Conteúdo, Metodologia E Prática Do Ensino de Ciências E Educação Ambiental

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CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA

DO ENSINO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEUS


CONCEITOS BÁSICOS E PRINCIPAIS
TENDÊNCIAS

-1-
Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:

1. Trazer à discussão a evolução dos conceitos de Educação Ambiental e sustentabilidade;

2. reconhecer os principais eventos marcantes como "Princípios de Educação Ambiental", de 1974, o Congresso

de Belgrado, a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (1977), a Conferência do Rio ECO92,

dentre outros;

3. distinguir alguns pontos da Política Nacional de Educação Ambiental.

1 Um pouco da história da educação ambiental


“O modelo de produção introduzido pela Revolução Industrial, baseado no uso intensivo de energia fóssil, na

superexploração dos recursos naturais e no uso do ar, água e solo como depósito de dejetos, é apontado como a

principal causa da degradação ambiental atual” (ESPINOSA, 1993).

Os problemas ambientais não passaram a existir somente após a Revolução Industrial. É inegável, porém, que os

impactos da ação dos seres humanos se ampliaram violentamente com o desenvolvimento tecnológico e com o

aumento da população mundial provocados por essa Revolução.

Fonte: Arquivos da Unama – Universidade da Amazônia, disponível em:

<http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_cont_8mod/contabilidade_ambiental/pdf/aula02(27).pdf>. Acesso

em: 15 jun. 2011.

Você já aprendeu sobre as questões relacionadas aos conhecimentos científico e cotidiano e ao posicionamento

da escola frente a ele.

Para conhecer mais esse assunto, acesse a biblioteca virtual e leia o texto A Educação Ambiental.

Os primeiros grandes impactos da Revolução Industrial, ou os primeiros sintomas da crise ambiental, surgiram

na década de 50. Em 1952, o “smog”, poluição atmosférica de origem industrial, provocou muitas mortes em

Londres (CZAPSKI, 1998).

A cidade de Nova York viveu o mesmo problema no período de 1952 a 1960. Em 1953, a cidade japonesa de

Minamata enfrentou o problema da poluição industrial por mercúrio e milhares de pessoas foram intoxicadas.

Alguns anos depois, a poluição por mercúrio aparece novamente, desta vez na cidade de Niigata, também no

Japão (DIAS, 1992).

Fonte: Arquivos do Unamo - Universidade da Arrundnio, disponível em:

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<http://arquivos.unamo.brIneadlgoligol_cont_8modlcontobilidode_ambiental/pdf loula02(27).pdf>. Acesso em:

15 jun. 2011.

A preocupação oficial com a necessidade de um trabalho educativo que procurasse sensibilizar as pessoas para

as questões ambientais surge em 1972, na Conferência sobre Meio Ambiente Humano, realizado pela ONU, em

Estocolmo.

A conferência gerou a “Declaração sobre o Meio Ambiente Humano” e teve como objetivo chamar a atenção dos

governos para a adoção de novas políticas ambientais, dentre elas um Programa de Educação Ambiental, visando

educar o cidadão para a compreensão e o combate à crise ambiental no mundo.

A Unesco promove em Belgrado, em 1975, um Encontro Internacional sobre educação Ambiental. O encontro

culminou com a formulação de princípios e orientações para um programa internacional de Educação Ambiental

(EA), segundo o qual esta deveria ser contínua, interdisciplinar, integrada às diferenças regionais e voltada para

os interesses nacionais.

Em 1977, ocorreu a Primeira Conferência sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, Geórgia, considerada o mais

importante evento para a evolução da Educação Ambiental no mundo.

A “Conferência de Tbilisi”, como ficou conhecida, contribuiu para precisar a natureza da EA, definindo seus

objetivos, características, recomendações e estratégias pertinentes ao plano nacional e internacional. Foi

recomendado que a prática da EA considerasse todos os aspectos que compõem a questão ambiental, ou seja,

aspectos políticos, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos, éticos, culturais e ecológicos, dentro de uma

visão inter e multidisciplinar.

2 Saiba como foi definida a Educação Ambiental na


Conferência de Tbilisi
Na Conferência de Tbilisi, a Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática

da educação, orientada para resolução de problemas concretos do meio ambiente através de enfoques

interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade, como podemos

ver no conceito ratificado na conferência:

“Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem

respeito, uma população que tenha conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o

sentido de participação e engajamento que lhe permitam trabalhar individualmente para resolver problemas

atuais e impedir que se repitam” (UNESCO, 1971).

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A Conferência Intergovernamental de Tbilisi, na Geórgia, é considerada um dos principais eventos sobre

Educação Ambiental do Planeta.

Anos depois, em função dos impactos da globalização da economia, os países do hemisfério Norte e os do Sul

chegam à ECO-92 com posições bastante diferentes.

Os países do Norte se centravam na avaliação de que os problemas ambientais são globais; sendo assim, é

necessário compartilhar responsabilidades (e os custos financeiros para resolvê-los) entre todos os países. Já os

países do hemisfério Sul priorizavam as discussões sobre desenvolvimento para atingirem níveis

socioeconômicos razoáveis:

“A preservação não pode impedir o desenvolvimento econômico e social”.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO-92 e o Fórum Global - Fórum

Internacional de Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais, ocorridos no Rio de Janeiro, foram os

grandes eventos internacionais sobre meio ambiente e educação ambiental no final do século passado

(MARCATTO, 2002).

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3 Conheça agora os temas em discussão na época da ECO
92
• o crescimento econômico atual se dá através do crescimento das desigualdades;
• o crescimento baseado na economia de mercado levada às últimas consequências pode aprofundar as
desigualdades e dentro das nações e entre elas;
• o crescimento econômico atual transfere para a sociedade os custos sociais e ambientais da exploração
do meio ambiente, alargando as desigualdades sociais e econômicas;
• a parceria para administrar o meio ambiente requer maior justiça econômica para os países em
desenvolvimento;
• os países em desenvolvimento necessitam de ajuda econômica para saírem do duplo nó: pobreza e
destruição ambiental;
• é necessário deter o consumo excessivo, principalmente dos países do primeiro mundo.
Fonte: Arquivos da Unama – Universidade da Amazônia, disponível em:

<http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_cont_8mod/contabilidade_ambiental/pdf/aula02(27).pdf>.

Acesso em: 15 jun. 2011.

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO92 trouxe Chefes de Estado de

mais de 130 países para o Rio de Janeiro. Dentre os vários documentos produzidos na ECO92, destacam-se:
• Carta da Terra: declaração de princípios da ECO92, sem força de lei e sem detalhamento de medidas
concretas a serem adotadas.
• Agenda 21: documento operacional da ECO92, se constituindo em um “verdadeiro plano de ação
mundial" para orientar a transformação de nossa sociedade.
• A Agenda 21 é dividida em 40 capítulos, com mais de 600 páginas. O capítulo 36 trata da Educação
Ambiental e define como áreas prioritárias:
Fonte: Arquivos da Unama – Universidade da Amazônia, disponível em:

<http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_cont_8mod/contabilidade_ambiental/pdf/aula02(27).pdf>.

Acesso em: 15 jun. 2011.


• “... a reorientação da educação na direção do desenvolvimento sustentável”;
• “... a ampliação da conscientização pública, compreendendo ações destinadas às comunidades urbanas e
rurais, visando sensibilizá-las sobre os problemas ambientais e de desenvolvimento”;
• “... o incentivo ao treinamento, destinado à formação e à capacitação de recursos humanos para atuarem
na conservação do meio ambiente e como agentes do desenvolvimento sustentável” .
Convém destacar que, além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento participativo que

resulta na análise da situação atual de um país, estado, município, região, setor e planeja o futuro socioambiental

de forma sustentável.

Em Tessaloniki, no ano de 1997, durante a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade:

Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, os temas colocados na Rio 92 são reforçados. Chama-se

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a atenção para a necessidade de se articularem ações de EA baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade,

identidade cultural e diversidade, mobilização e participação, além de práticas interdisciplinares. (HENRIQUES

et al, 2007)

Foi reconhecido que, passados cinco anos da Rio 92, o desenvolvimento da EA foi insuficiente. Como

consequência, configura-se a necessidade de uma mudança de currículo, de forma a contemplar as premissas

básicas que norteiam uma educação “em prol da sustentabilidade”, motivação ética, ênfase em ações

cooperativas e novas concepções de enfoques diversificados.

Ainda no âmbito internacional, a iniciativa das Nações Unidas de implementar a Década da Educação para o

Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), cuja instituição representa uma conquista para a Educação

Ambiental, ganha sinais de reconhecimento de seu papel no enfrentamento da problemática socioambiental, na

medida em que reforça mundialmente a sustentabilidade a partir da Educação.

A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável potencializa as políticas, os programas e as ações

educacionais já existentes, além de multiplicar as oportunidades inovadoras.

4 Os princípios da educação ambiental


Simultaneamente à reunião de chefes de Estado ocorrida na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio

Ambiente e Desenvolvimento – Rio de Janeiro, 1992 - foi realizado o Fórum Global das Organizações Não

Governamentais, contando com a participação de 15000 profissionais atuantes na temática ambiental.

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Nesse evento foram ratificados 32 tratados.

Dentre eles está o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global,

documento que constitui marco referencial da EA, no qual são definidos os seus princípios de compromisso com

mudanças nas dimensões individuais e estruturais. Aborda os direitos e os deveres que cabem aos cidadãos,

tendo em vista o estabelecimento de sociedades sustentáveis.

5 Tratado de Educação Ambiental para Sociedades


Sustentáveis e Responsabilidade Global
A Educação é direito de todos; somos todos aprendizes e educadores.

A Educação Ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação da

sociedade.

A Educação Ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e

planetária.

A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político.

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A Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a

natureza e o universo de forma interdisciplinar.

A Educação Ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se

de estratégias democráticas.

A Educação Ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva

sistêmica, em seu contexto social e histórico.

A Educação Ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os

níveis e etapas.

A Educação Ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refletir e utilizar a história indígena e culturas

locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica.

A Educação Ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo

oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os setores populares da sociedade.

A Educação Ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é diversificado, acumulado e

produzido socialmente.

A Educação Ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas a trabalharem conflitos de maneira justa e

humana.

A Educação Ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre os indivíduos e instituições com a

finalidade de criar novos modos de vida, baseados em atender às necessidades básicas de todos os indivíduos.

A Educação Ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações.

6 Objetivos da educação ambiental


Existem várias definições de educação ambiental. O Congresso de Belgrado, promovido pela Unesco em 1975,

definiu a Educação Ambiental como um processo que visa:

“(...) formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem

respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o

sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para resolver

os problemas atuais e impedir que se repitam (...)”

No capítulo 36 da Agenda 21, a Educação Ambiental é definida como o processo que busca:

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“(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas

que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e

compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e

para a prevenção dos novos (...)”

Tendo essa premissa básica como referência, propõe-se que a Educação Ambiental seja um processo de

formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a ser agentes

transformadores, participando ativamente da busca de alternativas para a redução de impactos ambientais e

para o controle social do uso dos recursos naturais.

Um dos principais objetivos da EA consiste em contribuir para a compreensão da complexidade do ambiente em

suas dimensões ecológicas, econômicas, sociais, culturais, políticas, éticas e tecnológicas, de maneira a

sensibilizar a coletividade quanto a importância de sua organização e participação na defesa de todas as formas

de vida.

“A educação, seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa quando a pessoa pode chegar nos

principais momentos de sua vida a pensar por si próprio, agir conforme os seus princípios, viver segundo seus

critérios” (REIGOTA, 1997).

6.1 A partir dos objetivos da EA, o que se pretende?

Pretende-se incentivar a mobilização dos cidadãos a partir do reconhecimento das causas e das consequências

dos impactos socioambientais que afligem o planeta, buscando satisfazer as necessidades fundamentais da

humanidade ao mesmo tempo em que são respeitados os direitos das gerações futuras terem acesso a um

ambiente saudável.

Segundo a Unesco (2005, p. 44), “Educação ambiental é uma disciplina bem estabelecida que enfatiza a relação

dos homens com o ambiente natural, as formas de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos

adequadamente”.

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Essa educação deve ser iniciada nos primeiros anos de vida, ainda em casa, quando as crianças aprendem, com

os exemplos dos pais, como deverão agir no presente e no futuro. Depois, na escola, a Educação Ambiental deve

continuar fazendo parte do dia a dia das crianças, adolescentes e jovens, seja inserida nas diversas disciplinas e

conteúdos, interdisciplinarmente, seja no ambiente escolar, na convivência com professores, diretores e demais

funcionários da escola.

Já aprendemos diversos conceitos e objetos da Educação Ambiental. Para saber mais sobre este conteúdo, acesse

a biblioteca virtual e leia o texto: A educação ambiental.

7 O público-alvo da educação ambiental


Educação Formal: Envolve estudantes em geral, desde a educação infantil até a universitária, além de

professores e demais profissionais envolvidos em cursos de treinamento em Educação Ambiental.

Educação Informal: Envolve todos os segmentos da população, como grupos de mulheres, jovens,

trabalhadores, políticos, empresários, associações de moradores, profissionais liberais, dentre outros.

Em relação à educação ambiental, é relevante conhecermos a legislação brasileira e a Política Nacional referente

a esta modalidade de educação.

Para isso, acesse a Biblioteca Virtual e leia os textos:

Legislação brasileira sobre educação ambiental

A política nacional de educação ambiental

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8 Características da educação ambiental
De acordo com a Conferência de Tbilisi, ocorrida em 1977, Educação Ambiental tem como principal

característica ser um processo:

É um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência

Dinâmico do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as

integrativo experiências e a determinação que os tornam aptos a agir, individual e coletivamente e

resolver os problemas ambientais.

Possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de induzir mudanças

de atitudes. Objetiva a construção de uma nova visão das relações do ser humano com

Transformador o seu meio e a adoção de novas posturas individuais e coletivas em relação ao meio

ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos, competências, habilidades

e atitudes refletirá na implantação de uma nova ordem ambientalmente sustentável.

Atua na sensibilização e na conscientização do cidadão, estimulando-o a participar dos


Participativo
processos coletivos.

Extrapola as atividades internas da escola tradicional. Deve ser oferecido

continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo a família e toda a


Abrangente
coletividade. A eficácia virá na medida em que sua abrangência atingir a totalidade dos

grupos sociais.

Considera o ambiente em seus múltiplos aspectos: natural, tecnológico, social,

Globalizador econômico, político, histórico, cultural, moral, ético e estético. Deve atuar com visão

ampla de alcance local, regional e global.

Tem um caráter permanente, pois a evolução do senso crítico e a compreensão da

complexidade dos aspectos que envolvem as questões ambientais se dão de um modo


Permanente
crescente e contínuo, não se justificando sua interrupção. Despertada a consciência,

ganha-se um aliado para a melhoria das condições de vida do planeta.

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Contextualizador Atua diretamente na realidade de cada comunidade, sem perder de vista a sua

dimensão planetária.

Propõe-se que as questões ambientais não sejam tratadas como uma disciplina

específica, mas sim que permeie os conteúdos, objetivos e orientações didáticas em


Transversal
todas as disciplinas. A educação ambiental é um dos temas transversais dos

Parâmetros Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e Cultura.

O que vem na próxima aula


• Na próxima aula, você traçará um panorama sobre o histórico da Educação Ambiental, a evolução das
legislações e os principais eventos que levaram à criação do Programa Nacional de Educação Ambiental
(ProNEA);
• contextualizará a Educação Ambiental enquanto política pública. Demonstrar os principais fatos que
levaram à inclusão da Educação Ambiental de modo organizado e oficial no sistema escolar brasileiro;
• reconhecerá algumas possibilidades e necessidades do Ensino de Ciências e da Educação Ambiental.

CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Discutiu a evolução dos conceitos de Educação Ambiental e sustentabilidade;
• reconheceu os principais eventos marcantes como "Princípios de Educação Ambiental", de 1974, o
Congresso de Belgrado, a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (1977), a
Conferência do Rio ECO92, dentre outros;
• distinguiu alguns pontos da Política Nacional de Educação Ambiental.

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