Elaborado Por: Diac. Daniela Souza.: 1° Módulo Doutrina. 1
Elaborado Por: Diac. Daniela Souza.: 1° Módulo Doutrina. 1
Elaborado Por: Diac. Daniela Souza.: 1° Módulo Doutrina. 1
1° Módulo Doutrina. 1
Doutrina de intercessão
Índice:
Parte l “Imersão”.
• O que é intercessão?
• Quem é um intercessor?
• Intercessão na bíblia no AT e NT.
• O dom de línguas e a intercessão
• 9 passos para uma intercessão eficaz
• Tentações do intercessor
• Perigos na vida do intercessor
• Inimigos da oração
1° Módulo Doutrina. 2
Doutrina Parte l
Imersão à Intercessão
O Que é Intercessão?
A palavra interceder significa “colocar-se entre”, ou seja, o intercessor é
aquele que se coloca entre Aquele que pode dar e aquele que deseja receber.
Tomando seu lugar e seus sentimentos por sua necessidade de tal maneira
que luta em oração até a Vitória na vida daqueles por quem intercede..
É como o alicerce de um grande edifício, que não é visto nem admirado, mas
sem o qual o edifício não poderia erguer-se.
Intercessão é dar a luz no reino do espírito as promessas e propósitos
de Deus. É ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas
situações, vendo as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em
súplica para que Deus se mova por sua vontade e propósitos Divinos sejam
cumpridos nas vidas de homens e das nações.
Quem é o Intercessor?
O intercessor é aquele que se encontra entre Deus e o povo ou entre
satanás e o povo de Deus através do nome de Jesus. Ele se coloca numa
posição de sacerdote, para pleitear a sua causa.
O intercessor não é aquele que somente faz a Deus uma oração de
pedidos. Não. Ele conhece o coração de Deus através da intimidade na oração
e na profundidade do conhecimento das promessas descritas nas Escrituras.
1° Módulo Doutrina. 3
Seu chamado chegou “Antes".
Em Jeremias 1:5 (ler) vamos encontrar um trecho que nos esclarece
muito mais a cerca da diferença entre o Dom e o ministério
O Senhor desde toda eternidade já conhecia Jeremias, desde toda
eternidade também já o havia consagrado ao ministério da profecia.
Observemos que Jeremias era ungido e enviado pelo Senhor a ser profeta, não
como um dom que iria se manifestar através dele numa hora de necessidade,
mas como um ministério à ser exercido .
Nosso passado não tem o poder de rasurar o que Deus já escreveu
sobre nós, Deus chegou primeiro! não importa o que vivemos ou o que iremos
viver a promessa está intacta à esperar de alcançada.
O chamado de intercessão, como os outros ministérios do Senhor, está
dentro do seu coração e o Senhor abençoa aqueles que ele são chamados
com todas as bençãos necessárias para o seu bom desempenho.
1° Módulo Doutrina. 4
• Moisés
( Intercessão por um povo rebelde e ingrato )
No livro do êxodo encontramos o verdadeiro chamado de intercessão na
pessoa de Moisés , ele é o amigo íntimo de Deus.
A fundamental característica do intercessor é a intimidade.
Moisés é conhecido por argumentar diante de Deus em favor de seu
povo, porque amava a Deus e conhecia o seu amor.
No livro do Êxodo capítulos 32,33 e 34 vemos quê:
Devido a insegurança do deserto, e por própria fraqueza carnal e
dureza de coração (rebeldia), o fato do povo já não vê Moisés por perto, nem a
imagem de Deus que ele transmitia para aquele povo. Os levou ao pecado e o
povo constrói um bezerro de ouro, o proclama deus e o adora.
A intercessão de Moisés livrou e abençoou o povo no deserto, dando à
eles os suprimentos devidos as suas necessidades, mesmos não os
merecendo.
Moisés sabia a Quem aquele povo pertencia, e Quem era O responsável
por eles. O nosso Deus, sendo assim o que viesse acontecer com aquele povo
Deus seria o causador, já que eles foram tirados do Egito para adorá- Lo.
O intercessor deve sempre se comprometer com o nome de Deus!
• Neemias
( Intercessão por uma reconstrução de uma destruição causada pelo
pecado).
Neemias é um exemplo clássico de um intercessor. Intercessor de
oração e ação, que estava perto de Deus e também das pessoas, sempre foi
um homem muito ocupado com as suas atribuições do palácio mas não era tão
ocupado a ponto de não ter tempo para Deus.
Um dos truques do diabo é manter-nos estão ocupados que não
encontramos tempo para orar. Se Neemias Não fossem um homem de oração,
o futuro de Jerusalém teria sido outro. As orações podem nos ajudar a resolver
problemas, a força da oração é maior que qualquer combinação de esforços na
Terra.
A oração move o céu, aciona o braço Onipotente de Deus.
Neemias chorou, lamentou, orou, e jejuou durante quadro meses pela
causa do seu povo quando foi informado dos problemas que o povo estava
enfrentando ( Ne 1:4). Um egoísta jamais será um intercessor, só aqueles que
tem compaixão podem sentir na pele a dor dos outros e levá-las ao trono da
graça. Um intercessor sente a dor dos outros em sua própria pele final.
1° Módulo Doutrina. 5
Um intercessor fundamenta-se Não nos seus méritos, mas na
fidelidade de Deus.
Neemias tinha disposição para interceder, porque conhecia o caráter
fiel e misericordioso de Deus. ( Sl 86:15)
O intercessor é alguém que importuna Deus com as suas súplica,
que não descansa e nem dá descanso a Deus.
Muitas vezes, começamos a interceder por uma causa e logo a
abandonamos. Neemias orou Por 120 dias com choro e jejum, dia e noite ele
insistiu com Deus. (Is 62:6,7).
Um intercessor é alguém que reconhece e confessa seus pecados e os
pecados do povo.
Três verdades nos chama atenção no Ministério de intercessão de
Neemias .
1. O intercessor tem consciência das causas da derrota do povo (Ne
1:6).
O pecado foi a causa do cativeiro. Deus entregou o povo nas mãos do rei
da Babilônia o pecado foi a causa da miséria dos que voltaram do cativeiro.
O pecado produz fracasso, derrota e vergonha.
1° Módulo Doutrina. 6
• Isaias ( Intercessão persistente e constante)
Em Is 62,6 vemos: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, postei guardas;
eles não se calarão nem de dia, nem de noite”.
Vemos neste texto que é um desejo do coração de Deus, e mais que um
desejo é uma promessa, que não faltará aos seus escolhidos, intercessores,
sentinelas que jamais se calarão.
São esses os intercessores que o Senhor deseja, homens que não
descansem e nem dêem a Ele descanso “até quê”...
A persistência é uma outra característica forte do intercessor. Ele não
desiste facilmente e se apóia firmemente nas promessas do próprio Deus,
naquilo que Ele próprio prometera.
➢ Novo Testamento
No novo testamento vemos Paulo, quando escreve aos efésios, exorta-
os a intensificar o ministério de intercessão, isto é, fazê-lo crescer, quando diz:
“Intensificai as vossas invocações e súplicas.
Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa
vigília de súplica por todos os cristãos”. (Ef 6,18).
Também repete a mesma coisa aos Filipenses quando diz: “Não vos
inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas
preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graça” (Fl 4,6).
Paulo, ainda, confiando no ministério de intercessão dos colossenses,
anima-os e pede a intercessão por ele: “Sede perseverantes, sede vigilantes na
oração, acompanhada de ações de graça. Orai também por nós. Pedi a Deus
que dê livre curso à nossa Palavra para que possamos anunciar o ministério de
Cristo” (Col 4,2-3).
1° Módulo Doutrina. 7
O Ministério Intercessor De Jesus
Jesus é o intercessor por excelência, aliás, Ele é “o intercessor”. É Ele
que se coloca entre o céu e a terra na sua cruz como expiação pelos nossos
pecados.
É dele que Paulo fala em Rm 8:34 (Ler).
É dele também que nos fala João em I Jo 2:1 (Ler).
E o próprio Jesus se apresenta aos discípulos como intercessor quando
diz em Jo 14:12-14 (Ler).
Qualquer coisa que pedirdes em meu nome, vo-lo darei”. Então, de
posse destas três passagens nós vamos entender que Jesus é o intercessor,
nosso advogado de defesa diante do Pai.
É por Jesus, só por Jesus, que o Pai atende aos intercessores. É Jesus
quem fica diante do Pai a interceder por nossos pecados. A Ele, nada o Pai
pode negar, pois, Ele todo já se deu ao Pai, para o resgate da humanidade.
É por isso que o pedido do intercessor deve ser feito ao Pai em nome de Jesus
como nos manda a Sagrada Escritura em Jo 14,13; Jo 15,7; Jo 16,23-28.
Poderíamos citar outros exemplos mas vamos nos ater somente à
esses.
1° Módulo Doutrina. 8
Nove Passos Para Uma Intercessão Eficaz.
1. Um coração limpo diante de Deus
depois de ter dado tempo ao Espírito Santo de convencê-lo do pecado
ainda não confessado. Sl 65,18: “Se intentasse no coração o mal, não me teria
ouvido o Senhor.
2.Reconheça que você não pode orar sem a orientação e o poder do
Espírito Santo.
Rm 8,26: “Outrossim, o Espírito vem em auxílio a nossa fraqueza,
porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o
Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis.”
3. Renuncie as próprias idéias, desejos e preocupações por aquilo que
se deve orar.
Provérbios 3:5 nos diz “Que teu coração deposite toda confiança no
Senhor! Não te firmes em sua própria sabedoria”. Veja também Isaías 55:8.
4. Peça a orientação do Espírito Santo
“buscai a plenitude do Espírito” (Ef 5,18 ) e agradeça-o pois “sem fé é
impossível agradá-lo” (Heb 11,6).
5. Fé
Hebreus 11:6 diz: Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam. Louve o Senhor creia, pela fé, no ministério
maravilhoso que Ele lhe concede.
6. Seja agressivo com o inimigo
Vá contra Ele com o poderoso nome de Jesus e com a “espada do
Espírito”, que é a Palavra de Deus. “Sede submissos a Deus. Resisti ao
demônio e ele fugirá para longe de vós.” Tiago 4:7.
7. Paciência.
Em silêncio expectante na obediência e na fé, que o Senhor lhe fale. Jo
10,27: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me
seguem”.
8. Use a Sagrada Escritura para orientação e confirmação.
Sl 118,105: “Vossa Palavra é um facho que ilumina meus passos. É uma
luz em meu caminho”.
9. Adoração e Gratidão
Quando terminarem as intercessões, louve e agradeça ao Senhor pelo que Ele
fez lembrando-se de que “tudo é dele, por Ele e para Ele. A Ele a glória pelos
séculos.” (Rm 11: 36).
1° Módulo Doutrina. 9
❖ Tentações Na Vida Do Intercessor
• Fofoca ( Tg 1:26 ; Pv 11:13).
• Exibicionismo e vaidade ( Mt 6. 1-4).
• Orgulho ( Pv 16:18 ; Pv 29:23).
❖ Inimigos Da Oração
• Indiferença ( Pv 21: 13).
• Independência, rebeldia ( 1 Sm 15:23).
• Insensibilidade ( Ne 9:16 ; Pv 29:1).
• Carnalidade ( Tg 4: 16).
• Indignação (Ef 4:26-27).
• Inconstância ( Tg 1. 5-8).
Anotações:
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1° Módulo Doutrina. 10
Doutrina Parte ll
“Arrumando á Casa”
As Obras da Carne
As obras da carne são pecados graves que resultam da natureza
pecaminosa do homem. Foi o apóstolo Paulo quem apresentou uma lista uma
lista de praticas denominadas por ele como “obras da carne” ao escrever para
os cristãos da Galácia (Gálatas 5:20,21).
1° Módulo Doutrina. 11
❖ Análise das obras da carne
➢ Prostituição
Também podendo ser traduzido como imoralidade, é um termo utilizado
pelo apóstolo em outras passagens( Efésios 5:3; Colossenses 3:5; 1
Tesalonicensses 4:3) e que se refere a toda espécie de relações sexuais
ilícitas.
➢ Impureza
Incluindo não só as ações, mas também as palavras, pensamentos e
intenções impuras.
➢ Lascívia
Uma palavra que também pode ser traduzida como indecência ou
libertinagem. Este termo enfatiza, principalmente, a falta de domínio próprio,
onde a pessoa se entrega totalmente aos seus próprios desejos
pecaminosos sem qualquer decência.
Idolatria
Um termo que não se refere apenas à adoração de imagens.
A idolatria inclui toda prática de adoração e culto à falsos deuses, pessoas,
objetos ou a qualquer coisa que desvie a adoração ao verdadeiro Deus.
Feitiçaria
Esta palavra traduz o termo grego pharmakeia, que basicamente
não possui conotações morais. Este termo grego pode ser traduzido como
“droga” (remédio), “veneno” ou “poção”, enfatizando a manipulação destes
elementos.
O termo aplicado pelo apóstolo no sentido de bruxaria, onde pessoas
buscam em fórmulas, poções e encantamentos, um poder sobre-humano,
refletindo a fé num tipo de magia ao invés da confiança em Deus.
➢ Inimizades
Se refere à hostilidade e antipatia (cf. Efésios 2:16).
➢ Porfias
São disputas, discórdias, rixas, busca pela superioridade sobre os
outros e contendas ( Romanos 1:29; 13:13; 2 Coríntios 12:20; Filipenses 1:15;
1 Timóteo 6:4; Tito 3:4).
➢ Ciúmes
Paulo menciona este termo em conexão com as “disputas” (cf. Romanos
13:13; 1 Coríntios 3:3; 2 Coríntios 12:20). Isto significa que o ciúme do qual o
apóstolo fala, está relacionado ao egocentrismo que reflete o ressentimento e a
inveja pela realização de outras pessoas.
1° Módulo Doutrina. 12
➢ Iras
Ele está diretamente relacionado às inimizades, porfias e ciúmes que
resultam certamente em explosões de ira (cólera).
➢ Discórdias
Aplicado no sentido de “ambições egoístas”, isto é, disputas pelo poder.
Esse tipo de comportamento resulta sempre em reações contrárias às opiniões
de outras pessoas (cf. Romanos 2:8; 2 Coríntios 12:20; Filipenses 1:17; 2:3).
➢ Dissensões
Resulta das discórdias mencionadas acima, ou seja, os homens levados
por motivos egoístas buscam honras para si mesmos a qualquer custo (cf.
Romanos 16:17).
➢ Facções
Grupos se formam e tramam uns contra os outros ameaçando a unidade
da Igreja. Esse comportamento implica em intrigas partidárias (cf. 1 Coríntios
11:19).
➢ Inveja
Se refere ao sentimento de descontentamento pelo o que o outro é ou
possui. Esse é um tipo de sentimento que leva a pessoa a consumir-se (
Romanos 1:29; Filipenses 1:15; 1 Timóteo 6:4; Tito 3:3).
Na Bíblia encontramos vários textos que apontam para o perigo da
inveja, como no caso da morte de Abel por Caim, ou na forma com que José foi
tratado pelo seus irmãos.
➢ Embriaguez
Se refere às manifestações de descontrole e intemperança ocasionados
por bebidas embriagantes ( Romanos 13:13; Lucas 21:34).
➢ Glutonaria
O termo aplicado por Paulo se refere ao estilo de vida desenfreado e
extravagante sem limites.
1° Módulo Doutrina. 13
A verdadeira liberdade em Cristo pode ser vista no fruto do Espírito, enquanto a
libertinagem pode ser vista nas obras da carne.
➢ O QUE É O FRUTO?
O fruto do Espírito são qualidades morais divinamente implantadas. São
resultados da ação do Espírito em nosso caráter.
Antes de ser um fruto maduro, há etapas que precisam ser cumpridas. Isto
demanda tempo: primeiro a flor, depois o embrião e por fim, o fruto (Mc 4.28).
➢ As virtudes do Fruto ( Gl 5.22-23).
Há uma classificação comum destas virtudes:
o Amor, alegria e paz (meu relacionamento com Deus);
o Longanimidade, benignidade e bondade (meu relacionamento
com os outros)
o Fidelidade, mansidão e domínio próprio (relacionamento comigo)
1° Módulo Doutrina. 14
❖ Vejamos cada virtude separadamente:
Amor
Na língua grega "amor" (ágape) é uma palavra distinta usada para
descrever a natureza do amor de Deus (Jo 3.16).
Ele nos amou sem que oferecêssemos motivos para que Ele nos
amasse. E é esse amor que o Espírito derrama em nosso coração (Rm 5.5),
para que possamos obedecer ao mandamento de Jesus:
O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como
eu vos amei (Jo 15.12).
1° Módulo Doutrina. 15
Longanimidade:
Longanimidade ("makrothumia", no grego) significa literalmente "fôlego
comprido" ou "lento à ira".
É a paciência para suportar injúrias de outras pessoas. E um atributo de
Deus, que tolera pacientemente todas as fraquezas humanas, não se deixando
tomar por explosões de ira ou furor (Nm 14.18; SI 86.15; Rm 2.4; 1 Pe 3.20).
O Espírito Santo nos capacita à longanimidade, isto é, sermos tolerantes
com as pessoas cuja conduta visa provocar-nos à ira (Mt 18.21-35).
Benignidade:
Benignidade (no grego, "chrestotes") significa uma disposição gentil e
graciosa para com os outros. Também significa "excelência de caráter" e
"honestidade".
É um atributo divino (Mt 11.30; Tt 3.4). Jesus Cristo é o nosso modelo
de gentileza, pois sempre se mostrou gentil para com os seus semelhantes.
Bondade:
Bondade (no grego, "agathosune") significa aquilo que é bom e útil. É a
qualidade de generosidade e de ação gentil para com outras pessoas.
"Uma pessoa é bondosa quando se dispõe a ajudar àqueles que estão
em necessidade" (M. Lutero).
A bondade é um atributo de Deus (SI 34.8; 107.1; Mt 19.17). Bondade e
benignidade são termos que estão ligados entre si (Rm 2.4; Ef 2.7).
Fidelidade:
Fé (no grego, "pistis") pode significar tanto "confiança" quanto
"fidelidade". Para Paulo, "fé" significa o recebimento da mensagem da salvação
e a conduta baseada no Evangelho (Rm 1.8; 1).
O cristão vive pela fé, e de fé em fé (Hb 11.1-6).
Mansidão:
Mansidão (no grego, "prautes") possui três significados principais:
o Submissão a Deus (Mt 5.5; 11.29);
o Dócil ou não soberbo (Tg 1.21)
o Consideração (1 Co 4.21; 2 Co 10.1; Ef 4.2).
A mansidão é o resultado da verdadeira humildade, que reconhece o valor do
outro e se recusa a se considerar superior. É a virtude daqueles que herdarão
a terra (Mt 5.5). Jesus Cristo é o modelo perfeito de mansidão.
1° Módulo Doutrina. 16
Domínio Próprio:
Domínio próprio (no grego, "egkrateia") significa "autocontrole", o
domínio dos próprios desejos e apetites. É o senhorio sobre a língua, os
pensamentos, os apetites e as paixões sexuais (Pv 16.32; 1 Co 7.9; 9.25).
A vitória mais difícil é a vitória sobre o próprio eu ou sobre as próprias
paixões. Somente com o poder do Espírito Santo é possível o domínio próprio.
Anotações
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1° Módulo Doutrina. 17
Doutrina Parte lll
Tipos de Oração
I Tessalonicenses 5.17 "orai sem cessar"
• Oração de ADORAÇÃO: Salmos 113.1-6
A oração de adoração ou de louvor é uma oração onde você fala com
Deus sobre os atributos dele exaltando ao Senhor pela sua Grandeza, força,
eternidade, poder e etc.
Seria como elogiar a Deus falando sobre o que Ele é. Jesus disse que
Deus procura adoradores (João 4.24).
Adore a Deus reconhecendo sua Glória e Majestade.
• Oração de CONFISSÃO: Salmos 32.1-5
A oração de confissão é o momento que refletimos, arrependemos e
confessamos a Deus os nossos pecados. Devemos falar com Deus contando o
que fizemos, falamos e até mesmo pensamos de errado, reconhecendo que
somos falhos.
Os erros que cometemos contra nós mesmos ou contra alguém também
aborrece a Deus e deve ser confessado.
• Oração de INTERCESSÃO: Salmos 20.1-4
Na oração de intercessão oramos não por nós mesmos e sim por outras
pessoas. É um momento em que nos colocamos no lugar de alguém para pedir
a bênção do Senhor por suas vidas (Atos 12.5). Durante a oração você se
lembra de alguém que está precisando e ora por esta pessoa, isso é
intercessão.
1° Módulo Doutrina. 18
• Oração em LÍNGUAS
São orações que O Espirito nos leva à fazer quando somos incapazes
de pensar em palavras adequadas (Romanos 8.26-27). O próprio Espírito
intercede por nós.
• Oração de CONCORDÂNCIA
É feita quando a oração é feita com dois ou mais pessoas. Uma só
levanta a voz alta e os demais concorda com as palavras proferidas.
Seja constante
A caminhada de oração se aprende passo a passo. A ordem não
importa, o indispensável é orar. Orar é conversar com Deus e deve ser feito
sem cessar (I Ts 5.16-18).
À medida que crescemos no nosso amor por Jesus Cristo, naturalmente
desejaremos falar com Ele.
Afinal não existe relacionamento bem sucedido sem um bom diálogo.
❖ Orando a Palavra
Assim como a constituição de um país é o norteador para todas as suas
Leis; como o código Penal apresenta os parâmetros para todas as acusações
ou absolvições, a Bíblia, que é a Palavra de Deus, é a constituição do Reino de
Deus, nosso manual e fonte de oração.
O Senhor mesmo declara, por boca do profeta Isaías: Is 55:10,11.(ler)
Deus quer dizer: “ A Palavra que sai da Minha boca, antes de retornar
para Mim, produzirá o que ela disse".
1° Módulo Doutrina. 19
❖ Prepare-se para orar
Estabeleça um horário e um lugar fixo para seu período de oração. Isto
te ajudara-lo a criar o hábito.
Mais vale um pequeno período sistemático, perseverante, constante, do
que um longo tempo de vez em quando.
1° Módulo Doutrina. 20
➢ Tipos Jejum
O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de
seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais Sensível
ao Espírito de Deus”.
1° Módulo Doutrina. 21
O jejum nos faz mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.
C) Jejum Total.
É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas
menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no
máximo três dias. Não se esqueça que estará lutando contra sua carne
(natureza e impulsos) e não contra o seu corpo físico.
➢ A Duração Do Jejum
A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre
para escolher quando, como e quanto jejua.
Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:
1 dia – O jejum do Dia da Expiação
3 dias – O jejum de Ester (Et 4.16) e o de Paulo (At 9.9);
7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31.13);
14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no
navio (At 27.33);
21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn 10.3);
40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4.1,2);
A Bíblia fala de Moisés (Ex 34.28) e Elias (1 Re 19.8) jejuando períodos de
quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob
o sobrenatural de Deus.
Se Não significa Nada pra você, Não significará Nada para Deus.
1° Módulo Doutrina. 22
❖ Dons Espirituais
Os dons espirituais são “habilidades” que são dadas por Deus para nós,
a igreja. Eles são essenciais para o nosso crescimento individual e também
de todo o corpo de Cristo.
• Dons de fala
– Profecia
– Variedade de línguas
– Interpretação de línguas
• Dons de revelação
– Palavra de sabedoria
– Palavra de conhecimento
– Discernimento de espíritos
• Dons de poder
– Fé
– Dom de cura
– Operação de maravilhas
➢ Palavra de conhecimento
É quando você tem uma revelação de alguma coisa que já aconteceu
ou está acontecendo.
Geralmente, é algo em que você precisa refletir sobre o significado do
que foi revelado para você.
Isso pode acontecer através de um testemunho interior — aquilo que
você simplesmente sabe sem ninguém precisar ter falado para você —
, visões, sonhos etc.
➢ Palavra de sabedoria
Este dom é bem parecido com a palavra de conhecimento, mas
está mais ligado ao futuro.
Vale ressaltar que esse dom não tem a ver com o conhecimento
humano ou sobre ciência. O nome “sabedoria” se deve ao fato do conselho
gerado após a revelação.
1° Módulo Doutrina. 23
➢ Discernimento de espíritos
Ele nos dá a capacidade de perceber o mundo espiritual a nossa
volta.
Se você já ouviu a voz de Deus audivelmente, se já viu anjos — ou
demônios — ou conseguiu identificar espíritos malignos em meio a batalhas
espirituais, isso foi uma manifestação do dom de discernimento de
espíritos.
➢ Dom de cura
Ele é o dom de poder mais simples de explicar. Resumidamente, é
a manifestação de qualquer milagre que envolva cura.
➢ Fé
A fé também é um dom de poder. Mas este dom não é igual a fé que
temos normalmente.
Podemos dizer que é uma fé “especial”. Este dom é quando ocorrem
milagres cujo único propósito é exaltar o Reino de Deus. Mas é algo que
ocorre de forma passiva. Ou seja, o milagre acontece com a pessoa
que recebe o dom.
A diferença dele para os outros dons de poder é que ele coloca a pessoa
em uma vitrine para que todos vejam o milagre e o Reino de Deus seja
exaltado por conta disso.
➢ Operação de maravilhas
Este dom é quando se manifestam milagres que não sejam nem de
cura e nem de fé. Ou seja, você realiza o dom de forma ativa e não o recebe.
➢ Variedade de línguas
O dom de variedade de línguas é, como o nome diz, para falar outras
línguas. O fato de você não saber o que está sendo dito, não impede que este
seja um idioma falado em outro local. Vemos isso claramente em Atos 2.
O dom de variedade de línguas serve para falar qualquer língua.
Interpretação de línguas
Este dom, como o próprio nome já diz, é quando ocorre a interpretação
daquilo que está sendo dito por outra pessoa que se manifesta no dom
de variedade de línguas.
O legal é que a Bíblia diz que, somados, os dons de variedade de
línguas e o de interpretação de línguas são iguais ao dom de profecia —
como podemos ver em I Coríntios 14:5.
1° Módulo Doutrina. 24
➢ Profecia
Este dom geralmente funciona como confirmação de algo que a gente
já sabe. Ele serve para 3 propósitos
específicos: edificação, exortação e consolação das pessoas.
Além disso, serve também como sinal para aqueles que ainda não
acreditam em Deus.
Anotações
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1° Módulo Doutrina. 25
➢ Armadura de Deus na Bíblia Éfesios 6.10-17.
Diariamente o Cristão luta contra inimigos na esfera espiritual, por isso
precisa de equipamentos espirituais para vencer seus principais adversários,
Satanás e seus aliados.
A verdade sobre esse confronto é que a batalha não é contra seres
humanos, mas sim contra poderes espirituais da maldade (Efésios 6:12).
1° Módulo Doutrina. 26
• Vestindo vos da coração da justiça .
O peito geralmente é considerado como o lugar da alma. Devemos manter o
coração puro e justo porque o pecado da ao inimigo um ponto de apoio.
Confissão e perdão com base no sangue de Cristo purificam o coração.
• O capacete da salvação
Um capacete protege a cabeça, isto é é o cérebro e os pensamentos. Certeza
da salvação é uma poderosa defesa contra a dúvida a insegurança e as outras
obras do maligno ( 1Jo 5.11-13).
• A espada do espírito
A palavra de Deus, a única arma ofensiva dessa armadura, foi usada pelo
senhor Jesus contra Satanás( Lc 4.1-13). A palavra viva é poderosa, eficiente
eficiente e instrutiva (Hb 4. 12; 2 Tm 3.16-17).
1° Módulo Doutrina. 27
o O Sangue de Jesus tem o poder da SANTIFICAÇÃO
Hebreus 9.14 “muito mais o sangue de cristo, que, pelo Espírito eterno, a si
mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de
obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”.
Para o ser humano é impossível ser santo, mas pelo poder do sangue de Jesus
somos lavados e purificados por Deus. Quando recebemos Jesus nos
tornamos uma nova criatura e o passado não conta mais (II Coríntios 5.17).
A libertação de vícios, maus hábitos e quaisquer pecados acontece através do
sangue de Jesus.
1° Módulo Doutrina. 28
➢ O Poder do Nome de Jesus.
O nome de Jesus é uma arma ofensiva que serve para atacar o inimigo.
Essa arma também é utilizada para frustrar os planos forjados no inferno contra
as nossas vidas.
Há poder no nome de Jesus para renegar os vínculos que você fez no
passado, para quebrar os pactos, para quebrar as maldições, para curar os
enfermos do corpo e da alma e para expulsar os demônios.
Anotações
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1° Módulo Doutrina. 29