Crisforoni, O ENSINO DE FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Crisforoni, O ENSINO DE FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Crisforoni, O ENSINO DE FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCATIVA
Mara Letícia Walter1
RESUMO
O presente artigo trata sobre o Ensino de Filosofia na Educação Básica: uma experiência
educativa no município de Sapiranga, estado do Rio Grande do Sul. Tem como objetivos:
Resgatar brevemente o histórico do ensino de Filosofia e Discutir o ensino de filosofia a partir
de experiências vivenciadas na educação básica. Assim, discutir experiências com o ensino de
filosofia faz com que apontemos o seguinte problema: a prática educativa de professores
conservadores, que fecham o conhecimento e o pensar em si, pois, não priorizam o
problematizar e a reflexão crítica. A metodologia utilizada partiu de observações registradas
em cadernos de registros, bem como, de anotações diversas e planos de aulas. A intenção com
esse corpus documental foi refletir sobre práticas educativas desenvolvidas no transcorrer do
ano de 2015 como professora da rede pública municipal. Utiliza-se como suporte teórico os
autores Paulo Freire, Marilena Chauí, Aranha & Martins e Karl Marx, de modo a estabelecer
relações com a experiência educativa. O trabalho indica que é tarefa do sujeito a construção
do conhecimento, intermediado por ofertas teóricas e uma didática condizente com a
atualidade que desperte desejo de aprendizado. Este só se concretiza, se o sujeito se sentir
pensante no processo.
ABSTRACT
1
Graduada em Filosofia pela UNIJUI/RS e Pós Graduada pela FURG/RS em Sociologia. Professora da
Educação Básica do município de Sapiranga/RS.
This article deals with Teaching Philosophy in Basic Education: an educational experience in
the municipality of Sapiranga, state of Rio Grande do Sul.
Has as objectives: briefly recall the history of Philosophy teaching and Discuss the teaching
of philosophy from experiences in basic education. Thus, discussing experiences with the
teaching of philosophy causes us to point out the following problem: The educational practice
of conservative teachers, who close the knowledge and the thinking itself, therefore, do not
prioritize the problematizing and the critical reflection. The methodology used was based on
observations recorded in log books, as well as from miscellaneous annotations and lesson
plans. The intention with this documentary corpus was to reflect on educational practices
developed during the year 2015 as a teacher of the municipal public. Authors are used as
theoretical support Paulo Freire, Marilena Chaui, Aranha & Martins e Karl Marx, in order to
establish relationships with the educational experience. The work indicates that it is the
subject's task to construct knowledge, intermediated by theoretical offerings and didactics
consistent with current events that arouses the desire to learn. This only takes place if the
subject feels thinking about the process.
INTRODUÇÃO
2
Professora de Filosofia na Educação básica do Município de Sapiranga/RS. Graduada em Filosofia pela
UNIJUI (Universidade regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul)
ISSN 1984-3879, SABERES, Natal RN, v. 1, n. 15, Maio, 2017, 279-295.
282
filosofia. Platão foi quem escreveu os diálogos de Sócrates, pois segundo a história da
filosofia Grega, Sócrates costumava encontrar-se com outros cidadãos gregos na Ágora
(espaço público em que se discutia filosofia).
Além de Platão, que escreveu textos importantes como República, Teeteto e Fédon,
Aristóteles também se destaca como importante filósofo do período Grego de 382 a. C. a 322
a. C. Aristóteles foi discípulo de Platão e escreveu, dentre outros textos, o livro Política. Ele
discorre sobre as funções dos cidadãos na polis grega. Neste texto o autor também critica o
livro República, de Platão.
No Brasil, a filosofia inicia em 1452 com os Jesuítas. Mais precisamente no Rio
Grande do Sul a filosofia é difundida pelos Jesuítas na região das missões. As missões era um
espaço mui peculiar, em que se realizavam atividades de música, artes e filosofia, voltadas a
questão religiosa. Visava catequizar os nativos para o catolicismo espanhol. As missões se
desenvolveram no local em que ocorriam conflitos territoriais constantes por se tratar de
região fronteiriça.
O cristianismo e o contato do velho mundo com o novo mundo provocam reflexões
não só em nós brasileiros e latino americanos, mas também aos europeus. Existem
importantes estudos de cunho filosófico e histórico, como o estudo de Sérgio Buarque de
Holanda em Visão do Paraíso (1959) que fazem reflexão sobre o impacto das diferentes
manifestações culturais que passam conviver num mesmo território após a chegada dos
europeus ao novo mundo. Exemplo dessa convivência realiza-se na região missioneira de
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Local em que a presença jesuíta e indígena é muito forte.
Posteriormente aos estudos jesuítas, a filosofia é estudada em seminários, ou seja,
veiculada ao cristianismo. O contato com a filosofia se realizou durante muito tempo
especialmente por indivíduos de sexo masculino, pois eles costumavam ingressar na carreira
religiosa. Muitos deles não chegavam dar continuidade aos estudos relacionados às questões
religiosas e atuar como padres ou pastores, então optavam por tornarem-se professores de
filosofia.
Apenas em torno do século XIX e XX nos aparecem preocupações com a Filosofia e
Educação (ZANATTA & SETOGUTI). A filosofia na Educação se concretiza neste período
como curso de formação de professores. As discussões realizadas com estes educadores
propõem uma filosofia que possa acompanhar os novos tempos.
Com o advento das grandes pressões sociais registradas a partir do século XIX, já
não era mais possível aos políticos e às elites mascarar a extrema necessidade do
povo e do próprio sistema capitalista de que os cidadãos tivessem acesso à educação.
A filosofia está inserida neste contexto educacional. O acesso à educação no Brasil foi
tardio e sempre envolvido por questões políticas burguesas que interferiram
significativamente na construção do espaço pedagógico. À cultura popular foi negado o
ensino tradicional. Mas isso não a impediu de desenvolver um conhecimento pedagógico
peculiar que transcendeu a dominação burguesa. A origem da filosofia no Brasil é parte deste
conhecimento pedagógico peculiar.
O exercício de indagar sobre a origem da história da filosofia, segundo Zanatta &
Setoguti (2008, p. 3446) é necessário situar a gênese histórica da filosofia, pois, a filosófica
educacional é em si, um exercício de reflexão. Assim, a filosofia é o início de todo
pensamento científico. De modo que, construímos o conhecimento através de experiências
ISSN 1984-3879, SABERES, Natal RN, v. 1, n. 15, Maio, 2017, 279-295.
284
novas e revendo os supostos que já possuímos. Para tanto, é necessário criticidade. Esta crítica
é um exercício teórico prático que todos possuem a capacidade de fazê-lo ao estimulados no
exercício do pensar.
A filosofia começa dizendo não as crenças e preconceitos do senso comum, e,
portanto, começa dizendo que não sabemos o que imaginávamos saber: por isso, o
patrono da filosofia, o grego Sócrates, afirmava que a primeira e fundamental
verdade filosófica é dizer “sei que nada sei”. Para o discípulo de Sócrates, o filósofo
grego Platão, a filosofia começa com a admiração; já o discípulo de Platão, o
filósofo Aristóteles, acreditava que a filosofia começa com o espanto (CHAUI,
2000, p. 9).
Para filosofar, portanto, é necessária humildade em reconhecer que não sabemos tudo,
posteriormente a admiração e espanto com o mundo. Segundo Chauí (2000) admiração e
espanto significam: tomamos distância do mundo costumeiro. Para isso precisamos olhá-lo
como se não o tivéssemos visto antes, ou seja, como se estivéssemos acabando de surgir para
o mundo em que estamos. Esta capacidade de admiração é comum a todos que querem
aprender filosofia, pois independentemente da idade ou classe social o sujeito pode “se
admirar com o mundo” e isso se realiza ao estimularmos o sujeito no pensar sobre o mundo.
O estímulo ao pensar é um desafio que atualmente une educador e educando nas
escolas. Mas como podemos realizar este estímulo? As escolas brasileiras ainda são muito
conservadoras e ao mesmo tempo estão constituídas de uma diversidade cultural imensa e rica
em conhecimentos. A escola é a manifestação de toda a gênese cultural do Brasil. Gênese esta
que é permeada pelo contato do nativo com o europeu e com o africano. Portanto, as escolas
são locais em que se agregam pessoas com histórias distintas, portanto, com distintas
concepções de mundo. Essa diversidade cultural possibilita o contatos com os diferentes
conhecimentos que trazem cada educando. É importante que o educador saiba aproveitar essa
diversidade nas aulas de filosofia, o que, possibilita amenizar os conflitos culturais.
Segundo Karl Marx, antes de poder emancipar os outros, precisamos emancipar-nos
(MARX, 1991, p. 2). O professor exercerá a sua função de educador de filosofia quando
questionar ao educando, certo? Mas para isso é necessário que o próprio professor se
questione como indivíduo, quanto à realidade que o cerca. Se o professor assume uma posição
conservadora diante das gritantes disparidades sociais que nos aparecem claramente no Brasil,
O sujeito da história que adquire autonomia não se acostuma com as imposições. Pelo
contrário, o sujeito da história se questiona diante do determinado, para pensar sobre ele. O
inconformismo ou a emancipação humana (Marx, 1991) se realiza no processo do exercício
do pensar. Pensar este que é estimulado pela filosofia no ensino básico.
Nas aulas de filosofia do ensino básico (primeiro ao quinto ano) o educando possui
uma capacidade reflexiva importante que deve ser estimulada. Esta capacidade existe
especialmente porque o educando ainda não está conformado com respostas dadas. O
educando possui vivacidade ao questionamento. Portanto, é um espaço muito rico para
filosofar. Para aproveitar esta capacidade reflexiva e não desperdiçá-la durante o ensino
fundamental é necessário persistência. O professor não pode tornar-se objeto do processo,
como nos descreve Paulo Freire (2010, p. 59):
Quando saio de casa para trabalhar com os alunos, não tenho dúvida nenhuma de
que, inacabados e conscientes do inacabamento, abertos à procura, curiosos,
“programados, mas, para aprender”, exercitaremos tanto mais e melhor a nossa
capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puro objetos do
processo nos façamos.
Para freire, precisamos, nós professores, não nos sentirmos objetos do processo, mas
sujeitos que se impressionam com o mundo. O educador que questiona a si próprio em suas
práticas, respeita a autonomia do educando. Também respeitamos a autonomia do educando
quando entendemos a sua cultura de classe. Pois, o educando chega à escola com uma série
de conhecimentos culturais de sua família, classe social e região em que vive (localidade de
interior, bairro, região metropolitana, etc.).
O professor que deseja ver em seus alunos autonomia (FREIRE, 2010), portanto
emancipação humana (MARX, 1991) precisa questionar-se a si próprio, primeiramente. O
professor é o articulador de ideias e conceitos que são discutidos em sala de aula, realizando
assim as relações entre saber e poder (FOUCAULT, 1984). Para tanto, na realidade de ensino
brasileira, o professor precisa questionar as relações de poder também nas esferas sociais. Isto
significa questionar as origens – gênese (FOUCAULT, 1984) - dos problemas sociais de
nosso país. Para conhecer a gênese dos problemas sociais do nosso país é necessário conhecer
a história do Brasil.
Segundo Marilena Chauí (2004) a filosofia parte também das questões empíricas e
ideológicas que nos influenciam pensar de maneira determinada. Para ela, as relações sociais
associam-se aos questionamentos filosóficos, pois, (...) é, portanto das relações sociais que
precisamos partir para compreender o que, como e porque os homens agem e pensam de
maneiras determinadas, sendo capazes de atribuir sentido a tais relações, de conservá-las ou
de transformá-las (p. 8). Questionar a origem das relações sociais e entendê-las como
processo histórico é muito importante para que as relações entre os educandos e os
educadores se estreitem e se efetivem como prática de aprendizado.
Chauí critica a ideia positivista de que o poder pertence a quem possui o saber. No
livro Ideologia (2004), discorre sobre o conceito ideologia e as implicações deste conceito na
práxis. Para ela, as contradições não existem como fatos dados no mundo, mas são
produzidas (p.16). Assim, como podemos pensar a educação pronta e acabada, ao
Seria este modo o mais adequado para o ensino de filosofia nas escolas ou a estratégia de
verticalização em que o professor faz de conta que ensina e os estudantes que aprendem
respondem as demandas desta época? O que se quer com a educação – formar sujeitos em
série com pouca reflexividade, fáceis de serem “manobrados” ou reflexivos críticos que
questionem a si mesmo, a realidade e inclusive a escola ou o ensino?
A vivência tem mostrado que se o professor não investir na capacidade de pensar do
estudante, não consegue propor aula reflexiva. Pois para Freire (2010) ensinar exige respeito
à autonomia do ser e do educando (p. 59). A educação pode proporcionar ao sujeito
mudanças. Um destes motes pode ser que no encontro professor (a) e estudantes ocorra uma
construção coletiva do pensar. Percebe-se que no ensino de filosofia a confiança do educador
no educando e da confiança do educando no educador contribui no processo educativo.
Retomando aqui o conceito de trágico que tratamos anteriormente, podemos inferir
que este conceito significa funesto, sinistro. Mas também pode significar aquele que interpreta
tragédias ou que é dado a tragédias. Funesto então pode ser a pessoa que pretende a morte do
pensar. Existem, portanto, educadores trágicos, funestos no sentido tradicional. Poderíamos
então, infelizmente inferir que os educadores (as) e coordenadores que não acreditam na
capacidade dos educandos tragicamente persistem na profissão.
Aristóteles escreve sobre as tragédias gregas inferindo que a atuação dramática dos
personagens gregos atuava como catarse para os cidadãos. Na Grécia antiga eram comum
apresentações de textos de Sófocles, Eurípedes e Ésquilo. Exemplo importante da literatura
grega é Antígona, de Sófocles. Pois a Antígona é uma peça de fortes contrastes (Schuller,
Donaldo). Antígona questionou a vida pública de competência exclusivamente masculina.
Portanto, é trágico porque propõe reflexão.
Assim, ao recorrermos ao conceito trágico grego, podemos inferir que houve o trágico
em sala de aula no período em que desenvolveu-se o tema Trabalho e Cidadania através da
arte cinematográfica. Pois o personagem Charles Chaplin na arte cinematográfica Tempos
Modernos possibilitou reflexão no educando (a). O educando tornou-se personagem principal
de sua autonomia. Portanto a proposta pedagógica resultou no sujeito autônomo freireano a
partir da experiência.
Este sujeito autônomo freireano compreende-se como sujeito que fala e sabe escutar.
Este sujeito é aquele que educa e interfere no mundo no discurso e na práxis. A criticidade do
sujeito é o principal trunfo do professor de filosofia. Então, pode-se dizer que na aula de
Filosofia com o tema: Trabalho e Cidadania e com o auxílio da obra cinematográfica Tempos
Modernos de Chaplin houve intervenção no mundo.
INCONCLUSÕES
Utilizamos esse termo, pois entendemos que somos seres inconclusos e inacabados,
conforme Freire. Ao discutir e questionar a experiência como docente do ensino fundamental
no município de Sapiranga foram realizadas reflexões importantes que desenrolaram-se em
torno da criticidade e do questionamento da relação educadora/educando (a).
O texto propunha no primeiro item, resgatar brevemente o histórico do ensino de
Filosofia para refletir a importância da filosofia no processo educacional brasileiro e as
interferências das questões históricas na educação básica do município de Sapiranga/RS. Este
item demonstrou as dificuldades que a filosofia enfrentou ao adequar-se ao sistema
educacional brasileiro, visto que ficou fora dos currículos escolares, posteriormente
conquistou espaço e na conjuntura atual está correndo riscos de diminuir sua carga horária nos
currículos.
A filosofia, estando como disciplina na educação básica, traz consigo a reflexão das
realidades dos educandos quando bem direcionada. Portanto, a filosofia é essencial para
desenvolver o senso crítico dos sujeitos.
No segundo item, o texto se propunha a discutir o ensino de filosofia a partir de
experiências vivenciadas na educação básica. De modo que, partimos de reflexões de aulas
ministradas durante o ano de 2015 com o tema: Trabalho e Cidadania.
A experiência vivenciada enquanto professora e educadora na escola realizou-se com
o apoio da obra cinematográfica “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, como foi referido
durante o artigo. Este filme corroborou com as discussões filosóficas e surpreendeu a
coordenação pedagógica da escola, pois culminou em questionamentos e debates que
transcenderam os “muros da escola” e chegaram ao espaço familiar dos educandos (as),
enriquecendo as aulas de Filosofia.
Estas aulas de filosofia proporcionaram um “trágico” momento de reflexão entre
sujeitos educandos (as) e especialmente entre sujeitos educadores (as). Pois a
professora/educadora juntamente com a coordenação da escola precisaram refletir sobre a
REFERÊNCIAS:
ANDRIOLI, Antônio Inacio. Refletindo sobre a prática de ensino de Filosofia no Ensino
Médio: uma experiência no ensinar a pensar. Revista Espaço acadêmico num 72, Maio 2007.
Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/072/72andrioli.htm> . Acesso dia 30
Ag. 2014.
ARANHA & MARTINS. Maria Lúcia de Arruda & Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. 2ª Ed. São Paulo:Moderna, 1993.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000.
_____. A filosofia como vocação para a liberdade. 2003. Estudos Avançados. V. 17, n.49.
2003 É um Artigo, como coloco a bibliografia? Disponível em
<http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9942/11514> Acesso em 30 Ago. de 2015a.
_____. O que é Ideologia. Digitalizado. Revisor: José E. de Andrade, 2004. Publicação
original: 1980. Disponível em
<http://www.nhu.ufms.br/Bioetica/Textos/Livros/O%20QUE%20%C3%89%20IDEOLOGIA
%20-Marilena%20Chaui.pdf > Acesso em 25/04/2015b.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 4ª Ed Organização e tradução de Roberto
Machado. Rio de Janeiro. Edições Graal. 1984.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 42ª reimpressão. São Paulo: Editora Paz e Terra,
2010. 148 p.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. A visão do Paraíso. São Paulo: Editora Universidade de São
Paulo, 1969.
HORTA, José Luis Borges. Perfil e dilemas do direito à educação. Pesquisa em Direto pela
UFMG, Jan/Jun 2010. Disponível em: http://www.direito.ufmg.br/revista/index.php. Acesso
em 30 Ag. 2014.
____. O hino, o sermão e a ordem do dia: regime autoritário e a educação no Brasil (1930-
1945). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1994.
MARX, Karl. A ideologia alemã. Karl Marx, Friedrich Engels; TRADUÇÃO DE Álvaro
Pina, 1. Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009. 128 p.
___________. A questão judaica. São Paulo: Moraes, 1991.
PLATÃO. A República. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2004.
ZANATTA & SETOGUTI, Regina Maria & Ruth Izumi. Filosofia da Educação no Brasil:
Raízes Históricas. Revista PUC/PR, 2008. Acesso em: 14 Set. 2014. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008>. Acesso em 30 de Ag. De 2015.