Alexandre Ribas Aula 01
Alexandre Ribas Aula 01
Alexandre Ribas Aula 01
DE APOIO
OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS,
CONTABILIDADE E GESTÃO
ORÇAMENTÁRIA
Ementa da disciplina
Orçamento base-zero e mudanças de paradigma. A mobilização das pessoas e a
preparação do processo. Desdobramentos nos negócios. Resultados financeiros
desejados. Análise de indicadores de desempenho. Definição dos custos mínimos.
Classificação de despesas.
Professores
ALEXANDRE RIBAS ROGÉRIO VENTURA VILLELA
Professor Convidado Professor PUCRS
Com mais de 15 anos de experiência em consultoria de gestão, Mestre em Administração de Empresas (MAN/Escola de
Alexandre Ribas é sócio da Falconi, na qual atua como consultor Negócios/PUC-RS), pós-graduado especialização em Administração
líder de projetos para clientes de diversos segmentos da economia Financeira (UNISINOS-RS), Comércio Internacional (FGV-RJ) e em
e em instituições públicas e privadas. Formado em Engenharia e Controladoria (UFRGS-RS), graduado em Ciências Econômicas pela
mestre em Economia, contribui à área com sua experiência na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAPSP). Possui mais de 18
liderança de equipes para a implementação de métodos para anos de experiência profissional, atuou em multinacional em SP por 4
identificar oportunidades de redução de custos fixos e variáveis, anos. É consultor de empresas na área de Controladoria, Finanças,
aumento de vendas, melhoria das margens de contribuição dos Custos, Projetos de Viabilidade, Avaliação de Empresas e de Marcas há
produtos e aumento da lucratividade dos negócios. Alexandre 14 anos.
Ribas tem pós-graduação em Gestão Empresarial e participou do
programa de Educação Executiva Strategy and Business
Innovation na University of Pennsylvania – The Wharton School,
nos Estados Unidos
Encontros e resumo da disciplina
AULA 1 AULA 2 AULA 3
É importante ter clareza, Uma ferramenta poderosa para O ciclo do PDCA é uma
estratégia e modelo de elaboração do plano é o 5W2H. importante ferramenta de gestão.
negócio.
Consolidação e Negociação!
• Participação de todos no processo
• Comunicação dos objetivos esperados para os times
4
Onde Tudo Começa?
Por que pensar em estratégia? Usualmente, estratégia só é necessária perante dois fatores:
LIMITAÇÃO DE
RECURSOS
+
COMPETIÇÃO
5
Onde Tudo Começa?
6
Então é preciso repensar...
ESTRATÉGIA PLANEJAMENTO
Escolhas a Ações
longo prazo (caminhos)
?
Existe estratégia
sem escolhas?
7
A estratégia e o sistema de gestão
Alcance na
organização
~ 5 anos
Foco de longo prazo
Toda a Estratégia Fazer escolhas e
organização FORMULAÇÃO definir metas
ESTRATÉGICA
Diretrizes e Projetos
1 ano Orçamento Foco de médio prazo
Uma ou mais DIRETRIZES
(Capacidade de Realização
UNs (Metas e Medidas Anuais) dos Investimentos) Gestão: atingir metas
TÁTICAS
Execução do Orçamento e
1 dia
Rotina do dia-a-dia
Foco de curto prazo
Apenas uma PLANO Manter a excelência dos
área/depto.
DE AÇÃO resultados
RESULTADOS
Alcance
Curto prazo Médio prazo Longo prazo no tempo
8
Onde Tudo Começa?
9
Definindo o desafio estratégico
Nível do
resultado
da empresa
DIFERENÇA
?
*
Situação
atual
Quanto maior o
Tempo desafio, maior...
Prazo
10
Onde Tudo Começa?
Necessidades do Mercado
Estratégia
D
Clientes
I
M
Acionistas E
N
S
Empregados Õ
E
Sociedade
S
!
A estratégia não pode
ser resumida em
apenas uma dimensão
11
Onde Tudo Começa?
EXECUÇÃO
CAMINHOS ESCOLHAS AÇÕES
CONTROLE
12
O quão longe o pensamento estratégico pode ir?
Venda Online
Ônibus Patinete Aplicativo Venda pessoal
Próprio
Metrô Bicicleta Varejo
Aluguel
Trem Moto Repasse
A pé Assinatura Pós Venda
Taxi Automóvel
Helicóptero
Moto
Avião Veículos Leves
Outros
Outros Veículos Pesados
Acessórios
Utilitários
Venda direta Motos
Estacionamento Particular
Pós-venda
Crédito Empresarial
On Grid Frete e Carretas
Financiamento
Off Grid Delivery
Cartões
Investimentos
13
Onde Tudo Começa?
Questão
Questão 3
1
Opção
1 Opção
Questão 3
2
Opção
2
Estratégia!
?
Ações A identidade
Estratégicas organizacional é
importante para que?
14
Roadmap de iniciativas estratégicas
….
Crescimento das
Receitas
Projeto A
Financeira
Expandir as vendas no
mercado internacional
Crescimento da
Rentabilidade Projeto B
Clientes
Visão Solidez
Financeira
Processos
Aprendizado e
Crescimento
15
Suficiência do plano estratégico
Projeto A
Projeto B
Projeto C
Eficiência Operacional
Projeto D
Desafio CAGR
estratégico 14,4% Diversificação
?
Como escolher as
iniciativas? Impacto
vs Complexidade
16
Onde Tudo Começa?
• Ações e projetos
• Estratégia
• Reflexão • Reflexão • Reflexão
2020/2025 2020/2025 2020/2025
2021 2022 2023
• Visão e metas globais • Plano • Plano • Plano
2020 2021 2022
!
Investimentos)
PROJETOS DE MELHORIA
Execução do Orçamento e
1 dia
OU ROTINA
Rotina do dia-a-dia Metas + Planos de Ação Os objetivos anuais
são a conexão com o
orçamento!
RESULTADOS
17
Londres
Competitividade
Engajamento começa no
•
• Premissas e cenários
Planejamento! • A mobilização das pessoas e dos times
Para aquecermos...
?
Como ficaram o plano
e os objetivos
estratégicos?
19
Competitividade entre empresas
20
Despesas como leverage de competitividade
21
Relembrando...
!
Forças
competitivas de
Porter
22
Relembrando...
CUSTOS
Gastos relacionados com a transformação de ativos:
Indústria: Gastos referentes à industrialização dos produtos (fábrica)
Comércio: Gastos referentes à comercialização dos produtos
Serviços: Gastos referentes à execução dos serviços (mão-de-obra aplicada, principalmente)
DESPESAS
Gastos não relacionados a atividade fim:
Gastos no escritório
Salários administrativos
Comissão de vendas
23
Relembrando...
CUSTOS DIRETOS
Apropriado diretamente a um produto específico, bastando existir uma MEDIDA DE CONSUMO (ex:
horas de mão de obra, kg de matéria prima, quantidade de força consumida…).
De maneira geral identificam-se aos produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida
CUSTOS INDIRETOS
São aqueles que para serem incorporados aos produtos, necessitam de algum CRITÉRIO DE RATEIO
(ex: Aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores…).
Não são de fácil identificação aos produtos e podem ou não variar em relação à quantidade produzida
24
Relembrando...
Os gastos fixos não variam em função da quantidade, mas podem mudar de patamar quando atingem
um limite de capacidade. Os gastos variáveis variam em função da quantidade vendida ou produzida.
25
O Orçamento para Custos e Despesas se transformam em metas
26
A importância das Premissas... e dos cenários.
27
A importância das Premissas... e dos cenários.
As premissas são os balizadores do processo orçamentário! Elas definem as regras, ou limites, que o
planejamento dos gestores deverá respeitar.
Utilizando-se de cenários
prospectivos no processo é
possível definir os indicadores
que nos apontam para a
confirmação de um dos cenários
de forma dinâmica, permitindo
antecipação de ações gerenciais
de contingencia.
CENÁRIOS
Força Motriz
Esperado Otimista Pessimista Quebra
29
O processo
!
Processo deve
adaptar à dinâmica do
negócio!
30
As pessoas envolvidas
?
Top-down ou
bottom-up?
Ambos!
31
As pessoas envolvidas
?
Conflito de
interesses?
32
Nova Iorque
• Estrutura
Oportunidades? • Produtividade e Despesas Gerais
Momento de transformação!
34
Momento de transformação!
35
Momento de transformação!
36
Tipos de orçamento – Orçamento Tradicional
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Ausência de uma análise detalhada das despesas (meta baseada no histórico + reajustes), lógica incremental;
Metas “empurradas”;
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Tipos de orçamento – Orçamento Matricial
ENTIDADES
(Centros de Custos/Segmentos)
ADES
$ AA
PACOTES
$ XX $ YY $ ZZ $ WW
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Tipos de orçamento – Orçamento Base Zero
CONCEITO:
?
Orçamento de despesas baseado na estimativa de parâmetros, preços e na agregação de valor, quando
não há bases históricas para comparação ou há necessidade de uma reformulação completa do processo
orçamentário de determinada despesa da organização.
Qual a relevância
para o contexto
atual?
39
Orçamento Base Zero vs Visão Tradicional
40
A gestão dos gastos e sua relação com o resultado econômico
TRANSFORMAÇÃO
RACIONALIZAÇÃO DOS
DOS GASTOS
GASTOS
Transformação
Ganho ou Redução
baseada em Valor
(OBZ)
Reestruturação
• Mudanças radicais de
Organizacional processos
• Redução de HC por revisão • Eliminação de produtos e
Orçamento Matricial da estrutura de áreas
• Novas políticas de • Mudanças na distribuição • Grande redução de HC
contratação (preço e do poder
consumo)
• Controle de gastos mais
eficiente
(-)
Transformação
Ganho ou Redução
baseada em Valor
(OBZ)
Reestruturação
• Inovação de processos
Organizacional • Revisão dos produtos das
• Revisão da estrutura áreas
Orçamento Matricial organizacional • Novos materiais e insumos
• Análise de pacotes de • Melhoria dos processos • Revisão do modelo de
gastos x áreas atuais negócio
• Revisão de consumo e • Redução dos níveis
preços praticados hierárquicos e eliminação
• Melhoria do processos de de cargos
compras
(-)
ORGANIZAÇÃO Eliminar o
ORGANIZAÇÃO
Cada área está focada
na sua função central ? desnecessário
• Analisar duplicidades (matriz área função)
• Spam of control
Simplificar • Número de Layers
entregas • Estrutura
Existem atividades que
estão sendo realizadas e
que não agregam valor Melhorar
ao cliente? produtividade
PROCESSOS PROCESSOS
Inovar processos
É possível transformar • Transformação de processos
processos e eliminar • Valor agregado das despesas
atividades?
Reduzir custos
OPERAÇÃO unitários OPERAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DA ESTRUTURA
Análise da COM A ESTRUTURA Foco na
Estrutura gerencial ENXUTA Liderança
Foco na
Operação
DESPESAS Análise de COM MENOS
Produtividade PESSOAS
46
Como não fazer...
47
A relação da estrutura com a cadeia de valor e a estratégia
48
A relação da estrutura com a cadeia de valor e a estratégia
Um dos primeiros passos é o entendimento da cadeia de valor de acordo com a estrutura Organizacional
atual da empresa.
Processos de apoio :
Crédito e cobrança Jurídico Fiscal
M&A
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A relação da estrutura com a cadeia de valor e a estratégia
A estrutura adequada, proposta a partir desse entendimento das funções e competências, considera os
critérios de design e seus impactos na dinâmica organizacional.
Conectada a Estratégia
1 da empresa Poder
Foco na geração de
2 resultados do negócio;
!
Equilíbrio entre meios e
3
fins;
Fluxo de
Amplitude de controle Relacionamentos
Informações Estrutura e
4
adequada; Governança de
Resultados andam
juntas
Estrutura Governança 50
Papéis e Responsabilidades
O desequilíbrio de poder causa disfunções na comunicação, tornando o seu fluxo adhoc o qual não é o mais
recomendado para a configuração de negócio... e a indefinição de papéis e responsabilidades provoca uma
concentração da tomada de decisão no nível estratégico, trazendo outras consequências para a
organização.
Principais implicações:
51
Como trabalhar para ter uma estrutura enxuta
Após o entendimento da cadeia de valor e dá estratégia da empresa, alguns tipos de análises podem ser
realizadas para auxiliar a otimização da estrutura gerencial:
1. Duplicidade de função
DIREX
Hipótese de existência de
cargos com funções
Diretoria Diretoria
semelhantes.
A B
S S S S S S 3. Produtividade ?
Hipótese de capacidade de Impacto das
processamento igual ou
60 2 8
promoções e
maior e com menos recurso.
talentos?
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Como trabalhar para ter uma estrutura enxuta
Duplicidade de função: o conhecimento das áreas mapeadas permite analisar criticamente as funções ao
longo da estrutura e identificar redundâncias que podem ser otimizadas.
POSSÍVEIS
QUESTIONAMENTOS:
Existe duplicidade de funções em Área Diretoria Diretoria de Diretoria de Diretoria de
áreas distintas? Comercial Finanças Operações RH
Função
1 2 3 1 2 1 2 3 1 2
Planejamento
da Demanda
É possível o agrupamento de
Capacitação
funções com ganho de sinergia?
Gestão de
Resultados
Quantidade de colaboradores
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Como trabalhar para ter uma estrutura enxuta
Uma ótica que precisa ser considerada para a distribuição/organização das funções é o nível mais eficiente
de centralização da sua execução. A definição de centralização de funções acontecerá a partir de uma Matriz
Área-Função...
!
• Centralização melhora significativamente a qualidade e
agilidade da atividade através de especialização, padronização
e controle.
Centralizado
Corporativo A
• Centralização melhora o compliance e mitiga riscos. pandemia
afetou a lógica
• dessas
Centralização irá permitir redução de custo (otimização de decisões
capacidade ociosa, e redução de overhead de supervisão).
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Como trabalhar para ter uma estrutura enxuta
Remoção de HC através da
otimização do SoC alvo entre 6-8
1
SoC=5
4 1 1
SoC=2,8 SoC=9
8 3 5 3 1
SoC=5 SoC=8
4 4
0 0
A amplitude de controle de cada gestor é medida pela quantidade de subordinados diretos. As melhorias são
identificadas com base em similaridade de funções, proximidade geográfica dos subordinados e grau de
planejamento e coordenação requeridos.
Áreas dispersas
Proximidade geográfica Todos juntos
geograficamente
Altamente complexo e
Complexidade das funções Simples, repetitivo
variado
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Entendendo a Amplitude de Controle e suas variáveis
A amplitude de controle de cada gestor é medida pela quantidade de subordinados diretos. As melhorias são
identificadas com base em similaridade de funções, proximidade geográfica dos subordinados e grau de
planejamento e coordenação requeridos.
57
Como trabalhar para ter uma estrutura enxuta
?
Qual o impacto
do porte da
empresa?
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Um resumo
A análise de função (suas entregas) desempenhada pelas áreas é de extrema importância no processo.
Desta forma as sugestões de ajuste na estrutura não são unicamente com base em quantitativos e sim
uma proposta que funcionalmente faz sentido para a empresa.
O ajuste na estrutura com base no Span of Control deve ser feito bottom up, ou seja, dos níveis
hierárquicos mais baixos para os níveis hierárquicos mais altos.
Análise de estrutura é um tema sensível nas empresas e para sucesso é imprescindível comprometimento
e abertura por parte da liderança.
O estudo “Span of Control: a Method of Evaluation”,de C.W.BARKDULL, traz uma proposta de avaliação
da amplitude de controle com base em características da área. Esta abordagem pode ser utilizada para
avaliar SoC atual versus SoC ideal.
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