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Adoração (Do Termo Latino Adoratione) É

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Adoração

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Adoração (do termo latino adoratione) é


o ato de gostar de modo intenso,
podendo ter ou não conotação religiosa.
Está geralmente relacionado a um
extremo respeito, reverência, forte
admiração ou devoção em relação a
determinada pessoa, lugar ou coisa.[1][2]
Na arte, o termo costuma se referir a
uma pintura que represente a adoração
dos Reis Magos ao menino Jesus.[2]
"Adoração dos Magos", pintura de 1828 de Domingos Sequeira.

Sentido religioso
A adoração constitui o reconhecimento
humilde e incondicional da absoluta
sublimidade e grandiosidade de Deus
sobre todas as criaturas.

Roma Antiga
Na Roma Antiga, a adoração foi
principalmente um ato de homenagem
ou de culto. Às vezes, beijavam-se os pés
ou joelhos das imagens dos próprios
deuses. Por uma transição natural da
homenagem, a princípio destinada a
seres divinos, ela passou a ser dedicada
aos monarcas. Assim, adoravam-se os
monarcas gregos e romanos curvando-
se ou ajoelhando-se diante dos
mesmos.[3]

Judaísmo e o Antigo
Testamento
Os judeus praticavam a adoração. O
culto de adoração pelos judeus se dirigia
a Javé, o Deus de Israel, o Deus Eterno,
cujo nome significa "Eu Sou Aquele que
Sou". No entanto, em regiões
circunvizinhas, na mesma época em que
povo judeu habitava Israel e adorava o
Deus Eterno, existiam também diversos
povos tidos como pagãos, aqueles que
não adoravam o Deus de Israel, e que
depositavam sua crença em diversos
deuses, geralmente na forma de imagem
de escultura. Para o povo judeu, esses
deuses eram cultuados em substituição
ao Deus Eterno, por isso o povo de Israel
buscava se distanciar do povo pagão,
obtendo, assim, costumes e hábitos
diferentes, pois, sendo diferentes, haveria
um risco menor de se juntarem e
partilharem da mesma cultura. Entre o
povo pagão, era costume o se ajoelhar e
o beijar em conjunto com a adoração
aos deuses em que eles acreditavam,
embora a adoração por si só já
represente o culto aos deuses, e os
gestos, por sua vez, representem uma
ritualística exterior (que não era a
adoração, de fato, mas, um
complemento, uma vez que era utilizada
em conjunto).

No Antigo Testamento, os deuses


pagãos eram representados por ídolos
(feitos, geralmente, de esculturas). No
entanto, é importante salientar que todo
ídolo é imagem de escultura, mas nem
toda imagem de escultura é ídolo. A
exemplo disso, temos o próprio Deus do
Antigo Testamento, que pediu para que
se fizessem anjos querubins para serem
colocados nas duas extremidades da
tampa da Arca da Aliança, bem como
uma Serpente de Bronze, ambos
imagens de esculturas e que, no entanto,
não eram ídolos. Já figuras como Baal e
Dagom eram ídolos, uma vez que eram
imagens cultuadas (pelos pagãos) em
substituição ao Deus de Israel, sendo,
portanto, falsos deuses segundo os
judeus.

Adoração na Igreja Católica


A adoração na Igreja Católica tem duas
formas. Uma delas é a adoração simples
do próprio Deus (a forma de se
reconhecer a pequenez da alma humana
e louvar a Deus por sua eterna e
incomparável santidade e grandeza). A
adoração também assume a forma de
adoração eucarística. A crença católica
na transubstanciação explica-se pelo
fato de que o pão e o vinho se tornam
literalmente o corpo e o sangue de Jesus
Cristo. É uma maneira pela qual os
católicos adoram a Jesus (segunda
pessoa divina da Trindade), em memória
do que Ele deu. Um outro nome para a
adoração é latria.

Adorar a Deus é reconhecer,


com respeito e submissão
absoluta, o 'nada da criatura',
que só por Deus existe. Adorar
a Deus é, como Maria no
'Magnificat', louvá-Lo, exaltá-
Lo e humilhar-se, confessando
com gratidão que Ele fez
grandes coisas e que o seu
Nome é santo. A adoração do
Deus único liberta o homem
de se fechar sobre si próprio,
da escravidão do pecado e da
idolatria do mundo.[4]

Notas
1. «lexico» (https://www.lexico.pt/adora
r/) . www.lexico.pt
2. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário
da língua portuguesa. 2ª edição. Rio
de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p.
49.
3. Este artigo incorpora texto (em
inglês) da Encyclopædia Britannica
(11.ª edição), publicação em domínio
público.
4. Terceira parte. Disponível em
http://www.vatican.va/archive/cathe
chism_po/index_new/p3s2cap1_208
3-2195_po.html . Acesso em 1 de
maio de 2018.

Ver também
Culto imperial
Auto-adoração
Adoração profética
Religião
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Adoração&oldid=65093277"

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05h22min de 13 de janeiro de 2023. •
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