ética social para a sociedade humana,
concretamente moçambicana. Com isso, ao longo do desenvolvimento da pesquisa, e além
dos conceitos que apresentados sobre a ética social, que é percebida como um conjunto de
valores morais, valores estes que norteiam a conduta da pessoa, a partir dos seus princípios da
convivência em sociedade. Falar-se-á também dos hábitos e costumes numa perspectiva de
um ambiente desejável. Desta feita, como já se sabe, os conceitos de ética e sociedade
apontam para dimensões da vida humana que não podem ser compreendidas nem vividas
separadamente, porque as realidades que esses conceitos indicam mantêm entre si uma
relação análoga à que existe entre dois pólos de uma mesma realidade, a saber, eles se
remetem mutuamente um ao outro, de modo que não podem existir nem desaparecer
independentemente um do outro.
Todavia, vale frisar que a sociedade moçambicana parece que nunca esteve tão refém
de si mesmo. Refém de suas invenções, de seu trabalho, de seu tempo. Tempo este que não
existe para si e para o outro. Uma vez que não tem considerado a dimensão do ser social e do
viver em sociedade. Ao que parece, na medida em que evolui, cria e redimensiona o
conhecimento, não tem sido capaz de usá-lo a favor de uma vida social ética e abundante.
Neste contexto ser ético em meio à sociedade do conhecimento é fundamental. Contudo,
conhecer o próximo, suas discrepâncias raciais e de género é dar cor e vida à vida social.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Analisar a compreensão da importância da ética para a sociedade humana.
2.2. Específicos
Definir o conceito de Ética;
Falar da importância da ética para a sociedade humana;
Mostrar como a ética pode ajudar a responder positivamente;
Mencionar os problemas morais e problemas éticos.
Descrever a sociedade humana.
3. Metodologia do Trabalho
Para Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.
Assim sendo, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho
bibliográfico, que consistiu na consulta de materiais electrónicos e também o módulo de Ética
Social do Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia do CED da UCM, e outros estudos
científicos e académicos que relatam este tema, para que, em um primeiro instante fossem
identificados os princípios do conhecimento dessas abordagens sobre a importância da ética
para a sociedade humana.
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Segundo Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é
eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas,
pois na acção humana, o conhecer e o agir são indissociáveis. Nisso, normalmente, a Ética
teria surgido com Sócrates, pois se exigiu maior grau de cultura. Ela investiga e explica as
normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas
principalmente por convicção e inteligência.
Nesse sentido, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos
significam “respeitar e venerar a vida”. O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu
meio ambiente ou o destruindo, ou ele apoia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo
que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo,
Ética e a Moral se formam numa mesma realidade. (Rocha Egg, S./d., p. 1).
A ética então, a ética nasce como uma orientação (despertamento) de ordem interna ao
homem e tem preocupação com a harmonia das relações humanas. A ética guarda relação com
plano moral, afectivo e relacional, embora destes não dependa. Entretanto, é precisamente
neste plano mais interior ao homem que reside à ética como uma base para a ciência dos
valores e das acções tendo sempre em vista algo que é comum e justo. Isto porque para a
ética, não obstante as variadas interpretações que pode comportar pelos estudiosos, colocará
sempre em jogo a realização de uma vida melhor, a vida feliz.
Por outro lado, se for considerado que a ética desenvolve-se no seio da sociedade e a
ela se dirige torna-se aceitável também a tese de que a ética deva manter um diálogo com o
meio social.
cientificidade da Ética Social, porque cada sociedade tem os seus hábitos, seus costumes.
Admite-se também que a Ética Social tem uma linguagem exótica, descritiva. A utilização da
linguagem é que avalia o comportamento analítico, levando a não cientificidade universal das
suas reflexões.
Neste contexto, a vida se desenvolve numa cultura que é uma espécie de segunda pele
e que surge pela objectivação de valores. Portanto, quando falamos da vida em sociedade
reconhecemos que ela possui sustentáculo moral porque os grupos humanos movem-se em
espaços de relacionamento, modificam a natureza, criam ciência e desenvolvem normas de
convivência a partir dos valores que alimentam e objectivam. (Ibdem).
Entretanto, a ética é uma característica inerente a toda acção humana e, por esta razão,
é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético,
uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas
acções para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Perine (2002, p. 20), descreve que a sociedade humana passou a ser concebida como
um conjunto artificial de indivíduos isolados, como uma superstrutura exterior regida pelo
imperativo da maximização dos prazeres e minimização das penas no âmbito da conduta
individual; pela regra de ouro da competição e do levar vantagem em tudo no âmbito da vida
em comum, e pela máxima da simples utilidade no reino do mau infinito da satisfação das
necessidades.
Entretanto, a relação entre a ética e a vida social comporta diversas percepções e uma
das mais importantes é que a vida social é relação entre sujeitos, espaço de intersubjectividade
ou lugar de relacionamento colectivo. Isso nos faz olhar a subjectividade na relação com os
outros como nos ensinou a fenomenologia.
Entretanto, essas perguntas nos colocam diante de problemas práticos, que aparecem
nas relações reais, efectivas entre indivíduos. São problemas cujas soluções, via de regra, não
envolvem apenas a pessoa que os propõe, mas também a outra ou outras pessoas que poderão
sofrer as consequências das decisões e acções, consequências que poderão muitas vezes afitar
uma comunidade inteira. (Alencastro, 1997).
Assim, diante dos dilemas da vida, temos a tendência de conduzir nossas acções de
forma quase que instintiva, automática, fazendo uso de alguma “fórmula” ou “receita”
presente em nosso meio social, de normas que julgamos mais adequadas de serem cumpridas,
por terem sido aceitas intimamente e reconhecidas como válidas e obrigatórias. Fazemos uso
de normas, praticamos determinados actos e, muitas vezes, nos servimos de determinados
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argumentos para tomar decisões, justificar nossas acções e nos sentirmos dentro da
normalidade. (Alencastro, 1997).
Há de referir que, as normas de que estamos falando têm relação como o que
chamamos de valores morais. São os meios pelos quais os valores morais de um grupo social
são manifestos e acabam adquirindo um carácter normativo e obrigatório. A palavra moral
tem sua origem no latim “mos”/”mores”, que significa “costumes”, no sentido de conjunto de
normas ou regras adquiridas por hábito. Notar que a expressão "bons costumes" é usada como
sendo sinónimo de moral ou moralidade. (Ibdem).
Neste contexto, a moral pode então ser entendida como o conjunto das práticas
cristalizadas pelos costumes e convenções histórico-sociais. Cada sociedade tem sido
caracterizada por seus conjuntos de normas, valores e regras. São as prescrições e proibições
do tipo “não matarás”, “não roubarás”, de cumprimento obrigatório. Muitas vezes essas
práticas são até mesmo incompatíveis com os avanços e conhecimentos das ciências naturais e
sociais. (Ibdem, p. 3).
Nesta senda, a moral tem um forte carácter social, estando apoiada na tríade cultura,
história e natureza humana. É algo adquirido como herança e preservado pela comunidade.
Desta feita, quando os valores e costumes estabelecidos numa determinada sociedade são bem
aceitos, não há muita necessidade de reflexão sobre eles. Mas, quando surgem
questionamentos sobre a validade de certos costumes ou valores consolidados pela prática,
surge a necessidade de fundamentá-los teoricamente, ou, para os que discordam deles, criticá-
los. (Ibdem).
Nesta ordem de ideias, importa salientar que, os problemas éticos, ao contrário dos
prático-morais são caracterizados pela sua generalidade. Se um indivíduo está diante de uma
determinada situação, deverá resolvê-la por si mesmo, com a ajuda de uma norma que
reconhece e aceita intimamente, pois o problema do que fazer numa dada situação é um
problema prático-moral e não teórico-ético. (Alencastro, 1997).
este dito torna-se sem sentido ou absurdo. O indivíduo vive e age em sociedade. Mas a
sociedade não é mais do que essa combinação de esforços individuais.
Assim sendo, ética é uma das questões mais importantes no contexto de nossa
sociedade, tanto da esfera pública, quanto de nossas vidas privadas. Somos éticos quando
reflectimos sobre o que fazemos, quando medimos e qualificamos nossas acções levando em
conta o que somos e podemos ser, com base no reconhecimento do outro, seja ele nosso
próximo, a sociedade ou até mesmo o planeta. Sem a ética não sabemos nos situar em
nenhuma esfera de nossas vidas. Sem a ética nos tornamos alienados, ou seja, figuras
desconectadas de uma reflexão sobre o sentido da vida em sociedade. (Constantino e
Malentachi, 2014, p. 15).
Diante dessa realidade é preciso que os educadores trabalhem com temas como o
respeito à vida, a natureza, raças e etnias, enfim, uma educação para a saúde e qualidade de
vida. Com todos os valores citados, podemos acrescentar a Ética, expressão que possui
diversos significados: filosófico, profissional, político e religioso.
Nesta senda, importa acrescentar que, na Filosofia, a ética não se resume a moral, mas
busca fundamentação teórica e prática para o conhecimento do comportamento humano do
interior de cada sociedade. Tem por objectivo o estudo desse comportamento para estabelecer
os níveis aceitáveis que garantam a convivência harmoniosa dentro das sociedades e entre
elas. Logo, a função da ética é investigar e explicar o comportamento das pessoas ao longo de
sua existência, visando a fixação de comportamentos “básicos” para diminuir o nível de
conflitos morais dentro dos diversos sectores da sociedade.
No entanto, pela ética as pessoas precisam pensar sobre suas acções, colocando a razão
acima das emoções, procurando a felicidade individual e colectiva, porque o ser humano vive
em grupos e as suas atitudes devem visar ao bem e a felicidade de todos. Como virtude, é
praticada sem nenhum tipo de pressão exterior, vem de dentro do consciente do ser ético.
Assim, a ética leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas
principalmente por convicção e inteligência.
Contudo, “cabe então à sociedade, dentro desse contexto, transmitir às novas gerações
valores e modelos educacionais nos quais os jovens possam pautar sua caminhada rumo à sua
vida adulta de cidadão ético e responsável”. (Silva, S./d., citada por Pinoti, S./d.).
Nesta ordem de ideias, de acordo com Rassid (2012), importa referir que, a ética
permite-nos viver como seres humanos, detentores da capacidade de pensar, protegendo-nos,
por isso, do caos e do desmoronamento da sociedade em que vivemos.
A ética pode ser considerada como a arte de construir a nossa própria vida, por isso,
sem ética o nosso dia-a-dia seria um caos axiológico, pois teríamos em mente o que nos
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prejudica e o que nos beneficia. De igual modo, as nossas acções não teriam argumentos nem
justificações que as fundamentassem. (Ibdem).
Em segundo lugar, nós, seres humanos, não vivemos isolados, mas em constante
interacção com os outros. Por esta razão, o ser humano sofre, naturalmente, influências sociais
que condicionam a sua tomada de decisões.
No entanto, estas influências exteriores podem conduzir o ser humano para um bom ou
um mau caminho, o que está intimamente ligado a muitos factores, designadamente os
padrões de cultura do meio, o contexto histórico e as relações interpessoais que se
estabelecem. (Rassid, 2012).
Daí que, a questão que persiste é: Por que existe a ética? Qual a sua importância?
Logo, a resposta só pode ser esta: é com a ética que podemos viver como realmente somos,
pessoas e não animais. (Ibdem).
Dessa forma, a ética permite-nos reflectir, ser felizes e, acima de tudo, construir e não
destruir a sociedade em que estamos inseridos.
A ética é então, importante e essencial para que haja equilíbrio em uma sociedade
porque nos ensina a reflectir sobre nossas acções, se seguimos as regras e normas necessárias
para o bom convívio em sociedade, se respeitamos o outro, se somos honestos, íntegros e
justos, se fazemos aquilo que é coreto mesmo quando ninguém está olhando. É por isso que a
ética é necessária na formação do cidadão e nas relações sociais.
(http://corretorglobal.com.br/codigo-de-etica/).
A ética baseia-se na reflexão moral e social, pois ela é a base sobre a qual uma
sociedade equilibrada está firmada.
Ainda no trabalho, ser ético versa sobre princípios fundamentais: é ser comprometido
e confiável, honesto, justo, dedicado e tratar a todos com respeito, sejam os próprios colegas,
sejam os clientes ou até mesmo a concorrência.
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Considerações Finais
Chegado ao culminar do presente trabalho, intitulado importância da ética para a
sociedade humana, referente à disciplina de Ética Social, foi possível entender que, quanto o
assunto da ética, é preciso numa primeira fase conhecermos a Ética Social como ciência,
partindo da sua origem. Esta ciência tem origem filosófica, como já foi abordado, devido ao
problema do princípio do conceito de liberdade, que é a essência de todo o sistema. Pode-se
concluir ainda pela existência de um vínculo insuperável entre ética e sociedade, pois a
construção da segunda depende da primeira. Se pensarmos a vida como uma jornada que se
passa entre os homens, ninguém pode permanecer alheio aos problemas de sua comunidade
ou ao destino dela. Neste contexto, o vínculo entre a importância da ética para a sociedade
humana revela o eixo fundamental no qual temos que pensar nossa existência enquanto
indivíduos singulares, mas também membros de uma colectividade. Assim, na nossa relação
com os outros e com a natureza produzimos a cultura que é uma espécie de segunda pele na
qual nos movemos.
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Referências Bibliográficas
Alencastro, M. (1997). A Importância da Ética. Fragmento do texto “A importância da ética
na formação dos recursos humanos. [PDF]. Recuperado de:
<https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fitotecniatecnologiadealimentosesocioec
onomia716/antoniolazarosantana/a-importancia-da-etica-soc-e-etica--1-sem-2019.pdf>.
Perine, M. (2002). Ética e sociedade: razão teórica versus razão técnica. Universidade São
Marcos, SP, Síntese Revista de Filosofia 2010, Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo.